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Portal Educação

P842c Como elaborar contratos / Portal Educação. - Campo Grande: Portal


Educação, 2012.

122p. : il.

Inclui bibliografia

ISBN 978-85-8241-086-8

1. Contratos (Obrigações). 2. Direito administrativo. I. Portal Educação. II.


Título.

CDD 346.02
SUMÁRIO

1 ESTRUTURA CONTRATUAL

1.1O QUE É UM CONTRATO?

1.2PRINCÍPIOS CONTRATUAIS

1.3ELEMENTOS DO CONTRATO

1.4REQUISITOS DO CONTRATO

1.5FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

2 EXTINÇÃO DO CONTRATO

3 TIPOS DE CONTRATO

4 CORRETAGEM

5 TRANSPORTE

6 SEGURO

7 CONSTITUIÇÃO DE RENDA

8 FIANÇA

9 MANDATO

10 FORNECIMENTO

11 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA

12 GARAGEM

13 REPRESENTAÇÃO COMERCIAL
14 TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA, LICENÇA E KNOW-HOW

15 FRANQUIA

16 FACTORING (FATURIZAÇÃO)

17 LEASING (ARRENDAMENTO MERCANTIL)

18 SOCIEDADE

REFERÊNCIAS
1 ESTRUTURA CONTRATUAL

A celebração de contratos acontece quando dois agentes tenham interesses


diversos e opostos. Desta forma, este material pretende trazer informações conceituais,
determinações e instruções para a elaboração de contratos administrativos.

Os contratos na legislação brasileira está normatizado de acordo com o Novo


Código Civil de 2002.

1.1 O QUE É UM CONTRATO?

O contrato representa o acordo de vontades entre as partes interessadas a fim de


criar obrigações e estabelecer o conteúdo delas, alinhando interesses opostos, ou seja, de uma
lado, uma das partes tem interesse no objeto do contrato, e de outro, a contraprestação
correspondente que pode ser preço, acordo, ajuste, etc.

No entendimento de Gagliano (2008, p. 11), o contrato é um “negócio jurídico por


meio do qual as partes declarantes, limitadas pelos princípios da função social e da boa fé
objetiva, autodisciplinam os efeitos patrimoniais que pretendem atingir, segundo a autonomia
das suas próprias vontades”.

Diferente dos convênios, o contrato tem um caráter comercial e visa


necessariamente o lucro a uma das partes contratantes.
Nieburh (2008) comenta sobre duas formas de contratos: o escrito e o verbal
afirmando que “ muitas vezes as partes combinam as suas vontades modo verbal, sem escrever
coisa alguma”. P (439).

O Novo Código Civil de 2002 disciplina os contratos da seguinte maneira:

 Título V – Dos contratos em geral, subdividido em dois capítulos: -


Capítulo I Das disposições gerais – e Capítulo II Da extinção do contrato. Tais capítulos são
ainda estruturados em seções, que versam sobre aspectos gerais da matéria contratual.
 Título VI – das várias espécies de Contratos, subdivididos em vinte
capítulos, compartimentados em várias outras seções, cuidando dos contratos em espécie.

Disciplinou ainda, contratos novos, como a comissão, a agencia ou distribuição, a


corretagem e o contrato de transporte, embora algumas modalidades contratuais importantes
ficaram de fora, como o leasing, o factoring, o consórcio, os contratos bancários e os eletrônicos.

Nesse sentido, observamos que o contrato é o mais importante negócio jurídico e,


pode ser entendido como um instrumento de conciliação de interesses contrapostos, manejados
com vistas à pacificação social e ao desenvolvimento econômico.

Desta forma, Gagliano (2008) enfoca que o contrato somente poderá atender a sua
função social no momento em que, sem prejuízo ao livre exercício da autonomia privada:

1) Respeitar a dignidade da pessoa humana – traduzida sobretudo nos direitos e


garantias fundamentais.

2) Admitir a relativização do principio da igualdade das partes contratantes –


somente aplicável aos contratos verdadeiramente paritários, que atualmente são minoria.

3) Consagrar uma cláusula implícita de boa fé objetiva – incita em todo contrato


bilateral, e impositiva dos deveres anexos de lealdade, confiança, assistência, confidencialidade
e informação.

4) Respeitar o meio ambiente.

5) Respeitar o valor social do trabalho.

1.2 PRINCÍPIOS CONTRATUAIS


Os contratos são regidos pelos princípios abaixo elencados:

a) O princípio da autonomia da vontade ou do consenssualismo;

b) O princípio da força obrigatória do contrato;

c) O principio da relatividade subjetiva dos efeitos do contrato;

d) O princípio da função social do contrato;

e) O princípio da boa-fé objetiva;

f) O princípio da equivalência material.


Dando uma dimensão constitucional aos princípios acima mencionados, permeia
sobre eles o princípio da dignidade da pessoa humana, que sempre servirá de medida a toda
investigação realizada a respeito dos demais princípios.

Na concepção de Cunha apud Gagliano (2008, p. 29):

O princípio da dignidade da pessoa humana, não obstante a sua inclusão no texto


constitucional, é, tanto por sua origem quanto pela sua concretização, um instituto basilar de
direito privado. Enquanto fundamento primeiro da ordem jurídica constitucional, ele o é também
do direito público. Indo mais além, pode-se dizer que é a interface entre ambos: o vértice do
Estado de Direito.

O seu reconhecimento, enquanto direito fundamental, leva à necessidade de


requestionamento de uma série de dogmas civilísticos, em especial aqueles que constituem seu
núcleo central: a autonomia, os bens, o patrimônio, a pessoa e a propriedade.

Agora, vamos entender melhor cada um dos princípios descritos anteriormente


baseados na concepção de Gagliano (2008).

a) O princípio da autonomia da vontade ou do consenssualismo.

Não se pode falar em contrato sem autonomia da vontade. Mesmo em um sistema


como o nosso, que toma por princípio maior a função social do contrato, este não poderá,
obviamente, ser distendido a ponto de neutralizar a livre-iniciativa das partes. E ainda que tendo
por vetor a sua função social, o contrato é um fenômeno eminentemente voluntarista, fruto da
autonomia privada e da livre iniciativa. Essa liberdade de contratar, por sua vez, manifesta-se no
plano pessoal, ou seja, na liberdade de escolher a pessoa com a qual contratar.

b) O princípio da força obrigatória do contrato

c) O principio da relatividade subjetiva dos efeitos do contrato


d) O princípio da função social do contrato

e) O princípio da boa-fé objetiva

Representa, em uma dada relação jurídica, presente o imperativo dessa espécie de


boa-fé, as partes devem guardar entre si, a lealdade e o respeito que se esperam do homem
comum.
Desta forma, entende-se que livrando-nos das amarras excessivamente tecnicistas
da teoria clássica, cabe-nos d fazer uma releitura da estrutura obrigacional, revista à luz dessa
construção ética, para chegarmos à inafastável conclusão de que o contrato não se esgota
apenas na obrigação principal de dar, fazer ou não fazer.

Assim, a boa-fé objetiva impõe também a observância de deveres jurídicos anexos


ou de proteção, não menos relevantes, a exemplo dos deveres de lealdade, e confiança,
informação etc. esses deveres são impostos tanto ao sujeito ativo quanto ao sujeito passivo da
relação jurídica obrigacional, pois referem-se, em verdade à exata satisfação dos interesses
envolvidos na obrigação assumida, por força da boa-fé contratual.

f) O princípio da equivalência material

1.3 ELEMENTOS DO CONTRATO

O contrato contém dois elementos:

a) o primeiro deles seria o estrutural, pois o contrato, como negócio jurídico


bilateral que é, requer a fusão de duas ou mais vontades contrapostas (obs: não confundir com a
soma de dois negócios unilaterais).
Obs2: a bilateralidade não se encontra diretamente vinculada ao número de
pessoas que estão a participar da relação contratual, mas sim, a existência necessária de duas
ou mais vontades contrapostas. Admite-se, assim, como na hipótese do contrato consigo mesmo
ou no autocontrato que uma só pessoa realize o ato negocial em testilha desde que, para tanto,
traga consigo uma estrutura legal que transmita duas vontades contrapostas e em perfeita
harmonia com os ditames legais. Exemplo: o contratante, que intervém por si mesmo, em seu
próprio nome, e como representante de outrem, manifestando sua vontade sob dois ângulos
diversos, de tal sorte que haja duas vontades jurídicas diferentes, embora expressas por uma
única pessoa – venda feita a si próprio pelo mandatário em causa própria.
b) O Funcional, ou seja, a composição de interesses contrapostos, mas
harmonizáveis, entre as partes, constituindo, modificando e solvendo direitos e obrigações na
área econômica.

1.4 REQUISITOS DO CONTRATO

Considerando que o contrato representa a espécie do gênero negócio jurídico,


temos que os requisitos exigidos por lei para validade deste são igualmente extensivos às
relações contratuais.

Dentro desse contexto, o Código Civil, em seu art. 104, passou a disciplinar os
regramentos necessários para conferir validade aos negócios jurídicos, exigindo, nesse espectro, a
figura do agente capaz, do objeto lícito, possível, determinado ou determinável e a forma

prescrita ou não defesa em lei. Desse modo, será necessária a presença de requisitos
subjetivos, objetivos e formais, para que o contrato seja válido.

Antes de tecermos considerações mais específicas acerca dos requisitos


estatuídos em lei para validade dos negócios jurídicos, mister se faz trazer à lembrança a
distinção oportuna que a doutrina faz entre OS PLANOS DE EXISTÊNCIA, VALIDADE E
EFICÁCIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS.

A) EXISTÊNCIA: significa dizer que um negócio jurídico não surge do nada, exigindo-se,
para que seja definido como tal, o atendimento a certos requisitos mínimos, quais sejam:
a.1) manifestação de vontade ou declaração de vontade: sem um querer
humano devidamente materializado em uma declaração de vontade que decorra de um processo
mental de cognição não há negócio jurídico e, não havendo negócio jurídico, não há que se falar
em contrato.

a.2) presença de um agente: é axiomático intuir que se a declaração de vontade


emana de um processo mental de cognição, para fins de existência de um negócio jurídico,
necessário se faz a presença de um agente que possa dar origem a essa manifestação de
vontade, já que a vontade contratual não se manifesta sozinha, sendo necessária a presença de
sujeitos para declará-la.
a.3) o objeto do contrato: que consiste na prestação da relação obrigacional
estabelecida, ou seja, justamente aquilo que e declara.

a.4) forma: por fim, a manifestação de vontade do agente, para realização desse
objeto, precisa de uma forma para se exteriorizar. Não se trata, na espécie, de se discutir a
adequação da forma à relação que se pretende entabular – plano de validade -, mas sim apenas
a existência de uma exteriorização, de maneira a compreender que o contrato realmente existiu
no campo concreto, não se limitando apenas a uma mera elucubração de um sujeito.

B) VALIDADE: o fato de um negócio jurídico ser considerado existente não quer dizer que
ele seja considerado perfeito, ou seja, com aptidão legal para produzir efeitos, o que
exige o atendimento de determinados pressupostos legais. Seria correto afirmar que os
pressupostos de validade nada mais são do que os próprios elementos de existência
adjetivados. Assim, a declaração de vontade em um negócio jurídico para ser
considerada válida deverá ser emitida livremente e de boa-fé (livre dos vícios de
consentimento). No mesmo sentido, o agente deve ter capacidade para prática dos atos
da vida civil – capacidade genérica e específica para contratar – para que a sua
declaração de vontade seja reconhecida e tutelada pelo direito. Caso contrário,
conforme o vício apresentado, o contrato será inválido, seja por um vício absoluto – ato
nulo -, seja por um vício relativo – ato anulável. O objeto, de igual sorte, deverá ser lícito,
ou seja, não contrário a Lei, a moral ou aos bons costumes, possível – física ou
juridicamente –, determinado ou determinável e possuir, necessariamente, valor
patrimonial aferível. Por fim, a forma deve ser a adequada, entendida esta como a
prescrita ou não defesa em lei. Vigora em relação ao aspecto formal, o princípio da
liberdade das formas – art.107, do Código Civil – sendo o formalismo exceção à
precitada regra geral ( ex. art.108, do Código Civil). Assim, se para determinado contrato
a lei exige forma especial a sua não observância importará na invalidade da avença,
muito embora não se discuta, sob outra ótica, a sua existência.

C) EFICÁCIA: ainda que um negócio jurídico existente seja considerado válido, ou seja,
perfeito para o sistema que o concebeu, isto não significa dizer que se encontra apto, de
logo, a produz os efeitos desejados, pois estes podem estar limitados por elementos
acidentais da declaração, quais sejam:
c.1) termo: evento futuro e certo, que protrai o começo da produção de efeitos
( termo inicial ) ou faz cessá-los ( termo final);

c.2) Condição: evento futuro e incerto, que se ocorrente, poderá dar início à
produção de efeitos ( condição suspensiva ) ou fazer cessá-los (condição resolutiva );

c.3) Encargo/modo: determinação acessória acidental de negócios jurídicos


unilaterais, que impõe ao beneficiário da liberalidade um ônus a ser cumprido, em prol de uma
liberdade maior.

1- Requisitos subjetivos:

a) a existência de duas ou mais pessoas, já que o contrato é um negócio jurídico


bilateral ou plurilateral;

b) capacidade genérica das partes contratantes para praticar os atos da vida civil,
as quais não devem enquadrar-se nos arts. 3º e 4º, do Código Civil; c) aptidão específica para
contratar, pois a ordem jurídica impõe certas limitações à liberdade de celebrar determinados
contratos. Ex: a regra proibitiva relacionada no art.496, do CC – que preconiza ser anulável a
venda de bens de ascendente a descendente sem o consentimento dos demais herdeiros; d)
consentimento das partes contratantes, visto que o contrato é originário do acordo de duas ou
mais vontades isentas de vícios ( erro, dolo, coação, simulação e fraude).

2- Requisitos objetivos: Dizem respeito ao objeto do contrato, ou seja, à


obrigação constituída, modificada ou extinta. A validade e a eficácia do
contrato, como um direito creditório, dependem da:
a) licitude de seu objeto, na dimensão em que a avença não pode ser algo
contrário à lei, à moral, aos princípios da ordem pública e aos bons costumes. Ex: jogo do bicho;

b) possibilidade física ou jurídica do objeto. Se o negócio tiver objeto física ou


materialmente impossível, de modo que o agente jamais possa vencer o obstáculo a sua
realização, por contrariar as leis físico-naturais (p. ex. trazer o Pico do Jaraguá até Brasília), ir
além das forças humanas (p. ex., viagem de volta ao mundo em duas horas), ou por inexistir (p.
ex., prometer uma seria para um aquário), configuram-se hipóteses em que se têm a exoneração
do devedor e a invalidade do contrato, pois aquele que se obriga a executar coisa
insuscetível de realização a nada se obrigou. Contudo, é preciso esclarecer que a
impossibilidade material deve existir no instante da constituição do contrato, porque, se aparecer
em momento ulterior, Ter-se-á a inexecução do contrato com ou sem perdas e danos, conforme
ocorra ou não a culpa do devedor. Por outro lado, calha timbrar que a falta de atualidade da
existência do objeto não se confunde com a sua impossibilidade, sendo perfeitamente admissível
a contratação sobre coisa futura, sob a forma da emptio rei speratae, em que os contratantes
tomam em consideração o objeto esperado enquanto possa vir a existir; logo, a validade do
contrato dependerá do fato do objeto esperado vir, realmente, a existir. p.ex., no caso de uma
colheita de café futura, se nada se colher, desfar-se-á o negócio, ou no caso da emptio spei, em
que as partes têm por objeto uma esperança, se esta não se realizar, não se terá a rescisão
contratual, de maneira que o contratante deverá pagar o preço convencionado ( ex., a
contratação pelo lance da rede do pescador).

c) determinação do objeto: sob esse aspecto, é necessário que o contrato venha a


delimitar o bem a ser negociado para que, com a sua identificação, surja para o devedor da
prestação a possibilidade de ser cobrado em caso de inadimplência. Nesse item, a professora
Maria Helena Diniz muito bem enfatiza que “ se indeterminado o objeto, o contrato será inválido
ou ineficaz”.

d) economicidade de seu objeto: o contrato deve versar, obrigatoriamente, sobre


interesse economicamente apreciável, de tal forma que, em caso de inadimplência por alguma
das partes contraentes, possa a outra recorrer a justiça com a finalidade de executar a avença
anteriormente ajustada. Assim, a título exemplificativo, seria inexequível a negociata que
recaísse na obrigação de fornecer um grão de arroz.

Os requisitos formais. São inerentes à forma do contrato. Nesse item prevalece a


máxima que preconiza a forma livre para se ter lugar a avença, consagrando, assim, o princípio
da Liberdade das Formas. Todavia, muito embora vigore o princípio da liberdade na escolha da
forma do contrato, quando o mesmo reclama o regramento específico este terá que ser
obedecido, sob pena de nulidade ou anulabilidade do mesmo. Assim, por exemplo, nos contratos
de compra e venda de imóveis, obrigatoriamente, exige-se para a validação do predito ato
volitivo que o mesmo seja condensado por intermédio de escritura pública. Encontra partida,
dimana o art.107, do Código Civil que “A validade da declaração de vontade não dependerá de
forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir”. Entrementes, é preciso não

confundir a forma do contrato com a sua prova. A forma, segundo Clóvis Beviláqua “é o
conjunto de solenidades que se devem observar para que a declaração de vontade tenha
eficácia jurídica”. Enquanto a prova “é o conjunto de meios empregados para demonstrar,
legalmente, a existência de negócios jurídicos”.

No que se refere à prova da ocorrência de determinado fato jurídico ( latu sensu),


dispõe o art.212, do Código Civil que: “Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato

jurídico pode ser provado mediante: confissão, documento, testemunha, presunção e perícia”.

1.5 FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

Conforme visto anteriormente, o contrato é um negócio jurídico bilateral decorrente


da convergência de manifestações contrapostas. Isso se verifica até mesmo na formação do
contrato, onde os interesses dos contraentes são contrários. Por exemplo, no contrato de
compra e venda, o vendedor que vender pelo preço mais alto, e o comprador por um preço mais
baixo. É a partir daí que chegamos a negociação até atingir uma proposta interessante para
ambas as partes e o fechamento do negócio.

Elemento indispensável à formação do contrato é, sem dúvida alguma, o consenso


firmado pela manifestação de vontade das partes contratantes, tendo como escopo o
ajustamento de seus interesses em prol da avença futura a ser realizada. Desta feita, sem que
haja o mútuo consenso, expresso ou tácito, não haverá qualquer vínculo contratual. Se, por
exemplo, houver apenas um ato volitivo, externado por só uma das partes, ter-se-á mera
emissão de vontade, sem força vinculante, visto que o acordo de vontades, emitidas por duas ou
mais partes, é requisito essencial à formação do contrato.

Outro enfoque que merece destaque é o pertinente ao momento em que se dá o


acordo de vontades. Assim, no dizer de Maria Helena Diniz “ no instante em que as vontades, se
justaponham ou coincidam é que nasce o contrato. Todavia, é preciso ressaltar que o contrato
não surge pronto; é, ao revés, o resultado de uma série de fases, que às vezes se
interpenetram, mas que, em detida análise, se destacam perfeitamente: negociações
preliminares, proposta e aceitação.
Para o nascimento do contrato, é preciso percorrer um processo de formação que
vai desde a negociação até a fase da proposta definitiva, seguida pela aceitação. Em seguida,
vamos conhecer cada uma dessas fases na visão de Gagliano (2008).

a) Fase de puntação ou negociações preliminares – a fase de puntação, consiste


no período de negociações preliminares, anterior à formação do contrato. É neste momento
prévio que as partes discutem, ponderam, refletem, fazem cálculos, estudos, redigem a minuta
do contrato, enfim contemporizam interesses antagônicos, para que possam chegar a uma
proposta final e definitiva.

A característica básica desta fase é justamente a não-vinculação das partes a uma


relação jurídica obrigacional. Todavia, ao se dar início a um procedimento negociatório, é preciso
observar sempre se, a depender das circunstancias do caso concreto, já não se formou uma
legitima expectativa de contratar.

b) Proposta de contratar – a proposta, também conhecida como policitação,


consiste na oferta de contratar que uma parte faz à outra, com vistas à celebração de
determinado negócio. Trata-se de uma declaração receptícia de vontade que, para valer e ter
força vinculante, deverá ser séria e concreta. Meras conjecturas ou declarações jocosas não
traduzem proposta juridicamente válida e exigível.

A proposta está contemplada no NCC em seu Art. 427 que apresenta o seguinte

texto: “ A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela,
da natureza do negócio, ou das circunstancias do caso”.

Entende-se então que a proposta de contratar obriga o proponente, que não poderá
voltar atrás, exceto nos termos dos artigos 427 e 428 NCC.

As propostas perdem sua eficácia nas seguintes situações:

 Se o contrário (a não obrigatoriedade) resultar dos termos dela mesma;


 Se o contrário (a não obrigatoriedade) resultar da natureza do negócio;

 Se o contrário (a não obrigatoriedade) resultar das circunstancias do

caso.

A proposta ainda, perde sua força vinculante, por força do decurso de lapso
temporal entre a proposta e a aceitação. É o prazo de validade a proposta que veremos agora.

O NCC, em seu art. 428 dispõe sobre o assinto com o seguinte texto:
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-
se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação
semelhante;

II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para
chegar a resposta ao conhecimento do proponente;

III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo

dado;

IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a


retratação do proponente.

c) Aceitação – a aceitação é a aquiescência a uma proposta formulada. Trata-se


da manifestação de vontade concordante do aceitante ou oblato que adere à proposta que lhe
fora apresentada. No caso da aceitação feita fora do prazo, com adições, restrições, ou
modificações, importará em nova proposta, convertendo-se assim, em contraproposta, nos
termos do art. 431 do NCC.

d) Formação dos contratos entre ausentes – fundamentalmente, a doutrina criou


duas teorias explicativas a respeito da formação do contrato entre ausentes

1 – teoria da cognição: para os adeptos dessa linha de pensamento, o contrato


entre ausentes somente se consideraria formado quando a resposta do aceitante chegasse ao
conhecimento do proponente.
2 – teoria da agnição: dispensa-se que a resposta chegue ao conhecimento do

proponente

2.1 – à subteoria da declaração propriamente dita: o contrato se formaria no


momento em que o aceitante ou oblato redige, datilografa ou digita a sua resposta. Peca por ser
extremamente insegura, dada a dificuldade em se precisar o instante da resposta.

2.2 – à subteoria da expedição: considera formado o contrato, no momento em que


a resposta é expedida.
2.3 – à subteoria da recepção: reputa celebrado o negócio no instante em que o
proponente recebe a resposta. Dispensa, como vimos, sua leitura. Trata-se de uma subteoria
mais segura que as demais, pois sua comprovação é menos dificultosa, podendo ser provada,
por exemplo, por meio do A.R. (aviso de recebimento), nas correspondências. Vejamos então o
art. 434 do NCC:

Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é
expedida, exceto:

I - no caso do artigo antecedente;

II - se o proponente se houver comprometido a esperar

resposta; III - se ela não chegar no prazo convencionado.

e) A proposta no Código de Defesa do Consumidor - O CDC em seu art 30 rege


que as propostas feitas ao consumidor serão informadas pelo principio da vinculação, conforme
verificamos a seguir:

Art. 30 - Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por


qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou
apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que
vier a ser celebrado.

O art. 31 reforça o anterior com o seguinte texto:

Art. 31 - A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar


informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas
características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e
origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança
dos consumidores.
Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados
oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével.

Nesse contexto, o art, 35 preceitua que se o fornecedor de produtos ou serviços


recusar o cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá,
alternativamente á sua escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação
ou publicidade – neste caso lançando mão sobretudo, dos meios judiciais de tutela específica,
postos à sua disposição.

II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente – trata-se de uma


faculdade do consumidor, e não um direito do fornecedor.

III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente


antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos – trata-se em verdade, de resolução
de contrato por inadimplemento, abrindo-se ao consumidor a possibilidade de pleitear a
compensação devida, atualizada, segundo os índices oficiais em vigor.

f) Lugar da formação do contrato – Rege o art. 435 do CC que o contrato reputa-se


celebrado no lugar em que foi proposto. Essa regra é importantíssima, pois no caso de questões
referentes à competência, ou quando o juiz precisar analisar usos e costumes do lugar onde o
negócio fora pactuado.

EVICÇÃO

Evicção é a perda da coisa em virtude de sentença judicial, que a atribui a outrem


por causa jurídica preexistente ao contrato ( Art. 447).

Será o alienante obrigado a resguardar o adquirente dos riscos da perda da coisa


para terceiro por força de decisão judicial em que fique reconhecido que o adquirente não era o
legitimo titular do direito que convencionou transmitir.

Há na evicção três personagens:

a) o alienante, que responde pelos riscos da evicção;

b) o evicto, que é o adquirente vencido na demanda movida por terceiro;


c) o evictor, que é o terceiro reivindicante e vencedor da ação.

A responsabilidade decorre da lei e independe de previsão contratual. Mesmo que o


contrato seja omisso a esse respeito, ela existirá em todo contrato oneroso, pelo qual se
transfere o domínio, posse ou uso.

Ocorrendo a perda da coisa, em ação movida por terceiro, o adquirente tem o direito
de voltar-se contra o alienante, para ser ressarcido do prejuízo. Terá direito, portanto:
a) indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;

b) a das despesas do contrato e dos prejuízos que resultarem diretamente da


evicção;

c) as custas judiciais e os honorários do advogado por ele constituído.

Benfeitorias feitas na coisa.

Podem as partes por cláusula expressa, reforçar, diminuir, até mesmo excluir a garantia
(Art.448). Não obstante a existência de tal cláusula, se a evicção se der tem direito o evicto à
recobrar o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele
informado, não o assumiu (Art.449).

Evicção parcial (Art. 455).

O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa na época em que se
evenceu, e não na época da celebração do contrato.

Os requisitos da Evicção são os seguintes:

a) perda total ou parcial da propriedade, posse ou uso da coisa alienada;

b) onerosidade da aquisição;

c) Ignorância, pelo adquirente, da litigiosidade da coisa;

d) Anterioridade do direito do evictor;


e) Denunciação da lide ao alienante. Somente após a ação do terceiro contra o
adquirente é que este poderá agir contra aquele.

2 EXTINÇÃO DO CONTRATO

As obrigações têm como característica fundamental seu caráter transitório. Não


existem obrigações perenes. Não é da natureza do direito pessoal. A permanência é
característica dos direitos reais, a partir da propriedade. Atingida a finalidade para a qual foi
criada, a obrigação extingue-se. Essa é a noção exata presente no contrato.
Ao celebrar um contrato, as parte têm em mira a possibilidade de seu término,
mesmo que, a priori, não seja fixado um prazo para o seu fim.

A extinção dá-se, em regra, pela execução, seja instantânea, diferida ou


continuada. O cumprimento da prestação libera do devedor e satisfaz o credor. Este é o meio
normal de extinção do contrato.

Algumas vezes o contrato extingue-se antes de ter alcançado o seu fim, ou


seja, sem que as obrigações tenham sido cumpridas. Várias causas acarretam essa extinção
anormal. Algumas são anteriores ou contemporâneas à formação do contrato; outras,
supervenientes.

A doutrina diverge muito sobre a nomenclatura ao tratar da extinção dos


contratos, mas vamos tratar da nomenclatura utilizada pelo legislador.

Vamos tomar como base a classificação procedida pela maioria dos doutrinadores
brasileiros citados por Gagliano (2008).

EXTINÇÃO NATURAL DOS CONTRATOS

Aqui estão reunidas todas as situações fáticas em que a relação contratual se


dissolve pela verificação de uma circunstancia prevista pelas partes.
Cumprimento do contrato ou exaustão do seu objeto

Realizada a prestação, na forma como pactuada, extingue-se, ex nunc, a relação


contratual havida entre as partes. Com efeito, cumprida a prestação, muitas vezes já se encontra
exaurido o objeto do contrato. É o caso, por exemplo, da venda de um bem móvel, em que, o
pagamento do preço e a entrega da coisa, consumada está a obrigação, extinguindo-se o
vínculo contratual.
Nesse sentido, seguindo as regras para a celebração do negócio jurídico, podem as
partes estabelecer cláusulas no campo da eficácia, que também importarão em uma extinção
natural do contrato.

Verificação de fatores eficaciais

Como em todo negócio jurídico, as partes celebrantes de um contrato podem


estabelecer elementos limitadores da sua duração, concebendo previamente, portanto, a sua
extinção.

Vencimento do termo – uma das hipóteses para a extinção de um contrato,


independentemente de seu regular e /ou integral cumprimento, é o advento de um termo.

Podem, pois, as partes celebrar contratos sem a prefixação de um prazo. Como por
exemplo, o contrato de trabalho que, por força do princípio da continuidade da relação de
emprego, presume-se sempre de duração indeterminada, motivo pelo qual, para ser extinto,
precisa da concessão de um aviso prévio.

Vale ressaltar que, a partir do pressuposto que o negócio realmente existiu, sua
extinção se dá pelo reconhecimento judicial da nulidade e anulabilidade, desfazendo assim,
qualquer vínculo contratual existente entre as partes.
Redibição

Esse fenômeno anterior à celebração do contrato, também pode gerar sua extinção,
pois nem sempre a ocorrência de um vício redibitório, ou seja, defeito oculto que diminui o valor
ou prejudica a utilização da coisa recebida, importará na extinção do contrato, podendo sim,
gerar revisão de suas prestações o abatimento do preço correspondente.

Direito de arrependimento
Para o autor (2008), a lógica da celebração de um contrato, é que as partes já
tenham plena convicção de que aceitam e querem a pactuação.

Excepcionalmente, é possível que uma das partes exerça o direito de arrepender-se


do pactuado, desde que se estabeleça um período de carência em que é possível desfazer o
contrato, sem maiores ônus.

Desta forma, o direito de arrependimento ocorre quando expressamente previsto no


contrato, autoriza qualquer das partes a rescindir o ajuste, mediante declaração unilateral de
vontade, sujeitando-se à perda do sinal, ou a sua devolução mais o equivalente ( art.420). Deve
ser exercido no prazo convencionado ou antes da execução do contrato, se nada foi estipulado a
esse respeito, pois o adimplemento deste importará renúncia tácita aquele direito.

CAUSAS SUPERVENIENTES À FORMAÇÃO DO CONTRATO

Resilição

A resilição não deriva de inadimplemento contratual, mas unicamente da


manifestação de vontade, que pode ser bilateral ou unilateral. A resilição bilateral denomina-se
distrato, que é o acordo de vontades que tem por fim extinguir um contrato anteriormente
celebrado. A unilateral pode ocorrer somente em determinados contratos, pois a regra é a
impossibilidade de um contraente romper o vínculo contratual por sua exclusiva vontade
( princípio da irretratabilidade).

Alguns contratos, no entanto, por sua própria natureza, podem ser dissolvidos
unilateralmente. Tal ocorre com os de execução continuada, celebrados por prazo indeterminado
( prestação de serviços, fornecimento de mercadorias, etc.). Nestes casos, a resilição denomina-
se denúncia. Podem ser mencionados, ainda, como exemplos, os de mandato, comodato e
depósito. No primeiro, a resilição denomina-se revogação ou renúncia, conforme a iniciativa seja,
respectivamente, do mandante ou do mandatário. A resilição unilateral independe de
pronunciamento judicial e produz somente efeitos ex nunc, não retroagindo.
Nesse sentido, observamos que a resilição refere-se à extinção do contrato por
iniciativa de uma ou ambas as partes. Tal extinção não se opera retroativamente, produzindo
seus efeitos ex nunc.

Partindo do entendimento que o contrato gera um vínculo jurídico obrigatório às


partes, a conclusão lógica é que a mesma manifestação conjunta da vontade possa extingui-lo.

Nesse sentido, em Direito Brasileiro, é regra que a resilição seja bilateral embora se
possa falar, em casos permitidos por lei, em uma manifestação unilateral de vontade extintiva do
contrato.

Distrato (Resilição Bilateral)

A resilição bilateral pode também ser chamada de distrato. Se foi a autonomia da


vontade que estabeleceu a relação contratual, é óbvio que esta mesma autonomia poderá
desfazê-la na forma como pactuado, possivelmente celebrando um novo negócio jurídico que
estabelece o fim do vinculo contratual, disciplinando as consequências jurídicas deste fato.

De acordo com o art. 472, “ O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o

contrato”
Resilição unilateral

Partindo-se do princípio da força obrigatória dos contratos, é obvio que a extinção


unilateral do contrato, por mera manifestação de vontade não poderia ser bem vista.

Entretanto, admite-se a resilição unilateral somente com autorização legal expressa


ou implícita e, sempre com a prévia comunicação à outra parte.

Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o
permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte.
Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver
feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito
depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos.

Vale acrescentar que, o ato jurídico pelo qual se opera a resilição unilateral é a
denúncia. Denunciar um contrato, em direito civil, traduz a ideias de resilir o negócio
unilateralmente.

Nas relações civis em geral que admitam a resilição unilateral, não se propugna,
independentemente de prévia comunicação, pela mais ampla possibilidade da extinção do
contrato.

Algumas modalidades contratuais permitem a resilição unilateral, tomando-se em


consideração certas peculiaridades, utilizando a doutrina e legislação, nomes especiais para
caracterizá-la. Dentre elas, destacamos a revogação, a renúncia e o resgate.

Revogação

A Revogação consiste na modalidade de desfazimento de determinados negócios


jurídicos, por iniciativa de uma das partes isoladamente. É o exemplo da resilição
unilateralmente feita nos contratos de mandato.

Orlando Gomes apud Gagliano (2008, p. 239), afirma que o ato de revogação
requer cumprimento pelo próprio sujeito que praticou ato que se revoga e deve destinar-se a
impedir que este produza seus efeitos próprios. Contudo, o vocábulo revogação é empregado
em sentido mais amplo. Tal como a denuncia consiste a revogação numa declaração receptícia
de vontade, que opera extrajudicialmente, e, como ela, é direito protestativo.

Renúncia
Nada mais é do que a resilição contratual por iniciativa unilateral do sujeito passivo
da relação contratual , sendo também especialmente aplicável a algumas modalidades
contratuais.

Posto que seja unilateral, a renuncia pertence à categoria dos negócios extintivos,
apresentando-se normalmente como comportamento abdicativo destinado a extinguir uma
relação jurídica pela auto eliminação de um dos seus sujeitos, o ativo. No direito das obrigações,
a remissão da dívida PE a figura mais característica da renúncia.

Resgate

No NCC, a expressão resgate somente é utilizada no exercício da retrovenda,


referindo-se ao retorno do bem ao vendedor, conforme arts 505 e 506:

Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no


prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as
despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua
autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.

Art. 506. Se o comprador se recusar a receber as quantias a que faz jus, o


vendedor, para exercer o direito de resgate, as depositará judicialmente.
A resolução

Para o vocábulo resolução, o significado de extinção contratual fundamentada no


descumprimento do pactuado. Como descumprimento, entenda-se o inadimplemento tanto
culposo como involuntário e, bem assim, a inexecução absoluta e a relativa.

Se o contrato é feito para ser cumprido, a não realização da prestação como


pactuada pode ensejar sim, a priori, a critério da parte lesada, por sua provocação, o
desfazimento da relação obrigacional.
Para efeito de resolução do contrato, pouco importa se a inexecução se deu
voluntária ou não. De fato, qualquer que tenha sido o motivo, a parte lesada pode pedir a
resolução do contrato, extinguindo-se o vínculo contratual.

Nesse sentido, as partes podem prever, no próprio conteúdo do contrato, que, caso
haja descumprimento, o mesmo será considerado extinto.

Trata-se, portanto, da cláusula resolutiva expressa que gera efeito dissolutório da


relação contratual.

A Rescisão

Na concepção de Gagliano (2008), nessa modalidade de extinção contratual se


constata profunda indecisão terminológica e desvios teoréticos. Boa parte da doutrina civil
brasileira identifica o termo rescisão tecnicamente, como a forma de extinção de contratos em
que tenha ocorrido lesão ou celebrados sob estado de perigo.

Para Venosa apud Gagliano (2008, p.248): Rescisão é palavra que traz, entre nós,
a noção de extinção da relação contratual por culpa. Originalmente, vinha ligada tão só ao
instituto da lesão. No entanto, geralmente quando uma parte imputa à outra o descumprimento
de um contrato, pede a rescisão em juízo e a sentença decreta-a. os interessados, no entanto,
usam com freqüência o termo com o mesmo sentido de resilir, isto é, terminar a avença de
comum acordo, distratar o que foi contratado. Nada impede que assim se utilize, num costume
arraigado em nossos negócios.
Morte do contratante

De acordo com Orlando Gomes citado por Gagliano (2008, p.251)

Entre as causas de extinção dos contratos, a morte de um dos contratantes ocupa


lugar à parte. Sua inclusão nos outros modos de dissolução não tem realmente cabimento. Não
é possível afirmar-se que resolve o contrato. Sem dúvida, impossibilita sua execução, ou faz
cessá-la definitivamente, mas a rigor não pode ser considerada inexecução involuntária, porque
seus efeitos não se igualam aos do caso fortuito. Não se justifica, também, enquadrá-la entre as
causas de resilição, como procede a doutrina francesa, pois a resilição se caracteriza por ser
consequência de manifestação da vontade de um ou dos dois contratantes.

Caso fortuito ou Força Maior

As hipóteses de fortuito ou força maior também ensejam a extinção do contrato,


conforme texto do art 393 do NCC.:

Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou
força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O
caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível
evitar ou impedir.

3 TIPOS DE CONTRATO

O Novo Código Civil (Lei nº 10.406/2002), em seu texto, contempla as seguintes


espécies de contratos:
Compra e Venda

Nesse tipo de contrato, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de


certa coisa e o outro, a pagar-lhe certo preço ou dinheiro.

“Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita,


desde que as partes acordarem no objeto e no preço”.(BRASIL, 2002).
Na concepção de Venosa (2007), a compra e venda pode ser definida como a trca
de uma coisa por dinheiro. Inserem-se no grupo dos contratos que objetivam a transferência de
um bem de um contratante a outro.

Assim, por sua importância econômica, a compra e venda é o contrato mais


importante e mais frequente. Em razão disso, trata-se do contrato mais minunciosamente
regulado pela lei.

Desta forma, vale ressaltar que o objeto desse tipo de contrato pode ser coisa atual

ou futura.

Venosa (2007), defende que no universo contemporâneo, já não podemos qualificar


um tipo genérico de compra e venda, mas inúmeras modalidades de venda que obedeceram a
regimes diversos, embora o negócio jurídico receba o mesmo rótulo.

A compra e venda caracteriza-se, portanto, como contrato consensual, que se


completa pelo mero consentimento, com efeitos exclusivamente obrigacionais, tornando-se
perfeita e acabada mediante o simples acordo de vontades.

A Subseção IV do NCC, trata da venda com reserva de domínio que, em seu art.

521 rege que “pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja
integralmente pago”.

COMPRA E VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO


Por este particular instrumento de contrato de compra e venda com reserva de domínio,
firmado, de um lado, pela .......... (qualificar), e de outro lado por .......... (qualificar), aqui

denominados a primeira VENDEDORA e o segundo COMPRADOR, é justo e contratado o


seguinte:

1ª - A VENDEDORA vende e o COMPRADOR se compromete a pagar as mercadorias


(especificar) constantes na nota fiscal n° .........., pelo preço de R$ .......... prestações mensais,
iguais e consecutivas, vencendo-se a primeira no dia .......... .

2ª - O COMPRADOR obriga-se a efetuar o pagamento das prestações referidas na cláusula 1ª,


no vencimento, no estabelecimento da VENDEDORA, independentemente de qualquer aviso,
notificação ou interpelação, judicial ou extra-judicial.

3ª - A falta de pagamento de três prestações, sucessivas ou intercaladas, determinará o


vencimento antecipado das demais prestações, podendo a VENDEDORA cobrá-las por via
judicial, em ação de execução, cobrando o saldo devedor, juros de mora, custas e outras
despesas, além de honorários advocatícios arbitrados em 20% sobre o valor do débito.

4ª - Para o COMPRADOR, servirá de prova de pagamento das prestações a quitação lançada


nos recibos, no carnê de pagamento ou na duplicata, por autenticação mecânica da máquina
registradora.

5ª - Os juros de mora serão computados à razão de 12% ao ano, a partir da data de vencimento
de cada prestação.

6ª - Ocorrendo um atraso superior a 15 dias no pagamento de uma prestação, será cobrado do


COMPRADOR uma taxa de 2% ao mês sobre o valor da prestação, a título de despesas de
cobrança.

7ª - Ficar reservado à VENDEDORA o exclusivo domínio das mercadorias objeto do presente


contrato, até a liquidação da duplicada emitida e aceita da venda, havendo as partes aceito o
pacto de reserva de domínio, ficando a VENDEDORA com a faculdade de optar pela integração
de posse das mercadorias e ou promover a competente ação de execução.
8ª - É assegurado à VENDEDORA o direito de ceder ou transferir os direitos e ações que lhe
cabem no presente contrato, dispensado o prévio consentimento do COMPRADOR.

9ª - Ocorrendo rescisão deste contrato por culpa do COMPRADOR, efetuar-se-á a avaliação do


objeto restituído para verificar a sua depreciação, sendo descontado o valor restante o valor das
prestações vendidas e não pagas, acrescido dos encargos de financiamento.

10ª - As dúvidas que surgirem serão resolvidas na conformidade da legislação vigente.


11ª - Como fiador e principal pagador, solidário com as obrigações assumidas pelo
COMPRADOR, assina também o presente contrato o Sr. .......... .

12ª - Para todas as ações decorrentes do presente contrato, é eleito o foro desta cidade.

E, para firmeza do justo e contratado, assinam o presente instrumento em duas vias de igual
teor e forma, com as testemunhas abaixo.

(Data e assinaturas)

Modelo de Contrato de Compra e venda com reserva de domínio

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

Contrato Estimatório
Nessa modalidade, o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que fica
autorizado a rendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo
estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.

De acordo com Venosa (2007) pelo contrato de consignação ou contrato


estimatório, uma parte denominada consignante, faz a entre a outra, denominada consignatário
de coisas móveis, a fim de que esta conclua a venda em um prazo e preço fixados.

Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao


consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se
preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.
CONTRATO DE VENDA EM CONSIGNAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES

CONSIGNANTE: (Nome da Empresa Consignante), com sede em

(......................... ), na Rua (............................................................ ), nº (..... ),

bairro (............ ), Cep ( ............................ ), no Estado (...... ), inscrita no C.N.P.J.

sob o nº (......... ), e no Cadastro Estadual sob o nº ( .........), neste ato

representada pelo seu diretor (..................... ), (Nacionalidade), (Estado Civil),

(Profissão), Carteira de Identidade nº (.............................. ), C.P.F. nº

(............................ ), residente e domiciliado na Rua

(....................................................................... ), nº (..... ), bairro (................... ),

Cep (............................ ), Cidade (..................... ), no Estado (..... );

CONSIGNATÁRIA: (Nome da Empresa Consignantária), com sede em

(......................... ), na Rua (.......................................................... ), nº (....), bairro

(....................), Cep (........................................ ), no Estado (....), inscrita no

C.N.P.J. sob o nº (......... ), e no Cadastro Estadual sob o nº (........ ), neste ato


representada pelo seu diretor (.......................... ), (Nacionalidade), (Estado

Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº (.......................... ),C.P.F. nº

(............................... ), residente e domiciliado na Rua (..................................... ),

nº (....), bairro (................. ), Cep (............................ ), Cidade (......................... ),

no Estado (..... ).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente


Contrato de Venda em Consignação, que se regerá pelas cláusulas seguintes
e pelas condições descritas no presente.

DO OBJETO DO CONTRATO

Cláusula 1ª. O presente tem como OBJETO, os produtos colocados à


venda e originários da produção da empresa CONSIGNANTE.
Cláusula 2ª. Caberão à CONSIGNATÁRIA os produtos relacionados no
documento anexo, que desde já faz parte integrante do presente acordo.

DA VENDA E FATURAMENTO DAS MERCADORIAS

Cláusula 3ª. A CONSIGNATÁRIA se compromete a entregar no último dia útil


de cada mês, a relação dos bens consignados neste contrato e vendidos aos
seus clientes, sem prejuízo da conferência por parte da CONSIGNANTE.

Cláusula 4ª. A reposição das mercadorias deverá estar de acordo com a


quantidade das mercadorias consignadas e contidas no documento anexo,
desta forma, esta última irá repor as mercadorias de acordo com as vendas
realizadas pela CONSIGNATARIA.

DA FALTA DE MERCADORIA

Cláusula 5ª. Ocorrendo falta da mercadoria no estoque da


CONSIGNATÁRIA, compromete-se a CONSIGNANTE a realizar a reposição
dos produtos, nos preços e condições previstas no presente contrato.

DOS PRODUTOS
Cláusula 6ª. Após o recebimento dos produtos e a entrada no estabelecimento
comercial da CONSIGNATÁRIA, os mesmos correrão por conta e risco desta
última. Desta forma, qualquer vício que possa surgir ficará sob sua inteira
responsabilidade, até serem comercializados.

Cláusula 7ª. A CONSIGNATÁRIA se compromete a manter o local o qual


ficarão as mercadorias em perfeito estadas, evitando-se desta forma as
deteriorações dos produtos.

Cláusula 8ª. A CONSIGNANTE terá livre acesso às mercadorias as quais são


objetos deste contrato, sejam aquelas que estejam em estoque, sejam as que
estão expostas as vendas, ressalvando o dever da mesma em comunicar
previamente.

Parágrafo único. Nesta vistoria, facultará ao representante da mesma,


executar verificação nos livros e/ou controle de saída das mercadorias
consignadas, de maneira a conferir os créditos obtidos pela
CONSIGNATÁRIA.

DO VALOR DOS PRODUTOS

Cláusula 9ª. A reposição dos produtos deverá ocorrer até o quinto dia útil de
cada mês subsequente à entrega da relação dos bens vendidos.

Cláusula 10ª. A título de valor de consignação bem como de reposição, fica


acordado que vigerá a lista dos valores dos produtos do mês corrente ao da
reposição, a ser fixada pela CONSIGNANTE.

Parágrafo único. A CONSIGNATÁRIA terá a lista de preços com base no


mercado para venda dos produtos à sua clientela.
REPASSE DOS VALORES

Cláusula 11ª. O pagamento dos produtos consignados e vendidos será feito


através de duplicata, cuja cópia autenticada fará parte deste instrumento, a
qual será preenchida imediatamente após a entrega dos bens destinados à
reposição, contendo aval de duas pessoas, sendo que, ficará a cargo das
partes a estipulação da data para realização do pagamento.

Cláusula 12ª. As duplicatas serão formalizadas em nome das empresas e


assinadas por seus representantes ou por procurador constituído pra tal fim.
Cláusula 13ª. A inadimplência no pagamento das duplicatas gera
imediatamente a faculdade ao CONSIGNANTE de cobrá-las por todos os
meios jurídicos admitidos, bem como de rescindir o presente contrato.

Cláusula 14ª. O descumprimento de quaisquer cláusulas deste contrato ou


ocorrendo inadimplemento no pagamento dos numerários devidos, total ou
parcialmente, não configurará modificação deste contrato ou mesmo adição às
suas cláusulas.

DA RESCISÃO

Cláusula 15ª. Ocorrendo a rescisão, as partes acordam em desfazer, repor e


devolver os produtos ou o numerário devido umas às outras.

Cláusula 16ª. Se porventura, a CONSIGNANTE der azo ao término do


contrato, fica obrigada a CONSIGNATÁRIA a deixar de vender os produtos
consignados a partir da notificação.

Parágrafo único. As mercadorias continuarão sob a responsabilidade desta


última até ocasião da devolução.
DO PRAZO DO CONTRATO E DA VENDA

Cláusula 17ª. O presente instrumento terá prazo indeterminado, contudo as


partes podem rescindi-lo de maneira unilateral, desde que, a parte que desejar
fazê-lo notifique de forma inequívoca a outra, no prazo de (.....) dias.

Cláusula 18ª. A CONSIGNATÁRIA se compromete a vender os produtos


descritos no documento anexo no prazo compreendido entre o dia (.....) do

mês (.....) do ano (....), até o dia (.....) do mês (.....) do ano (......), por valor

nunca inferior ao da lista de preços fixados pela CONSIGNANTE, sendo que,


caberá à primeira vender os produtos com uma margem de lucro não superior
a (......) por cento.
CONDIÇÕES GERAIS

Cláusula 19ª. A CONSIGNANTE e a CONSIGNATÁRIA acordam que, quando


a primeira praticar promoções relacionadas aos produtos consignados, a
segunda irá tirá-los do seu stand de vendas até que se finde o prazo da
promoção.

Cláusula 20ª. O inadimplemento concernente ao contrato seja pela entrega


dos produtos, seja pelo não pagamento, gerará a faculdade para ambas as
partes, de cobrar perdas e danos àquela que der causa ao referido
inadimplemento.

Cláusula 21ª. O presente contrato é válido entre as partes e seus sucessores,


que ficam responsáveis pelo fiel cumprimento do mesmo total ou parcialmente.

DO FORO

Cláusula 22ª. Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do CONTRATO,


as partes elegem o foro da comarca de (...............................);
Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em
duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

(Local data e ano).

(Nome e assinatura do Representante legal da Consignante)

(Nome e assinatura do Representante legal da Consignantária)


(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 2)

Modelo de contrato de venda em consignação

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

Doação

É o tipo de contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu


patrimônio bens ou vantagens para o de outra.

Para Carlos lassarte apud Venosa (2007, p. 95):

Doação é a transmissão voluntária de uma coisa ou de um conjunto de coisas que


faz uma pessoa, doadora, em favor de outra, donatário, sem receber nada como
contraprestação.
A alienação gratuita de direitos imateriais, embora tendo seu cerne os mesmos
princípios de liberdade da doação, classifica-se como cessão de direitos, assim como para a
cessão onerosa recorre-se aos princípios da compra e venda, para a cessão gratuita chamam-se

à baila os fundamentos da doação. Várias outras modalidades de liberalidade são encontráveis


no ordenamento, as quais, contudo, não configuram doação.

No contrato de doação, destacam-se claramente dois elementos constitutivos:


objetivo e subjetivo. Elemento subjetivo é a manifestação da vontade de efetuar liberalidade. O
elemento objetivo é a diminuição de patrimônio do doador que se agrega ao animo de doar.

CONTRATO DE DOAÇÃO PURA E SIMPLES

Pelo presente instrumento particular de DOAÇÃO, de um lado.................... (nome,

nacionalidade, estado civil, profissão, identidade, CPF, endereço) e, de outro lado,....................


(nome, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade, CPF, endereço), têm entre si, como
justo e acertado o que segue:

1. O primeiro qualificado, denominado simplesmente DOADOR, declara que é legítimo


possuidor de uma casa de campo, localizada na Rua.............................................. nº ....., na
cidade de ................ com as seguintes características: (descrever detalhadamente o imóvel,
acrescentando número de matrícula, registro, etc).

2. O DOADOR, por sua livre e espontânea vontade, a título gratuito, sem quaisquer condições
ou encargos, faz DOAÇÃO do imóvel descrito acima ao DONATÁRIO, no valor de R$(.....) (por

extenso), transferindo-lhe irrevogavelmente toda posse, jus, ação e domínio que exercia sobre o
referido imóvel.

3. O DONATÁRIO declara que aceita o imóvel doado pelo DOADOR, livre de qualquer
condição, conforme estipulado no presente contrato.

E, assim, como justos e contratados, assinam o presente instrumento particular de DOAÇÃO,


em duas vias de igual teor, na presença de testemunhas que a tudo assistiram.

................., ...... de .................... de .........


DOADOR: ...........................

DONATÁRIO: ......................

TESTEMUNHAS:.....................

Se o doador for casado, a mulher deverá ser necessariamente parte integrante deste contrato.

Modelo de contrato de doação pura e simples

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/
Locação

No contrato de locação, uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo
determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição.

O NCC trata da locação de coisas nos art. 593 a 609. É definida como o contrato
pelo qual o sujeito se compromete, mediante remuneração, a facultar a outro, por certo tempo, o
uso e gozo de uma coisa (locação de coisas); a prestação de serviço (locação de um serviço),
ou a executar uma obra (empreitada).

O contrato de locação imobiliária situa-se logo em seguida à compra e venda


quanto à sua utilização e importância no mundo negocial.

No caso da locação comercial, esta pode


ser entendida como a “cessão de um

imóvel para terceiro, que ali pretende montar seu negócio e que, para isso, remunerará o

proprietário do imóvel com um determinado valor por eles negociado” (SEBRAE, 2009).

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES


LOCADOR: (Nome do Locador), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão),

Carteira de Identidade nº (........................ ), C.P.F. nº (.......................... ),

residente e domiciliado na Rua (....................................... ), nº (....), bairro

(........... ), Cep (................ ), Cidade (.................. ), no Estado (.... )

LOCATÁRIO: (Nome do Locatário), (Nacionalidade), (Estado Civil),

(Profissão), Carteira de Identidade nº (....................... ), C.P.F. nº

( ....................... ), residente e domiciliado na Rua (...................................... ), nº

( .....), bairro ( .............), Cep (.................. ), Cidade (................... ), no Estado

( .....).

FIADOR 1: (Nome do Fiador 1), (Nacionalidade), (Profissão), Carteira de


Identidade nº (......................), C.P.F. nº (.................); e sua esposa
(................. ), (Nacionalidade), (Profissão), Carteira de Identidade nº

(.................... ), C.P.F. nº ( .....................), amboscapazes, residente(s) e

domiciliado(s) na Rua (...............................


), nº (....), bairro( ...........), cidade

(.................... ), Cep. (................ ), no Estado(.... ).

FIADOR 2: (Nome do Fiador 2), (Nacionalidade), (Profissão), Carteira de

Identidade nº (.................... ), C.P.F. nº (....................... ); e sua esposa

(............. ), (Nacionalidade), (Profissão), Carteira de Identidade nº

(...................... ), C.P.F. nº (.................... ), ambos capazes, residente(s) e

domiciliado(s) na Rua (.......................... ), nº (... ), bairro( .........), cidade

(................. ), Cep. (...............), no Estado(.... ).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente


Contrato de Locação de Imóvel (1), que se regerá pelas cláusulas seguintes e
pelas condições de preço, forma e termo de pagamento descritas no presente.

DO OBJETO DO CONTRATO

Cláusula 1ª. O objeto do presente instrumento é o aluguel do imóvel (............. ),

situado na Rua (........................................ ), nº (....), bairro ( ............), Cep nº

(............... ), Cidade (.................. ), no Estado (.....), de propriedade do


LOCADOR, conforme comprova documento anexo.

DA DESCRIÇÃO DO IMÓVEL

Cláusula 2ª. O imóvel objeto deste contrato será entregue nas condições
descritas no auto de vistoria, ou seja, com instalações elétricas e hidráulicas
em perfeito funcionamento, com paredes pintadas, sendo que portas, portões
e acessórios se encontram também em funcionamento correto, devendo o
LOCATÁRIO, mantê-lo desta forma.

DO USO DO IMÓVEL

Cláusula 3ª. O imóvel em questão será utilizado pelo LOCATÁRIO no período


discriminado na cláusula 4ª.

Cláusula 4ª. Se houver algum dano ao imóvel, o LOCATÁRIO arcará, além da


multa prevista, com todas as despesas oriundas da reparação do dano
causado.

Cláusula 5ª. O LOCATÁRIO poderá usufruir o imóvel durante (.....) ano (s) a

contar da data de entrega das chaves pelo LOCADOR.

DAS BENFEITORIAS E CONSTRUÇÕES

Cláusula 6ª. Qualquer benfeitoria ou construção que seja destinada ao imóvel


objeto deste, deverá, de imediato, ser submetida à autorização expressa do
LOCADOR.

Cláusula 7ª. Vindo a ser feita benfeitoria, faculta ao LOCADOR aceitá-la ou


não, restando ao LOCATÁRIO, em caso do LOCADOR não aceitá-la, modificar
o imóvel para que fique da maneira como lhe foi entregue.
Cláusula 8ª. As benfeitorias, consertos ou reparos farão parte integrante do
imóvel, não assistindo ao LOCATÁRIO o direito de retenção ou indenização
sobre a mesma.

DO VALOR A SER PAGO

Cláusula 9ª. Pela locação, o LOCATÁRIO pagará o valor de R$ (....) (Valor

expresso), sempre até o (.....) dia útil de cada mês, mediante depósito em

conta corrente indicada pelo LOCADOR.

Parágrafo único. Ocorrendo atraso no pagamento do aluguel, o LOCATÁRIO


deverá pagar uma multa de (.....)% ao dia, calculada sobre o valor do aluguel.
Cláusula 10ª. O valor do aluguel será reajustado anualmente, tendo como
base, os índices previstos e acumulados no período anual, por exemplo,
(IGPM ou IGP ou IPC, etc.) ou, em caso de falta deste índice, o reajustamento
do aluguel terá por base a média da variação dos índices inflacionários do ano
corrente ao da execução do aluguel, até o primeiro dia anterior ao pagamento
do aluguel.

Parágrafo único. Ocorrendo alguma mudança no âmbito governamental, todos


os valores agregados ao aluguel, bem como o próprio aluguel, serão revistos
pelas partes.

Cláusula 11. O LOCATÁRIO se compromete ainda a efetuar em dia o


pagamento dos encargos tributários que incidam ou venham a incidir sobre o
imóvel, bem como todas as despesas ligadas direta ou indiretamente com a
conservação do imóvel, tais como água, luz, telefone, condomínio, etc.

DAS OBRIGAÇÕES DO LOCADOR


Cláusula 12. O LOCADOR deverá entregar as chaves ao LOCATÁRIO no
dia (....) da assinatura deste contrato.

Cláusula 13. O LOCADOR afirma estar o imóvel em perfeitas condições de


uso, como comprovado mediante termo de vistoria.

Parágrafo único. Caso o imóvel não corresponda às condições tratadas no


caput da presente cláusula, haverá rescisão imediata do contrato e pagamento
de indenização pelo LOCADOR ao LOCATÁRIO, no valor de (....)% sobre o
valor da locação.
DAS OBRIGAÇÕES DO LOCATÁRIO

Cláusula 14. Durante o período de vigência do presente contrato, o


LOCATÁRIO será totalmente responsável pela guarda e manutenção do
imóvel.

Cláusula 15. O LOCATÁRIO deverá administrar, cuidar da limpeza, da ordem


e da conservação do imóvel, entregando-o nas mesmas condições dispostas
no termo de vistoria em anexo.

Parágrafo único. Caso o inquilino não zele pelo imóvel, causando-lhe qualquer
dano, deverá arcar com as despesas necessárias à reparação do mesmo, sem
prejuízo do pagamento da multa de R$ (.....) (valor expresso).

Cláusula 16. É vedada ao LOCATÁRIO a troca do segredo das fechaduras. A


ocorrência de qualquer evento que torne necessária a troca de tal segredo
deverá ser imediatamente comunicado ao LOCADOR, cuja autorização
expressa é imprescindível para que se efetue aludida troca de segredo.

Cláusula 17. O LOCATÁRIO se compromete a desocupar o imóvel no prazo


de (....) dias após o término da locação, devolvendo as chaves ao LOCADOR.
DO DIREITO DE PREFERÊNCIA

Cláusula 18. O LOCATÁRIO se compromete a desocupar o imóvel no prazo


de (.....) dias após o término da locação, devolvendo as chaves ao LOCADOR.

Parágrafo único. Caso permaneça no imóvel após o prazo determinado no


caput da presente cláusula, o LOCATÁRIO pagará multa de R$ (....) (Valor

expresso) por dia em que permanecer em posse do imóvel e respectivas


chaves.
Cláusula 19. O LOCADOR, em qualquer tempo, poderá alienar o imóvel,
mesmo durante a vigência do contrato de locação e, por via de conseqüência,
ceder os direitos contidos no contrato.

Cláusula 20. O LOCADOR deverá notificar o LOCATÁRIO para que este


possa exercer seu direito de preferência na aquisição do imóvel, nas mesmas
condições em que for oferecido a terceiros.

Parágrafo único. Para efetivação da preferência, deverá o LOCATÁRIO


responder a notificação, de maneira inequívoca, no prazo de 30 (trinta) dias,
sendo que, esta resposta deverá ocorrer via Cartório de Títulos e Documentos.

Cláusula 21. Não havendo interesse na aquisição do imóvel pelo LOCATÁRIO,


este deverá permitir que interessados na compra façam visitas em dias e
horários a serem combinados entre LOCATÁRIO e LOCADOR.

DA FIANÇA

Cláusula 22. Concordam com os termos fixados no presente contrato os


FIADORES, já qualificados acima, e que se configuram também como
principais pagadores, responsabilizando-se pelo fiel cumprimento do presente,
sem exceção de quaisquer cláusulas, mesmo que o presente contrato passe a
vigorar por tempo indeterminado.
Parágrafo único. Ultrapassado o prazo estipulado na cláusula 24, sem que
haja prorrogação do presente contrato, os fiadores só estarão desobrigados
das responsabilidades assumidas, após a entrega das chaves pelo
LOCATÁRIO, com o cumprimento de todos os encargos e obrigações
dispostas no presente instrumento.

Cláusula 23. Os FIADORES renunciam expressamente aos benefícios


contidos nos artigos 827, 834, 835, 837 e 838 do Novo Código Civil (Lei nº
10.406 de 10/01/2002).
Cláusula 24. Os FIADORES não se eximirão de responsabilidade solidária,
caso o contrato venha a ultrapassar seu prazo de vigência, tornando-se desta
forma, contrato por prazo indeterminado, desde que previamente comunicada
a prorrogação do contrato aos fiadores, os quais deverão anuir para
manutenção da fiança prestada.

Parágrafo único. Caso os fiadores não concordem com a permanência da


fiança, a prorrogação do prazo de vigência do contrato dependerá da
substituição dos mesmos por outros fiadores, sob pena de restar rescindido o
contrato por decurso do prazo estipulado na cláusula 24.

Cláusula 25. Casos os FIADORES venham a incorrer em concordata, falência


ou em comprovado estado de insolvência, o LOCATÁRIO deverá substituí-lo
em (....) dias, sob pena de rescisão contratual.

DO PRAZO

Cláusula 26. A presente locação terá validade por (....) meses, até a data de

(....), quando o imóvel deverá ser devolvido ao LOCADOR com as respectivas

chaves.

Parágrafo primeiro. Somente será considerado rescindido o presente


contrato após a efetiva entrega das chaves pelo LOCATÁRIO, cumpridas
todas as obrigações e encargos estabelecidos neste instrumento.
Parágrafo segundo. A resolução do contrato ocorrerá, findo o prazo
determinado no caput da presente cláusula, independente de notificação ou
aviso.(2)

DA PRORROGAÇÃO DO CONTRATO

Cláusula 27. Após 30 (trinta) dias do decurso do prazo determinado na


cláusula anterior, o contrato poderá ser prorrogado, por prazo indeterminado,
se não houver manifestação contrária do LOCADOR. (3)
DA CONDIÇÃO GERAL

Cláusula 28. O LOCATÁRIO não poderá, sem expressa autorização do


LOCADOR, emprestar ou sublocar o imóvel bem como os móveis a terceiros.

DO FORO

Cláusula 29. Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do CONTRATO, as


partes elegem o foro da comarca de (....................).

Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em


duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do LOCADOR)


(Nome e assinatura do Locatário)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 2)

Nota

1. Os Contratos de Locação de Imóveis regem-se pela Lei nº 8.245/91.


2. Determinação contida no art. 46 da Lei n° 8.245/91, o qual trata das
locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a trinta meses. É
necessário observar a possibilidade, contida no art. 47 da citada lei, de a
locação ocorrer por prazo inferior a 30 meses.

3. Determinação do § 1º do art. 46 da Lei nº 8.245/91, referente a prorrogação


do contrato quando a locação for estipulada por prazo igual ou superior a trinta
meses. Já o art. 47 da citada lei determina que nos contratos por prazo inferior
a 30 meses, findo o prazo estabelecido, a locação prorroga-se
automaticamente, somente podendo ser retomado o imóvel nos casos
especificados no mesmo artigo.

Modelo de contrato de locação de imóvel

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

Empréstimo por Comodato

Empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Refaz-se com a tradição do objeto.

No empréstimo por comodato, o comodatário recebe apenas a posse de coisa não


fungível, mantendo o comodante o domínio ou direito correlativo.
Trata-se de contrato unilateral gratuito por meio do qual o comodante entrega bem
não fungível para uso do comodatário, o qual deve devolvê-lo após certo tempo.

O comodatário exerce a posse direta da coisa, mantendo o comodante a posse


indireta. A posse do comodatário é precária, como toda aquela que traz a obrigação de restituir.
CONTRATO DE COMODATO DE TELEFONE CELULAR

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES

COMODANTE: (Nome da Comodante), com sede em (xxx), na Rua (xxx), nº


(xxx), bairro (xxx), Cep (xxx), no Estado (xxx), inscrita no C.N.P.J. sob o nº
(xxx), e no Cadastro Estadual sob o nº (xxx), neste ato representada pelo seu
diretor (xxx), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de
Identidade nº (xxx), C.P.F. nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº
(xxx), bairro (xxx), Cep (xxx), Cidade (xxx), no Estado (xxx);

COMODATÁRIO: (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de


Identidade nº (xxx), C.P.F. nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx),
nº (xxx), bairro (xxx), Cep (xxx), Cidade (xxx), no Estado (xxx).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente


Contrato de Comodato de Telefone Celular, que se regerá pelas cláusulas
seguintes e pelas condições descritas no presente.

DO OBJETO DO CONTRATO

Cláusula 1ª. O presente contrato tem como OBJETO, a transferência, pela


COMODANTE ao COMODATÁRIO, dos direitos de uso e gozo do telefone
celular descrito a seguir: (xxx) (Descrever o telefone celular, especificando

marca, tipo, etc.)1.

DAS OBRIGAÇÕES DO COMODATÁRIO


Cláusula 2ª. O COMODATÁRIO é responsável pelo pagamento de todas as
contas telefônicas compreendidas no período de vigência deste contrato.

Cláusula 3ª. É proibido ao COMODATÁRIO emprestar o telefone celular,


objeto deste contrato, a terceiros.

Cláusula 4ª. O COMODATÁRIO deverá comunicar imediatamente à


COMODANTE os defeitos que surgirem no aparelho de telefone celular e
providenciar o conserto do mesmo.
DA DEVOLUÇÃO

Cláusula 5ª. O COMODATÁRIO deverá devolver o telefone celular à


COMODANTE quando for por esta solicitado, nas mesmas condições em que
estava quando o recebeu, em perfeitas condições de uso, respondendo pelos
danos ou prejuízos causados2.

Cláusula 6ª. A devolução deve se dar no prazo de (xxx) (Número por extenso)
dias após o COMODATÁRIO ter recebido o aviso, que lhe será enviado
através do Correio.

DA RESCISÃO

Cláusula 7ª. É assegurado às partes a rescisão do presente contrato a


qualquer momento, devendo, entretanto, comunicar à outra parte com
antecedência mínima de (xxx) dias.

Cláusula 8ª. O descumprimento, pelos contratantes, do disposto nas


presentes cláusulas também ensejará a rescisão deste instrumento.

DA DURAÇÃO

Cláusula 9ª. Este contrato tem a duração de (xxx) meses.


CONDIÇÔES GERAIS

Cláusula 10ª. Este contrato deve ser registrado no Cartório de Registro de


Títulos e Documentos.

Cláusula 11ª. O presente instrumento passa a valer a partir da assinatura


pelas partes.

DO FORO
Cláusula 12ª. Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do CONTRATO,
as partes elegem o foro da comarca de (xxx);

Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em


duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do Representante legal da Comodante)

(Nome e assinatura do Comodatário)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 2)

________

Nota:

1. O Comodato rege-se pelo previsto nos Arts. 1.248 a 1.255, do Código Civil.

2. Art. 1.251, do Código Civil.


Modelo de contrato de comodato de telefone celular

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

Mútuo

Empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o


que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

O NCC, traz o seguinte texto sobre a matéria em questão:

Art. 586. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a


restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.
Art. 587. Este empréstimo transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário,
por cuja conta correm todos os riscos dela desde a tradição.

Art. 588. O mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja
guarda estiver, não pode ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores.

É da estrutura do contrato a obrigação de restituir as coisas fungíveis. Mediante


esse negócio, emprestam-se por exemplo, cereais, produtos químicos, gêneros alimentícios, em
geral, e principalmente dinheiro.

CONTRATO DE COMODATO DE IMÓVEL RURAL DE PRAZO

DETERMINADO

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES

COMODANTE: (Nome do Comodante), (Nacionalidade), (Estado Civil),

(Profissão), Carteira de Identidade nº (............................... ), C.P.F. nº

(............................... ), capaz, residente e domiciliado na Rua

(.............................................. ), nº ( .....), bairro (............... ), Cep nº

(......................... ), Cidade (......................... ), no Estado (.....);


COMODATÁRIO: (Nome do Comodatário), (Nacionalidade), (Estado Civil)

(Profissão), Carteira de Identidade nº (............................... ) e C.P.F. nº

(.............................. ), residente e domiciliado na Rua

(................................................. ), nº(..... ), bairro (............... ), Cidade

(....................... ), Cep nº (............................ ), no Estado ( ....).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente


Contrato de Comodato de Imóvel Rural de Prazo Determinado, que se regerá
pelas cláusulas e condições seguintes, descritas no presente.

DO OBJETO
Cláusula 1ª. O presente tem como OBJETO o empréstimo gratuito do imóvel
de propriedade do COMODANTE, consubstanciada especificamente na gleba

de terra citada abaixo, situada na Estrada ( .........................), entre o Km (.....) e

o Km (.....), pertencente à cidade (.......................... ), no Estado (.....); sob o

Registro nº (.......... ), do Cartório do (................. ) Ofício de Registro de Imóveis,

com as descrições contidas no cadastro do INCRA, que se faz anexo a este,


bem como livre de ônus ou quaisquer dívidas.

Parágrafo único. A gleba de terras objeto do presente, se encontra demarcada,


e possui (...............) (alqueires, hectares, metros quadrados).

DAS OBRIGAÇÕES DO COMODATÁRIO

Cláusula 2ª. É função do COMODATÁRIO a conservação do imóvel, devendo


se responsabilizar pelas tarifas e impostos que recaírem sobre o bem no
período de vigência do presente. Obriga-se também o COMODATÁRIO a
devolver o imóvel em perfeitas condições como fora encontrado; caso não
proceda dessa maneira, responderá, na forma da lei, por perdas e danos2.

Parágrafo primeiro. Caso o imóvel em questão necessite de benfeitorias para


sua perfeita utilização, será responsável pela sua feitura o COMODATÁRIO.
Tais reformas serão devidamente ressarcidas pelo COMODANTE.
Parágrafo segundo. O COMODANTE não será obrigado a ressarcir as
benfeitorias que não são necessárias à perfeita utilização do imóvel.

Parágrafo terceiro. Toda e qualquer benfeitoria a ser feita, necessária ou não,


deverá ser autorizada por escrito pelo COMODANTE. Dessa forma, o
COMODATÁRIO será reembolsado pelas despesas caso a benfeitoria seja
necessária.

Cláusula 3ª. O imóvel em questão deverá ser utilizado para exploração


agrícola e para fins de lazer do COMODATÁRIO e de sua família, não
podendo ceder, alugar, arrendar para quem quer que seja sem prévia
autorização do COMODANTE.

Cláusula 4ª. O COMODATÁRIO se compromete a manter a área cedida


como lhe fora entregue, não comprometendo de qualquer forma a
extensão e os limites da propriedade.

Cláusula 5ª. Se por qualquer motivo, houver mora do COMODATÁRIO,


responderá por ela e será cobrado o aluguel do imóvel pelo tempo que a
propriedade tenha sido ocupada após o término do prazo estabelecido
entre as partes3.

DO PRAZO DE VALIDADE DO CONTRATO

Cláusula 6ª. O contrato ora firmado terá validade de (......) meses a contar da

data de assinatura do mesmo.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


Cláusula 7ª. Caso o COMODANTE decida vender o imóvel ainda na
vigência do presente instrumento, o COMODATÁRIO terá direito a uma
indenização no valor de R$ (.........) (Valor expresso), paga no momento
da desocupação.

DO FORO

Cláusula 8ª. Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do


CONTRATO, as partes elegem o foro da comarca de (.....................);

Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente


instrumento, em duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas)
testemunhas.

(Local data e ano).

(Nome e assinatura do Comodante)

(Nome e assinatura do Comodatário)


(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 2)

Nota:

1. Art. 1.248, do Código Civil.

2. Art. 1.251, do Código Civil.

3. Art. 1.252, do Código Civil.

Modelo de comodato de imóvel rural

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/
Prestação de Serviço

É toda espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser


contratada mediante retribuição.

Pela locatio conductio operarum, um sujeito coloca à disposição do outro,


durante certo tempo, seus próprios serviços em troca de remuneração.
O art. 594 do NCC rege:

Art. 594. Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser
contratada mediante retribuição.

A prestação de serviços pode ser conceituada como o contrato sinalagmático pelo


qual uma das partes, denominada prestador, obriga-se a prestar serviços a outra, denominada
dono do serviço, mediante remuneração.

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS N.º _______/01

1. DAS PARTES

1.1. PRESTADORA DE SERVIÇOS (CONTRATADA): NOME, QUALIFICAÇÃO (pessoa


física ou jurídica) ......... ....................... ............................. ,
domiciliada .................................................., neste ato representada por sua sócia-gerente
(ou pela psicóloga), ....................................., CRP-01 n.º.............. (ou CNPJ)

1.2. TOMADOR DE SERVIÇOS (CONTRATANTE):

2. OBJETO

O Psicólogo deverá redigir todos os dados sobre o trabalho que irá prestar, o mais amplo e
detalhado possível.

3. DA AVALIAÇÃO
Esta cláusula é para o caso de haver necessidade de uma avaliação inicial do paciente,
para diagnóstico e programação do trabalho.

4. DIREITOS E OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE

Neste tópico será inserido comprometimentos, tais como, comparecer às sessões, não se
atrasar, reposição ou não de atendimentos, tolerância na espera do paciente, solicitação
prévia do paciente para mudanças de horários, as implicações que poderão ocorrer,
principalmente financeiras, caso o paciente abandone o tratamento, dentre outras
necessitadas da categoria.

5 - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

Nesta cláusula conterá a obrigação do psicólogo de prestar os serviços constantes da


cláusula n.º 2, no horário avençado, de repor as sessões, dentre outras necessidades
apreciadas pela categoria.

6 - DO PAGAMENTO

A quantia a ser paga, quando, de que forma, em caso de atraso os juros devidos e etc........

7. DO PRAZO DE VIGÊNCIA

O período em que vigerá o contrato entre as partes.

8. DA RESCISÃO

Poderá conter a seguinte redação: O presente contrato poderá ser rescindido por ambas as
partes, por mútuo acordo, ou desde que a parte interessada manifeste a intenção de
dissolver a presente relação contratual, por notificação expressa à outra parte, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

9. DISPOSIÇÕES GERAIS

Neste tópico conterá aspectos, tais como, ser vedado fumar nas dependências da
Contratada, responsabilidade por danos à Contratada causados pelo paciente. No mais,
poderá inserir os seguintes itens.

O descumprimento de quaisquer das cláusulas referentes a este contrato suscita a


responsabilização do responsável, nos termos da legislação em vigor.
A contratada não se responsabiliza por objetos, valores, documentos ou qualquer outro
bem pertencente ao Contratante deixados no espaço físico da Contratada.

Em caso de acidente do Contratante, nas dependências da Contratada, sem que esta


última lhe tenha dado causa, fica a Contratada autorizada a encaminhar o Contratante para
respectivo atendimento médico-hospitalar, ficando a cargo deste o pagamento das
despesas que se fizerem necessárias.

10. FORO DE ELEIÇÃO

As partes elegem o foro de ________ - ___ para dirimirem quaisquer dúvidas decorrentes
do presente contrato.

E, por estarem, assim, de comum acordo, as partes assinam o presente contrato em


duas vias de igual teor.
__________, ___ de ___________ de 20___.

___________________________________ _____________________________________

Contratante Contratada

___________________________________ _____________________________________

Testemunha Testemunha

Modelo de contrato de prestação de serviços

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

Empreitada

O contrato de empreitada possui ampla importância no mundo jurídico, pois são


muitos os fins por ele alcançados, principalmente, mas não exclusivamente no campo da
edificação. Encontra-se primordialmente ligado à construção civil, daí sua marcante relevância
econômica. Pelo contrato de empreitada, uma das partes denominada empreiteiro, obriga-se a
executar uma obra, mediante o pagamento de um preço que outra parte, denominada dono da
obra, compromete-se a pagar.

Esse tipo de contrato, pode ser ajustado com prestação instantânea: pagar o preço
quando terminada e entregue a obra. Os contratantes podem ajustar forma de cumprimento
permanente, como por exemplo, a manutenção e conservação do imóvel. No entanto, a
modalidade usual é a que se alongue no tempo, com o pagamento de prestações periódicas, à
media que se executa a obra sob estágios definidos.
Modelo de Contrato de Empreitada

Pelo presente instrumento particular de empreitada, A. F.


(qualificação), e G.L. (qualificação) declaram haver, nesta data,
ajustado o seguinte:

1. O primeiro contratante, proprietário do terreno situado em


(indicar), registrado sob o nº ..., no Cartório ..., ff. ..., resolveu
contratar G.L. para no imóvel construir uma casa ( ou um
edifício), que deverá ter ... metros de frente por ... de fundo.
Contendo as seguintes divisões ... (indicar).

2. O preço certo da execução é de ...

3. A obra obedecerá as seguintes especificações ...

4. A empreitada será de lavor. O dono da obra fornecerá todo


o material e pagará ao empreiteiro o preço ajustado, em ...

prestações mensais de ..., sob pena de pagar juros de mora de

...% ao mês.

5. O empreiteiro obriga-se a observar as regras técnicas de


sua arte e profissão, respeitando a planta, o memorial
elaborado e aprovado por engenheiro da Prefeitura Municipal,
bem como a fornecer ferramentas e mão-de-obra,
respondendo pelos danos oriundos de negligência,
imprudência ou imperícia, sua ou de seus empregados.

6. Fica estipulada multa de ... para a parte que deixar de


cumprir qualquer das cláusulas deste contrato.

7. Fica eleito o foro de ..., deste Estado, para solução de


qualquer litígio resultante deste contrato.
Assim ajustado, os contratantes assinam o presente
instrumento, em três vias, juntamente com as testemunhas,
presentes ao ato.

Data.

Assinaturas.

Testemunhas.
Modelo de contrato de Empreitada

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

CONTRATO DE PEQUENA EMPREITADA

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES

EMPREITANTE: (Nome do Empreitante), (Nacionalidade), (Estado Civil),

(Profissão), Carteira de Identidade nº (....................... ), C.P.F. nº

(...................... ), residente e domiciliado na Rua

(........................................................ ), nº (.... ), bairro (............. ), Cep

(.................. ), Cidade ( .................), no Estado (.... );


EMPREITEIRO: (Nome do Empreiteiro), (Nacionalidade), (Estado Civil),
(Profissão), Carteira de Identidade nº (....................), C.P.F. nº (....................),
residente e domiciliado na Rua (...........................................), nº (....), bairro
(...............), Cep (................), Cidade (.................), no Estado (.....).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente


Contrato de Pequena Empreitada, que se regerá pelas cláusulas seguintes e
pelas condições descritas no presente.

DO OBJETO DO CONTRATO

Cláusula 1ª. O presente contrato tem como OBJETO, a realização, pelo


EMPREITEIRO, da obra consistente em (...............................) (Descrever a
pequena obra a ser realizada), no local indicado pelo EMPREITANTE.
DA EXECUÇÃO

Cláusula 2ª. No serviço estabelecido neste contrato, o EMPREITEIRO


somente fornecerá as mãos-de-obra necessárias, responsabilizando-se o
EMPREITANTE pelo fornecimento dos materiais indispensáveis à obra.

Cláusula 3ª. A execução da obra será feita pessoalmente pelo EMPREITEIRO,


facultando-lhe a contratação de ajudantes, os quais terão vínculos únicos e
diretos com o mesmo, que ficará exclusivamente responsável pelo pagamento
e todos os encargos existentes.

Cláusula 4ª. Quaisquer danos causados a terceiros e provenientes da


execução do trabalho, agindo dolosa ou culposamente, serão de inteira
responsabilidade do EMPREITEIRO, mesmo que praticados pelos seus
ajudantes.

Cláusula 5ª. O EMPREITEIRO terá completa e irrestrita liberdade para


executar seu trabalho, não necessitando de predeterminar horários ou
funções, ficando assim caracterizado, que o mesmo exerce de maneira
autônoma seus serviços, não mantendo nenhum vínculo trabalhista com o
CONTRATANTE.
DO PAGAMENTO

Cláusula 6ª. Pelo serviço prestado, o EMPREITANTE pagará ao


EMPREITEIRO, ao término da obra, a quantia de R$ (....) (Valor Expresso).

Cláusula 7ª. Caso o valor acertado na Cláusula anterior não seja pago no
período previsto, o EMPREITANTE pagará a multa de (....)% do valor.

DA RESCISÃO
Cláusula 8ª. A rescisão ocorrerá de forma plena e por iniciativa do
EMPREITANTE, nos casos previstos no artigo 1.229 do Código Civil Brasileiro,
com as ressalvas expostas no artigo 1.247 do referido diploma legal.

Cláusula 9ª. Por iniciativa do EMPREITEIRO, será rescindido o presente


instrumento, na ocorrência dos fatos elencados no artigo 1.226 do Código Civil
Brasileiro.

DO PRAZO

Cláusula 10ª. O EMPREITEIRO se compromete a executar a obra em (......)


meses, a iniciar-se no primeiro dia útil após a assinatura do presente e

terminar no dia (.....) do mês (.....) do ano (.........).

Cláusula 11ª. Quaisquer interrupções ocorridas na execução das atividades da


empreitada, não serão incluídas no prazo contido na Cláusula anterior.

DO FORO
Cláusula 12ª. Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do CONTRATO,
as partes elegem o foro da comarca de (.................);

Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em


duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do Empreitante)

(Nome e assinatura do Empreiteiro)


(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 2)

Modelo de contrato de pequena empreitada

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

Depósito

Nessa modalidade, o depositário recebe um objeto móvel, para guardar, até que o
depositante o reclame.

De acordo com o art. 627 NCC, Pelo contrato de depósito recebe o depositário um
objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame.
O termo depósito é usado não somente para nomear o contrato, como também para
designar a própria coisa que é seu objeto. Pela definição legal, o depósito é contrato real, visto
que somente se ultima pela entrega da coisa ao depositário.

Nesse contrato, portanto, o peso ou carga obrigacional, como regra, posiciona-se


onerando o depositário que deve zelar pela coisa até sua devolução. Por sua natureza, o
depósito voluntário é contrato fundado essencialmente na confiança conferida à pessoa do
depositário.

DEPÓSITO CONVENCIONAL

.......... (qualificação, endereço) e .......... (qualificação, endereço) têm justo e

contratado o seguinte:
1º) O primeiro contratante se compromete a entregar ao segundo, em depósito
convencional, as seguintes mercadorias (indicar), que neste momento se

encontram na Rua ......, nº..... de onde o segundo contratante, ora designado


depositário, se obriga a retirá-las para ficarem sob sua guarda na Rua .....,
nº ...

2º) O depositário declara já haver examinado as referidas mercadorias, que se


encontram em perfeito estado de conservação e se obriga a mantê-las sob
custódia, conservando-as como se fossem encargo.

3º) As mercadorias ficarão guardadas, sob custódia do depositário, no imóvel


referido na cláusula 1º, parte final, podendo o depositante ali vistoriá-las a
qualquer tempo.

4º) O depositário se obriga a restituir as mercadorias assim que o depositante


o exigir, expressamente, por escrito, sem que haja exigência de pagamento de
qualquer retribuição.

5º) O depositário se obriga, outrossim, a cumprir fielmente todas as obrigações


impostas por lei.

6º) Este contrato terá o prazo de duração de ..... meses, findando-se, portanto
em ....de .....de ....
7º) Os contratantes elegem o foro desta Capital do Estado de ....., com

exclusão de qualquer outro, privilegiado que seja, para resolver qualquer litígio
que por ventura venha a surgir em razão do presente contrato de depósito.

E, por estarem justas e contratadas, as partes assinam este instrumento, em

..... vias de igual teor, com as testemunhas....., que a tudo presenciaram.

Data
Assinatura dos contratantes.

Assinatura das testemunhas.

Modelo de depósito convencional

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

Comissão

Esse tipo de contrato, tem objeto a aquisição ou a venda de bens pelo comissário,
em seu próprio nome, à conta do comitente.

O contrato de comissão é aquele pelo qual uma das partes, pessoa natural ou
jurídica, o comissário, obriga-se a realizar atos ou negócios em favor de outra, o comitente,
segundo instruções deste, porém no próprio nome do comissário. Este se obriga, portanto,
perante terceiros em seu próprio nome. O comissário figura no contrato com terceiros como
parte, podendo quedar-se desconhecido o comitente, se assim for conveniente. Geralmente o
comissário omite o nome do comitente, porque opera em nome próprio, mas pode ocorrer que
haja interesse mercadológico na divulgação do comitente, como fator de dinamização das
vendas ou negócios em geral.

No direito empresarial moderno, é comum que o pacto de comissão surja em


conjunto com outros negócios, tais como franquia, licença, distribuição, descaracterizando
tipicamente esse contrato. Contudo, as regras de comissão devem ser utilizadas na
hermenêutica dessas novas estruturas contratuais.
COMISSÃO MERCANTIL

Por este particular instrumento de contrato de comissão, de um lado, por

.........., empresa agrícola com sede no ....... distrito deste Município, neste ato

representada por seu sócio gerente Sr. .......... (qualificar) e, de outro lado, pela

empresa .......... , com sede nesta Cidade, à rua .......... n° ...., neste ato

representada por seu sócio gerente Sr .......... (qualificar), aqui denominadas a

primeira COMITENTE e a segunda COMISSÁRIA, é justo e contratado,


para todos os efeitos de direito, o seguinte:

1° - A COMITENTE, produtora e beneficiadora de arroz em grão, consignará


à COMISSÁRIA a produção de arroz que beneficiar em seus engenhos na
presente safra, fazendo entrega, parcelada, da mercadoria, nos armazéns da
COMISSÁRIA, nesta cidade.

2° - A COMISSÁRIA, seguindo as instruções que receber da


COMITENTE, atuará em seu próprio nome, obedecendo às prescrições da
legislação comercial e diligenciando para a boa guarda, conservação e
colocação da mercadoria consignada.
3° - A COMITENTE obriga-se a pagar à COMISSÁRIA a comissão de ..........%
sobre o preço bruto das vendas que forem por esta efetuadas. Responderá
ainda a COMITENTE pelas despesas devidamente comprovadas que a
COMISSÁRIA tiver efetuado para o desempenho da comissão, acrescidas
ditas despesas de juro de .........% ao mês, pelo tempo que mediar entre o
desembolso e o efetivo pagamento.

4° - A COMISSÁRIA, aceitando os termos do presente contrato, envidará


todas as diligências para vender, pelo melhor preço da praça, o cereal objeto
do presente contrato, fornecendo de imediato especificadas contas das
vendas que efetuar.

E, para firmeza do justo e contratado, lavram o presente instrumento, em


duas (2) vias, de igual teor e forma, e o assinam juntamente com as duas
testemunhas que a tudo assistem.

(Data e assinaturas)

Modelo de contrato de comissão mercantil

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

Agência de Distribuição

No contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e seus


vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a
realização de certos negócios, em zona determinada ,caracterizando-se a distribuição quando o
agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada.

O art 710 do CC dispõe:

Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem
vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a
realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a distribuição quando o
agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada.

Parágrafo único. O proponente pode conferir poderes ao agente para que este o
represente na conclusão dos contratos.

CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL - PESSOA JURÍDICA E

PESSOA FÍSICA

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES

REPRESENTADA: (Nome da Empresa), com sede em (...............), na


Rua (......................................... ), nº (....), bairro (............ ), Cep (.............. ), no

Estado (..... ), inscrita no C.N.P.J. sob o nº (.......... ), e no Cadastro Estadual sob

o nº (....... ), neste atorepresentada pelo seu diretor (........................ ),

(Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº

(.................. ), C.P.F. nº (........................ ), residente e domiciliado na Rua

(.......................................... ), nº (.... ), bairro (.......... ), Cep (................ ), Cidade

(............... ), no Estado (......);

REPRESENTANTE: (Nome do Representante), (Nacionalidade), (Profissão),

(Estado Civil), Carteira de Identidade nº (...................... ), C.P.F. nº

(...................... ), autônomo, Carteira Profissional nº (............ ), expedida pelo

Conselho de Representantes Comerciais do Estado de (.....), residente e

domiciliado na Rua (............................................... ), nº (..... ), bairro (............... ),

cidade (.................. ), Cep. (................... ), no Estado (......).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente


Contrato de Representação Comercial - Pessoa Jurídica e Pessoa Física, que
se regerá pelas cláusulas seguintes e pelas condições descritas no presente.
DO OBJETO DO CONTRATO

Cláusula 1ª. O presente tem como OBJETO, a representação dos produtos


elencados no documento anexo a este instrumento, pertencentes e de
fabricação da REPRESENTADA. Fica desde já acordada, que havendo
acréscimo ou diminuição do número ou da qualidade dos produtos, à parte
modificarão o documento anexo.

Cláusula 2ª. O REPRESENTANTE realizará suas atividades de modo a


promover com zelo, lealdade e responsabilidade o agenciamento de pedidos e
vendas dos produtos da REPRESENTADA, de forma a otimizar e propagar os
negócios da mesma.

Cláusula 3ª. Havendo modificação, inclusão ou exclusão de


alguns dos
produtos relacionados, a REPRESENTADA se compromete a comunicar
expressamente ao REPRESENTANTE, informando minuciosamente tais
mudanças. Após notificado o REPRESENTANTE e, este remeter cópia deste
assinada para a REPRESENTADA, tal termo servirá de aditivo da relação de
produtos anexa a este instrumento.

DEVERES DO REPRESENTANTE

Cláusula 4ª. O REPRESENTANTE, em sua forma de trabalho terá o dever de:

a) Atender diretamente seus clientes de forma fazer de tudo para satisfazê-los;

b) Formar uma rota de atendimento e de vendas, de forma a organizar os


locais de atuação e das metas pessoais de atendimento a clientes novos,
ressaltando que a rota poderá ser sempre modificada. Contudo, a
REPRESENTADA será sempre avisada anteriormente sobre tais locais.

c) Preencher os formulários de pedidos de forma correta, levando-se em


consideração todos os dados do cliente, enviando imediatamente tal pedido à
REPRESENTADA para consequente aprovação;

d) Não conceder abatimentos, descontos ou outras formas de dilações ou


parcelamentos sem prévio e expresso consentimento da REPRESENTADA;
e) Expandir o nome e os contatos, sempre que observar alguma outra forma
de oportunidade de conquistar novos clientes;

f) Manter sigilo absoluto sobre as atividade e relação comercial;

g) Informar expressamente quaisquer fatos ou atos que ocorrerem nas visitas


aos clientes;
h) Nunca ultrapassar os limites territoriais e de atuação neste contrato
estipulado.

DEVERES DA REPRESENTADA

Cláusula 5ª. A REPRESENTADA terá as obrigações de:

a) Realizar pontualmente o pagamento da remuneração prevista no presente


instrumento;

b) Informar e emitir cópia de todas as negociações, cadastros, faturas ou


outros tipos de contatos feitos pela mesma com clientes ou interessados, bem
como prestar todas informações relacionadas às remunerações efetuadas;

c) Manter o REPRESENTANTE informado sobre quaisquer modificações


sobre preços, tabelas de fornecimento e produtos, entre outras;

d) Informar por escrito ao REPRESENTANTE quaisquer modificações ou


instruções a respeito do oferecimento dos produtos, descontos e tudo que
se relacione direta ou indiretamente com os mesmos;
e) Fornecer com antecedência de (........) dias ao REPRESENTANTE, e por
escrito, todas informações necessárias ao procedimento de venda e
amostragem dos produtos, enviando, se for o caso, todos materiais gráficos
e congêneres para tal fim;

f) Tratar por escrito todos os casos omissos ou pendentes com o

REPRESENTANTE.

ÁREA E FORMA DE TRABALHO


Cláusula 6ª. O REPRESENTANTE atuará exclusivamente em todo Estado de
(...................), compreendendo sua total extensão territorial, restando-lhe

vedado quaisquer intermediações em Estados vizinhos, ficando, ainda,


impedido à REPRESENTADA realizar atos comerciais diretamente ou por
intermédio de terceiros na área de atuação do REPRESENTANTE.

Cláusula 7ª. O REPRESENTANTE portará todo o mostruário dos produtos da


REPRESENTADA, se responsabilizando pela conservação, manutenção e
reposição dos produtos. A REPRESENTADA remeterá sempre os informativos
das modificações havidas na tabela de preços, forma de pagamento e outras
alterações, devendo, no entanto, o REPRESENTANTE manter a
REPRESENTADA sempre informada do endereço, e-mail, telefone e outros
dados os quais esta poderá localizá-lo.

RELAÇÃO COMERCIAL

Cláusula 8ª. As relações comerciais entre REPRESENTANTE e


REPRESENTADA serão regidas pela Lei nº 4.886/65, a qual prescreve e
regula as atividades de representantes comerciais autônomos, não havendo,
destarte, nenhum vinculo trabalhista entre os contratantes.
Cláusula 9ª. Na vigência deste contrato o REPRESENTANTE deverá manter-
se devidamente inscrito no respectivo órgão de classe. Havendo algum
impedimento deste, facultará à REPRESENTADA a rescisão plena do
presente instrumento, como também a comunicação da infração ao referido
órgão.

Cláusula 10ª. O representante terá a faculdade de trabalhar com outras


representações ou ramos de atividade respondendo e efetuando-as em seu
nome5, contudo, estas não poderão ser concorrentes diretos da empresa
REPRESENTADA.
DAS DESPESAS

Cláusula 11ª. As despesas ligadas diretamente com o exercício da


representação como: gasolina, hospedagens, condução de mostruário,
locomoção, ligações, entre outras, serão de total responsabilidade do
REPRESENTANTE. Contudo, a REPRESENTADA se compromete a
reembolsar as despesas ligadas diretamente com os produtos tais como:
propaganda, frete, tributos, fiscalização, etc.

DA REMUNERAÇÃO

Cláusula 12ª. O representante receberá, a título de remuneração pelo serviço


prestado (....), % (Número por extenso - por cento) do pedido ou da proposta

confirmados, que o mesmo realizar. Contudo, a incidência deste valor será


sobre os negócios realizados exclusivamente pelo REPRESENTANTE na área
destinada à sua atuação de venda.

Cláusula 13ª. As propostas ou pedidos serão remetidos à REPRESENTADA


que fará aprovação destes no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis
contados a partir do recebimento dos mesmos. Após feita a análise, a
REPRESENTADA emitirá comunicado expresso ao REPRESENTANTE, que
ficará encarregado de transmitir os motivos da recusa ao cliente ou de realizar
a formalização do pedido final, emitindo-lhe recibo.
Cláusula 14ª. Havendo aprovação do pedido, a REPRESENTADA se
responsabilizará por todo trâmite comercial7, bem como realização do
pagamento da porcentagem supra citada, ao REPRESENTANTE, dentro de 5
(cinco) dias úteis contados da data da referida aprovação.

Cláusula 15ª. Não havendo comunicação da aprovação do pedido,


devidamente acompanhado de todos os requisitos, dentro do prazo citado
acima, entender-se-á aceitação tácita da REPRESENTADA, que será obrigada
a creditar a remuneração na proporção mencionada.

Cláusula 16ª. Não será devida a remuneração caso o REPRESENTANTE


desfaça a venda ou promessa de venda realizada; o comprador esteja
insolvente e não realize o pagamento dos produtos negociados ou
efetivamente comprados; quando a venda for sustada pela REPRESENTADA
por dúvidas quanto ao pagamento ou quaisquer outros motivos que venham a
comprometer a situação da mesma.

Cláusula 17ª. A remuneração paga ao REPRESENTANTE será depositada em


sua conta nº (.............;), agência (..........), Banco (.................).

Parágrafo único. Todos os valores serão discriminados com a proveniência e


porcentagem de acordo com cada cliente.

Cláusula 18ª. A negociação ou venda pela REPRESENTADA ou por outro


representante, na área destinada ao REPRESENTANTE ora contratado,
acarretará a este o direito de perceber as referidas comissões.

DA RESCISÃO

Cláusula 19ª. O presente contrato se rescinde na data aprazada para seu


término, salvo em caso de renovação.

Cláusula 20ª. Havendo rescisão contratual por parte da REPRESENTADA


sem justo motiva, à margem do disposto no artigo 35 da Lei 4.886/65, caberá
ao REPRESENTANTE o direito de obter aviso prévio escrito por 30 (trinta)
dias e a indenização correspondente ao valor equivalente à média mensal da
retribuição recebida até a data da rescisão, multiplicada pela metade dos
meses resultantes do prazo contratual8.

Cláusula 21ª. Não havendo aviso prévio, o mesmo será consubstanciado no


pagamento de 1/3 (um terço) calculado sobre as comissões recebidas nos
últimos 04 (quatro) meses trabalhados.

Cláusula 22ª. As omissões serão resolvidas de acordo com o previsto na Lei


4.886/65, bem como pelo código comercial. Quaisquer colaborações,
informações, deveres e direitos recíprocos das partes contratantes, não
configuram de nenhuma forma, qualquer tipo de relação empregatícia.

DO PRAZO

Cláusula 23ª. A presente representação comercial terá o lapso temporal de


validade de (.....) meses, a iniciar-se no dia (.....), do mês (....) no ano de
(.........) e findar-se no dia (....), do mês (.....) no ano de (.......).

Cláusula 24ª. Havendo interesse das partes em dar continuidade aos


trabalhos, deverá a parte interessada se manifestar expressamente nos (....)
dias anteriores ao final do presente instrumento.

Parágrafo único. O aceite da renovação é facultado à parte que não se


manifestou.

Cláusula 25ª. A formalização de um novo contrato nos casos de prorrogação


abrangerá todas as Cláusulas contidas no presente, facultando às partes
modificarem o que não lhes convier.

CONDIÇÕES GERAIS
Cláusula 26ª. O presente instrumento passa a valer a partir da
assinatura pelas partes.

Cláusula 27ª. Este contrato deve ser registrado no Cartório de Registro


de Títulos e Documentos.

DO FORO

Cláusula 28ª. Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do CONTRATO,


as partes elegem o foro da comarca de (.....................);

Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento,


em duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do representante legal da Representada)

(Nome e assinatura do Representante)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 2


Modelo de contrato de representação comercial

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

4 CORRETAGEM

Nesse tipo de contrato, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de
prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a
segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas.

A corretagem pode ter como parte corretor profissional devidamente habilitado, nos
mais variados campos de atuação, ou qualquer outra pessoa. A iicitude do exercício profissional
não atinge o contrato como negocio jurídico, salvo se a lei expressamente proibir determinadas
pessoas nele configurar.
O objeto da mediação não é uma conduta propriamente dita, mas o resultado de um
serviço. Na corretagem, existe um obrigação de resultado. Sem este não há direito a
remuneração. Assim o NCC discorre:

Art. 725. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o
resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de
arrependimento das partes.

5 TRANSPORTE

Contrato de transporte é o negócio pelo qual um sujeito se obriga, mediante


remuneração, a entregar coisa em outro local ou a percorrer um itinerário para uma pessoa. O
NCC define:

Art. 730. Pelo contrato de transporte alguém se obriga, mediante retribuição, a transportar, de
um lugar para outro, pessoas ou coisas.

O contrato de transporte traduz-se pelo deslocamento da coisa ou pessoa como


fundamento do negócio jurídico. No entanto, a relação de transporte pode estar presente em
outros negócios, como acessório, tal como na venda na qual o vendedor obriga-se a entregar a
coisa no domicilio do comprador.
SERVIÇO DE TRANSPORTE ENTRE EMPRESAS

Pelo presente instrumento particular de locação de serviços, de um lado ..........


(nome da contratante), com sede à Rua .......... n.º .........., na cidade de ..........,
Estado de .........., inscrita no CNPJ sob o n.º ........, e Inscrição Estadual
n.º .........., neste ato representada por seu Diretor .......... (cargo) .......... (nome
completo e por extenso do diretor), de ora em diante chamada simplesmente

de CONTRATANTE, e, de outro lado .......... (nome da firma contratada), com

sede à Rua .......... n.º .........., na cidade de .......... , Estado de .......... , inscrita

no CNPJ sob o n.º .......... , e Inscrição Estadual (ou Municipal) n.º .......... , neste

ato representada pelo seu Diretor .......... (cargo) .......... (nome completo e por
extenso do diretor), de ora em diante chamada simplesmente de

CONTRATADA, têm, entre si como justo e contratado o seguinte:

1. Entende-se como TRANSPORTE INTERNO, a ser realizado pela


CONTRATADA, o trajeto a ser feito do escritório central até ..........e o ..........
com os seguintes pontos de paradas possíveis: .......... e .......... e o respectivo
retorno ao escritório central.

2. A CONTRATADA se compromete a realizar os serviços de transporte


interno do pessoal da CONTRATANTE e de seus dependentes, obedecendo
aos seguintes horários e trajetos:

7:15 - do escritório central para ..........

7:55 - do escritório central para ..........

11:15 - do grupo escolar para o escritório central; com parada no ponto do

..........

11:45 - do escritório central para a ..........


12:45 - do escritório central para o ..........

13:55 - do escritório central para ..........

16:45 - do .......... para o escritório central; e

17:45 - do escritório central para a ..........

2.1 - entendem-se, como dependentes dos empregados, as esposas e


filhos menores dos funcionários da CONTRATANTE.
2.2 - Aos sábados a CONTRATADA fará somente os horários até ..........

inclusive.

2.3 - Aos domingos não haverá serviços de transporte.

2.4 - Nos meses em que não houver aulas, fica a CONTRATADA desobrigada

de efetuar as viagens relativas aos seguintes horários: ..........

2.5 - As viagens extraordinárias, que deverão ser solicitadas com


antecedência de 24 (vinte e quatro) horas, serão pagas pela CONTRATANTE,
separadamente do preço fixado na cláusula 5 e por importância a combinar,
por ocasião da prestação do serviço

3. - A CONTRATADA é responsável pelo perfeito estado de conservação e de


limpeza do veículo ou veículos utilizados na prestação de serviços ora
contratada, notadamente em sua parte mecânica, como é também sua a
responsabilidade civil e criminal decorrente de acidentes que possam ocorrer.

4. Considera-se como lotação a quantidade de assentos ofertados em cada


veículo.
4.1 - Só podem ser transportados passageiros em número idêntico ao dos
assentos existentes no veículo.

5. A

CONTRATANTE se obriga, por sua vez:

5.1 - a pagar à CONTRATADA, até o dia 10 de cada mês subsequente ao da


prestação dos serviços, a importância de R$ .........., (por extenso), importância
essa que será alterada para .......... (por extenso), a partir de ..... de ..........
de ......
5.1.1 - O preço acima será reajustado de conformidade com o (a) ..........

(índice judicial autorizado pelo Ministério da Fazenda) e vigorará para o mês


seguinte ao de sua fixação, devendo a CONTRATADA apresentar à
CONTRATANTE a publicação do respectivo comunicado.

6. O presente contrato terá duração indeterminada, podendo, entretanto,


qualquer das partes rescindi-lo de pleno direito e sem nada ter que pagar,
mediante o aviso prévio de 60 (sessenta) dias, por escrito.

6.1 - O início da vigência do presente contrato é a partir de ....... de ..........


de ......

7. A

parte que infringir qualquer dispositivo contratual ficará sujeita à multa


correspondente a uma prestação mensal na forma fixada nos sub-itens 5.1 e
5.1.1 da cláusula 5 acima, assegurando-se à outra parte o direito de
considerar automaticamente rescindido o contrato e, bem assim, de pleitear
em juízo a indenização dos prejuízos acaso sofridos e lucros cessantes.

8. Fica eleito o Foro de .........., com exclusão de qualquer outro, por mais
privilegiado que seja, para dirimir qualquer dúvida que surja na execução do
presente contrato e que não tenha sido possível resolver por acordo entre as
partes ou por arbitramento.

E por estarem as partes, CONTRATANTE e CONTRATADA, de pleno acordo


com o disposto neste instrumento particular, assinam-no na presença das
duas testemunhas abaixo, em .......... visa de igual teor e forma, destinando-se

.......... vias para cada parte interessada.

.........., .......... de .......... de .......

....................
(contratante)

...................

(contratada)

Testemunhas:

1ª - .......... 2ª - .........

Modelo de contrato de serviços de transporte

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

6 SEGURO
Nesse tipo de contrato, o segurador se obriga. Mediante o pagamento do prêmio, a
garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos
predeterminados.

O NCC se manifesta a respeito do seguro da seguinte maneira:

Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do


prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos
predeterminados.

Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador,
entidade para tal fim legalmente autorizada.

Art. 758. O contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete do


seguro, e, na falta deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio.

Art. 759. A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a
declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco.
Art. 760. A apólice ou o bilhete de seguro serão nominativos, à ordem ou ao
portador, e mencionarão os riscos assumidos, o início e o fim de sua validade, o limite da
garantia e o prêmio devido, e, quando for o caso, o nome do segurado e o do beneficiário.

O seguro, em sua essência, constitui transferência do risco de uma pessoa a outra.


Tecnicamente, só se torna possível quando o custeio é dividido entre muitas pessoas, por
numero amplo de segurados. Embora o contrato de seguro seja negocio jurídico isolado e
autônomo entre segurador e segurado, somente se torna viável se existe base mutuaria para
custeá-lo, e um amplo número de segurados.

CONTRATO DE SEGURO DIRETO DE AUTOMÓVEL

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES

CONTRATANTE: (Nome do Segurado), com residência na Rua

(...................................................), nº (....), bairro (.............), Cep (.................), no Estado (......),

nº (.....), bairro (............), Cep (..................), Cidade (...................), no Estado (.....);

CONTRATADA: (Nome da Contratada), com sede em (................ ), na Rua


( ................................................. ), nº ( .....), bairro (.................. ), Cep (..................... ), no Estado

( .....), inscrita no C.N.P.J. sob o nº (............ ), Cadastro Estadual sob nº (.....) e inscrito na

SUSEP sob o nº ( ............), neste ato representado pelo seu diretor (...................... ),

(Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº (..............................),


C.P.F. nº (........................), residente e domiciliado na Rua (...............................................), nº
(....), bairro (.............), Cep (...................), Cidade (.....................), no Estado (....).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente CONTRATO DE
SEGURO DIRETO DE AUTOMÓVEL, que se regerá pelas cláusulas seguintes e pelas
condições descritas no presente.

DO OBJETO DO CONTRATO
Cláusula 1ª. O presente contrato tem como objeto a garantia de veículo do CONTRATANTE,
mediante pagamento por parte da CONTRATADA àquele, do valor das despesas decorrentes
de sinistros ou infortúnios, nas hipóteses previstas nesse contrato.

Parágrafo único. Este contrato faz referência ao veículo placa (.............), marca (..................),
modelo (..........), placa de identificação da cidade de (.................), consoante se pode verificar
mediante Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo nº (.........).

DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

Cláusula 2ª. A CONTRATADA fica obrigada a pagar o valor correspondente ao total das
despesas e custos decorrentes dos danos experimentados pelo CONTRATADO, quando da
ocorrência sinistro ou infortúnios (roubo, furto) envolvendo o automóvel, de propriedade do
CONTRATANTE, sobre o qual recai o presente seguro. Tais parcelas indenizatórias ora
pactuadas, devem necessariamente estar acobertadas e previstas neste contrato.

Parágrafo único. Os danos a serem acorbetados, no caso da ocorrência de acidente, além das
avarias sofridas no automóvel, englobam também os danos pessoas experimentados pelos
passageiros presentes e conduzidos no veículo no momento do acidente, despesas estas que
correrão sob a responsabilidade da CONTRATADA.

Cláusula 3ª. A CONTRATADA disponibilizará, no caso da ocorrência de sinistro ou infortúnio


envolvendo o automóvel objeto deste contrato, carro reserva, quando o veículo do
CONTRATANTE impossibilitar-se à locomoção em condições seguras ou lhe tenha sido
subtraído o automóvel.
Cláusula 4ª. Pelo presente contrato, o CONTRATANTE terá direito a assistência técnica 24
horas, a ser custeada pela CONTRATADA, correlativamente ao veículo acobertado por este
contrato.

Cláusula 5ª. A CONTRATADA está obrigada assegurar todos os serviços dispostos neste
contrato de maneira segura e eficaz.

DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE


Cláusula 6ª. No caso de sinistro ou infortúnio coberto por esse contrato, o CONTRATANTE está
obrigado a cumprir as seguintes disposições:

a) Tomar o mais depressa possível, todas as providências necessárias para que não ocorra a
degradação do veículo, no caso da ocorrência de sinistros;

b) Comunicar imediatamente as autoridades policiais, no caso de roubo, ou furto, total ou


parcial do veículo (infortúnios);

c) No caso da ocorrência de acidente, o CONTRATANTE deve dar imediato aviso à


CONTRATADA no prazo máximo de 5 dias a contar do dia do evento, fazendo um relato
minucioso dos fatos. Deve, também, fornecer detalhamento por escrito dos prejuízos sofridos
no caso de roubo ou perda total.

d) Aguardar a autorização da seguradora para iniciar qualquer tipo de reparação do dano;

Cláusula 7ª. O CONTRATANTE deve informar à CONTRATADA por escrito quaisquer fatos ou
alterações verificadas durante a vigência deste contrato tais como:

a) Contratação ou cancelamento de qualquer outro seguro sobre veículo;


b) Alteração no próprio veículo, local de permanência ou de características de uso do mesmo;

Cláusula 8ª. Qualquer alteração do contrato que seja de interesse do CONTRATANTE só


poderá ser feita com a concordância expressa e inequívoca da CONTRATADA.

Cláusula 9ª. O CONTRATANTE tem o dever de fazer o pagamento da cota do prêmio do


seguro mesmo que tenha ocorrido o sinistro do veículo segurado.

DA SUBROGAÇÃO DE DIREITOS
Cláusula 10ª. No caso do pagamento da indenização, o recibo valerá como instrumento de
cessão, na qual a CONTRATADA ficará sub-rogada, até o limite da indenização, em todos os
direitos e ações do CONTRATANTE contra aqueles que por ato, fato ou omissão, tenham
causado os prejuízos indenizados pela CONTRATADA ou para eles concorrido, obrigando o
CONTRATANTE a facilitar os meios necessários ao exercício dessa sub-rogação.

DO PRAZO

Cláusula 11ª. A cobertura deste seguro terá duração de um ano, podendo ser prorrogado pelas
partes antes de vencido o prazo de vigência do mesmo.

DA RESCISÃO

Cláusula 12ª. Este contrato poderá ser rescindido, total ou parcialmente a qualquer tempo, por
iniciativa de ambas as partes, quando obtida a concordância da outra parte, devendo ser
observado as disposições seguintes:

a) Se o pedido de rescisão for do CONTRATANTE, a CONTRATADA reterá, além dos lucros


cessantes, o prêmio calculado de acordo com o índice de correção em vigor;
b) A cobertura estabelecida no contrato ficará automaticamente cancelada, sem qualquer
restituição de prêmios e lucros cessantes, quando:

I - Ocorrer a perda total do veículo segurado;

II - Se a indenização ou a soma das indenizações pagas com referência ao veículo segurado


atingir ou ultrapassar o valor do respectivo seguro;

DAS SANÇÔES
Cláusula 13ª. A sanção, qual seja a perda do direito à indenização paga pela CONTRATADA,
será aplicada quando CONTRATANTE incorrer nas seguintes práticas:

a) O CONTRATANTE não fizer declarações verdadeiras e completas ou omitir circunstâncias


de seu conhecimento que pudessem ter influído na aceitação da proposta ou no
enquadramento tarifário do risco;

b) O CONTRATANTE deixe de cumprir as obrigações estabelecidas neste contrato;

c) O CONTRATANTE permitir que o veículo venha ser dirigido por pessoa que não possui
habilitação legal e apropriada para conduzir o veículo segurado;

d) Ser o veículo for usado para outro fim diverso do indicado o contrato;

e) O sinistro for devido a culpa grave ou dolo do CONTRATANTE;

f) O CONTRATANTE, por qualquer meio, procurar obter benefícios ilícitos do seguro a que se
refere o contrato.
DO PAGAMENTO

Cláusula 14ª. Fica entendido e ajustado entre as partes sobre este seguro, quando pago em
parcela única, que a indenização só poderá ser devida depois que o pagamento do prêmio
houver sido realizado pelo CONTRATANTE, o que deve ser feito no máximo, até a data limite
prevista para esse fim que é o 5º dia útil do mês.

Cláusula 15ª. A data limite para o pagamento do seguro não pode ultrapassar o 30º dia da
emissão deste contrato, da fatura ou da conta mensal, do ativo de remoção, dos aditivos ou
endossos, se ultrapassar a data estipulada no contrato resultará o aumento do seguro.
Cláusula 16ª. O pagamento da indenização decorrente do presente contrato dependerá da
prova de que o pagamento do seguro foi efetuado antes da ocorrência do sinistro.

Cláusula 17ª. Quando a data limite para o pagamento do prêmio for no dia em que não há
expediente bancário, o pagamento do prêmio poderá ser feito no primeiro dia útil que houver
expediente bancário.

Cláusula 18ª. Decorridos os prazos referidos nas cláusulas anteriores, sem que tenha sido
quitada a respectiva boleta do seguro, o contrato ficará automaticamente cancelado
independente de qualquer ação judicial ou extra judicial.

DO FORO

Cláusula 19ª. Para dirimirem qualquer questão surgida a partir das obrigações e deveres
estabelecidos neste contrato, as partes elegem o foro da comarca de (.......................).

E, por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em duas vias de
igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

(Local data e ano).


(Nome e assinatura do Representante legal da Seguradora)

(Nome e assinatura do Segurado)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1)

Modelo de contrato de seguro de automóvel

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/
7 CONSTITUIÇÃO DE RENDA

Uma pessoa , pelo contrato de constituição de renda , obrigar-se para outra a uma
prestação periódica , a título gratuito, podendo também ser a título oneroso.

Art. 803. Pode uma pessoa, pelo contrato de constituição de renda, obrigar-se para
com outra a uma prestação periódica, a título gratuito.

Art. 804. O contrato pode ser também a título oneroso, entregando-se bens móveis
ou imóveis à pessoa que se obriga a satisfazer as prestações a favor do credor ou de terceiros.

Art. 805. Sendo o contrato a título oneroso, pode o credor, ao contratar, exigir que o
rendeiro lhe preste garantia real, ou fidejussória.

A constituição de renda, embora presente em raízes do direito romano, somente se


desenvolveu em época mais recente, em locais de influência da igreja, a fim de prevenir a usura.

Os autores nacionais decantam em uníssono o desuso e a inutilidade da


constituição de renda na atualidade, tendo em vista principalmente a instabilidade econômica do
mundo contemporâneo, que joga por terra a possibilidade de pensão periódica estável por
longos períodos de tempo.

Desse modo, mostra-se hoje injustificada a monótona reiteração da doutrina


nacional em qualificar como obsoleto e inútil o presente instituto, aliás mantido no atual Código
Civil.
8 FIANÇA

Nessa modalidade, uma pessoa garante satisfazer ao credor, uma obrigação


assumida pelo devedor, caso este não compra.

Pelo contrato de fiança, estabelece-se a obrigação acessória de garantia ao


cumprimento de outra obrigação. Na fiança existe a responsabilidade, mas não existe o débito.
O fiador garante o débito de outrem, colocando seu patrimônio para lastrear a obrigação, o titular
do débito garantido é um terceiro.
A fiança é espécie inserida no gênero denominado caução. Caução é toda
modalidade de garantia. Nem sempre esse termo é utilizado com precisão.

Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma
obrigação assumida pelo devedor, caso este não a cumpra.

Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.

Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou
contra a sua vontade.

Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso,
não será demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.

Art. 822. Não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da


dívida principal, inclusive as despesas judiciais, desde a citação do fiador.

A fiança pode ser convencional, legal, judicial e bancária. Convencional é a


resultante de contrato escrito. A fiança legal é a decorrente da lei, que pode exigi-la previamente
para determinados atos ou atividades. A fiança criminal, prevista no estatuto processual penal, é
admitida basicamente para possibilitar a liberdade provisória em ceras infrações penais. A
bancária é a modalidade de fiança convencional formalizada por instituição financeira.

CARTA DE FIANÇA

........................., ....... de .................... de 20......

A
...............................................

...............................................(Endereço)

Prezados Senhores:

Como fiadores e principais pagadores, responsabilizamo-nos pelos alugueres

do imóvel............................................................................. , de sua propriedade,

sito nesta cidade àrua ................................... , nº ....... , alugada ao Sr.

.................................... , C.P.F/MF nº ................................. , R.G nº

......................... pela importância de R$ ........ (.............. ) mensais, e futuras

alterações do contrato, bem como por todo e qualquer dano porventura


causado ao imóvel.

Atenciosamente,

.........................................................

(Assinatura do fiador )

C.P.F/MF:

R.G:............................................................

(Assinatura - esposa do fiador)

C.P.F/MF:

R.G:

Modelo de carta de fiança

Fonte: http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/

9 MANDATO
O mandato contém a ideia principal de um sujeito confiar a outro a realização de um
ato. A etimologia da palavra dá ideia do conteúdo do negócio: mandare, no sentido de mandar
ou ordenar, ou manum dare, dar as mãos, como até hoje se sacramentam certos negócios e
acordos sem cunho jurídico. O mandato confere um poder que se reveste de dever para o
mandatário.

Entretanto, procuração e mandato não se confundem, mandato é contrato e como


tal, requer manifestação bilateral de vontade. Já a procuração é manifestação unilateral de
vontade daquele que pretende ser mandante.

Da noção de mandato defluem três conceitos que vulgarmente são tomados como
sinônimos, embora não se identifiquem plenamente e nem sempre estejam presentes de forma
concomitante. O mandato propriamente dito, é o contrato que se aperfeiçoa com o encontro de
vontades. A procuração outorgada é o instrumento que materializa o contrato. A representação é
a investidura concedida pelo mandante ao mandatário, em virtude da existência do contrato e,
na maioria das vezes, do instrumento do mandato.
No mandato, o mandatário atua por conta e ordem do representado. A relação, que
obriga o agente não somente a praticar o ato, mas também a projetar seus efeitos sobre o
verdadeiro titular interessado, tem origem no mandato.

Em linhas gerais, o mandato tem por objeto a prática de atos ou negócios jurídicos
em favor do mandante. Tal, não impede que os atos materiais possam integrar o círculo de
atuação conferido ao mandatários.

10 FORNECIMENTO

O contrato de fornecimento, muito utilizado, é atípico, não disciplinado legislativamente


entre nós, empregando noções da compra e venda, locação de serviços, e empreitada.

Existe, portanto, no negócio a compreensão de uma prestação periódica ou


continuada. Sobreleva-se uma obrigação de dar, ao lado da obrigação de fazer. Cuida-se de um
contrato que busca o abastecimento ou provisão do fornecido que necessita de coisas de forma
continuada ou periódica.

Por meio do fornecimento ou abastecimento, o empresário pode atingir finalidades a


que se propõe, mantendo estoque e matéria-prima, economizando tempo e despesas, sem
necessidade de contratação particularizada. As partes, sem abrir mão de sua independência,
cooperam mutuamente em seu respectivo interesse.

O fornecedor não somente se obriga a entregar coisas durante certo período, como
também a prestar um serviço, a fim de desenvolver e manter o funcionamento da empresa ou
atividade do fornecido, fazendo com que os bens sejam entregues na forma, qualidade,
quantidade e tempo oportunos.
Assim, o contrato é consensual, bilateral, oneroso, cumulativo, nominado, atípico,
informal, de trato sucessivo ou de duração.

11 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA

A classificação do contrato de incorporação imobiliária apresenta complexidade. Esse


contrato é regido pela Lei nº 4.591/64, Lei de condomínios e incorporações. A lei nº 10.931/2004,
que cria o patrimônio de afetação de incorporações imobiliárias, também atinge a conceituação
desse contrato.

Em torno do contrato de incorporação imobiliária enfeixam-se negócios ligados à


construção civil e empreendimentos imobiliários. Segundo a noção concebida pelo art. 28 dessa
lei, incorporação imobiliária é negócio jurídico que tem por finalidade promover, administrar e
realizar a construção, para alienação total ou parcial de unidades autônomas, as quais podem
ser constituídas de apartamentos, escritórios, garagens, shopping centers, etc.

12 GARAGEM

Entre os vários problemas trazidos pelos automotores, nas zonas urbanas, acentua-se a
questão da guarda dos veículos por períodos mais ou menos longos.

O contrato de garagem destina-se pois, a essa categoria de bens, precipuamente


aos veículos terrestres, em particular aos automóveis, sem excluir, no entanto, caminhões,
ônibus e outros veículos de carga.

Destinados que são os veículos a se locomoverem por ruas, estradas e caminhos


dos mais variados, esse deslocamento dá origem, como conseqüência, a vários problemas,
entre os quais de guarda e custódia. Assim, surgem negócios jurídicos para atender a essas
novas necessidades, destacando-se aqui o contrato de garagem.
13 REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

A Lei nº 4.886/65 define o representante comercial em seu art. 1º:

Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física,


sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais
pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou
pedidos, para transmiti-las aos representados, praticando ou não atos relacionados com a
execução dos negócios.
O NCC disciplina o contrato de agencia e distribuição nos art 710 a 721. Os
dispositivos desse contrato por vezes, coincidem com o de representação comercial, por vezes,
são paralelos, o que trará necessidade de harmonização entre os dois diplomas.

14 TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA, LICENÇA E KNOW-HOW

Sob a denominação genérica transferência de tecnologia, agrupam-se diferentes


figuras contratuais, com características próprias, cujo objeto é o conhecimento tecnológico
facultado de um sujeito a outro, para que este último o explore empresarialmente.

No contexto organizacional internacional, o termo ganha contornos próprios, porque


se refere praticamente à aplicação de conhecimentos científicos aos meios técnicos para obter
novos produtos e serviços.

Transferência é o termo utilizado nos contratos em sentido impróprio, figurativo,


pois não se transporta a tecnologia de um local para outro, nem de uma pessoa a outra, mas
uma parte concede a outra a possibilidade de utilização empresarial de uma patente ou
proporciona conhecimentos técnicos e experiência sobre procedimentos ou fórmulas de
produção de bens e serviços.

15 FRANQUIA
O contrato conhecido modernamente como franchising teve origem no espírito
empreendedor do empresário norte-americano. A experiência pioneira ocorreu com a firma
Singer Sewing Machine, em 1860.

O sistema de franquias cresceu bastante após a Segunda Guerra, quando milhares


de ex-combatentes retornaram aos EUA com grande capacidade de trabalho, mas sem capital. O
franchising permitiu que se estabelecessem com autonomia, com negócio próprio, utilizando-se
de estrutura já formada.
A técnica de mercado foi, no entanto definitivamente consagrada com a experiência
da rede de lanchonetes McDonald’s, a partir de 1955, derivada de um pequeno estabelecimento
localizado na Califórnia. Hoje, o franchising é adotado em todo o mundo, nas atividades
industrial, comercial e de prestação de serviços.

16 FACTORING (FATURIZAÇÃO)

O factoringi é um contrato que tem sua origem recente na prática comercial dos
EUA, tendo-se desenvolvido grandemente em países da Europa Ocidental a partir da década de
60. Assumindo em cada um deles matizes diferentes.

Trata-se, na modalidade mais utilizada, de um negócio jurídico de duração por meio


do qual uma das partes, a empresa de factoring, adquire créditos que a outra parte – o faturizado

– tem com seus respectivos clientes, adiantando as importâncias e encarregando-se das


cobranças, assumindo o risco de possível insolvência dos respectivos devedores.

17 LEASING (ARRENDAMENTO MERCANTIL)

O termo leasing é o particípio substantivado do verbo to lease – alugar, arrendar –


na língua inglesa. Sua derivação provém dos EUA, onde começou a ser utilizado. Em estrita
síntese, significa contrato de locação com opção de compra pelo locatário. Participam do
negócio o locador ou arrendador e o locatário ou arrendatário. Embora o meio jurídico nacional
admita a expressão arrendamento mercantil,, não muito adequado ao conteúdo do instituto, o
termo leasing consagrou-se na doutrina e na jurisprudência pátrias com conteúdo e
compreensão perfeitamente conhecidos.

Ressalta-se então o aspecto de financiamento, noção presente com mais ou menos


realce nas diversas modalidades do instituto.

Trata-se portanto, em sua veste mais comum, e contrato mediante o qual um


agente, pretendendo utilizar coisa móvel ou imóvel, faz com que instituição financeira ou
especializada o adquira, alugando-o posteriormente por prazo certo, facultando-lhe a opção de
compra.
18 SOCIEDADE

A união de esforços de duas ou mais pessoas em torno de um objetivo comum


caracteriza a pessoa jurídica. Em redor desta, passam a gravitar um conjunto de pessoas ou um
patrimônio distinto de seus membros.

O conceito de pessoa jurídica prede-se em primeiro plano, à própria compreensão


de sociedade, instituto colocado como modalidade de contrato no Código Civil de 1916. O Novo
Código Civil, no intuito de absorver tanto quanto possível os princípios de direito empresarial,
abre todo um livro para o Direito de Empresa. Ali, após disciplinar conceito de empresário e sua
capacidade, trata da sociedade e suas várias modalidades, conforme veremos a seguir:

Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se


obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha,
entre si, dos resultados.

Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios


determinados.

Sociedade não personificada: sociedade comum e sociedade em conta de

participação;

Sociedade em comum
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade,
exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e
no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.

Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito
podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.

Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os


sócios são titulares em comum.
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer
dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o
terceiro que o conheça ou deva conhecer.

Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações


sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela
sociedade.

Sociedade em conta de participação

Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto


social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e
exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.

Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e,


exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.

Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de


qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.

Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual
inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à
sociedade.
Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais,
o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob
pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.

CONTRATO SOCIAL DE SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

xxxxx, com matriz situada à Rua xxxx, CNPJ xxxx e suas filiais, neste ato representada pelo seu
titular Sr. xxxxx, brasileiro, solteiro, empresário, CPF xxxxxx, RGxxxx, residente e domiciliado
em xxxxx, Estado da Paraíba, à Rua xxxxx, doravante denominado SÓCIO
OSTENSIVO; e xxxxx, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, CPF xxxxxx, RG xxxxxxx,
residente e domiciliado na cidade de xxxxx, Estado da Paraíba, à Rua xxxxxxx, doravante
denominado SÓCIO PARTICIPANTE; resolvem constituir uma Sociedade em Conta de
Participação – SCP, regida pelas cláusulas seguintes:

I - A SCP será uma sociedade não personificada que se regerá pelos artigos 991 à 996 da Lei
No 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Novo Código Civil Brasileiro;

II - O prazo de duração da sociedade é por tempo indeterminado, iniciando suas atividades a


partir da assinatura deste instrumento;

III - A sociedade tem por objeto a produção e comercialização de xxxxxxx, utilizando-se para
isso a denominação comercial do SÓCIO OSTENSIVO – xxxxxxx;

IV - O capital social da SCP no ato da assinatura deste instrumento, subscrito e integralizado


em favor do SÓCIO OSTENSIVO, é da ordem de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil Reais),
assim distribuído entre os sócios:

a) SÓCIO OSTENSIVO – subscreve e integraliza 50% do capital social da SCP no valor de R$

75.000,00 (setenta e cinco mil Reais), em moeda corrente no País, neste ato;

b) SÓCIO PARTICIPANTE – subscreve e integraliza 50% do capital social da SCP no valor de


R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil Reais), em moeda corrente no País, neste ato;

V - Os sócios declaram que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em Lei que os
impeçam de exercer a atividade mercantil;

VI - As quotas referentes ao percentual correspondente a cada sócio na partcipação do capital


social da SCP são individuais e pessoais, não podendo ser transferidas ou alienadas a qualquer
título a terceiros sem o consentimento do sócio remanescente, ao qual fica assegurado o direito
de preferência em igualdade de condições;

VII - O sócio que desejar transferir suas quotas deverá notificar o sócio remanescente,
discriminando o preço, forma e prazo de pagamento para que este exerça ou renuncie ao direito
de preferência o qual deverá faze-lo dentro de 60 (sessenta) dias contados da data do
recebimento da notificação. Findo o prazo, e caso não haja interesse do sócio remanescente ou
o mesmo não exerça o pagamento, o sócio interessado em transferir suas cotas ficará livre para
transferi-las a terceiro(s).

VIII - A SCP será administrada pelo SÓCIO OSTENSIVO, ao qual compete privativa e
individualmente o uso da firma e a representação ativa, passiva, judicial e extra-judicial da
sociedade, além da responsabilidade pelos registros contábeis da mesma, sendo-lhe vedado o
seu uso sob qualquer pretexto ou modalidade em operações de compras, vendas, endossos,
fianças, avais, cauções de favor ou qualquer outra que possa interferir no capital da SCP, sem a
prévia autorização do SÓCIO PARTICIPANTE;
IX - Pelos serviços que prestarem à sociedade, perceberão os sócios a título de remuneração
Pro Labore, uma importância mensal de igual valor, fixada de comum acordo entre os sócios,
que será levada à conta de Despesas Gerais;

X - O ano social coincidirá com o ano civil, devendo ao dia 31 de dezembro de cada ano, ser
feito o levantamento contábil geral da SCP para apuração dos lucros ou prejuízos acumulados
no período. Os resultados deverão ser divididos ou suportados pelos sócios em partes iguais,
podendo ainda os lucros a critério dos sócios ficarem como reserva de capital da sociedade ou
serem reinvestidos na mesma total ou parcialmente;

XI - O falecimento ou incapacidade de qualquer um dos sócios não dissolverá a sociedade,


ficando os herdeiros e sucessores sub-rogados nos direitos e obrigações do " de cujus",
podendo nela fazerem se representar enquanto indiviso o quinhão respectivo, por um dentre
eles devidamente credenciado pelos demais;

XII – Os casos omissos no presente contrato serão regulados pela legislação pertinente;

XII - Elege-se o foro da cidade xxxx para quaisquer ações oriundas do presente contrato.

E, por assim terem justos e contratados, lavram, datam e assinam o presente instrumento
juntamente com duas testemunhas abaixo, em três vias de igual teor e forma, obrigando-se por
si e seus herdeiros a cumpri-lo em todos os seus termos.

xxxxxxx, xx de xxxxxxxx de xxxx.

_______________________________________________

SÓCIO OSTENSIVO
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

_______________________________________________

SÓCIO PARTICIPANTE

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

_________________________________ _________________________________

NOME: NOME:

CPF: CPF:

Modelo de contrato social por conta de participação


Fonte:http://www.consultta.com/modelos_contratos/modelos_contrato/0333.htm

Sociedade Personificada: sociedade simples, sociedade em nome coletivo,


sociedade em comandita simples, sociedade limitada, sociedade anônima, sociedade em
comandita por ações e sociedade cooperativa.

Sociedade simples

Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público,


que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas


naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;

II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;

S: - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender


qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;
IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;

V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus


poderes e atribuições;

VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;

VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado,


contrário ao disposto no instrumento do contrato.
Art. 998. Nos trinta dias subsequentes à sua constituição, a sociedade deverá
requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua
sede.

2. 1º O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do


contrato, e, se algum sócio nele houver sido representado por procurador, o da respectiva
procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da autoridade competente.

CONTRATO SOCIAL DE SOCIEDADE SIMPLES

SÓCIO1: (Nome do Sócio), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão),


Carteira de Identidade nº (.......................), C.P.F. nº (...........................),
residente e domiciliado na Rua (.............................................................),
nº (....), bairro (....................), Cep (..........................), Cidade
(.........................), no Estado (....).

SÓCIO2: (Nome do Sócio), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão),


Carteira de Identidade nº (........................), C.P.F. nº (...............................),
residente e domiciliado na Rua (..............................................), nº (.....),
bairro (.................), Cep (..................), Cidade (.................), no Estado
(....).

SÓCIO3: (Nome do Sócio), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão),


Carteira de Identidade nº (......................), C.P.F. nº (..........................),
residente e domiciliado na Rua (.....................................................), nº
(....), bairro (.....................), Cep (.....................), Cidade (.................), no
Estado (....).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente


Contrato Social de Sociedade Simples, que se regerá pelas cláusulas
seguintes e pelas condições descritas no presente.
DENOMINAÇÃO SOCIAL, SEDE E OBJETO

Cláusula 1ª. A sociedade se estabelece sob a denominação social de

(...................... ), com sede e foro em (.................. ), na Rua

(........................................... ), nº (....),bairro (................. ), Cep

(........................ ), no Estado (...... ).

Cláusula 2ª. A sociedade tem como objetivo social (..........................).

(Descrever com precisão o objetivo social da sociedade). 2

CAPITAL SOCIAL

Cláusula 3ª. O capital social da sociedade será de R$ (.........) (Valor


por extenso), dividido em (....) quotas de valor unitário de R$ (.....) (Valor
por extenso), dividido e integralizado pelos sócios da seguinte forma:

a) SÓCIO1 integralizará o equivalente a (.......) quotas, com o valor total de


R$ (......) (Valor por extenso), correspondente a (.....)% do total de quotas,
em (......) parcelas de R$ (......), a serem pagas nos dias (......).
b) SÓCIO2 integralizará o equivalente a (....) quotas, com o valor total de

R$ (....) (Valor por extenso), correspondente a (.....)% do total de quotas,

fornecendo à sociedade o bem (.............) de sua propriedade, de valor


equivalente ao total a ser integralizado.

c) SÓCIO3 integralizará o equivalente a (.....) quotas, com o valor total de

R$ (.....) (Valor por extenso), correspondente a (.....)% do total de quotas,


com o seu trabalho para a sociedade, qual seja (..................). (Descrever o

serviço a ser prestado por esse sócio para integralização do capital social).
O SÓCIO3 se obriga, nos moldes do artigo 1.006 do Código Civil de 2002,
a não se empregar em atividade estranha à sociedade.

Cláusula 4ª. Os sócios não se obrigam subsidiariamente pelas obrigações


sociais.
DO PRAZO

Cláusula 5ª. A sociedade será de prazo indeterminado, sendo que suas


atividades terão início no ato do registro do presente instrumento, que se
dará em até trinta dias após a assinatura do mesmo, nos moldes do artigo
998 do Código Civil de 2002.

DO EXERCÍCIO SOCIAL

Cláusula 6ª. O exercício social da sociedade se encerrará no dia 31 de


dezembro de cada ano.

Cláusula 7ª. Todas as deliberações serão feitas com base na maioria


absoluta dos votos, quando não houver norma estabelecendo o contrário.

DA ADMINISTRAÇÃO

Cláusula 8ª. A administração da sociedade e o uso de seu nome


ficarão a cargo do SÓCIO1, que poderá assinar individualmente, somente
em negócios de exclusivo interesse da sociedade, podendo representá-la
perante repartições Públicas, Federais, Estaduais, Municipais e
Autárquicas, e também perante particulares, sendo-lhe vedado, no
entanto, usar a denominação social em negócios estranhos aos interesses
da sociedade, ou assumir responsabilidade estranha ao objetivo social,
seja em favor de quotista ou de terceiros.
Parágrafo único. Fica facultado ao sócio administrador, nomear
procuradores, para um período determinado que nunca poderá exceder a
(................), devendo o instrumento de procuração especificar

detalhadamente os atos e serem praticados pelos procuradores assim


nomeados.

DOS LUCROS OU PREJUÍZOS


Cláusula 9ª. Os sócios concordam em não haver retirado pró-labore,
optando-se pela retirada ou distribuição dos lucros.

Cláusula 10ª. Os lucros ou prejuízos apurados no balanço a ser realizado


após o término do exercício social serão distribuídos entre os sócios, de
forma diretamente proporcional à porcentagem de quotas de capital cada
um (Vide Cláusula 3ª), ficando a cargo dos sócios o aumento ou não do
capital da sociedade, em caso de lucro, ou em caso de prejuízo, pela
compensação em exercícios futuros.

DAS FILIAIS

Cláusula 11ª. É facultado à sociedade a abrir filial ou outros


estabelecimentos, no país ou fora dele, por deliberação dos sócios nos
moldes da Cláusula 7ª, seguindo o estabelecido no artigo 1.000 do Código
Civil de 2002.

DA TRANFERÊNCIA DE QUOTAS

Cláusula 12ª. Os sócios poderão ceder ou alienar suas respectivas quotas


a terceiros, ficando assegurado aos demais sócios a prévia aceitação do
comprador.
Cláusula 13ª. Fica assegurado aos sócios o direito de preferência no caso
da cláusula anterior.

Parágrafo primeiro. Os sócios serão comunicados por escrito da venda de


quotas, devendo se manifestar no prazo máximo de (.....) dias.

Parágrafo segundo. Findo o prazo para o exercício da preferência, sem


manifestação expressa de quaisquer dos sócios, as quotas poderão ser
oferecidas a terceiros.
DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

Cláusula 14ª. A sociedade poderá se desfazer caso seja essa a vontade


dos sócios, seguindo os trâmites legais.

Cláusula 15ª. Caso um dos sócios venha a falecer, a sociedade


prosseguirá com os remanescentes, recebendo os herdeiros a quota de
capital e parte nos lucros líquidos apurados até a data do falecimento,
sendo passível de negociação a forma de pagamento assumida.

Parágrafo único. Podem os herdeiros receber as quotas em dinheiro ou se


tornarem sócios da sociedade, ficando, neste último caso, dependentes da
aprovação dos demais sócios, nos moldes da Cláusula 12ª.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Cláusula 16ª. Os casos omissos neste instrumento serão resolvidos com


observância dos preceitos do Código Civil de 2002 e de outros dispositivos
legais que lhes sejam aplicáveis.
Cláusula 17ª. Para os efeitos do disposto no art. 1.011 do Código Civil, os
sócios declaram, sob as penas da Lei, que não estão incursos em nenhum
dos crimes previstos ali ou em lei especial, que possam impedi-los de
exercer a administração da sociedade.

Por estarem, assim justos e contratados, firmam o presente instrumento,


em duas vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

(Local, data e ano).


(Nome e assinatura do Sócio1)

(Nome e assinatura do Sócio2)

(Nome e assinatura do Sócio3)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1)

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 2)

Notas

2 Arts. 997 e seguintes do Código Civil de 2002.

3 Deve-se atentar para o as disposições contidas nos arts. 982 e


966 do Novo Código Civil, que diferenciam sociedade simples de
sociedade empresarial:
"Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a
sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de
empresário sujeita a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se


empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa."

“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente


atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou de serviços”.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão

intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o


concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa."

3. Art. art. 1.005 do Código Civil de 2002.


Modelo de contrato Sociedade Simples

Fonte:http://www.consultta.com/modelos_contratos/modelos_contrato.htm

Sociedade em nome coletivo

Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em


nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações
sociais.

Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem


os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a
responsabilidade de cada um.

Art. 1.040. A sociedade em nome coletivo se rege pelas normas deste


Capítulo e, no que seja omisso, pelas do Capítulo antecedente.

Art. 1.041. O contrato deve mencionar, além das indicações referidas no art. 997,
a

firma social.

Art. 1.042. A administração da sociedade compete exclusivamente a sócios,


sendo o uso da firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham os necessários
poderes.
Art. 1.043. O credor particular de sócio não pode, antes de dissolver-se a
sociedade, pretender a liquidação da quota do devedor.

Parágrafo único. Poderá fazê-lo quando:

I - a sociedade houver sido prorrogada tacitamente;


II - tendo ocorrido prorrogação contratual, for acolhida judicialmente oposição do
credor, levantada no prazo de noventa dias, contado da publicação do ato dilatório.

Art. 1.044. A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas
enumeradas no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da falência.

Sociedade em comandita simples

Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas

categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas

obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.

Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.

Art. 1.046. Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da sociedade


em nome coletivo, no que forem compatíveis com as deste Capítulo.

Parágrafo único. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos


sócios da sociedade em nome coletivo.

Art. 1.047. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade


e de lhe fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem
ter o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado.
Parágrafo único. Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade,
para negócio determinado e com poderes especiais.

Art. 1.048. Somente após averbada a modificação do contrato, produz efeito,


quanto a terceiros, a diminuição da quota do comanditário, em consequência de ter sido
reduzido o capital social, sempre sem prejuízo dos credores preexistentes.

Sociedade Limitada
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao
valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas
normas da sociedade simples.

Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade


limitada pelas normas da sociedade anônima.

Art. 1.054. O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se


for o caso, a firma social.

Contrato Social (Sociedade Limitada)

de acordo com o Código Civil/2002

Contrato de Constituição de: _____________________

1. Fulano de Tal, (nome completo), nacionalidade, naturalidade, estado civil,


regime de bens (se casado), data de nascimento (se solteiro), profissão, nº do
CPF, documento de identidade, seu número, órgão expedidor e UF onde foi
emitida (documentos válidos como identidade: carteira de identidade,
certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de
Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação – modelo com
base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), domicílio e residência (tipo e nome do
logradouro, número, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP) e

2. Beltrano de Tal .................................................. (art. 997, l, CC/2002)


constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas:

1ª A sociedade girará sob o nome empresarial ............................. e terá sede

e domicilio na (endereço completo: tipo, e nome do logradouro, número,


complemento, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP). (art. 997,
II, CC/2002)

2ª O capital social será R$ .................................. (............................... reais)

dividido em .............. quotas de valor nominal R$ .............. (................ reais),

integralizadas, neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios:

Fulano de Tal .................nºde quotas............. R$....................

Beltrano de Tal............... nº de quotas............. R$..................... (art. 997, III,

CC/2002) (art. 1.055, CC/2002)


3ª O objeto será ....................................................

4ª A sociedade iniciará suas atividades em ...................... e seu prazo de

duração é indeterminado. (art. 997, II, CC/2002)

5ª As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a


terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em
igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se
postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração
contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, CC/2002)

6ª A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas


todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (art.
1.052, CC/2002)

7ª A administração da sociedade caberá ................................................. com os


poderes e atribuições de........................................... autorizado o uso do

nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse


social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de
terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem
autorização do outro sócio. (artigos 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064, CC/2002)

8ª Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador


prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do
inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico,
cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas
apurados. (art. 1.065, CC/2002)

9ª Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios


deliberarão sobre as contas e designarão administrador(es) quando for o caso.
(arts. 1.071 e 1.072, § 2o e art. 1.078, CC/2002)

10 A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra


dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.
11 Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título
de “pro labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes.

12 Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas


atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou
inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus
haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da
sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente
levantado.
Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em
que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. (art. 1.028 e art. 1.031,
CC/2002)

13 (Os) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não


est(ão) impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou
em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos
dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos
públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,
concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro
nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de
consumo, fé pública,ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002)

Inserir cláusulas facultativas desejadas.

14 Fica eleito o foro de ............ para o exercício e o cumprimento dos


direitos e obrigações resultantes deste contrato.

E por estarem assim justos e contratados assinam o presente


instrumento em _______ vias.

_____________, ___ de ___________de 20__

aa) _________________________
aa) ______________________
Beltrano de Tal
Fulano de Tal

Visto:
______________ (OAB/MG 0987)

Nome

Testemunhas:
______________________________

Nome, Identidade, Org. Exp. e UF

_______________________________

Nome, Identidade, Org. Exp. e UF

Modelo de contrato Sociedade Limitada

http://www.consultta.com/modelos_contratos/modelos_contrato/

Sociedade anônima
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações,
obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever
ou adquirir.

Art. 1.089. A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-se-lhe, nos
casos omissos, as disposições deste Código.

Sociedade em comandita por ações

Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações,
regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações
constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação.

Art. 1.091. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e,


como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade.

§ 1º Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de


esgotados os bens sociais.

§ 2º Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação


de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no
mínimo dois terços do capital social.
§ 3º O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável
pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração.

Sociedade cooperativa

Art. 1.093. A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no presente Capítulo,


ressalvada a legislação especial.

Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:


I - variabilidade, ou dispensa do capital social;

II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da


sociedade, sem limitação de número máximo;

III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá

tomar;

IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade,


ainda que por herança;

V - quorum, para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de


sócios presentes à reunião, e não no capital social representado;

VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a


sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação;

VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações


efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser

atribuído juro fixo ao capital realizado;

VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de


dissolução da sociedade.

Sociedades coligadas
Art. 1.097. Consideram-se coligadas as sociedades que, em suas relações de
capital, são controladas, filiadas, ou de simples participação, na forma dos artigos seguintes.

Art. 1.098. É controlada:

I - a sociedade de cujo capital outra sociedade possua a maioria dos votos nas
deliberações dos quotistas ou da assembléia geral o poder de eleger a maioria dos
administradores;
II - a sociedade cujo controle, referido no inciso antecedente, esteja em poder de
outra, mediante ações ou quotas possuídas por sociedades ou sociedades por esta já
controladas.

Art. 1.099. Diz-se coligada ou filiada a sociedade de cujo capital outra sociedade
participa com dez por cento ou mais, do capital da outra, sem controlá-la.

Art. 1.100. É de simples participação a sociedade de cujo capital outra sociedade


possua menos de dez por cento do capital com direito de voto.

Art. 1.101. Salvo disposição especial de lei, a sociedade não pode participar de
outra, que seja sua sócia, por montante superior, segundo o balanço, ao das próprias reservas,
excluída a reserva legal.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Novo Código Civil. Lei nº 10. 406 de 10/01/2002. Disponível em:
www.senado.gov.br.

Acesso em: 15/04/2010.

GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2008.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: contratos em espécie. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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