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A extinção pode ser dar por sua forma mais comum, que é a extinção natural do
contrato. Essa extinção natural ocorre com:
Mas, a extinção também pode se dar pelo desfazimento do pacto, ou seja, quando não
há cumprimento do pactuado. Nesse caso, tem-se:
1) Resolução;
2) Rescisão;
3) Resilição.
Vejamos:
RESOLUÇÃO
Art. 474. A cláusula resolutiva EXPRESSA opera de pleno direito; a TÁCITA depende de
interpelação judicial.
Na segunda parte do artigo acima, verificamos que é possível que haja resolução ainda
quando não tenha cláusula expressa no contrato. Trata-se da resolução tácita, que, nesse caso,
dependerá de acionar o Poder Judiciário.
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a RESOLUÇÃO do contrato, se
não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas
e danos.
O art. 475 deixa claro que quando um dos contraentes está inadimplente, o outro pode
tanto exigir o cumprimento forçado do contrato, quanto pedir a resolução. A escolha é da pessoa
lesada e, em qualquer dos dois casos, haverá indenização.
RESCISÃO
RESILIÇÃO
A resilição pode ser bilateral ou unilateral. Sempre com efeitos ex nunc (ou seja, não
retroagem; os efeitos são daquele momento em diante).
Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a LEI expressa ou implicitamente o
permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte.
Art. 473, Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes
houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá
efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos.