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FACULDADE DE DIREITO
CHIMOIO
2023
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 1
Objectivos ................................................................................................................................... 2
Geral ........................................................................................................................................... 2
Específicos .................................................................................................................................. 2
Metodologias .............................................................................................................................. 2
O contrato ................................................................................................................................... 3
Conclusão ................................................................................................................................... 8
Em um sentido amplo, um contrato é uma operação económica entre duas ou mais pessoas.
Nesse sentido, um contrato é uma troca económica, visando a circulação de riqueza, sendo
sinónimo do conceito de negócio. Sob o ponto de vista do direito, um contrato é a
formalização jurídica de uma operação económica, formalização essa entendida como um
instrumento jurídico que vincula os contratantes aos compromissos por eles assumidos.
Assim, celebrado um contrato, as partes ficam obrigadas aos seus termos, sob pena de uma
sanção legal no caso de descumprimento. Desse modo, pode-se definir um contrato como um
acordo de vontades legalmente exequível. A figura jurídica do contrato apresenta-se como
uma forma de o legislador regular trocas económicas e orientá-las segundo critérios políticos.
Daí porque cada sistema jurídico apresenta regras distintas sobre contratos, bem como cada
sistema económico também irá apresentar diferentes matizes sobre o direito contratual.
Em uma visão clássica sobre os contratos, influenciada pela ideologia liberal, a figura jurídica
do contrato têm como função impor regras de bom funcionamento do mercado, evitando
assim que as trocas comerciais sejam inteiramente expostas a acontecimentos imprevisíveis
ou ao mero árbitro das partes. A função do direito contratual, portanto, é criar deveres para as
partes de modo a limitar seu comportamento, coibindo um conjunto de atitudes prejudiciais ao
mercado. Para essa visão, o direito deve se limitar a criar meios para garantir a exequibilidade
do contrato, pouco importando o seu conteúdo. Mais recentemente, com o retrocesso do
liberalismo clássico, a doutrina passou a discutir outras finalidades contratuais, mais voltadas
à colectividade, como a função social do contrato.
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Objectivos
Geral
Específicos
Metodologias
Pesquisa Bibliográfica
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O contrato
O contrato é o negócio jurídico bilateral, ou plurilateral (acordo das partes e sua
manifestação externa), pois depende de mais de uma declaração de vontade, que sujeita as
partes à observância de conduta idónea à satisfação dos interesses de que regularam, visando
criar, modificar, resguardar, transmitir ou extinguir relações jurídicas (Penteado, 2004,p.65).
a) Solene ou formal: aquele contrato que deve respeitar os requisitos estipulados em lei para
que haja sua validade.
c) Consensual: são aqueles contratos que se consideram formados pela simples oferta e
aceitação.
d) Reais: são contratos em que só serão considerados firmados com da entrega da coisa
objecto do negócio jurídico, como no contrato de mútuo (Penteado, 2004,p.65).
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contratual é de no máximo 2 anos, podendo ser renovado se houver um intervalo de pelo
menos 6 meses entre o fim de uma e o começo de outra contratação.
Geralmente, o contrato de trabalho por tempo indeterminado tem início depois do período de
experiência do profissional na companhia, com a duração máxima de 90 dias. Contudo, o
empregador pode optar por abrir mão dessa etapa (Forgioni, 2009,p.98).
Ambas as partes têm o direito de rescindir o contrato a qualquer momento, contanto que seja
feito o aviso prévio. No caso de a iniciativa de rescisão ser da empresa, sem justa causa, o
funcionário tem uma série de direitos, como o recebimento de multa no valor de 40% sobre o
saldo do FGTS recolhido durante o contrato, aviso prévio indemnizado, férias proporcionais e
seguro-desemprego (Penteado, 2004,p.65).
Já quando a decisão é tomada em comum acordo, o empregador paga os 50% do aviso prévio
e multa de 20% sobre o FGTS recolhido durante a vigência do contacto. O empregado pode
sacar 80% do fundo de garantia, sem direito ao seguro-desemprego.
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4. Contrato de trabalho eventual
Nesse contexto, surgiu o contrato de trabalho home office, baseado nas mesmas regras
jurídicas do contrato de trabalho indeterminado. A diferença é que, na carteira de trabalho do
profissional que opera em sua residência, deve constar uma observação sobre a opção por essa
modalidade de contratação (Forgioni, 2009,p.98).
Nesse formato, nos momentos em que não estiver actuando na companhia com a qual mantém
o vínculo trabalhista, o profissional pode, sob o mesmo modelo contratual, apresentar-se a
outras corporações.
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possibilidade de implementação de horas extras; e de 26 horas, com a permissão de acréscimo
de no máximo 6 horas suplementares (Penteado, 2004,p.65).
Esse formato de contrato caracteriza-se pelo fato de o profissional não ter vínculo
empregatício junto à empresa onde presta serviços, estando juridicamente vinculado a outra
companhia que oferece a mão de obra dos trabalhadores — sendo a responsável por eles.
Portanto, tanto as obrigações legais quanto a delegação de actividades ficam a cargo da
organização prestadora dos serviços e não da tomadora (Forgioni, 2009,p.98).
Nesse tipo, a contratação pode ser ou não contínua ou não, sendo que é possível estabelecer
ou não uma exclusividade. Em todos os casos, há uma característica: a impossibilidade de
caracterizar o profissional como empregado de uma empresa.
Assim, o estagiário não recebe verbas rescisórias, décimo terceiro, férias, aviso prévio, nem
depósito de FGTS. Porém, ele tem direito ao seguro de acidentes pessoais e a um auxílio
financeiro mensal, caso seja um estágio remunerado (Gomes, O. (2007,p,76).
Sua empresa pode optar pelo contrato de trabalho para jovem aprendiz ao seleccionar uma
pessoa entre 14 e 24 anos que esteja cadastrada em um programa de aprendizagem de alguma
organização formadora. Ela pode já ter concluído o Ensino Fundamental ou estar cursando. É
importante salientar que, se o jovem tiver algum tipo de deficiência, a idade máxima não se
aplica (Gomes, O. (2007,p,76)
A carga horária aqui não deve ultrapassar as 6 horas diárias, e o contrato de trabalho não deve
ir além dos 2 anos de duração. Diferentemente do estagiário, o jovem aprendiz precisa ser
contratado pela empresa sob o regime de CLT.
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Conclusão
Em um sentido amplo, um contrato é uma operação económica entre duas ou mais pessoas.
Nesse sentido, um contrato é uma troca económica, visando a circulação de riqueza, sendo
sinónimo do conceito de negócio. Sob o ponto de vista do direito, um contrato é a
formalização jurídica de uma operação económica, formalização essa entendida como um
instrumento jurídico que vincula os contratantes aos compromissos por eles assumidos.[5]
Assim, celebrado um contrato, as partes ficam obrigadas aos seus termos, sob pena de uma
sanção legal no caso de descumprimento. Desse modo, pode-se definir um contrato como um
acordo de vontades legalmente exequível. A figura jurídica do contrato apresenta-se como
uma forma de o legislador regular trocas económicas e orientá-las segundo critérios políticos.
Daí porque cada sistema jurídico apresenta regras distintas sobre contratos, bem como cada
sistema económico também irá apresentar diferentes matizes sobre o direito contratual.
Em uma visão clássica sobre os contratos, influenciada pela ideologia liberal, a figura jurídica
do contrato têm como função impor regras de bom funcionamento do mercado, evitando
assim que as trocas comerciais sejam inteiramente expostas a acontecimentos imprevisíveis
ou ao mero árbitro das partes. A função do direito contratual, portanto, é criar deveres para as
partes de modo a limitar seu comportamento, coibindo um conjunto de atitudes prejudiciais ao
mercado. Para essa visão, o direito deve se limitar a criar meios para garantir a exequibilidade
do contrato, pouco importando o seu conteúdo. Mais recentemente, com o retrocesso do
liberalismo clássico, a doutrina passou a discutir outras finalidades contratuais, mais voltadas
à colectividade, como a função social do contrato.
O direito vê o contrato como um negócio jurídico, o que significa que esse acordo deve
obedecer certos requisitos legais para que se forme, seja considerado válido e produza efeitos.
Não há uma uniformidade na matéria, com cada legislação apresentando seus próprios
requisitos formais. Há uma forte tendência entre os juristas de considerar como contrato
jurídico apenas os acordos de vontade que tenham um conteúdo patrimonial. Há, contudo,
aqueles que entendem que todo acordo de vontades protegido pela lei será um contrato,
importando dizer que figuras de valor afectivo e não patrimonial, como o casamento e o
divórcio, serão considerados como contratos.
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Referências Bibliográficas
Forgioni, P. A. (2009) Contratos empresariais: teoria geral e aplicação. 4ª ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, X pp. 23/72.
Penteado, L. (2004) Doação com encargo e causa contratual. São Paulo: Milenium.