Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Basta não ter fundamento legal para caracterizar o enriquecimento sem causa.
Enriquecimento Sem - Todo enriquecimento ilícito é enriquecimento sem causa, mas nem todo
Causa X enriquecimento sem causa é enriquecimento ilícito.
Enriquecimento Ilícito
- O enriquecimento ilícito é fundado da prática de uma ato ilícito. Por sua vez, este
é também um enriquecimento sem causa. (Muito comum no Direito
Administrativo)
- O negócio jurídico e o contrato tem de ser visto pelo seu tríplice aspecto/ três
planos:
Pagamento Indevido - Todo pagamento indevido é uma espécie do gênero enriquecimento sem causa.
(espécie)
Eticidade, Equilíbrio - Eticidade: é aquilo que o direito moderno busca preservar nas relações.
Patrimonial e
Pacificação Social - Equilíbrio Patrimonial: O direito civil atual não tolera alterações patrimoniais
injustificadas/ Não tolera esperteza.
Dever de restituição - Actio in rem verso: ação própria para se buscar aquilo que foi pago
com atualização indevidamente. Ação de restituição do indevido.
monetária Web: Ação que compete àquele que tenha sido prejudicado por ato de terceiro injustamente favorecido, sendo
também chamada de ação de enriquecimento ilícito, ou injusto ou sem causa.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Accipiens: Credor
- Solvens: Devedor
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pressupostos para a Actio in rem verso/ Restituição:
- Substituição pelo - A restituição pecuniária não é só do objeto principal, mas também dos lucros e
Equivalente dividendos que a pessoa obteve com a posse irregular da coisa.
Pecuniário
- Restituição acontece Inclusive com as despesas de advogados e custas
processuais.
- É aquela que tem todos os elementos das relações, menos o elemento garantia
( o Estado). Nesse caso, não há como se servir das garantias do crédito concedidas
pelo Estado.
Conceitos Gerais - Tese doutorada Paulo Velten: Abordagem crítica da tutela dos contratos.
- O trabalho dele propõe uma nova abordagem com base nos modelos de direito
de Miguel Reale.
- Teoria de M. Reale: Todo direito nasce de uma fonte, que obedece matrizes
(condições de validade). Daí, cabe ao interprete atualizar as fontes de acordo com
a realidade, cultura e evolução vigente na sociedade.
Direito dos Contratos - O direito dos contratos surge da sofisticação da aplicação do contrato como fonte
negocial.
- O Direito dos Contratos surge da evolução das fontes do direito com a projeção
de modelos jurídicos contratuais atuais.
- Um dos princípio que é fortemente influenciado (mitigado) pela teoria geral dos
contratos é a autonomia da vontade, que no passado (no liberalismo) era
praticamente absoluta.
Liberdade Contratual - A função social dos contratos vinha sendo confundida com solidarismo. Mas nada
e Função Social dos tem a ver com o dever de solidariedade
Contratos
Artigo Gerson Branco - " Na função social do contrato não se busca a redução da pobreza e das
diferenças regionais. A liberdade de iniciativa (Art. 170 CF) distingue-se de
liberdade contratual. Esta ( a liberdade contratual ) pode ser definida como uma
competência para criar preceitos de eficácia normativa (fonte do direito). Já aquela
é a liberdade de agir e interagir na vida econômica social."
PROVA:
STJ:
"A função social não se apresenta como objetivo do contrato, mas sim como
limite da liberdade dos contratantes em promover a circulação de riquezas."
Isso quer dizer que o fim do contrato continua sendo econômico, mas a pretexto
de se atingir esse fim (econômico) não pode se formular contratos de qualquer
jeito, ou seja, que atinjam direitos de terceiros, desequilibrando a relação de
prestação, desrespeitando os deveres anexos ou laterais de conduta.
Por isso, a função social é sempre instrumental e representa o limite de liberdade
de atuação.
Função Social x
Assistência Social
Liberdade Contratual,
Função Social dos
Contratos e Equilíbrio
Econômico
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Judicialização e - Não é papel do judiciário intervir numa relação contratual para aferir aquilo que
Ativismo Judicial nos ele acha justo. Deve sempre se basear em modelos .
Contratos.
Revitalização dos Como seria o modelo jurídico ideal para a tutela dos contratos?
Contratos
Prova:
1 - Obrigações de Dar
- Obrigação pecuniária: muitos autores da doutrina clássica a colocam no rol da
obrigação de dar, o que não está errado, mas também não é recomendado. Isso
porque ela deve ter uma classificação própria. Ex: obrigação de fazer o
pagamento de tributos. É dividida em:
-Entrega de Coisa Certa: está determinada pelo seu objeto. O devedor sabe
exatamente aquilo que deve entregar para o credor. Por isso, a doutrina exclui
desse rol o dinheiro (pois não existe dinheiro na conta de coisa certa).
Questão de Prova:
- Aquele que atua de má-fé não tem o direito a retenção da coisa, nem
indenização das benfeitorias úteis e voluptuárias, mas tem direito ao
ressarcimento às benfeitorias necessárias.
- Agora, se estiver de boa-fé, ele tem direito não só a restituição das benfeitorias
como a retenção do imóvel até o pagamento dessas benfeitorias, salvo se o
contrato dispuser em sentido contrário.
Ex: um cidadão alugou uma casa e fez um concerto numa viga que era
fundamental para a sustentação do imóvel. Ainda que este estivesse de má-fé
(não devolvesse o imóvel no prazo estipulado), sua benfeitoria deve ser
ressarcida, por tratar-se de benfeitoria necessária.
Coisa Incerta - Ao menos pelo gênero e quantidade, o negócio tem que se determinado. É
comum no agronegócio (tantas sacas de arroz tipo x).
- A coisa incerta nunca perece. Não é possível o sucesso da coisa incerta (genus
nunquam perit). Qualquer sucesso positivo ou negativo não tem nenhum reflexo
quando se trata de coisa incerta.
Observação Sobre - Fazer e não fazer se distinguem das obrigações de dar porque elas (fazer e não
Obrigações de fazer) são obrigações de comportamento.
Fazer e Não Fazer
-Nas obrigações de fazer e não fazer cabe, em hipótese excepcional, a
autotutela: o poder de utilizar o desforço pessoal, desde que a reação seja
proporcional e imediata.
Ex: um pai pode retirar um carpete de um apartamento alugado, no caso de alergia
do filho, caso o dono não o faça.
Ex: O advogado e o médico têm um tipo de obrigação meio (já que ele não podem
garantir o resultado);
Ex2: O arquiteto ou o cirurgião plástico têm, por sua vez, uma obrigação de
resultado.
- Geralmente, atividades de prestação de serviço, que não são coisas, mas sim
atividade. Ex: contratação de um cantor (atividade comportamental)
- Arte ou atividade não é coisa certa (coisa certa é sempre móvel ou imóvel)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Obrigação de Fazer Fungível: pode ser substituído. Outra pessoa, além do
contratado, pode cumprir a obrigação.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Obrigação de Fazer Infungível: insubstituível. Apenas determinada pessoa pode
cumprir essa obrigação; São obrigações intuito personas.
Questão de Prova:
Caso o sujeito não queira cumprir uma obrigação infungível, o direito não pode
obrigá-lo coercitivamente a cumpri-la.
Quando o devedor não incide em culpa, a situação deve ser revertida ao status
quo ante, sem perdas e danos. (No caso abaixo, o ingresso é devolvido, sem
multa ou danos morais em prejuízo comediante)
Ex: Um comediante não teria como cumprir suas obrigações infungíveis por
ocasião da morte do seu filho.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 - Obrigações de Não - Cumprir obrigação significa não atuar, se fizer é descumprida a obrigação.
Fazer
- Ex: venda de uma loja com cláusula de não reestabelecimento, para que a
clientela não fuja para o novo estabelecimento daquele que vendeu. Isso evita a
concorrência autofágica.
- É uma operação onerosa porque gera rendimento pra alguém (pro cedente)
- O cedente não responde pela insolvência do devedor, a não ser que ele tenha
assumido isso expressamente na obrigação ou se o crédito não era existente no
tempo da cessão. No caso dos títulos de crédito (direito empresarial) o cedente -
aquele que endossa - é responsável pela solvência.
Oponibilidade das - No Direito Civil é possível opor a exceção de pagamento. No Direito Cambiário
Exceções (Direito não é possível opor.
Cambiário x Direito
Civil) Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no
momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.
3 - Credor: o pagamento deve ser feito sempre ao credor (accipiens), para que o
para que pagamento tenha eficácia liberatória ( libertação do vínculo ).
Imputação do - O devedor tem duas dívidas com um só credor e pode dizer quais delas está
Pagamento pagando.
(pagamento direto)
Pagamento Indireto - São formas de extinção sem o adimplemento direito
- Pagamento em Consignação (Art.334 CC): quando o credor se recusa
injustificadamente a receber a obrigação.
- Pagamento com sub-rogação (Art. 346): pagamento de uma dívida que não minha,
com interesse de proteger o patrimônio (Fiador).
Extinção Direito da - O professor disse que todo o resto cabe aqui na extinção
Obrigação* - A extinção da obrigação em o pagamento: prescrição ou decadência.
(Não cai na prova) - Novação (Art. 360 e seguintes)
1 - Tempo
2 - Forma
3 - Lugar
Consequências - Juros
- Honorários advocatícios
Exceção do Contrato - Se uma parte não cumpri sua parte no contrato, a outra parte também não está
Não Cumprido obrigada a cumprir. Isso só é possível com obrigações que são contemporâneas -
executadas simultaneamente.