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O ato-fato jurídico nada mais é do que um FATO JURÍDICO qualificado pela atuação humana. No
ato-fato jurídico, o ato humano é realmente da substância desse fato jurídico, mas não importa
para a norma se houve, ou não, intenção de praticá-lo. Ex: Um homem está escavando uma parte
do seu terreno para fazer alguma construção, quando por acaso ele encontra petróleo. Não houve
vontade da parte dele de encontrar o petróleo, porém, ele o encontrou, e para essa teoria é isso o
que importa.
Ato jurídico em sentido amplo são as ações humanas lícitas. Nesse sentido: “conclui-se facilmente
que a noção de fato jurídico, entendido como o evento concretizador da hipótese contida na
norma, comporta, em seu campo de abrangência, não apenas os acontecimentos naturais (fatos
jurídicos em sentido estrito), mas também as ações humanas lícitas ou ilícitas (ato jurídico em
sentido amplo e ato ilícito, respectivamente)"
O ato jurídico em sentido estrito, [...] constitui simples manifestação de vontade, sem
conteúdo negocial, que determina a produção de efeitos legalmente previstos.
Neste tipo de ato, não existe propriamente uma declaração de vontade manifestada com
o propósito de atingir, dentro do campo da autonomia privada, os efeitos jurídicos
pretendidos pelo agente (como no negócio jurídico), mas sim um simples comportamento
humano deflagrador de efeitos previamente estabelecidos por lei.
LÍCITA (válida; 122, 1ª parte), ILÍCITA (inválida; 122, 2ª parte; 123, II e III) E IMPOSSÍVEL (se
resolutiva, inexistente; se suspensiva, inválida; 123, I, e 124)
PENDENTE (125 e 128), IMPLEMENTADA (verificada; 129, 1ª parte), FRUSTRADA (não verificada;
129, 2ª parte)
O erro é um engano fático, uma falsa noção, em relação a uma pessoa, ao objeto do negócio ou a
um direito, que acomete a vontade de uma das partes que celebrou o negócio jurídico.” Aplicação
do art. 138, CC: Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade
emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das
circunstâncias do negócio.
O dolo pode ser conceituado como sendo o artifício ardiloso empregado para enganar alguém,
com intuito de benefício próprio”,
Estado de perigo ocorre quando alguém assume obrigação muito onerosa, acima do normal, para
salvar a si mesmo ou pessoa de sua família de dano ou prejuízo grave, que é de conhecimento da
outra pessoa. Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade
de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume
obrigação excessivamente onerosa.
A coação é o ato de constranger alguém para que, sob fundado temor físico ou moral, tal pessoa
pratique ação ou omissão contra a sua própria vontade.Art. 151. A coação, para viciar a declaração da
vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua
família, ou aos seus bens. Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o
juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
- Quando houver fraude contra credores, caberá ação pauliana ou ação revocatória.
- Apesar de expresso na lei, a doutrina diverge quanto aos efeitos da fraude contra credores:
1ª Corrente (Código Civil): preferem a literalidade da lei, gerando assim, anulabilidade (Art. 790,
CPC).
2ª Corrente (Flávio Tartuce e STJ): entendem que gera ato meramente ineficaz.
- A doutrina utiliza o termo “colusão” para se referir à atuação maliciosa do devedor com relação
ao credor.
MUITO CUIDADO! Quando a disposição dos bens do devedor for de maneira gratuita, basta o
evento danoso (o prejuízo aos credores) para configurar fraude contra credores, dispensando,
assim, o elemento subjetivo.
Nulidade textual é aquela expressamente disciplinada em lei. Aplicação do art. 166, VII, CC: Art.
166. É nulo o negócio jurídico quando: VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a
prática, sem cominar sanção.
A simulação é causa de nulidade absoluta (nulidade stricto sensu) do negócio jurídico. Inteligência
do art. 167, CC: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se
válido for na substância e na forma.
♦ Causam anulabilidade: erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores
(prazo para anular é de 4 anos) e incapacidade relativa do agente.
Em sentido estrito, fato jurídico vem a ser aquele que advém, em regra, de fenômeno natural, sem
intervenção da vontade humana e que produz efeito jurídico.
É qualquer conduta humana que gera potencialmente efeitos jurídicos. O ser humano pratica
atos, e não fatos, na acepção mais estrita dos verbetes, o que justifica a nomenclatura.
Os atos jurídicos lato sensu podem ser de duas espécies: atos jurídicos stricto sensu e
negócios jurídicos.
Negócio jurídico: Os efeitos jurídicos podem ser negociados pela vontade humana, obedecido os
limites das normas de ordem pública. A vontade humana pode definir os efeitos jurídicos (daí a
expressão negócios jurídicos).
Nos atos jurídicos stricto sensu ou atos não negociais: os efeitos jurídicos são
preestabelecidos pela lei, de maneira que a vontade do indivíduo não pode negociar esses feitos.
Os efeitos jurídicos decorrem da lei, são estritamente legais, são efeitos necessários, são ex lege.
Por isso, não se admite termo, condição e encargo em atos jurídicos stricto sensu, pois os efeitos
jurídicos decorrem da lei, sem margem negocial ao indivíduo. É indiferente se o indivíduo quer ou
não a produção dos efeitos jurídicos, pois eles decorrerão de lei. O que importa, no ato jurídico
stricto sensu, é a vontade do agente de praticar ou não o ato, visto que os efeitos jurídicos serão
impostos pela lei. Não há necessidade de uma “vontade qualificada”.
Simulação inocente: é aquela que não tem o objetivo de prejudicar terceiro ou fraudar lei
imperativa.
Ex.: simular compra e venda de um carro para amigo, quando na verdade era uma doação, para
não causar ciúmes.
Corroborando com esse entendimento, Flávio Tartuce: “(...) pois na simulação a causa
da nulidade está relacionada com a repercussão social condenável do ato, e não com a
intenção das partes. A presunção de dano social, em suma, faz-se presente na simulação”.
Os fatos jurídicos são aptos a modificar direitos, seja de forma subjetiva, seja de forma objetiva.
O fato de os bens constituírem uma universalidade de fato não obsta que eles sejam objeto de
relações jurídicas próprias.
I - agente capaz;
O negócio jurídico simulado é nulo e consequentemente ineficaz, exceto o que nele se dissimulou,
se válido for na substância e na forma.
O dever de indenizar terceiro por danos causados em estrito cumprimento de dever legal possui a
natureza jurídica de ato fato jurídico.
1 - aplicação:
c) garantias insuficientes;
3 - Ação competente: Ação "Pauliana"- prazo decadencial de 4 anos a contar da realização do NJ.
3) Consilium Fraudis. (Má-fé) - que o ato jurídico praticado tenha levado o devedor à insolvência e
o conhecimento, pelo terceiro adquirente, do estado de insolvência do devedor.
Quanto à intenção de lesar (Consilium Fraudes), há o entendimento do STJ de que basta a ciência
do terceiro.
* Plano da Validade: Agente capaz; liberdade de vontade; objeto lícito, possível determinado ou
determinável; forma prescrita ou não defesa em lei
• Plano da Eficácia: Condição (evento futuro e incerto). Termo (evento futuro e certo).
Encargo( ônus que atinge uma liberalidade)
O dolo acidental não acarreta a anulabilidade do negócio jurídico, mas somente a satisfação das
perdas e dos danos em favor do prejudicado.
O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu
despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
Em ação indenizatória decorrente de ato ilícito praticado por menores, a obrigação de reparar o
dano diretamente pelo menor é SUBSIDIÁRIA em relação aos seus pais.
Nas declarações de vontade, importa mais a vontade real do que a declarada, prevalecendo a
teoria da confiança.
b) O que ocorre se a pessoa agir de má-fé para realizar (implementar) a condição? O juiz irá
considerar como não verificada a condição = = como se a condição não tivesse ocorrido, desde
que provada a má- fé.
No negócio jurídico de alienação de um bem imóvel, se inserem todos os bens acessórios, mas
não inclui as pertenças.
O fato jurídico em sentido amplo (natural ou humano), se divide em fato jurídico em sentido
estrito, ato-fato jurídico e ações humanas.
O ato-fato jurídico é categoria específica desenvolvida por Pontes de Miranda e não pacífica na
doutrina.
As ações humanas podem ser lícitas ou ilícitas. A ação humana lícita constitui o próprio ato
jurídico em sentido amplo (segundo Clóvis Beviláqua), e se divide em ato jurídico em sentido
estrito e negócio jurídico. As ações humanas ilícitas são os atos ilícitos (art. 186 e 187, CC), que
segundo essa classificação não são considerados tipos de atos jurídicos, posição não unânime na
doutrina.
Fato Jurídico em sentido estrito é todo acontecimento natural que produz efeitos jurídicos,
podendo ser:
Ato-Fato Jurídico, categoria desenvolvida por Pontes de Miranda, é um tipo que fica entre o ato
(humano) e o fato (da natureza, não intencional) e consiste no comportamento que, mesmo que
proveniente da atuação humana, é desprovido de intencionalidade ou consciência
(voluntariedade). Ex.: compra de uma bala por uma criança de 5 anos.
Ato Jurídico em sentido estrito é espécie de ato jurídico “lato sensu” que consiste em todo
comportamento humano voluntário e consciente, cujos efeitos jurídicos são predeterminados em
lei (Ex.: participações como a intimação e o protesto, fixação de domicílio, reconhecimento de
filhos). Não há liberdade na escolha dos efeitos desses atos, estes já são previstos em lei.
Negócio Jurídico é toda declaração humana por meio da qual as partes visam auto-disciplinar os
efeitos jurídicos pretendidos, segundo os princípios da função social e da boa-fé objetiva.
Diferentemente do ato jurídico em sentido estrito, no negócio jurídico o que vigora é o princípio
da liberdade negocial no que tange à escolha dos efeitos perseguidos. Exs.: contrato, testamento.
Pela análise do art. 187 do CC em vigor, conclui-se que a definição de abuso de direito está
baseada em quatro conceitos legais indeterminados, cláusulas gerais que devem ser preenchidas
pelo juiz caso a caso, a saber: a) fim social; b) fim econômico; c) boa-fé; e d) bons costumes.
O abuso de direito exige o dano? SIM, na forma do art. 927, aquele que por ato ilícito (arts. 186 e
187) causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Ou melhor, para fins de responsabilidade
civil, sim. Para outros fins, não. Enunciado 539 da VI Jornada de Direito Civil (2013) – o abuso de
direito é uma categoria autônoma em relação à responsabilidade civil. Por isso, o exercício abusivo
de posições jurídicas desafia controle independentemente de dano (ele justifica porque traz abuso
de direito no primeiro volume).
O abuso de direito necessita de culpa? NÃO. Enunciado 37 da I Jornada de Direito Civil de 2002
– a responsabilidade civil decorrente de abuso de direito independe de culpa e fundamenta-se
somente no critério objetivo – finalístico (ou seja, não interessa a intenção e sim o
desrespeito às finalidades ou funções). É, portanto, responsabilidade objetiva.
TERMO: tá no meio: não suspende a aquisição, mas suspende o exercício do direito (é misto, tá
no meio, essa foi a forma que eu encontrei de gravar...rsrsr)
INVALIDA o NEGÓCIO JURÍDICO. Como o evento nunca irá ocorrer o negócio não produzirá
efeitos.
EX.: Dou-lhe um cavalo, mas se ele correr uma velocidade acima de 200 km/h a venda estará
desfeita.
A incapacidade constitui uma exceção pessoal, ou seja, somente poderá ser alegada pelo próprio
incapaz ou por seu representante.
Fato jurídico é gênero que possuí o ato jurídico como uma de suas espécies. O conceito de fato
jurídico é todo acontecimento suscetível de produzir efeitos jurídicos, seja ele:
-natural, também conhecido como fato jurídico em sentido estrito (por exemplos os
terremotos e alagamentos);
Os Atos jurídicos, por sua vez, são fatos jurídicos que consistem em manifestações da vontade
humana, criando, modificando ou extinguindo relações jurídicas. Além de espécie de negócio
jurídico, também é gênero que se divide em:
-atos ilícitos que são aqueles praticados em desacordo com a ordem jurídica;
-ato jurídico em sentido estrito, que são os atos que têm seus efeitos previstos em lei, e por
último;
-negócio jurídico, que se parece com os atos em sentido estrito, mas que tem como diferença a
manifestação da vontade das partes.
Negócio jurídico: além de ser espécie de fato jurídico, o negócio jurídico também é uma
modalidade de relação jurídica, ou seja, é algo que cria um vínculo entre dois ou mais sujeitos de
direito, seguindo normas que geram direitos e obrigações entre eles. Além disso, deve-se sempre
ser observada a existência da livre vontade de ambas as partes, não podendo estas serem de
alguma forma levadas a estabelecer negócios que vão contra suas vontades. Dessa forma, podem
ser definidos como: atos jurídicos constituídos por uma ou mais declarações de vontade dirigidas
a realização dessas vontades, com intenção de alcançar os efeitos desejados sob tutela de lei.
Devido as suas várias subdivisões existem de vários exemplos de atos jurídicos que se
caracterizam como negócio e que, portanto, poderiam ser utilizados como exemplo. Dentre essas
subdivisões encontram-se:
O ato jurídico em sentido estrito tem consectários previstos em lei e afasta, em regra, a autonomia
de vontade.
A regra é que o negócio jurídico existente, porém inválido, gera efeitos, se tiver sido celebrado de
boa-fé pelos contratantes.
O silêncio de uma das partes quanto ao negócio jurídico tem o condão de criar vínculo,
quando as circunstâncias ou os usos o autorizem, e não for necessária a declaração de
vontade expressa.
O motivo ilícito, comum a ambas as partes, torna o negócio jurídico nulo se for determinante
para sua realização. ATENÇÃO!!! Não pode ser uma das parte, mas sim ambas.
O negócio jurídico realizado por agente relativamente incapaz é anulável, sendo passível de
convalidação pelo decurso do tempo ou de confirmação pelas partes.
Deve-se aceitar a aplicação do estado de perigo para contratos aleatórios, como o seguro, e
até mesmo para negócios jurídicos unilaterais.
A boa-fé objetiva limita os direitos subjetivos e constitui fonte de obrigação aos contratantes, de
forma a estabelecer deveres implícitos que não estão previstos expressamente no contrato.
Os documentos que gozam de fé pública ostentam presunção relativa de veracidade, que pode
ser afastada mediante a produção de provas em sentido contrário.
Efetivada a condição resolutiva aposta a um negócio jurídico de execução continuada, não serão
atingidos os atos já praticados, sendo correto afirmar que, de regra, o implemento da condição
resolutiva tem eficácia ex nunc com relação às prestações executadas.
A SIMULAÇÃO (ABSOLUTA) é causa de NULIDADE do negócio jurídico, e, conforme art. 168, ela
pode ser alegada por qualquer interessado, sem restrição quanto à sua participação no negócio:
Plano da existência:
a) agente
b) vontade
c) objeto
d) forma.
Plano da validade:
a) capacidade do agente
Plano da eficácia:
a) condição
b) termo
Na condição mista, há uma vinculação a um ato volitivo e a um evento da natureza, por exemplo,
Dar-te-ei um carro se cantares amanha embaixo de chuva.
Na condição, é necessário que ocorra a condição para que o direito tenha se adquirido, logo, se a
condição não se implementar, não haverá aquisição do direito e caberá direito à restituição caso
haja antecipação. Por exemplo, entrego meu carro de antemão, e digo que ele será seu, se vc
passar em um concurso público, passado o exame, verifica-se que vc não foi aprovado, logo,
caberá a devolução do carro a mim, ainda que já tivesse em suas mãos.
A confirmação pelas partes do negócio jurídico anulável é dispensável quando parte do avençado
já tenha sido cumprida pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.
No negócio jurídico unilateral, está presente apenas uma declaração de vontade, sendo
desnecessária a aceitação de outrem para que produza efeitos.
As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus
efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento
das partes.
A invalidade do instrumento não induz à invalidade do negócio jurídico, sempre que este possa
ser provado por outro meio.
A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se pretendia obter
com o exame.
A nulidade de negócio jurídico celebrado por absolutamente incapaz é absoluta, pois ofende
norma de ordem pública. Porém, é necessária a manifestação do Poder Judiciário para
declarar tal nulidade, pois essa não se opera de forma automática.
Negócios jurídicos bifrontes são aqueles que tanto podem ser gratuitos como onerosos, o
que depende da intenção das partes.
Os pressupostos de existência são formados por substantivos: partes, vontade, forma e objeto. Já
os requisitos de validade, tais substantivos ganham adjetivos: objeto lícito, possível e
determinável, partes capazes, vontade livre e forma prescrita ou não defesa em lei. E, finalmente,
o plano da eficácia. Eles se encontram previstos nos incisos do art. 104 do CC.
A declaração de vontade pode ser receptícia e não receptícia. Em geral, é receptícia, que é aquela
que precisa chegar ao conhecimento da outra parte, sob pena de ineficácia. É o que acontece, por
exemplo, na revogação do mandato (CC, arts. 682, I, e 686) e na proposta de contrato, que deve
chegar ao conhecimento do oblato para que surja o acordo de vontades e se concretize o negócio
jurídico (arts. 427 e 428 do CC).
A condição causal depende do acaso, do fortuito, de fato alheio à vontade das partes. Exemplo:
te darei determinada quantia de chover amanhã. Também é considerada condição causal aquela
que subordina a obrigação a um acontecimento que depende da vontade exclusiva de um
terceiro.
A condição potestativa decorre da vontade ou do poder de uma das partes. A condição
puramente potestativa é considerada ilícita (art. 122 in fine do CC). Exemplo: se eu levantar o
braço, este carro será seu; contudo, admite-se a condição meramente potestativa, por depender
não apenas da manifestação vontade de uma das partes, mas, também, de algum acontecimento
ou circunstância exterior. Exemplo: eu te darei este bem se fores a Roma". A viagem não depende,
apenas, da vontade, mas, também, da obtenção do tempo e do dinheiro.
A condição mista depende da vontade de uma das partes e da vontade de um terceiro. Exemplo:
te darei tal quantia se casares com tal pessoa.
O fato de um indivíduo fazer uma doação sem encargo para outro indivíduo, com relação ao
número de declarantes, caracteriza negócio jurídico bilateral simples.
Nas relações de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não tiver
sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atingirá apenas as prestações vencidas
antes do quinquênio anterior à propositura da ação. Segundo o STJ, todavia, esse entendimento
não é aplicável na hipótese de lei de efeitos concretos cuja vigência acarrete lesão ou modificação
do status do suposto titular do direito, haja vista que, nesse caso, o prazo prescricional é contado
da data da publicação da lei.
É necessária a comprovação da má-fé do adquirente, para a configuração de fraude contra
credores e a anulação do negócio jurídico. ATENÇÃO!! A má-fé não pode ser presumida,
deverá ser comprovada.
A Responsabilidade Civil decorrente do abuso do Direito Independente de culpa e fundamenta-
se somente no critério objetivo-finalistico”.
• Se a promessa foi registrada: ela é válida e, além disso, produz efeitos perante terceiros.
O negócio jurídico do acordo de transmissão de propriedade não sofre, pela falta do registro,
qualquer conseqüência negativa quanto a sua existência, validade ou eficácia obrigacional.
ATENÇÃO!! SE FOSSE DIREITO REAL A AFIRMATIVA ESTARIA INCORRETA.