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16 de Novembro de 2022

A evolução histórica do conceito de contrato e sua origem

Publicado por Stephany Akie Nakamori ano passado  3.325 visualizações

O presente texto trata do histórico e do conceito do contrato, em


razão da necessidade de entender a figura do contrato em nosso
ordenamento jurídico e em nosso diaadia, pois é por meio desta
espécie de negócio jurídico bilateral que o homem deixou de
utilizar a força e a violência para conquistar suas metas, de forma
que passou a “imprimir estabilidade às relações jurídicas que
pactuava, segundo, é claro, os seus próprios propósitos”[1]

Aliás, conforme ensina Arnoldo Wald, não há instituto jurídico


que se manteve durante tanto tempo e que até hoje vem se
adaptando a tantas mudanças sociológicas[2].
E, apesar de não sabermos precisamente, com relação ao período de
existência do contrato, quando se deu o seu surgimento, quanto ao
local onde se originou, a discussão já encontra-se superada.

Acreditava-se que o contrato surgiu em Roma, tendo em vista que


Gaio foi o primeiro a relacionar as fontes das obrigações. Porém,
conforme ensinam Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo
Pamplona Filho, ao citar Orlando Gomes, “não é no direito
romano que se deve buscar a origem histórica da categoria que hoje
se denomina contrato”[3].

Por mais que muitos institutos jurídicos que conhecemos tenham


nascido em Roma, cada sociedade com o passar do tempo
contribuiu um pouco para que de fato formasse o contrato que
conhecemos atualmente. Neste sentido, Ronnie Herbert Barros
Soares e Josué Modesto Passos trazem a análise feita por
Ebert Chamoun[4]:

Os romanos não construíram uma teoria geral do ato


jurídico. Foram os juristas do século XIX, e, sobretudo, os
Pandectistas, que a formularam. Os romanos encaravam o
ato jurídico mais como uma atividade do que como uma
vontade. Desvalorizando os elementos abstratos,
limitaram-se a expor os requisitos particulares e os vários
tipos de ato jurídico. Contudo, sua contribuição é, sem
dúvida alguma, o fundamento da moderna teoria do ato
jurídico.

Verifica-se que tanto no direito romano como no Código de


Napoleão o contrato era uma espécie de convenção, embora
tivesse como objetivo apenas a aquisição de propriedade no diploma
elaborado na Revolução Francesa. Já para o direito italiano, o
contrato dizia respeito apenas aos acordos cujo objetivo era criar,
modificar ou extinguir as relações patrimoniais.
Entretanto, o mais próximo do conceito que conhecemos hoje foi o
disposto no código alemão, que considerou o contrato como
um negócio jurídico[5].

O jurista romano Ulpiano o definia como sendo “o mútuo


consenso de duas ou mais pessoas sobre o mesmo objeto”[6].

Cabe ressaltar que o conceito de contrato atualmente utilizado no


direito pátrio e acompanhado por diversos doutrinadores é o de
Clóvis Beviláqua[7], qual seja:

(...) o acordo de vontade de duas ou mais pessoas com a


finalidade de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir
direito.

E, embora as leis venham a passar por diversas modificações, tendo


em vista a constante transformação da sociedade, o conceito de
contrato atualmente conhecido e utilizado não será alterado tão
cedo, conforme entende Fábio Ulhoa Coelho[8]:

A rigor, enquanto se revelar operacional o conceito


unitário de contrato, fundado direta ou indiretamente na
noção de acordo de vontades, mesmo no tratamento de
relações obrigacionais derivadas de fato jurídico em que
não há grandes negociações entre os obrigados, não será
justificável a introdução de conceito novo na tecnologia
jurídica.

Convém trazer, também, o conceito elaborado por Maria Helena


Diniz[9], vez que o faz com excelência:

Contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na


conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer
uma regulamentação de interesses entre as partes, com o
escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações
jurídicas de natureza patrimonial.
Com relação a função do contrato, a mais marcante é a econômica.
Entende o doutrinador italiano Enzo Roppo[10] que o contrato
não pode ser entendido apenas como um conceito jurídico, mas
deve “sempre remeter – explícita ou implicitamente, direta ou
indiretamente – para a ideia de operação econômica”. Acompanha
este mesmo pensamento Ricardo Luis Lorenzetti[11]:

O contrato é um instrumento para a realização de


atividades econômicas, é uma relação entre partes no
processo de programação de trocas no futuro. Para que ele
seja possível, o Direito deve subsidiá-lo concedendo ações
para que essas promessas sejam executáveis. (tradução
nossa)

Com o aperfeiçoamento da sociedade industrial no século XIX,


surgiu um novo modelo de sociedade, chamado de sociedade do
consumo, que alterou o modo de elaboração do contrato, de forma
que este deixou de ser pessoal, onde as partes podiam discutir
livremente as cláusulas, e passou a ser por adesão, com cláusulas já
predeterminadas, tornando mais rápida e objetiva a forma de
contratar[12].

O objetivo a ser perseguido através do contrato é a circulação da


riqueza, de forma que o contrato possui, então, uma função
econômica. Entretanto, não é a única função, exigindo-se também
o cumprimento da função social, sendo que, por se tratar de
cláusula geral, “o juiz poderá preencher os claros do que significa
essa função social, com valores jurídicos, sociais, econômicos e
morais”, conforme observa Nelson Nery Junior[13].

Sobre a função social do contrato, decorrente dos princípios


constitucionais dos valores da solidariedade e da construção de uma
sociedade mais justa, da função social da propriedade e do valor
social da livre iniciativa, previstos nos art. 3º, I, arts. 5º, XXIII,
e 170, III, e art. 1º, IV, todos da Constituição Federal de
1988, o civilista Carlos Roberto Gonçalves discorre sobre a
importância do sentido social que deve ser observado no contrato,
disposto no art. 421 do Código Civil Brasileiro[14], e que tem como
principal finalidade restringir a liberdade contratual. Vejamos:

É possível afirmar que o atendimento à função social pode


ser enfocado sob dois aspectos: um, individual, relativo aos
contratantes, que se valem do contrato para satisfazer seus
interesses próprios, e outro, público, que é o interesse da
coletividade sobre o contrato. Nessa medida, a função
social do contrato somente estará cumprida quando a sua
finalidade – distribuição de riquezas – for atingida de
forma justa, ou seja, quando o contrato representar uma
fonte de equilíbrio social.[15]

Diferente dos negócios jurídicos unilaterais, que se formam a partir


da manifestação da vontade de uma pessoa, para que o contrato
exista é necessário que as duas partes discutam as cláusulas e
concordem, tratando-se, portanto, de negócio jurídico bilateral ou
plurilateral[16]. Assim observa o jurista Orlando Gomes:

Contrato é, assim, o negócio jurídico bilateral, ou


plurilateral, que sujeita as partes à observância de conduta
idônea à satisfação dos interesses que regulam. (...) O
contrato e seus tipos esquematizados na lei serão
estudados como instrumentos jurídicos para a
constituição, transmissão e extinção de direitos na área
econômica.[17]

Entende-se por negócio jurídico a realização de condutas


humanas intencionais cujo propósito seja a realização de uma
determinada consequência delineada na norma jurídica[18]. Aliás,
conforme explica Fábio Ulhoa Coelho, “não há contrato sem a
intenção característica dos negócios jurídicos”[19].

E, por se tratar de um negócio jurídico, o contrato é gerador de


obrigações negociais. Todavia, não necessariamente essas
obrigações negociais produzem obrigações para todos os
contratantes, podendo estabelecer obrigações para apenas e tão
somente uma das partes[20]. Neste sentido, Nelson Nery Junior
traz de forma acertada a diferença, apresentada por Gurgel, dos
contratos unilaterais e bilaterais, também conhecidos por
sinalagmático e não sinalagmático respectivamente: “Quando se
fala de contratos unilaterais, emprega-se a palavra num outro
sentido; pensa-se então, não em sua formação, mas em seus
efeitos”[21]. E complementa Caio Mário da Silva Pereira:

É pacífico que nos contratos bilaterais as obrigações das


partes são recíprocas e interdependentes: cada um dos
contraentes é simultaneamente credor e devedor um do
outro, uma vez que as respectivas obrigações têm por
causa as do seu cocontratante, e, assim, a existência de
uma é subordinada à da outra parte.[22]

Conclui-se, portanto, que o contrato é um negócio jurídico que


resulta da vontade de duas ou mais pessoas, podendo gerar
obrigações para uma ou ambas as partes, de maneira que não se
restringe ao direito das obrigações, fazendo parte de outros ramos
do direito privado, como no caso do casamento que é um contrato
de direito de família, e do direito público, quando a Administração
Pública celebra contratos.

O Contrato no Código Civil de 2002.


Conforme analisado anteriormente, o contrato é um negócio
jurídico entre duas partes, sendo este um dos fatos humanos
que constitui a obrigação[23].

Conforme vimos anteriormente, Clóvis Beviláqua ensinava que o


contrato é “o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar,
modificar ou extinguir direitos”[24]. Entretanto, para que referido
acordo exista e prevaleça de modo que predomine a vontade das
partes, é necessária a existência de regras.
Em nosso ordenamento jurídico, o Código Civil de 2002 trata
dos contratos em dois títulos, quais sejam, o Título V, que define os
Contratos em Geral, e o Título VI, que traz as Várias Espécies de
Contratos.

Para que o contrato possa ser considerado válido, deve atender os


requisitos à validade do negócio jurídico previstos no art. 104 do
Código Civil, in verbis:

Art. 104 do CC/02. A validade do negócio jurídico requer:

I – agente capaz;

II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

III – forma prescrita ou não defesa em lei.

Não obstante as exigências estabelecidas pelos artigos supracitados,


cada contrato também apresenta suas peculiaridades. No caso do
contrato de seguro, o parágrafo único do art. 757 do diploma
civil traz que somente pode ser parte, como segurador, entidade
para tal fim legalmente autorizada.

Além dos contratos legalmente preestabelecidos, o Código Civil


de 2002 também permite a criação de negócios atípicos,
ocasionando uma declaração negocial livre que também está sujeito
às normas jurídicas[25], consoante estabelece seu art. 425:

Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos,


observadas as normas gerais fixadas neste Código.
Por fim, os contratos podem ser divididos em típicos ou
nominados e atípicos ou inominados, sendo os primeiros os
que possuem nomen iuris e as regras para a sua existência estão
preestabelecidas no Código Civil e em outras normas legais. Em
contrapartida, os contratos inominados ou atípicos são aqueles
celebrados livremente, seguindo o princípio da autonomia privada e
agregando componentes de diversos contratos em apenas um[26].

O Contrato no Direito do Consumidor e


no Direito Administrativo.
Após discorrermos sobre o contrato no Código Civil de 2002,
trataremos de forma breve dos contratos dispostos no Código do
Consumidor e aquele cuja parte vem a ser a Administração Pública.

Diferente do contrato disciplinado pelo Código Civil de 2002, o


contrato de consumo previsto no Código de Defesa do
Consumidor, mais especificamente em seus artigos 46 a 60, é
aquele realizado em virtude de alguma atividade empresarial, e que
tem como partes os produtores e prestadores de serviço e os
consumidores[27].

O parágrafo 2º do art. 3º traz que a atividade securitária fornecida


no mercado de consumo se enquadra no conceito de serviço.
Portanto, estará sujeito às regras que regulam as relações relativas
ao consumo.

Entretanto, existem algumas diferenças entre o contrato de


consumo e o contrato de seguro, de modo que este será
posteriormente analisado em um capítulo à parte, enquanto que o
contrato de consumo possui as seguintes características[28]:
a) predisposição unilateral, pois é o prestador do serviço
que estabelece os termos do ajuste, independentemente da
participação do consumidor; b) generalidade, porque não
se encontra nesse tipo de contrato especificações relativas
para cada consumidor contratante; c) inalterabilidade,
uma vez que discordando de alguma das cláusulas não tem
força o contratante para modificá-la ou retirá-la do
contrato e d) adesão, pois o contratante deve se vincular
expressamente aos termos do contrato elaborado de forma
unilateral pelo prestador de serviços.

Com relação ao contrato regulado pelo Direito Administrativo, não


há melhor definição que a trazida por Hely Lopes Meirelles,
explanado por Nelson Nery Junior[29], que entendia que o
contrato administrativo era o:

(...) ajuste que a Administração Pública, agindo nessa


qualidade, firma com particular ou outra entidade
administrativa para a consecução de objetivos de interesse
público, nas condições estabelecidas pela própria
Administração.

Diferente do contrato de seguro e do consumidor, o contrato


administrativo é subordinado a Lei Federal nº 8.666/93, sendo de
competência da União.

Conclusão

Como pudemos observar, o contrato é um negócio jurídico bilateral,


que surge a partir da vontade de duas ou mais pessoas com o
objetivo de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos,
podendo gerar obrigações para uma ou ambas as partes.

Preliminarmente, nos aprofundamos no histórico e no conceito do


contrato, para que pudéssemos analisar brevemente o contrato nos
âmbitos do direito civil, do consumidor e administrativo.
Cumpre, por fim, perceber que o conceito histórico e a origem do
contrato é fundamental para entendê-lo contemporaneamente, haja
vista o desenvolvimento da sociedade e, por isso, a necessidade em
estudá-los.

[1] GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil, volume 4:


contratos, tomo I: teoria geral/Pablo Stolze Gagliano, Rodolfo
Pamplona Filho. 9. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2013.
p. 39.

[2] WALD, Arnoldo. O Contrato: Passado, Presente e Futuro.


Revista Cidadania e Justiça. Rio de Janeiro, 2000: Publicação da
Associação dos Magistrados Brasileiros. p. 43. apud. GAGLIANO,
Pablo Stolze. 2013. p. 39.

[3] GAGLIANO, Pablo Stolze. 2013. p. 41.

[4] TOLEDO, Armando Sérgio Prado de. Negócio Jurídico/Coord.


Armando Sérgio Prado de Toledo. São Paulo: Quartier Latin, 2013.
p. 33.

[5] GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol. 3:


contratos e atos unilaterais. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 23.

[6] Texto “Teoria Geral dos Contratos”, retirado do endereço


eletrônico: <http://www.direitobrasil.adv.br/artigos/cont.pdf>;
Acessado em: 20/12/2016.

[7] BEVILÁQUA, Clóvis. Código Civil Anotado. vol. 4. Rio de


Janeiro: Francisco Alves, 1916. p. 245.

[8] COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil, 3:


contratos/Fábio Ulhoa Coelho. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 34
[9] DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. vol. 3.
São Paulo: Saraiva, 2008. p. 30.

[10] ROPPO, Enzo. O Contrato. Coimbra: Almedina. p. 8.

[11] LORENZETTI, Ricardo Luiz. Tratado de los Contratos: Parte


General. 1ª ed. Santa Fé: Rubinzal-Culzoni, 2004. Tomo I. p. 19.

[12] Texto “A Evolução Histórica do Conceito de Contrato: em busca


de um modelo democrático de contrato”, retirado do endereço
eletrônico: <http://www.ambito-jurídico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11306>; Acessado em:
15/12/2016.

[13] NERY JUNIOR, Nelson. Manual de Direito Civil: Contratos/


Nelson Nery Junior, Rosa Maria de Andrade Nery, Ana Luiza Nery.
1 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014. p. 35.

[14] Art. 421 do CC. A liberdade de contratar será exercida em razão


e nos limites da função social do contrato.

[15] GONÇALVES, Carlos Roberto. 2015. p. 26.

[16] GONÇALVES, Carlos Roberto. 2015. p. 23.

[17] GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2007. p.


10.

[18] COELHO, Fábio Ulhoa. 2014. p. 34.

[19] COELHO, Fábio Ulhoa. 2014. p. 34.

[20] COELHO, Fábio Ulhoa. 2014. p. 35.

[21] NERY JUNIOR, Nelson. 2014. p. 27.


[22] PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. v.
3. Rio de Janeiro: Forense, 2003. p. 67.

[23] GONÇALVES, Carlos Roberto. 2015. p. 21.

[24] BEVILÁQUA, Clóvis. Código Civil dos Estados Unidos do


Brasil, v. IV. apud. GONÇALVES, Carlos Roberto. 2015. p. 22.

[25] NERY JUNIOR, Nelson. 2014. p. 19.

[26] NERY JUNIOR, Nelson. 2014. pp. 25 e 26.

[27] NERY JUNIOR, Nelson. 2014. p. 32.

[28] Texto “O Contrato de seguro e o direito das relações de


consumo”, retirado do endereço eletrônico: <http://www.ambito-
jurídico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3099#_...; Acessado
em: 17/12/2016.

[29] NERY JUNIOR, Nelson. 2014. p. 32.

Disponível em: https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/1222901903/a-evolucao-historica-do-


conceito-de-contrato-e-sua-origem

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