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PROFESSOR: RAMON
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO DIREITO
RESUMO:
FATO JURÍDICO, FONTES DO DIREITO
ATIVIDADE:
CONSTANDO 9 QUESTÕES
JOÃO PESSOA – PB
2023
FATOS JURÍDICOS
Conceito
Espécies
São os fatos que decorrem da ação da natureza. Exemplo: nascimento, morte, avulsão etc.
Podem ser classificados em:
Fatos humanos (jurígeno ou ato jurídico): são os atos que decorrem da atividade humana, isto
é, ações humanas que criam, modificam, transferem ou extinguem direitos. Exemplo:
casamento, contrato etc. Podem se subdividir em:
- lícitos: são aqueles em que o ordenamento jurídico permite que os efeitos almejados pelo
agente decorram de seu ato. Em outras palavras, por estar de acordo com o ordenamento
jurídico, o ato humano irá produzir efeitos na esfera jurídica.
- ilícitos: são aqueles que por lhe faltar licitude, produzem EFEITOS diversos dos almejados por
seu agente, ou seja, são atos contrários ao ordenamento jurídico (podendo ser aplicada a
responsabilidade civil - art. 186 a 188 c.c. art 927 do Código Civil).
- Ato jurídico strictu sensu: é a simples manifestação da vontade que determina a produção de
efeitos legalmente previstos. Não tem nenhum conteúdo negocial e tem como finalidade a
mera realização da vontade do titular de um determinado direito. Ex.: pagamento, fixação de
domicílio, reconhecimento de filho, entre outros.
O Código Civil disciplinou os prazos prescricionais nos artigos 205 e 206, sendo que o primeiro
se trata de um prazo geral de 10 anos e o segundo de casos específicos (prazos de 1 a 5 anos).
O primeiro só será usado caso não exista hipótese já traçada no segundo, ou seja, analisa-se se
é aplicável o artigo 206, se não, aplica-se o prazo do artigo 205 do Código Civil.
Conforme BARROS, a decadência é "a extinção do direito potestativo, pela falta de seu
exercício no prazo previsto em contrato ou na lei. Seguindo o critério científico proposto por
Agnelo Amorim Filho, a decadência está ligada, portanto, aos direitos potestativos e com as
ações que tenham por objeto a constituição ou desconstituição de relações jurídicas (Ex.: ações
anulatórias)" e complementa afirmando que direitos potestativos "são aqueles que conferem o
poder de influir ou determinar mudanças na esfera jurídica de outrem por ato unilateral, sem
que haja um direito correspondente, apenas uma sujeição".
- legal: é aquela que está previamente exposta na Lei. Por exemplo, o prazo de 1 ano para
anular a partilha emanada por vícios e/ou defeitos que invalidam, em geral, os negócios
jurídicos.
- convencional: são os prazos fixados espontaneamente pelas partes em contrato. Ex.: O prazo
de garantia dado pelo vendedor de um produto.