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SLIDE 1
Conceito de Direito Internacional Privado: “É o ramo do Direito que visa a regular os conflitos de
lei no espaço em relações de caráter privado que tenham conexão internacional, determinando
qual a norma jurídica nacional que se aplica a esses vínculos, que poderá tanto ser um preceito
nacional como estrangeiro”. Paulo Henrique Gonçalves Portela
Destaque: Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro: Lei 12.376, de 30 de dezembro de 2010
(Arts. 7º a 19);
SLIDE 2
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Princípio da territorialidade
• Regra geral: o Estado aplica as normas de sua própria ordem jurídica a todas as relações que se
desenvolvam dentro de seu território.
Art. 7º LINDB: A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o
fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
● Objetos de conexão: o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os
direitos de família.
● Elementos de conexão: domicílio.
Lex fori
• Aplica-se a norma do Estado onde se desenvolve a relação jurídica.
• É regra referente à própria aplicação das normas de Direito Internacional Privado.
Domicílio
• Aplica-se a norma do domicílio de uma das partes;
Ex. Art. 12, LINDB. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no
Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.
Atenção! O domicílio é o principal elemento de conexão adotado no Brasil;
Nacionalidade
• Aplica-se a norma do Estado de nacionalidade de uma das partes;
Ex. Art. 18, LINDB. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras
para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro
de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do
Consulado.
Autonomia da vontade
• Aplica-se a norma escolhida pelas partes
Ex. Art. 2º, Lei 9307/2006. A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes.
§ 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na
arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública.
SLIDE 4
INSTITUTOS BÁSICOS
Lex fori
• Aplica-se a norma do Estado onde se desenvolve a relação jurídica.
• É regra referente à própria aplicação das normas de Direito Internacional Privado.
2 A insuficiência do lex fori diante da complexidade das relações privadas com conexão
internacional
• Como dito, regra geral, a norma de Direito Internacional a ser aplicada é indicada pela lex fori.
• Tendo em vista o incremento da complexidade das relações privadas com conexão
internacional e o correspondente desafio de normatização, muitas vezes o instituto da lex fori não
é suficiente.
• Além do lex fori, outros institutos podem determinar a forma pela qual uma norma indicativa
incidirá ou não sobre um caso concreto de conflito de leis no espaço.
• Tais institutos são denominados pela doutrina de Institutos básicos de Direito Internacional
Privado.
4 Qualificação
5 Ordem pública
Art. 16, LINDB. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei estrangeira,
ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei.
7 Direito adquirido
• É o direito que integra o patrimônio jurídico de uma pessoa quando ela preenche todos os
requisitos para a sua aquisição. Uma vez obtido, não pode ser perdido.
• Reconhecimento por um Estado de direito adquirido em outro, desde que não ocorra
contraposição à ordem pública.
• Exemplo: No Brasil, não seriam admitidos direitos adquiridos provenientes de um casamento
poligâmico