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Introdução..........................................................................................................................3
Objectivo Geral.................................................................................................................3
Objectivos Específicos......................................................................................................3
1. CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO.......................................................................4
2. Regime supletivo......................................................................................................10
Conclusão........................................................................................................................15
Referências bibliográfica.................................................................................................16
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Introdução
O cumprimento da obrigação é assegurado pelos bens que integram o património do
devedor. O património do devedor constitui assim a garantia geral das obrigações.
Garantia geral porque a cobertura tutelar dos bens penhoráveis do devedor abrange a
generalidade das obrigações do respectivo titular.
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Accipiens – é aquele que vai receber o pagamento (que pode não ser o credor)
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Cfr. SERRA, Adriano Pães da Silva VAZ, DO cumprimento como modo de extinção das obrigações, in
BMJ,nº34,pp.5 e ss
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Solvens– é aquele que vai pagar (também pode não ser o devedor).
Nos termos do disposto no artigo 767 do CC, a prestação pode ser cumprida ou paga
pelo devedor ou por terceiro interessado no cumprimento da obrigação. 2
O artigo 767 do C.C. vem, no entanto abrir uma excepção ao referir que a obrigação
pode também ser feita por um terceiro interessado.
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Cfr. SERRA, Adriano Pães da Silva VAZ, DO cumprimento como modo de extinção das obrigações, in
BMJ,nº34,pp.5 e ss
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É importante saber a quem o solvens (dvedores) deve efectuar o pagamento, pois, quem
paga mal, paga duas vezes. O pagamento deve ser feito, por regra, diretamente ao credor
ou ao seu representante. (artigo 769 do C.C.)
Assim sendo, este legitimado a receber o pagamento, não só o credor originário como
também aquele que o substituir na titularidade do direito de crédito. O importante é que
a prestação seja efetuada a quem for credor na data do cumprimento.
Sendo a dívida solidária ou indivisível, qualquer dos co-credores está apto a recebê-la.
Se a obrigação for ao portador, quem apresentar o título é o credor.
O pagamento pode ser efetuado ao representante do credor que pode ser de três
espécies:
Legal – é aquele que decorre da lei. São: os pais (representantes legais dos
filhos menores), os tutores (representantes dos tutelados) e os curadores
(representantes do curatelados).
Judicial – é o representante nomeado pelo juiz. Podem ser: o inventariante, o
síndico da falência, o administrador da empresa penhorada.
Convencional – é aquele que recebe mandato outorgado pelo credor, com
poderes especiais para receber e dar quitação. Assim, ao abrigo do disposto no
artigo 771 do CC sem que a representação seja legal ou judicial e que esta não
tenha sido acordada previamente entre o credor e o devedor, não existe uma
obrigação deste último proceder o pagamento ou cumprimento da obrigação ao
representante voluntário daleque.
Se a prestação for efectuada pelo devedor capaz ou pelo representante legal do incapaz,
nenhumas dúvidas se levantam, nesse aspecto, sobre a validade do cumprimento.
Sendo efectuada por incapaz, a prestação continua a ser válida, a não ser que constitua
um acto de disposição.
Capacidade do credor
Exige-se, que seja capaz (para receber a prestação) o credor perante quem a obrigação
tenha sido cumprida (art. 764º/2 CC).
Pode o devedor opor-se à anulação da prestação, alegando que ela chegou ao poder do
representante legal do incapaz ou que enriqueceu o património deste, valendo a
prestação como causa de desoneração do devedor na medida em que tenha sido
efetivamente recebida pelo representante ou haja enriquecido o credor incapaz (art.
764º/2 CC).
O devedor, quer tenha agido de boa fé, ou de má fé, não pode impugnar o cumprimento,
salvo se ao mesmo tempo oferecer nova prestação (art. 765º/2 CC).
Quando o cumprimento for declarado nulo, designadamente nos casos do art. 765º CC,
ou for anulado, designadamente nos casos do art. 764º CC, por causa imputável ao
credor não renascem as garantias prestadas por terceiro, salvo se o terceiro conhecia o
vício na data em que soube do cumprimento da obrigação.
A regra geral é a de que tem legitimidade para o cumprimento tanto o devedor como
qualquer terceiro, interessado ou não no cumprimento. Esta é a regra geral
correspondente aos casos em que a obrigação é fungível.
Portanto, nos casos em que, pela própria natureza da prestação, ou por convenção das
partes, é o próprio devedor que tem de realizar o cumprimento, não pode um terceiro
substitui-lo no cumprimento.
O terceiro pode ser interessado no cumprimento, por ser um garante da obrigação: por
ser fiador; por ser proprietário de um bem hipotecado ou empenhorado
E portanto, ele paga, está tudo bem, não há mais consequência nenhuma.
Princípio geral
Nos termos do disposto no artigo 772 do CC, onde se encontra plasmado o princípio
geral, depreende-se que o pagamento ou cumprimento da prestação deve ser efectuado
no domicílio do devedor caso haja falta de estipulação entre as partes ou a lei não
disponha especialmente.
2. Regime supletivo
Neste caso deve ser efectuado no anterior domicílio do devedor. (artigo 772 nº2 do CC)
Caso inverso é o do credor mudar de domicílio depois de constituída a obrigação tendo
sido anteriormente este lugar estipulado pelas partes ou por disposição legal.
Nestes casos, dispõe o artigo 775 do C.C. que, excecionalmente, a obrigação poderá ser
cumprida no domicílio do devedor salvo se o credor comprometerse a indemnizar ao
devedor pelos prejuízos acarretados pela mudança.
Em regime regra a obrigação torna-se exigível desde a sua constituição. Assim, sendo,
a qualquer momento pode o credor exigir o cumprimento da obrigação como pode o
devedor proceder o seu pagamento, isto na falta de disposição legal em contrário.
(artigo 777 do C.C.)
Obrigações sem prazo: credor pode cumprir a todo o tempo e devedor pode exonerar-se
a todo o tempo. Devedor apenas entra em mora após ser interpelado (artigo 805/1) o
Obrigações com prazo: o decurso do prazo pode constituir o devedor em mora de
acordo com o artigo 805/2 c).
Assim, importa referir que o prazo da prestação pode ser determinado, segundo o
disposto no artigo 777 nº 1 e 2 do CC, conforme referimos anteriormente:
Caso em que o prazo da prestação seja indeterminado, nestes casos, conforme dispõe o
artigo 777 nº3 do C.C., cabe ao Tribunal fix-lo.
Da norma supra podemos retirar que, não bastará a realização da prestação devida em
termos formais, para que se verifique o cumprimento da obrigação, é necessário que se
observem os múltiplos deveres acessórios de conduta (de protecção, informação e
lealdade), isto é, o respeito aos ditames da boa-fé, quer por parte de quem executa, quer
por parte de quem exige a obrigação.
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Cfr. SERRA, Adriano Pães da Silva VAZ, DO cumprimento como modo de extinção das obrigações, in
BMJ,nº34,pp.5 e ss
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Assim, o devedor não pode cingir-se a uma observância puramente literal das cláusulas
do contrato, se a obrigação tiver natureza contratual. Mais do que o respeito farisaico da
fórmula na qual a obrigação ficou condensada, interessa a colaboração leal na satisfação
da necessidade a que a obrigação se encontra adstrita. Por isso, ele se deve ater, não só à
letra, mas principalmente ao espírito da relação obrigacional. Também ao credor
incumbe não dificultar a actuação do devedor, realizando inclusivamente os actos ou
removendo as dificuldades que lhe caiba tomar a seu cargo, de harmonia com as
circunstâncias de cada caso.
Cada parte deve não só cooperar com a contraparte, isto é, o credor receber o
cumprimento e o devedor entregar em prazo razoável a documentação da coisa vendida,
mas deve igualmente o credor abster-se da exigência do cumprimento, sempre que as
circunstâncias se mostrem pessoalmente pungentes para o devedor, o que quer dizer que
as partes, devem evitar condutas que importunem os custos do cumprimento.
Princípio da Pontualidade
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Decreto-lei nº47344, de 25 de novembro de 1966
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A excepção ao que acabamos de dizer, dá-se nos casos em que o credor, aceita a
prestação de coisa diversa da que for devida, exonerando assim o devedor, artº 837º, a
está situação (aceitação), dá-se o nome de dação em cumprimento.
sem a propriedade da casa e ainda adstrito ao valor da diferença entre o valor total em
divida e o valor do imóvel, in casu 80.000 Mt.
Ao princípio da pontualidade está ligada a ideia de que o devedor não pode exigir a
redução da prestação estipulada, ou seja, não goza do chamado beneficium
competentiae. É, por tanto, irrelevante a situação económica do devedor. O devedor,
terá de cumprir, ainda que a realização da prestação o deixe na penúria (artº 601º e
604º). Entretanto, estarão isentos de penhora e sua consequente execução, os bens que
se acham necessários para à satisfação das necessidades primárias do executado.
Deste modo, a aceitação do credor, não evita que o devedor fique em mora, quanto à
parte restante da prestação, salvo se estas prorrogarem o prazo relativamente ao
cumprimento da parte em falta. O cumprimento em prestações é permitido nos seguintes
casos: de imputação de cumprimento (art. 784º nº 2); no caso de pluralidade de fiadores
que gozem do benefício da divisão (artº 847º) e ainda, nos casos em que tal situação
resulta dos usos ou da boa-fé (artº 762º).
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Conclusão
Tendo feito o trabalho, podemos a firmar que Todavia, o devedor tem a obrigação de
prestar a coisa ou facto, tal como nos termos em que se vinculou, sendo que não pode,
por sua vez, o credor ser constrangido a receber do devedor.
É extremamente importante se atentar para a enorme gama de atuação por parte dos
advogados, que devem prezar pelos detalhes específicos cabíveis em cada caso concreto
para que o direito seja bem utilizado ou não seja mau utilizado.
Referências bibliográfica