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Alunos: Alicia Alves, Julia Santos, Raul Gabriel, Ana Beatriz Silva, Ana Julia
Vasconcelos, Debora Moraes, Danielle Raquel, Davi Lucas, Maria Clara, Ana Beatriz
Farias
São Luis-MA
2022
SUMÁRIO
Portanto, recai sobre a comunidade como um todo, trazer a devida relevância para este
tipo de literatura, uma vez que pouco se dissemina sobre ela. Sendo assim, desde que
haja a parceria do governo com a sociedade, será possível incentivar e educar o povo
sobre esta diversificada cultura. Logo, é necessário que o Ministério da Educação,
juntamente com o da Cultura, faça parcerias com instituições de apoio e incentivo a
cultura destes povos, pois assim proporcionará a estes maiores chances de se sentirem
representados e inseridos na sociedade.
INTRODUÇÃO
Com a Constituição de 1988, o seu artigo 210, que reconheceu o direito indígena à
educação em suas línguas maternas e à utilização de processos próprios de
aprendizagem, fez surgir uma produção escrita de autoria coletiva para dar conta
dessas demandas educacionais. No mesmo contexto, a produção literária de cunho
individual também ganhou corpo, de caráter criador e mobilizador. Autores como
Kaká Werá e Daniel Munduruku foram precursores dessa produção escrita,
assentada nas tradições e na história de seus povos.
“Assim como o rótulo ‘literatura brasileira’ parece não ser suficiente para
expressar a diversidade de produção brasileira, o rótulo ‘literatura indígena’
parece não ser suficiente para que haja uma percepção da diversidade da
produção indígena, não só no Brasil. Cada povo tem sua expressão, visão de
mundo, modo de relacionar-se com a natureza e com o outro
Por outro lado, há escritores não indígenas que pesquisam narrativas de povos
nativos e traduzem essas histórias para não índios, em geral utilizando
estratégias discursivas ocidentais. Há, ainda, os escritores indígenas, que
falam para seus povos e para a sociedade urbana, transitando por esses dois
meios. É o caso de Kaká Werá.
Essa antologia traz mitos contados pelos anciãos da aldeia Katõ, que fica às
margens do rio Kabitutu, no território do Distrito Sanitário Especial Indígena Rio
Tapajós, no Estado do Pará. São histórias que os antigos contam às crianças
indígenas como forma de despertar nelas o amor pela própria história e pelas
lutas de seu povo. Os mitos foram organizados e editados por Daniel
Munduruku, escritor e intelectual pertencente à etnia indígena mundurucu.
CONCLUSÃO
Portanto, recai sobre a comunidade como um todo, trazer a devida relevância para
este tipo de literatura, uma vez que pouco se dissemina sobre ela. Sendo assim,
desde que haja a parceria entre o governo e a sociedade, será possível incentivar e
educar o povo brasileiro sobre esta diversificada cultura. Logo, é necessário que o
Ministério da Educação, juntamente com o Ministério da Cultura, faça parcerias
com instituições de apoio e incentivo a cultura destes povos para proporcionar a
estes, maiores chances de se sentirem representados e inseridos na sociedade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Conheça 5 importantes obras que retratam a cultura indígena. Adoro: 19
de abril de 2020.
ALMEIDA, Clara. Literatura indígena brasileira: origens, desenvolvimento e
importância. MultiRio, São Paulo: 3 de julho de 2019.
DORRICO, Julia. Literatura Indígena Brasileira. Secretaria de Cultura e
Juventude, Porto Alegre, RS, 2018.