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Em sua exordial, a Autora alega que se candidatou para participar do XXXV Exame de
Ordem dos Advogados do Brasil. Com a divulgação do resultado da segunda etapa do exame,
não atingiu a pontuação mínima exigida pelo edital. No entanto, acredita que não foi concedida
a pontuação adequada na correção da peça prático-profissional, fato esse que supostamente
a desclassificou injustamente.
Antes mesmo de cuidar dos itens que compõem a presente demanda, é importante
trazer aos autos dados e informações relevantes sobre a FGV.
Desde 1947, a FGV é responsável pela elaboração dos principais índices econômicos
utilizados no País, atividade fundamental para a economia brasileira.
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A competência, a confiabilidade, a postura ética e o espírito de vanguarda que sempre
caracterizaram a FGV e fazem com que a instituição seja, hoje, referência nas áreas em que
atua.
Desde o nascedouro, a FGV dedica-se (e para tal fim foi gestada, inclusive) a promover
o desenvolvimento social e econômico do Brasil, por iniciativas próprias e por meio de parcerias
com órgãos, entidades, instituições, empresas, sejam de Direito Público, sejam de Direito
Privado, parcerias estas formalizadas em contratos, convênios, acordos, etc., conforme a
natureza das partes envolvidas e o objetivo a ser atingido.
Esta reputação decorre do fato, notório, de ser a Fundação Getúlio Vargas ser
referência nacional nas áreas em que atua: atividades acadêmicas – tanto graduação como pós-
graduação stricto e lato sensu, publicações nas mais diversas áreas, desenvolvimento de
projetos, concursos públicos e certames variados, aperfeiçoamento de gestores nos setores
público e privado, promoção de pesquisas e estudos históricos e sociais, dentre outras.
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3- DA IMPOSSIBILIDADE DO PODER JUDICIÁRIO SUBSTITUIR BANCA EXAMINADORA NA
CORREÇÃO DE PROVAS – PRECEDENTES DE TRIBUNAIS SUPERIORES
O Eg. Superior Tribunal de Justiça possui entendimento de que o Edital é a “lei do Concurso
Público”. Portanto, a competência do Poder Judiciário se limita ao exame da legalidade das normas
do edital e dos atos praticados na realização do concurso, conforme se observa:
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normas instituídas no edital e dos atos praticados na realização do concurso,
sendo vedada a apreciação dos critérios utilizados pela banca examinadora
para formulação de questões e atribuição das notas aos candidatos. 3. Agravo
interno a que se nega provimento (AgRg no Ag 1067556/ RJ. Ministra JANE SILVA
(Desembargadora Convocada do TJ/MG) (8145) Órgão Julgador SEXTA TURMA.
DJe 10.11.2008) . (destaque nosso)
No mesmo sentido:
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O edital é explicito quanto a aprovação de candidatos que obtenham nota igual ou
superior à 6,00 (seis) pontos na prova prático-processual, o que evidentemente não é o caso da
Autora.
Quesito 7 (FGTS)
A resposta encontra-se nas linhas 74 a 82 e está errada.
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O motivo de não ser devido o FGTS é porque o contrato está suspenso, sendo também
admissível a resposta de que somente se o evento fosse acidente do trabalho o FGTS
continuaria devido - e não porque seja indevido, como alardeou a candidata na linha 80 de sua
prova.
Melhor sorte o destino não reserva à alegação de falta de isonomia, pois o modelo
respondeu de forma diversa.
Questão 4-A
A resposta encontra-se nas linhas 1 a 9 e está errada.
Diversamente daquilo defendido pela Autora em sua prova, a garantia no
emprego não se consolida indiscriminadamente e fora do prazo em qualquer situação. Não
mesmo.
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O que o TST fez foi relativizar o prazo legal e admitir que a garantia no emprego
do dirigente sindical se consolide mesmo que a comunicação ao empregador seja feita fora do
prazo legal mas ainda na vigência do contrato de trabalho.
É nisso que falhou gravemente a candidata em sua resposta, pois não impôs
limites a essa comunicação. Especulando, se o dirigente sindical comunicasse acerca da sua
eleição – e respectiva garantia no emprego – após o término do contrato, a garantia no emprego
não seria reconhecida, nem mesmo pelo entendimento consolidado do TST. A nota deve ser
mantida.
6- CONCLUSÃO
Com fulcro no art. 272, § 5º, do CPC, requer, para todos os fins legais e processuais,
sob pena de nulidade, que TODAS as intimações e publicações relativas ao presente processo
sejam feitas exclusivamente em nome do advogado DÉCIO FREIRE, inscrito na OAB/RS 97.892-
A, por meio do Diário de Justiça Eletrônico, em obediência ao art. 205, § 3º, do CPC e art. 14,
da Resolução nº 234/2016 do Conselho Nacional de Justiça – CNJ.
Pede-se deferimento.
Belo Horizonte, 30 de março de 2023.
Eduardo Kossoski
OAB/MG 213.889
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