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E JUVENTUDE
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1. PRELIMINARMENTE:
1.1 DA COMPETÊNCIA ABSOLUTA DA VARA DA INFÂNCIA E DA
JUVENTUDE.
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Outrossim, cumpre ressaltar que a competência da Vara
da Infância e Juventude é absoluta por se tratar de
competência exclusiva em razão da matéria, motivo pelo qual
se mostra inderrogável.
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Infância e da Juventude da Capital , requer-se, desde já,
sejam os autos remetidos ao juízo cometente.
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Desta forma, requer o Autor lhe seja deferido o
benefício da justiça gratuita, pelos motivos já alinhavados
e, ainda, por ser a única forma de lhe proporcionar o mais
amplo acesso ao poder judiciário, garantia essa que a
Constituição Federal elegeu no inciso LXXIV, do artigo 5º.
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2. DA EXPOSIÇÃO FÁTICA.
(...)
Pois bem.
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capacidade pedagógica e de estrutura para receber o
Demandante.
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cadeira de rodas e cadeira ou cantinho de
posicionamento.
3. DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA.
3.1 DO INEXISTENTE ACESSO À EDUCAÇÃO PÚBLICA ESPECIALIZADA
– IMPRESCINDIBILIDADE DE FINANCIAMENTO EDUCACIONAL EM
ESCOLA PARTICULAR INCLUSIVA.
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lazer a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição.
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Art. 2º É finalidade do Estado de Alagoas,
guardadas as diretrizes estabelecidas na
Constituição Federal, promover o bem-estar
social, calcado nos princípios de liberdade
democrática, igualdade jurídica, solidariedade
e justiça, cumprindo-lhe especificamente:
V – promover e estimular, com a colaboração da
sociedade, amplas oportunidades de educação,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa
humana, ao seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho;
Art. 198. O dever do Estado e do Município com
a educação será efetivada com guarda dos
seguintes princípios:
IV – atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiências, preferencialmente
na rede regular de ensino, garantindo-se-lhes
recursos humanos e equipamentos públicos
adequados;
Art. 232. O Estado promoverá ações permanentes
de prevenção de deficiência física, sensorial e
mental, bem assim desenvolverá programas de
assistência aos portadores de deficiência,
objetivando integrá-los plenamente no convivo
social, mediante a abertura de oportunidades de
educação e de trabalho e a facilitação do
acesso aos espaços públicos e aos transportes
coletivos.
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III – atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
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Sobre o tema, o Ministro Herman Benjamin, do Superior
Tribunal de Justiça, explicou em seu voto o seguinte:
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o acesso à educação. Assim, não há como
sustentar que o Poder Público tem promovido o
direito à educação das crianças portadoras de
necessidades especiais, uma vez que não há
qualquer comprovação da existência de
cuidadores nas escolas públicas da Comarca de
Brotas. A insurgente não infirma tal
fundamento. [...] Brasília (DF), 20 de março
de 2015. MINISTRO HERMAN BENJAMIN Relator (STJ
- AREsp: 663112 SP 2015/0033931-2, Relator:
Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Publicação:
DJ 17/04/2015). – Destacamos.
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para ajuizamento de ação judicial não é medida
imprescindível.
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controle jurisdicional (art. 5º, XXXV, da
CF/88), invocado, no caso, para a tutela do
direito constitucional à saúde. Até porque, no
conflito entre, de um lado, a separação dos
poderes e, de outro, a dignidade humana e o
direito à saúde, devem estes últimos
prevalecer.5ºXXXVCF/885. Embora se reconheça a
impossibilidade de condenação de Estado ao
pagamento de honorários advocatícios em causas
patrocinadas pela Defensoria Estadual (a fim de
evitarse a confusão patrimonial), o mesmo não
ocorre quando a condenação recai sobre
Município. Nessa segunda hipótese, é possível a
condenação ao pagamento da verba sucumbencial
em favor do Fundo de Aparelhagem da Defensoria
Pública do Estado do Espírito Santo, ante a
inocorrência de confusão patrimonial.6.
Apelação conhecida e improvida. (11070183675 ES
011070183675, Relator: RONALDO GONÇALVES DE
SOUSA, Data de Julgamento: 14/10/2008, TERCEIRA
CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 29/10/2008)
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(...)
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida
liminarmente ou após justificação prévia.
Pois bem.
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especializados) com urgência, consoante explica a médica
especialista que acompanha o demandante (doc. anexo):
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precisamente, na Escola CEPC, localizada em Maceió, que
apresenta profissionais especializados nos termos
destacados pela médica do Autor, mormente em decorrência do
Estado não possuir local adequado para receber o menor.
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DE NORONHA, Data de Julgamento: 14/03/2006, T2
- SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJ
03/05/2006 p. 189). – Destacamos.
5. DOS PEDIDOS.
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mormente em decorrência de o Réu não fornecer escola
especializada. Em caso de descumprimento do Demandado (após
sua devida intimação) da tutela antecipada que certamente
será concedida, que seja arbitrada por Vossa Excelência,
multa diária em cumprimento do artigo 645, do CPC, sem
prejuízo da responsabilização por outros danos a serem
causados pela recursa injustificada do Réu.
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