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DIREITO ADMINISTRATIVO II – PROVA ÚNICA

ATOS ADMINISTRATIVOS

Toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos
administrados ou a si própria.

Todo ato praticado no exercício da função administrativa pública.

ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

Caso um dos elementos seja ilegal, todo o ato será ilegal.

Motivo

Pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo

Situação que determina (vinculado) ou autoriza (discricionário) a prática do ato

Motivo é diferente de motivação, motivo é o fato, a situação, a motivação é explicitação do motivo.

O motivo alegado para a prática do ato integra a validade deste ato, ainda que não fosse necessário (Teoria dos
motivos determinantes)

A ausência de motivo ou a indicação de motivo falsa invalidam o ato administrativo.

Competência

O agente deve ser competente para haver validade do ato.

Forma

Meio pelo qual o ato se exterioriza, vem a público. Em conceito amplo, a forma não é apenas a exteriorização do
ato, mas também todas as formalidades que devem ser observadas.

Objeto

Efeito jurídico imediato que o ato produz. Para identificá-lo, basta verificar o que o ato enuncia, prescreve,
dispõe.

Finalidade

Resultado que a Administração quer alcançar com a prática do ato

Se infringida a finalidade legal do ato, seja desatendido o seu fim de interesse público, o ato será ilegal, por
desvio de poder; ou finalidade.

ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

Presunção de legitimidade e veracidade

Diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presumem-se, até prova em
contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei, portanto é relativo. A descoberta
da invalidade não anula os efeitos para terceiros de boa-fé. P. ex: depois de muitos anos, descobre-se que a
professora do 1° ano tinha diploma falso. Os alunos não precisarão voltar a fazer a série, pois são terceiros de
boa-fé.

Imperatividade

É o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.
Auto executoriedade

É o atributo que alguns atos têm de criarem obrigações aos particulares, sem a necessidade e recorrer ao Poder
Judiciário.

Tipicidade

Atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a
produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato
definido em lei. Decorre do princípio da legalidade.

DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÃO

 Vinculado: a lei estabelece que, diante de determinados requisitos, a Administração deve agir de tal ou
qual forma.
 Discricionário: adoção de uma ou outra solução é feita segundo critérios de oportunidade, conveniência
justiça, equidade, próprios da autoridade, porque não definidos pelo legislador.

REVOGAÇÃO

 Motivo: conveniência ou oportunidade (mérito)


 Competência: Administração Pública
 Efeito: ex nunc, daquele momento em diante, sem retroatividade.
 Atos irrevogáveis: vinculados e que exauriram os efeitos

ANULAÇÃO

 Motivo: ilegalidade (vício)


 Competência: administração pública de ofício ou provocada; ou pelo judiciário sendo provocado
 Efeito: ex tunc

CONVALIDAÇÃO

É uma forma de corrigir vícios existentes em ato ilegal.


Os atos que possuam vícios de competência, de forma e de procedimento são passíveis de convalidação. Já
motivo, finalidade e objeto são defeitos insanável.

DESFAZIMENTO

 Anulação
 Revogação
 Cassação: extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que
deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos

ATOS ADMINISTRATIVOS EM ESPÉCIE

1. Quanto ao conteúdo

 Autorização: ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao
particular o uso de bem público (autorização de uso), ou a prestação de serviço (autorização de serviço
público), ou desempenho de atividade material, ou prática de ato que, sem esse consentimento, seriam
legalmente proibidos (autorização como ato de polícia).

 Licença: ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha
os requisitos legais o exercício de uma atividade.
 Admissão: ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os
requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público.

 Permissão: designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo
qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa
de bem público.

 Aprovação: ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle a priori ou a posteriori do ato
administrativo.

 Homologação: ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um
ato jurídico. Ela se realiza sempre *a posteriori* e examina apenas o aspecto da legalidade, no que se
distingue da aprovação

 Parecer: ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou
jurídicos de sua competência. Pode ser obrigatório, facultativo e vinculante.

2. Quanto à forma

 Decreto: forma de que se revestem os atos individuais ou gerais, emanados do Chefe do Poder Executivo
(Presidente da República, Governador e Prefeito).

 Portaria e resolução: formas de que se revestem os atos, gerais ou individuais, emanados de autoridades
outras que não o Chefe do Executivo.

 Circular: instrumento de que se valem as autoridades para transmitir ordens internas uniformes a seus
subordinados.

 Despacho: contém decisão das autoridades administrativas sobre assunto de interesse individual ou
coletivo submetido à sua apreciação.

 Alvará: instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para a prática de
ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do Estado.
SERVIÇOS PÚBLICOS

Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre
através de licitação, a prestação de serviços públicos.

Hely Lopes Meirelles define o serviço público como “todo aquele prestado pela Administração ou por seus
delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da
coletividade, ou simples conveniências do Estado”

PRINCÍPIOS

 Continuidade dos serviços públicos: o serviço público não pode parar

 Princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins: autoriza mudanças
no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo

 Princípio da modicidade: serviço público deve ser prestado da forma mais barata possível, de acordo com
a tarifa mínima.

 Princípio da eficiência: quanto aos meios e resultados

 Princípio da urbanidade: os servidores públicos têm o dever legal de tratar as pessoas com urbanidade. O
servidor que não é cortês ao lidar com os usuários dos serviços públicos, com superiores ou colegas pode
ser punido com advertência, suspensão e até demissão.
 Princípio da igualdade dos usuários: desde que a pessoa satisfaça às condições legais, ela faz jus à
prestação do serviço, sem qualquer distinção de caráter pessoal

CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

1. Quanto à essencialidade

 Públicos:

 Serviços próprios do Estado: são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder
Público (Ex.: segurança, polícia, higiene e saúde pública etc.) e para a execução dos quais a
Administração usa da sua supremacia sobre os administrados. Não podem ser delegados a
particulares. Tais serviços, por sua essencialidade, geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração.

 Serviços impróprios do Estado: são os que não afetam substancialmente as necessidades da


comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os
presta remuneradamente, por seus órgãos ou entidades descentralizadas (Ex.: autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais), ou delega sua prestação.

 Utilidade pública: são úteis, mas não apresentam a essencialidade dos denominados "essenciais". Podem
ser prestados diretamente pelo Estado ou por terceiros. São também chamados de serviços pró-cidadão
(ex.: transporte, telefonia, energia elétrica);

2. Quanto aos destinatários

 Ut singuli: aqueles que tem por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos cidadãos.
Exemplo: energia elétrica, luz, gás, transportes).

 Ut universi: são prestados à coletividade, mas usufruídos apenas indiretamente pelos indivíduos. É o caso
dos serviços de defesa do País contra o inimigo externo, dos serviços diplomáticos, dos serviços
administrativos prestados internamente pela Administração etc.

3. Quanto à adequação
 Próprios: aqueles que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e os executa
diretamente (por meio de seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e
permissionários)

 Impróprios: aqueles que embora atendendo também as necessidades coletivas, não são assumidos nem
executados pelo Estado, seja direta ou indiretamente, mas apenas por ele autorizados, regulamentados
ou fiscalizados.

4. Quanto à finalidade dos serviços públicos

 Serviços administrativos: são aqueles que atendem as necessidades internas da Administração Pública.
Ex.: imprensa oficial, processamento de dados.: por Serviços industriais

 Serviços industriais: são aqueles prestados diretamente ou mediante delegação, com a finalidade de


satisfazer algumas necessidades do particular de natureza econômica, como serviços de transportes ou
telecomunicações

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

 Centralizada: por órgãos da Administração Direta

 Descentralizada:
 Por meio de entidades: outorga mediante lei específica da titularidade do serviço. A
revogação se dá pela criação de nova lei.

 Por meio de particulares: delega por meio de concessão, permissão ou autorização,


sempre por meio de licitação. É possível simplesmente revogar.

CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega a outrem a execução de um serviço público,
para que o execute em seu próprio nome, por sua conta e risco, assegurando-lhe a remuneração mediante
tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da exploração do serviço.

 Delegação contratual

 Prazo certo

 Para pessoa jurídica

 Exige licitação na moralidade concorrência

 Conta e risco do concessionário

PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

A permissão de serviço público é, tradicionalmente, considerada ato unilateral, discricionário e precário, pelo
qual o Poder Público transfere a outrem a execução de um serviço público, para que o exerça em seu próprio
nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário.

 Ato unilateral

 Precária

 Pessoa física ou jurídica

 Licitação

 Conta e risco do permissionário


 Admitido contrato de adesão

AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Constitui ato unilateral, discricionário e precário pelo qual o poder público delega a execução de um serviço
público de sua titularidade, para que o particular o execute predominantemente em seu próprio benefício.
Exemplo típico é o da autorização dos serviços de energia elétrica.

 Ato unilateral
 Precária
 Pessoa física ou jurídica
 Conta e risco do autorizatário
 Serve para interesses coletivos instáveis e fiscalizar atividade
 Precedida ou não de licitação

LICITAÇÃO

Odete Medauar entende que, “Licitação, no ordenamento brasileiro, é processo administrativo em que a
sucessão de fases e atos leva à indicação de quem vai celebrar contrato com a Administração.

SUJEIÇÃO
 Administração direta
 Administração indireta (Fundações, autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e
consórcios públicos)
 Terceiro setor (quando utilizem verba pública)

FINALIDADES

 Igualdade entre os participantes

CF, art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza

Lei 8.666/93, art. 3°, parágrafo 1°. É vedado aos agentes públicos:

I - Administrar, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam,
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo.

 Selecionar a proposta mais vantajosa

TIPOS DE LICITAÇÃO

 Menor preço
 Melhor técnica
 Técnica e preço
 Maior lance ou oferta

OBJETO

 Compras
 Obras
 Serviços
 Locações
 Alienações

PRINCÍPIOS (ART. 3º)


Art. 3° - A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em
estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que
lhes são correlatos.

 Procedimento formal

Art. 61. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o
ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a
sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.

 Vinculação ao instrumento licitatório

A administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente
vinculada.

 Competitividade

 Sigilo na apresentação das propostas

§ 3° A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento,
salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.
 Princípio do julgamento objetivo

O julgamento das propostas há de ser feito de acordo com os critérios fixados no edital

 Princípio da adjudicação compulsória

A administração não pode, concluído o procedimento, atribuir o objeto da licitação a outrem que não o
vencedor.

O direito do vencedor limita-se à adjudicação, ou seja, à atribuição a ele do objeto da licitação, e não ao
contrato imediato.

 Igualdade entre os licitantes

 Publicidade

FASES DA LICITAÇÃO

 Interna

 Verificação da necessidade pública a ser atendida

 Aprovação da autoridade competente

 Elaboração da especificação do objeto da licitação

 Estimativa do valor da contratação

 Indicação dos recursos

 Escolha da modalidade e do tipo de licitação

 Elaboração do edital

 Externa (com base na concorrência)

 Início da publicação do aviso

 Habilitação das licitantes


 Classificação das propostas

 Contratação e Execução do Objeto

MODALIDADES DE LICITAÇÃO

 Em razão do valor:

 Concorrência

 Tomada de preços

 Convite

 Em razão do objeto:

 Concurso

 Leilão

 Pregão

CONCORRÊNCIA
Se realiza com ampla publicidade para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os
requisitos previstos no edital.

Características básicas:

 Ampla publicidade: assegurada pela publicação do aviso do edital, no mínimo uma vez, com indicação do
local em que os interessados poderão ler e obter o preço integral e todas as informações sobre a licitação.

 Universalidade: possibilidade de participação de quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação


preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de
seu objeto

Será realizada em:

 Razão do valor, quando as compras e serviços foram acima de D$1.430.000 e obras acima de
3.300.000,00

 Licitação internacional, salvo quando se aplica tomada de preços ou convite.

 Alienação de bens imóveis, salvo leilão

 Concessão de serviços públicos

 Concessão de direito real de uso

Comissão

 Mínimo 3 integrantes

 Pode ser específica (uma concorrência determinada) ou permanente (todas as licitações e mandato de 1
ano, sendo vedada a recondução total)

Características

 Instrumento convocatório: edital

 Órgão oficial de imprensa


 Jornal diário de grande circulação do Estado e, se houver, em jornal de grande circulação no município ou
região

 Fase de habilitação prévia

 Habilitação fiscal, técnica, econômica, financeira, regularidade fiscal e declaração de não utilização de
trabalho infanntil.

 Participação de qualquer interessado

TOMADA DE PREÇOS

Licitação realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para
cadastramento até o terceiro dia anterior ao recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

Será realizada:

 para compras e serviços de R$176.000,00 a R$1.430.000,00 e obras acima de R$330.000,00 até


R$3.300.00,00

 por comissão

Participação somente de interessados cadastrados até o 3° dia anterior ao recebimento das propostas (art. 22,
parágrafo 2°)
Instrumento convocatório: edital

CONVITE

Modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou
não, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, não
sendo convidados, estiverem cadastrados na correspondente especialidade e manifestarem seu interesse com
antecedência de 2 horas da apresentação das propostas.

Será realizada:

 para compras e serviços de R$17.600.00 até R$176.000,00 ou obras de R$33.000,00 até R$330.000,00.

 por comissão ou único servidor

Instrumento convocatório: carta-convite

Participação: convidados (mínimo 3)

Interessados já cadastrados, desde que se manifestem em até 24h antes do recebimento das propostas.

Se não acudirem, pelo menos 3 interessados, o convite deve ser refeito, salvo limitação de mercado ou
manifesto desinteresse

Existindo na praça mais de 3 possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou
assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado

CONCURSO

Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico,
mediante a instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores.

Comissão constituída por servidores ou não

Instrumento convocatório: edital

Pagamento de prêmio
Participação de qualquer interessado

LEILÃO

Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para venda de móveis ou semoventes inservíveis ou
apreendidos ou imóveis. Em regra, os imóveis devem ser vendidos por concorrência, porém alguns imóveis
podem ser vendidos ou por concorrência ou por leilão, quando se tratar de imóvel dado em dação em
pagamento ou derivado de procedimentos judiciais.

Realizado por leiloeiro ou servidor

Instrumento convocatório: edital

Participação de qualquer interessado

PREGÃO

Modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da
contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública

Realizado por comissão de apoio e pregoeiro

Tipo: sempre melhor preço


Realização independe do valor global

Instrumento convocatório: edital

Declaração de habilitação

Participação de qualquer interessado

Lances verbais dos autores das propostas superiores em até 10% a de menor valor

Pregão eletrônico

 Compras e serviços comuns

 Tipo: sempre melhor preço

 Realização independe do valor global

 Credenciamento perante o provedor do sistema

 Inexistência de envelope de proposta e documentação

 Lances por meio eletrônico

 Instrumento convocatório: edital

FASES DA LICITAÇÃO

 Edital

 Habilitação prévia

 Julgamento das propostas

 Homologação

 Adjudicação

INEXIGIBILIDADE DA LICITAÇÃO
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

 Artista consagrado pela crítica ou o publico

 Materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou
representante comercial exclusivo, sendo vedada a escolha de marca salvo por questão de economia,
eficiência ou manutenção de garantia

 Notória especialização

DISPENSA DA LICITAÇÃO

 Em razão da pessoa

 Em razão do objeto

 Em razão do valor

 Em razão da circunstância

Em razão da pessoa

 organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo

 instituição científica e tecnológica ICT ou agência de fomento


 ente da Federação ou entidade da administração indireta em consórcio público ou em convênio de
cooperação

 instituição ou organização para a prestação

 órgão ou entidade que integre a Administração pública

 instituição brasileira de pesquisa ou ensino

 instituição dedicada à recuperação do preso

 material de uso das Forças Armadas, salvo material de uso pessoal e administrativo

 Associação de portadores de deficiência física

 Fornecimento de energia elétrica e gás natural com concessionário

 Contratação com subsidiárias e controladas

 Para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde
produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade
apoiar órgão da administração pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa,
extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico

 Na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou


reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas
formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder

 público como catadores de materiais recicláveis

Em razão do objeto

 Compra ou locação de imóvel para atender as finalidades precípuas da Adm.

 Hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis

 Aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional


 Componentes ou peças necessárias à manutenção de equipamentos, durante a garantia

 Aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos

 Impressão dos diários oficiais e prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito

 público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Adm.

 Aquisição de bens e insumos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica

 Fornecimento de bens e serviços que envolvam alta complexidade tecnológica e defesa nacional

 Aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares empregadas em
operações de paz no exterior

 Na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único
de Saúde SUS

 Na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras
tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as
famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água para a construção, a ampliação,
a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e
iminente risco à segurança pública.
Em razão do valor

 Quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos de mercado

 Valor menor que o mínimo exigido para convite

 Compras e serviços: até R$ 17.600,00

 Obras: até R$ 33.000,00 (para os consórcios Públicos com mais de 3 entes estes valores são triplicados)

 Para as Emp. Públicas, Soc. de Econ. Mista e Consórcios Públicos com até 3 entes esses valores são
considerados em dobro

Em razão da circunstância

 Guerra ou grave perturbação da ordem emergência ou calamidade pública

 Intervenção no domínio econômico

 Comprometimento da segurança nacional

 Contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento

 Compras ou contratações para o abastecimento de navios ou aeronaves em estada eventual de

 Curta duração

 Quando não acudirem interessados à licitação anterior (DESERTA)

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