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Liberdade de celebração- cada pessoa tem liberdade de celebrar os contratos que quiser
limitações
- regimes que apontam obrigatoriedade de contratar (EX: serviços mínimos bancários)
- não discriminação- já é um problema para a pessoa comum
liberdade de estipulação- cabe as partes estipular os conteúdos dos contratos
limitações
- os contratos tem limites art 280º, 405º- limitados pela lei, pelos bons costumes e pela ordem pública
-
declaração de vontade?
Contrato?
- facto jurídico : desdobra-se em facto jurídico em sentido estrito e ato jurídico, enquanto ato jurídico
desdobra-se em ato jurídico em sentido estrito e negocio jurídico.
- como se conjugam com os conceitos de declaração de vontade e contrato
Facto jurídico: acontecimentos reais ou sociais aos quais o direito associa a produção de efeitos
jurídicos- distinguem-se dos factos naturais ou não jurídicos
Factos jurídicos stricto sensu- cuja verificação não esta dependente da manifestação de uma vontade
humana
Ex: um terremoto; nascimento (aquisição da personalidade jurídica)- faz sentido?
teoria clássica (intencionalidade): ato jurídico stricto sensu a intenção é irrelevante e no negócio
jurídico é relevante a intenção, é o elemento central.
doutrina não tradicional (defendida por MC, Paulo Cunha): o que distingue é que no ato jurídico
temos liberdade de celebração, mas não tenho liberdade para determinar o seu conteúdo e no negócio
jurídico temos liberdade de celebração e de estipulação
EX: 268 CC
Casamento- as partes não podem mexer no conteúdo do ato, não há liberdade de estipulação
Uma declaração de vontade- nem todas as declarações de vontade são negócios jurídicos, tudo
depende se existe ou não liberdade de estipulação
Contrato- apresentado como um negocio jurídico bilateral. Há contratos que são atos
Negócios jurídicos:
6- negócios reais quanto a constituição- a perfeição está dependente da entrega da coisa ex 1185º
8- negócios típicos(regime jurídico tipificados) e atípicos (não está tipificado, não tem um regime
especifico)
9- negócios causais (se tiver que mostrar o fundamento) e negócios abstratos (ex: cheque) (o que há são
obrigações causais(o simples fato de dizer que elas existem não são suficiente) e obrigações
abstratas)
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TGDC II 04-03
Elementos do negócio- estruturar o pensamento, identificar os elementos centrais presentes em cada negócio
jurídico (3 na visão do professor)- se faltar um deles não há negocio
1- as partes: tem que ter capacidade, legitimidade. Sem a existência das partes não há nada
2- o objeto: a coisa em si e também o conteúdo. Se não sei qual o objeto não há contrato
3- e a declaração: quando lidamos com contratos temos que ter um consenso (principio geral)
hipótese:
A quer comprar algodão, B quer vender algodão…
e a parte da declaração: uma exteriorização de vontade. Pode ser feita por palavras, atos… – como
interpretamos? Art 236º
o que é relevante para além da manifestação? Durante muito tempo digladiaram-se a teria da vontade
(aquilo que eu quis dizer- tem imensas fragilidades ) e a teoria da declaração (interessa como um
declaratario teria entendido). O que interessa é aquilo que eu manifesto
Ideia da mera vontade pode ser rebatida Todos somos condicionados ao longo da nossa vida, mas acaba-se
com o direito? Não
Declaração expressa- ato finalisticamente dirigido a produção de um fim 217º
tácita: tem que ser um comportamento que com grande grau de probabilidade aponta naquele sentido. Não é
dirigida a “sim” ou “não”. Em tribunal são mais difíceis de as demonstrar
218º- silencio como meio de declaração negocial em certos casos em que lhe é atribuído valor.
Juridicamente é uma ausência de manifestação de vontade, não é propriamente um “não”
Art 923º- a lei atribui-lhe valor
Art – usos- não há me Portugal em sentido positivo
convenção
4- A natureza jurídica da proposta. Imerge na esfera jurídica da pessoa que a recebe um direito
potestativo (poder de alterar unilateralmente realidades jurídicas). Art 230º- irrevogabilidade da
proposta
Art 224º- eficácia da declaração negocial. A partir de que momento é que eu fico vinculado?
Quando a declaração chega ao poder ou é dele conhecida?
Teoria da exteriorização- quando António escreve a carta (interessava esta a savigny)
Teoria da expedição- estou a enviar a minha vontade
Teoria da receção- quando a carta entra na caixa de correio do bento. Entra na esfera jurídica do destinatário
Teoria do acolhimento- ele tira a carta da caixa de correio
Teoria do conhecimento quando o bento lê a carta
No art 224º o que está consagrada é a teoria da receção mais a teoria do conhecimento
Carta- 3 dias uteis até chegar e mais 3 dias uteis para obter resposta (continental, correio normal….) alínea b
Alina c- fico numa situação de sujeição durante 6 dias uteis mais 5 dias não uteis
Em alguns casos é necessário que a outra parte tenha capacidade para suportar as despesas (direito inglês)
TGDC II 11-03-2022
Deveres de informação
- 2 naturezas
Ativos: típicos do direito bancário, impõem a uma das partes divulgar uma informação mesmo quando
essa parte não pede a informação
Passivos: tenho de responder com verdade as questões que me são perguntadas pela outra parte
O 227º não serve pra anular nada, serve pra responsabilizar a outra parte pelos danos causados
O 227º impõem quais deveres de informação?
Primeiro deveres de informação passivos, os deveres de informação ativos só existem na medida em que
seja relevante atendendo ao negócio que está a ser celebrado
Dever de lealdade
Situação de confiança- estado subjetivo em que aquela parte se encontra
Justificação de confiança- pra um declaratório normal seria expectável que antonio estivesse em situação
de confiança? Sim
Imputação de confiança- quem criou a expetativa? Foi a parte que está a negociar
Investimento de confiança- fez um investimento?
A lealdade irá ocorrer naqueles casos em que as partes estão a negociar e ocorre um rompimento que
ninguém estava a espera, ou situações que eu convenço a outra parte de uma determinada realidade
Como sei que foi criada a confiança?
Há tantos casos de culpa in contrahendo que invocar apenas o núcleo não chega. Temos que reconhecer que
há situações típicas
14-03-2022 TGDC II
Conteúdo do negocio jurídico- regulação que resulta da celebração do negocio jurídico. Contribuem quer
elementos voluntários- clausulas que estão estipuladas; quer elementos normativos- normas jurídicas;
normas que se aplicam quer as partes aceitem ou não (injuntivas), supletivas- se as partes nada disserem
aplica-se, mas é possível afastar esse regime legal se for apenas supletivo
Diferença entre conteúdo e objeto- o objeto é a realidade “quid” sobre a qual recai os efeitos do negocio
Distinção doutrinaria- há autores que tem outra aneira de apresentar a matéria- não falam muito em conteúdo
apenas em objeto, distinguindo entre objeto imediato e objeto mediato- conteúdo será o objeto imediato e
o objeto será o mediato.
-Fianças gerais: alguém se responsabilizava por todas as dividas de uma pessoa sem especificar. O professor
concorda que são nulas por não poder indeterminar o objeto
Art 511º nulidade do negócio obrigacional
não há nulidade se for muito difícil ou oneroso cumprir o negocio, tem de ser mesmo impossível
(impossibilidade absoluta)- esta se a supor uma obrigação que ninguém seja capaz de cumprir, casos em que
essa obrigação possa ser suprida não aplica-se a nulidade art 401/3º e 791º- casos de impossibilidade
subjetiva
mesmo que no 280º não se dissesse se chegaria a mesma conclusão pelo art 294º CC- negócios contrários as
leis são nulos
legalmente impossível
não é fácil distinguir do critério acima
existe um obstáculo legal intransponível a celebração do negócio
ex. há bens que estão fora do comércio. Imaginemos que o Estado vai vender um bem de domínio publico a
um particular (a doutrina diverge acerca de ser objeto legalmente impossível ou contrario a lei)
ex. direito de hipoteca sobre um quadro- a lei só admite hipoteca sobre bens registados
ex. dois amigos super próximos que fazem um contrato que visa criar um vinculo familiar entre eles
251º CC erro sobre o objeto- há autores que entendem que essa palavra neste contexto abarca tanto o
conteúdo quanto o objeto
TGDC II 18-03-2022 (aula Geraldes)
1- fraude a lei
2- usura e seus efeitos no negocio jurídico
3- clausulas típicas: condição, termo, o modo, o sinal clausula penal
2- Usura
- plano da liberdade de celebração e de estipulação
- vincula-se porque quer, vincula-se em condições ótimas…
- onde esta prevista? Art 282º CC- conseguimos perceber que é protegida tando a celebração quanto a
estipulação- o conteúdo
- aproveitamento
- evita o plano de desequilíbrio
- consequência: anulação, no entanto em lugar pode ser requerida modificação (art 283º) – preocupação com
o equilíbrio que há entre as partes
- Ligado aos juros (1146º* CC- ressalvado pelo 282º/2- )
- está relacionada com o necessário equilíbrio tanto na celebração quanto no conteúdo
Termo- um facto futuro mas é sempre factos certo, porque se for incerto entramos no domínio da
condição art 278º CC
A morte é certa que vai acontecer, mas incerta a saber quando vai acontecer
MC- então quer dizer que os artigos 275º… não podem ser aplicados quanto ao termo? Sim podem
Modo- é uma cláusula que apenas vive no plano dos negócios gratuitos (não é típico que o sujeito seja
onerado com qualquer coisa)
Art 966º doação
Previsto para testamento 2248º
Modo é uma maneira de fazer uma gratuitidade…
Modo não suspende o efeito, mas obriga
Sinal
Art 440º o sinal é uma antecipação, esta ligado com uma das partes antecipar o cumprimento. Isso é muito
vulgar no contrato promessa ( o contrato promessa não transmite a propriedade, mas nesse contexto por
causa da dinâmica uma das partes pode estipular o sinal)
Depois, vai ser computado no cumprimento por ser uma antecipação do cumprimento (ex. sinal 5% depois
vai cumprir 95%) clausula dos contratos onerosos
Clausula penal
Art 810º CC
Um acordo que fixa um montante de indemnização exigível no plano do incumprimento
- negócios são elaborados por “leigos”- nos contratos onde a matéria da interpretação se coloca são
contratos muito complexos
- art 236- interpretação da declaração- conceito de declaração como elemento central, mas do ponot
de vista pratico não interpretamos declarações
Quem e este declaratario normal? Normal em face do contexto do próprio negocio, Não é a mesma
pessoa para todos os contratos.
2º - salvo se este não puder razoavelmente contar com ele- com o sentido que o declaratario normal
atribui a declaração. Se chegamos a conclusão que não se chega a essa conclusão que o declaratario
normal entenda- Outro sentido – ai que a doutrina não se entende
3º- nº 2
Situações hipotéticas
Salvo se este não puder razoavelmente contar com ele- Quando?
Ex- quando celebramos um contrato damos um papel com imensas clausulas, assinamos e damos
nossa proposta- o papel vai ser interpretado a luz do declaratario normal, mas não por mim- não pode
ser imputada em concreto porque nem eu sei o que lá está. Encontrar alguma situação que não faça
sentido
236º nº 2
- Serve para códigos de linguagem específico- conhecido das partes esse código é utilizado
3- os antecedentes- não é relevante a não ser que fique claro que uma determinada interpretação não é
pretendida
6- os elementos extra negociais- diz apenas que o contrato tem que ser interpretado a luz do principio
da boa fé, a luz da autonomia privada- aponta no sentido de não ser interpretado contra os bons
costumes
237º - casos duvidosos- aqueles que aplicando o 236 não é possível chegar a uma conclusão. A solução ira
variar consoante ao tipo de negocio
238º- sublinhar da importância da letra enquanto elemento nuclear
239º- nunca foi feito do ponto de vista prático- nada disseram mas queriam dizer/ não há regime supletivo/
tem de ser algo que não pode ser preponderante, ultrapassado tudo isso…- mesma coisa do art 10º
Divisão em Direito civil e direito comercial (na opinião do regente está desatualizada) - em razão da forma.
A forma é uma característica do direito financeiro.
A forma da uma segurança a parte mais fraca
Necessário distinguir a forma enquanto critério substantivo- respeita a declaração enquanto um todo. Art
220º CC, respeita a própria validade, e critério probatório art 364º -
Qual a diferença entre forma e formalidade?
Escritura publica= forma: a forma que assume
Formalidade: todos os outros elementos formais que não respeitam a declaração em si art 410º nº 3
Por que se exige forma?
3 principais
1. solenidade:
2. reflexão: ponderação das consequências
3. prova: é muito mais fácil demonstrar o conteúdo de um negócio celebrado por escrito
dinheiro: não se encontra na lista, mas na visão do professor de uma perspetiva histórica é o mais importante
Os vícios respeitam a dois momentos distintos: a vontade em si, a sua formação, ou respeitam a declaração,
o momento em que exteriorizo a minha vontade.
Página 783 do Tratado apresenta um esquema dos vários vícios
Vícios atípicos- podemos pegar em vícios desenvolvidos para o mundo digital e trazê-los para o CC
Vício de influência indevida- direito do consumo e direito digital, podemos pegar e usar para o CC? 2
hipóteses- só é possível na medida em que possamos reconduzi-los a um dos artigos do código sobre os
vícios já existentes- isto é o mesmo que dizer que os atípicos não existem
Outra solução- procurar formas de incorporar esses vícios na medida em que se intensifiquem
2- falta de consciência da declaração- art 246º tem de ser analisado com o art 236º, consequências
art 286º mas mesmo sendo nulo pode dar lugar a uma indenização a luz da parte final do art
246º
ex: A entra dentro de um lagoeiro onde esta a ser realizado um leilão, um quadro esta a ser leiloado
por 200 euros e A vê B e lhe acena e quem está a frente acha que ele está a fazer um lance.
Art 236º o que interessa aqui é a perceção do declaratório normal. Então pra que serve o 246º? Só
poderá ser invocado se pra o declaratório normal percebe aquela falta de consciência da declaração.
Teríamos o leiloeiro a atribuir um valor de lance, mas o declaratório normal diria que não.
O que acontece se o declaratório normal não achar que é um lance? Não produz efeitos voltamos a
cair na nulidade.
3- Dupla causalidade da ameaça: diz-nos que é necessário que a ameaça cause, medo e que esse medo
seja determinante para celebração do negócio.
4- Finalidade de extorquir uma declaração negocial: esse ponto é central. Interessa a celebração de
um negócio ou ato jurídico.
Consequência: anulabilidade
Art 256º CC- ameaça pode vir de um terceiro- neste caso os requisitos 1 e 3 são mais exigentes
Art 255º nº 3 parte final “temor reverencial” - quando há uma admiração tamanha que leva a pessoa a
celebrar um contrato- não é suficiente para constituir coação moral.
Ingleses- influencia indevida- 4 requisitos. 1- Há uma capacidade por parte de um sujeito para influenciar
outro; 2- essa capacidade de influenciar é exercida; 3- essa influencia é exercida de forma indevida; 4- há
um nexo de causalidade entre a forma de influencia exercida e uma declaração
Reconhecido no direito do consumo e no regulamento gerais de proteção de dados
1- Digo que não é temor reverencial e digo que há ameaça e há coação moral
2- Dizer que viola os bons costumes (o que os alemães fazem)
3- Dizer que é um vicio atípico
2- Divergência entre a vontade real e a vontade declarada: elemento mais distintivo da simulação-
declaram uma coisa para o exterior quando na verdade têm outra vontade. A divergência tem que ser
conhecida pela outra parte
3- Uma intenção de enganar terceiros: no código de Seabra dizia-se prejudicar terceiros- agora basta
haver a intenção de o enganar. Simulação fraudulenta- pra prejudicar alguém, inocente se for
somente para enganar alguém.
Modalidade de simulação
Absoluta: sempre o negócio simulado e o dissimulado que é o que esta escondido- debaixo do simulado não
há nada. O dissimulado é uma negação- a vontade real corresponde a uma negação da vontade manifestada
Relativa; o negocio que efetivamente se quer está escondido- algo diferente do que foi dito
Ainda na relativa temos de distinguir:
Subjetiva (interposição fictícia de pessoa)- as partes do exterior (negocio simulado) não são as verdadeiras-
divergência na pessoa
Objetiva: aí a divergência está no objeto. Pode ser total ou parcial (divergência em relação a clausulas ou ao
preço)
Regime jurídico: o que acontece quando se verifica que o negocio é simulado- 240/2- é nulo- há uma
exceção a simulação parcial
Ex: doação- o negocio simulado (simulação relativa objetivo total) - consequência: nulo
Compra e venda- o negócio dissimulado- a nulidade do negócio simulado não afeta a do dissimulado- art
241º - a compra e venda vai ser salva
241/2- Respeito a forma
3 teorias:
1- forma da declaração- só é possível salvar a doação se na declaração da vontade for possível retirar que
as partes queriam um contrato de compra e venda- não há hipótese de isso acontecer- leva a um
esvaziamento do regime jurídico
2- teoria da forma do negócio- a doação de bens imoveis exige escritura publica e a de compra e venda de
bens imoveis também- sempre que exista uma coincidência entra a forma do negócio simulado e do
negócio dissimulado- está salvo
Art 243º-
Direito de preferência
Os tribunais consideram uma situação de abuso do direito -
Simulação parcial- não há efetivamente uma nulidade- o conteúdo do negocio (a clausula dissimulada que
deve ser tida em consideração)
Invalidades
Inexistência- não temos nenhum artigo para inexistência; quando o legislador refere essa expressão o
professor diz que é uma nulidade.
Por razões históricas e culturais e expressão foi incluída, todavia para efeitos dogmáticos e jurídicos
compara-se a nulidade.
Inexistência material-
EX: não haver declaração, quando falta um elemento
Nulidade- art 286º
Características:
1. Invocável a todo tempo
2. Quem pode? Qualquer interessado- o que é um interessado? Basta um interesse jurídico ou pode ser
um interesse fáctico? Parece que tem que ser um interesse jurídico
3. Conhecimento oficioso- o tribunal está obrigado a conhecer das nulidades mesmo que as partes não
invoquem
4. Efeitos retroativos
reporta-se a um sujeito que esta numa situação de confiança causada pelo “dono”
R: é ilegítimo neste caso o B exercer o seu direito de propriedade na medida em que excede
manifestamente os limites impostos pela boa-fé.
Situações:
Venire contra facto próprio- VCFP- alguém que esta a vir contra algo que disse anteriormente- ex: se o B
esta a se comportar de determinada forma e depois vier… declaração de vontade cria a situação de confiança
Suppressio surrectio- SS- aos 4 elementos acresce um 5º- passagem do tempo. Aqui temos um silencio e há
conhecimento da situação que se passa- a passagem do tempo cria a situação de confiança
Inalegabilidade formal- IF- ex: A vai colocar sua casa a venda e vai aparecer o primeiro comprador e esta
disposto a celebrar um contrato promessa, A diz que não precisa ser celebrado por escrito
Temos uma parte que convence a outra de que a forma não é necessária e depois invoca essa falta de forma
para não cumprir o que se comprometeu.
Professor MC quando escreveu sua tese disse que a IF não existia no direito português, no tratado o
professor muda de opinião pois os tribunais reconhecem essa figura.
primazia da materialidade subjacente- mais difícil, aproxima-se mais de uma ideia de justiça
não basta o cumprimento formal do direito, é necessário um cumprimento material também.
Não temos requisitos para a primazia
Primeira concretização são os atos emulativos- alguém exerce um direito com o simples propósito de
prejudicar outra pessoa- verificar se o direito foi exercido dessa forma.
Ex: A é dono de uma quinta e B dono da quinta ao lado…
Segundo caso da primazia- desequilíbrio dos resultados- o prejuízo causado é muito grande
Consequências jurídicas: não há nenhuma, tudo depende de qual o mecanismo que estamos a aplicar, os
princípios e quais são os factos concretos
2- falta de vontade- incapacidade acidental art 257- requisitos subjetivos: acidentalmente incapacidade-
temporário; por qualquer causa; 3- divide-se em dois: 1- entender a declaração ou 2- de exercer
livremente a sua vontade. Objetivo: ser notório- pessoa de normal diligencia poderia notar
ex: álcool, drogas
se eu me colocar propositalmente em um estado de incapacidade? Situação de abuso de direito-
venire contra factum proprium;
consequência: anulável
3- declarações não serias: falta à vontade; recorrer ao 236º- interpretação e integração nº1 subjetiva nº 2
objetiva
falta aqui a seriedade
art 245º
1 patentemente não seria; 2- patentemente não seria mas devida as circunstancias; 3 secretamente
não seria- reserva mental