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AS RELAÇÕES

JURÍDICAS

2021/2022
ELEMENTOS DA RELAÇÃO JURÍDICA
 O conceito de relação jurídica deduz um conjunto de elementos
como:
 Sujeitos- São os indivíduos entre os quais se forma a relação jurídica.
São possuidores do Direito subjetivo (direito à saúde, educação,
entre outros...)
EX. Frederico e Francisco;

 Objeto- Este conceito tem sido motivo de controvérsia, visto que,


provoca uma divergência de opiniões entre autores no que é referente
ao objeto imediato e mediato. No entanto, pode ser definido como os
poderes dos titulares do Direito;
EX. Poder paternal, direito de propriedade;

 Facto jurídico- São consequências jurídicas ou efeitos provocados


por um acontecimento natural ou ação humana, esse efeito poderá ser
o de criar, modificar ou extinguir uma relação jurídica;
Ex. Contrato de compra e venda,

 Garantia- É a suscetibilidade de proteção coativa, da posição ativa da


relação jurídica.
Ex. Possibilidade que os indivíduos dispõem para recorrer ao
tribunal, caso se sinta lesado pela lei.

OS SUJEITOS
 Os sujeitos podem ser pessoas singulares como indivíduos ou
coletivas como organizações;
 Estão dotados de personalidade jurídica, isto é, direitos e vinculações
que são inerentes a todos os seres humanos desde o seu nascimento;
 O Direito moderno reconhece a personalidade jurídica a todos os
seres humanos como uma condição indispensável para a proporção
da justiça e paz social;
 Estes direitos de personalidade estão consagrados na C.R.P (artigo
24 e seguintes) e podem ser:
EX. Direito à vida, à dignidade, à privacidade, à liberdade, à honra,
entre outros...;
CAPACIDADE JURÍDICA DOS SUJEITOS
 Como foi referido anteriormente, os sujeitos possuem a capacidade
jurídica, que pode ser relativa ao exercício de direitos e à
titularidade.
 Segundo o artigo 67º do código civil, a capacidade jurídica ou de
gozo é intrínseca à personalidade jurídica e, geralmente, todos os
indivíduos que atinjam a maioridade, adquirem a capacidade de
exercer os seus Direitos. No entanto, a lei reconhece incapacidades.
 Em outros termos, a lei admite que os indivíduos que se encontram
incapazes, aos olhos da lei são todos aqueles que são titulares de
Direitos, possuindo desse modo, a capacidade de gozo, contudo,
estão impossibilitados de os exercer.
EX. Indivíduos com doenças mentais, tais como a demência, ou
indivíduos que são menores de idade.

INCAPACIDADE DE EXERCÍCIO DE DIREITOS –


GENÉRICA OU ESPECÍFICA
 O instituto da representação legal- Consiste em ser admitida um
representante legal, que é um indivíduo que atua em nome e no
interesse do incapaz;
EX. Pai ou tutor;
 O instituto da assistência- Consiste na permissão atribuída pela lei ao
incapaz de agir, no entanto, exige o consentimento do assistente;
EX. Curador;

AS INCAPACIDADES DO EXERCÍCIO:

INCAPACIDADE POR MENORIDADE- (Artigos 122º e 123º do


Código Civil) -
 Apesar da incapacidade geral de exercício de que sofrem, os menores
têm algumas capacidades concretas de exercício.
 A forma de suprimento comum da incapacidade de exercício dos
menores é a representação, que podem ser,
 Poder parental- (artigos 124º e 1877º do código civil)
As responsabilidades parentais competem a ambos os pais,
competindo-lhes, no interesse dos filhos, zelar pela segurança, saúde,
sustento, proporcionar-lhes acesso à educação, representá-los e
administrar os seus bens.
 Tutela- (artigo 1921º código civil)
Os poderes integrados no poder parental e na tutela são designados
poderes-deveres.
 O menor pode atuar juridicamente quando cessar a sua incapacidade,
mas antes disso, terá de ser representado pelo seu representante.
Atualmente, o menor pode obter a emancipação apenas pelo
casamento, e a idade mínima é de 16 anos;

INCAPACIDADE POR INTERDIÇÃO


 Esta incapacidade resulta de determinadas deficiências psíquicas ou
físicas, possuídas por certas pessoas. Como tal, estes indivíduos têm
não se encontram capacitados para tomar decisões, dispor dos seus
bens, e agir juridicamente (artigo 138º a 151º do código civil)
 O interdito tem um regime jurídico semelhante ao menor.
 A forma de suprimento desta incapacidade é também a representação
legal, estabelecendo-se uma tutela.
 Para alguém ser considerado interdito, é necessário que a sua
incapacidade seja declarada por decisão judicial.
 Esta incapacidade só cessará se desaparecer o motivo natural que a
originou. Contudo, caso tal se verifique, é necessário que se solicite
no tribunal “o levantamento da interdição” pelo interdito.

INCAPACIDADE POR INABILITAÇÃO


 Os motivos que determinam a inabilitação são os mesmos da
interdição, mas são considerados como possuindo um menor grau de
gravidade, visto que, se baseiam em comportamentos como a
prodigalidade, alcoolismo ou toxicodependência.
 Esta incapacidade resulta de uma decisão judicial proferida no termo
de uma ação interposta para esse fim.
 Esta incapacidade é suprimida pelo instituto da assistência, sendo
designada por um curador;
 Assim como na incapacidade por interdição, a inabilitação só cessará
no caso do desaparecimento dos motivos originais, sendo necessário
a solicitação de um “levantamento da inabilitação”
 No caso de ter sido causada devido à existência do abuso de bebidas
alcoólicas, estupefacientes ou prodigalidade, terá de ser respeitado o
prazo de 5 anos após o trânsito em julgado da respetiva sentença, a
fim de que o inabilitado demonstre o seu procedimento.

INCAPACIDADE ACIDENTAL
 Ocorre de embriaguez, intoxicação, estado hipnótico, entre outros...,
que leve a pessoa a agir sem ter consciência dos seus atos;
 Os atos praticados nestas condições podem ser anuláveis nos termos
da lei do (artigo 257º do código civil).
OBJETO
 O objeto é o segundo elemento da relação jurídica e é definido
como tudo aquilo sobre que incidem os poderes do titular ativo da
relação jurídica. É comum identificar o objeto de uma relação
jurídica com o de direito subjetivo, que constitui o aspeto ativo da
mesma relação. Diferente do objeto é o conteúdo do direito
subjetivo, que é o conjunto de poderes ou faculdades que contém.
 O objeto é usualmente distinguido entre duas modalidades, objeto
imediato e objeto mediato. No objeto imediato os poderes do titular
ativo incidem diretamente sobre o bem sem que seja necessário
qualquer mediador, porém, no objeto mediato os poderes do titular
ativo não incidem diretamente sobre o bem.
 Esta distinção nem sempre se verifica, pois não existem
intermediários entre o titular de direito e o bem no direito real. No
entanto podemos verificar esta distinção entre objeto imediato e
mediato nos direitos de crédito, pois o objeto imediato do direito do
credor, neste caso, é o comportamento do próprio devedor, isto é, o
ato de entrega da coisa e o objeto mediato é a própria coisa, logo
entre o credor e a coisa intervém o devedor.
 Existem cinco possíveis objetos da relação jurídica: pessoas,
prestações, coisas corpóreas, coisas incorpóreas e direitos
subjetivos.
 As pessoas são objetos da relação jurídica através dos denominados
poderes-deveres ou poderes funcionais, estes, no entanto não são
verdadeiros direitos subjetivos temos como exemplo o poder
paternal (artigos 1878º,1881º,1886 e 1887º do Código Civil) e o
poder tutelar (artigo 1935 do Código Civil). Os direitos inseridos no
poder parental ou no poder tutelar são direitos que só conferem
poderes destinados a habilitarem os pais e os tutores ao
cumprimento dos deveres que são impostos pela lei, logo não
impõem qualquer domínio sobre a pessoa do filho ou pupilo ou no
interesse do pai e do tutor.

As Prestações são a conduta a que o devedor está obrigado como é o


exemplo dos direitos de crédito onde o objeto é o comportamento do
devedor. Podemos conferir isto no artigo 762º e 397º do Código Civil:
(Princípio Geral)
1. O devedor cumpre a obrigação quando realiza a prestação a que
esta vinculado (…).
As coisas corpóreas designam-se pelas coisas que podem ser percetíveis
pelos nossos sentidos, logo, as coisas físicas como por exemplo os bens
móveis (livros, joias etc.) e imóveis (terrenos etc.)
Artigo 202º do Código Civil
(Noção)
1. Diz-se coisa tudo aquilo que pode ser objeto de relações jurídicas
(…).
Este geralmente incorpora o objeto dos direitos reais, máxime do direito
de propriedade, que é o direito real por excelência.
Artigo 1302º do Código Civil
(Objeto do direito de propriedade)
Só as coisas corpóreas moveis, ou imoveis, podem ser objeto do direito do
direito de propriedade regulado neste código.
As coisas incorpóreas são aquelas que não são tangíveis, sendo
meramente valores da natureza que não podem ser percetíveis pelos
sentidos. Podemos destacar os direitos de autorais, crédito, vida, saúde e
liberdade onde o objeto de tais direitos é a obra na sua conceção ideal e
não a matéria que constitui a sua corporização exterior.
Os Direitos subjetivos também podem ser objetos da relação jurídica
apesar de ser um tema discutível. Podemos dar como exemplo a penhora
de direitos (ato de apreensão judicial dos bens do devedor em ação
executiva) -Artigo 856.º e seguintes do Código Processo Civil.

FACTO JURÍDICO
O facto jurídico divide-se entre factos jurídicos voluntários ou atos
jurídicos, e factos jurídicos involuntários ou naturais:
-Factos jurídicos voluntários ou atos jurídicos, são manifestações de
vontade, quer do sujeito, quer do seu representante.
-Factos jurídicos involuntários, são independentes da vontade (factos
naturais), ou seja, obra da natureza (o nascimento e a morte).
Os factos jurídicos voluntários podem ser:
-Atos jurídicos lícitos- estão em conformidade com a ordem jurídica (o
casamento, a doação, o mútuo)
-Atos jurídicos ilícitos- contrariam a ordem jurídica e implicam uma
sanção para o seu autor (o homicídio ou o furto)
Os atos jurídicos ilícitos, podem classificar-se em:
-Negócios jurídicos- factos jurídicos voluntários são constituídos por uma
ou mais manifestações de vontade, destinados a produzir efeitos jurídicos
(o casamento, a locação).
-Simples atos jurídicos- são factos jurídicos voluntários, cujos efeitos
jurídicos não são determinados pela vontade do autor, mas sim pela lei.
Os atos jurídicos ilícitos dividem-se em:
-Dolosos- o indivíduo tem o propósito de fazer mal ou prejudicar (o furto,
as injúrias, a difamação).
-Meramente culposos- quando o indivíduo não prevê o resultado, mas
houve culpa.
Os elementos mais importantes do negócio jurídico designam-se
elementos essenciais e podem-se distinguir entre:
-Elementos essenciais genéricos- têm de existir em todo e qualquer
negócio jurídico (capacidade das partes, declaração de vontade, objeto e
fim).
-Elementos essenciais específicos- negócio jurídico concreto,
diferenciando-o dos restantes.
Negócios jurídicos unilaterais e bilaterais, plurilaterais ou contratos
-Negócios jurídicos unilaterais- só um lado, isto é, só há uma parte.
-Contratos unilaterais- obrigações para apenas uma das partes (doação).
-Contratos bilaterais- obrigações para ambas as partes e podem ainda ser:
sinalagmáticos ou perfeitos; imperfeitos.
-Contratos bilaterais sinalagmáticos ou perfeitos, ambas as partes
contraem obrigações, ligadas por um nexo de causalidade.
-Contratos bilaterais imperfeitos, só há obrigações para uma das partes,
surgindo mais tarde obrigações para a outra parte, em virtude do
cumprimento das primeiras.
Negócios jurídicos onerosos e gratuitos
A distinção entre negócios jurídicos onerosos e gratuitos tem como
principal critério o conteúdo e o fim do negócio.
Os negócios jurídicos onerosos pressupõem atribuições patrimoniais de
ambas as partes, existindo uma relação de equivalência, ou seja, cada uma
das partes dá e recebe.
Os negócios jurídicos gratuitos caracterizam-se pela intervenção liberal de
uma das partes, ou seja, uma das partes tem intenção de efetuar uma
atribuição patrimonial a favor da outra.
Negócios jurídicos consensuais ou não solenes, e formais ou solenes
-Negócios jurídicos formais em que a lei exige documento autêntico ou
autenticado.
-Negócios jurídicos formais em que a lei exige documento autêntico ou
autenticado ou apenas documento particular.
-Negócios jurídicos formais em que a lei obriga apenas a documento
particular.
Ineficácia dos negócios jurídicos
A ineficácia divide-se em: inexistência jurídica, invalidade, ineficácia
em sentido restrito.
Inexistência jurídica: casos mais graves de violação da regra jurídica em
que o negócio não tem qualquer efeito.
A invalidade inclui duas modalidades:
- Nulidade: nulidade por vícios de forma; nulidade por vícios do objeto;
nulidade por falta de vontade; nulidade por contrariedade à lei.
- Anulabilidade: incapacidade do agente; vícios da vontade.
Ineficácia em sentido restrito, a lei não considera inválido o ato que não
observe os requisitos exigidos pela lei, mas impede que venha a produzir
todas ou parte das consequências previstas.

A GARANTIA DAS OBRIGAÇÕES


Como já foi referido, a garantia é o quarto elemento da relação jurídica e
tende na defesa dos diretos do cidadão, a partir do recurso a determinados
meios coercivos presentes na tutela jurídica.
O incumprimento de uma obrigação tem como consequente a recorrência
ao tribunal para executar o património do devedor e obter a satisfação do
seu crédito, como é possível observar no artigo 817. ° do Código Civil:
 Princípio geral- Não sendo a obrigação voluntariamente cumprida,
tem o credor o direito de existir juridicamente o seu cumprimento e
de executar o património do devedor, nos termos declarados neste
código e nas leis de processo.
Além da garantia geral, a lei admite também as garantias especiais, isto é,
pessoais e reais. O objetivo destas garantias é no cumprimento das
obrigações, porém, só existem se as partes tiverem um acordo de forma
expressa ou então por determinação da lei.
 Garantias pessoais-É aquele que, para além do devedor, outras
pessoas podem ficar responsáveis com os seus patrimónios, pelo o
cumprimento da obrigação, fazendo assim, um reforço da garantia do
credor. O maior destaque das garantias pessoais é a fiança que é
considerada figura-tipo desta modalidade de garantias como é dito no
artigo 627° do Código Civil:
 O fiador garante a satisfação do direito de crédito, ficando
pessoalmente obrigado perante o credor; 2. A obrigação do fiador é
acessória da que recai sobre o principal devedor.
Ou seja, neste artigo diz que a fiança consiste em um terceiro assegurar
com o seu património o cumprimento de obrigação alheia, isto é, fica
pessoalmente obrigado perante o respetivo credor.

A responsabilidade do fiador adapta-se conforme o de adir principal e


atinge tudo aquilo a que ele está obrigado, como o artigo 798° nos mostra:
o Responsabilidade do devoro-o devedor que falta culposamente
ao cumprimento da obrigação tornar-se responsável pelo
prejuízo que causa ao credor.
O fim da fiança só acontece quando ocorre a extinção da
obrigação principal, havendo excepções onde o fiador obrigar o
devedor a libertá-lo ou prestar caução.

 Garantias reais- São caracterizados por recair sobre bens certos e


determinados do próprio devedor ou de terceiro, assim o credor
obtém o direito de ser pago preferencialmente sobre qualquer outro
credor comum, pelo valor de tais bens ou rendimentos, desde que:
o Se trate de bens sujeitos a registo;
o Não concorra com privilégios especiais;
o A garantia tenha sido registada.

O nosso código civil obtém diversas garantias reais, como:


 Penhor- Baseia-se na entrega ao credor, pela parte do devedor ou de
terceiro, de um objeto móvel, que garante o cumprimento de uma
obrigação a que o devedor está sujeito, como é evidente no artigo
666° do Código civil:
o O Penhor confere ao credor o direito à satisfação do seu crédito,
bem como dos juros, se os houver, com preferência sobre os
demais credores, pelo valor de certa coisa móvel, ou pelo valor de
créditos ou outros direitos não suscetíveis de hipoteca,
pertencente ao devedor ou a terceiro (…).
No caso de o devedor não cumprir, o credor pode vender, judicial ou
extrajudicialmente, o objeto dado de penhor para ser pago do seu crédito,
mostrado no artigo 675º do código civil:
o Vencida a obrigação, adquire o credor o direito desse pagar pelo
produto da venda judicial da coisa empenhada, podendo a venda ser
feita extrajudicialmente, se as partes assim o tiverem convencionado.
(...)

 Hipoteca- É o direito que se aplica a certos credores de serem pagos


preferencialmente a outros credores pelo valor de certos bens
imóveis do devedor, desde que os devidos créditos estejam
registados, visto no artigo 686º do código civil:
o A hipoteca confere ao credor o direito de ser pago pelo valor de
certas coisas imóveis, ou equiparadas, pertencentes ao devedor ou
a terceiro, com preferência sobre os demais credores que não
gozem de privilégio especial ou de prioridade de registo.
A hipoteca pode incluir:
 Prédios rústicos e urbanos;
 Direito de superfície;
 O direito resultante de concessões em bens do domínio público,
observadas as disposições legais relativas à transmissão dos direitos
concedidos.
Esta garantia é principalmente usada no mundo do comércio.
Segunda o artigo 730º do código civil extingue-se.
 Pela extinção da obrigação a que serve de garantia;
 Por prescrição, a favor de terceiro adquirente do prédio hipotecado,
decorridos vinte anos sobre o registo da aquisição e cinco sobre o
vencimento da obrigação;
 Pelo perecimento da coisa hipotecada, sem prejuízo do disposto nos
artigos 692.º e 701.º;
 Pela renúncia do credor.

 Direito de retenção- Direito conferido ao credor, que tem a posse de


uma coisa e está obrigado a entregá-la a outrem, de a reter enquanto
não lhe for satisfeito aquilo que, em ligação com ela, lhe é devido,
como mostra o artigo 754º do código civil:
o O devedor que disponha de um crédito contra o seu credor goza
do direito de retenção se, estando obrigado a entregar certa coisa,
o seu crédito resultar de despesas feitas por causa dela ou de
danos por ela causados.

 Consignação de rendimentos- É o pagamento da dívida ou juros


através da aplicação dos rendimentos de certos bens imóveis, ou de
certos bens moveis sujeitos a registo. Fazendo assim que a
consignação de rendimentos afete o rendimento dos bens e não sobre
os bens, visto no artigo 656º do código civil:
o O devedor que disponha de um crédito contra o seu credor goza
do direito de retenção se, estando obrigado a entregar certa coisa,
o seu crédito resultar de despesas feitas por causa dela ou de
danos por ela causados.
 Privilégios creditórios- Concede a certos credores,
independentemente do registo, serem pagos com preferência a
outros, estando no artigo 733º do código civil:
o Privilégio creditório é a faculdade que a lei, em atenção à causa
do crédito, concede a certos credores, independentemente do
registo, de serem pagos com preferência a outros.

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