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CNPJ: 14.070.

954/0001-85
CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO - IESI
CURSOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O ENSINODA HISTÓRIA E CULTURA


AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

Site da imagem: http://www.pinheirinhodovale.rs.gov.br/noticias/27-geral/577-projeto-a-cor-da-cultura-afro-


indigena-na-escola

Unaí/MG
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ASPECTOS CONSTITUTIVOS DA PROPOSTA DE CURSO


1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL Instituto de Educação Superior Intellectus


CNPJ 14.070.954/0001-85
CURSO O ensino da História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena
CARGA HORÁRIA 180 horas (INDIRETAS)
PRAZO DE REALIZAÇÃO Mínimo de 6 meses e máximo de 7 meses
PÚBLICO-ALVO Carreira Magistério Público
MODALIDADE a Distância com uso do AVA (moodle)

2. OBJETIVOS

Objetivo Geral
• Refletir sobre o ensino dos elementos que caracterizam a formação cultural
brasileira, bem como desenvolver a visão crítica em relação às singularidades
relativas aos elementos culturais dos povos afrobrasileiros e indígenas.

Objetivos Específicos
• Conhecer um pouco da história da África;
• Conhecer um pouco da religiosidade Afrobrasileira;
• Entender a história e características da arte africana;
• Refletir sobre a História e historiografia da escravidão no Brasil;
• Identificar as práticas pedagógicas da construção da identidade nacional;
• Reconhecer a importância de se estudar a história e cultura afro-brasileira e
indígena na educação básica e superior;
• Perceber o Currículo, Escola e Relações étnico-raciais;
• Identificar os fundamentos Sócio-antropológicos do racismo e da etnicidade;
• Reconhecer o Preconceito no Brasil;
• Entender a presença do negro e indígenas na mídia e corporeidade;
• Identificar os desafios do ensino da cultura afro-brasileira e indígena;
• Perceber a importância da formação docente para o ensino da cultura afro-
brasileira e indígena.
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3. JUSTIFICATIVA

O curso O ensino da História e cultura afro-brasileira e indígena possibilita


aos educadores, através de formação continuada, fundamentação básica sobre o
ensino da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas, de forma a conscientizá-
los da importância da formação de um profissional competente, visando ministrar a
seus alunos, uma educação com mais qualidade.
A Lei 10639/03 tornou obrigatório o ensino da Cultura e história Afro-
brasileira. O texto legal provocou inquietações e muitas dúvidas nos meios
escolares. Desta forma, a escola é um dos poucos espaços e o único, oficialmente
em que ensino formal tem sido repassado, convertendo-se, deste modo, em um
espaço de poder; que representa os interesses de uma elite respaldada em uma
visão eurocêntrica e onde a diversidade tem sido representada como uma coisa
exótica e folclórica. A forma de se trabalhar o conteúdo proposto pela Lei
10.639/03 e Lei 11.645/2008é superficial, não se relaciona ao cotidiano escolar e
reforça estereótipos, onde os problemas raciais e sociais não são vistos como de
responsabilidade humana, mas como uma decorrência da natureza, justificada
pela psicologia. Esta situação tem mudado atualmente, em face da ação de
grupos sociais e a cobrança de uma nova postura por parte da escola, para com
os diferentes povos que constituíram nossa nação.
A formação do professor é um aspecto de extrema importância no que se
refere ao ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, mas uma vez que
o professor não tenha o domínio necessário das intervenções pedagógicas e dos
conteúdos a serem desenvolvidos em sala de aula, todo o processo poderá ser
comprometido. Assim, a falta de formação do professor conduz a aulas que não
despertam o interesse do aluno, e este, por sua vez, não consegue construir o
sentido do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena para sua vida.
Com essa compreensão, a docência em História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena torna-se um desafio do qual o professor deve ser o mediador entre o
conhecimento e o aluno provocando a ação do discente no processo ensino-
aprendizagem.
Por essa razão e pela demanda de formação específica para trabalhar
aHistória e Cultura Afro-brasileira e Indígena nas escolas de educação básica,
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sabemos que há ainda uma carência em curso e espaços que façam proposição
para a elaboração de recursos e metodologias adequadas para o ensino desta
temática.
A formação continuada do professor tem na atualidade relevância para a
sua atuação na escola inclusiva e especificamente na sala de aula, lugar por
excelência para o ensino-aprendizagem. Deste modo, justifica-se a necessidade
do curso História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, para desenvolver atividades
e elaborar recursos didáticos para trabalhar com alunos da educação básica.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Aqui faz-se um resumo geral do que é abordado no curso. A fundamentação teórica


completa, encontra-se na apostila do curso, disponibilizada no AVA (Ambiente
Virtual de Aprendizagem).

1 HISTÓRIA DA ÁFRICA

Nas escolas e nos livros, costumamos estudar apenas a história de um povo


africano: os egípcios. Porém, na mesma época em que o povo egípcio desenvolvia
sua civilização, outros povos africanos faziam sua história. Conheceremos abaixo
alguns destes povos e suas principais características culturais.
Ao partirmos da ideia de que a história é o campo das ações humanas no
tempo, a África é a região do mundo de mais longa historicidade. Berço da
humanidade, esse continente foi palco de diversificadas experiências sociais e
múltiplos fenômenos culturais. No entanto, o aparecimento da “ciência histórica”, na
Europa dos oitocentos, desconsiderou, por meio de seus pressupostos, a história
vivenciada naquele continente.
Durante muito tempo, mitos e preconceitos de toda espécie esconderam do
mundo a real história da África. As sociedades africanas passavam por sociedades
que não podiam ter história. Apesar de importantes trabalhos efetuados desde as
primeiras décadas deste século por pioneiros como Leo Frobenius, Maurice
Delafosse e Arturo Labriola, um grande número de especialistas não africanos,
ligados a certos postulados, sustentavam que essas sociedades não podiam ser
objeto de um estudo cientifico, notadamente por falta de fontes e documentos
escritos.
Com efeito, havia uma recusa a considerar o povo africano como o criador de
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culturas originais que floresceram e se perpetuaram através dos séculos, por XX


África sob dominação colonial, 1880-1935 vias que lhes são próprias e que o
historiador só pode apreender renunciando a certos preconceitos e renovando seu
método.
Da mesma forma, o continente africano quase nunca era considerado como
uma entidade histórica. Em contrario, enfatizava-se tudo o que pudesse reforçar a
ideia de uma cisão que teria existido, desde sempre, entre uma “África branca” e
uma “África negra” que se ignoravam reciprocamente. Apresentava-se
frequentemente o Saara como um espaço impenetrável que tornaria impossíveis
misturas entre etnias e povos, bem como trocas de bens, crenças, hábitos e ideias
entre as sociedades constituídas de um lado e de outro do deserto. Traçavam-se
fronteiras intransponíveis entre as civilizações do antigo Egito e da Nubia e aquelas
dos povos subsaarianos.

1.2 Pré-história

Norte de África

Cronologia

• - Vestígios mais antigos do Homo Sapiens na África - 200 000 AC


• - Agricultura e criação no Vale do Nilo - 5000 AC
• - Os faraós unificam o Egito/Estado Egípcio - 3100 AC
• - O Estado Kerma governa a Antiga Núbia no Sudão 2250 AC
• - As dinastias Egípcias colonizam a Núbia - 1570 AC
• - Os Estados Kush e Napato se estabelecem no Sudão - 1100 a 500 AC
• - Fenícios fundaram a Capital em Cartago - 814 AC
• - Os Kush da Núbia governam o Egito - 760 AC
• - A tecnologia do Ferro é introduzida no Egito pelos invasores Assírios - 500 AC
• - Reinos Núbios - 400 AC
• - Civilização Nok na África Ocidental - 450 AC
• - Os Gregos invadem o Egito - 332 AC
• - Os Romanos invadem o Egito 40 - AC
• - Início do esplendor dos Reinos Axum na África Oriental - 0
• - Expansão Islâmica no Norte Africano - 639
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• - Data aproximada da construção do Zimbabue - 700


• - Ocupação de Gana pelos Almoravides - 1076
• - Fundação do Império Monomotapa na África Austral. - 1200
• - Início do Império do Mali - 1235
• - Fundação do Reino do Congo - 1240
• - Início do Império Songai - 1400
• - Os Portugueses vencem os Mouros e tomam Ceuta no Norte Africano - 1415
• - Fundação do Reino Luba na região do Rio Congo - 1420
• - A presença constante de mercantes portugueses no Rio Senegal - 1445
• - Estabelecimento do tratado comercial entre Reinos da África Ocidental e os
Portugueses 1456
• - Tratado de Alcáçovas entre Espanhóis As eprimeiras civiliza-que permitem aos
Portugueses
ções surgiram na
Portugueses a introdução de escravizados Africanos
África, na
na Espanha
Antigui-- 1475.
dade:
• - Chegada dos Portugueses ao Congo - 1484

• - Conversão do Rei do Congo ao Catolicismo - do


• História 1491 (o catolicismo já havia
Egipto
penetrado na Etiópia 400 anos antes) • História da Etiópia
• Fenícia
• - Destruição do Império Songai - 1591 • Axum
• - • Meroe
Portugueses invadem Angola transformando o Reino em Colônia - 1575.
• Grande Zimbabwe
• - O Reino do Congo é dominado pelos Portugueses - 1630
• Paisagem Cultural de
• Mapungubwe na África do Sul - 1795.
- Chegada dos ingleses como invasores e colonizadores
• África Subsaariana
• - Início das Campanhas Militares de Chaka-Zulu - 1808
• - Consolidação do Domínio Europeu na África - 1884-1885.

1.3 História recente de África

Pode dizer que a história recente ou "moderna" de África, no sentido do seu


registo escrito, começou quando povos de outros continentes começaram a registar
o seu conhecimento sobre os povos africanos – com exceção do Egito e dos
antigos reinos de Axum e Meroe, que tiveram fortes relações com o Egito e já
tinham a sua escrita própria.
Assim, aparentemente, a história da África oriental começa a ser conhecida a
partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma
importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os
"Zanj" ou negros africanos. No entanto, outras partes do continente já tinha tido
início a islamização, que trouxe a estes povos a língua árabe e a sua escrita, a
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partir do século VII.. As línguas bantu só começaram a ter a sua escrita própria,
quando os missionárioseuropeus
europeus decidiram publicar a Bíblia e outros documentos
religiosos naquelas línguas, ou seja, durante a colonização do continente, pelo
menos, da sua parte subsaariana.
subsaaria

Colonização europeia

No período da expansão marítima européia, no século


MapaXV
XV,
de os portugueses
África com as várias datas
tentavam contornar a costa africana para chegar nas Índias de
emindependência
busca de
especiarias.. Muitas áreas da costa africana foram conquistadas e o comércio
europeu foi estendido para essas áreas.
Na África existiam muitas tribos primitivas (segundo a visão etnocentrista
européia) que viviam em contato com a natureza e não tinham tecnologia avançada.
Havia guerras entre tribos diferentes, a tribo derrotada na guerra se tornava escrava
da tribo vencedora.
No período de Colonização da América,
América ocorria o tráfico negreiro,
negreiro em que
eram buscados negros da África para trabalhar como escravos nas colônias como
mão-de-obra,, principalmente nas plantações.. Os escravos eram conseguidos pelos
europeus por negociações com as tribos vencedoras, trocando os escravos por
mercadorias de pouco valor na Europa, como tabaco e aguardente,
aguardente e levados para
América como peças (mercadorias valiosas).
Após a Revolução Industrial e a independência das colônias do continente
americano, no século XVIII,
XVIII, as potências européias começaram a dominar
administrativamente
vamente várias áreas da África e da Ásia para expandir o comércio,
buscar matérias-primas
primas e mercado consumidor, e deslocar a mão-de-obra
m
desempregada da Europa.
Descolonização da África

As duas grandes guerras que flagelaram a Europa durante a primeira metade


do século XX deixaram aqueles países sem condições para manterem um domínio
econômico e militar nas suas colônias.. Estes problemas, associados ao movimento
por independência que tomou uma forma mais organizada na Conferência de
Bandung,, levou as antigas potências coloniais a negociarem a independência das
colônias, iniciando-se a descolonização.
descolonização
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Este processo foi geralmente antecedido por um conflito entre as "forças


vivas" da colónia e a administração colonial, que pode tomar a forma de uma guerra
por libertação (como foi o caso de algumas colónias portuguesas e da Argélia). No
entanto, houve casos em que a potência colonial, quer por pressões internas ou
internacionais, quer por verificar que a manutenção de colónias lhe traz mais
prejuízos que benefícios, decidem por sua iniciativa conceder a independência às
suas colónias, como aconteceu com várias das ex-colónias francesas e britânicas.
Nestes casos, foi frequente o estabelecimento de acordos em que a potência
colonial tem privilégios no comércio e em outros pontos da economia e política.

Sociedades africanas
A África Subsaariana, isto é, ao sul do deserto do Saara, costuma ser
dividida em três grandes áreas: Ocidental, Centro-Ocidental e Oriental. A África
Ocidental compreende os territórios entre os rios Senegal e Cross. Além desses,
estão localizados nessa região os rios Gâmbia, Volta e Níger, todos considerados
os mais importantes meios de comunicação desaguando no oceano Atlântico.
Também se insere nessa área as terras ao redor do lago Chade. Quanto à
vegetação, a parte ocidental africana abarca uma faixa de estepes, ao sul do Saara,
conhecida como Sael, às savanas (campos de poucas plantas rasteiras) e, em
direção ao interior do continente, as florestas.
A África Centro-Ocidental é entendida como a área que se estende entre o
rio Congo e o rio Cuanza, cujas nascentes estão localizadas no interior de Angola e
na floresta equatorial central, lançando suas águas também no Atlântico. E, por fim,
a África Oriental abrange os territórios entre os rios Limpopo e o Zambeze, que
deságuam no oceano Índico. Essas duas regiões são compostas por savanas e
cerrados.

O povo Berberes
Os povos que viviam no Sael (território de savanas ao sul do Saara) eram
conhecidos como sudaneses, pois essa área também era conhecida como Sudão
(Bilad al-Sudan, que em árabe significa terra dos negros). Eram bons agricultores,
plantavam milhete (espécie de milho de grão miúdo), sorgo (cereal semelhante ao
milho), arroz e cereais. Também caçavam, pescavam e criavam gado. Conheciam a
metalurgia, confeccionando pontas de lanças, enxadas e flechas com o ferro.
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Habitavam vilas com casas de taipa ou palha, próximas às terras cultivadas.


Organizavam-se em torno de linhagens e dos conselhos dos anciãos, sendo estes
os responsáveis pela resolução das disputas nas aldeias.

Império de Gana
Gana era um desses reinos sudaneses, consolidado a partir do século IV.
Era formado por várias comunidades soninkés, isto é, povos do grupo linguístico
mandê, que habitavam a região ao sul do deserto do Saara, entre as bacias do alto
Níger e do Senegal. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um
grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga.
Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma
região povos do deserto (berberes). A região de Gana tornou-se com o tempo, uma
área de intenso comércio.

Mali
Um dos reinos mais importantes da savana ocidental, sobretudo entre os séculos
XII e XV, era o Mali, localizado no alto do Níger. A origem desse reino está nos
povos de língua mandê, que viviam em um kafu – conjunto de aldeias cercadas por
terras cultivadas no vale do Níger, que formavam pequenos estados, governados
pelo famas -, donos da terra descendentes dos primeiros habitantes da região.
Expandiram-se, estendendo o território até o deserto e a floresta, incluindo
províncias conquistadas e vassalos semi-independentes.

Songai
Os denominados songais tem como origem a dominação das comunidades
de agricultores (dás) ou de caçadores (gôs) da margem do rio Níger pelos sorcos,
vindos da região de Dendi, entre as atuais Nigéria e a República do Benin. Assim
como os de Gana, os songais centralizaram o poder politico, estimulados pelo
controle do comércio com os berberes. Cuquia era a capital de Songai no século VII
e Gaô era, nos séculos VIII e IX, um importante ponto de comércio transaariano de
escravos e ouro, trocados por cobre, cavalos, tecidos, vidro, oriundos do Magrebe,
do Egito, do Marrocos e da Europa.
Songai foi sucessor do reino do Mali, expandindo-se 2.000 km ao longo do
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vale do Níger. Na segunda metade do século XV, o chefe Soni Ali fez com que
Songai atingisse o seu apogeu, explorando a agricultura e o comércio com as
cidades de Jenné e Tombuctu. Depois de sua morte, os membros da família real e
da nobreza militar enfrentaram-se em conflitos pela sucessão, provocando a divisão
do Estado.

Os bantos
Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países
Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos berberes, os bantos eram
agricultores. Viviam também da caça, da pesca, da pecuária e da metalurgia.
Utilizavam também a cerâmica (tigelas e enfeites), cobre e ferro.
Como conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo
na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um grande reino (reino do
Congo) que dominava grande parte do noroeste do continente.
Na região localizada entre os rios Zambeze e Limpopo, havia muitas jazidas
de ouro, datando do século XIII os primeiros indícios da exploração desse metal. O
trabalho era realizado em poços com mais de 30 metros de profundidade, com a
participação de homens, mulheres jovens e crianças.

Os povos Iorubás
A tradição oral dos vários reinos e cidades-estados formados por povos
conhecidos como iorubas conta que este foram fundados pelos descendentes de
Odudua, como Akure (cidade-estado e entreposto comercial do Benin) , Irê, o reino
de Ondo e o país dos ijexás.
O reino de Oió também teria sido criado por Oraniã, o já citado descendente
de Odudua, mas com a participação dos baribas e dos nupes.
No final do século XV, Oió já era um grande reino com influência sobre
diversas cidades-estados, como Igobon, Ajasse-Ipo e Iresa, obtida por meio da
guerra ou em troca de proteção dos ataques dos nupes e baribas. Além da
importância comercial, Oió era grande especialista em trabalhos em couro. A
organização política baseava-se na linhagem patrilinear. Cada linhagem formava
uma comunidade de moradias delimitadas fisicamente por muros. O conjunto de
várias comunidades compunha uma espécie de bairro com um chefe. O cargo de
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rei, provavelmente, era em parte controlado pelos chefes das linhagens mais
importantes, que elegiam.

Os haúças
Os povos de língua haúça ocupavam, no século XI, a faixa que abarcava o
Air até o planalto de Jos, a curva do rio Kaduna até o vale do Gulkin-Kebbi.
Em cada comunidade haúça, o poder político estava concentrado no chefe
da linhagem. À medida que ocorria a expansão das aldeias com a incorporação de
novas pessoas, o poder tendia a se concentrar nas mãos de um chefe. Um dentre
todos os chefes das aldeias, era escolhido como autoridade maior, tendo como
critério a descendência do fundador da comunidade.
A civilização dos haúças começoua ser construída por volta do século XI, no
Sudão central. Os haúças eram, na verdade, diversos povos que falavam uma
língua semelhante. Eles vivam em cidades-estados localizadas no centro e no
noroeste de onde hoje está a Nigéria. Alguns hauças eram seguidores do
islamismo.

2 RELIGIOSIDADE FROBRASILEIRA
O Estado brasileiro é laico. Isso significa que ele não deve ter, e não religião.
Tem, sim, o dever de garantir a liberdade religiosa. Diz o artigo 5º, inciso VI, da
Constituição: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a
proteção aos locais de culto e as suas liturgias”. A liberdade religiosa é um dos
direitos fundamentais da humanidade, como afirma a Declaração Universal dos
Direitos Humanos, da qual somos signatários.
A pluralidade, construída por várias raças, culturas, religiões, permite que
todos sejam iguais, cada um com suas diferenças. É o que faz do Brasil, Brasil.
Certamente, deveríamos, pela diversidade de nossa origem, pela convivência entre
os diferentes, servir de exemplo para o mundo. No Brasil de hoje, a intolerância
religiosa não produz guerras, nem matanças.
Entretanto, muitas vezes, o preconceito existe e se manifesta pela
humilhação imposta àquele que é “diferente”. Outras vezes o preconceito se
manifesta pela violência. No momento em que alguém é humilhado, discriminado,
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agredido devido à sua cor ou à sua crença, ele tem seus direitos constitucionais,
seus direitos humanos violados.
Invadir terreiros de umbanda e candomblé, que, além de locais sagrados de
culto, são também guardiães da memória de povos arrancados da África e
escravizados no Brasil; desrespeitar a espiritualidade dos povos indígenas, ou
tentar impor a eles a visão de que sua religião é falsa; agredir os ciganos devido à
sua etnia ou crença. Tudo isso é intolerância, é discriminação religiosa.
As religiões afro-brasileiras ocupam posição marcante na vida de várias
cidades brasileiras desde o século XIX, acompanhado as mudanças histórico-
culturais no país, renovando-se e criando novas estruturas de culto e, por que não
dizer, “tradições”. Como religiões de transe são fenômenos eminentemente
urbanos, voltados para o culto aos deuses africanos, ancestrais e entidades de
diferentes procedências.
Se as religiões, como as ciências e outras práticas institucionais, são fontes
organizadas de significados pela vida, códigos de comportamento, ou linguagens de
interpretação do mundo, as comunidades afro-religiosas são capazes de oferecer a
seus seguidores algo diferente daquilo que a religião dos orixás e dos voduns, em
tempos mais antigos, podia certamente propiciar, quando sua presença significava
para o escravo a ligação afetiva e mágica ao mundo africano do qual fora arrancado
pela escravidão. Quando estas religiões se organizaram no século XIX, permitiram
ao iniciado a reconstrução simbólica, através do terreiro, da sua comunidade tribal
africana perdida e a manutenção de seu ethos cultural. De cultos escravos africanos
de diferentes etnias, passaram a ser considerados cultos negros da terra,
alcançando uma dimensão pluricultural e multiétnica como religião de conversão
universal. Atualmente, todo e qualquer grupo – independente de suas origens
étnica, cor, classe social ou posição social – pode nelas ingressar.
Essas religiões formam o núcleo principal de preservação dos valores
civilizatórios africanos, como por exemplo: religião como visão de mundo, ethos,
oralidade, ancestralidade como fato de construção identitária, padrão estético,
padrão moral, etc. Nessas comunidades religiosas são repassadas experiências
místicas e são transmitidos saberes e conhecimentos que mantiveram vira a
memória da cultura africana. Nelas também estão contidas a história de mais de
meio século de lutas pelo direito à história, a uma religião não cristã, a uma
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identidade diferenciada pela origem étnica e cultural diversa.


Essas informações fazem parte de um arcabouço acadêmico que
infelizmente fica circunscrito aos pesquisadores das religiões afro-brasileiras.
Quando se trata de levar essa temática ao universo do ensino religioso uma
polêmica se estabelece. Não se trata de discutir apenas o ensino religioso previsto
na Lei 9475/97, mas sim de refletir sobre a relação do ensino religioso e da
religiosidade no âmbito da escolarização básica. Uma das questões a ser
investigada é justamente saber como o ensino religioso pode ser aplicado no
ensino, inserido dentro dos temas transversais do processo educativo e dentro do
Projeto Político Pedagógico (PPP) de cada escola.
O ensino religioso implantado por essa lei ocorre exclusivamente na
educação fundamental. Aí, trata-se de catequese e de uma visão unilateral: a do
cristianismo. Tema polêmico, tem suscitado alguns debates entre defensores e
estudiosos contrários a essa prática. Outro problema levantado diz respeito a
formação dos professores, saídos em sua grande maioria dos seminários teológico
de padres e pastores, que excluem a experiência religiosa afro-brasileira.Em se
tratando da história e da cultura afro-brasileira, a perspectiva s torna mais ampla e
deve levar em consideração a diversidade étnica-racial de cada região do território
brasileiro. Quando se considerar religião e cultura como elementos fundamentais à
construção de uma identidade positiva, o ensino da cultura contida na religiosidade
afro-brasileira poderá ser uma excelente ferramenta para aumentar a autoestima da
criança e do jovem negra/o e não branca/o, e evitar a construção do preconceito em
crianças e jovens brancas/os ou que não se reconhecem como negras e mestiças.

2.1 Candomblé
A instituição candomblé:
...centenária e fortalecida, polariza não apenas a vida religiosa, mas
também a vida social, a hierarquia, a ética, a moral, a tradição verbal e não
verbal, o lúdico e tudo, enfim, que o espaço da defesa conseguiu manter e
preservar da cultura do homem africano. (LODY, 1987, p. 10).

O candomblé é uma religião monoteísta. Oludumare – o Supremo Criador do


Universo – é auxiliado no grande projeto de perpetuação da humanidade pelas
divindades do panteon ioruba – os orixás. Tais divindades são acionadas por rituais
preparatórios e o momento de absoluta sacralidade se dá quando os orixás
expressa em suas histórias mitológicas aos sons de atabaques e outros
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instrumentos, bem como das cantigas que retratam as características e feitos


dessas divindades.
Para os praticantes do candomblé o significado do viver e de ser humano
está ligado às formas míticas e às expressões da unidade ser/mundo. Os mitos
descrevem as irrupções do sagrado no mundo e contam uma história sagrada sobre
como algo foi produzido e começou a ser. São narrativas de um acontecimento
ocorrido no tempo primordial da criação.

3 HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS DA ARTE


AFRICANA

A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos


povos da África subsaariana ao longo da história.
O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas,
caracterizadas cada uma delas por um idioma próprio, tradições e formas artísticas
características. O deserto do Saara atuou e continua atuando como uma barreira
natural entre o norte da África e o resto do continente. Os registros históricos e
artísticos demonstram indícios que confirmam uma série de influências entre as
duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas pelas rotas de comércio que
atravessam a África desde a antiguidade.
Podemos identificar atualmente, na região sul do Saara, características da
arte islâmica, assim como formas arquitetônicas de influência norte-africana. A arte
africana é um reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos habitantes
do continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria-prima e inspiração para
vários movimentos artísticos contemporâneos da América e da Europa. Artistas do
século XX admiraram a importância da abstração e do naturalismo na arte africana.
A história da arte africana remonta o período pré-histórico.
As formas artísticas mais antigas são as pinturas e gravações em
pedra de Tassili e Ennedi, na região do Saara (6000 AC ao
século I da nossa era).
Outros exemplos da arte primitiva africana são as
esculturas modeladas em argila dos artistas da cultura Nok (norte
da Nigéria), feitas entre 500 AC e 200 DC. Destacam-se também os
Igbo-Ukwu: arte
africana em
bronze
trabalhos decorativos de bronze de Igbo-Ukwu (séculos IX e X) e as
magníficas esculturas em bronze e terracota de Ifé (do século XII al XV). Estas
últimas mostram a habilidade técnica e estão representadas de forma tão naturalista
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5. CONTEÚDOS
• A história da África;
• A religiosidade Afro-brasileira;
• A história e características da arte africana;
• História e historiografia da escravidão no Brasil;
• Práticas pedagógicas da construção da identidade nacional;
• A importância de se estudar a história e cultura afro-brasileira e indígena na
educação básica e superior;
• O Currículo, Escola e Relações étnico-raciais;
• Fundamentos Sócio-antropológicos do racismo e da etnicidade;
• O Preconceito no Brasil;
• A presença do negro e indígenas na mídia e corporeidade;
• Os desafios do ensino da cultura afro-brasileira e indígena;
• A importância da formação docente para o ensino da cultura afro-brasileira
e indígena.

6. METODOLOGIA

- Recursos didático-pedagógicos: Apostila do curso, outros materiais de


apoio. (Material disponibilizado online)
- Ações de Apoio Pedagógico: O aluno terá o auxílio de um tutor EAD e tutor
presencial para tirar dúvidas. O aluno deverá participar de uma avaliação final e
esta poderá ser presencial ou à distância e o restante do curso EAD via
plataforma virtual (moodle).
Por meio do AVA o cursista poderá enviar mensagens para a professora e
também para a tutora do curso, clicando em participantes. No início do curso
também é possível clicar no nome da professora onde aparecerá seu endereço
de e-mail pessoal, bem como o link mensagem onde o cursista poderá escrever a
mensagem e enviar para a professora e/ou para a tutora.
O Instituto Intellectus também dá suporte ao cursista pelo e-mail
institutointellectus@hotmail.com e também pelo whatsapp (38) 99861-6581 e pelo
telefone fixo (38) 3677-2135 e pelo celular (38) 9.9993-0932
- Suporte tecnológico: O aluno terá acesso ao ambiente virtual pela
16

plataforma moodle, onde recebe um login e senha para ter acesso ao curso,
podendo acessar o material didático, atividades e interagir com professor-tutor e
demais alunos do curso.
O processo metodológico deste curso se dará por meio de estudos, pesquisas,
leituras, análise e discussão de textos visando uma maior apreensão do conteúdo
estudado, através de:
• Problematização e abordagem da temática sobre soroban, no contexto
educacional da atualidade, em apostilas, material complementar, artigos e
livros de domínio público e gratuito disponibilizados aos alunos no ambiente
virtual de aprendizagem;
• Estudo e pesquisa nos textos com resolução de atividades individuais;
• Utilização do ambiente virtual para acesso ao material didático e interação
entre professores/tutores e alunos, alunos entre si, e entre alunos em fóruns,
seminários e chat;
• Momentos de leitura e reflexão acerca dos conteúdos selecionados e
indicados no referencial teórico do curso com socialização no ambiente
virtual de aprendizagem.

7. QUADRO SINÓPTICO (AGENDA PEDAGÓGICA)

CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO

MÊS 01 MÊS 02 MÊS 03 MÊS 04 MÊS 05 MÊS 06 MÊS 07

VERIFICAÇÃO DE
VAP
APRENDIZAGEM
INTEGRADA
INTEGRADA

ATD1
ATIVIDADES
DISCIPLINARES
(ATD1 e ATD2)
ATD2
17

AD
Avaliação a
Distância

AVALIAÇÕES Início
(AD, AF e EX) AF 15/06
Avaliação Á
Final 27/06
EX
Exame
(Recuperação)

VAP INTE = Verificação de Aprendizagem Integrada 1,0 ponto ATIVIDADE ONLINE


ATD1 = Atividade Disciplinar 1 1,0 ponto ATIVIDADE ONLINE
ATD2 = Atividade Disciplinar 2 1,0 ponto ATIVIDADE ONLINE
AD = Avaliação a Distância 1,5 ponto ATIVIDADE ONLINE
AF = Avaliação Final 5,5 pontos ATIVIDADE PRESENCIAL ou ON-
LINE
CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO:
NOTA FINAL (NF): A nota final do aluno no componente curricular cursado é calculada pela soma de todas as notas obtidas nas atividades
avaliativas. A nota máxima a ser obtida é 10,0, ou seja: NOTA FINAL (NF) = VAP Integrada + ATDs + AD + AP = (1,0) + (2,0) + (1,5) + (5,5) = 10,0.
Para o aluno ser aprovado no componente curricular cursado, a sua NOTA FINAL (NF) deverá ser maior ou igual a 7,0 (sete).
Obs.: As notas de 6,7 a 6,9 serão arredondadas para 7,0.
CÁLCULO DA MÉDIA FINAL APÓS O EXAME - EX - (RECUPERAÇÃO):
O aluno que obtiver a nota final inferior a 7,0 deverá realizar o EXAME (EX), que vale 10,0 pontos.
O aluno que realizar o exame presencial (EP) terá sua nota calculada da seguinte forma: (NOTA FINAL (NF) + EXAME PRESENCIAL (EP) dividido por
dois, ou seja, NF + EP / 2 = MÉDIA FINAL.
Após o exame, será aprovado o aluno que obtiver a MÉDIA FINAL igual ou superior a 7,0.
Obs: As médias finais (MF) de 6,7 a 6,9 serão arredondadas para 7,0 (sete inteiros).

8. AVALIAÇÃO
Avaliação
O processo de avaliação será desenvolvido através de estudo do conteúdo do
curso, das atividades propostas no ambiente virtual. A avaliação deverá ser
realizada durante todo o processo de aprendizagem, sendo, portanto contínua,
qualitativa, cumulativa e integradora, adaptando-se às novas diretrizes
institucionais para avaliação discente.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação no ambiente virtual:
• atividades individuais com questionários de múltipla escolha que foquem o
conteúdo estudado. Visa avaliar de forma diagnóstica o que foi estudado
durante o curso. O aluno terá a oportunidade de realizar a avaliação e após
o término, verificar o que acertou e o que errou e poderá assim, descobrir
onde errou, por que errou e refazer a avaliação. Prevalecerá a nota maior.
• atividades individuais questões discursivas que tenham como foco o
conteúdo estudado, podendo apresentar seu ponto de vista, confrontar
ideias de autores renomados, expor suas experiências;
• debates nos fóruns com temas relacionados ao curso, onde alunos e
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professores-tutores possam expor suas opiniões à luz do que é estudado;


• relatórios de participação em atividades práticas que visem aproximar o
cursista da realidade que é abordada no curso;
• Avaliação a distância onde visa avaliar de forma diagnóstica o que foi
estudado durante o curso. O aluno terá a oportunidade de realizar a
avaliação e após o término, verificar o que acertou e o que errou e poderá
assim, descobrir onde errou, por que errou e refazer a avaliação.
Prevalecerá a nota maior.
• outros que sejam adequados (testes, portfólio, glossário, questionários,
estudo dirigido) para a melhor compreensão dos conteúdos estudados e
para que os objetivos propostos sejam alcançados.
Observação:
Os instrumentos de avaliação serão mais qualitativos, no sentido de possibilitar
espaço de expressão do pensamento, de reflexão e autoavaliação profissional.

Valoração e Certificação
As atividades propostas de estudos serão valorizadas mediante a sua
execução no curso. O cursista deverá realizar as atividades no decorrer dos
tópicos estudados. Ao final é feito um somatório de todas as avaliações feitas. A
média final cujo valor mínimo para aprovação é de 7,0 (sete) pontos.

9. REFERÊNCIAS
ANDREWS, George Reid, Negros e Brancos em São Paulo (1888-1988). Bauru:
EDUSC, 1998.

APPIAH, Kwame A., A Casa de Meu Pai. A África na Filosofia da Cultura, Rio de
Janeiro: Contraponto, 1997.

BARROS, José D'Assunção Barros. A Construção Social da Cor. Petrópolis:


Vozes, 2009.

BERND, Zilá. Racismo e anti-racismo. São Paulo: Ed. Moderna, 1997.

BOTELHO, D. M. Educação e orixás: processos educativos no Ilé Axé lya Mi


19

Agba. USP. 2005.

BRASIL, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 23 dez. 1996. p. 27833. Col. 1.

BRASIL. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros


curriculares nacionais: arte /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1998.

CAPELA, José, O tráfico de escravos nos portos de Moçambique. Porto:


Afrontamento, 2002.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.


Diretrizes de avaliação da secretaria de estado de educação do Distrito
Federal: avaliação para as aprendizagens, avaliação institucional e avaliação em
larga escala. Governador do Distrito Federal– GDF, 2014.

______. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Currículo em


movimento: Ensino Fundamental – anos iniciais e anos finais. 2 Ed.Brasília:
Secretaria deEducação Especial, 2018.

______. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Currículo em


movimento: Novo Ensino Médio. Brasília: Secretaria deEducação Especial,
2020.

FAGE, J.D., História da África, Lisboa: Edições 70, 1995

FOUCAULT,M.Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 2005

FREIRE, Gilberto.Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Schmidt Editor, 1933.

FLORENTINO, Manolo. Ensaios sobre escravidão. Minas Gerais: UFMG, 2003.

GOMES, Nilma Lino. A mulher negra que vi de perto. Belo Horizonte: Mazza
Edições, 1995.

HENRIQUES, Isabel de Castro. Os pilares da diferença: Relações Portugal


África, séculos XV-XX, Lisboa: Caleidoscópio, 2004.

LODY, R. Candomblé: Religião e resistencia cultural. São Paulo: Ática, 1987.

LOVEJOY, Paul, A escravidão na África: uma história de suas transformações,


Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

MELTZER, Milton. História ilustrada da escravidão. São Paulo: Ediouro, 2004.


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MUNANGA, Kabengele. A criação artística negro-africana: uma arte situada na


fronteira entre a contemplação e a utilidade prática. África Negra. Salvador:
Prefeitura Municipal de Salvador/Fundação Gregório de Mattos/Museu de Arte de
São Paulo Assis Chateaubriand, 11 de maio a 26 de junho. p. 7-9. 1988.

MUNAKA,Kazumi (2001). História que os livros didáticos contam, depois que


acabou a ditadura no Brasil. .InM.C.Freitas (org.),Historiografia brasileira em
perspectiva. São Paulo: Contexto, pp.271-298.

NEYT, François, VANDERHAEGHE, Catherine, A arte das cortes da África


negra no Brasil. In: Mostra do redescobrimento: arte afro-brasileira. Associação
500 anos Brasil artes visuais. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo. p. 34-97.
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OLIVEN, R.G. Violência e cultura no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1989.

RODRIGUES, J. F (2007) Dissertação de Mestrado. Corporeidade e


aprendizagem: Uma Relação Político-Pedagógica. UTIC. PY. 2007.

SILVA, Alberto da Costa e, A manilha e o libambo: a África e a escravidão de


1500 a 1700, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

THORNTON, John. A África e os africanos na formação do Mundo Atlântico.


Rio de Janeiro & São Paulo: Campus Elsevier, 2003

WALDMAN, Maurício & SERRANO, Carlos. Memória d'África: A Temática


Africana em Sala de Aula, São Paulo: Cortez, 2007

10. LOGIN E SENHA

Para acessar o AVA. O aluno deverá acessar o site: www.avanet.com.br, utilizar


como login: eapedf senha: 123456.
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11. MODELO DE CERTIFICADO

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