Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NO DIREITO ROMANO
“período em que a sua sistematização jurídica se tornou mais nítida, mais
detectável pelo estudioso do direito ou pelo investigador da história” (Stolze &
Pamplona, 2002, p. 16)
O jurisconsulto romano Gayo foi o primeiro a escrever as leis aprovadas
da época romana por volta de 150 d.C. Ele escreveu algumas obras
chamadas à época de “tractatus”.
Institutas
•Nesse sen do, é de se ressaltar que os arts. 421 e 422 do CC/02 atribuem ao
contrato uma função social,
social de tal modo que explicitam que a liberdade de
contratar só pode ser exercida em consonância com os fins sociais do contrato,
implicando os valores primordiais da boa fé e da probidade.
FUNÇÃO SOCIAL
• Como já ressaltado, o Código Civil de 2002 afasta-se das concepções
individualistas que nortearam os primeiros Códigos Civis e, inclusive, o
nosso primeiro de 1916.
• “CC, caput, Art. 421. A liberdade contratual será exercida nos limites da
função social do contrato.
• (...)
• Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do
contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.”
FUNÇÃO SOCIAL
• A função social dos contratos determina que os contratos devem buscar
bene cios não apenas para as partes que o realizam, mas também à
sociedade, ou, no mínimo, não podem prejudicar os terceiros.
• Inserido esse princípio geral no direito posi vo pátrio ele se torna uma
cláusula geral a par r da qual o Estado-Juiz pode e deve intervir nos
contratos quando eles não cumpram esse mandamento geral.
c) no consen mento.
Capacidade genérica
• A capacidade genérica dos contratantes (que podem ser duas ou mais
pessoas) é o primeiro elemento ou condição subje va de ordem geral para
a validade dos contratos. Estes serão nulos (CC, art. 166, I) ou anuláveis
(art. 171, I) se a incapacidade, absoluta ou rela va, não for suprida pela
representação ou pela assistência (CC, arts. 1.634, V, 1.747, I, e 1.781).
• O consen mento deve ser livre e espontâneo, sob pena de ter a sua
validade afetada pelos vícios ou defeitos do negócio jurídico: erro, dolo,
coação, estado de perigo, lesão e fraude.
Requisitos obje vos dos contratos
• Os requisitos obje vos dizem respeito ao objeto do contrato, que deve
ser lícito, possível, determinado ou determinável (CC, art. 104, II).
a) Licitude de seu objeto — objeto lícito é o que não atenta contra a lei,
a moral ou os bons costumes.
a) Forma livre — é a regra no direito brasileiro (CC, art. 107), sendo qualquer
meio de manifestação da vontade (palavra escrita ou falada, escrito público
ou par cular, gestos, mímicas etc.).
• “LINDB, Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como
quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil,
quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons
costumes.”
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO
CONTRATUAL:
• PRINCÍPIO DO CONSENSUALISMO ou CONSENTIMENTO:
Segundo esse princípio basta o consen mento para a
cons tuição do vínculo contratual (CC, art. 107), veja-se, por
exemplo, a compra e venda, em que a avença resta perfeita
e acabada com a definição do objeto e preço (CC, art. 482),
dessa forma, a entrega e o pagamento do contrato
cons tuem a fase da execução do contrato (CC, art. 481).