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Os defeitos dos negócios jurídicos se classificam em:

a) Vícios do Consentimento: são aqueles em que a vontade não é expressa de maneira


absolutamente livre, sendo eles: Erro; Dolo; Coação; Lesão; e Estado de Perigo.

b) Vícios Sociais: são aqueles em que a vontade manifestada não tem, na realidade, a intenção
pura e de boa-fé que enuncia, sendo eles: Fraude contra Credores e Simulação.

Defeitos - Vício - Efeito

Erro - vontade-Anulável

Dolo -vontade-Anulável

Coação -vontade-Anulável

Lesão -vontade-Anulável

Estado de Perigo -vontade-Anulável

Fraude contra Credores -social-Anulável

Simulação -social-Nulo

Só FRAUDE CONTRA CREDORES e SIMULAÇÃO são sociais.

Só a SIMULAÇÃO torna nulo.

- Vício de Lesão – aplica-se somente a contratos comutativos.

- Vício de Coação - aplica-se em contratos comutativos e aleatórios.

Segundo o STJ, a ocorrência de fraude contra credores exige:

a) A anterioridade do crédito;

b) A comprovação de prejuízo ao credor (eventus damni) - Só há prejuízo aos credoresse o ato de


disposição patrimonial gerar insolvência ou agravar eventual insolvênciapré-existente;

c) O conhecimento, pelo terceiro adquirente, do estado de insolvência do devedor(scientia fraudis


ou consilium fraudis).

FRAUDE CONTRA CREDORES:

•Vício Social;

•Instituto de direito material;

•Atos praticados pelo devedor, proprietário de bens ou direitos, a título gratuito ou


oneroso, para prejudicar credor futuramente;
•Requisitos:a) Eventus damni (objetivo): A alienação tenha conduzido a uma diminuição do
patrimônio do devedor, piorado ou criado situação de insolvência.b) Consilium fraudis
(subjetivo): Intenção do devedor em praticar a sua insolvência (redução patrimonial até a
insolvência);

•Anulação: Requer propositura de AÇÃO PAULIANA OU REVOCATÓRIA, em que o bem


retorna ao patrimônio do devedor depois de julgada procedente a ação.

Haverá simulação no negócio jurídico quando os instrumentos particulares forem antedatos


ou pós-datados.

O negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado,


quando o fato deveria ser conhecido por quem tratou com o representante, será anulável.

A discussão acerca da simulação de negócio jurídico dispensa a propositura de ação própria.


CC, art. 166. É NULO o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa ABSOLUTAMENTE incapaz (menores de 16 anos – art. 3º CC);

IV - não revestir a forma prescrita em lei;

VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

CC, art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é ANULÁVEL o negócio jurídico:

I – por incapacidade RELATIVA do agente;

Para fixar:

Incapacidade ABSOLUTA =Nulidade

Incapacidade RELATIVA =Anulabilidade

Na hipótese de o negócio jurídico ter sido celebrado havendo dolo de ambos os negociantes,
nenhuma das partes pode pleitear a anulação do referido negócio.

O negócio jurídico firmado com erro de cálculo não permite a anulação do negócio celebrado,
mas autoriza a retificação da declaração da vontade.

O falso motivo viciará a declaração de vontade quando expresso for a razão determinante
para a realização do ato.

Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato
que a outra parte tenha ignorado constitui omissão dolosa.
Os vícios do negócio jurídico são os seguintes:
Erro/Ignorância: o agente tem uma percepção errônea da realidade. O próprio agente se
equivoca. se for colocado em erro por meio de terceiro, será dolo. Erro como falsa percepção da
realidade, enquanto na Ignorância, nos deparamos com o completo desconhecimento da
realidade
1.Erro substancial- é aquele o qual na hipótese de não acontecer, o negócio jurídico não se
realizaria.

2.Erro acidental: É uma espécie antagônica ao erro substancial, pois mesmo na hipótese do
agente conhecer a realidade, o negócio jurídico seria efetivado. É um equívoco na
manifestação da vontade, no entanto, é corrigida.

Dolo - Assim como no erro, no dolo o agente tem uma falsa percepção da realidade. No entanto, a
diferença reside no fato de que este é induzido por um terceiro, o qual deliberadamente o
ludibria, se beneficiando

•Dolo principal (dolus causam dans contractui - O dolo para viciar o negócio jurídico,
deve ser causa determinante deste. Isso é, se o terceiro não tivesse ludibriado, o negócio
jurídico não teria acontecido.

•Dolo Acidental (dolus incidens - Ocorre quando ainda que não tenha existido o dolo, o
negócio jurídico seria realizado de qualquer jeito. Isso é, Ainda que não houvesse
o animus de ludibriar, o negócio jurídico teria acontecido.

Coação (Art. 151 ao 155, CC): Ocorre a coação quando um terceiro pressiona ou ameaça o agente
a cumprir determinado negócio jurídico, viciando a manifestação da vontade, na medida em que o
agente coagido com temor das ameaças, o realiza apenas para que esta cesse. A vontade é
imposta por alguém

Estado de perigo - Acontece o estado de perigo quando o agente encontra-se em situação de


extrema necessidade, a qual o impele a celebrar negócio jurídico desproporcional e excessivo. O
indivíduo encontra-se numa situação em que deve sofrer tudo que o perigo atual o proporciona,
ou realizar determinado negócio jurídico, pagando uma quantia muito acima da média. No estado
de perigo, em regra, deve haver o aproveitamento da situação (conhecer a situação de perigo)
pela outra parte em prol da vantagem

Lesão - Ocorre a lesão quando o agente por urgente necessidade ou inexperiência, paga quantia
desproporcional. Isso é, há o elemento objetivo no lucro exagerado e há também o elemento
subjetivo, na inexperiência ou urgente necessidade.

Na lesão há premente necessidade e não é necessário que a outra parte tenha


conhecimento;
No estado de necessidade, há onerosidade excessiva e a outra parte NECESSÁRIAMENTE tem
conhecimento da situação de perigo.
No que concerne à coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor
de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens, conforme o art. 151 do CC, no
entanto, não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor
reverencial, de acordo com o art. 153 do CC.

De acordo com o caput do art. 158, “os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão
de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda
quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus
direitos". Portanto, a doação não será válida, sendo hipótese de anulabilidade:
DOAÇÃO OU REMISSÃO DE DÍVIDA POR DEVEDOR INSOLVENTE = ANULÁVEL PELOS CREDORES
QUIROGRAFÁRIOS
Escada ponteana, em que temos os pressupostos de existência, que são formados por
substantivos (partes, vontade, forma e objeto); os requisitos de validade, onde tais
substantivos ganham adjetivos (objeto lícito, possível e determinável, partes capazes,
vontade livre e forma prescrita ou não defesa em lei); e, finalmente, o plano da eficácia (o
testamento é um negócio jurídico cujos efeitos só surgirão depois da morte do testador.

A invalidade é o gênero, cujas espécies são a anulabilidade e a nulidade. Na nulidade, temos os


vícios mais graves, por ofenderem preceitos de ordem pública, podendo, inclusive, serem
conhecidos de ofício pelo juiz. Esses vícios não convalescem pelo decurso do tempo (art. 169 do
CC).

Já os vícios da anulabilidade não são considerados tão graves, envolvendo, somente, os interesses
das partes e estão sujeitos a um prazo decadencial. Se a ação de anulabilidade não for proposta
dentro deste prazo, o vício convalescerá,

O erro ou ignorância (arts. 138 a 144 do Código Civil) consiste no defeito do negócio jurídico pelo qual
a vontade do agente é manifestada a partir de uma falsa percepção da realidade, não sendo exigida
a escusabilidade do erro (Enunciado nº 12 do CJF). Diferentemente do que ocorre nos demais
defeitos dos negócios jurídicos, no erro o prejudicado é uma vítima de sua própria ignorância. É
imperativo que o erro seja substancial, isto é, determinante na tomada de decisão de realização
do negócio, e essencial, nos termos do art. 139.

A conversão substancial do negócio jurídico tem o propósito de sanar a invalidade relativa.

CONFIGURA: DOLO PRINCIPAL, ESSENCIAL OU COMISSIVO> é aquele que dá causa ao negócio


jurídico, sem o qual ele não se teria concluído, acarretando a anulabilidade do ato negocial. Além
de possibilitar a anulação, o dolo essencial enseja indenização por perdas e danos;
DOLO ESSENCIAL (art. 145) > NULIDADE RELATIVA + PERDAS E DANOS

DOLO ACIDENTAL (art. 146) > SÓ PERDAS E DANOS

sobre o DOLO ACIDENTAL: leva a vítima a realizar o negócio jurídico, porém em condições mais
onerosas ou menos vantajosas, não afetando sua declaração de vontade, embora venha provocar
desvios. Não é causa de anulabilidade por não interferir diretamente na declaração de vontade,
mas enseja indenização por perdas e danos.

O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu
despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

Art. 1.793. § 2º É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer
bem da herança considerado singularmente. § 3º Ineficaz é a disposição, sem prévia
autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo
hereditário, pendente a indivisibilidade.

Para configuração da Lesão = Elemento objetivo (prestação desproporcional) + Elemento


subjetivo (premente necessidade ou inexperiência)

Na Fraude contra credores para que o negócio jurídico seja anulado, necessária será a prova
do elemento subjetivo (“consilium fraudis", conluio fraudulento), que é a intenção de
prejudicar credores; e do elemento objetivo (“eventos damni"), que é atuar em prejuízo dos
credores. Acontece que nos ATOS DE DISPOSIÇÃO GRATUITA DE BENS ou de remissão de
dívida, o art. 158 do CC DISPENSA A PRESENÇA DO ELEMENTO SUBJETIVO, pois a má-fé é
presumida. Vejamos: “Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os
praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, AINDA QUANDO O IGNORE,
poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos". Portanto,
independe da demonstração de conluio fraudulento.

Fraude à execução (instituto de Direito Processual Civil) - Ineficaz


Fraude contra credor (instituto de Direito Civil) – Anulável

Na fraude à execução não há necessidade de o credor promover ação pauliana, uma vez que o
ato não é anulável, mas ineficaz perante a ação de execução ou condenatória. Portanto, a
alienação ocorrida em fraude à execução pode ser declarada ineficaz e reconhecida no
próprio processo de execução mediante simples requerimento da parte lesada. "

A ação anulatória é denominada pela doutrina ação pauliana ou ação revocatória, seguindo
rito ordinário, no sistema processual anterior, equivalente ao atual procedimento comum. "

Anulação do negócio jurídico, poderá ser realizada a sua revisão com o devido reequilíbrio econômico-financeiro,
ainda que demonstrados os requisitos necessários para caracterizar o vício de consentimento no caso em comento,
porquanto com a revisão, buscar-se-á a manutenção do negócio, pautada no princípio da conservação contratual,
que mantém íntima relação com a função social dos contratos.

ESTADO DE PERIGO que exige o DOLO DE APROVEITAMENTO (ciência pela outra parte que
contratou do grave perigo que corria o contratante) + OBRIGAÇÃO EXCESSIVAMENTE
ONEROSA.
Atenção!! Na Lesão não exige dolo de aproveitamento ou conhecimento da outra parte
A declaração enganosa de vontade que vise à produção, no negócio jurídico, de efeito diverso do
apontado como pretendido consiste em defeito denominado Simulação.

O erro acidental se refere a qualidades secundárias do objeto do negócio jurídico e que não
acarreta efetivo prejuízo.

ERRO OBSTATIVO OU ERRO IMPRÓPRIO é o erro de relevância exacerbada, que apresenta uma
profunda divergência entre as partes, impedindo que o negócio jurídico venha a se formar.

ERRO INESCUSÁVEL OU VENCÍVEL, é o erro grosseiro, em que o declarante comete falta grave.
Neste caso, o homem médio não o cometeria em nenhuma hipótese.

ERRO ESCUSÁVEL é o de tal monta que qualquer pessoa de inteligência mediana o cometeria."

ERRO ESSENCIAL OU ERRO SUBSTANCIAL é aquele que incide sobre a causa do negócio que se
pratica, sem o qual este não teria se realizado. Um exemplo clássico seria quando uma pessoa
compra um brinco achando que é de prata, mas na verdade é de bijuteria.

ERRO ACIDENTAL é aquele que recai sobre motivos ou qualidades não essências do objeto ou da
pessoa, não alterando, por conseguinte, a validade do negócio.

A teoria da personalidade condicional define que haverá elemento acidental no negócio jurídico
que subordine a eficácia dos direitos de nascituro a evento futuro e incerto.
Em algumas situações, o ato-fato jurídico praticado pelo menor absolutamente incapaz produz
efeitos.

Tratando-se de negócio jurídico anulável, dispensa-se a confirmação expressa das partes se o


devedor tiver cumprido parte de sua obrigação ciente do vício.

A reserva mental de não querer o que manifestou torna nulo o negócio jurídico firmado, ainda
que seja de conhecimento do destinatário. ATENÇÃO!! NÃO É ANULÁVEL E SIM NULO.

Dada a existência de intima ligação entre o abuso de direito e a boa-fé objetiva, a lei estabelece a
obrigação de reparação como sanção ao autor do ato abusivo. ATENÇÃO!! A LEI NÃO PREVÊ
NO ABUSO DE DIREITO NULIDADE E SIM REPARAÇÃO DO DANO.

Ilícitos indenizantes: geram como efeito a indenização dos eventuais danos causados;
Ilícitos caducificantes: geram a perda de um direito para seu autor (ex.: a perda do poder
familiar para o genitor que maltrata os filhos);

Ilícitos invalidantes: invalidam (nulidade ou anulabilidade) o ato praticado ilicitamente (ex.:


contrato celebrado sob coação; simulação);

Ilícitos autorizantes: quando autorizam a vítima a praticar um ato, no intuito de neutralizá-los


(ex.: doador que fica autorizado a revogar a doação, nos casos de ingratidão do doador).

O terceiro que exercer coação que vicie o negócio jurídico responderá integralmente pelas perdas
e pelos danos causados ao coacto, ainda que a parte a quem aproveite a coação dela tenha ou
deva ter conhecimento.

O abuso de direito é considerado um ato ilícito. Enunciado 37 CJF: A responsabilidade civil


decorrente do abuso do direito independe de culpa ou dano e fundamenta-se somente no
critério objetivo-finalístico.

FIGURAS PARCELARES DA BOA-FÉ OBJETIVA


(SUBESPÉCIES DO ATO ILÍCITO OBJETIVO - ABUSO DE DIREITO)

VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM (ou teoria dos atos próprios) ➡ Vedação do comportamento
contraditório. Podendo-se configurar tal comportamento prévio por ação ou omissão.

SUPRESSIO ➡ Supressão de um direito ou obrigação decorrente de conduta reiterada das partes.


Ao renunciar tacitamente a um direito ou posição jurídica, pelo seu não exercício com o passar do
tempo, pode ocorrer a supressio, que pode coexistir com os prazos legais da decadência.

SURRECTIO ➡ Surgimento de direito ou obrigação decorrente de conduta reiterada das partes. Um


direito que não existia juridicamente, mas que decorre da efetividade social, de acordo com os
costumes, ainda que contrarie o ordenamento.

TU QUOQUE ➡A locução significa "tu também" e representa as situações nas quais a parte vem a
exigir algo que também foi por ela descumprido ou negligenciado.
EXCEPTIO DOLI ➡ Exceção de dolo, ou seja, não age com boa-fé aquele que atua intuito não de
preservar legítimos interesses, mas, sim, de prejudicar a parte contrária

✔ DUTY TO MITIGATE THE OWN LOSS ➡ Credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo.

ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL ➡ Ocorre quando a obrigação do devedor, ainda que não cumprida
completamente, é tão próxima do que esperava o credor que seria injusta eventual resolução,
afrontando a boa-fé objetiva. Vale lembrar que o STJ entende que não se aplica a teoria em casos
de alienação fiduciária.

O acordo extrajudicial firmado pelos pais em nome de filho menor, para fins de recebimento de
indenização por ato ilícito, não dispensa a intervenção do MP.

Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade


extracontratual. Na hipótese de indenização por dano moral decorrente da prática de ato ilícito,
os juros moratórios devem fluir a partir do evento danoso.

Segundo dispõe o Código Civil, caso repare o dano que seu filho relativamente incapaz causar a
terceiro, o pai não poderá reaver do filho o que pagar a título de indenização.

Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou
relativamente incapaz.

De acordo com o entendimento do STJ, se determinado preposto, valendo-se de circunstâncias


proporcionadas pelo seu labor, praticar ato culposo fora do exercício do trabalho que lhe for
confiado, causando prejuízo a terceiro, será possível a responsabilização do empregador.

SÚMULA 370 - Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.

O dano decorrente de ato ilícito por abuso de direito tem natureza objetiva, aferível
independentemente de culpa ou dolo do agente.

CORREÇÃO MONETÁRIA:

► DANO MORAL→ DESDE ARBITRAMENTO

► DANO MATERIAL → DESDE PREJUÍZO

JUROS MORATÓRIOS:

► RESPONSABILIDADE CONTRATUAL:

→ OBRIGAÇÃO LÍQUIDA: DESDE VENCIMENTO

→ OBRIGAÇÃO ILÍQUIDA: DESDE CITAÇÃO

► RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DESDE EVENTO DANOSO


O DANO MORAL QUANTO À NECESSIDADE OU NAO DE PROVA:
A) Dano moral provado ou dano moral subjetivo - constituindo regral geral, segundo o atual
estágio da jurisprudência nacional, é aquele que necessita ser comprovado pelo autor da
demanda, ônus que lhe cabe.
B) Dano moral objetivo ou presumido (in re ispa) - não necessita de prova, como nos casos de
morte de pessoa da família, lesão estética ou uso indevido de imagem para fins lucrativos
(SÚMULA 403 DO STJ)
Súmula 403 do STJ "independe de prova do prejuizo a indenização pela publicação não autorizada
da imagem da pessoa com fins econômicos ou comerciais".

Se violar direito e causar dano a outrem, tanto a ação ou omissão voluntária, implicam
prática de ato ilícito. ATENÇÃO!! TEM QUE SER VOLUNTÁRIA

A responsabilidade civil decorrente do abuso de direito independe da culpa, e fundamenta-se


somente no critério objetivo-finalístico.

A teoria dos atos próprios impede que a administração pública retorne sobre os próprios passos,
prejudicando os terceiros que confiaram na regularidade de seu procedimento.

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