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direito
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processual
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Civil I
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l.c
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Sumário
→ Introdução: Página 11
↳ Direito de ação, ação, procedimento e direito afirmado:(Fredie Didier e Geraldina): Página 07
gm
→ Natureza: Página 12
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↳ Teoria abstratista eclética( O mérito; o direito de ação como direito a uma resposta de mérito): Página 13
↳ Teoria eclética no Brasil: Página 13
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Sumário
→
→ Pressupostos de existência e requisitos de validade: Páginas 18 e 19
→ Pressupostos processuais: condições da ação e mérito: Página 19
58
→ Capacidade: página 20
↳ Capacidade para ser parte( Marcus Vinícius Rios Gonçalves) : Página 20
↳ Capacidade para ser parte( Fredie Didier) :Página 20
ai
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Sumário
→ Pressupostos processuais como matéria de ordem pública ( Marcus Vinícius Rios Gonçalves) : Página 24
→ Formação do processo ( Fredie Didier) Página 25
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→ Requisitos processual objetivo intrínseco: respeito ao formalismo processual ( Fredie Didier) : Página 27
→ Requisitos processuais objetivos extrínsecos negativos ( Fredie Didier) : Página 27
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Sumário
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Art./Súmulas
Observações
Gmail: sararayanne58@gmail.com/ Instagram: sararayanne58 Títulos
Aula 01- Foro especial e modificação de competência. Atenção
Subtítulos
Aula 01
Foro especial: - Foro subsidiário, não passível de escolha do autor.
União: - Art.1859°;CC=Ação anulatória de testamento, não entra
- Art.51°;CPC na regra do artigo 48°;CPC
sa
- Como autora;
- Como demandada
ra
- Se a união for demandada poderá ser proposta no: Art. 48°;CPC= O foro de domicílio do autor da
a) Domicílio do autor; herança, no Brasil, é o competente para o
ra
- Competência por delegação/ Art. 109°;§3°;CF= (tem que ser para todas as ações em que o espólio for réu,
an
expressa em lei-> 1° grau de jurisdição). ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía
domicílio certo, é competente:
ne
qualquer destes;
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a III - não havendo bens imóveis, o foro do local de
ação poderá ser proposta no foro de domicílio do qualquer dos bens do espólio.
@
instituição de previdência social e segurado, sempre - Art.52°;CPC;
que a comarca não seja sede de vara do juízo - Autor;
o
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Continuação
III - do lugar:
Ação de divórcio, anulação de casamento e reconhecimento ou a) onde está a sede, para a ação em que
dissolução de união estável: for ré pessoa jurídica;
- Art.53°;CPC; b) onde se acha agência ou sucursal,
- Alegação do autor/ competência territorial; quanto às obrigações que a pessoa
jurídica contraiu;
c) onde exerce suas atividades, para a
ação em que for ré sociedade ou
Art. 53°;CPC= É competente o foro: associação sem personalidade jurídica;
I - para a ação de divórcio, separação, d) onde a obrigação deve ser satisfeita,
anulação de casamento e reconhecimento ou para a ação em que se lhe exigir o
sa
- Art.53°;IV.a;b;CPC;
residir no antigo domicílio do casal; - Do lugar no ato ou fato para ação;
- Dano ilícito civil;
y
Ação de alimentos:
-Art.53°;II;CPC; consumidor(CDC).
- Ação na residência do alimentando( aquele que come).
ne
- Art.80°/Estatuto do idoso.
ação:
a) de reparação de dano;
@
II - de domicílio ou residência do
alimentando, para a ação em que se
pedem alimentos; Reparação de dano sofrido em razão de delito ou
acidente de veículo:
ai
- Foro especial;
Extracontratual;
l.c
-
Art. 80°;CPC= As ações previstas neste - Domicilio do autor ou do local do fato;
Capítulo serão propostas no foro do - Em trânsito.
o
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Conflito de competência :
Continuação - É o fato de dois ou mais juízes se darem por
competentes (conflito positivo,Art.66°;I,CPC),ou
Competência em razão do valor da causa(competência incompetentes(conflito negativo Art.66°,II,CPC) para
relativa): o julgamento da mesma causa ou de mais de uma
- Art.291°;CPC; causa(em caso de reunião por
- Juizado especial- Lei 9099/1995(estaduais); conexão,Art.66°;III,CPC);
- Juizados especiais federais- Lei 10.259/2001; - O conflito deve ser dirimido ,para que apenas um
- Juizados especiais da fazenda pública Estadual-Lei 12.153/2009; seja declarado competente e possa julgar a(s)
▪ Art.39° da Lei 9099/1995. causa(s).
- Só o que excede( não por completo); - É difícil imaginar conflito positivo de competência
- É ineficaz a sentença condenatória na parte que exceder a que envolva apenas uma causas, pois normalmente
alçada estabelecida nesta lei, ocorre à reunião de causas conexas, em que se
discute o juiz prevento, mas alguns doutrinadores
sa
-
- Art.105°;d;CF.
Também não há conflito se entre os juízos houver
Competência funcional( competência absoluta):
-
y
diferença hierárquica prevalecendo o
A competência funcional ou critério funcional de determinação
an
- Assim é a causa de pedir, que contém a afirmação do direito Parágrafo único. O juiz que não acolher a
discutido; competência declinada deverá suscitar o
conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.
o
-
família são criadas.
SÚMULA 59 -STJ
Competência em razão da pessoa:( competência NÃO HA CONFLITO DE COMPETENCIA
absoluta). SE JA EXISTE SENTENÇA COM
- A fixação de competência tendo em conta as partes TRANSITO EM JULGADO, PROFERIDA
envolvidas(rationae persona). POR UM DOS JUIZOS CONFLITANTES.
- o principal exemplo de competência em razão da pessoa é da
vara privativa da Fazenda Pública criada para processar e
julgar causas que envolvam entes público.
- Outro exemplo é em caso de prerrogativas do exercício de
algumas funções.
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Art. 54°;CPC= A competência relativa poderá modificar-
Continuação se pela conexão ou pela continência, observado o disposto
nesta Seção
Art. 55°= Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações
quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
Art. 951°;CPC= O conflito de competência § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para
pode ser suscitado por qualquer das partes, decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido
pelo Ministério Público ou pelo juiz. sentenciado.
§ 2º Aplica-se o disposto no caput :
I - à execução de título extrajudicial e à ação de
- Validade dos atos praticados permanecem até decisão em conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;
contrário. II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.
- A lei não atribui a nulidade. § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os
O STJ deve observar a validade. processos que possam gerar risco de prolação de
sa
-
- Absolutamente válido, salvo decisão em contrário. decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos
separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
ra
- Para analisar os casos de modificação de competência, há de partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma,
ser ter em vista a classificação da competência em absoluta e por ser mais amplo, abrange o das demais.
relativa. Dar-se -á a modificação ou prorrogação de Art. 57°;CPC= Quando houver continência e a ação
@
-
considerado pelo direito positivo como apta para a produção de decididas simultaneamente.
determinados efeitos processuais. Art. 59°;CPC= O registro ou a distribuição da
l.c
- A conexão pressupõe demandas distintas, mas que mantêm petição inicial torna prevento o juízo.
entre si algum nível de vínculo.
o m
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Continuação
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Art./Súmulas
Observações
Continuação Títulos
Aula 02- Teoria da ação: da ação e do direito de ação. Atenção
Subtítulos
Aula 02
- NÃO SE PODE CONFUNDIR O DIREITO DE AÇÃO COM O
Introdução: DIREITO QUE AFIRMA TER QUANDO EXERCIDA O DIREITO
sa
linguagem na ciência do Direito processual, sendo a mesma juízo ou a ação material processualizada.
para se referir ao direito de ação, ao procedimento, à - Direito de ação e direito afirmado o são distintos e
ra
demanda e , enfim, ao direito afirmado em juízo. autônomos: o direito de ação não pressupõe a titularidade
- O direito de ação é o direito fundamental ( sendo uma do direito afirmado.
y
situação jurídica, composto por um conjunto de situações - Além disso, o direito de ação não se vincula a nenhum tipo
jurídicas que permitem e garantem ao seu titular o PODER de direito material afirmado, o direito de ação permite a
an
DE ACESSAR OS TRIBUNAIS E EXIGIR DELES UMA TUTELA afirmação em juízo de qualquer direito material, por isso,
JURISDICIONAL ADEQUADA, TEMPESTIVA (APROPRIADA) E diz-se que o direito de ação é abstrato, pois independe do
ne
-
Art.5°; XXXV;CF= subjetivo de provocar o Estado-juiz, que precisa ser
a lei não excluirá da apreciação do instrumentalizada ,deduzido e materializado pela petição
gm
ESTUDO DE AÇÃO, EMBORA SE RELACIONE. ação é primeiro ato do procedimento principal; portanto a
- O SIMPLES FATO DE SER UM DIREITO (SITUAÇÃO JURÍDICA) E ação que instaura o procedimento.
O OUTRO SER UM ATO JURÍDICO JÁ IMPEDE CONFUSÃO. Processo e ação:
- O ESTUDO DOS ELEMENTOS DA AÇÃO(PARTES, CAUSA DE - Não há como confundi-los. A ação é o direito subjetivo
PEDIR E PEDIDO), DA CUMULAÇÃO DE AÇÕES, DO CONCURSO público de movimentar a máquina judiciária, postulando
DE AÇÕES, DA CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES, DIZ RESPEITO À uma resposta à pretensão formulada. Para que isso seja
AÇÃO EXERCIDA, E NÃO AO DIREITO DE AÇÃO. viável, é necessário percorrer o caminho, ou seja, o
- Questões envolvendo coisa julgada, litispendência, conexão e processo que leva ao provimento jurisdicional, o que exige
continência,prejudicialidade, intervenção de terceiro, atos ordenados que estabelecem uma relação entre juiz e
legitimidade para agir e interesse processual também estão partes, da qual resultam direitos, ônus, faculdades e
intimamente relacionadas à ação exercida.(Fredie Didier) obrigações.
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Natureza:
Continuação - A doutrina, de forma mais ou menos unânime,
conceitua o direito de ação como um direito subjetivo
Como o direito de ação surgiu ao longo da público, exercido contra o Estado: é direito subjetivo,
historia:( Marcus Vinícius Rios Gonçalves). porque o lesado tem a faculdade de exercê-lo, ou não,
e é contra o Estado, porque a ação põe em movimento
- O processo civil é uma ciência dentro do direito a máquina judiciária, que, sem ela, é inerte. O termo
relativamente nova, nascendo em meados dos século XIX, “ação” contrapõe-se ao termo “inércia”. É a ação que
onde a distinção entre direito processual e direito material tira o Estado da sua originária inércia e o movimenta
ainda se confundiam. rumo à tutela ou provimento jurisdicional. É exercida
- Quando o direito de alguém era desrespeitado, e a vítima era
contra o Estado, porque dirigida a este, e não à parte
obrigada a ir a juízo, entendia-se que a pretensão por ela contrária. É verdade que o adversário do autor é
colocada perante a justiça nada mais era do que o seu direito sempre o réu, mas o direito de ação não é dirigido
material, em movimento contra este, mas contra o próprio Estado, porque
sa
direito de ir a juízo para postular uma resposta do Poder Ação em sentido amplo e ação em sentido estrito:
Judiciário a uma pretensão - Ação em sentido mais amplo/abrangente é o DIREITO
ra
- Apesar de ser longo o processo de autonomia do direito de SUBJETIVO de acesso ao poder judiciário ,ou seja, é o
ação, ela começou a ganhar forma na segunda metade do direito de obter em prazo razoável, a solução integral
do mérito, qualquer que seja o pedido, a todas as
y
- Nesse momento inicial, aos poucos se foi percebendo que - É o direito de por a máquina judiciária em movimento,
uma coisa é o direito material, que a lei nos assegura; outra, de provocar uma resposta, enfim o direito é a
possibilidade de acesso em juízo. Tratando- se portanto
ne
desenvolva por impulso oficial, necessitando entretanto da simples(mais importante), direito de ação, mas sim a
AÇÃO (QUE COMEÇA PELA PARTE).,POIS O JUIZ EM REGRA ação como um ato jurídico, ou seja, ao exercício da
l.c
NÃO PODE AGIR DE OFICIO, APENAS QUANDO A LEI ASSIM ação ou ainda chamado direito afirmado.
DETERMINAR
Teorias da ação:
o
e efetiva. Sendo essa resposta chamada de PROVIMENTO OU - De início temos a teoria concretista, que não conseguia
TUTELA JURISDICIONAL, que foi estabelecido ao longo dos nos diferenciar e determinar o que era direito material e
aos estado, por meio de um pacto social, afim de evitar que direito da ação
os conflitos se resolvessem pela prevalência da força bruta, - Era aquela que condicionava o direito de ação à do
à ameaça etc. próprio direito material.
- Quem vai a juízo busca esse provimento, essa tutela. - Entre as condições de ação para os concretistas era
- Vale lembrar que o direito de ação é sempre uma faculdade que o sujeito tivesse razão .
daquele que se sente prejudicado. - Dai se dava o direito de ação em sentido estrito, pois só
se considerava ter havido ação quando fosse proferida
sentença de procedência, e pessoa tivesse razão do
que se pedia.
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- Terá havido o exercício do direito de ação, mesmo
Continuação quando a sentença for de improcedência, quando o juiz
entender que a razão não estava com o postulante.
Teoria abstratista pura: - Portanto é errado dizer em condições(condicionantes) da
- No oposto das teorias concretistas, surgi a teoria abstratista ação, inclusive se o pedido for procedente ou
pura. improcedente.(o famoso se ), evento futuro e incerto,
- Para seus defensores, havia ação em sentido estrito, pois o direito de ação, é um direito subjetivo.(Geraldina).
independente do tipo de resposta dada pelo judiciário, fosse a - A execução também é ação?
sentença de procedência, improcedência ou extinção sem Em síntese, resposta de mérito é mais abrangente do
resolução de mérito. que sentença de mérito. Essa é a forma de resposta
- Para essa corrente não havia portanto diferença entre ação própria do processo de conhecimento; no processo de
em sentido amplo e ação em sentido estrito, entre ação em execução, a resposta de mérito vem sob a forma de
sentido estrito e o direito de acesso à justiça, garantido atos satisfativos.
constitucionalmente.
sa
- Assim, nenhuma dessa teorias conseguiram ser convincentes Teoria abstratista eclética no Brasil?
entre as distinções necessárias, para a compreensão que - Foi poderosa a influência de Liebman no Brasil, tendo
ra
temos atualmente da ação, do direito de ação e do exercício entre seus discípulos o Prof. Alfredo Buzaid, autor do
desse direito. projeto que resultou no Código de Processo Civil de 1973.
ra
- Com essa teoria, surge uma ideia intermediária, apelidada diversos: no amplo, como o direito de acesso à justiça,
an
deixou seu país que sofria com o fascismo e veio ao Brasil na a resposta de mérito.
época em editávamos o código de processo civil. - O disposto no art. 17°, que exige interesse e legitimidade
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- "Escola Paulista de Processo Civil". para que se possa postular em juízo, demonstra que o
- Sendo ele um dos idealizadores e defensores da teoria CPC manteve a adoção da teoria eclética, já acolhida no
"abstratista eclética". CPC anterior, pois continua a exigir o preenchimento das
@
- Para compreender essa teoria devemos entender o condições para que possa ser proferida resposta de
significado da palavra "mérito". Em processo civil, ela é mérito. Respeitável doutrina tem sustentado que o
CPC/2015, por não mencionar mais a expressão
gm
-
o direito a obter uma resposta de mérito, isto é, uma preenchimento das condições da ação.
decisão, positiva ou negativa, a respeito da pretensão - Assim, é importante a visualização do conteúdo
complexo do direito de ação, como um dos grandes
o
formulada.
No processo de conhecimento, as respostas de mérito são avanços da ciência jurídica processual
m
-
as sentenças de procedência ou de improcedência. contemporânea ,que abrange importante vereda da
- A teoria eclética não é concretista, mas abstratista, porque Teoria Geral do Processual, com a necessária
não condiciona a existência da ação à do direito material reformulação do conceito jurídico fundamental "direito
sustentado pelo autor. de ação".( Fredie Didier).
- Ele terá direito de ação mesmo que se verifique, ao final, que
não tinha razão, nem era titular do direito alegado.
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- A causa de pedir na demanda impõe, a narrativa dos
Continuação atos da vida e da própria relação jurídica nascida.
- e o pedido veicula a pretensão processual do
O direito de ação é condicionado: autor(pedido imediato e pedido mediato: tutela do
- O direito de acesso à justiça é incondicionado, independe do bem da vida).
preenchimento de qualquer condição: a todos assegurado, em E se, para a teoria eclética, não há ação se o
qualquer circunstância; mas nem sempre haverá o direito a processo é extinto sem resolução de mérito por
uma resposta de mérito. Para tanto, é preciso preencher falta de condições, não será possível saber, no
determinadas condições; quem não as preencher não terá o momento da propositura, se o autor tem ou não
direito de ação em sentido estrito, mas tão somente em esse direito, porque só quando sair a sentença é que
sentido amplo. poderemos conhecer o seu teor, verificando se é ou
- Ele receberá uma resposta do Judiciário, mas não de mérito. não de mérito. Por isso, não é tecnicamente preciso
Será “carecedor” de ação. Por quê? Ora, a finalidade da dizer que foi proposta a ação. Mais correto é dizer
jurisdição é permitir que o Judiciário se pronuncie sobre a que foi ajuizada a demanda, palavra empregada aqui
sa
tutela postulada, concedendo-a ou não. como sinônima da pretensão veiculada pela petição
- Há certas situações em que o juiz se verá na contingência de inicial. Em suma, o autor ajuíza a demanda, e o juiz,
ra
encerrar o processo, sem responder à pretensão posta em ao proferir a sentença, decidirá se ele tem ou não
juízo, isto é, sem dar uma resposta ao pedido do autor. Isso direito de ação, passando, em caso afirmativo, a
examinar se o pedido procede ou não.
ra
-
for proferida sentença de extinção do processo sem
resolução de mérito, por carência de ação, não terá havido,
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Continuação - LER Arts.70° a 76°;CPC.
- Parte material ou do litígio: é o SUJEITO DA SITUAÇÃO
JURÍDICA DISCUTIDA EM JUÍZO, pode ou não ser parte
processual, pois o direito pode conferir alguém, em certas Art. 70°;CPC= Toda pessoa que se encontre
hipóteses, a legitimação extraordinária. ASSIM, no exercício de seus direitos tem capacidade
ALGUÉM,MESMO NÃO SENDO O TITULAR DA SITUAÇÃO para estar em juízo
JURÍDICA DISCUTIDA,PODE SER PARTE PROCESSUAL. Art. 71°; CPC=O incapaz será representado
- Parte legítima: é aquela que tem autorização para estar em ou assistido por seus pais, por tutor ou por
juízo discutindo determinada situação jurídica: parte ilegítima, curador, na forma da lei.
por consequência, é o sujeito que, obstante esteja em juízo,
mas não tem autorização para tanto, sendo ainda parte
mesmo, que ilegítima, pois pode declarar sua ilegitimidade
- Canelutti fala, ainda na parte complexa, quando temos o O atributo de causa dado na primeira parte do
sa
-
incapaz assistido ou representado pelo seu representante, ou Art.70°;CPC, é dado a todos, entretanto não é o
ainda a pessoa jurídica e o seu órgão presentante.(Fredie mesmo que a legitimidade/capacidade ad
ra
do processo
an
Art. 17°;CPC=. Para postular em juízo é necessário - Lembrando que não se pode confundir legitimidade
ter interesse e legitimidade. extraordinária com representação.
Art. 18°;CPC=. Ninguém poderá pleitear direito alheio - Na legitimidade extraordinária, aquele que
ne
em nome próprio, salvo quando autorizado pelo figura como parte postula ou defende direito alheio. É
ordenamento jurídico. o que ocorre, por exemplo, se a lei autorizar X a
58
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o ajuizar uma demanda, em nome próprio, mas na
substituído poderá intervir como assistente defesa de interesses de Y. Haverá uma dissociação:
litisconsorcial. aquele que figura como parte (X) não é o titular do
@
- Essa ideia de legimidade encontra-se no artigo 18°;CPC - Para poder melhor distinguir os personagens que
- Esse dispositivo diz que, em regra, as pessoas só podem ir a resultam da legitimidade extraordinária, será melhor
juízo, na condição de partes, para postular e defender nomeá-los. O que figura como parte, sem ser o
direitos que alegam ser próprios, e não alheios. titular do direito, será chamado “substituto” ou
ai
- Entretanto essa regra possui as exceções estabelecidas em “substituto processual”. E o titular do direito, que não
lei/norma. é parte, será denominado “substituído” ou
l.c
Interesse de agir:
sendo o que ocorre na imensa maioria dos processos — a - De acordo com o art. 17° do CPC, para postular em
esse tipo de legitimidade, a comum, dá-se o nome de juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
ORDINÁRIA; e o da anormalidade, naquelas hipóteses em que - O interesse de agir exige o preenchimento do
uma pessoa X poderá ser autorizada a figurar em juízo, em binômio: NECESSIDADE e ADEQUAÇÃO. É preciso que
nome próprio, na condição de parte, em defesa dos a pretensão só possa ser alcançada por meio do
interesses de Y — nesse caso, diz-se que haverá aforamento da demanda e que esta seja adequada
Legitimidade EXTRAORDINÁRIA, também chamada “substituição para a postulação formulada.
processual” (conquanto haja alguma divergência a respeito,
essas duas expressões têm sido usadas como
sinônimas).(Marcus Vinícius Rios Gonçalves).
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No Brasil:
Continuação Há, hoje, profunda controvérsia doutrinária a respeito de
qual das duas teorias foi acolhida no Brasil Liebman, o
- Há os que ainda incluem a utilidade como elemento do interesse grande jurista italiano, que tanto influência teve sobre o
de agir, mas parece-nos que ele é absorvido pela necessidade, nosso ordenamento jurídico, foi defensor da teoria da
pois aquilo que nos é necessário certamente nos será útil. asserção, e hoje talvez seja possível dizer que ela tem
- Não haverá interesse de agir para a cobrança de uma dívida, predominado entre os nossos doutrinadores, embora,
antes que tenha havido o seu vencimento, porque pode ser que como já dito, a questão seja controvertida. A
até a data prevista haja o pagamento espontâneo, o que predominância, entre os doutrinadores, da teoria da
tornaria desnecessária a ação. Mas, desde o vencimento, se a asserção deve-se, possivelmente, ao fato de que ela
dívida não for paga, haverá interesse de agir. Também é permite, com mais clareza, a distinção daquilo que é
necessário que haja adequação entre a pretensão do autor e a mérito do que é condição da ação.
demanda por ele ajuizada. Ao escolher a ação inadequada, o
autor está se valendo de uma medida desnecessária ou inútil, o Capacidade postulatória/procuradores:
sa
interesse superveniente.
ra
- Há ainda uma questão relacionada a esse assunto, bastante regularmente inscrito na Ordem dos
an
A identificação da ação:
Teoria da asserção:
- Goza de muito prestígio, no Brasil, a chamada teoria da De tudo o que foi dito, conclui-se que uma ação é
identificada por seus três elementos que, na
@
pela versão dos fatos trazida na petição inicial, in statu jurisdicional) e mediato (o bem da vida); e a causa de
assertionis. pedir, que se compõe da indicação do fato e dos
- O juiz verificará se elas estão preenchidas considerando fundamentos jurídicos. Cinco desses seis elementos
ai
verdadeiro aquilo que consta da inicial, em abstrato. vinculam o juiz no julgamento e servem para a
- É certo que, no exemplo do item anterior, no curso da identificação da ação. Só um deles — os fundamentos
l.c
instrução, ficou provado que a versão inicial não era verdadeira, jurídicos — não o vinculam, nem servem para identificar
que a dívida era de jogo. Porém, para um assertivista, o que é a ação. Se mudarmos qualquer dos cinco, modificaremos
apurado em concreto, pelo exame das provas, é mérito, não a ação. Mas se alterarmos os fundamentos jurídicos, não
o
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- As ações EXECUTIVAS "LATO SENSU"são também
Continuação exemplo de ações condenatórias, em que a sentença é
cumprida independentemente de fase executiva. São
A classificação quanto ao tipo de atividade exercida pelo juiz: exemplos as ações possessórias e de despejo, em que,
- Tradicionalmente, é possível identificar, com base nesse proferida a sentença de procedência, o juiz determinará
critério, dois tipos fundamentais de ação: as de a expedição de mandado para cumprimento, sem
CONHECIMENTO ou COGNITIVAS e as de EXECUÇÃO. necessidade de um procedimento a mais, em que o réu
- Nas de conhecimento, pede-se que ele profira uma tenha oportunidade de manifestar-se ou defender-se.
sentença, na qual dirá se a razão está com o autor ou não, - Não se confunde esse tipo de ação com a mandamental,
bem como se ele tem ou não direito ao provimento porque nesta a determinação não é cumprida por
jurisdicional postulado. Nas de execução, o que se pede são mandado judicial. Quem deve cumpri-la é o próprio
providências concretas, materiais, destinadas à devedor, cabendo ao juiz estabelecer medidas de
satisfação do direito. Não mais que o juiz, por meio de uma pressão, ou determinar providências que assegurem
sentença, diga quem tem razão, mas que faça valer, por resultado semelhante. Já nas executivas lato sensu, não
sa
meios adequados, o direito ao seu respectivo titular. havendo cumprimento espontâneo da obrigação, o
próprio Estado a cumprirá no lugar do réu.
ra
obter é uma certeza jurídica sobre algo que, até então, era
an
o casamento, respectivamente.
- As primeiras são as que criam relações jurídicas até então
gm
inadimplida.
- A ação condenatória tem por objetivo não a satisfação
o
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Art./Súmulas
Observações
Continuação
Títulos
Aula 02- Pressupostos processuais.(Doutrinas) Atenção
Subtítulos
Aula- 02
Pressuposto processual: noções gerais.
- O desenvolvimento da teoria dos "pressupostos
processuais" foi desenvolvida por Oskar Bülow, e tem
sa
origem na identificação do processo como conjunto de Art. 485°;CPC= O juiz não resolverá o
relações jurídicas distintas daquelas que constituem o seu mérito quando:
ra
elementos, que condicionam, em termos globais, a - Como bem explana Didier os pressupostos deveriam ser
an
existência. Tais seriam os pressupostos processuais. observados em sentido "LATO SENSO", ENGLOBANDO
- (Fredie Didier). TANTO OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS EM STRICTO
- Enquanto o direito de ação depende de determinadas SENSU(AQUELES CONCENETES À EXISTENCIA DO
ne
condições, sem as quais o autor é carecedor, o processo PROCESSO) BEM COMO OS REQUISITOS DE VALIDADE.
deve preencher requisitos, para que possa ter um - Os pressupostos devem ser observados como um
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coisas: o direito de ação, de obter uma resposta de mérito; - Os sujeitos como já sabemos é o (autor e réu) e o
e um processo válido e regular, desencadeado com o Estado-juiz. E para que o processo exista, basta que
gm
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Pressupostos processuais: condições da ação e
Continuação mérito.(Marcus Vinícius Rios Gonçalves).
- Quem vai a juízo e bate as portas do poder judiciário
- Entretanto, assim como os requisitos do processo, o
busca uma resposta de mérito e a tutela jurisdicional.
procedimento também possuem seus requisitos de validade.
- Entretanto antes de entregar e emitir, o juiz deve
analisar e examinar se foram preenchidas duas ordens
de questões prévias: os pressupostos processuais; e
as condições da
ação
Processo= Enquanto o processo engloba
- E nessa ordem o juiz deve proceder a análise, como
todo o conjunto de atos que se alonga bem determina o disposto na lei (Art. 485°, IV e VI),
no tempo, estabelecendo uma primeiro os pressupostos processuais, se são
relação duradoura entre os regulares e válidos. Em caso negativo, deve, se
sa
personagens da relação processual. possível, determinar que o vício seja sanado; se não,
Procedimento= consiste na forma deve julgar extinto o processo sem resolução de
ra
pela qual a lei determina que tais atos mérito, como manda. Preenchido os pressupostos
sejam encadeados. processuais o juiz deve observar as condições da
Uma coisa é o conjunto de atos; ação(LEGITIMIDADE E INTERESSE PROCESSUAL). Se não,
ra
outra, a forma mais ou menos rápida, o processo será extinto sem resolução
comum ou incomum, pela qual eles se de mérito.
y
isolado, não inviabiliza todo o procedimento, podendo dar azo Fredie Didier desmente um dos mitos, de
apenas à decretação de nulidade do ato jurídico defeituoso. que nem toda falta de um pressuposto
processual impede a decisão de mérito,
@
impede o prosseguimento do processo para a solução do resolverá o mérito sempre que a decisão
objeto litigioso.(Fredie Didier). for favorável à parte a quem aproveitaria
- O ato jurídico originário pode ser válido, é ainda sim ser eventual pronunciamento nos termos
do art. 485
ai
o defeito impede que o objeto litigioso seja apreciado, e isso - As teorias das invalidades do processo é diferente
m
ocorre quando o defeito está na cadeia dos atos do dos atos materiais. Os atos materiais normalmente
procedimento principal, estruturado no que se pediu e são de direito privado, já os atos processuais são
demandou do Estado-juiz. Portanto se não houver defeito de direito público, conduzidas pelo juiz e cheio de
dos atos principais do procedimento, não se pode atos.
comprometer a apreciação do mérito e não pode - Por fim, os atos processuais nunca constituem um
considerar requisito de validade o processo, mas requisito fim em si mesmos, mas instrumento da jurisdição.
de validade do ato processual isoladamente considerado ou - As nulidades de anulabilidades no Código Civil e no
será de admissibilidade de um procedimento incidental ou Código de Processo Civil, más possuem tratamentos
recursal. distintos.
- A competência por exemplo é pressuposto processual de
validade do processo.
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a) Petição inicial apta; Art.330°;§1°;CPC
Continuação b) Juízo competente e juiz imparcial;
- pois ambas se sanam, se tomadas as providências c) Capacidade: de ser parte e capacidade de estar em
necessárias juízo.
para isso. Todas as nulidades processuais, em princípio, d) Pressupostos processuais negativos;
podem ser sanadas, porque o processo não é um fim em si, Os pressupostos negativos indicam circunstâncias
mas meio para se alcançar a proteção aos direitos materiais. que devem estar ausentes, para a validade do
- As nulidades absolutas são as que decorrem de vícios processo, como a litispendência, a coisa julgada, a
relacionados com a estrutura do processo e da relação perempção e o compromisso arbitral.
processual. As que não dizem respeito a esses aspectos são
relativas. Capacidade: Marcus Vinícius Rios Gonçalves
- As nulidades relativas são aqueles de interesse particular, - O Direito Civil distingue entre capacidade de direito,
sendo aquelas alegadas pela parte prejudicada, e devem ser aptidão de todas as pessoas físicas ou jurídicas, de
sa
feitas na primeira oportunidade sob pena de preclusão. Já as ser titular de direitos e obrigações na ordem civil; e
nulidades absolutas são aqueles que envolvem o interesse capacidade de fato, aptidão de algumas pessoas
público, e podem ser reconhecidas de oficio e não sofre físicas de exercer seus direitos e obrigações por si
ra
pena de preclusão, pois são aquelas que coloca em risco a sós, sem precisarem ser representadas ou
estrutura do processo, e mesmo que se tenha transitado assistidas.
ra
em julgado cabe alegação por ação rescisória, cujo prazo No Direito Civil, a capacidade é atributo da
decadencial e de dois anos.. personalidade: só as pessoas — físicas ou
y
A ineficácia como vício insanável: No processo civil, exige-se capacidade de ser parte,
- A categoria “ineficácia” não indica que o ato processual, ou o de estar em juízo e postulatória. Não são duas,
processo como um todo, sejam fisicamente inexistentes mas três, as formas de capacidade.
ne
- A diferença fundamental entre nulo e ineficaz, é quem processo é um instrumento que visa tornar efetivos
ambos existem e produzem efeitos e tem um vício, mas o os direitos, todos os titulares de direitos na ordem
vício do ato nulo não vai além do ação rescisória e a ineficácia civil terão capacidade de ser parte (portanto, todas
gm
não se supera. Medida processual mais adequada será a ação as pessoas, físicas e jurídicas).
declaratória de ineficácia (querela nullitatis insanabilis). Capacidade para ser parte: Fredie Didier.
Entretanto, não há uma concordância doutrinária quanto - A capacidade de ser parte é a personalidade
ai
apontar alguns pressupostos processuais cuja ausência personalidade civil( como pessoas naturais ou
geraria esse vício. jurídicas).
m
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- Assim alguns atos processuais necessitam além da
Continuação capacidade processual, a capacidade técnica, sem
Capacidade processual ou de estar em juízo: Marcus Vinícius qual não é possível a sua realização válida.
Rios Gonçalves. a) Capacidade processual;
- É a aptidão para figurar como parte, sem precisar ser b) Capacidade técnica.
representado nem assistido. Não se trata de advogado, mas de A SOMA DESSAS DUAS FORMAM A CAPACIDADE
representante legal. As pessoas naturais que têm capacidade POSTULATÓRIA.
de fato, que podem exercer, por si sós, os atos da vida civil,
têm capacidade processual, pois podem figurar no processo - A CAPACIDADE POSTULATÓRIA ABRANGE A
sem serem representadas ou assistidas. CAPACIDADE DE PEDIR E RESPONDER, TÊM-NA OS
- O incapaz não tem capacidade processual. Mas passará a ter, ADVOGADOS REGULARMENTES INCRITOS NA ODEM
por intermédio das figuras da representação e da assistência. DOS ADVOGADOS DO BRASIL,OS DEFENSORES
- A capacidade de direito está para a capacidade de PÚBLICOS E OS MESMBROS DO PARQUET(MINISTÉRIO
PÚBLICO), E ALGUNS CASOS AS PROPRIAS PESSOA.
sa
prática e a receptação eficazes de atos processuais, a dos atos processuais , impede a decretação da
começar pela petição inicial e a citação, isto é ao pedir e ser invalidade se do ato não decorrer prejuízo a todo
processo, usando aproveitar o ato processual.
ne
citado.
- A capacidade processual pressupõe a capacidade de ser parte.
É possível ter capacidade de ser parte, mas não ter
58
a têm, devem outorgar procuração a quem a tenha, para que, Art. 4º;EOAB= São nulos os atos privativos
m
em seu nome, postule em juízo. A falta de capacidade de advogado praticados por pessoa não
postulatória não gera apenas nulidade, mas ineficácia (CPC, art. inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções
104, § 2º). civis, penais e administrativas.
Parágrafo único. São também nulos os atos
Capacidade postulatória: Fredie Didier. praticados por advogado impedido - no
- Como já analisado os atos processuais para serem válidos âmbito do impedimento - suspenso,
necessitam de capacidade de exercício chamada "processual", licenciado ou que passar a exercer atividade
entretanto não basta simplesmente a capacidade para incompatível com a advocacia.
praticas os atos materiais em juízo, para que os mesmos
sejam válidos.
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o art.17°;CPC:
Continuação a) Se compararmos o disposto no artigo 17; do novo CPC e
o artigo 3° do CPC de 1973,veremos uma nítida e
- Em suma a falta de capacidade postulatória é caso de razoável mudança..
nulidade.
- A falta de capacidade postulatória do autor implica extinção
do processo, se não for sanada; a do réu, o prosseguimento
do processo à sua revelia; a do terceiro, a sua revelia ou a Art. 17°; CPC/2015=Para
sua exclusão da causa. postular em juízo é necessário
ter interesse e legitimidade.
- Art.76°;CPC.
que o processo tenha regular seguimento. postulação em juízo, não apenas para a propositura da
- A capacidade processual é atributo da pessoa, demanda ou apresentação da defesa.
y
precisar ser representada ou assistida. b) Postulação processual exige outros requisitos, e não
- Já a legitimidade não é um atributo pessoal independente, pois apenas esses da legitimidade e interesse de agir. É
ne
diz respeito à pertinência entre aqueles que figuram em juízo preciso que a parte preencha os demais, como
e a relação de direito material que nele se discute capacidade processual e capacidade postulatória, e
- Ou seja, tem de ser verificada em cada processo, objetivos intrínsecos e extrínsecos
58
de ser verificada em cada processo particular. - A todos é garantido o direito constitucional de provocar
- Por exemplo: basta que se informe que uma pessoa é maior a atividade jurisdicional, entretanto ninguém é autorizado
e capaz, para que se possa concluir que tenha capacidade a levar à juízo, de modo eficaz toda e qualquer
gm
processual, seja qual for a demanda que pretenda ajuizar; pretensão, pois impõe-se a existência de UM VÍNCULO
mas é impossível saber se ela tem ou não legitimidade, antes ENNTRE OS SUJEITOS DA DEMANDA E A SITUAÇÃO
de examinar qual a demanda a ser proposta. JURÍDICA AFIRMADA, QUE LHES AUTORIZE GERIR OS
ai
ATOS DO PROCESSO
A legitimação para agir e o interesse processual: Fredie - SURGE ENTÃO A NOÇÃO DE LEGITIMIDADE AD CAUSAM.
l.c
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- Há legitimação exclusiva=quando o contraditório
Continuação somente puder ser considerado regular e
eficazmente formado coma presença de um
-Portanto é primordial a verificação da pertinência subjetiva determinado sujeito de direito.
para às praticas de funções processuais. - Há legitimação concorrente ou colegitimação=quando
- ESSE PODER PORTANTO É A LEGITIMIDADE AD CAUSAM mais de um sujeito estiver autorizado a discutir em
OU CAPACIDADE DE CONDUZIR O PROCESSO. juízo determinada situação jurídica,, discutindo uma
- Parte legítima coincide com a situação legitimadora mesma relação jurídica(litisconsórcio unitário), sendo
- O advogado pode não ter legitimidade para dispor do direito necessário entretanto que ambos tenham
material, mas tem a legitimidade para realizar o negócio legitimidade, ou sejam que sejam legitimadas.
jurídico. - . Há ainda a legitimação isolada ou simples, em que o
- A legitimidade é bilateral, pois o autor está legitimado para legitimado pode estar no processo sozinho, e a
propor a ação em face daquele réu, e a legitimidade do réu legitimação conjunta ou complexa, quando houver a
necessidade de formação de litisconsórcio.
sa
INTERESSE PRÓPRIO.
utilidade da tutela jurisdicional.
Legitimação extraordinária: - Há doutrinadores que acrescentam uma terceira
@
- Há situações em que o legitimado pode reunir as situações acaso faltar interesse de agir o pedido não será
legitimantes ordinária de seu próprio direito, bem como a examinado.
l.c
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- Ademais, adequação "é termo que não guarda
Continuação qualquer correlação com o vocábulo interesse. ( . . ) Em
- O conceito de interesse de agir, é um conceito fundamental que sentido a adequação poderia criar interesse para
e de suma importância ao processo, ao estabelecimento de alguém? Poderia existir interesse apenas porque
um sistema normativo, uniforme e constante em todos os existe adequação? Até que ponto a falta de
ordenamentos, e não como um sistema meramente jurídico- adequação pode indicar, ou presumir, falta de
positivo. interesse de agir?"
- O processo, em seu aspecto formal, é procedimento.
- E sua não observância acarretará na extinção do processo.
- Sendo um conceito formulado pela ciência jurídica processual. O exame da adequação do procedimento é um exame
- Deve se atentar para a diferença entre o interesse da sua validade. Nada diz respeito ao exercício do
processual do interesse substancial. O substancial pertence direito de ação, à demanda.
ao autor e processual é exercido em função do primeiro, o - Não há erro de escolha do procedimento que não
interesse de agir sendo portanto secundário e instrumento possa ser corrigido, por mais discrepantes que sejam
o procedimento indevidamente escolhido e aquele que
sa
- Há utilidade sempre que o processo puder propiciar ao - Tal como as condições da ação, os pressupostos
demandante o resultado favorável pretendido; sempre que o processuais constituem matéria de ordem pública, que
y
processo puder resultar em algum proveito ao demandante. deve ser examinada pelo juiz de ofício. Cumpre-lhe, do
an
- É útil sempre em que for apta a tutela ne maneira completa início ao fim do processo, verificar e tomar
quanto possível. providências em caso de não preenchimento, que
- É por isso que se afirma, com razão, que há falta de pode culminar com a extinção do processo sem
ne
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Art./Súmulas
Observações
Continuação
Títulos
Aula 03- Formação do processo(Petição inicial/Art.319°;CPC). Atenção
Subtítulos
Aula 03
Formação do processo:Fredie Didier A propositura da demanda- iniciativa da parte:
- O PROCESSO NASCE COM A PROPOSTURA DA AÇÃO. Marcus Vinícius Rios Gonçalves.
sa
- A data do protocolo da petição inicial é a data de início do - Como já visto anteriormente, o Estado-Juiz é inerte,
processo. A partir daí, o processo, já existente, se portanto o processo começa por iniciativa da parte,
desenvolve, com a prática de novos atos (despacho da por meio de uma petição inicial, a qual estabelecerá e
ra
petição inicial, citação, resposta do réu, saneamento do indicará através do autor os limites objetivos e
processo, produção de provas, decisão, recursos etc.) e com subjetivos de seu pedido/demanda/pretensão,
ra
Art. 312.°;CPC= Considera-se proposta a réu, entretanto elas são indispensáveis para a
ação quando a petição inicial for formação da relação jurídica e a iniciação dos atos
protocolada, todavia, a propositura da processuais.
ai
ação só produz quanto ao réu os efeitos - Outro ponto a ser analisado é o uso do termo
mencionados no art. 240 depois que LITISPENDÊNCIA, pois a partir do momento da
for validamente citado.
l.c
- Para o réu, no entanto, a litispendência somente produz CAUSA E O DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO POR
efeitos a partir da sua citação (art. 240;° CPC art. 312°,fine, IMPULSO OFICIAL. ENTRETANTO COMO JÁ VISTO O
CPC). TERMO PODE SER UTILIZADO QUANDO HOUVER A
PROPOSITURA DE UMA AÇÃO IDÊNTICA( PRTES,
CAUSA DE PEDIR E PEDIDO).
Art. 240°;CPC=A citação válida, ainda
quando ordenada por juízo
incompetente, induz litispendência,
torna litigiosa a coisa e constitui em
mora o devedor..
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- Litispendência= Não se confunde propositura da ação
Continuação com ação pendente. A litispendência só se instaura
com a citação válida (CPC 240).
Impulso oficial: Marcus Vinícius Rios Gonçalves. - O início da litispendência ocorre com a citação válida
- Como bem consagra o Art. 2°;CPC, o processo começa por (CPC 240 caput); o término da litispendência ocorre
iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, pois o com a inimpugnabilidade das decisões dentro do
Estado-Juiz é inerte, necessitando que a parte faça a processo. Enquanto pender de julgamento qualquer
propositura da ação, e a partir dai o Estado munido de recurso interposto no processo, não se forma a coisa
jurisdição zele e dê andamento aos atos processuais para julgada (Stein-Jonas-Münzberg. Kommentar 22 , v. 7, §
satisfação e resolução do mérito em prazo razoável 705, n. 2, p. 80).
através da cooperação das partes e sujeitos envolvidos.
- Quando o ato processual depende de iniciativa do autor, o Obs.: Professora Geraldina: toda vez que não tiver
juiz aguardará que ele tome as providências. procedimento especial ou procedimento extravagante, será
utilizado o procedimento (residual) comum.
sa
Superior Tribunal de Justiça tem exigido que a extinção seja - A relação entre petição inicial e demanda é a mesma
requerida pelo réu, nos termos da Súmula 240, não que se estabelece entre a forma e o seu conteúdo.
ra
podendo o juiz promovê-la, de ofício. Se o réu não o - A demanda/pedido é um ato jurídico que requer uma
requerer, o processo ficará paralisado por um ano, e só forma especial para que seja entregue ao Estado-Juiz,
então o juiz poderá decretar-lhe a extinção, na forma do
y
depende de requerimento do réu. por meio dela em que o juiz analisará as partes, a
causa de pedir e o pedido. Sendo um processo de
l.c
Propositura da ação: Nelson Nery. Jr. Petição inicial: Nelson Nery Jr.
m
- É ato do autor, pelo qual exerce o direito de ação, - A petição inicial revela para o juiz, formalmente, a
protocolando em juízo a petição inicial para provocar a intenção do autor de exercer o direito de ação. A
jurisdição. Com a propositura da ação dá-se a estabilidade petição inicial é a peça inaugural do processo, pela qual
da competência (perpetuatio iurisdictionis, CPC 43°), o autor provoca a atividade jurisdicional, que é
constituindo-se como parâmetro inclusive para dirimir marcada pela inércia (CPC 2.º).
controvérsias sobre a prevenção do juízo para efeito de
competência e de reunião de ações por conexão ou
continência. V. CPC 43, 54 ss, especialmente 59.
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- c) respeito ao princípio do contraditório; d) obediência
Continuação ao procedimento, como, por exemplo, a necessidade
de intimação da parte para manifestar-se sobre
- É a peça processual mais importante para o autor, porque é documento juntado ao processo pela outra; e) escolha
nela que se fixam os limites da lide (CPC 141° e 489°), correta do procedimento.
devendo o autor deduzir toda a pretensão, sob pena de - De acordo com o doutrinador Marcus Vinícius Rios
preclusão consumativa, isto é, de só poder fazer outro Gonçalves os requisitos de validade intrínsecos
pedido por ação distinta. É um silogismo que contém premissa assemelham-se em grande parte as condições da
maior, premissa menor e a conclusão. Faltando a lógica, a ação.
petição inicial é inepta: deve ser emendada (CPC 321°) e,
permanecendo o vício, tem de ser indeferida (CPC 321° par. Requisitos processuais objetivos extrínsecos
ún. CPC 330° I e § 1.º IV) É a partir do pedido que a lide se
instaura e obriga o juiz a decidi-la nos limites em que foi negativos: Fredie Didier.
proposta. V. coments. CPC 492°e 493°. - Os requisitos objetivos extrínsecos podem ser
sa
Requisitos processual objetivo Intrínseco: respeito ao Indicação do juízo a que é dirigida a demanda:
formalismo processual:Fredie Didier. - O autor tem de indicar o juízo (singular ou colegiado)
@
- Os requisitos intrínsecos de validade podem ser reunidos sob perante o qual formula a sua pretensão, observando
a seguinte rubrica: respeito ao formalismo processual. as regras sobre competência (art. 319°, I, CPC). O
- Considera-se formalismo processual a totalidade formal do endereçamento far-se-á no cabeçalho da petição
gm
processo, "compreendendo não só a forma, ou as inicial. Devem ser observadas as designações corretas:
formalidades, mas especialmente a delimitação dos poderes, a) comarca é unidade territorial
faculdades e deveres dos sujeitos processuais, coordenação da justiça dos Estados; Seção judiciária, da justiça
ai
da sua atividade, ordenação do procedimento e organização Federal; b) juiz federal qualifica o magistrado da justiça
do processo, com vistas a que sejam atingidas as suas Federal, e juiz de direito, o da justiça Estadual etc.
l.c
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- Seria erro dizer-se que é a regra jurídica que
Continuação produz a eficácia jurídica; a eficácia jurídica provém
- O que se pretende, com tal requisito, é evitar o da juridicização dos fatos (=incidência da
processamento de pessoas incertas, bem como verificar a regra jurídica sobre os fatos, tornando-os fatos
incidência de algumas normas que têm por suporte fático jurídicos)".
algum desses qualificativos - Tem, assim, o autor de, em sua petição inicial expor
Há casos em que é inviável e tem impecílios a individualização todo o quadro fático necessário à obtenção do efeito
para o cumprimento estrito da exigência formal de jurídico perseguido, bem como demonstrar como os
qualificação integral dos litigantes, acertada portanto outras fatos narrados autorizam a produção desse mesmo
características relevantes para a individualização do mesmo. efeito (deverá o autor demonstrar a incidência da
- Portanto não será vício insanável. Anão informação de todos e hipótese normativa no
quaisquer informações dispostas no inciso II,para a suporte fático concreto).
personificação do indivíduo. - teoria da substancialização=da causa de pedir, que
impõe ao demandante o ônus de indicar, na petição
sa
previstas no inciso II, poderá o autor, na petição - Portanto dentro da petição inicial é imprescindível a
inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a narrativa completa do autor dos fatos, portanto se
sua obtenção.
ne
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Continuação
sa
ra
ra
y an
ne
58
@
gm
ai
l.c
o
m
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Continuação - Entretanto coma chegada do novo Código de
processo civil, deu margem para novas
- A petição inicial que se limite a causa de pedir, sem interpretações sobre certos atos processuais
argumentação jurídica se torna inepta. praticados e a vontade das partes.
- Os atos processuais são praticados pelos
Considerações sobre Fatos e atos processuais de acordo com diversos sujeitos do .processo e têm diferentes
Ada Pellegrini Grinover: significados e efeitos no desenvolvimento da
- O processo é a resultante de dois componentes que se relação jurídica processual.
combinam e completam, e que são a relação processual e o
procedimento; a relação processual é complexa, compondo-se - Esses ideais sobre os fatos e atos processuais
de inúmeras posições jurídicas ativas e passivas que se carregam algumas críticas quanto a sua
sucedem do início ao fim do processo. interpretação e explanação em relação ao novo
- Ora, a passagem de uma para outra dessas posições jurídicas CPC, como pela própria professora de processo
sa
- Como ocorre com os fatos em geral, também OS FATOS posição espiritual, uma atitude crítica e valorativa
do homem perante os fatos
l.c
processual é, portanto, toda conduta dos sujeitos do características, aliás, do Direito atual é o seu
sentido dinâmico e operacional de buscar uma
m
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- Poder-se-á dizer que o Direito nasce do fato e ao
Continuação fato se destina, obedecendo sempre a certas
medidas de valor consubstanciadas na norma.
- Reale cita Jhering e a compreensão do culturalismo
do direito segundo fins que poderiam ser: instâncias
"Devemos entender, pois, que o Direito se irredutíveis aos fatos, as instâncias dos valores e das
origina do fato, porque, sem que haja um normas.
- Podemos dizer que fato jurídico é todo e qualquer
acontecimento ou evento, não há base para que
se estabeleça um vínculo de significação fato que, na vida social, venha a corresponder ao
jurídica. Isto, porém, não implica a redução do modelo de comportamento ou de organização
Direito ao fato, tampouco em pensar que o fato configurado por uma ou mais normas de direito.
seja mero fato bruto, pois os fatos, dos quais - O fato natural produz, às vezes, consequências de
se origina o Direito, são fatos humanos ou fatos direito na sua expressão espontânea, sem qualquer
interferência humana.
sa
- DEVEMOS NOS ATENTAR QUANDO UTILIZAMOS AS DUAS precisa ter algumas das notas valorativas que
EXPREÇÕES ACIMA EXPOSTAS, POIS QUANDO NOS permitam a sua correspondência ao fato-tipo
y
ordem física ou social, inserido em uma estrutura concreta, o que exclui que entre fato e fato
normativa. jurídico possa existir um nexo de causalidade. O
@
- Em verdade, o elemento fático existe tanto quando se que se poderá dizer é que entre eles existe
formula a hipótese normativa (“Se F é”, isto é, se um fato um liame de “causalidade motivacional”, para
ocorrer que corresponda à hipótese “F”) como quando, na empregarmos feliz expressão de Husserl,
gm
mesma norma, se prevê a consequência que deverá ou pondo em realce a natureza axiológica ou
poderá sobrevir por ter ou não ocorrido F: “deverá ser C valorativa de todo fato social ou histórico."
ou D”.
ai
FATO X ATO
(Stricto senso)
- Outra distinção fundamental é a que se faz entre o fato
em sentido estrito, como acontecimento natural não
volitivo, e ato, como fato resultante da volição humana
(comportamento).
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- Essa audiência preliminar ocorrerá antes de o réu
Continuação apresentar a sua resposta. Se autor e réu
manifestarem expressamente a vontade de não
O pedido com suas especificações: resolver o litígio por autocomposição, a audiência não
Toda petição inicial deve conter ao menos um pedido, com ocorrerá (art. 334°,§ 4°, I, CPC).A manifestação do
suas especificações (art. 319°, IV, CPC). Trata-se de autor nesse sentido tem de ser feita na petição inicial
requisito elementar do instrumento da demanda, pois não (art. 334°, § 5º, CPC).
se pode falar, no plano lógico, de petição sem pedido. - O desinteresse pode ser feita em convenção
Petição sem pedido é petição inepta, a ensejar o seu processual, celebrada antes do início do processo, em
indeferimento. O exame do pedido será feito, com o cuidado que as partes previamente dispensam a realização do
que este requisito requer. ato (negócio processual atípico celebrado com base no
art. 190° do CPC). Nesse caso, caberá ao autor trazer
Atribuição de valor a causa: o instrumento da convenção juntamente com inicial.
- Em toda petição inicial deve constar o valor da causa, cuja Se o autor não observar esse requisito, a petição não
sa
fixação seguirá o que dispõem os arts. 291°-293° do CPC deve ser indeferida por isso, nem há necessidade de o
(art. 319°, V, CPC). juiz mandar emendá-la, Deve o juiz considerar o
ra
- Não há causa sem valor, assim como não há causa de valor silêncio do autor como indicativo da vontade de que
inestimável ou mínimo, expressões, tão frequentes quanto haja a audiência de conciliação ou mediação. Assim
ra
equivocadas, encontradas na praxe forense. O valor da como o réu (art. 334°, § 5º), também o autor tem de
causa deve ser certo e fixado em moeda corrente nacional. dizer expressamente quando não quer a audiência;
- O valor da causa é dado que serve a variados propósitos: o silêncio pode ser interpretado como não oposição à
y
a) base de cálculo das custas judiciais; realização do ato até porque, nos termos do inciso I
an
CPC, que estabelece as diretrizes para a sua fixação. Caso presentes sempre, qualquer que seja a natureza da
a causa não se subsuma a nenhuma das hipóteses do art. ação. A imperatividade do tempo verbal (“indicará”) nos
292, cabe ao autor atribuir valor à causa, segundo seu faz concluir que os requisitos são imprescindíveis. A
gm
verdade dos fatos alegados: da inicial, caso não emendada ou completada (CPC 321°
- O autor indicará quais os meios de prova de que se irá par.ún.).
l.c
valer para comprovar as suas alegações (art. 319°, VI, CPC). - Princípio da congruência entre pedido e sentença=O
Tem pouca eficácia prática o dispositivo: a) o órgão julgador juiz deve decidir de acordo com o que foi pedido (CPC
pode determinar ex officio a produção de provas (art. 492).
o
370° do CPC); b) no momento próprio- fase de saneamento - Matérias de ordem pública=Estão fora da incidência
m
do processo - as partes são intimadas para indicar de quais do princípio da congruência. Para que o juiz as
meios de prova examine, ex officio, o único requisito é que exista ação
se servirão. e processo, pois o autor não precisa pedir que o juiz
analise e decida matéria de ordem pública.
A opção do autor pela realização ou não de audiência de
conciliação ou de mediação:
- O autor tem de manifestar a sua opção pela realização ou
não de audiência preliminar de conciliação ou mediação (art.
319°, VII, CPC).
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- O direito, o título, não podem ser a causa de pedir
Continuação próxima porque, enquanto não ameaçados ou violados,
não ensejam ao seu titular a necessidade do ingresso
I- Juízo competente= A petição inicial deverá indicar o juízo ou em juízo, ou seja, não caracterizam per se o interesse
tribunal a que é dirigida, devendo valer-se o autor, para processual primário e imediato, aquele que motiva o
identificá-la, das regras de competência. Para achar-se o pedido.
juízo competente v. coment. 21 CPC 44. A indicação - Fundamento jurídico é a autorização e a base que o
incorreta do juízo não enseja o indeferimento da petição ordenamento dá ao autor para que possa deduzir
inicial. Tratando-se de incompetência absoluta (material ou pretensão junto ao Poder Judiciário. É o título do pedido
funcional), o juízo destinatário deverá, ex officio, anular os (a que “título” você pede?), que tanto pode ser a lei
atos decisórios eventualmente praticados e remeter os como o direito, o contrato etc. Não há necessidade de
autos ao juízo competente (CPC 64°; § 3.º); tratando-se de o autor indicar a lei ou o artigo de lei em que se
incompetência relativa, não poderá o juiz pronunciar-se de encontra baseado o pedido, pois o juiz conhece o
ofício (STJ 33), devendo aguardar futura e eventual direito (iura novit curia). Basta que o autor dê
sa
manifestação do réu, por meio de preliminar arguindo a concretamente os fundamentos de fato, para que o
incompetência (CPC 64°; caput), ou, omisso o réu, a juiz possa dar-lhe o direito (da mihi factum, dabo tibi
ra
II- Nome e qualificação das partes= A individualização das IV- O pedido com as suas especificações:
partes é necessária na petição inicial, entre outras coisas, - No sistema do CPC, pedido tem como sinônimas as
para que a sentença possa obrigar pessoas certas. Quando expressões lide, pretensão, mérito, objeto. É o bem da
y
não for possível a menção da qualificação completa das vida pretendido pelo autor, para integrar ou
an
- A petição inicial deverá indicar os fundamentos de fato pedido da parte ou do interessado. Isto se aplica tanto
(causa de pedir próxima) e os fundamentos de direito (causa às questões de ordem pública de direito material.
de pedir remota) do pedido. O autor deverá indicar o porquê V- Valor da causa=
@
- Teoria da Substanciação.Nosso sistema processual adotou a processo e para a fixação dos honorários advocatícios.
teoria da substanciação do pedido (v. coment. CPC 55). A ela É necessário dar-se valor à causa, ainda que não tenha
se opunha a teoria da individuação, que exigia apenas a conteúdo econômico imediatamente aferível (CPC 291).
Para achar-se o valor da causa, deve-se observar o
ai
- Fundamentos de fato=Compõem a causa de pedir próxima. seu direito (CPC 373 I). Não é suficiente o mero
protesto por provas.
m
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Art./Súmulas
Observações
Continuação
Títulos
Aula 04- Sobre o pedido. Atenção
Subtítulos
Aula 04
Requisito da petição inicial: Conceito de pedido: Fredie Didier.
sa
Art. 319°;CPC= A petição inicial - É O EFEITO JURÍDICO PROVIDO PELA CAUSA DE PEDIR.
indicará: - "O petitum é o que se pede, não o fundamento ou a
IV - o pedido com as suas
y
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Continuação
- Serve o pedido também como elemento de identificação da
demanda, para fim de verificação da ocorrência de conexão,
litispendência ou coisa julgada. O pedido é, finalmente, o Art. 321°;CPC=O juiz, ao verificar que a
principal parâmetro para a fixação do valor da causa (art. 292 petição inicial não preenche os requisitos
do CPC). dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
- O PEDIDO PODE SER IMEDIATO, A PARTIR DA TUTELA E defeitos e irregularidades capazes de
RESPOSTA JURISDICIONAL, COMO POR EXEMPLO: A dificultar o julgamento de mérito,
CONDENAÇÇÃO, CONSTITUIÇÃO DE NOVA SITUAÇÃO JURÍDICA determinará que o autor, no prazo de
A DECLARAÇÃO Etc. SENDO AINDA UM PEDIDO 15 (quinze) dias, a emende ou a
DETERMINADO. complete, indicando com precisão o que
sa
- PEDITO MEDIATO QUE É O BEM DA VIDA, E PARA QUE TENHA deve ser corrigido ou completado.
RESULTADOS, O DEMANDANTE DEVE ESPERAR CERTAS Parágrafo único. Se o autor não cumprir
a diligência, o juiz indeferirá a petição
ra
- "Não se admite, a teor da melhor técnica, pedido obscuro, que não tenha sido expressamente postulado.
dúbio e vago, substituído, parcial ou integralmente, através de - Mas há alguns pedidos que se reputam implícitos. O
expressões elíptica. art. 322, § 1º, menciona os juros legais, a
gm
consequência jurídica prevista para a causa de pedir aduzida. certo e determinado, vedando assim os pedidos
m
56 Pedido que não decorre da causa de pedir implica inépcia genéricos, exceto aqueles estabelecidos do
da petição inicial, também como já examinado. Art.324°;§1°.
- Na falta de um desses requisitos, deve o magistrado, antes de - Pedido certo seria o que deixa claro e fora de
indeferir a petição inicial, determinar a sua correção (art. dúvida o que se pretende, quer no tocante à
321°,CPC). qualidade, quer no referente à extensão e
qualidade;
- Pedido determinado seria aquele que externa uma
pretensão que visa a um bem jurídico
perfeitamente caracterizado.
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- A doutrina jurídica entende que o pedido genérico
Continuação tem que ser certo quanto ao seu objeto (an
debeatur), mas pode ser indeterminado em relação à
- O atual CPC adotou essa visão dicotômica, que diferencia as sua quantidade (quantum debeatur).
duas qualidades; tanto é assim que cada uma delas faz - Trata-se de pedido relativamente indeterminado.
parte de um artigo distinto. - Três são as possibilidades permitidas no Art.324°;§1°:
a sentença deve ser congruente e de acordo com pedido a) Ações Universais :Art.324°;§1°,I;CPC.são aquelas em
proposto pela partes, sendo portanto uma forma delimitar que se não for possível em determinar na petição os
a decisão do juiz. Entretanto se tratando de matéria de bens demandados., pois a pretensão recai sobre uma
ordem pública o mesmo pode agir ex officio, independente universalidade seja ela de fato ou de direito.
do pedido ou interessados. - Um exemplo, e quando falamos de responsabilidade
- Portanto o juiz deve observar a postulação e boa- fé. civil patrimonial, em que o devedor responde com
todos os seus bens presentes e futuros para o
§1°= Pedido implícito: cumprimento de uma obrigação, salvo as restrições
sa
- Pedido implícito. Há alguns pedidos que se encontram em lei, sendo essa regra não absoluta ,pois não afeta
compreendidos na petição inicial, como se fossem pedidos todo e qualquer patrimônio mas tão somente os
ra
implícitos. Isto porque seu exame decorre da lei, penhoráveis, como estabelece o Art.821°;CC, em que
prescindindo de alegação expressa do autor. São eles os a penhora recairá sobre tantos quantos bastem
ra
de: a) juros legais (CPC 322 § 1.º); b) juros de mora (CPC para o pagamento..
240); c) correção monetária (LCM), porque mera - Outro exemplo é nas ações e petições de herança,
atualização da moeda, não se constituindo em nenhuma constitui uma universalidade e pluralidade de bens,
y
vantagem para o autor que não a pediu; d) despesas que pertinentes à mesma pessoa tenha destinação
an
jurisprudência do STJ, que, por sua vez, tem aceito b) Consequências de fato ou de direito: Art.324°;§
determinados pleitos não expressos na inicial 1°;II;CPC.
58
mas que, em tese, seriam passíveis de dedução, de acordo - Pode o autor da demanda formular pedido genérico
com o conjunto do que foi pedido, mas tudo em respeito, em ação indenizatória.
evidentemente, ao princípio da boa-fé. - A ação indenizadora cabe em casos de atos lícitos
@
- O comando do texto ameniza a expressão do caput, bem como ilícitos, e o juiz pode analisar fatos novos
quanto à certeza do pedido, mas desperta a perplexidade após a propositura da ação, para que possa proferir
gm
do intérprete diante da proibição de decisão surpresa, a sentença, que deve refletir o montante dos danos
como dito no Art.10°CPC. existentes á época da prolação.
PORTANTO O JUIZ DEVE INTRERPRETAR E ANALISAR O - É um erro muito frequente haver a associação de
ai
Entretanto em algumas hipóteses previstas em lei autoriza sendo elas de meio e de resultado. A obrigação de
m
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b) Consequências de ato ou de direito :Art.324°;§
Continuação 1°;II;CPC.
- Em casos por exemplo de indenização por
- Outro exemplo é a legítima defesa e o exercício regular do consequência de ato ou de direito, no momento da
direito são atos lícitos (art.188 ° do Código Civil), mas podem propositura da indenização seja de difícil aferição
gerar o dever de indenizar (art.929° do Código Civil). das consequências que a vítima terá sofrido.
- MUITO EMBORA, NÃO PRECISE QUANTIFICA-LO,O AUTOR - Por exemplo: às vezes, não se sabe se ela poderá
DEVEROA ESPECIFICAR O PREJUÍO SOFRIDO/CAUSADO. se recuperar de uma lesão corporal ou se desta
- Afirma Humberto Theodoro ): "Expressões vagas como resultará incapacidade, nem se esta será
'perdas e danos' e 'lucros cessantes' não servem para a permanente ou temporária. Admite-se, nessa
necessária individuação do objeto da causa. Necessariamente circunstância, que o autor formule pedido
deverá ser descrita a lesão suportada pela vítima do ato ilícito, genérico.
v. g.: prejuízos (danos emergentes) correspondentes à perda - O referido doutrinado, difere o pensamento da
da colheita de certa lavoura, ou, ainda, os lucros cessantes e possibilidade e admissibilidade de indenização por
sa
representados pela perda do rendimento líquido do veículo perdas e danos (dano moral),pois para ele o pedido
durante sua inatividade. quanto a esse assunto deve ser certo e
ra
- o autor deve ou não quantificar o valor da indenização na determinado, quanto ao valor que pretende a
petição inicial? A resposta é positiva: o pedido nestas título de indenização.
demandas deve ser certo e determinado, delimitando o autor
ra
quanto pretende receber como ressarcimento pelos prejuízos c) Ato praticado pelo réu: Art.324°;§1°;III;CPC.
morais que sofreu (Art.402°;CC). - É o que ocorre, por exemplo, nas ações de exigir
y
- A necessidade do pedido de perdas e danos em casos de contas, em que, só depois que ele as prestar, se
an
"pedido genérico", deve ser quantificada o valor da poderá verificar se há saldo em favor do autor.
indenização, pois quem mais que o autor, para saber a "dor
sofrida por ele". Assim, o magistrado deve analisar se o que Cumulação de pedidos: Fredie Didier.
ne
entre elas.
- Como excepcionalidade a regra geral de pedido certo e - Podem ser acolhidos por procedência total ou
m
determinado , sob penalidade de indeferimento, o CPC permiti parcial, ou rejeitados, sem que se perquira o
alguns casos de pedido genérico. resultado do julgamento do outro.
- PEDIDO GENÉRICO É AQUELE QUE É CERTO MAS, - Oportuna a transcrição dos enunciados 37 e 387
INDETERMINADO,POIS O AUTOR DETERMINA O BEM DA VIDA da súmula da jurisprudência do STJ:
PRETENDIDO,PORÉM SEM QUANTIFICA-LO.
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Cumulação imprópria: Alternativa e Subsidiária.
Continuação - Alguns doutrinadores chamar essas cumulações em
imprópria.
- Cuida-se de formulação de vários pedidos ao mesmo
tempo, de modo que apenas um deles seja atendido:
chama-se, por isso, de cumulação imprópria
Súmula- 37/STJ= o fenômeno, exatamente porque tem o autor ciência
SÃO CUMULÁVEIS AS INDENIZAÇÕES de que apenas um dos pedidos formulados poderá ser
POR DANO MATERIAL E DANO satisfeito: o acolhimento de um implica a impossibilidade
MORAL ORIUNDOS DO MESMO do acolhimento do outro.
FATO. - São portanto vários pedidos, onde o autor se satisfará
com qualquer deles.
- Art. 325° e 326°; do CPC.
sa
dos pedidos guardam entre si um vínculo de precedência - o segundo só será analisado se o primeiro for rejeitado
lógica. ou não puder ser examinado (falta de um pressuposto
- o acolhimento de um pedido pressupõe o acolhimento do
@
acolhimento do primeiro pedido implicará a rejeição (e, E ANALISAR NA ORDEM DOS PEDIDOS..
portanto, julgamento) do segundo; - A cumulação de pedidos incompatíveis entre si é caso
b) o primeiro pedido é preliminar ao segundo: o não de inépcia da petição inicial (art.330°, § 1º, IV, CPC).
acolhimento do primeiro implicará a impossibilidade de
ai
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- O valor da causa será o do pedido que tiver o maior
Continuação valor (art. 292°;VIl, CPC).
- Acolhido um dos pedidos, não terá o autor interesse
- Observar ainda que relação ao valor da causa de pedidos
subsidiários será o valor do pedido principal. para interpor recurso com o objetivo de acolhimento
- Acolhido o pedido principal, está o magistrado dispensado de do outro.
- Diferentemente do que ocorre na cumulação
examinar o pedido subsidiário, que não ficará acobertado
pela coisa julgada, exatamente por não ter sido examinado. subsidiária, pois não houve determinação da
- Caso o magistrado examine o pedido sucessivo per saltum, preferência entre os pedidos, considera-se que abriu
sem ter examinado o pedido principal, haverá errar in mão o demandante de questionar a escolha do
procedendo, impugnável pelo autor, em razão da magistrado por esse ou aquele pleito. O acolhimento de
preferência expressada na formulação dos pedidos. um e a rejeição do outro também não implicam
- O deferimento de um dos pedido(observado a ordem sucumbência parcial do autor.
subsidiária), excluirá os demais. - Normalmente a demanda recursal acontece nos
pedidos subsidiários, por causa das técnicas iniciais de
sa
-
- Portanto e o primeiro não corresponder as regras, passará - Exclui os outros pedidos se um deles for atendido;
para o próximo.
ra
Art. 326°;CPC=
É lícito formular mais de um deles.
pedido em ordem subsidiária, a
58
o anterior.
Gonçalves.
- O art. 327, do CPC, autoriza a cumulação de pedidos,
b) Alternativa: Consiste na formulação, pelo autor, de mais de
ai
único do art. 326°;do CPC. cumulação objetiva, pois para alguns se trata de uma
- Diferencia-se da cumulação eventual, porque nesta o autor
m
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c) Cumulação alternativa:É aquela em que o autor
Continuação formula mais de um pedido, mas pede ao juiz o
- Para Cássio Scarpinella, há um entendimento diferente, pois acolhimento de apenas um, sem manifestar
para ele havendo cumulação de pedidos, haverá um só preferência por este ou aquele.
- O acolhimento de um dos pedidos exclui o dos
processo e apenas uma ação: “Também não há mais de uma
demais: é uma coisa ou outra, e não uma coisa e
‘ação’ neste caso. O que há é uma só ação — um só
outra, como na cumulação própria.
rompimento da inércia da jurisdição pelo autor —, embora - Cumprirá ao juiz verificar, em caso de procedência,
ele o faça cumulando, como a lei lhe permite, mais de um qual dos pedidos deve ser acolhido.
pedido de tutela jurisdicional” - Mas haverá ainda cumulação alternativa quando
- Essas divergência tem caráter mais terminológico, pois na determinado litígio puder ser solucionado por mais
esfera prática, há cumulação de pedidos, e não há de um modo.
divergência de que se trata um único processo.
- Dentro da cumulação de pedidos encontramos espécies, que d) Cumulação eventual ou subsidiária:Assemelha-se à
sa
é diferenciada pela doutrina e pela lei.: alternativa porque o autor formula mais de um
A doutrina costuma fazer a distinção entre a cumulação em pedido, com a pretensão de que só um deles seja
ra
que o autor pretende do juiz que acolha todos os acolhido, mas distingue-se dela porque o autor
pedidos(CUMULAÇÃO SIMPLES E SUCESSIVA); e em que, manifesta a sua preferência por um, podendo-se
conquanto o autor formule várias pretensões, pretende
ra
a) Cumulação simples:É aquela em que o autor formula vários sim, pois terá sucumbindo, uma vez que a
pedidos, postulando que todos sejam acolhidos pelo juiz. pretensão preferencial não foi acolhida.
É dessa espécie que trata o art. 327°, caput, do CPC,
ne
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- Vão nessa linha os§§ 1 º e 2º do art. 45° do CPC, que
Continuação regulam a cumulação de pedidos perante o juízo
- O pedido sucessivo só é examinado pelo juiz se não puder federal. que é incompetente para um deles: "§ 1 º Os
ser deferido, no mérito, o pedido principal. A doutrina autos não serão remetidos se houver :Pedido cuja
também denomina esta espécie de pedido cúmulo subsidiário apreciação seja de competência do juízo perante o
qual foi proposta a ação.§ 2º Na hipótese do § 1', o
de pedidos (p. ex., José Rogério Cruz e Tucci – RT 786/57). juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão
- Cumulação de pedidos alternativos: Esta situação não se da incompetência para apreciar qualquer deles, não
confunde com a do pedido alternativo, puro e simples, no examinará o mérito daquele em que exista interesse
qual o pedido é formulado de maneira que possa ser da União, de suas entidades autárquicas ou de suas
cumprido por mais de um modo, como bem o define o CPC empresas públicas".
325°. Na cumulação de pedidos alternativos, o juiz é quem - Se tratando de competência relativa, o
escolhe qual dos pedidos deve acolher, dadas duas opções desmembramento da petição inicial dependerá da
pelo autor, que não precisam guardar congruência entre si alegação do réu, em momento oportuno.
sa
Requisitos para a cumulação: Fredie Didier. seja relativamente incompetente para processar e
- A cumulação de pedidos deve preencher alguns requisitos, julgar um deles, em razão do efeito modificativo da
sob pena de não ser admitida. competência que decorre da conexão (arts.
ra
compatibilidade . Sendo a incompatibilidade entre os pedidos procedimento (art. 327°, § 1º, l l, CPC).
causa de indeferimento da petição inicial por inépcia - Se os pedidos corresponderem a procedimentos
diversos, ainda assim a cumulação será possível, se
58
- Somente é possível a cumulação se o juízo tiver competência não )que com o procedimento comum não seja
absoluta para conhecer de todos os pedidos formulados (art. incompatível (art. 327°, § 2º, CPC).
327°, §1°, 11, CPC). "Caso tenha competência para um e não
ai
tenha para o outro, não poderá haver cumulação". Cumulação de pedidos: Nelson Nery Jr.
- Não deve o magistrado indeferir totalmente a petição inicial, - Art.327°;CPC=
l.c
se ocorrer cumulação de pedido que fuja da sua 1- Cumulação de pedidos: a norma permite a cumulação
competência; deve admitir o processamento do pedido que de pedidos em um mesmo processo. A qual se
lhe é pertinente, rejeitando o prosseguimento daquele subdivide em cumulação objetiva(pedidos) e cumulação
o
cumulação objetiva.
2- Cumulação inicial e superveniente:
Cumulação inicial e superveniente. Caso o autor
Súmula 170/STJ = Compete ao juízo onde cumule pedidos na peça vestibular, há cumulação
inicial. Se, no curso do procedimento, uma das partes
primeiro for intentada a ação envolvendo
acumulação de pedidos, trabalhista e estatutário, ajuíza outra ação no mesmo processo, há cumulação
superveniente.
decidi-la nos limites da sua jurisdição, sem
prejuízo do ajuizamento de nova causa, com o
pedido remanescente, no juízo próprio.
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Continuação
Requisitos da cumulação:
- A lei autoriza a cumulação de pedidos, desde que sejam
cumpridos os requisitos que enumera. Não é preciso que
entre eles haja conexão (CPC 55), para que seja possível
a cumulação.
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Art./Súmulas
Observações
Continuação
Títulos
Aula 05- Valor da causa e Provas. Atenção
Subtítulos
Aula 14
Valor da causa: Marcus Vinícius Rios Gonçalves. Qual deve ser o valor da causa?
- O valor da causa faz parte de um dos requisitos da petição - Deve corresponder ao conteúdo econômico do que
inicial, como é exposto no Art.319°; VI: CPC.
sa
montante.
Art. 291°;CPC= - Mas o que cabe ao juiz avaliar, se houver
impugnação na contestação, é o conteúdo
y
econômico imediatamente aferível. juízo de valor a respeito de ela ser ou não devida.
- Entretanto o que se não pode perder é o principio
ne
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Continuação
indicando com precisão o que deve ser - Apesar de os termos, justiça gratuita e assistência
corrigido ou completado. jurídica serem utilizados como se ambos fossem
Parágrafo único. Se o autor não cumprir iguais, contudo não ó são. a Justiça gratuita está
ra
a diligência, o juiz indeferirá a petição prevista nos arts.98° e 99° do CPC, refere-se à
inicial. isenção do recolhimento de custas e despesas
ra
Gratuidade da justiça e assistência judiciária: Assistência jurídica, numa definição bem simples é: o
- Encontra- se estipulado nos Arts. 98° e seguintes do novo instituto que permite a facilidade de as pessoas
CPC. pobres financeiramente conquistar o seu direito,
58
- Assim, conforme redação dada pelo art. 98, § 1º, inciso VI,
do CPC, é correto afirmar que o beneficiário da gratuidade - A assistência jurídica é um instituto de
da justiça está dispensado do pagamento de honorários? organização do Estado, que tem por objetivo
Isto é, se sucumbir na demanda não precisará pagar ao principal a indicação de advogado ao indivíduo que
advogado da outra parte? ERRADO, COMO ESTABELECE O pretende buscar a tutela jurisdicional perante o
§2°;DO Art.98°;CPC. Poder Judiciário e não tem condições financeiras
de contratar um advogado particular. Contudo,
trata-se de instituto de direito administrativo.
(BASTOS, 1988)
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Art./Súmulas
Observações
Continuação Títulos
Aula 05- Teoria geral da prova. Atenção
Subtítulos
Aula 05
Conceito de prova: Daniel Amorim - Quanto ao sujeito: Pessoal e real.
- O conceito e estudo das provas, dentro do mundo da a) Prova pessoal: é uma consciente declaração feita por
uma pessoa, por exemplo em um depoimento pessoal e
sa
PROVA – veio do Latim probare, “testar, - Quanto ao objeto: testemunhal; material e documental.
an
demonstrar que algo tem valor”, de probus, a) Prova Testemunhal: A prova testemunhal é toda prova
“correto, de valor, virtuoso”, que por sua vez produzida sob a forma oral, devendo ser entendida de
deriva do Indo-Europeu pro-bhwo-, “estar à forma lato sensu, ou seja, além da prova testemunhal
ne
frente de”, de pro-, “estar à frente de, em propriamente dita, também incluem-se nesse critério o
direção a”, mais bhu-, “ser, estar”. depoimento pessoal, o interrogatório e o depoimento do
58
convencimento consciente do juiz , para uma decisão e b) Prova material: tudo o que não for prova testemunhal
resolução de mérito. ou documental será documentada, baseada na fé
gm
b) Pode significar o meio, pelo qual se prova: prova pública, como a pericia e a inspeção judicial.
testemunhal; material e documental. c) Prova documental: é toda afirmação de um fato escrita
c) Pode significar o próprio convencimento do juíz, quando ele ou gravada.
declara o fato provado nos autos. - Quanto a preparação: da causa/ causal e pré-
ai
constituída:
MEIOS E ELEMENTOS PARA O CONVENCIMENTO DOJUIZ= a) Da causa/ causal: Por prova causal entende-se aquela
l.c
FORMAÇÃO DA CONVICÇÃO DO JUÍZ SOBRE OS FATOS= produzida dentro do próprio processo, como
PROPRIA CONVIÇÃO DOS FATOS ALEGADOS EM JUÍZO= ocorre com o depoimento pessoal e a perícia.
o
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Continuação
Às vezes, as conjeturas
A verdade possível e a verossimilhança: ocupam os vazios do
- A verdade nos dias atuais é entendido como algo utópico e conhecimento de maneira
ideal, quase que algo inalcançável em sua integralidade, e definitiva, como, por exemplo,
trazer esse ideal para o estudo do processo é uma tarefa no que se refere à “coisa em
difícil. si”, ou à “realidade em si” (e é
- Para Miguel Reale se trata de algo inatingível e imprestável, o campo da metafísica);
chegando a formular em seu livro VERDADE E CONJETURA, Miguel Reale -Verdade e
onde esclarece a existência apenas da "QUASE VERDADE" Conjetura
forma exata, e chega ao juiz menos do que realmente Miguel Reale -Verdade e Conjetura
an
- Entretanto essa verdade não deve ser causa de desestimulo entre verdade e verossimilhança, onde bastava
e abandono da resolução e satisfação do mérito pelo juiz. apenas o segundo que como sendo a verdade
possível e mais perto de chegar da verdade,
@
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Objeto das provas:
Continuação - Dentro da doutrina há divergência quanto ao que
se entende e compreende como objeto das
"Verdade formal" e "verdade real": provas, parte entende como fatos e outra
- Entendemos até aqui a impossibilidade de encontrar uma corrente entende como alegação dos fatos.
verdade absoluta tanto no processo civil, como em outras - Para a Professora Geraldina o objeto das provas
ciências. não passam de "FATOS CONTROVERTIDOS DO
- A verdade absoluta/real é impossível ;inalcançável;inatingível PROCESSO".
tanto dentro do direito civil bem como no direito penal - Portanto o que são? Aquilo que houver
(criminal).Entretanto esse entendimento não pode ser absoluto controvérsia.
ao ponto de não se buscar a verdade, para o esclarecimento
dos fatos e pra a construção de uma prestação jurisdicional
justa e efetiva.
sa
mérito.
caducas), mas a consideração de uma única verdade Parágrafo único. O juiz indeferirá, em
alcançável e possível. decisão fundamentada, as diligências
y
- Portanto a verdade foral, seria aquela produzida e formada inúteis ou meramente protelatórias.
an
no processo.
- Já a verdade material seria aquela verdade "real".
ne
constitucional mesmo que não expresso exatamente com essa Não dependem de prova os fatos:
palavras, dentro dos dispositivos que garantem o direito ao III - admitidos no processo como
processo legal e ao contraditório, já que as provas são incontroversos;
@
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FATO INDICIÁRIO x FATO PRESUMIDO
Continuação (PROVADO) (NÃO PROVADO)
- Assim como código de processo civil de 1873, nosso código
atual de 2015, as hipóteses de excludente do objeto de provas
de fatos impertinentes e irrelevantes, entretanto pode-se
extrair essas duas possibilidades do Art.370°, como A melhor doutrina afirma
considerando como fatos inúteis e meramente protelatórios. corretamente que a presunção não
se confunde com a
a) Notórios: são aqueles que não necessitam de conhecimento prova, sendo a primeira um ponto de
absoluto e geral, mais de determinadas pessoas, uma certa chegada (correspondente ao
coletividade, ou seja, uma notoriedade relativa. conhecimento
adquirido pelo juiz) e a segunda, um
- Fato cediço.
ponto de partida (algo que permite
- Todos sabem(todos não em absoluto)/alguns tenham ao juiz
sa
um meio de prova, a par a polêmica a respeito de sua real - A presunção pode ser relativa (iuris tantum) ou
natureza jurídica - não é adequado - Absoluta (iuris et de iure),
afirmar que o fato confessado é excluído do objeto da prova
y
-
- Já provado por confissão não precisa ser provado por mais a) Presunção relativa:
nenhum meio de prova. - Admite prova em contrário.
- Mesmo o fato sido confessado, o julgador não poderá
ne
- Não havendo controvérsia, o juiz já considerará inversão do ônus probatório, cabendo à parte
verdadeira tal alegação, gerando a desnecessidade de produção que não alegou o fato convencer o juiz de sua
de prova. não existência ou ocorrência.(Daniel Amorim
@
d) Em cujo favor milita presunção legal de existência ou de presunção absoluta não se admite prova em
veracidade. contrário, entretanto alguns doutrinadores
o
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- O ônus da prova é portanto uma regra de
Continuação julgamento aplicando-se para as situações em que,
ao final da demanda, persistem fatos
controvertidos não devidamente comprovados
- Presunção judicial:é aquela mais perigosa pois essa é realizada durante a instrução probatória.
pelo juiz no caso concreto, com a utilização das máximas de - De maneira lógica e interpretativa entendemos que
experiência, permitindo- se a conclusão de ocorrência ou quando uma parte produz provas, a outra será
existência de um fato não provado em razão da prova do fato prejudicada.
indiciário, fundado naquilo que costuma logicamente ocorrer. - É regra que se aplica apenas no caso secundário de
inexistência ou insuficiência da prova, uma vez que,
Ônus da prova: tendo sido a prova produzida, não interessando por
quem, o princípio não se aplicará.
ÔNUS SUBJETIVO X ÔNUS OBJETIVO - Momento secundário, utilizado como técnica de
julgamento, como uma verdadeira balança na
sa
que se produza , quando verificar a insuficiência, cabe a ele a indicará na decisão as razões da
produção e construção de provas. Ou seja, ele usa a ausência formação de seu convencimento.
58
nas fases do processo. Entretanto não pode a qualquer - As regras de distribuição encontra-se no Art.
momento, para não tomar o lugar das partes. 373°; CPC que determina que o autor o ônus de
- Entretanto a indagação surge se essa ação trata-se de
gm
da prova afasta a possibilidade de o juiz e inverdades que alega o autor, caso não o faça
declarar o non liquet diante de dúvidas a entrará em uma situação de desvantagem,
respeito das alegações de fato em razão
o
Sendo obrigado a julgar e não estando produção de prova pelo réu, mas sim pela
convencido das alegações de fato, aplica produção de prova pelo autor.(Daniel Assunção
a Amorim).
regra do ônus da prova. - Fato impeditivo: é aquele de conteúdo negativo, em
( Daniel Amorim Assunção) que se demonstra a ausência de alguns elementos
necessários e válidos de um ato jurídico.
- Fato modificativo:é aquele que altera parte do ato
jurídico/relação jurídica.
- Fato instintivo: é aquele que faz cessar por
completo a relação jurídica por completo.
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- Trata-se de um acordo entre as partes.
Continuação
b) Limitação legal: ocorre diante de legação
Art. 373°;CPC= O ônus da prova incumbe:
negativa indeterminável cuja prova é chamada
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
pela doutrina como prova diabólica.
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito do autor. - Art.6°;VIII; Art.12°; §3°; Art.38°;CDC.= nesses
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa casos o doutrinador entende que não se trata de
relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o inversão ,mas de limitação legal, já que o julgador
encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da aplicará o disposto na regra/lei.
prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de
modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em c) Judicial: foi uma das mais afetadas pela reforma
que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus do NCPC.
que lhe foi atribuído. - Art.6°;CDC.
sa
§ 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação - Distribuição dinâmica do ônus da prova.
em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou
excessivamente difícil.
ra
§ 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou excessiva dificuldade de cumprir o
durante o processo.
an
- O sistema brasileiro adotou a teoria mista, que é de forma prova do fato contrário, poderá o juiz
flexível da distribuição dinâmica do ônus da prova atribuir o ônus da prova de modo
- Iniciativa do juiz diverso, desde que o faça por decisão
58
para facilitar a produção da prova, e não para fixar a priori desincumbir do ônus que lhe foi
vencedores e vencidos. atribuído.
gm
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373°; é toda prova produzida com
ofensa à norma legal, podendo ser dividida em:
l.c
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Continuação
Art. 106°;CPC=
Quando postular em causa própria,
Em determinados incumbe ao advogado:
casos, entretanto, em respeito § 1º Se o advogado descumprir o disposto
ao princípio da economia no inciso I, o juiz ordenará que se supra a
processual, é possível aplicar omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes
no processo prova já produzida de determinar a citação do réu, sob pena
em outro processo, em de indeferimento da petição.
fenômeno conhecido por
"prova emprestada''.
sa
Art. 485°;CPC=
- Economia processual. O juiz não resolverá o mérito
quando:
ra
-
- Aproveitarem as provas produzidas em outro processo.
an
- Doutrinadores entendem que essa provas precisam ser II- Inepta: (indeferimento da petição).
apresentadas pela mesma parte, sob pena de infração de - Art.330°;CPC.
violação do não contraditório.
ne
- Caso em concreto.
58
Art. 372°;CPC=
@
Juízo de admissibilidade:
Inicial
l.c
-
- Incompatibilidades de pedidos . Art. 330°;IV;CPC.=
I- Emenda na inicial: Art.321°;CPC permita-se em caso de cumulação de pedidos-
alternativos. Exemplo da atividade de JJ-ilegitimidade
o
Art. 321°;CPC=
O juiz, ao verificar que a petição inicial não III- Improcedência liminar do pedido:
preenche os requisitos dos arts. 319° e 320° ou - Mérito Art.487°;CPC
que apresenta defeitos e irregularidades capazes - Ab initio
de dificultar o julgamento de mérito, determinará - Art.332°;CPC.
que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o
que deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a
diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
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