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DA BAHIA – UFRB
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES –
CFP
LICENCIATURAS EM LETRAS E EDUCAÇÃO
FÍSICA
I – APRESENTAÇÃO
II – INTRODUÇÃO/ JUSTIFICATIVA
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo,
em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua
produção.
(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/
manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de
leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo,
saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.),
dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras
produções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que
representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de
leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas
orientações dadas pelo professor.
Competências Gerais
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural
e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de
uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Competências Específicas – Linguagens
Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza
dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de
subjetividades e identidades sociais e culturais.
Competências Específicas – Língua Portuguesa
Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para
fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às
dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e
humanizador da experiência com a literatura.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
APRESENTAÇÃO (aula inaugural): será feita a partir do poema Havemos de voltar, de Agostinho
Neto – livro Sagrada Esperança.
Objetivos
Tempo: 50 minutos
Material necessário: Projetor, caixa de som e poema xerocopiado.
Avaliação: será realizada conforme a verificação da participação oral ou escrita e do entendimento dos
estudantes a respeito das atividades propostas na aula.
- Guiada pelas questões levantadas no momento inicial, a professora irá propor um diálogo com os
alunos ao passo que fará a associação entre as respostas deles e o trecho da música Mufete. Fará ainda,
um panorama geral das principais características ou aspectos do continente africano, bem como a
literatura, a língua, o cinema, as paisagens naturais, o turismo, a música pop e os jogos e
brincadeiras, especificamente, de Angola e Moçambique. Duração: 15 min
Imagem disponível em: Livro: Sagrada Esperança - Agostinho Neto | Estante Virtual
- A partir da leitura dos elementos paratextuais, a professora fará inferências para buscar compreender
as motivações do escritor Agostinho Neto em escolher o título do livro Sagrada Esperança. Será nesse
cenário que a professora trará, brevemente, informações a respeito do escritor e do contexto que a obra
foi escrita.
- Em seguida, a professora distribuirá cópias impressas do poema Havemos de voltar para os alunos,
solicitará que façam a leitura de reconhecimento do poema (leitura silenciosa) e depois ela fará a leitura
em voz alta. Duração: 15 min
Às nossas terras
vermelhas do café
brancas de algodão
À frescura da mulemba
às nossas tradições
aos ritmos e às fogueiras
havemos de voltar
À marimba e ao quissange
ao nosso carnaval
havemos de voltar
Havemos de voltar
À Angola libertada
Angola independente.
- Após, irá propor a formação de uma roda de conversa e que os alunos explicitem as concepções a
respeito da leitura do poema. Os alunos podem tecer comentários e destacar trechos do poema que
consideraram mais significativos. A professora, por sua vez, fará comentários gerais a respeito das
considerações e interpretações dos estudantes, destacando por meio das estrofes e versos do poema as
potencialidades e riquezas existentes no país afriano Angola. Duração: 20 min
3ª etapa – Conhecendo as manifestações estéticas e linguísticas de Angola e Moçambique
- Ao final do encontro, a professora dirá que na aula seguinte todos irão embarcar na Literatura,
Língua e Cinema dos países africanos Angola e Moçambique.
Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2018.
COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2018.
EMICIDA. Mufete (Web Video). Disponível em: Emicida - Mufete (Web Video) . Acesso em: 20
de maio de 2023.
NETO, Agostinho. Havemos de voltar. In: ________. Poemas. Angola: Cadernos Capricórnio –
Lobito, 1975.
CONTEÚDO: Literatura, Língua e Cinema dos presentes países africanos: Angola e Moçambique.
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (BNCC):
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo,
em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua
produção.
(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/
manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de
leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo,
saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.),
dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras
produções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que
representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de
leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas
orientações dadas pelo professor.
Competências Gerais
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural
e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de
uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Competências Específicas – Linguagens
Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes
campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na
vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
Competências Específicas – Literatura
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
Objetivos:
● Compreender a existência da literatura africana;
● Identificar aspectos que as artes denunciam em torno da sua escrita ou do seu corpo;
● Valorizar grandes escritores que lutaram pela independência dos seus países;
Recursos:
● Projetor
● poemas xerocopiados
● Piloto
● Lápis
● Caderno
Andamento da aula:
1º Momento: 30 minutos
Comece a aula perguntando para os alunos se eles já leram livros ou poemas durante sua trajetória
escolar, em seguida pergunte se eles sabem informar nomes desses escritores ou algum outro que eles
já ouviram falar em suas vidas .Após as respostas dos alunos, coloque em destaque a literatura de
Angola mostrando a estrutura e o que essas escritas são expostas. Importante ressaltar alguns aspectos
da Independência de Angola em 1975. Ressaltar também, os escritores poetas de Moçambique no qual
é a proposta apresentada para o trabalho, colocando em relevo o que as escritas moçambicanas desejam
demonstrar.
2º Momento: 40 minutos
Em seguida, apresentar poemas e poesias de alguns escritores, onde iremos fazer a leitura conjunta e
usaremos a interpretação dessas palavras para dialogar o que elas denunciam. Os poetas que devem ser
trabalhados, são:
Manuel Guedes dos Santos Lima- ( Exprimo-me pelo silêncio)
Agostinho Neto- (Adeus na hora da largada)
José Craveirinha- (Pena)
Nóemia Sousa - (Súplica)
Albino Magaia- (Quando eu morrer)
3º Momento: 10 minutos
Perguntar para os alunos se eles imaginam qual é a língua que predomina entre os países que foram
expostos nos poemas e poesias. Após as respostas dos alunos, deve-se destacar a língua que predomina
entre Angola e Moçambique, falando para eles que existem cerca de 600 variações predominantes
nesses países .
4º Momento: 10 minutos
5º Momento: 10 minutos
● Termine a aula perguntando para os alunos o que eles acharam dos poemas apresentados e
convide eles para pesquisar mais a fundo sobre os literários que foram expostos durante a aula
para fixar o que foi dito durante as apresentações.
ATIVIDADES EM CLASSE
Referências
Arquivo marxista da Internet;26 de junho de 2016. Página inicial. Disponível em :
<https://www.marxists.org/portugues/neto/poemas.htm>. Acesso em : 23 de maio de 2023.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2018.
Fernandes, Maria Celestina. ANGOLA| A literatura infantil em Angola. Revista voz da literatura,
2018.
Disponívelem:<https://www.vozdaliteratura.com/post/voz-de-crian%C3%A7a-a-literatura-infantil-em-
angola>. Acesso em: 23 de maio de 2023 .
MIRANDA, Antonio. Poetas Angolanos e outros residentes em Angola, 2004. Disponível em:<
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/angola/angola_index.html>. Acesso em: 23 de
maio de 2003.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
● Inicie a aula conversando com os estudantes sobre destinos de viagem para onde eles gostariam
de ir se fossem para fora do Brasil. Após esse diálogo inicial apresente para a turma imagens de
destinos de lugares e paisagens que gostaria de conhecer (apresentação em anexo).
● Durante a apresentação vá questionando os estudantes sobre a impressão deles a respeito de
cada imagem apresentada. Sugestão de perguntas: vocês gostariam de visitar algum desses
lugares? Em qual país vocês acham que ficam esses lugares? Ouça as respostas da turma.
● E, seguidamente, revele com a ajuda de um mapa que esses lugares se localizam no continente
africano, mais especificamente em Angola e Moçambique. Então pergunte: Vocês esperavam
que esses lugares apresentados na imagem estivessem localizados na África? Por quê?
● Conforme as respostas dos estudantes, conduza a discussão para realização de um comparativo
entre o que aprendemos na escola, na mídia e o que eles acabaram de ver nas imagens.
Aproveite o momento para evidenciar que no continente africano há outras coisas além de
miséria e guerras como pode ser visto nas imagens que retratam belíssimas paisagens de dois
países daquele continente: Angola e Moçambique. Assim, os países africanos possuem um
potencial turístico muito grande e que muitas pessoas sonham com esse destino para passear.
● E, que para termos uma dimensão de como uma pessoa se sente ao visitar algum país do
continente africano você lerá para eles a crônica de viagem O que aprendi com a África
publicada no blog 360meridianos postado em 17-02-2015 e atualizado em 06-05-2018, escrita
por Rafael Casagrande Feltrin. Esse texto encontra-se anexado à sequência didática.
● Seguidamente, faça uma breve sondagem para conhecer as impressões dos estudantes sobre o
texto. Depois, divida-os em grupos e peça que pesquisem - cada grupo uma das palavras
destacadas no texto e escrevam um parágrafo sobre o que descobriram. Ofereça dicionário,
livros de história e se na escola houver acesso a internet dê permissão que realizem a pesquisa
pesquisa pelo celular, se possível.
● Explique para eles que o resultado dessa pesquisa deverá ser apresentado para toda a turma.
ATIVIDADES EM CLASSE
● Responder aos questionamentos orais propostos.
● Analisar as imagens
● Fazer uma breve pesquisa sobre:
Grupo 1 - Museu do Apartheid e o Apartheid
Grupo 2 - Nelson Mandela
Grupo 3 - Moçambique
Grupo 4 - Cidade do Cabo
Grupo 5 - Racismo
(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canção, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo,
em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua
produção.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
Será feito o download do videoclipe “Amar Angola”de Matias Damasio, será feito impressões com a
letra da música para ser entregue aos discentes na sala de aula para auxiliá-lo no acompanhamento da
música e também na produção do texto, que será solicitado.
1ª etapa – 10 minutos: A aula será iniciada com a pergunta para testar o nível de conhecimento que
cada discente tem sobre Angola: O que vocês já ouviram falar, ou sabem a respeito de Angola?
2ª etapa – 05 minutos: Será entregue a cada discente uma cópia da letra música “Amar Angola”de
Matias Damasio e em seguida será apresentado o videoclipe legendado da referida música.
3ª etapa – 20 minutos: Será entregue aos discentes uma folha de papel ofício A4, pedindo para fazer
um pequeno texto argumentativo, de no mínimo 8 (oito) e no máximo 12 (duze) linhas, com o que eles
acharam, entenderam/interpretaram da música.
4ª etapa – 15 minutos: Cada um irá ler o seu texto na sala de aula, compartilhando assim o que
escreveu com os colegas. Será feito discussões a respeito do que eles colocaram do texto e da música
apresentada.
Objetivo:
● Mostrar que o povo africano/angolano é um povo que tem sentimento, ama as suas origens, que
é um povo inteligente, lutador, trabalhador, tem intelecto, povo unido que luta por seu país, para
vê-lo cada dia melhor.
● Saber que África em especial Angola é um país rico de minérios, é um país de terra fértil e a
maior riqueza é o seu povo.
● Refletir o sentimento de uma nação, que buscou por meio de tantas lutas o que vem
conquistando o seu espaço e que pode conquistar muito mais, a partir da união em sociedade
para buscar o objetivo em comum.
Recursos necessários: Projetor, notebook, caixa de som, letra da música impressa em papel ofício A4,
folha de papel ofício A4, caneta, lápis e borracha.
Letras da Música:
Eu amo a minha Angola
Terra, minha mãe
E por ela juro vou trabalhar
Eu amo a minha Angola
Terra, minha mãe
E por ela juro vou lutar
Mama wê
Mas a maior riqueza é o nosso povo
É o nosso povo
Povo de glória
Povo de vitórias
Carpinteiro e pedreiro
Professor, engenheiro
Trabalhar pro país seguir em frente
Camponês e sapateiro
Polícia e bombeiro
Trabalhar pro país seguir em frente
Mama quintandeira
Taxista e peixeira
Trabalhar pro pais crescer lê, lê
Estudante, roboteiro
Pescador e artista,
O importante é servir a nação
Político, engenheiro
Doutor e pastore
Trabalhar para o país seguir em frente
Welelê, welelê, welelê
Com a nossa Angola no coração
Welelê, welelê, welelê
Fortalece a nação e faz Angola crescer
Referências:
ATIVIDADES EM CLASSE
Cada aluno irá produzir um pequeno texto de no mínimo 8 (oito) e no máximo 15 (quinze) linhas, em
25 (vinte e cinco) minutos, com o que eles acharam, entenderam/interpretaram da música. E depois
cada um irá ler na sala de aula, compartilhando assim o que escreveu com os colegas. Será feito
discussões a respeito do que eles colocaram do texto e da música apresentada.
Por fim recolherei os textos para as correções ortográficas e após a correção será devolvido.
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as
brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas
características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes
culturas.
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e
jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais
práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
Competências Gerais
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural
e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de
uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
Objetivos:
Conteúdos:
Jogos e brincadeiras de Angola e Moçambique: Matacuzana, Terra ou Mar e Jogo das Garrafinhas.
Tempo:
● 50 minutos.
Material necessário:
● Giz ou fita crepe para demarcar o chão para a brincadeira Terra ou Mar.
● Pedrinhas ou tampinhas para o jogo Matacuzana.
● Garrafas pets para o Jogo das Garrafinhas
● Papel e caneta para registro.
Desenvolvimento:
● Iniciar a aula apresentando aos alunos os jogos Matacuzana, Terra ou Mar e o Jogo das
Garrafinhas, explicando que eles são jogos e brincadeiras populares de Angola e Moçambique,
respectivamente. Contar um pouco sobre esses países, sua localização, sua história, sua cultura,
sua relação com o Brasil etc. Usar mapas, imagens, vídeos ou outros recursos para ilustrar sua
explicação. (15 min)
Jogo Matacuzana (Moçambique) Brincadeira Terra ou Mar (Moçambique) Jogo das Garrafinhas (Angola)
● Em seguida, a turma será dividida em dois grupos e a partir daí será ensinado as regras dos
jogos. Deixar os alunos experimentarem cada jogo por alguns minutos, alternando os grupos
entre as brincadeiras. Orientar a observar as características dos jogos, como os materiais
utilizados, os movimentos corporais envolvidos, as formas de comunicação entre os
participantes etc. (15 min)
● Após os jogos, reunir a turma em roda e promover uma conversa sobre as experiências
vivenciadas. Questionar sobre o que acharam dos jogos, quais foram as dificuldades e
facilidades encontradas, quais foram as semelhanças e diferenças entre eles, quais foram as
emoções e sentimentos despertados etc. Registrar as principais falas dos alunos no quadro ou
em um cartaz. (20 min)
ATIVIDADES EM CLASSE
● Pedir aos alunos que façam um registro individual sobre os jogos e brincadeiras de Angola e
Moçambique, para que seja entregue na próxima aula de educação física.
● Eles podem escrever um texto narrativo ou descritivo sobre sua experiência com os jogos, um
texto informativo ou opinativo sobre a cultura africana e afro-brasileira, um poema ou uma
música inspirada nos jogos, um desenho ou uma colagem representando os jogos etc.
● Os registros dos alunos serão expostos no sarau.
Referências
TEMA DO SARAU: Um passeio por África: Havemos de voltar – Potencialidades de África: entre
Angola e Moçambique
CONTEÚDO: Orientações para o sarau
DESENVOLVIMENTO DA AULA
● O professor irá iniciar a aula perguntando aos alunos se eles sabem o que é uma sarau. Após as
considerações dos estudantes, o professor trará o conceito de sarau e como construir um ao
passo que trará imagens e vídeos para ilustrar.
● Orientar os alunos de como irá ocorrer as apresentações do sarau, ressaltando a importância de
levar seus aprendizados para toda a escola. A partir daí, o professor terá que dividir a turma em
6 grupos de 5 componentes cada para distribuir as tarefas para a produção do Sarau (decoração
do espaço, ensaios e seleção das produções para exposição), tendo em vista que serão
apresentados: Dramatização, Desfile de algumas personalidades negras, Declamação de poemas
de autores/as negros/as, apresentação das descobertas que os estudantes mais acharam
interessantes e desejam compartilhar, para fechar todos cantarão a música: Um Corpo no
Mundo, de Luedji Luna. Luedji Luna - Um Corpo no Mundo .
● Nas apresentações e exposições serão aproveitados alguns materiais produzidos durante as
aulas anteriores, por isso os estudantes devem se articular para organizar o espaço e realizar os
ensaios necessários.
● O professor deve explicar para a turma que como o sarau abrange outras disciplinas, os
professores das mesmas liberaram os alunos das outras aulas para que pudessem se dedicar a
realização desta atividade. E, que cada professor irá supervisionar e apoiar um grupo ou mais
grupos a depender da necessidade.
ATIVIDADES EM CLASSE
● Seleção de cartaz.
● Montagem de slides.
● Orientações e ensaios para as apresentações dos alunos.
● Organização do espaço.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
● Apresentação do Sarau:
● Música de abertura disponível em: Emicida - Mufete (Web Video) .
● Primeiramente, a professora fará a recepção dos convidados com Coffee Break, com comidas de
origem africana. Em seguida, começará a apresentação do evento dizendo que o sarau foi
constituído pelos alunos do 9° ano do Ensino Fundamental II e convidará toda a comunidade
para prestigiar os trabalhos dos estudantes.
● Para a abertura do sarau Um passeio por África: Havemos de voltar – Potencialidades de
África: entre Angola e Moçambique ser efetivada um dos alunos irá declamar um poema.
● Nesse contexto, a professora irá organizar a ordem de apresentação dos grupos e convidar cada
um para se posicionar em seus lugares:
● 1° a equipe responsável pela dramatização;
● 2° a equipe responsável pelo desfile sobre as personalidades negras;
● 3º a equipe responsável por declamar os poemas dos autores/as negros/as;
● 4º compartilhamento das descobertas que os estudantes acharam mais interessantes no decorrer
das aulas;
● 5º todas as equipes irão se reunir para fazer o encerramento do sarau Um passeio por África:
Havemos de voltar – Potencialidades de África: entre Angola e Moçambique, cantando a
música: Um Corpo no Mundo, de Luedji Luna.
● A professora encerrará o sarau dizendo que foi um prazer receber toda a comunidade para
prestigiar os trabalhos de seus alunos e espera revê-los em breve no próximo evento sediado
pela instituição.
● O sarau Um passeio por África: Havemos de voltar – Potencialidades de África: entre Angola e
Moçambique será transmitido pelo canal do YouTube da unidade escolar.
PÚBLICO ALVO
AVALIAÇÃO
Referências
LUEDJI LUNA. Um Corpo no Mundo. Disponível em: Luedji Luna - Um Corpo no Mundo
Acesso em: 28 de maio de 2023.
Zangado
acreditas no insulto
e chamas-me negro.
Moçambique
Guia de viagem
Praia do Tofo que inclui paisagens litorâneas e uma praia
Praia do Tofo mostrando paisagens litorâneas, um pôr do sol e uma praia de areia
Praia do Tofo mostrando uma praia de areia e paisagens litorâneas
https://www.expedia.com.br/Mocambique.dx123
ANGOLA
https://travelgest.co.ao/pt/conheca-as-7-maravilhas-de-angola/
Crônica
O que aprendi com a África
Por 360meridianos Postado em 17-02-2015 | Atualizado em 06-05-2018
Sob uma geografia privilegiada, a cidade é colorida num azul de céu e mar
que se confundem; areia branca e casas de verão perto de grandes rochas,
onde vez ou outra recebem a visita de pinguins. A Cidade do Cabo é
cativante, desse jeito mesmo. E não há preço ou valor algum, que pague o
sol nascendo entre as montanhas. E eu fui abençoado ao trazer aquilo pro
meu mundo. E meus sonhos da época de pivete também me agradeciam a
cada sol que nascia e que se punha. Vivendo lá, o roteiro foi muito além
dos sonhos, Moçambique, Zimbábue; claro que o “ex-pivete” foi parar
onde sempre quis: no meio da savana, vendo leões, búfalos, elefantes e
tudo o que seu coração tinha guardado há anos.
Também conheci o que o outro lado da moeda chama de África e, este não
existia nos meus sonhos quando assistia ao “Planeta Terra” na TV, quem
dirá o “Rei Leão”. Vi o racismo explícito, muitos reflexos do Apartheid
que existem até hoje, a pobreza extrema, vi um lugar onde o contraste
social é desumano, o que me tornou muito mais humano, me fez olhar para
dentro.
Não é um lugar perfeito, porém, no fim das contas a África me rendeu
muito além do que eu imaginava. Nessa equação de aprendizado, o
autoconhecimento e a sensação que esse tal continente me proporcionou, é
algo que eu já guardei pra sempre. É onde eu já deixei boa parte de mim.
Assim, no dia em que voltar, quem sabe aquele pôr do sol esteja mais
bonito ainda.
https://www.360meridianos.com/2015/02/o-que-aprendi-com-a-africa.html
- Acesso a internet;
- Computador/notebook/celular
- Livros, revistas;
- Cartolina, cola, tesoura, piloto, lápis, borracha;
- Dicionário
- Caixa de som.
REFERÊNCIAS
FARIAS, Úrsula Pinto Lopes de; OLIVEIRA, Luiz Fernando de. A África e o negro nos
anos iniciais do ensino fundamental: desafios para a escola. Educação e Relações
Étnicos-Raciais. DP et Alii, 2014, p. 87-102.