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DE GOIÂNIA
Processo nº XXXXXXX
CONTESTAÇÃO
Desse modo, têm-se que quem não possui personalidade jurídica não tem
capacidade para ser parte em processo, sendo, portanto, parte ilegítima, conforme o
artigo 339 do CPC elucida. Vejamos:
Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu
indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida
sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as
despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos
decorrentes da falta de indicação.
§ 1º O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de
15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a
substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único
do art. 338 .
§ 2º No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por
alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte
passivo, o sujeito indicado pelo réu.
Deve-se salientar também que se verifica da análise dos autos que este juízo é
absolutamente incompetente para apreciar a ação uma vez que o Juizado da
Fazenda Pública que é competente, devido ao valor não exceder a 60 salários-
mínimos.
Ademais, nota-se no caso em tela que o Juizado possui competência absoluta,
conforme dispõe o artigo art 2°, § 4 da lei 12.153. Vejamos:
II. DO MÉRITO
Além disso, nos termos do art. 1°-C, da Lei n° 9.494, de 1997, com a redação
dada pela MP n° 2.180, de 2001, o prazo prescricional para a propositura das ações de
indenização por danos causados “por agentes de pessoas jurídicas de direito público
e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos” é de
cinco anos. A redação do dispositivo acima reitera a regra da prescrição
quinquenal fixada pelo Decreto n° 20.910, de 1932.
Nos termos deste decreto, as ações judiciais propostas contra o poder público
prescrevem em cinco anos. Por força do Decreto n° 4.597, de 1942, esse prazo de cinco
anos é aplicável a todas as ações propostas contra as pessoas jurídicas de Direito
Público.
Portanto, conclui-se que a pretensão indenizatória do autor prescreveu, visto que
o fato ocorreu há 07 (sete) anos.
Dos fatos, depreende-se claramente que não se pode atribuir ao Estado, a culpa
nas modalidades apontadas pelo autor.
O fato ocorreu por culpa exclusiva do autor que foi desatento, não obedeceu às
normas de trânsito em uma Avenida com grande fluxo de veículos. A atitude do autor
enquadra-se perfeitamente no conceito de culpa de Cretella Jr:
Desta forma, não há como ser acolhido o pedido formulado pelo Autor.
Termos em que,
Pede deferimento.
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB XXXX
Mariana Toller
OAB XXXX