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FACULDADE DE DIREITO
Marrufo Saíde
Código
81220283
Nampula, Setembro de 2023
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Nome:
Marrufo Saíde
Código
81220283
Nampula, Setembro de 2023
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Índice
Introdução...............................................................................................................................4
1. Período Probatório..............................................................................................................5
1.1. Conceptualização.............................................................................................................5
5. Celebração do contrato........................................................................................................9
Conclusão..............................................................................................................................13
Bibliografia...........................................................................................................................14
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Introdução
Desde os primórdios, o trabalho tem sido classificado como aquele que dignifica o homem.
É dele que o homem retira o seu sustento, trazendo assim condições para a sua
sobrevivência até a daqueles que lhes são caro. Foi se modernizando ao longo dos tempos
ganhando uma formula institucional em que na sua maioria passa a remuneração, criando
assim condições de existência de duas classes: operária e patronal.
Sabemos que a constituição como norma suprema do ordenamento jurídico não tem valor
enquanto não houver entidades com poderes para fazer valer essa qualidade de norma
suprema do ordenamento jurídico. É justamente por esse facto que as leis do trabalho
estabelecem várias formas destinadas a garantir que os contratos de trabalho sejam
celebrados depois de um comum acordo e o período probatório tenha sido apaziguador das
diferenças.
Contudo, esperamos com esta abordagem traga elementos relevantes que possam nos
acompanhar no processo de aprendizagem e assimilação dos objetivos traçados para este
módulo.
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1. Período Probatório
1.1. Conceptualização
De acordo com Martinez (2010), o período de indução foi caracterizado durante muitos
anos pela metáfora “nada ou afunda‖”. Esta imagem servia para descrever os funcionários
que entravam numa determinada profissão. Outros autores denominam também esta fase de
choque com a realidade (António, et al, 2000), pois acontece o confronto entre a teoria e a
prática.
A regra, no que tange ao período probatório, é que a sua existência depende de uma
estipulação expressa das partes. É necessário que as partes acordem pela sua existência e
que tal acordo seja reduzido a escrito. A não redução por escrito conduz à presunção legal
de que as partes pretenderam exclui-lo do contrato de trabalho. Assim, se as partes não se
pronunciarem acerca do período probatório, a lei apresenta um regime supletivo que é
justamente o da exclusão do período probatório.
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Durante esse período, o servidor é avaliado por seus superiores e, se aprovado, pode obter a
tão sonhada estabilidade no serviço público. No entanto, se o servidor não for aprovado, ele
pode ser exonerado ou afastado do serviço público.
Por uma questão de estabilidade no emprego, o período probatório não pode ter duração
ilimitada. Para acautelar esta situação a lei estabelece os limites máximos a serem
observados no estabelecimento do período probatório. Assim, para um contrato de trabalho
celebrado por tempo indeterminado o período probatório não pode exceder a 180 dias para
os técnicos de nível médio e superior e os trabalhadores que exerçam cargos de chefia e
direção, e 90 dias para os restantes trabalhadores.
Para os contratos a prazo o período probatório não pode exceder a: “(a) noventa dias nos
contratos a prazo certo com duração superior a um ano, reduzindo-se esse período a trinta
dias nos contratos com prazo compreendido entre seis meses e um ano; (b) quinze dias nos
contratos a prazo certo com duração até seis meses; (c) quinze dias nos contratos a termo
incerto quando a sua duração se preveja igual ou superior a noventa dias.” (Art. 47 nº 2 al.
a), b) e c)).
A redução da duração do período probatório pode ser realizada quer por meio de um
instrumento de regulamentação colectiva de trabalho quer por meio de contrato individual
de trabalho. (Art. 48 nº 1).
Deve-se notar imediatamente que o período de teste para o código de trabalho pode ser
nomeado apenas para os trabalhadores que estão empregados com a assinatura do contrato
de trabalho. Em outros casos, a nomeação de um período probatório é ilegal.
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No entanto, independentemente do tipo um contrato de trabalho é organizado para o
trabalho, o período de estágio pode ser nomeado pelo empregador sob o código de trabalho.
De acordo com as disposições do Código do Trabalho, isso é feito para que o empregador
possa verificar as qualificações e conformidade do empregado que ele emprega com os
requisitos e condições de produção.
No entanto, ao nomear um teste ele deve ser informado e dar seu consentimento por escrito.
Tal consentimento, por via de regra, se parece com uma assinatura de um empregado na
ordem da nomeação a uma posição (emprego). A propósito, a própria forma da ordem não
tem uma forma arbitrária, mas uma forma definida pelo estado.
Se o empregado, por algum motivo ou requisitos não são adequados para o empregador, em
seguida, uma decisão é feita em sua demissão. Mas antes dos funcionários, o empregador
deve necessariamente informar sobre os motivos pelos quais um funcionário em particular
não corresponde.
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Nota-se que alguns empregadores inescrupulosos costumam usar todos os tipos de truques,
especialmente ao assinar contratos de trabalho temporários ou sazonais. Muitos, a fim de
evitar papel e burocracia devido à demissão de trabalhadores em contratos de trabalho
indefinidos após um período de experiência, preferem elaborar contratos de outro tipo. Eles
“são chamados contratos de trabalho a termo. Como regra geral, eles são concluídos por um
período de até 3 meses, o que permite que o funcionário seja demitido ao término deste
prazo sem qualquer explicação adicional” (Delgado, 2006, p. 72). Muitos trabalhadores que
não sejam demitidos podem enfrentar a extensão do período probatório.
Em relação ao aumento da liberdade condicional, a lei diz que “o período probatório não
pode ser prorrogado após a assinatura do contrato, nem a pedido do empregado, nem por
iniciativa da administração” (art. 23 nº 3/2008). A única condição que permite um aumento
no período probatório sob o código trabalhista é uma ausência temporária do local de
trabalho de um funcionário devido a uma deficiência (ou outras razões semelhantes). Nesse
caso, o período de avaliação pode ser aumentado pelo número de dias igual ao tempo de
ausência do empregado na empresa.
Esta consequência ganha maior relevo para o empregador já que o trabalhador conserva,
enquanto se mantiver o vínculo contratual, a prerrogativa de, observados os prazos de pré-
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aviso, denunciar o contrato de trabalho. Ao empregador a possibilidade de denunciar o
contrato de trabalho sem necessidade de invocar justa causa só existe durante o período
probatório.
De acordo com Fernandes (2010), o contrato de trabalho pode ser celebrado por tempo
indeterminado ou a prazo certo ou incerto. Presume-se celebrado por tempo indeterminado
o contrato de trabalho em que não se indique a respectiva duração, podendo o empregador
ilidir essa presunção mediante a comprovação da temporalidade ou transitoriedade das
tarefas ou actividades que constituam o objecto do contrato de trabalho;
O contrato de trabalho a prazo certo é celebrado por um período não superior a dois anos,
podendo ser renovado por duas vezes, mediante acordo das partes, sem prejuízo do regime
das pequenas e médias empresas. Considera-se celebrado por tempo indeterminado o
contrato de trabalho a prazo certo em que sejam excedidos os períodos da sua duração
máxima ou o número de renovações previstas na lei.
5. Celebração do contrato
A celebração do contrato de trabalho visa criar um vínculo duradoiro entre as partes. Tal
vínculo, para se manter efetivo é necessário que as partes estejam de acordo com a sua
manutenção afim de continuarem a retirar dele as vantagens dele decorrente.
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empregador. A execução do contrato de trabalho começa com a efetiva prestação do
trabalho para o qual o trabalhador foi contratado.
É também considerando este aspecto que a lei vem determinar que não contam para efeitos
de avaliação do trabalhador, os dias de faltas, de licenças ou de dispensa, bem como os de
suspensão contratual. Isto é assim, porque nestes dias o trabalhador não executou nenhuma
tarefa pela qual ele possa ser avaliado e, portanto, a finalidade do período probatório não
pode ser alcançado nessas mesmas datas.
De acordo com Delgado (2006), o contrato é formado pela vontade das partes, deve ser
composto por uma ou mais parte interessada, no qual se estabelecem as cláusulas que
criam, extinguem ou modificam o direito. O contrate então se trata de uma operação
econômica, onde é costume haver um advogado intermediando o processo. Esse
profissional atuaria elaborando o documento e apresentando para as partes envolvidas seus
direitos e obrigações.
Por ser um contrato um acordo entre duas ou mais pessoas ou empresas, existem diferentes
tipos desse documento, tais como: contrato de aluguel, contrato de compra e venda,
contrato de prestação de serviços, etc.
É de se frisar que um mesmo fenômeno pode ser classificado de diversas formas, conforme
o ângulo em que se coloca o analista. Desse modo, os contratos classificam-se em diversas
modalidades, subordinando-se a regras próprias ou afins, conforme as categorias em que se
agrupam. Sendo assim, Ramalho (2012), descreve a seguinte classificação:
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Quanto ao modo – por que existem, em principais, acessórios ou adjetos e derivados ou
subcontratos.
Existem diferentes tipos de contratos, que podem variar de acordo com o setor, finalidade e
forma. A título de exemplo podemos citar os contratos de compra e venda, contratos de
prestação de serviços, contratos de locação, contratos de empréstimo e contratos de
trabalho.
Cada tipo de contrato produz diferentes efeitos, dependendo do que foi previamente
estabelecido pelos envolvidos. Em concordância com Ramalho (2012), os contratos
apresentam quatro efeitos principais:
Geram direitos: Os contratos também geram direitos para as partes envolvidas. Por
exemplo, o direito de receber o produto ou serviço contratado ou o direito de receber o
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pagamento combinado. Caso uma das partes não cumpra as obrigações estabelecidas no
contrato, ela pode ser considerada responsável pelo descumprimento do acordo. A parte
prejudicada pode buscar reparação pelos danos sofridos.
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Conclusão
Embora neste trabalho se tenham abordado os pontos principais, a verdade é que este
trabalho não está acabado e pode ser continuado. Assim sendo, ficam aqui algumas
sugestões:
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Bibliografia
Delgado, M. G. (2006). Curso de direito do trabalho. (5ª ed.). São Paulo: Letras.
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