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Processo xxxxxx
Agravante PEDRO HENRIQUE VALERIANO BISPO
Agravado DOUTO JUÍZO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA
Órgão de Origem Vara da Fazenda Pública
PEDRO HENRIQUE VALERIANO BISPO, nacionalidade xxxx, estado civil xxxxx, profissão
xxxxx, CPFxxx.xxx.xxx-xx, residente na Rua XX, nº XX, bairro XX, cidade de Juazeiro/BA,
endereço eletrônico xxxxxxxxx@xxx.xxx, por seu advogado que ao final subscreve vem,
perante V. Exa., com o devido respeito, com base no art. 1.015, XIII CPC, interpor o
recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM EFEITO SUSPENSIVO, em face da régia
decisão do ID XXXXXXXXXXX, requerendo a sua reforma.
1. PREPARO
2. DA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA
Nos termos do art. 1.017, CPC/15, o agravante tem o dever de colacionar ao recurso
um rol de documentos obrigatórios, que, no caso dos autos, são explicitados a seguir:
Procuração outorgado ao advogado do Agravante
Petição inicial da ação
Decisão interlocutória recorrida;
Certidão narrativa de intimação do patrono da Recorrente;
3. DA DOCUMENTAÇÃO FACULTATIVA
6. DA TAXATIVIDADE MITIGADA
7. DA TEMPESTIVIDADE
Conforme o comando normativo disposto no Novo Código de Processo Civil pátrio, Art.
1.070, é de 15 (quinze) dias o prazo para interposição de qualquer agravo.
Sendo assim, iniciado o prazo no primeiro dia útil subsequente à publicação no Diário
de Justiça Eletrônico, 27/03/2023 (segunda-feira). Nestes termos, computando-se o
prazo de 15 (quinze) dias úteis (incluindo os finais de semana 1 e 2, 8 e 9, 15 e 16 e o
feriado forense de 6 e 7 de abril “Pascoa”, temos como dies ad quem 19/04/2023
(quarta-feira).
Deste modo, uma vez protocolizada dentro do interstício temporal exigido por lei,
resta demonstrada a plena tempestividade do presente documento de agravo, o que,
de plano, se ressalta.
8. DOS FATOS
Acontece Excelência que, logo conhecido pelo juiz do caso que figurava em um dos
polos da demanda um menor, reconheceu a competência plena da Vara da Infância e
Juventude e, com esse fundamento, proferiu decisão declinando da sua competência e
determinou a remessa dos autos a referida unidade judiciária.
Ocorre que o menor alegado como parte da demanda, já não era menor na data em
que a ação foi ajuizada;
Ainda que a ação tenha sido proposta pela mãe do menor que foi vítima do erro
médico, o juiz da causa deveria abrir prazo para emendar a inicial colocando a
própria vítima, agora maior de idade, como titular da ação.
9. DA FUNDAMENTAÇÃO
Mesmo que figurasse em um dos polos um menor a competência para julgar seria
ainda da Justiça Comum e no caso a VARA DA FAZENDA PÚBLICA, como podemos
observar claramente em alguns julgados que já é ponto pacífico.
Seguindo ainda nesta seara observa-se que o art. 148 do Estatuto da Criança e do
Adolescente estabelece as hipóteses de competência do Juízo da Infância e da
Juventude. In verbis:
Ainda neste diapasão observa-se que a jurisprudência é vasta e suficiente como vemos
abaixo
Ementa
Conflito negativo de competência. Ação de indenização por
danos morais, materiais e estéticos decorrente de erro médico.
Demanda de cunho eminentemente patrimonial que, embora
permeie a tutela do direito da criança, remete a
responsabilidade civil do Estado. Hipótese não elencada pelo
rol taxativo do artigo 148 do ECA. Competência do Juízo
suscitado, da 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Conflito
procedente.
ADVOGADO
OAB/UF XXXXX