Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Todo ato considerado absoluto ou relativamente nulo não pode ser considerado válido.
Classificação da Invalidade:
Invalidade do Instrumento: Não induz a do próprio negócio quando este puder
provar esta invalidade de outro modo.
Invalidade parcial: NÃO contamina as partes válidas e aprováveis de um
negócio.
Com base no princípio da conservação, que possui função social, já que eles criam e
permitem a circulação de riqueza, propiciando acesso a bens e serviços que
favorecem o desenvolvimento econômico e social da pessoa humana e,
consequentemente, a sua dignidade. Fazendo com que a nulidade do contrato de
penhor não prejudique a validade de compra e venda.
Outra alteração ocorre no plano de validade jurídico, diz que não basta apenas a
manifestação de vontade, ela precisa ser livre, sem vícios, as partes ou agentes
deverão ser capazes, bem como o objeto deve ser lícito, possível, determinado ou
determinável e a forma deverá ser prescrita ou não defesa em lei. Com o Novo Código
Civil passa a ser Pressuposto de Validade do Negócio Jurídico:
I. Agente capaz de legitimidade, na ausência de capacidade plena para
conferir validade ao negócio celebrado, deverá o agente ser
devidamente representado ou assistido.
II. Manifestação de vontade livre e de boa fé;
III. Forma livre ou prescrita em lei;
IV. Objeto ilícito, possível e determinado ou determinável;
Uma das alterações ocorrem na fraude a lei imperativa: É aquele que é realizado
afastando-se da incidência da legislação cogente, realizado de forma diferenciada da
permitida pela lei. Trata-se de uma manobra realizada por uma pessoa para violar a
lei, com o objetivo principal de fugir de suas devidas obrigações legais ou até mesmo
para obter vantagem ou algum benefício com este ato ilícito, corriqueiramente as
legislações ficais e até mesmo as trabalhistas são atingidas por este tipo de fraude
que é realizada de inúmeras formas, para driblar a lei.
Art. 168 do Novo Código Civil:
“As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado,
ou pelo Ministério Público, qual lhe couber intervir. ”
Parágrafo Único: “As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer
do negócio jurídico ou dos seus efeitos e encontrar provadas, não lhe sendo permitido
supri-las, ainda que a requerimento das partes. ”
Quando a nulidade faz parte de um negócio jurídico relativo, ou seja, a nulidade
relativa, a ação para decretar esta nulidade não vai ser prescrita.
Os efeitos privados na sanção da nulidade são jurídicos, gerando efeitos na realidade
concreta, ou seja, a nulidade tanto relativa quanto absoluta acontece apenas no
mundo ideal, pois exige a manifestação judicial para a declaração de tal nulidade.
Segundo a jurista Maria Helena Diniz, quando o negócio jurídico for nulo ou até
mesmo anulável, a manifestação do Judiciário é extremamente necessária, caso
contrário, a nulidade não vai operar. A ação declaratória de nulidade sujeita-se a um
prazo que foi reduzido com o Novo Código Civil de 20 aos para 10 anos, ou para a
demanda de reparação civil passa a ser de apenas 3 anos. Se esta ação for apenas
declaratória, ela será apenas para certificar uma situação jurídica, portanto, jamais
poderia ser um objeto de prescrição, apenas será objeto de prescrição se a ação
declaratória de nulidade for com pretensão condenatória, pois nestes casos, não é
possível retornar ao seu estado de coisa anterior. A imprescritibilidade, ocorre apenas
quando a declaração de nulidade absoluta do ato não atinge pretensões condenatórias
correspondentes.
Em relação aos efeitos da nulidade e da anulabilidade são os mesmos, no plano do
direito material, uma vez que pronunciada a anulação do negócio jurídico, a
consequência será exatamente a mesma da nulidade: a restituição das partes do
estado em que se achavam antes do negócio anulado, conforme o art. 182 do código 05
civil “ anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele
se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente. “
I. NULIDADE ABSOLUTA
O ato nulo atinge interesse público superior.
Opera-se de pleno direito.
Não admite confirmação.
Pode ser arguida pelas partes, por terceiro interessado, pelo Ministério
Público, quando lhe couber intervir, ou, até mesmo, pronunciada de
ofício pelo juiz.
A ação declaratória de nulidade é decidida por sentença de natureza
declaratória de efeitos retroativos