Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Usucampião ? !!! *
DIREITOS REAIS
Universidade Autónoma de Lisboa
Ano lectivo 2005/2006
Direito subjectivo
É o poder conferido pela ordem jurídica a um sujeito para a tutela
de um seu interesse
Poder jurídico
Uma disponibilidade de meios jurídicos atribuídos a pessoa
determinada para a realização de interesses jurídico-privados,
mediante a afectação jurídica de certo bem.
Direito real
É um direito subjectivo, no sentido de poder jurídico absoluto,
atribuído a uma pessoa determinada para a realização de
interesses jurídico-privados, mediante o aproveitamento imediato de
utilidades de uma coisa corpórea.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
2
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
DISTINÇÃO ENTRE DIREITOS REAIS E DIREITOS DE CRÉDITO
mas... para...
Sequela
É uma mera característica dos direitos reais, que consiste na
susceptibilidade que tem o direito real de ser invocado contra quem
quer que materialmente detenha a coisa sobre que recai .
Exemplo:
No domínio dos direitos reais de garantia, o credor hipotecário ou privilegiado pode
pagar-se pelo valor do imóvel dado em garantia do pagamento da dívida, esteja ele
em poder de quem estiver, mesmo nas mãos de um terceiro adquirente.
... para...
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
3
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Resumindo ... podemos dizer que.... Comentário [filipe1]: Acessão
SUBSECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 1325º
Os direitos reais têm natureza absoluta, visto as faculdades (Noção)
Dá-se a acessão, quando com a coisa que é
conferidas ao seu titular serem oponíveis erga omnes propriedade de alguém se une e incorpora
outra coisa que lhe não pertencia.
ARTIGO 1326º
A natureza absoluta dos direitos reais projecta-se na inerência, (Espécies)
1. A acessão diz-se natural, quando resulta
que por sua vez se desenvolve na sequela e na prevalência. exclusivamente das forças da natureza; dá-se
acessão industrial, quando, por facto do
homem, se confundem objectos pertencentes
diversos donos, ou quando alguém aplica o
Os direitos reais acompanham as coisas nas suas vicissitudes – trabalho próprio a matéria pertencente a
outrem, confundindo o resultado desse trabal
sequela. com propriedade alheia.
2. A acessão industrial é mobiliária ou
imobiliária, conforme a natureza das coisas.
Os direitos reais excluem direitos incompatíveis constituídos
sobre a mesma coisa - prevalência Comentário [filipe2]: ARTIGO 688º
(Objecto)
1. Só podem ser hipotecados:
a) Os prédios rústicos e urbanos;
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO REAL b) O domínio directo e o domínio útil dos bens
enfitêuticos;
c) O direito de superfície;
Características menores d) O direito resultante de concessões em ben
do domínio público, observadas as disposiçõe
legais relativas à transmissão dos direitos
concedidos;
Coisa certa e determinada e) O usufruto das coisas e direitos constantes
das alíneas anteriores;
f) As coisas móveis que, para este efeito, seja
O objecto do direito real tem de ser uma coisa certa e por lei equiparadas às imóveis.
2. As partes de um prédio susceptíveis de
determinada, e como tal existente. propriedade autónoma sem perda da sua
natureza imobiliária podem ser hipotecadas
separadamente.
O objecto do direito real tem de existir e ser certo e determinado Comentário [filipe3]: Propriedade
horizontal
no momento da constituição ou da aquisição do direito. SECÇÃO I
Disposições gerais
ARTIGO 1414º
Afectação tendencial da totalidade da coisa (Princípio geral)
As fracções de que um edifício se compõe, em
condições de constituirem unidades
independentes, podem pertencer a proprietár
Em regra, os direitos reais estendem-se às coisas que no seu diversos em regime de propriedade horizonta
objecto se incorporem ou a ele sejam unidas. (acessão – art.
Comentário [filipe4]: DO DIREITO DE
1325°) SUPERFÍCIE
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Mas nada impede a constituição de direitos reais sob parte de ARTIGO 1524º
(Noção)
uma coisa. O direito de superfície consiste na faculdade
construir ou manter, perpétua ou
temporariamente, uma obra em terreno alheio
Exemplos: ou de nele fazer ou manter plantações.
- hipoteca (art. 688°)
Comentário [filipe5]: ARTIGO 1489º
(Obrigações inerentes ao uso e à habitaçã
- propriedade horizontal (art. 1414°) 1. Se o usuário consumir todos os frutos do
prédio ou ocupar todo o edifício, ficam a seu
cargo as reparações ordinárias, as despesas
administração e os impostos e encargos
- direito de superfície (art. 1524°) anuais, como se fosse usufrutuário.
2. Se o usuário perceber só parte dos frutos o
ocupar só parte do edifício, contribuirá para a
- direito de uso e habitação (art. 1489°) despesas mencionadas no número preceden
em proporção da sua fruição.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
4
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Usucapião (art. 1287°)
ARTIGO 1287º
Noção
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
5
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Inerência
Sequela
Prevalência
Tipicidade
A INERËNCIA
Inerência
Traduz uma ideia de íntima ligação do direito à coisa. O direito real
muda, em geral, se passar a recair sobre coisa diversa, em
contrapartida acompanha a coisa nas suas vicissitudes.
Exemplo:
Se “A” e “B” constituíram um direito de superfície sobre o prédio ”x” e agora o
pretenderem transferir para o prédio “y” , isso significa a extinção do primeiro direito de
superfície e a constituição de um novo direito (art. 1545°/1) Comentário [filipe6]: ARTIGO 1545º
(Inseparabilidade das servidões)
A SEQUELA 1. Salvas as excepções previstas na lei, as
servidões não podem ser separadas dos
prédios a que pertencem, activa ou
passivamente.
A sequela não pode ser vista como um direito ou faculdade 2. A afectação das utilidades próprias da
servidão a outros prédios importa sempre a
autónoma , em relação ao direito real. constituição de uma servidão nova e a extinçã
da antiga.
Sequela
Traduz a possibilidade de o direito real ser exercido sobre a coisa
que constitui o seu objecto, mesmo quando na posse ou detenção
de outrém, acompanhando-a nas suas vicissitudes, onde quer que
se encontre.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
6
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
As múltiplas manifestações da sequela constituem ...
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
7
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
PREVALËNCIA
Prevalência
Quando se trata de estabelecer a prioridade de um direito sobre
outros, se entre eles houver incompatibilidade (ex: art. 407°) Comentário [filipe11]: ARTIGO 407º
(Incompatibilidade entre direitos pessoais
de gozo)
Quando, por contratos sucessivos, se
a prevalência é um corolário da natureza absoluta e da constituírem, a favor de pessoas diferentes,
mas sobre a mesma coisa, direitos pessoais d
inerência dos direitos reais (Mota Pinto) gozo incompatíveis entre si, prevalece o direi
mais antigo em data, sem prejuízo das regras
próprias do registo.
A prevalência não faz sentido enquanto não houver
incompatibilidade de direitos sobre a mesma coisa (Pinto Coelho)
TIPICIDADE
Só são reais os direitos que a lei qualifica como tal (art. 1306°). Comentário [filipe12]: ARTIGO 1306º
("Numerus clausus")
1. Não é permitida a constituição, com caráct
real, de restrições ao direito de propriedade o
Os direitos reais têm um conteúdo definido por lei. de figuras parcelares deste direito senão nos
casos previstos na lei; toda a restrição
resultante de negócio jurídico, que não esteja
O princípio da tipicidade vale para todos as modalidades de nestas condições, tem natureza obrigacional.
2. O quinhão e o compáscuo constituídos até
direitos reais. entrada em vigor deste código ficam sujeitos
legislação anterior.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
8
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
PRINCÍPIOS
pelos quais se regem os direitos reais
Princípio da ...
- ESPECIALIDADE
- TRANSMISSIBILIDADE
- ELASTICIDADE
- TIPICIDADE
- CONSENSUALIDADE
- PUBLICIDADE
Princípio da especialidade
Princípio da transmissibilidade
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
9
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Limitações ao princípio da transmissibilidade
Princípio da elasticidade
Exemplo:
Quando um proprietário, oferece a propriedade em usufruto a outrem; neste caso o
direito do proprietário como que “encolhe” e só retoma plenamente a sua dimensão
quando cessa esse direito de usufruto.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
10
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Princípio da tipicidade (art. 1306°) Comentário [filipe17]: ARTIGO 408º
(Contratos com eficácia real)
1. A constituição ou transferência de direitos
Só são reais os direitos que a lei qualifica como tal, tendo os reais sobre coisa determinada dá-se por mero
efeito do contrato, salvas as excepções
direitos reais um conteúdo definido por lei. previstas na lei.
2. Se a transferência respeitar a coisa futura
indeterminada, o direito transfere-se quando
coisa for adquirida pelo alienante ou
Princípio da consensualidade (art. 408°) determinada com conhecimento de ambas as
partes, sem prejuízo do disposto em matéria
obrigações genéricas e do contrato de
Deve articular-se este artigo com o art. 5° do Código do Registo empreitada; se, porém, respeitar a frutos
naturais ou a partes componentes ou
Predial. integrantes, a transferência só se verifica no
momento da colheita ou separação.
É terceiro todo aquele que adquira de um mesmo sujeito, direitos Comentário [filipe22]: ARTIGO 291º
(Inoponibilidade da nulidade e da anulação
incompatíveis. 1. A declaração de nulidade ou a anulação do
negócio jurídico que respeite a bens imóveis,
ou a bens móveis sujeitos a registo, não
prejudica os direitos adquiridos sobre os
mesmos bens, a título oneroso, por terceiro d
boa fé, se o registo da aquisição for anterior a
registo da acção de nulidade ou anulação ou
registo do acordo entre as partes acerca da
invalidade do negócio.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
11
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS REAIS
POSSE
Compropriedade
PROPRIEDADE
Propriedade horizontal
USUFRUTO
DIREITOS REAIS
USO e HABITAÇÃO
Dt° de SERVIDÃO
Dt° de PREFERËNCIA
Direitos reais
limitados de AQUISIÇÃO CONTRATO PROMESSA
com eficácia real
HIPOTECA
PENHOR
CONSIGNAÇÃO DE
RENDIMENTOS
de GARANTIA
ARRESTO
Dt° de RETENÇÃO
PREVILÉGIOS CREDITÓRIOS
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
12
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
A POSSE
ARTIGO 1251º
Noção
Posse é o poder que se manifesta quando alguém actua por forma Comentário [filipe23]: Corresponde ao corpu
ao elemento material ou objectivo
correspondente ao exercício do direito de propriedade ou de outro Comentário [filipe24]: Corresponde ao anim
direito real. ao elemento subjectivo ou psicológico, à intenção.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
13
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Posse causal
Quando há coincidência entre a exteriorização e a titularidade
substantiva, isto é, quando o exercício das faculdades
correspondentes ao conteúdo de certo direito real é acompanhado
da titularidade desse direito.
Posse formal
Quando o exercício das faculdades correspondentes ao conteúdo
de certo direito real não é acompanhado da titularidade desse
direito.
ARTIGO 1278º
- Direito de propriedade
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
14
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Qual o regime geral da posse ? Comentário [filipe26]: ARTIGO 1270º
(Frutos na posse de boa fé)
1. O possuidor de boa fé faz seus os frutos
naturais percebidos até ao dia em que soube
- O possuidor tem o uso da coisa e faz seus os frutos que está a lesar com a sua posse o direito de
produzidos pela coisa (arts. 1270° e 1271°) outrem, e os frutos civis correspondentes ao
mesmo período.
2. Se ao tempo em que cessa a boa fé
estiverem pendentes frutos naturais, é o titula
- O possuidor tem meios próprios para a defesa do seu obrigado a indemnizar o possuidor das
“poder” (arts. 1276° e ss) despesas de cultura, sementes ou matérias-
primas e, em geral, de todas as despesas de
produção, desde que não sejam superiores a
valor dos frutos que vierem a ser colhidos.
- O possuidor em caso de violação da sua posse, pode 3. Se o possuidor tiver alienado frutos antes d
colheita e antes de cessar a boa fé, a alienaç
exigir a reparação dos danos sofridos (art. 1284°) subsiste mas o produto da colheita pertence a
titular do direito, deduzida a indemnização a
que o número anterior se refere.
Podem coexistir simultaneamente várias posses sobre a
mesma coisa? Comentário [filipe27]: ARTIGO 1271º
(Frutos na posse de má fé)
O possuidor de má fé deve restituir os frutos
que a coisa produziu até ao termo da posse e
- Sim . Essas posses podem ser compatíveis ou incompatíveis. responde, além disso, pelo valor daqueles qu
um proprietário diligente poderia ter obtido.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
15
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Qualificação da posse
ARTIGO 1257º
Conservação da posse
ARTIGO 1253º
Simples detenção
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
16
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
A posse é uma realidade jurídica onde estão presentes 2
elementos:
ARTIGO 1255º
Sucessão na posse
ARTIGO 1264º
Constituto possessório
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
17
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
ESPÉCIES DE POSSE
ARTIGO 1259º
Posse titulada
ARTIGO 1260º
Posse de boa fé
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
18
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
A posse de boa fé...
ARTIGO 1258º
Espécies de posse
ARTIGO 1261º
Posse pacífica
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
19
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
AQUISIÇÃO DA POSSE (arts. 1263° e ss)
A aquisição da posse pode ser: ORIGINÁRIA ou DERIVADA
- tradição da coisa
- constituto possessório
Aquisição originária
- inversão do título da posse
ARTIGO 1263º
Aquisição da posse
A posse adquire-se:
AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
20
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Inversão do título da posse
ARTIGO 1265º
Inversão do título da posse
Exemplo:
Se o locatário de um prédio rústico se recusar a pagar a renda e,
arrogando-se direito ao prédio, alterar o seu sistema de exploração.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
21
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Inversão por acto de terceiro
A inversão produz-se por efeito de um novo título apto a transferir a
posse, mas o acto de terceiro tem de sofrer de algum vício
impeditivo desse efeito translativo.
Exemplo:
Quando alguém, sem legitimidade, vende ao detentor, por exemplo
ao locatário, o prédio que lhe estava arrendado.
AQUISIÇÃO DERIVADA
Tradição da coisa
Tradição material
Entrega física da coisa
Exemplo:
“A” compra um livro, adquirindo assim a propriedade e a posse do
livro
Tradição simbólica
Quando não é possível ao vendedor de entregar directamente a
coisa ao vendedor, realizam-se certos actos convencionais.
Exemplo:
Entrega das chaves do apartamento, concomitantemente com o
respectivo pagamento
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
22
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Constituto possessório
ARTIGO 1264º
Constituto possessório
Exemplo:
“A” vende o seu apartamento a “B”, convencionando com este que
se manterá mais 15 dias depois da celebração do contrato; o
comprador adquire a propriedade e a posse do apartamento, no
momento da celebração do contrato, adquire imediatamente a
posse nesse momento. O vendedor somente tem a detenção do
apartamento por mais 15 dias.
“B”, o novo proprietário, durante 15 dias não pode praticar actos
materiais sobre a coisa, seja porque o vendedor deva ficar mais
tempo no apartamento ou porque o apartamento está arrendado a
terceiro.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
23
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
PERDA DA POSSE (art. 1267°)
ARTIGO 1267º
Perda da posse
a) Pelo abandono;
c) Pela cedência;
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
24
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
EFEITOS DA POSSE
A posse atribui ao seu titular um conjunto de faculdades que
constituem o seu conteúdo (arts. 1268° a 1275°)
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
25
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
ARTIGO 1276º
Acção de prevenção
ARTIGO 1277º
Acção directa e defesa judicial
ARTIGO 1279º
Esbulho violento
ARTIGO 1285º
Embargos de terceiro
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
26
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
ARTIGO 1295º
Registo da mera posse
ARTIGO 1296º
Falta de registo
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
27
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Direito de propriedade
O direito real máximo, mediante o qual é assegurada a certa
pessoa, com exclusividade, a generalidade dos poderes de
aproveitamento global das utilidades de certa coisa.
ARTIGO 1305º
Conteúdo do direito de propriedade
Carácter de elasticidade
Extinto o direito limitativo ou onerador (ex: usufruto), a propriedade
expande-se e retoma o seu conteúdo pleno.
Aquisição da propriedade
ARTIGO 1316º
Modos de aquisição
- A ocupação
- A acessão
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
28
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Ocupação
É um acto jurídico simples, pois dá-se por simples acto de
apreensão material de coisas móveis sem dono e nesse momento.
Acessão
Consiste na união ou incorporação , em coisa de que é titular certa
pessoa, de outra coisa pertença de pessoa diferente.
Ocupação
ARTIGO 1318º
Coisas susceptíveis de ocupação
ARTIGO 1317º
Momento da aquisição
a) No caso de contrato, o designado nos artigos 408º e 409º; Comentário [Filipe40]: ARTIGO 408º
(Contratos com eficácia real)
1. A constituição ou transferência de direitos
reais sobre coisa determinada dá-se por mero
b) No caso de sucessão por morte, o da abertura da sucessão; efeito do contrato, salvas as excepções
previstas na lei.
2. Se a transferência respeitar a coisa futura o
c) No caso de usucapião, o do início da posse; indeterminada, o direito transfere-se quando
coisa for adquirida pelo alienante ou
determinada com conhecimento de ambas as
partes, sem prejuízo do disposto em matéria
d) Nos casos de ocupação e acessão, o da verificação dos factos obrigações genéricas e do contrato de
empreitada; se, porém, respeitar a frutos
respectivos. naturais ou a partes componentes ou
integrantes, a transferência só se verifica no
momento da colheita ou separação.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
29
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Regime dos achados
ARTIGO 1323º
Animais e coisas móveis perdidas
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
30
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Acessão
ARTIGO 1325º
Noção
ARTIGO 1326º
Espécies
Acessão natural
ARTIGO 1327º
Princípio geral
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
31
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Acessão industrial
ARTIGO 1333º
União ou confusão de boa fé
ARTIGO 1339º
Obras, sementeiras ou plantações com materiais alheios
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
32
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
ARTIGO 1340º
Obras, sementeiras ou plantações feitas de boa fé em terreno
alheio
ARTIGO 1341º
Obras, sementeiras ou plantações feitas de má fé em terreno
alheio
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
33
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
ARTIGO 1342º
Obras, sementeiras ou plantações feitas com materiais alheios
em terreno alheio
ARTIGO 1343º
Prolongamento de edifício por terreno alheio
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
34
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Defesa da propriedade
ARTIGO 1311º
Acção de reivindicação
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
35
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
além da aquisição derivada, se prove também a aquisição
originária, ou seja, que o direito já existia no transmitente.
- o do reconhecimento do direito
COMPROPRIEDADE
ARTIGO 1403º
Noção
compropriedade,
quando duas ou mais pessoas são simultaneamente titulares do
direito de propriedade sobre a mesma coisa.
compropriedade
Conjunto de direitos de propriedade, qualitativamente iguais, sobre
a mesma coisa e autolimitados.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
36
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
O herdeiro não é comproprietário.
Regime jurídico
ARTIGO 1405º
Posição dos comproprietários
Acções reais
Diz-se real a acção em que se discute a titularidade de um direito
real, sem que exista qualquer relação ou vínculo pessoal entre as
partes.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
37
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Direitos e encargos do comproprietário
ARTIGO 1406º
Uso da coisa comum
ARTIGO 1407º
Administração da coisa
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
38
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
Direito de preferência
Comentário [filipe46]: ARTIGO 416º
1. O comproprietário goza do direito de preferência e tem o (Conhecimento do preferente)
1. Querendo vender a coisa que é objecto do
primeiro lugar entre os preferentes legais no caso de venda, ou pacto, o obrigado deve comunicar ao titular d
direito o projecto de venda e as cláusulas do
dação em cumprimento, a estranhos da quota de qualquer dos seus respectivo contrato.
2. Recebida a comunicação, deve o titular
consortes. exercer o seu direito dentro do prazo de oito
dias, sob pena de caducidade, salvo se estive
vinculado a prazo mais curto ou o obrigado lh
2. É aplicável à preferência do comproprietário, com as assinar prazo mais longo.
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
39
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
A acção de preferência tem de ser posta contra o adquirente e
o alienante.
ARTIGO 1411º
Benfeitorias necessárias
ARTIGO 1412º
Direito de exigir a divisão
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
40
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
PROPRIEDADE HORIZONTAL
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt
41
Apontamentos sem fronteiras
António Filipe Garcez José
www.cogitoergosun4.no.sapo.pt