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BRASILEIRA
RESUMO
Este trabalho tem o objetivo de trabalhar a pluralidade cultural do nosso país, dando ênfase à
cultura afro-brasileira, pois os africanos, trazidos para o Brasil, vieram de diversas regiões da
África e trouxeram consigo suas diversidades culturais, o que tornou o Brasil um país
multicultural, por isso é necessário o conhecimento da história da África. Por meio de contos
oriundos da oralidade, faremos um auto reconhecimento da nossa história enquanto
afrodescendentes, os textos nos levarão a um mergulho no mundo imaginário das lendas,
fábulas e mitos, da África subsaariana cuja cultura ronda a história dos brasileiros, quer sejam
brancos ou negros. As atividades proporcionaram um debate sobre o ensino-aprendizagem da
leitura no Ensino Fundamental, no qual sondaremos o horizonte de expectativa de nossos
alunos para que haja a ampliação e ruptura desse horizonte de expectativas inicial.
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Brasil é um país onde se pode dizer “há mais africanos vivendo fora
da África” (divulgação EBC). A África é o mais antigo continente ocupado pelos
seres humanos, por isso é denominado o „„berço da humanidade”, ainda, é
responsável pela origem dos saberes de grande parte das populações
humanas.
Para termos uma história brasileira ampla e justa é necessário imergir na
história e na cultura africana. As primeiras culturas agrícolas e pastoris tiveram
um importante desenvolvimento em solo africano. As culturas, manufaturas e
as artes também foram intensamente processadas pelos diversos povos
africanos. No campo da filosofia, da matemática e da cultura letrada, a África
precede outros continentes com seu rico acervo (CUNHA Jr, 2008).
Não podemos falar em história da África sem citar o historiador do
Senegal Anta Diop. Diop fala da unidade cultural africana na diversidade. Isso
significa que existem eixos norteadores do conhecimento, da história e da
cultura africana, que dão significados à unidade cultural africana.
A unidade territorial e histórica africana é importante para interligarmos a
história africana às histórias de outros povos. A ideia de Europa como
civilização ocidental tem seu nascedouro cultural nas tradições, costumes e
crenças africanas (BECKER,1967).
As culturas africanas tiveram grande influência na formação cultural
brasileira e a diversidade de escravos (cinco milhões de escravos) trazidos ao
Brasil reflete diretamente a variedade de povos existentes na África.
Muitos são os aspectos nacionais que sofreram influência africana no
país, destacam-se, dentre outros, o candomblé, religião afro-brasileira
caracterizada como culto aos orixás, a capoeira, uma dança luta praticada
pelos antigos escravos, a culinária, com vários temperos e pratos típicos como
caruru, vatapá e acarajé. Na música quase todos os estilos brasileiros
apresentam os ritmos africanos, como: maxixe, choro, bossa-nova e o samba.
Na dança, o samba é a maior expressão da cultura afrodescendente, mas há
ainda outros estilos musicais vigentes em diversos países americanos, como:
blues, jazz, reggae, salsa e rumba. A língua é outro ponto importante a ser
observado, pois dentre os oito países que tem a língua portuguesa como
oficial, fora o Brasil e Portugal, seis são países africanos: Angola, São Tomé e
Príncipe, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Timor Leste.
Diversos termos que utilizamos com frequência em nosso vocabulário
são originários do continente africano como: muvuca, dendê, bagunça, caçula,
pinga e muitos outros.
A palavra falada, para os povos africanos, possui uma energia vital,
capaz de criar e transformar o mundo e de preservar os ensinamentos. A fala,
tradição oral, está relacionada ao modo de vida interativo do africano.
Segundo J. Vansina (1994 apud Cadernos Temáticos, 2008), nas
sociedades africanas reconhece-se a fala não apenas como uma forma de
comunicação cotidiana, mas também como uma forma de preservação da
sabedoria, por meio daquilo que chamamos de tradição oral. A tradição, nesse
caso, é entendida como um testemunho transmitido verbalmente de uma
geração a outra.
2.4 LITERATURA
2.5 CONTOS
4 RESULTADOS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
PIGLIA, Ricardo. Formas breves. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.