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O contrato sendo a principal fonte das obrigaçõ es, precisa Lícito: nã o está caracterizado de nenhuma forma
do poder pú blico. dito pela lei, ou seja, que é proibido/contrá rio.
Possível: o objeto que nã o seja impossível
CONTRATO juridicamente (cada município recebe uma
metragem para cada terreno. Se a metragem for
Acordo de vontades. Na maioria das vezes, nã o exige que
inferior ou superior, se torna impossível) ou
esteja normalizado em documento, portanto pode ser
fisicamente (colocar toda a á gua do oceano em um
verbalmente. Porém a validade e o reconhecimento nã o
copo).
têm o mesmo valor como ao do documento em mã os. No
Determinado/determiná vel: algo que seja
mínimo, deve ter duas pessoas. Para que gere efeitos, basta
estabelecido peala quantidade e gênero (faltando
que haja aceitaçã o.
apenas a qualidade) ou que seja quantidade,
FUNÇÃ O SOCIAL (ART. 421 CC): Ela decorre da funçã o gênero e qualidade. Nã o pode ser indeterminá vel
social da propriedade, ou seja, interesse patrimonial. (assumo a obrigaçã o de entregar bois: quantos?
Precisa estabelecer limites (para que todas as vontades Qual espécie?).
sejam atendidas e que nã o gerem prejuízos par a Valor econô mico: pode ser de interesse
sociedade e nem prejudique a coletividade) e observar o patrimonial, ou seja, valor afetivo (uniã o está vel,
que deve ser priorizado, caso nã o respeite algumas das casamento), mas a maioria foca na mudança de
regras gerais, pode gerar nulidade ou anulaçã o do patrimô nio.
contrato. Deve sempre observar a eficá cia intrínseca
(conteú do contratual que as partes devem observar). FORMA: REQUISITOS:
EFICÁ CIA INTRÍNSECA: Proteçã o da dignidade humana e Princípio do consensualismo: para que o contrato
dos direitos da personalidade no contrato. gere efeitos jurídicos, basta que o acordo de
vontades, seja verbal. A exceçã o, é que o contrato
O PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃ O MÍNIMA (ULTIMA pode exigir instrumento particular ou pú blico e
RATIO), orienta e limita o poder incriminador do Estado, também registro. Ex.: contrato de doaçã o, precisa
preconizando que a criminalizaçã o de uma conduta só se ser escrito, mas nã o da exigência de escritura
legitima se constituir meio necessá rio para a proteçã o de pú blica, a nã o ser nos casos de imó veis com
determinado bem jurídico. valores superiores a 30x ao salá rio mínimo. Pode
ser verbal, o problema é a
CONDIÇÕ ES DE VALIDADE DO CONTRATO: Precisa impossibilidade/dificuldade de se provar a
obedecer aos requisitos. pró pria existência do contrato que segue todas as
regras;
REQUISITOS DE VALIDADE DO CONTRATO
Princípio do formalismo: lei exige que para aquele
SUBJETIVOS: recai sob os sujeitos (mínimo dois sujeitos), contrato tenha forma especial.
caso nã o o faça, pode ocorrer a nulidade ou anulaçã o do
pró prio. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL
Capacidade geral: Quando a pessoa nã o tem Autonomia da vontade (art. 421 e 425 CC): precisa ser
capacidade (relativamente ou absolutamente livre, ter consentimento de ambas as partes. É preciso que
incapaz), ela pode realizar o negó cio jurídico, NÃ O HAJA vícios. À s vezes nã o é tã o livre, pois estamos
desde que seja representada ou assistida. limitados a condiçõ es do poder pú blico ou condiçõ es que
Capacidade especial: Há a necessidade de uma decorrem do direito econô mico - limitaçã o à liberdade.
aptidã o específica (legitimaçã o), para conseguir
Supremacia da ordem pú blica (art. 2035 CC): Caso haja
realizar o contrato. Mesmo sendo civilmente
qualquer desrespeito e prejuízo ao interesse da
capaz, se nã o tiver a legitimaçã o, nã o tem
coletividade, o poder pú blico pode intervir na relaçã o
contrato. Ex.: compra e venda (preciso ser a
particular.
proprietá ria para vender).
Consentimentos: Exige a manifestaçã o da vontade Consensualismo (art. 107 CC): Regra geral. Liberdade de
de concordâ ncia do contrato (inequívoca, contratar e liberdade contratual
expressa e verbal). Nã o pode estar eivado de
vícios. Relatividade dos efeitos do contrato: gera efeito entre as
Vícios de consentimento: Estado de necessidade, partes (nã o é erga omnes). Nã o ultrapassa os limites do
por exemplo, quando faz empréstimo bancá rio, contrato.
levado à erro. Algo que possa levar a nulidade ou
anulabilidade do tal. Força obrigató ria (pacta sunt servanda) - (art. 389, 390,
391 CC): uma vez convencionado, tem que ser cumprido.
Nã o há mais revisã o de contrato, já que eles aceitaram imprevisibilidade na execuçã o do contrato, usa-se esse
originalmente. princípio, onde o Juiz aproveita o má ximo aqueles efeitos
contratuais. Quando há duas clá usulas com situaçõ es
Revisã o dos contratos ou da onerosidade excessiva (art. opostas, o Juiz escolhe aquela que vai gerar efeitos.
317 CC) – rebus sic stantibus: a obrigatoriedade do
contrato vai existir desde que os fatos que deram origem a CRITÉ RIOS BÁ SICOS:
aquele contrato, permaneçam. Se mudarem, entã o,
implicitamente há a possibilidade da revisã o. É uma A) verificar o modo pelo qual o vinham executando, de
clá usula presumida. Só acontece com a TEORIA DA comum acordo (continue cumprindo o acordo como já
IMPREVISÃ O. estava – se tiver indo tudo bem até entã o. O Juiz só vai
dizer que é para continuar assim, desde que nã o falte
TEORIA DA IMPREVISÃ O nada).
Contrato comutativo: desde a formação do contrato, eu saiba todas as B) deve-se interpretar o contrato, na dú vida de maneira
vantagens e meus prejuízos;
menos onerosa para o devedor (pois o devedor é quem
Execuçã o deferida ou perió dica: a prazo – a formaçã o é em um momento
tem mais peso, aquele que tem mais ô nus – se aumentar o
e a execuçã o em outro, em uma ú nica parcela ou em vá rias parcelas;
Excessiva onerosidade para uma parte contratante: perde muito com o ô nus, o risco é de que ele nã o cumpra a obrigaçã o).
contrato;
C) as clá usulas contratuais nã o devem ser interprestadas
Vantagem exagerada para a outra parte: ganha muito com o contrato;
isoladamente, mas em conjunto com as demais (mesmo se
nã o tiver muito a ver com o contrato aquela clausula, ela
deve ser interpretada juntamente com as outras – mesmo
Só pode autorizar a revisã o desse contrato, se o fato que que seja com uma declaraçã o construtiva)
gerou a alteraçã o é um fato imprevisível e extraordiná rio
(decorrentes do caso fortuito e da força maior). D) qualquer obscuridade é imputada a quem redigiu a
estipulaçã o, pois podendo ser claro, nã o o foi (quem fez o
Boa fé objetiva (art. 422 CC): durante as negociaçõ es contrato é o responsá vel).
preliminares, formataçã o e execuçã o do contrato, exige-se
que os contratantes agem com boa-fé. (Respeitosa, E) na clá usula suscetível de dois significados, interpreta
educada, nã o tirando vantagens excessivas do outro). aquela que vai gerar efeitos no contrato (princípio da
conservaçã o ou aproveitamento do contrato).
Boa-fé subjetiva – estado subjetivo/situaçã o psicoló gica:
estado de â nimo ou de espírito da pessoa em relaçã o a FORMAÇÃ O DOS CONTRATOS
certa situaçã o, sem conhecimento do vício existente.
FASES: NÃ O existe contratos sem a fase da proposta e
INTERPRETAÇÃ O DOS CONTRATOS aceitaçã o.
CONCEITO: ato que as pessoas terã o que realizar/fazer no PRÉ -FASE: NEGOCIAÇÕ ES PRELIMINARES OU FASE DE
momento da execuçã o do contrato. Tem que escrever de PUNTUAÇÃ O: Fase das tratativas, onde eu posso ou nã o,
forma que todas entendem perfeitamente. Cabe ao Poder manifestar a minha vontade. Normalmente nã o há
Judiciá rio interpretar. responsabilidade civil do interessa, porém há uma
EXCEÇÃ O: POSSIBILIDDE DE RESPONSIBILIZAÇÃ O: Se o
ESPÉ CIES: comprador gerar uma expectativa tã o grande, a ponto de
que o vendedor dispense outros candidatos, contando com
DECLARATÓ RIA: tem no mesmo contrato duas ou mais a certeza daquele negó cio, entã o ele poderá ser obrigado a
clá usulas com sentidos diferentes. É preciso que as partes, pagar perdas e danos.
entre em acordo, caso contrá rio, o juiz entra em açã o, onde
decide com critérios prá ticos, mas nã o há taxatividade. FASE DA PROPOSTA OU OFERTA, POLICITAÇÃ O,
OBLAÇÃ O:
CONSTRUTIVA OU INTEGRATIVA: os contratantes nã o
estabelecem alguma informaçã o importante. O juiz insere O sujeito vai enviar uma declaraçã o, que será recebida por
a informaçã o, para que aquele contrato gere efeitos. outro sujeito, onde constará todas as informaçõ es que
contém todas as intençõ es que ele pretende com aquele
PRINCÍPIOS BÁ SICOS (ART. 112 CC): negó cio. Se a outra parte concorda com ela e manifesta
isso, damos início ao contrato.
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ E DA PROBIDADE (ARTS. 113 E
422 CC): embasa toda a interpretaçã o dos contratos. O foco MANIFESTAÇÃ O DA VONTADE: enquanto nã o houver a
é na intençã o demonstrada (boa-fé). manifestaçã o da vontade, nã o é gerado nenhum efeito.
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃ O OU APROVEITAMENTO DO ELEMENTOS DA PROPOSTA: (PARA SER ACEITA PELO CC)
CONTRATO: diante de algum defeito saná vel ou
Todos os elementos essenciais de cada contrato: tudo, tempo que demorou a chegar, a ele pega, a enviar...)
preço, quantidade, tempo de entrega, forma de se nã o chegou em tal tempo, está livre o proponente).
pagamento, modo de entrega...
Deve ser séria e consciente III - se, feita a pessoa ausente, nã o tiver sido expedida a
resposta dentro do prazo dado (observar quando foi
Deve ser clara, completa e inequívoca, ou seja,
expedido, se nã o foi no prazo, nã o tenho que pagar perdas
formulada em linguagem simples.
e danos)
SUJEITOS DA PROPOSTA:
IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao
Proponente/policitante/solicitante: quem conhecimento da outra parte a retrataçã o (voltar atrá s) do
apresenta a proposta. Pode ser o vendedor ou proponente. (Preciso falar antes e avisar o oblato, nem deu
comprador. tempo da proposta chegar e nem de criar expectativas,
Oblato/policitado/solicitado: quem recebe a entã o nã o terá qualquer responsabilidade ao proponente).
proposta.
FASE DA ACEITAÇÃ O (art. 431 CC):
Essas pessoas podem mudar. À s vezes o oblato aceita, mas
É a declaraçã o do oblato de que aceita de uma forma
em partes. Assim, ele está fazendo a sua contraproposta,
séria/clara, todos os termos feitos na proposta pelo
ou seja, ele se torna o proponente. Mas, à s vezes acontece,
proponente. Depois que ele aceita, ele passa a ser o
do novo oblato, também nã o aceitar a nova proposta,
aceitante da proposta, nesse momento que pode ser
portanto ele se torna o proponente novamente.
exigido tudo que foi feito na proposta, onde surge o
FORÇA OBRIGATÓ RIA (ART. 427 CC): contrato.
REQUISITO OBJETIVO: Atribuiçã o patrimonial gratuita. O CLAÚ SULA DOS VÍCIOS REDIBITÓ RIO – ART. 441 a 446 CC:
beneficiá rio, terá o direito de receber algo que venha em
benéfico, se tiver que fazer algo em trocar, o negó cio é Se aplica aos contratos regidos pelo có digo civil. Sã o todos
NULO. Tem a possibilidade do beneficiá rio receber uma aqueles defeitos que uma coisa poderá apresentar, apó s a
fazenda no valor de 10 milhõ es, mas ele tem que pagar 5 aquisiçã o dessa coisa/bem, defeito esse grave e que nã o
mil em escritura pú blica, isso é ser uma atribuiçã o era possível de ser identificado (apesar de já existir) no
gratuita, pois o valor que ele receberá é infinitamente momento da aquisiçã o. É um VÍCIO OCULTO – pois, no
maior ao que ele pagar. Mas também, ele pode nã o aceitar. momento da aquisiçã o, um homem médio nã o seria capaz
de observar naquele instante, mas que depois aparece. Ele
REQUISITO FORMAL: A mesma forma/requisitos que sã o só pode garantir efeitos se for oculto.
feitos por estipulante e terceiro, tem que ser feito ao
beneficiá rio, mas tem que ser provado (o que é difícil). REQUISITOS:
PRAZOS – ART. 443 CC: É preciso que apareça nesse tempo ADQUIRENTE: Vira evicto
COISA MÓ VEL: 30 dias (contar da data da TERCEIRO: Vira evictor (causa a perda da coisa).
tradiçã o).
COISA IMÓ VEL: 1 ano (contada do registro do EXTENSÃ O DA GARANTIA: é do ADQUIRENTE
título).
Independe da clá usula expressa: clá usula de pleno
É possível ampliar o tempo, só nã o é possível reduzir o direito (se efetivar na prá tica posso usar conforme
tempo. Se é reduzido, já é entendido que o vendedor sabia o có digo diz).
e se sabia nã o é vício redibitó rio.
GARANTIAS: que receber proporcionalmente o valor correspondente ao
valor que ele perdeu.
AMPLIADA: Aumenta os direitos devidos se a evicçã o se
concretizar (além do có digo). PARTE CONSIDERÁ VEL: É aquela parte que eu perco que
corresponde a mais de 50% da coisa. Perde muito, a ponto
REDUZIDA; Diminui as verbas/direitos estabelecidos pelo que de ficar com a coisa (mesmo que parcialmente), nã o
có digo (desde eu saiba que há o risco de evicçã o e caso eu seja algo que me traga um benefício, ou que satisfaça o
perca a coisa, eu posso me voltar contra o alienante, adquirente. Nem sempre a quantidade determina o que é
porém, nã o no valor integral, é diminuído. parte considerá vel ou nã o, porque as vezes ele perde o
valor quantificado pequeno, mas perde a parte principal da
EXCLUIDA: Só será vá lida se o adquirente declarar
coisa/imó vel. Ex.: Comprado o sítio, e é perdido a á rea que
expressamente que sabe que a coisa ´objeto de litígio (sabe
tem a parte de benfeitorias (sede, curral, á rea de lazer,
que o vendedor nã o pode vender, mas ele assume o risco –
casa do caseiro) ... se é perdido essa parte, tem direito de
RENUNCIO O DIREITO DE EVICÇÃ O.
rejeitar a parte que ficou (o alienante pega de volta), mas é
REQUISITOS: preciso restituir o valor de volta.
Perca total: Ex.: 7 herdeiros vendendo a casa que PARTE NÃ O CONSIDERAVEL: foi comprado a fazendo de
receberam através de sucessã o hereditá ria e 1 10 hectare, e foi perdido 1 hectare, no caso, naquele local
deles nã o poderia ter vendido a nã o ser que nã o há benfeitoria. O juiz diz que é obrigado a ficar com a
tivesse pago a dívida ao seu credor. Portanto, coisa, nã o é possível desfazer o negó cio, entã o a pessoa é
perde 1/7. obrigada ficar com a coisa, mesmo que em valor menor do
EVICÇÃ O PARCIAL: Pode vender desde que use o que foi adquirido, mas pode reaver do alienante o
dinheiro que recebeu, para pagar a dívida. Se o pagamento proporcional aquilo que perdeu.
nã o fizer, pode ser declarada fraude contra
DENUNCIAÇÃ O À LIDE – art. 125 CPC.
credores/3º. Desta forma, é decretada a
NULIDADE ou anulabilidade em face daquele O 3º tem o direito de trazer para dentro do processo o
herdeiro. alienante. Denunciar a lide, é dizer que quem é o
Onerosidade da aquisiçã o: somente contratos responsá vel é outra pessoa que vai ser denunciado pelo
comutativo/oneroso é capaz de dar ao adquirente terceiro. O alienante denunciado a lide, tem duas
o poder de toda as verbas devidas. obrigaçõ es:
Ignorâ ncia pelo adquirente: assume o risco).
Anterioridade do direito do evictor: 3º precisa ter Ajudar o evictor (adquirente) na defesa da açã o.
melhor direto do que o adquirente (antes). Se o Apoiar o adquirente na defesa.
fato surgir depois, ele surge diretamente com o
Se mesmo assim, o juiz reconhecer que o terceiro tem
adquirente.
direito legítimo a coisa, ele declara a evicçã o, e na pró pria
Sentença judicial: só terá efeitos através da
açã o, ele determina que o alienante efetue todo o
sentença (dá a possibilidade de se defender).
pagã mente devido ao evictor (aquele que perdeu a coisa).
AINDA NA EVICÇÃ O PARCIAL:
Se nã o for denunciado à lide (pois nã o é dever e sim
VERBAS – ART. 450 CC: decretada essa evicçã o, na mesma direito), ele recebe todo o processo e depois ajuíza outra
açã o ou em açã o autô noma, o adquirente volta-se em face açã o contra quem vendeu e nã o podia, a diferença é que
do alienante para requerer dele, tudo o que lhe é devido. ele demorará mais tempo para restituir o seu prejuízo.
I - À indenizaçã o dos frutos que tiver sido obrigado a AQUISIÇÃ O EM HASTA PÚ BLICA – ART. 447 CC:
restituir;
À s vezes eu compor a coisa, em hasta pulica (através de
II - À indenizaçã o pelas despesas dos contratos e pelos leilã o), depois de comprado, sofre a açã o de terceiro
prejuízos que diretamente resultarem da evicçã o; (da dizendo que o direito melhor é dele. Se foi decretado antes
época que se evenceu). de ir a hasta pú blica, pode pedir de volta e o evictor pode
pedir o valor perdido.
III - À s custas judiciais e aos honorá rios do advogado por
ele constituído. CONTRATOS ALEATÓ RIOS
Se perde completamente, ele fica sem nada, com isso, ele Se relaciona em quais sã o os níveis de expectativas, qual a
pede todo o dinheiro equivalente a coisa, mais as verbas e possibilidade de certeza dos benefícios decorrentes
despesas do artigo 450 CC. Se ele perdeu parcialmente, daquele contrato. Nesse contrato, a parte sabe que tem a
significa que ele continua com alguma coisa, entã o, ele contraprestaçã o, sabe que tem um ô nus, mas nã o sabe/nã o
teria (de acordo com o pará grafo ú nico do at. 4500 CC), tem certeza se terá lucros depois da sua obrigaçã o já
feita/cumprida. O risco assumido, é de assumir a prestaçã o
e realizar a obrigaçã o e nã o receber algo em troca. O para aquela relaçã o jurídica aquela segurança. Ex.: quando
contrato aleató rio é o famoso contrato de risco, porém, as depende do banco para a disponibilidade do dinheiro;
vezes esse contrato pode trazer prejuízos e benefícios ao
contratante. Ele tem o objetivo de dizer que em determinado tempo,
aquele contrato terá forças de contrato definitivo. Em
ESPÉ CIES: regra, esse contrato já possui todas as clá usulas que as
partes anseiam para o definitivo, faltado apenas umas
Contratos naturalmente aleató rios: sã o aqueles que há coisinhas para poder ser definitivo.
risco total e completa acerca da prestaçã o, a pró pria
natureza é uma á rea, há riscos. Ex.: bingo, loterias... Os requisitos sã o os mesmos do contrato definitivo – art.
462 CC, exceto no requisito formal.
É seguro, porque ele é inerente as duas partes ou é
aleató rio apenas para uma das partes (é o caso do contrato Exigência do contrato definitivo – art. 463 CC, no caso,
de seguro. Ao segurado, é comutativo – ele sabe tudo o que cumprida todas as coisas do contrato preliminar, surge
tem, tudo o que pode acontecer e ao assegurador, ele é para o contratante o direito de exigir a transformaçã o
aleató rio, porque a asseguradora nã o sabe ainda se é desse contrato preliminar ao contrato definitivo. Nem
vantajoso ou nã o). sempre tem que ser materializado em outro documento,
porém ele precisa ser levado a registro competente – art.
Contratos acidentalmente aleató rios: naturalmente é 463, pará grafo ú nico CC, mas para ter efeitos entre as
comutativo, mas por conta e vontade das partes, ele vira partes, ele nã o precisa de registro, só quando é em favor
aleató rio – clausula. de 3º.
Venda de coisas futuras: o comprador está Execuçã o específica – art. 464 CC – depois de um tempo, o
comprando algo que nã o existe. Ex.: comprar a que impedia a realizaçã o do contrato definitivo, foram
safra de 2024. Comprar um cachorro que irá alcançadas. Desta forma, uma das partes quer a
nascer. transformaçã o do contrato para o definitivo. Mas a outra
parte, se recusa a cumprir. A parte da um contrato para o
EMPITIO SPEI – ART. 458 CC: o rico é quanto a pró pria
cumprimento do contrato definitivo. Se nã o o fizer, surge
existência da coisa. Se trata do risco da coisa existir ou
para o comprador o direito de executar especificamente a
nã o. Ex.: compro a safra de 2024 pelo preço de R$
obrigação de fazer. Através de sentença, o juiz faz com que
1.000,00, ariscando a vinda ou nã o a existir. Se o
todas as vontades do contrato preliminar em contrato
comprador PROVAR que essa safra nã o existiu por
definitivo (Sú mula 239 STJ),
culpa ou dolo do devedor, entã o, esse comprador está
livre de pagar esse preço. PERDAS E DANOS – ART. 465 CC: nã o é mais interessante
ao credor que o contrato se transforme em definitivo. Pode
EMPITIO REI SPERATAE – ART. 459 CC: o risco e
um dos contratantes, ao invés de querer a execuçã o
quanto a quantidade da coisa. Ex.: comprador assume
específica, ele queira apenas perdas e danos. A situaçã o se
o risco de vim mais ou menos coisa do que ele espera,
resolve, mas aquele que se sentiu prejudicado, pode
mas ele recebe alguma coisa. Ele paga o preço total. Se
requerer o pagamento de perdas e danos.
ele PROVAR que o vendedor agiu com dolo ou culpa,
entã o o comprador nã o é obrigado a pagar, se nã o veio (SÓ SÃ O POSSÍVEIS QUANDO NÃ O HÁ CLÁ USULA DE
nada entã o usa a situaçã o do art. 458. ARREPENDIMENTO).
Venda de coisa existentes, mas expostas a risco – CONTRATO COM A PESSOA A DECLARAR – ART. 467 CC:
art. 460 CC: quando o comprador sabendo que a
coisa existe, ele também sabe que até que haja a Caso queiram, as partes podem inserir uma clá usula dando
tradiçã o, existe o risco muito grande da coisa um efeito diferente a aquele contrato pretendido (caso
perecer. Ex.: ele compra o peixe que já foi pescada, queiram). É inserido com efeito diferente, dizendo que
e existe o risco da coisa se perca. Ele assume o aqueles contratantes assumem a suas obrigaçõ es e
risco de comprar algo mais barato, mas pode ser esperam o seu direito, mas um deles, reserva-se o direito
que ele nã o o receba. de ser substituído por outo contratante. Faço um contrato
com uma pessoa que ainda será declarado.
Existe a exceçã o, que se o vendedor já sabendo que a coisa
está perecida e vender mesmo assim, o comprador nã o PARTES:
tem a obrigaçã o.
PROMITENTE: deverá cumprir diante de outra
CONTRATO PRELIMINAR pessoa.
ESTIPULANTE: o que reserva para si o direito de
É que um contrato provisó rio. É quando ainda nã o é ser substituído.
possível o contrato definitivo, e as partes já queiram dar
ELECTUS: 3º escolhido para tomar o lugar do
contratante originá rio.
MINUTO 10:54
EXTINÇÃ O DO CONTRATO
ESPÉ CIES:
CLAUSULA RESOLUTIVA:
DIREITO DE ARREPENDIMENTO:
Seção I
Do Distrato
Seção II
Da Cláusula Resolutiva
Seção III
Da Exceção de Contrato não Cumprido
Seção IV
Da Resolução por Onerosidade Excessiva