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DIPR

Data: 19.10.2022

Sumário: Origem da DIPR

_Escolas Estatutárias

_Contributos de Mancine e Savigny

_Hipótese prática

Jardel angolano celebra um contrato com nigeriano para exportação de banana para a Nigéria,
no entanto, Jardel não cumpriu com uma das cláusulas contratuais relativamente aos prazos.
Com isso, Katito, teve graves prejuízos com os seus clientes. Assim sendo, intentou uma ação
de condenação no Tribunal Zambiano que é o local de celebração do contrato.

Nesta sendo, o juiz questiona-se que ordem jurídica a aplicar de acórdão aos critérios
estabelecidos por 5 e Mancini.

Resposta:

Para Savigny, aplica o critério da relação jurídica, e que o local de celebração da relação é
imprevisil

Para Mancini, define o princípio da Nacionalidade ou a lei nacional da pessoa (Territoriedade)


e aqui aplica-se a lei mais favorável/adequada Para o Katito.

Estrutura Para resolução segundo Savigny

Aplicação da lei no espaço

 Questão da capacidade é o domicílio;


 Local da execução é o lugar;
 Família é a lei do homem
 Paternidade era a lei do último domicílio do pai antes do nascimento do filho
 Formalidade do contrato, o local de celebração
 Execução, local da execução

Mancini

Conflito de lei no espaço

 Princípio da ordem pública;

Próxima aula

Conceito

Objeto

função
princípios do DIPR

Bad B de Nacionalidade Moçambicano de 17 ano de idade, domiciliado em Itália pretende


celebrar um contrato de compra e venda de um imóvel com seu conterrâneo Mamadu em
Portugal. No entanto, em Portugal a maior idade adquire-se com 18 anos é já no seu país com
17 anos. Qual dos critérios aplicável segundo Savigny e Mancine.

Resolução

São três problemas nuclear que o direito internacional privado prende dar respostas:

 Determinação do direito aplicável- se estamos perante uma situação que entra em


contacto com mais do que uma ordem jurídica, sabendo que nós que entre estas
existem, ou podem existir, divergências acentuadas, há que determinar qual a ordem
jurídica em que devemos procurar a norma aplicável.

 Competência internacional - se temos um litígio relativo a uma situação


transnacional, torna-se necessário determinar quais os tribunais estaduais
competentes para decidir o mérito da causa.
 Reconhecimento de decisões estrangeiras – decidida que seja determinada questão
jurídica, por parte de um tribunal estrangeiro, pode ser necessário que essa decisão
produza efeitos na ordem jurídica local. Desta feita, há que saber se a decisão
estrangeira pode produzir efeitos na ordem jurídica local e, se sim, sob que condições.
Data: 24.10.2022

Sumario: Conceito, Objeto e função

Direito intemporal – Aplicação da lei no tempo (Determinação da situação ou determinação da


lei no tempo)

Direito Espacial – Direito interno (Determinação da lei no espaço)

Em toda situação jurídica deve existir uma lei mas, so deve vigorar ou regular a lei que com ela
estiver em conexão. Aqui vigora o princípio da não transitoriedade da lei.

Elementos de conexão: sujeitos, facto e objeto.

Relações jurídica puramente interna são aquelas que os seu elementos estão intrinsecamente
ligadas entre si. Não fazem parte do ordenamento jurídico externo.

Relações jurídico privada relativamente internacionais, são aquelas relações em objeto da


relação jurídica estão intrinsecamente com único ordenamento estrangeiro. Aplica-se a lei de
foro.

Relações jurídico absolutamente internacional, São aquelas relações jurídico que de ab initio
os seus elementos conexão se encontram em contacto com mais de um ordenamento jurídico
estrangeiro.

Caso pratico:

Mito de Nacionalidade angolana (lex patria) celebra um contrato com o Teu de Nacionalidade
Camaronesa (lex pátria) este contrato foi celebrado na África do Sul (lex loci atus). Entretanto,
Teu incumpri com o contrato, Mitó sentindo-se lesado intenta uma acção aqui no Tribunal
Angolano.

Tipo de relação, art.42, n°2 CC, autonomia da vontade segundo Savigny.

Aqui temos a várias normas do direito internacional privado.

O objeto basilar do DIPR é indicar a norma para dirimir conflitos da lei no direito aplicável.

Segundo Jaime Chitonga Direito Privado é um conjunto de normas e criados por um Estado
soberano com vista a resolução dos conflitos de lei no espaço, isto, visa regular as situações
jurídicas plurilocalizadas

Ferrer Correia, diz que o Direito Internacional Privado é um ramo da ciência jurídica que visa
formular os princípios regras condescendentes da lei ou leis aplicada nas questões emergentes
nas relações jurídico privada internacionais bem como o reconhecimento dos Direitos ou
sentenças proferidas a luz do ordenamento jurídico estrangeiro.
CAP#-II

Data:07.11.2022

AULA N.°01

SUMÁRIO: FUNDAMENTO DO DIPR

 INTERESSE DO DIPR
 JUSTIÇA DO DIPR

Para responder a questão do fundamento, o DIPR tem fonte internacionalista e nacionalista

Doutrina internacionalista do DIPR, tem a sua base supranacional porque visa resolver relações
entre cada ESTADO. DIPR é de competência supranacional. Nesta tese, a ordem jurídica é
quem dá a competência para que os Estado legisla sobre matéria de direito no espaço.

A teoria do Desdobramentos funcional vem explicar as anomalias que a ordem jurídica


supranacional pela sua lentidão e morosidade na aplicação e da falta de institucionalização.

Teoria da delegação

Teoria da delegação funcional

Doutrina nacionalista, defende-se que o DIPR tem como base as leis internas. Para esta
Doutrina, baseiam-se no reconhecimento de certos princípios de ordem pública,
reconhecimento da lei do Estado do foro,

Justiça do DIPR,

Interesse do DIPR
Data:09.11.2022

Aula n.°02

Sumário : Princípio do Direito Internacional Privado


Data: 16.11.2022

Aula n.°

Sumário: Avaliação

Resolução de caso prático

Consolidação

1. É correto afirmar que o DIPr configura como herança do Direito Romano?


2. Em que século se deu a origem do DIPr?

R: O DIPr teve a sua origem

3. No que consiste o interesse do DIPr?


4. Qual é o fundamento do DIPr?

João Angolano residente em Portugal celebra um contrato de sociedade com Benedito


Maliano residente em Moçambique, com vista adquirirem um prédio urbano sito no Catar nas
mãos do Joaquim Angolano. Celebrando então o contrato de Compra e Venda do imóvel, João
e Benedito pagaram a totalidade do preço, no entanto, Joaquim refuta-se em entregar o
imóvel dizendo que o contrato não tem validade. João e Benedito contratam um advogado e
intentam uma acção no Tribunal de Angola. Qui iu?
DIPr

Data: 16.01.2022

Sumário: Arbitragem Internacional como factor de resolução de conflitos de Lei no Espaço.

Conceito:

Segundo Lino Dianvuto, Conversão de Arbitragem é aquela em que as partes com capacidade
contratual submetem a arbitragem, a resolução de litígios entre elas relativamente a direitos
disponíveis.

Dito de outro modo, Compromisso Arbitral, é o acordo pelo qual as partes renunciam jurídica
Estatal ordinária ao Tribunal Estado e decidem as suas controvérsia ao Tribunal Arbitragem.

Espécie

a) Convenção Arbitral (n.°3 art.2°LAV);


b) Cláusula Compromissória (n.°2 do art.2 LAV).

A função jurisdicional da Convenção Arbitral está patente no artigo 33° da LAV, onde
determina que a sentença Arbitral produz entre as partes os efeitos de caso julgado e tem
força executiva (art.48, n.°2 CPC).

Tanto a Cláusula Compromissória como Compromisso arbitral têm natureza de contrato


definitivo.

Arbitragem Internacional:

Nos termos do artigo 40 da LAV, intendesse por Arbitragem Internacional a que põe em jogo
interesse do comércio internacional isto é, quando está em conexão mais de um
ordenamento jurídico, seja pelo sujeito, objeto, facto jurídico ou pelo local da execução da
obrigação.

Assim sendo, o artigo 40 do seu número 2 expõe as circunstâncias em que podemos considerar
estando dentro de uma arbitragem Internacional.

Direito Aplicável

Nos termos do artigo 43, o Tribunal Arbitral decide o litígio de acordo com a lei escolhida pelas
partes para ser aplicado ao fundo da causa ou ao julgamento do conflito material.

Recurso

A decisão do Tribunal Arbitral em regra não é recorrível, salvo se as partes tiverem acordado a
possibilidade do recurso e regulado os seus termos.

Caso Prático
Em Fevereiro de 1998, António Angolano, residente em Munique, e Bernardo também
Angolano mas, residente em Viena, ambos trabalhavam nas respectivas cidades de residência,
celebram em Roma um contrato de Compra e Venda de Prédio Urbano situado em Berlim,
legendo o Tribunal Arbitral institucional de Berlim como competente para regular eventuais
litígios. Dois meses depois, pretendendo Bernardo ocupar o respectivo prédio, António
recusou-se a entrega-lo. Em seu favor, alega ainda ser o titular da propriedade do mesmo, por
não ter ainda verificado o acto de caracter real exigido pelo Direito Alemão, não se deu ainda a
transferência do direito de propriedade.

Quid uri.

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