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(ASCES-UNITA)
BACHARELADO EM DIREITO
AVALIAÇÃO DA I UNIDADE
Caruaru
2023
CHRISTIANE MARQUES S.R.S. DE ALBUQUERQUE
AVALIAÇÃO DA I UNIDADE
Caruaru
2023
1. INTRODUÇÃO
3. FONTES INTERNAS
Importante destacar que além dessa se assim podemos chamar de tríade, existe
também o papel importante da jurisprudência e doutrina na solução de litígios
internacionais.
Nos arts 7º a 19º encontramos disposições que versam sobre as formas de resoluções
de conflitos de conexão internacional em diversas áreas do Direito, por exemplo,
disposições sobre Direito de família no art.7º:
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país
em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a
natureza e a situação dos bens.
Apesar de como dito acima, não se constituírem fontes formais do DIP, a jurisprudência
e a doutrina em certos aspectos funcionam como guia, pistas para a resolução de
conflito, na busca de solução juridicamente mais apropriada.
4. FONTES INTERNACIONAIS
No que diz respeito aos tratados internacionais, é claro que para entrar em vigor a
nível interno, o tratado deve ser ratificado pelo governo (após um referendo na
Assembleia Nacional) e já entrar em vigor a nível internacional, antes das novas regras
do DIPr podem ser impostas aos Estados contratantes, revogando aquelas que
contrariem a legislação interna. O Parlamento confere ao Presidente da República plena
autoridade para ratificar tratados, mas não o obriga a fazê-lo; no nosso sistema jurídico,
a ratificação de tratados é discricionária e pode ou não ocorrer após aprovação pela
Assembleia Nacional (referendo). Quando ratificado, o tratado começará a vigorar no
Brasil, se já estiver em vigor externamente, ampliando assim a norma com validade
interna.
5. FONTES TRANSACIONAIS
Já nos conflitos entre as normas da mesma categoria, a solução moderna mostra que,
no que diz respeito às normas DIPr, a aplicação da norma é do melhor interesse da
humanidade. Mas no passado a solução adotada baseava-se na aplicação da lex
professionalis, ou seja, comparavam-se fontes conflitantes para verificar qual delas era
especial em relação à fonte geral, por causa do critério hierárquico (porque são fontes
do mesmo tipo) não são aplicáveis. Contudo, nestes casos pode acontecer que a lei seja
particularmente injusta em comparação com o padrão geral mais favorável, razão pela
qual hoje o critério anterior não é aceite.
O diálogo entre as fontes e a interpretação mais benéfica da norma para a pessoa são
os elementos, por assim dizer, utilizados para dirimir os embates tanto de mesma
categoria como de categoria distinta.
BASSO, Maristela Curso de direito internacional privado. 6. ed. – São Paulo: Atlas,
2020.