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1 de Abril de 2023

2º Grau

Tribunal Regional Federal da 4ª Região TRF-4


- AGRAVO DE INSTRUMENTO: AI 5046368-
61.2022.4.04.0000 - Inteiro Teor

Publicado por Tribunal Regional Federal da 4ª Região há 24 dias

Resumo Inteiro Teor

Processo
AI 5046368-61.2022.4.04.0000

Órgão Julgador
DÉCIMA SEGUNDA TURMA

Julgamento
8 de Março de 2023

Relator
GISELE LEMKE

Inteiro Teor
Documento:40003719986
Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

Agravo de Instrumento Nº 5046368-61.2022.4.04.0000/PR

RELATORA: Desembargadora Federal GISELE LEMKE


AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS
EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP
AGRAVADO: ABBAS YOUSSEF ATWI
RELATÓRIO

rata-se de agravo de instrumento interposto pelo Instituto Nacional de


Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP contra deci-
são que, em Procedimento Comum, deferiu o pedido de tutela de ur-
gência para "determinar ao INEP que pontue os quesitos 8 e 9 da esta-
ção 7, nos exatos termos em que procedeu junto aos candidatos que ti-
veram seu recurso deferido, e, consequentemente, permita a partici-
pação do autor nas demais fases do REVALIDA 2022.1" (evento 15,
DESPADEC1).

Sustenta o agravante, em síntese, que "a Comissão Assessora de Avali-


ação da Formação Médica (CAAFM), instituída pela Portaria nº 29,
de 02 de fevereiro de 2022 (DOU de 03/02/2022), composta pelos
membros designados pela Portaria nº 30, de 02 de fevereiro de 2022
(DOU de 03/02/2022), examinou os recursos administrativos contra
a versão preliminar do PEP referentes a estação 7 da 2ª etapa da 1ª
edição do Revalida 2022, conforme o prazo recursal previsto no cro-
nograma do Edital nº 35, de 4 de maio de 2022 (DOU de
06/05/2022), e alterou o PEP dos quesitos 8 e 9 da referida estação,
para constar, na versão definitiva do PEP, o ajuste da porcentagem
da área de superficie corporal queimada (SCQ) de 36% para 37%,
bem como da reposição de fluidos de 1.800 para 1.850 mL nas primei-
ras 8 horas e 1.850 mL nas 16 horas seguintes, em cumprimento a me-
todologia da"regra dos 9"exigida na questão. Tais alterações no PEP
ocorreram pois, nos inúmeros recursos interpostos, os participantes
indicaram corretamente que a área da virilha não tinha sido conside-
rada no cálculo. Ocorre que a metodologia de estimativa da Regra
dos Nove da área de superficie corporal queimada (SCQ) é baseada
na atribuição de porcentagens a diferentes áreas do corpo. A cabeça
inteira é estimada em 9% (4,5% para anterior e posterior). Todo o
tronco é estimado em 36% e pode ser subdividido em 18% para os
componentes anteriores e 18% para o dorso. A face anterior do tronco
pode ainda ser dividida em tórax (9%) e abdome (9%). As extremida-
des superiores totalizam 18% e,portanto, 9% para cada extremidade
superior. Cada extremidade superior pode ser dividida em anterior
(4,5%) e posterior (4,5%). As extremidades inferiores são estimadas
em 36%, 18% para cada extremidade inferior. Novamente, isso pode
ser dividido em 9% para o aspecto anterior e 9% para o aspecto poste-
rior. A virilha é estimada em 1%. A Regra dos Nove é uma ferramenta
rápida e fácil utilizada para o manejo inicial da ressuscitação em pa-
cientes queimados. Estudos [1] apontam que, após examinar o paci-
ente totalmente despido, a porcentagem de SCQ pode ser determinada
pela Regra dos Nove em poucos minutos, além de demonstrar ser o
algoritmo mais frequentemente recitado por médicos eenfermeiros
para estimar a área de superfície de queimadura em vários estudos.
Ressalte-se, portanto, que a razão para a não anulação dos quesitos é
de que a metodologia exigida para resposta correta aos quesitos 8 e 9
da Estação 7 foi a da" Regra dos 9 ", tendo inclusive sido explicita-
mente citado no titulo do impresso 3 da referida estação:" IMPRESSO
3 – SUPERFÍCIE CORPORAL QUEIMADA – REGRA DOS 9 "(grifa-
mos), não havendo dúvidas acerca do cálculo da SCQ e da quantidade
de resposição de fluidos. Ademais, quanto ao questionamento do item
b da decisão, cuja análise detalhada deverá ser realizada pela Coor-
denação-geral de Gestão de Exames e Indicadores da EducaçãoSupe-
rior, é importante destacar que os participantes que responderam
corretamente aos quesitos 8 e 9 da Estação 7 utilizando-se a regra dos
9 (SCQ de 37% e reposição de fluidos de 1.850 mL nas primeiras 8 ho-
ras e 1.850 mL nas 16 horas seguintes, respectivamente), conforme es-
tabelecido no PEP definitivo, deveriam receber a pontuação perti-
nente. Participantes que responderam de qualquer outra forma, deve-
riam zerar os 2 quesitos, pois para eles não existiam no padrão espe-
rado de procedimento pontuação parcial estabelecida".

Deferido em parte o pedido de antecipação da tutela.

Contrarrazões apresentadas (evento 12, CONTRAZ1), vieram os autos


para julgamento.

É o relatório.
VOTO

Por ocasião da apreciação do pedido liminar, assim restou decidido


(evento 2, DESPADEC1):

"Dispõe o art. 1.019, I, do CPC/2015:

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído


imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e
IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipa-


ção de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando
ao juiz sua decisão;

A tutela de urgência está assim prevista no art. 300 do Código de Pro-


cesso Civil:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos


que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo.

§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o


caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos
que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada
se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após jus-


tificação prévia.

§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida


quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

A decisão agravada foi proferida no processo 5019105-


97.2022.4.04.7002/PR, evento 15, DESPADEC1:
"(...)

É certo que o controle de legalidade sobre a correção efetuada por ban-


cas examinadoras em concursos públicos possui sindicabilidade judi-
cial restrita.

O STF, no Tema 485, firmou a seguinte tese: “Não compete ao Poder


Judiciário substituir a banca examinadora para reexaminar o conteúdo
das questões e os critérios de correção utilizados, salvo ocorrência de
ilegalidade ou de inconstitucionalidade."

Dessa forma, havendo ilegalidade ou inconstitucionalidade, o poder ju-


diciário pode e deve interferir para fazer valer as normas e princípios
basilares de um Estado Democrático de Direito.

Passa-se, então, à análise do caso concreto:

Quesito nº 8, da estação 7:

O padrão esperado de procedimento preliminar, após a interposição de


recursos, dispôs:

A parte autora interpôs recurso contra a alteração do gabarito , no en-


tanto, a banca examinadora indeferiu o recurso fundamentando que os
questionamentos acerca do gabarito faziam parte de outra etapa da
prova.

Entretanto, com razão a parte autora quando alega que não poderia ter
interposto recurso antes da mudança de gabarito , já que tinha acer-
tado a questão de acordo com o gabarito anterior, nascendo interesse
em contestá-lo apenas após a mudança .

Em que pese haver indeferido o recurso do autor, a banca deferiu ou-


tros recursos com base nos mesmos argumentos, atribuindo a pontua-
ção necessária a outros candidatos.
Quesito nº 9 da estação 7:

A princípio, o padrão esperado de procedimentos preliminar dispôs:

Após a interposição de recursos, a banca examinadora alterou o padrão


esperado de procedimentos para fazer constar o resultado adequado de
1.850ml nas primeiras 8 horas e 1.850ml nas 16 horas seguintes.

O autor, por sua vez, prescreveu corretamente a reposição volêmica, le-


vando em consideração que a superfície corporal queimada era de 36%.

Em que pese a banca examinadora ter indeferido o recurso interposto


pelo autor, na resposta a outros recursos, de outros candidatos, a
banca, deferindo, explicou que o valor (3600) apresentado diferiu do
gabarito , mas considerou que o cálculo da reposição volêmica foi reali-
zado de acordo com a referida fórmula, demonstrando, assim, o conhe-
cimento dos candidatos sobre o assunto, lhe concedendo os pontos
relativos.

Instada a prestar informações, o INEP limitou-se a explicar a mudança


de gabarito , porém não justificou o tratamento diferenciado dispen-
sado aos candidatos.

Houve, assim, clara violação ao princípio da isonomia, de forma que,


ao menos em juízo de cognição sumária, entendo que estão presentes
os quesitos ensejadores da concessão da tutela de urgência.

A probabilidade do direito é demonstrada por meio das provas trazi-


das, que comprovam o tratamento não isonômico aos candidatos.

Já o periculum in mora está presente no fato de que o concurso tem ou-


tras etapas, às quais deve ser garantida a participação do candidato au-
tor, sob pena de dano irreparável e de um maior custo à Administração,
que poderia ser obrigada a aplicar uma prova separada ao candidato ao
final da demanda.
4. Desta forma, defiro o pedido de tutela de urgência, para o fim de de-
terminar ao INEP que pontue os quesitos 8 e 9 da estação 7, nos exatos
termos em que procedeu junto aos candidatos que tiveram seu recurso
deferido, e, consequentemente, permita a participação do autor nas de-
mais fases do REVALIDA 2022.1.

(...)"

O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do recurso extraordinário


n.º 632.853/CE-RG, de relatoria do eminente Ministro Gilmar Mendes
(Tema n.º 485), firmou a orientação no sentido de que não cabe ao Po-
der Judiciário substituir a banca examinadora para reexaminar o con-
teúdo de questões ou os critérios de correção utilizados em processos
seletivos, salvo ocorrência de ilegalidade do edital ou o descumpri-
mento de suas disposições ou de inconstitucionalidade.

Com efeito, a interferência judicial é admissível em situações excepcio-


nais, quando evidenciada a ilegalidade do edital ou do procedimento
administrativo ou o descumprimento de suas disposições. As provas e
avaliações são aplicadas uniformemente a todos os candidatos, e o
abuso da prerrogativa de avaliar os candidatos somente está configu-
rado se se verificar o direcionamento de resposta/avaliação para bene-
ficiar um ou algum dos participantes do certame. Nesse sentido são os
precedentes desta Corte:

APRECIAÇÃO PELO JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. CRITÉRIOS


DE AVALIAÇÃO. MÉRITO ADMINISTRATIVO. INVIABILIDADE.
RESSALVAS APENAS EM FLAGRANTE ILEGALIDADE OU INCONS-
TITUCIONALIDADE.
Firmou-se nos Tribunais Pátrios o entendimento acerca da limitação
da atuação do Poder Judiciário em sede de exame da legalidade e ob-
servância às regras editalícias de concursos públicos, estando impossi-
bilitado de apreciar os critérios utilizados pela banca examinadora na
formulação de questões e atribuição de notas aos candidatos, tendo em
vista o juízo de oportunidade e conveniência restrito ao mérito do ato
administrativo.
A atuação jurisdicional deve ser excepcional e adstrita à veri-
ficação da compatibilidade entre as questões realizadas e o
edital do concurso, sempre à luz do princípio da legalidade (
RE 632.853-RG - Tema 485).( AC 5009745-36.2021.4.04.7112, Quarta
Turma, data da decisão: 14/09/2022, Rel. Luís Alberto D'Azevedo
Aurvalle)

ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRU-


MENTO. CONCURSO PÚBLICO. INEXISTÊNCIA DE ERRO GROS-
SEIRO OU INCOMPATIBILIDADE COM O CONTEÚDO PROGRAMÁ-
TICO PREVISTO NO EDITAL. PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO IN-
DEFERIDO. AGRAVO DESPROVIDO. 1. A tutela de urgência será con-
cedida quando houver elementos suficientes que atestem a probabili-
dade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do pro-
cesso, nos termos do disposto no art. 300 do CPC. 2. É vedado ao Po-
der Judiciário reavaliar os critérios escolhidos pela banca
examinadora na elaboração, correção e atribuição de notas
em provas de concursos públicos, devendo limitar-se a ativi-
dade jurisdicional à apreciação da legalidade do procedi-
mento administrativo e, sobretudo, da observância das re-
gras contidas no respectivo edital. 3. Pedido de efeito suspensivo
indeferido. Manutenção da liminar que identificou erro grosseiro di-
ante da ausência da transparência necessária na divulgação de uma se-
gunda nota final de redação do impetrante, após "retificação" da nota
anterior sem a razoável justificativa para a obtenção de nota em seu
desfavor. Agravo de instrumento desprovido. (TRF4, AGRAVO DE
INSTRUMENTO Nº 5052755-29.2021.4.04.0000, 3ª Turma, Desem-
bargador Federal ROGERIO FAVRETO, POR UNANIMIDADE, JUN-
TADO AOS AUTOS EM 26/08/2022)

Assim, não cabe ao Poder Judiciário substituir a banca examinadora


para reexaminar o conteúdo de questões ou os critérios de correção uti-
lizados em processos seletivos, salvo a ocorrência de abuso ou desvio
de poder.

Na hipótese dos autos observo, que o autor/agravado não teve seu re-
curso apreciado sob o argumento de que os questionamentos acerca do
gabarito faziam parte de outra etapa da prova.
Como bem anotado na decisão agravada, a parte autora não poderia ter
interposto recurso antes da mudança de gabarito , já que tinha acer-
tado a questão de acordo com o gabarito anterior, nascendo interesse
em contestá-lo apenas após a mudança .

Assim, tenho que é o caso de se determinar ao INEP que conheça do re-


curso apresentado pelo autor/agravado, promovendo a apreciação das
alegações do candidato.

Ante o exposto, defiro em parte o pedido de antecipação de tu-


tela recursal, para determinar ao INEP que conheça do re-
curso interposto pelo agravado promovendo a apreciação do
mérito."

Com efeito, por não haver novos elementos capazes de ensejar a altera-
ção do entendimento acima esboçado, deve ser mantida a decisão, por
seus próprios e jurídicos fundamentos.

Ante o exposto, voto por dar parcial provimento ao agravo de


instrumento, para determinar ao INEP a apreciação do mé-
rito do recurso interposto pelo agravado.

Documento eletrônico assinado por GISELE LEMKE, Desembar-


gadora Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19
de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de
março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está
disponível no endereço eletrônico
http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php, mediante o preen-
chimento do código verificador 40003719986v4 e do código CRC
16807eb7.

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Signatário (a): GISELE LEMKE
Data e Hora: 10/2/2023, às 11:53:5
5046368-61.2022.4.04.0000
40003719986 .V4

Conferência de autenticidade emitida em 11/03/2023 01:28:53.

Documento:40003719987
Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

Agravo de Instrumento Nº 5046368-61.2022.4.04.0000/PR

RELATORA: Desembargadora Federal GISELE LEMKE


AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS
EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP
AGRAVADO: ABBAS YOUSSEF ATWI
EMENTA

administrativo. processual civil. agravo de instrumento. procedimento


comum. revalida. questões de prova. recurso. análise pela banca
examinadora.

1. No julgamento do RE 632.853/CE, em sede de repercussão geral, o


Supremo Tribunal Federal delimitou o alcance do controle jurisdicio-
nal de ato praticado pela Administração Pública em concurso público,
definindo que não cabe ao Judiciário substituir a banca examinadora
na avaliação do candidato (segundo critérios aplicados a todos os parti-
cipantes), atribuindo-lhe nota e/ou conceito ou anulando questões em
provas de concursos públicos (discricionariedade (técnica) da Adminis-
tração), salvo em casos excepcionais, quando houver desrespeito às
normas editalícias, ilegalidades ou situações teratológicas (Tema 485).

2. No caso, a parte autora não poderia ter interposto recurso antes da


mudança de gabarito , já que tinha acertado a questão de acordo com o
gabarito anterior, nascendo interesse em contestá-lo apenas após a
mudança , cabendo ao INEP conhecer do recurso apresentado pelo au-
tor e apreciar suas alegações.

3. Recurso parcialmente provido.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a


Egrégia 12ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu,
por unanimidade, dar parcial provimento ao agravo de instrumento,
para determinar ao INEP a apreciação do mérito do recurso interposto
pelo agravado, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Curitiba, 08 de março de 2023.

Documento eletrônico assinado por GISELE LEMKE, Desembar-


gadora Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19
de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de
março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está
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Extrato de Ata
Poder Judiciário
Tribunal Regional Federal da 4ª Região
EXTRATO DE ATA DA SESSÃO VIRTUAL DE 01/03/2023 A
08/03/2023

Agravo de Instrumento Nº 5046368-61.2022.4.04.0000/PR

RELATORA: Desembargadora Federal GISELE LEMKE

PRESIDENTE: Desembargador Federal JOÃO PEDRO GEBRAN


NETO

PROCURADOR (A): SERGIO CRUZ ARENHART

AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS


EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP
AGRAVADO: ABBAS YOUSSEF ATWI

ADVOGADO (A): LUIZ CEZAR BRITEZ KUSISINI (OAB MS021794)


Certifico que este processo foi incluído na Pauta da Sessão Virtual, rea-
lizada no período de 01/03/2023, às 00:00, a 08/03/2023, às 16:00,
na sequência 280, disponibilizada no DE de 16/02/2023.
Certifico que a 12ª Turma, ao apreciar os autos do processo em epí-
grafe, proferiu a seguinte decisão:

A 12ª TURMA DECIDIU, POR UNANIMIDADE, DAR PARCIAL PRO-


VIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, PARA DETERMINAR
AO INEP A APRECIAÇÃO DO MÉRITO DO RECURSO INTERPOSTO
PELO AGRAVADO.
RELATORA DO ACÓRDÃO: Desembargadora Federal GISELE LEMKE

Votante: Desembargadora Federal GISELE LEMKE

Votante: Desembargador Federal JOÃO PEDRO GEBRAN NETO


Votante: Desembargador Federal LUIZ ANTONIO BONAT

SUZANA ROESSING

Secretária

Conferência de autenticidade emitida em 11/03/2023 01:28:53.

Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/trf-4/1780333385/inteiro-teor-


1780333387

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