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A lei é tida fonte do direito internacional privado e segue de acordo com os preceitos da
ordem pública com normas internas. Como exemplo, a Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro, o Código de Processo Civil, o Código Civil, o Estatuto do Estrangeiro, a
Lei dos Refugiados, a Lei de Arbitragem e a Constituição Federal de 1988. Como lei
considera-se tudo aquilo que determinado estado tenha como direito pode emanar do
parlamento do rei ou até de uma tribo por exemplo, no brasil não temos uma lei unitária
para DIPR.
A jurisprudência também deve ser considerada como fonte ela pode emanar de tribunais e
até mesmo de cortes internacionais como o CIJ, na falta de leis internas e costumes,
recorreram à jurisprudência, observará o juiz as regras hermenêuticas.
A doutrina é fonte importante pois analisa situações que ainda não possuem entendimento
consolidado, auxilia então criando critérios definindo conceitos de DIPri, é justamente na
disciplina do direito internacional privado é que percebemos as lacunas existentes nas
normas positivas, no entanto, embora não se apresente como forma política, legislativa, ela
possui a função de manter atualizadas tais legislações, sempre mostrando as interpretações
mais aceitáveis para determinadas normas.
Os costumes também são fontes do DIPri, sendo os costumes uma das maneiras existentes
em nosso sistema jurídico, como costume o comportamento generalizado de uma
sociedade é tido como obrigatório, apesar de haver controvérsias de alguns doutrinadores,
ao dizer que o costume somente será fonte quando reconhecida pelo Estado, no entanto o
magistrado não está criando direito quando, somente aplicando a lei que determinou usar o
costume quando necessário para solução de um litígio, como está previsto no art. 4º da
LICC, diante disso, é possível a aplicação subsidiária dos costumes em matéria de direito
internacional seja ela pública ou privada, aplicam-se assim como a doutrina em casos em
que não há lei versando sobre a temática ou não há entendimento consolidado são muito
aplicados no direito comercial a exemplo da lex mercatoria.
Após análise dessas fontes podemos perceber que com a globalização e intercâmbio cada
vez mais constantes entre as nações , seja comercial ou de pessoas, a busca por um direito
mais unitário é crescente. Nesse sentido os blocos econômicos como UE e MERCOSUL
elaboram tratados a fim de garantir a cooperação internacional e quem sabe concretizar a
teoria adotada por Savigny, que sonhava com um direito unitário em que a mesma solução
seria aplicada em todo o mundo frente ao mesmo caso em concreto. Devido ao grande
número de estados com legislações nacionais versando sobre dipr é um grande desafio a
busca por um direito universal comum a todos os países é por isso que ainda é o principal
objeto do DIPRI, o conflito de leis tendo como solução o método conflitual . Aos poucos,
porém , verifica-se que referido método pode não ser suficiente para garantir justiça e
proteção dos direitos humanos, motivo pelo qual buscam alternativas e inovações.