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Paradigma absolutista:
Absolutismo
Estrutura de classes:
Nobreza
Clero
Plebe
- Feudos
Igualdade/fraternidade/ liberdade
2) liberdade de contratar
- Sem intervenção do estado, exceto em questões de ordem pública e contrarias aos bens e
costumes
- ver. Industrial
- Economia de massa
- Guerras
* conceito de contrato:
- Visa garantir
- Liberdade de contratar:
- Clausulas
- Condicionadas:
Função social
Interesse social
Evitar desigualdade
1) subjetivos:
a) bilateralidade ou plurilateralidade
de direito (gozo)
de Fato (exercícios)
- Todos possuem capacidade de direito, mas nem todos possuem capacidade de fato.
(representadas ou assistidas)
- art. 3° do CC
Lesão (157)
Simulação (167)
2 ) Objetivos
- Não pode ser contrário a lei, moral, princípios de ordem pública, bons costumes.
quando o objeto contrariar as leis físico – naturais p. Ex:. levar o pico do Jaraguá até Brasília; ir
além das forças humanas, ou por inexistir, o.ex:. prometer uma “sereia” para um aquário.
b) Determinação do objeto:
- Certo ou determinável
3) Formas:
- Sem rigorismo
- elemento formal em direito contratual é uma exceção, nos casos em que a lei exige, para a
validade do negócio, a observância de certa forma (art. 107 CC) ex:. art. 108 CC – compra e
venda de imóvel.
História da t. g. dos contratos, iniciamos com o código napoleão, no conceito absolutista onde
os poderes eram concentrados no rei, viviam num estado sem limites no sentido do direito
(famosas cruzadas). Além do tempo e das condições e evoluções nos tempos feudais, os
abusos no setor privado continuavam.
A burguesia ao ganhar dinheiro não tinha como investir, causando assim a atividade negocial
demasiada limitada, não tendo liberdade para fazer a circulação de riquezas e bens. Iniciando
assim o financiamento dos ideais da revolução francesa (ler Montesquieu)
Quebrando esse sistema, temos assim atendendo a burguesia a sua maior necessidade: ter
acesso a qualquer forma de bens.
Na relação jurídica naquela época (e em todas) , surgindo assim cláusula pacta sunt servanda,
onde se faz lei entre as partes, causando assim a mínima intervenção do estado, exceto nas
questões que contrariam os bens costumes e de ordem pública. Esta distinção foi embasada
no código napoleônico.
Após decair estes princípios o estado voltou a interferir nas negociações, de acordo com a
evolução social até a chegada da revolução industrial, chegando a economia de massa, guerras
na Europa. Os contratos nesta situação ocasionaram a intervenção do estado haja vista que se
tornaram instrumento de exploração humana e benefícios que não ocasionavam paridade
entre as partes.
Conceito de contrato ocasiona o acordo entre uma ou mais vontades, uma relação jurídica se
encaixando nas conformidades do ordenamento jurídico, com o fim de adquirir, modificar ou
extinguir relações de natureza patrimonial. Se tornando assim forte instrumento.
Além da capacidade civil, a lei exige a aptidão especifica para firmar determinado tipo de
contrato p. ex:. 496 CC.
Independentemente de qualquer parte contratante é necessário que este contrato esteja livre
de qualquer vicio. (erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo, simulação, fraude).
O objeto tem que ser determinável, para que assim seja valido e eficaz.
O ultimo requisito que é o formal, é a forma do contrato, sendo este, de conceito simples.
Sendo sem rigorismo, a declaração de vontade especifica os liames do contrato.
O elemento formal entra como uma exceção, pois o contrato é SIMPLES. Sendo necessário
obedecera a formas quando a lei estabelecer que assim seja.
Resumo
CC Francês – 1804
Revolução Francesa
- Burguesia
- Ideais: Igualdade/Fraternidade/Liberdade
1) Clássicos:
1.1)Autonomia da vontade:
- Ampla liberdade de contratar
Liberdade X Limitações
- Função social
- Igualdade Substancial
1.2) Consensualismo
- O simples acordo de duas ou mais vontades, basta para gerar um contrato.
2) Modernos:
2.1) Boa – fé
- Probidade: Lealdade
Honradez
Integridade
Confiança recíproca
Boa – fé
- Objetiva = Confiança/honestidade
- Subjetiva = Manifestação da vontade, art. 113 (interpretação) e 422 do CC
- Poder conferido as partes para criar as regras das relações privadas, desde que obedecidos os
limites legais.
- Igualdade material
4) Dirigismo contratual:
É a intervenção do estado nos contratos, inicialmente para efetivar o equilíbrio entre
as partes contratuais, criando normas gerais e posteriormente, o interesse social, com
o estado criando as regras para preserva-los.
A liberdade contratual, ao longo do tempo, implicou em mutações na teoria geral dos
contratos, para adequação dos modelos sociais de cada época.
- Prática sem controle da liberdade:
Comprometimento da igualdade econômica
- Obstáculo à efetivação da justiça social.
- Circunstâncias imprevistas:
- Inflação
- Variação cambial
Interferiam na execução dos contratos, mudando substancialmente as bases.
- Objetivo do dirigismo:
Limitação à autonomia privada
- Fortalece a realidade jurídica – contratual existente a partir da norma jurídica estatal.
Anotações da Aula
Princípios clássicos: autonomia da vontade, nós temos a ampla liberdade de contratar, sendo
de formato livre e simples, tais como contratar ou não contratar parte da liberdade das partes,
fazendo valer assim a autonomia, escolher o contratante ou fixar o conteúdo do contrato.
Todas validadas se não se contrapor em relação aos princípios da limitação dos contratos
como as normas de ordem pública, bons costumes, revisão judicial, solidariedade, função
social, igualdade substancial.
O consensualismo, basta que o simples consenso e acordo das partes bastará para gerar um
contrato válido.
A obrigatoriedade contratual é uma convenção entre as partes e se espera que elas irão
cumprir com a fixação do conteúdo, sob pena de execução patrimonial contra o inadimplente.
E ela se deve ao estar pactuando um ato negocial onde se faz lei entre as partes.
Princípios modernos, tais como Boa – fé/ probidade, é o comportamento que é prezado pelas
partes, que é esperado, como Lealdade, honradez, integridade e confiança reciproca, tendo
hombridade em cumprir com a obrigação.
Autonomia privada, cria regras e faz lei tão somente as partes do contrato nas observações
do limite legal, diferenciando-se da autonomia da vontade.
Justiça contratual nos traz a ideia da balança, o equilíbrio que deve prevalecer uma situação
de paridade entre as partes e igualdade material.
A função social, que pelo ordenamento jurídico confere às partes INTRUMENTOS JURÍDICOS
APTOS A INIBIR OU COIBIR qualquer desigualdade presente no negócio jurídico.
Dirigismo contratual, é a intervenção do estado para efetivar o equilíbrio nos casos de abusos
sendo que o contrato cria normas entre as partes, em nome do interesse social criando regras
para preserva-lo, o que veio a implicar em mutações na T. G dos Contratos, atualizando aos
modelos sociais de cada época, circunstâncias imprevistas econômicas de inflação e variação
cambial, ocasionando mudanças substanciais nas bases dos contratos.
Aula 3
Requisitos:
Cláusulas abusivas:
Interpretação
1. Hermenêutica e interpretação:
A) Hermenêutica: é o processo que utiliza o interprete para elaborar seu convencimento
(teoria dos princípios reguladores da interpretação)
Totalmente abstrata;
Ciência universal e objetiva.
B) Interpretação:
É a formula encontrada para capturar o significado de uma norma através da utilização
de métodos hermenêuticos.
Concreta, só desponta na evidencia de um caso concreto a ser analisado e esclarecido.
Baseia-se na experiência, sem ter caráter dogmático.
Exercício de compreensão.
Função do intérprete: revelar o sentido mais apropriado da norma para a vida real.
2) métodos hermenêuticos:
a) gramatical: apuração dos significados das palavras que formam o texto normativo, deixando
nítida a linguagem empregada pelo autor da norma. (pontes de Miranda)
D) teleológico: ou finalista, apregoa que para se ter o real sentido de uma norma é
indispensável procurar o seu objetivo, o que, em última análise, corresponde a razão de ser
daquele enunciado. (Carlos Maximiliano)
E) sociológico: observa-se todos os fatos da sociedade na qual este preceito está inserido. É a
base dos ideais de justiça contratual, pois ao observar as necessidades práticas da vida, o
interprete se orienta acerca das exigências impostas pela comunidade da qual faz parte a
norma em estudo.
Sobreposição de interesses coletivos aos de ordem privada, já que se torna imperioso fazer
com que a vontade dos autores da norma se submeta ao bem comum. (Carlos Maximiliano).
Terá por escopo determinar o conteúdo contratual duvidoso, buscando seu verdadeiro
sentido, eliminando ambiguidades, dúvidas ou contradições (Maria Helena Diniz)
a) Regras: são várias, Maria H. Diniz, enumera 25, no documento “Traité des obligations”,
o mestre francês Pothier reuniu princípios de hermenêutica dos textos do Direito
Romano, aditadas às normas considerações da doutrina, resultam na seguinte
listagem:
a) Buscar a intenção das partes no ato da elaboração do contrato ainda que
literalmente;
b) Dar atenção ao que é exequível (cláusulas ambíguas);
c) Expressões dúbias, entende-las no sentido que mais convenha à natureza e ao
objeto do contrato. Ex.: locação de apartamento onde o aluguel equivale à R$
24,000,00 durante 5 anos.
d) Esta quantia não se entende que deverá ser paga de uma vez, mas mensalmente
em parcelas de R$ 400,00.
e) Expressões ambíguas: interpretar segundo o uso no local onde o contrato for
estipulado.
Ex.: compra e venda
A expressão – alqueire, como unidade de medida da superfície agrária, equivale
em MG, RJ e Goiás à 10,000 braças quadradas ou 4,42 hectares.
f) Considerar implícito, em todo o contrato os costumes locais.
g) Em caso de dúvida, inclinar-se a favor daquele que contraiu a obrigação.
h) Considerar as disposições em conjunto e não isoladamente.
i) Os termos gerais empregados não podem observar fatos que as partes não
quiseram incluir no contrato.
j) Para contratos que tem por objeto uma universalidade de coisas, os valores
singulares seguem os universais.
k) Impedir que fato concreto utilizado para exemplificar certa obrigação (dúvida)
restrinja o vínculo contratual.
l) Clausulas elaboradas no plural se decompõe, muitas vezes em clausulas singulares.
Ex.: o pagamento do aluguel todo dia 1° do mês (a cada mês).
m) Analisar o vocábulo que está no fim de um período como algo que se relaciona
com toda a frase e não apenas com aquilo que imediatamente o precede. Ex.:
Locação de apartamento.
Encargos: taxas, impostos, despesas condominiais, serão pagas pelo locador: o adjetivo
“condominiais” não se refere somente às contribuições, mas a toda as taxas também.
n) Clausulas obscuras, má-fé ou culpa de um dos contratantes, considera-la em
prejuízo daquele que a estipulou.
o) Rejeitar as expressões que se apresentem sem qualquer sentido.
Observações:
CC - Normas:
Arts. 112 e 114 – contrato benéfico;
Fiança por escrito sem interpretação extensiva, art. 819 do CC;
Art. 113, art. 423
CDC – art. 47 – em prol do consumidor
Lei 9610/98, §4°. – Direitos autorais.
1. Elementos indispensáveis:
a) Acordo de vontades:
Tácito (art. 104, III do CC);
Expresso. (expresso na lei)
b) Proposta e aceitação;
c) Força obrigatória;
d) Local de celebração do negócio.
a) negociações preliminares:
b) Proposta ou policitação:
c) aceitação:
Espécies:
Teorias:
Requisitos:
I. Subjetivos:
a. Estipulante: pessoa que em nome próprio contrata em benefício e no
interesse de terceiro, obtendo promessa em favor do beneficiário;
b. Promitente (devedor): aquele se obriga perante o estipulante em favor do
terceiro;
c. Beneficiário: terceiro a quem o contrato aproveitará. Deverá ser
totalmente estranho ao contrato, independentemente de sua capacidade
genérica, cabendo esta somente ao estipulante e ao promitente.
II. objetivos:
a. Objeto: lícito e possível;
b. Apreciação pecuniária: vantagem patrimonial gratuita ou não, que
beneficie pessoa alheia à convenção;
III. Formal: Livre, por tratar-se de contrato consensual.
Efeitos:
a. Estipulante e promitente: comportamento similar a qualquer contratação.
Promitente se obriga em relação ao terceiro, e não se desobriga em
relação ao estipulante, que poderá:
Exigir o adimplemento (436 CC)
Substituir o beneficiário (438, par. Único do CC)
Exonerar o promitente;
Revogar o contrato liberando o promitente da obrigação (perante o
terceiro), mantendo a obrigação perante o estipulante (salvo estipulação
em contrário).
b. Promitente e terceiro: Surge somente no momento da execução do
contrato, quando o terceiro passa a ser o credor, exigindo a prestação,
desde que se sujeito às condições do contrato por ele aceito, enquanto o
estipulante não o inovar (436, p. ún. E 438 CC); o promitente jamais
poderá opor ao beneficiário o crédito que ele eventualmente tenha com o
estipulante.
c. Estipulante e terceiro beneficiário;
O estipulante poderá substituir o beneficiário;
Poderá exonerar o promitente (estipulação sem efeito), se o terceiro não
se reservou o direito de execução (437 CC);
A aceitação do terceiro consolida o direito, tornando-o irrevogável.
GARANTIAS CONTRATUAIS
Observações:
Em qualquer dos casos, não poderá o alienante agravar o risco do adquirente, pois é este o
elemento que rompe a disposição de contrato aleatório:
Ex.: aquisição de safra de café por B, assim, A o alienante não poderá deixar de irriga-la e
cuidar, por já ter alienado a safra;
Cláusula penal
Previsão legal: arts. 408 a 416 CC.
Conceito: pena cível de caráter convencional, fixada para o caso de
inadimplemento, quase sempre em dinheiro.
Obrigação acessória;
Pode ser estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior;
Pode-se referir:
a. Inexecução de alguma cláusula especial;
b. À mora, simplesmente, quando o credor poderá:
Exigir a satisfação da pena, e o
Desempenho da obrigação principal.
Valor:
1. Não superior a obrigação principal (412 CC);
2. Se abusivo, propicia a redução de forma equitativa se a obrigação foi cumprida
parcialmente (413 CC);
Litisconsórcio de devedores:
a. Se a obrigação for indivisível, todo respondem (414 CC), reservando-se aos que
não deram causa a ação regressiva (par. Único do art. CC);
b. Se a obrigação for divisível, cada um responde por sua cota (415 CC),
Danos:
Independe da alegação de prejuízo;
Prejuízo excedente:
Não autoriza indenização suplementar se não houver convenção;
Havendo convenção de indenização, a pena valerá como mínimo da indenização.
Arras ou sinal
Previsão legal: 417 a 420 CC;
Conceito: principio de pagamento. Quantia em dinheiro ou bens móveis, dados por
ocasião da conclusão do contrato como garantia de sua execução.
Espécie:
a. Confirmatória: não permite arrependimento, logo:
Se a parte que deu (R$ ou bens =) não executar o contrato, poderá a outra parte
considerar desfeito o negócio retendo o sinal;
Se a parte que recebeu, não cumprir (inexecução) os termos do negócio jurídico,
aquele que de (R$ ou bens) poderá a outra parte considerar desfeito o negócio
exigindo a devolução da quantia paga, mais o valor equivalente acrescido de
atualização.