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DIREITO CIVIL III - CONTRATOS

Os contratos estão presentes estão presentes em muitos momentos da vida cotidiana


° Contrato de compra e venda
° Contrato de prestação de serviços
LEI 8.078/90
Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os
consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu
conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a
compreensão de seu sentido e alcance.
“Nem todo contrato é civil.”
A ORIGEM DO DIREITO CONTRATUAL - ASPECTOS HISTÓRICOS
 Os homens da caverna: acordo de vontades (homem bate na cabeça da mulher e
a leva)
Origem do CONCEITO JURÍDICO: Contratos imutáveis (igreja)
1) Necessidades da circulação de riquezas: A igreja que conquistou terras e que
tinha ouro, por receio de perder o que tinha, idealizou que quem descumprisse os
contratos atentaria contra Deus. Assim é criado a segurança/obrigatoriedade
“Pacta sunt servanda”.

“O que é pacta sunt servanda? A expressão pacta sunt servanda – do latim, “pactos
devem ser respeitados” ou “acordos devem ser cumpridos” – é utilizada para designar
um princípio clássico da teoria dos contratos, segundo o qual haveria obrigatoriedade
em cumprir o que foi acordado em contrato.”
O contrato faz lei entre as partes.
O homem é livre para contratar, e por isso é obrigado a cumprir os contratos.
(ILUMINISMO)
O DIREITO FRANCÊS ESTABELECEU TRÊS MÁXIMAS DO DIREITO
CONTRATUAL:
 Contrato se eu quiser (teoria clássica mitiga > há certos contratos que são
obrigatórios)
 Contrato com quem eu quiser (Coelba, embasa) (há certas situações em que o
sujeito é obrigatório)
 Contrato o que eu quiser (Contrato por adesão)
No Brasil: A criação do primeiro código civil brasileiro
1800 – Texeira de Freitas escreve um esboço de um código com + de 3000 artigos.
Projeto recusado (aprovação em 3 etapas) (muito evoluído para o contexto da época por
que protegia a dignidade da pessoa)
 Década de 70 como um marco de transformação normativa
Após isso, e com a necessidade ainda latente de uma codificação civil, Clovis Bevilaqua
cria o código de 1916, que em tese era:
 Patriarcal
 Patrimonialista
 Individualista
O código de Bevilaqua prevaleceu até 2002.
Com a chegada do século XXI , a influência da Constituição cidadã, C.F/88,
proporcionou a constitucionalização do direito civil. O que provocou:
 Inserção de valores sociais na norma privada
 Descentralização jurídica.
Descentralização jurídica: na era das grandes codificações, o código civil abarcava
tudo aquilo que lhe dizia respeito. Com a descentralização houve o abandono das
grandes codificações e criação dos microssistemas jurídicos. (ECA) (CDC) (Lei
8245/91) campo contratual multinormativo/ plurinormativo.
O código era como um grande bloco, em analogia, era como o Império Romano em seu
ápice, o qual ruiu justamente por conta da sua grande extensão, isso por que, o
governante não conseguia lidar com todas as demandas e fronteiras desse. O mesmo
acontecia com o Código Civil, que acabava por desassistir certas áreas que o
compreendiam por conta da sobrecarga normativa que o assolava.

Locar coisa: proprietário (Código civil)


Locar imóvel urbano: inquilino (8245/91)
Estatuto da terra: Proprietário
 Bem de família (8009/90)
“Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990.
A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as
plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os
de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados. Art.”
O bem do fiador pode ser penhorado por dívida do locatário.
As legislações especificas proveram expansão (estatuto do idoso)
ECA 1990
Estatuto do Idoso 2003
O código de 2002 é um código político, FHC em um jantar no copa recebeu pedido de
amigos para aprovar o novo código idealizado por Miguel Reale, que estava no bico do
corvo. (feito nas coxas)
Era pra ser novo, mas que já nasceu desatualizado, com preceitos inconstitucionais.
Nasce sem um artigo sequer sobre contratos eletrônicos.
Familia pet. Animais beneficiados pelo direito sucessório.
Animais como seres sensitiveis, personalidade jurídica

Conceito jurídico de contrato:


Negócio jurídico bilateral através do qual as partes, objetivando atingir determinados
interesses patrimoniais, manifestam seu acordo de vontades, estabelecendo prestações e
obrigações recíprocas, criando um dever jurídico principal (de dar, fazer ou não fazer) e
deveres jurídicos anexos, decorrentes dos princípios da função social do contrato e da
boa-fé objetiva, conforme ensinamentos de De Plácido e Silva(2004)
NATUREZA JURÍDICA
 Espelho do sistema jurídico.
 A forma como o instituto é visto pelo sistema jurídico
 Negócio Jurídico
 Ato, fato e negocio jurídico
Negócios jurídicos são acontecimentos humanos
Teoria voluntarista
Art. 30 e Art. 47 – Lei 8078/90
Art. 112 C.C – intenção em detrimento da literalidade
 Prova de boa fé
Planos dos negócios jurídicos- escala ponteana
O termo “escada ponteana” remete a uma escada onde cada plano de formação do
negócio jurídico é representado por um degrau, cujos requisitos devem ser atendidos
para que se possa passar para o próximo degrau. Uma vez alcançados e cumpridos os
planos de formação, o negócio jurídico estaria apto a produzir efeitos.
EXISTÊNCIA: Um contrato precisa existir no mundo jurídico, para isso pressupõem-
se a existência de sujeitos. Assim como, é necessário possuir vontade, objeto e forma
(expressa ou tácita) (por gesto/ literal)
Tácita: comportamento que indique a vontade de firmar contrato.
VALIDADE: Análise da adequação com a lei (C.C/02 Art. 104). Adjetivar os elementos
da exist.
SUJEITO: Capaz? Genérica/ especial (apta ao ato que vai ser praticado, ausência de
impedimento)
VONTADE: livre e de boa fé.
 Caso do hospital: risco de atividade
OBJETO:
FORMA:
EFICÁCIA:

MANTRAS DO DIREITO
Evoluções no direito civil atual:
 Dano moral por negativa de afeto
 Reconhecimento de paternidade socioafetiva

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