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CURSO ANTIRRACISMO: COMO IDENTIFICAR E COMBATER O RACISMO ESTRUTURAL

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 01 1

Olá!

Na aula 1, Rafa Rafuagi menciona o primeiro caso de racismo que atravessou


a sua trajetória. Sendo assim, a sequência didática a seguir relaciona-se às
reflexões sobre expressões excludentes utilizadas em nosso vocabulário
cotidiano, bem como, ao convite para uma mudança de postura. Propusemos
uma atividade voltada a questão do lápis “cor de pele”.

NÍVEL DE ENSINO: Anos Iniciais do Ensino Fundamental

ANO: 3º ao 5º

COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Língua Portuguesa


e Artes.

ÁREA PREVISTA NA BNCC (2018):

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do


imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento,
valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da
humanidade.

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de


culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes
indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens
artísticas.

TEMA: Lápis cor de pele?

OBJETIVO(S):

● Refletir sobre expressões excludentes utilizadas em nosso vocabulário


cotidiano;
● Propor uma mudança de postura/vocabulário;
● Desenvolver a expressão escrita e oral;
● Instigar o senso interpretativo e inferencial;
● Estimular o senso crítico;

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MATERIAL ORGANIZADO POR LARISSE MORAES – IDEALIZADORA E COORDENADORA
DO PROJETO “AFROATIVOS: SOLTE O CABELO, PRENDA O PRECONCEITO”
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● Fazer/Propor a mediação de leitura de livros de literatura;
● Aprimorar o senso estético e artístico.

DURAÇÃO: 13 períodos

ATIVIDADE(S):

AULA 1 (3 PERÍODOS):

1º momento: mediação de leitura do livro “A cor de Coraline”.

2º momento: questionamentos sobre as diversas cores de pele existentes.


Interpretação/compreensão sobre a história trabalhada. Será que existe apenas
uma cor de pele? Por que, apenas um lápis deve representar todas as
tonalidades de pele? Isso é justo?

3º momento: apresentação dos materiais complementares.


3º momento: cada criança procura o seu tom de pele correspondente e faz o
seu autorretrato.

Dica: observe os olhares, registre os comentários e reações das crianças.

AULA 2 (3 PERÍODOS):

1º momento: cinedebate – Dudu e o lápis cor de pele


2º momento: retomada da aula anterior.

3º momento: após o filme, fazer o levantamento de observações relacionadas


ao tema e cartazes informativos expressando as opiniões do grupo referentes
ao assunto debatido em aula.

AULA 3 (4 PERÍODOS):

1º momento: mediação (ou contação) do livro “Tudo bem ser diferente”, de


Todd Parr.

2º momento: construção de molduras como título “Ser diferente é legal”2 para


adornar os autorretratos construídos na aula 1.

3º momento: montagem da exposição e gravação de vídeos com depoimentos


das crianças sobre a experiência (postar nas mídias da escola).

AULA 4 (3 PERÍODOS): mostra de trabalhos aberta à comunidade escolar

MATERIAL COMPLEMENTAR/ REFERÊNCIAS:

TEDTalk Gladis Kaercher. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=Uw0gkV7SnUY

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Ver mais em: https://www.facebook.com/afroativos/posts/2359321567642471
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Minha mãe é negra sim, de Patrícia Santana.
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SEQUÊNCIA DIDÁTICA 02 3

Na aula 2, Rafa Rafuagi traz uma discussão referente às revoltas populares.


Então, para a sequência didática, trouxemos dicas para que seja trabalhada a
história da Revolta Farroupilha através da perspectiva dos Lanceiros Negros.

NÍVEL DE ENSINO: Anos Finais do Ensino Fundamental

ANO: 7º ao 9º

COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: História, Geografia,


Português e Artes.

ÁREA PREVISTA NA BNCC (2018):

(EF08HI14) Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação


dos negros na sociedade brasileira do final do período colonial, identificando
permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as
populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas.

(EF09HI26) Discutir e analisar as causas da violência contra populações


marginalizadas (negros, indígenas, mulheres, homossexuais, camponeses,
pobres etc.) com vistas à tomada de consciência e à construção de uma cultura
de paz, empatia e respeito às pessoas.

(EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos


acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia)
e reconhecer seus vocabulários.

(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de


culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando


procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e
levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances
infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas
e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas,

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autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa
(como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros,
expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.

(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição


cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

TEMA: Lanceiros Negros e a Revolta Farroupilha

OBJETIVO(S):

● Conhecer a história da revolta farroupilha, através da perspectiva dos


Lanceiros Negros;
● Desenvolver a expressão escrita, oral e corporal;
● Estimular o senso crítico;
● Fazer/Propor a mediação de leitura de livros de literatura;
● Aprimorar o senso estético e artístico.

DURAÇÃO: 17 períodos

ATIVIDADE(S):

AULA 1 (3 PERÍODOS):

Cinedebate – Manifesto Porongos4

AULA 2 (4 PERÍODOS):

1º momento: retomada da aula anterior.

2º momento: estudo da localização geográfica referente ao local onde ocorreu


o massacre (Pinheiro Machado/RS)5.

3º momento: proposta de textos em dupla sobre o conteúdo estudado.

AULA 3 (3 PERÍODOS)

Estudo do poema “Porongos”6, de Ketllyn Vieira e Alisson Alexandre da Silva


(Projeto Afroativos: solte o cabelo, prenda o preconceito).

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https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2133339426907354&id=1920942758147023
5
Você pode levar um mapa do RS para a sala de aula e trabalhar sobre a região onde ocorreu
o massacre e/ou pode optar por levar o mapa impresso para que a turma assinale a localização
mediante orientação.
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Você pode promover um encontro da escritora e do escritor com os seus alunos, também.
Promover trocar entre crianças e adolescentes de faixas etárias próximas é uma estratégia que
rende bons frutos.
AULA 4 (4 PERÍODOS):

1º momento: formação de grupos para a atividade de culminância.

2º momento: cada grupo elaborará uma apresentação sobre o tema (usem a


criatividade: aula expositiva, telejornal, teatro, cartazes...).

AULA 5 (3 PERÍODOS):

Apresentações dos trabalhos elaborados.

Dica: você pode organizar uma saída pedagógica para o Memorial dos
Lanceiros Negros, localizado na cidade de Pinheiro Machado/RS. Há, também,
um espaço de homenagem aos lanceiros na cidade de Porto Alegre dentro do
Parque da Redenção.

MATERIAL COMPLEMENTAR/ REFERÊNCIAS:

Documentário Manifesto Porongos. Disponível em:


https://youtu.be/sPRxrjQ44pA

Nação TVE – O massacre de Porongos. Disponível em:


https://youtu.be/-EaXk-5lCpE

Live do Coletivo de Educação Antirracista do RS. Disponível em:


https://www.facebook.com/afroativos/videos/960169211126968/
Sugestão para introduzir o assunto nos Anos Iniciais do EF: livro “O
Lanceirinho Negro”, de Angela Xavier.

Sugestão para introduzir o assunto nos Anos Finais do EF: livro “O Lanceirinho
Negro: herança de Porongos”, de Angela Xavier.

Livro “Desabafos Poéticos” – projeto Afroativos


História regional da infâmia: o destino dos negros farrapos e outras iniqüidades
brasileiras (ou como se produzem os imaginários), de Juremir Machado

.
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SEQUÊNCIA DIDÁTICA 03 7

Seguindo para a aula 3, em que Rafa Raffuagi evidencia a importância de


epistemologias para ótica do Sul Global mencionando Boaventura de Sousa
Santos e a ecologia de saberes, trouxemos um plano de aula voltado ao
aprofundamento em relação ao passinho (dança surgida nas periferias do Rio
de Janeiro). Esperamos que vocês gostem!

NÍVEL DE ENSINO: Anos Iniciais do Ensino Fundamental

ANO: 4º e 5º

COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Educação Física e


Língua Portuguesa.

ÁREA PREVISTA NA BNCC (2018):

(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do


mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os
diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.

(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e


diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e
danças de matriz indígena e africana.

(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos


constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de
matriz indígena e africana.

(EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou


presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir
alternativas para superá-las.

(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou


digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

TEMA: No embalo do passinho

OBJETIVO(S):

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● Conhecer a história e origem do passinho;

● Identificar o passinho como um dos elementos de expressão corporal;

● Desenvolver a expressão escrita, oral e corporal;

● Desmistificar preconceitos com um ritmo/cultura nascida na periferia;

● Estimular o senso crítico;

● Apreciar a mediação de leitura;

● Promover a interação entre a turma e grupos de danças urbanas da


região;

● Aprimorar o senso estético e artístico.

DURAÇÃO: 10 períodos

ATIVIDADE(S):

AULA 1 (3 PERÍODOS):

1º momento: na sala de informática, sondar com a turma o que eles sabem


sobre o passinho (dança). Anotar as informações iniciais.

2º momento: propor um roteiro de pesquisa (em duplas) sobre a origem do


passinho.

3º momento: socialização e compartilhamento de aprendizagens (em círculo).

AULA 2 (2 PERÍODOS):

1º momento: mediação de leitura do livro “De passinho em passinho”, de


Otávio Júnior.
2º momento: ensaiar alguns passos que a turma aprendeu na pesquisa da aula
1 e nas últimas páginas do livro de Otávio Júnior.

AULA 3 (2 PERÍODOS):

1º momento: estudo sobre a estutura de cartas;

2º momento: produção de cartas para o escritor e elaboração de perguntas


para o mesmo..

AULA 4 (3 PERÍODOS):

Encontro com o escritor, com momentos de interação, leituras das perguntas,


entrega das cartas e apresentação de passinho da(s) turma(s).

Dica: você pode realizar um evento maior e envolver mais turmas e


professoras/es da escola, assim como, pode entrar em contato com grupos de
passinho da sua região.

MATERIAL COMPLEMENTAR/ REFERÊNCIAS:

Trailer oficial do filme “Batalha do Passinho”. Disponível em:


https://youtu.be/XCNWK_gErJo

Passinho usa a dança pela paz e contra o preconceito. Disponível em:


https://www.redbull.com/br-pt/danca-dancas-de-rua-passinho#:~:text=Mesmo%
20tendo%20sido%20criado%20no,batalhas%20que%20rolavam%20pela%20ci
dade.

Esse ritmo é envolvente: proposições pedagógicas para o trabalho com o funk


e combate ao racismo na escola. Disponível em:
https://www.academia.edu/49036341/Esse_ritmo_%C3%A9_envolvente_propo
si%C3%A7%C3%B5es_pedag%C3%B3gicas_para_o_trabalho_com_o_funk_e
_combate_ao_racismo_na_escola
CURSO ANTIRRACISMO: COMO IDENTIFICAR E COMBATER O RACISMO ESTRUTURAL

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 04 8

A proposta da aula 4 refere-se aos termos e expressões de uso popular. A


proposta nesta sequência didática refere-se à criação de um dicionário de
expressões antirracistas.

NÍVEL DE ENSINO: Ensino Médio

COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: História e Língua


Portuguesa.

ÁREA PREVISTA NA BNCC (2018):

(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos


e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias,
ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção
crítica da/na realidade.

(EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de


língua adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero
do discurso, respeitando os usos das línguas por esse(s) interlocutor(es) e sem
preconceito linguístico.

(EM13LGG502) Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de


poder presentes nas práticas corporais, adotando posicionamento contrário a
qualquer manifestação de injustiça e desrespeito a direitos humanos e valores
democráticos.

(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores,


condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade,
preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os
Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades
individuais.

TEMA: Dicionário de expressões antirracistas

OBJETIVO(S):

● Instigar o desenvolvimento do senso crítico;


● Promover o protagonismo das/dos estudantes;

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● Contribuir com a equidade racial;
● Aprimorar a escrita e a oralidade.

DURAÇÃO: 10 períodos

ATIVIDADE(S):

AULA 1(4 PERÍODOS):

1º momento: após assistir ao vídeo: Vamos tirar o racismo do nosso


vocabulário?. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=p8QJP101660
conversar (em círculo) com a turma e ouvir9 o que o grupo tem a dizer.

2º momento: apresentar a cartilha “Vamos repensar nosso vocabulário?


RACISMO SUTIL”. Disponível em:
https://sjcdh.rs.gov.br/upload/arquivos/202011/19142954-cartilha-palavras-racist
as.pdf

AULAS 2 E 3 (3 PERÍODOS CADA)10:

1º momento: propor a construção de uma exposição guiada pelos estudantes


com a comunidade escolar.

2º momento: divisão dos grupos e estudo da forma como o conteúdo que será
compartilhado.

3º momento: confeccção dos materiais11 e organização do espaço que será


utlizado para a exposição.

9
Parte extremamente importante do processo: OUVIR.
10
Primordial o incentivo ao protagonismo das/dos estudantes estar atenta/o para orientá-las/os
em possíveis dúvidas.A duração do processo dependerá do ritmo de cada turma.
11
Aqui, você decide se pretende imprimir o material da apostila e/ou preparar um material feito
pela/com a turma.
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SEQUÊNCIA DIDÁTICA 05 12

Seguindo a proposta da aula 5 que propõe identificar e combater os símbolos


do racismo e incentivar o protagonismo das mudanças, propusemos a
construção de uma galeria de personalidades negras locais. Para ilustrarmos,
indicamos links de trabalhos já desenvolvidos pelo projeto Afroativos
desenvolvido na cidade de Porto Alegre Rio Grande do Sul.

NÍVEL DE ENSINO: Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental

ANO: 4º ao 6º

COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA:

ÁREA PREVISTA NA BNCC (2018):

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de


culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes
indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens
artísticas.

(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas,


temas, causas significativas para a escola e/ou comunidade, a partir de um
levantamento de material sobre o tema ou evento, da definição do público-alvo,
do texto ou peça a ser produzido – cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio
impresso e para internet, spot, propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta
de edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a
ser dado, das estratégias de persuasão que serão utilizadas etc.

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual,


coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da
comunidade.

(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar


sentidos plurais.

(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos


sobre problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, justificando

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pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas (justificativa, objetivos,
ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as
características dos gêneros em questão.

TEMA: Personalidades negras locais

OBJETIVO(S):

Conhecer um coletivo de educação antirracista;

Desenvolver pesquisas;

Trabalhar em equipe;

Valorizar a história e as personalidades negras de seu território;

Elaborar uma exposição.

DURAÇÃO: 12 períodos

ATIVIDADE(S):

AULA 1 (3 PERÍODOS):

1º momento: na sala de informática, com a turma organizada em duplas, você


irá propor uma pesquisa sobre o projeto Afroativos:

Vocês sabiam que o projeto "Afroativos: solte o cabelo, prenda o preconceito",


da cidade de Porto Alegre/RS é conhecido dentro e fora do país como uma
referência em ERER (educação para as relações étnico-raciais)?

1. Vamos pesquisar a respeito? Digitem a palavra AFROATIVOS no


Google e me contem sobre o que mais gostaram de ler/assistir.

2º momento: roda de conversa para socializar as informações.

AULA 2 (2 PERÍODOS):

1º momento: apresentar o calendário Afroativos 202113 para os seus alunos,


que traz como estrelas as mães da própria comunidade dando ênfase à locais
significativos dentro do bairro.

2º momento: após a apresentação do calendário, anotar as percepções que a


turma trará sobre o assunto.

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O calendário Afroativos 2021 está disponível para compra em formato físico e/ou em PDF
em:
https://drive.google.com/file/d/1b1djxdX6GXUQyepHKglZgYaNwGeyYfbJ/view?fbclid=IwAR1Rp
3wl-Orh9zgWVf-lyorYZYTn5UfzdH7DGrrhqlFFbuKfodMuBebQ9P8
3º momento: propor a construção de uma exposição14 com personalidades
negras locais entrevistadas e fotografadas elas/os alunas/os.

AULA 3 (4 PERÍODOS):

1º momento: dividir a turma em pequenos grupos, para que (com autorização


prévia) passem nas turmas e setores da escola para fotografar e entrevistar
alunas/os, funcionárias/os, professoras/es.

2º momento: caso elas/es queiram entrevistar seus familiares, separe um


tempo para que tragam o material.

AULA 4 (3 PERÍODOS):

Montagem da exposição.

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Ver exemplo em: https://www.facebook.com/afroativos/posts/2415091848732109
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SEQUÊNCIA DIDÁTICA 06 15

Na aula 6, o Rafa nos traz a importância de identificarmos e combatermos o


racismo estrutural citando, inclusive, datas e fatos importantes que comprovam
a exclusão histórica da população negra no Brasil. A nossa sugestão é a
construção de uma linha do tempo do racismo estrutural de forma coletiva.

NÍVEL DE ENSINO: Anos Finais do Ensino Fundamental

ANO: 6º

COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: História, Língua


Portuguesa e Matemática

ÁREA PREVISTA NA BNCC (2018):

(EF06MA22) Utilizar instrumentos, como réguas e esquadros, ou softwares


para representações de retas paralelas e perpendiculares e construção de
quadriláteros, entre outros.

(EF67LP37) Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido decorrentes


do uso de recursos linguístico-discursivos de prescrição, causalidade,
sequências descritivas e expositivas e ordenação de eventos.

(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e


de periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).

TEMA: Linha do tempo do racismo estrutural

OBJETIVO(S):

Construir uma linha do tempo;

Ordenar datas e fatos;

Analisar conteúdos informativos;

Trabalhar em equipe.

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DURAÇÃO: 13 períodos

ATIVIDADE(S):

AULA 1 (3 PERÍODOS):

1º momento: assistir, com a turma, a TEDTalk de AD Junior sobre racismo


estrutural. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_cCqIYediyg

2º momento: promover o debate e anotar as principais premissas trazidas pela


turma.

AULA 2 (4 PERIODOS):

1º momento: propor a construção de uma linha do tempo do racismo estrutural


de forma coletiva;

2º momento: organização dos grupos;

3º mmento: determinação de quem fica responsável por pesquisar cada


período histórico e trazer as informações (matérias, fotos...) sobre
determinadas leis e fatos correspondentes.

AULA 3 (3 PERÍODOS):

Montagem coletiva da linha do tempo.

AULA 4 (3 PERÍODOS):

Exposição do material construído.

Dica: durante a aula de número 6 do curso, o Rafa mencionou diversas datas e


fatos significativos, assim como AD Junior também ressalta em sua TEDTalk. É
necessário colocá-las em ordem cronológica na reta.

MATERIAL COMPLEMENTAR
Os primeiros cotistas, por AD Junior. Disponível em:
https://www.facebook.com/iamadjunior/photos/a.1194233353920553/19949759
00512957/?type=3
CURSO ANTIRRACISMO: COMO IDENTIFICAR E COMBATER O RACISMO ESTRUTURAL

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 07 16

Na aula 7, Rafa Rafuagi aborda o papel do Hip-Hop como política pública,


portanto a proposta é de aprofundamento e conhecimento de um dos
elementos da cultura Hip-Hop: o break. Outra sugestão que pode ser seguida é
a criação de uma semana do Hip-Hop com o estudo e aprofundamento de
todos os elementos em sua escola e/ou entidade.

NÍVEL DE ENSINO: Anos Finais do Ensino Fundamental

ANO: 6º e 7º ano

COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Língua Portuguesa


e Educação Física

ÁREA PREVISTA NA BNCC (2018):

(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não


institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a
manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas
próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, relacionando esse
texto/produção com seu contexto de produção e relacionando as partes e
semioses presentes para a construção de sentidos.

(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos


sobre problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, justificando
pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas (justificativa, objetivos,
ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as
características dos gêneros em questão.

(EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus


elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).

(EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos


constitutivos das danças urbanas.

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(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da
dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles
por diferentes grupos sociais.

TEMA: Elementos da Cultura Hip Hop - Break

OBJETIVO(S):

● Conhecer a história e origem da cultura “hip-hop”;

● Identificar o “break” como um dos elementos da cultura hip- hop;

● Desenvolver a expressão escrita, oral e corporal;

● Estimular o senso crítico;

● Pesquisar sobre gênero no break;

● Apreciar a mediação de leitura;

● Promover a interação entre a turma e grupos de danças urbanas da


região;

● Aprimorar o senso estético e artístico.

DURAÇÃO: 10 períodos

ATIVIDADE(S):

Aula 1 – 2 períodos (turma organizada em duplas e /ou trios)

1º momento: sondagem (conhecimento prévio).

Escrever a expressão: “HIP- HOP” no quadro e perguntar para a turma quais


as ideias surgem quando pensam nessa expressão (escutar com atenção e
estimular a curiosidade da classe – anotar no quadro as palavras ditas pelas/os
alunas/os);

2º momento: organização do roteiro de pesquisa na internet através das


seguintes palavras-chave:

● Origem da cultura hip-hop;

● Elementos da cultura hip hop;

● Breaking/break.

3º momento: deslocamento para a sala/laboratório de informática;

4º momento: pesquisa

a) estimule que as/os estudantes busquem informações em mais de uma fonte;


b) oriente que pesquisem em fontes confiáveis (para saber mais,
consulte https://porvir.org/como-ajudar-seus-alunos-a-identificar-fontes-confiave
is-de-informacao/;

c) acompanhe o processo de pesquisa, de forma a estimular as/os estudantes


para que selecionem e reconstituem as informações consultadas com suas
próprias palavras, evitando, assim, o “copia e cola”.

Aula 2 – 2 períodos (turma organizada em círculo)

1º momento: retomada da aula anterior, compartilhamento de informações e


levantamento de idéiasideias acerca das pesquisas realizadas;

2º momento: mediação de leitura (livro: Minha dança tem história – bell


hooks);

3º momento: após a mediação, perguntar quais os elementos mais chamaram


a atenção da turma, de qual parte as/os estudantes mais gostaram, questionar
sobre o que é ser menino, de modo a promover uma reflexão sobre papéis de
gênero: Neste livro quais questionamentos sobre papéis de gênero estão
colocados? – “coisas de menino e coisas de menina”, etc;

4º momento: tarefa para casa (escrever no quadro):

● Nas pesquisas que vocês fizeram, vocês encontraram mais figuras


femininas ou masculinas na cultura do hip-hop? Existem somente
“b-boys” dentro da cultura hip- hop? Será que existem “b-girls”? O que
vocês encontraram? Registrem.

Aula 3 – 2 períodos

1º momento: Retomada do tema (tarefa de casa) e verificação dos resultados


encontrados;
Aula 4 – 4 períodos

1º momento: elaboração de perguntas para os integrantes do grupo de danças


urbanas (imprescindível mostrar preparo e respeito pelas/os artistas que
estarão se apresentando e/ou ministrando a oficina);

2º momento: oficina de danças urbanas (articular a contratação de grupos


locais pela escola – essa atividade pode ser estendida a um número maior de
turmas potencializando o alcance da oficina e fomentando o incentivo à cultura
da região).

MATERIAL COMPLEMENTAR/REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério de Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:


<
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.
pdf>. Acesso em 20 de maio de 2021.

Não erre mais: de onde vêm os termos B-Boy e B-Girl. Disponível em:
<https://www.redbull.com/br-pt/danca-por-que-b-boy-b-girl-nao-breakdancer>. Acesso
em 18 de maio de 2021.

Hip- Hop. Disponível em:


<https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/hip-hop-2/>. Acesso em 20 de maio
de 2021.

HOOKS, Bell. RASCHKA, Chris. Minha dança tem história. São Paulo: Boitatá,
2019.

Os Elementos do HIP- HOP. Plano de aula do Portal do Professor – Ministério da


Educação (MEC). Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21192>. Acesso em
19 de maio de 2021.

ROSA, Sonia. TAVARES, Victor. O menino Nito. Rio de Janeiro: Pallas Editora, 2006.
CURSO ANTIRRACISMO: COMO IDENTIFICAR E COMBATER O RACISMO ESTRUTURAL

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 08 17

Na aula de número 8, o Rafa fala sobre a agenda 2030 da ONU e seus


objetivos para o desenvolvimento sustentável. Traz ainda, uma proposta de
reflexão sobre como criar sociedades sustentáveis autônomas levando em
consideração as diversas realidades. Nossa proposta, portanto, é de uma saída
pedagógica para a Casa de Cultura Hi-Hop de Esteio, exemplo de
democratização de saberes e de protagonismo popular.

NÍVEL DE ENSINO: Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental

ANO: 4º ao 9

COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Língua Portuguesa


e Educação Física

ÁREA PREVISTA NA BNCC (2018):

(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes


variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais
da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características
do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais,
rejeitando preconceitos linguísticos.

(EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de


norma-padrão e o de preconceito linguístico.

(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do


mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os
diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.

(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e


diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e
danças de matriz indígena e africana.

(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos


constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de
matriz indígena e africana.

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MATERIAL ORGANIZADO POR LARISSE MORAES – IDEALIZADORA E
COORDENADORA DO PROJETO “AFROATIVOS: SOLTE O CABELO, PRENDA O
PRECONCEITO”
afroativos@gmail.com
https://www.facebook.com/afroativos
(EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou
presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir
alternativas para superá-las.

TEMA: Casa de Cultura Hip-Hop de Esteio

OBJETIVO(S):

● Conhecer a cultura hip-hop;


● Desenvolver projetos de pesquisa;
● Elaborar roteiros de perguntas.

DURAÇÃO: 8 períodos

ATIVIDADE(S):

AULA 1 (3 PERÍODOS):

1º momento: sugestão de roteiro. Pesquisa prévia sobre a história da Casa de


Cultura Hip-Hop;

2º momento: pesquisa prévia sobre a construção do Museu do Hip-Hop;

3º momento: elaboração de perguntas para os idealizadores do projeto.

AULA 2 (1 TURNO)

Saída pedagógica para a Casa de Cultura Hip-Hop de Esteio


CURSO ANTIRRACISMO: COMO IDENTIFICAR E COMBATER O RACISMO ESTRUTURAL

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 09 18

O plano de aula de número 9 é direcionado à Educação Infantil (podendo ser


adaptado para outros níveis).

NÍVEL DE ENSINO: Educação Infantil

ANO: Jardim B

CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:

O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as


crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão
descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros
pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na
família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e
questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e,
simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Ao mesmo
tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças
constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de
interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar
oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos
sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais
de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas
experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro,
valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que
nos constituem como seres humanos.

Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos,
movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as
crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu
entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem
conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural,
tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das
diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz
de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo,
emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e

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MATERIAL ORGANIZADO POR LARISSE MORAES – IDEALIZADORA E
COORDENADORA DO PROJETO “AFROATIVOS: SOLTE O CABELO, PRENDA O
PRECONCEITO”
afroativos@gmail.com
https://www.facebook.com/afroativos
funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a
consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade
física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele
é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico,
orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim,
a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças
possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares,
explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons
e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do
espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar,
escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar,
equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).

(EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e


respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais
convive.

(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de


vida.

(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de


sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
em brincadeiras, dança, teatro, música.

(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras,


jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música.

TEMA: Conhecendo o funk

OBJETIVO(S):

Estimular a coordenação motora;

Conhecer ritmos, sons e formas diversas;

DURAÇÃO: 2 períodos

ATIVIDADE(S):

Mediação de leitura “De passinho em passinho”, de Otávio Júnior;


Sondar sobre o repertório da turma e apresentar o vídeo Elis Mc - Vem dançar
com a Elis (Clipe Oficial). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=4h4vXtBesi8 convidando a turma para
dançar.

MATERIAL COMPLEMENTAR/REFERÊNCIAS:

Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação. Disponível


em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi
nal_site.pdf>.
CURSO ANTIRRACISMO: COMO IDENTIFICAR E COMBATER O RACISMO ESTRUTURAL

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 10 19

Em relação ao plano 10, a sugestão é de estudo. A busca de aprofundamento


e a formação continuada são de extrema importância para que estejamos
atualizadas/os em relação as diversas pautas relacionadas às relações
humanas.

FORMAÇÃO DE EDUCADORAS/ES

TEMA: Encontro com Coletivos de Educação Antirracista

OBJETIVO(S):

Conhecer as principais iniciativas em educação antirracista da sua região;

Ouvir lideranças comunitárias, acadêmicas/os, ativistas educadoras/es;

Construir de forma coletiva um potencial transformador na comunidade onde


está inserida/o.

DURAÇÃO: formação continuada20

ATIVIDADE(S):

Pesquise, estude e conheça alguns perfis de coletivos e/ou profissionais que


atuam na área, entre em contato. Peça informações sobre a possibilidade de
uma conversa com a sua instituição. Outro ponto importante a salientar: invista
na remuneração e/ou contrapartida dessas/es profissionais, que dedicam o seu
tempo, estudo e energia para compartilhar o que aprendeu com o seu grupo.

MATERIAL COMPLEMENTAR:

A sequência de lives, a seguir refere-se ao projeto “O continente africano que a


mídia não mostra” idealizado pelo projeto Afroativos em parceria com a
professora Janaína Conceição (USTP – Universidade de São Tomé e Príncipe).
Na série de encontros, convidamos africanas/os de diferentes nacionalidades
para apresentar ao mundo uma África pouco difundida nas mídias.

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MATERIAL ORGANIZADO POR LARISSE MORAES – IDEALIZADORA E
COORDENADORA DO PROJETO “AFROATIVOS: SOLTE O CABELO, PRENDA O
PRECONCEITO”
afroativos@gmail.com
https://www.facebook.com/afroativos

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Importante lembrar que a diversidade existe durante o 365 dias do ano; não, apenas em
datas comemorativas.
O continente africano que a mídia não mostra

1. https://www.facebook.com/afroativos/videos/271780184233194/

2. https://www.facebook.com/afroativos/videos/186529979417445/

3. https://www.facebook.com/afroativos/videos/780801495657723/

4. https://www.facebook.com/afroativos/videos/599715984255965/

5.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=336409174424191&id=19209427
58147023

6.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=638491426874208&id=19209427
58147023

7.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=749489689158709&id=19209427
58147023

Coletivo de Educação Antirracista do Rio Grande do Sul

A listagem de lives, abaixo, foi idealizada pelo Coletivo de Educação


Antirracista do Rio Grande do Sul e tem um conteúdo formativo de altíssima
qualidade disponibilizado de forma gratuita.

1. 31/5 Jaqueline, Helena, Luciana, Larisse, Bamba e Fernanda.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/571974286856242/

2. 3/6 Gladis, Carolina, Anderson/Evelize e Bruno.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/601999267338265/

3. 17/6 - Mary, Alice e Raquel.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/1599570533541836/

4. 24/6 Indiara, Marie, Patrícia, Fancy.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/2598473940365365/

5. 8/7 - Kátia, Luciana e Letícia.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/3802551299762286/

6. 15/7 Pedro, Malu e Luciana.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/2796119037326091/

7. 22/7 Adriana, Dedy e Lisiane.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/766718457406618/
8. 29/7 Vagner, Sandra Lee e Cláudia.
https://www.facebook.com/1920942758147023/posts/2624233727817919/

9. 05/08 Maria Fernanda, Ana Paula, Ana Cristina e Monaliza


https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2635340910040534&id=1920942
758147023

10. Helena, Kelly, Cris e Carla.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/755126588619484/

11. Gladis, Mariana e Priscila.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/616543519055876/

12. Karla, Lisiane e Marck.


https://www.facebook.com/afroativos/videos/1267820113636433/

13. Bartolina, Graziela e Angelo - ERER e Gestão


https://www.facebook.com/afroativos/videos/1104273793318963/

14. Geneci, Jamaica, Claudia, Onir e Paulo - Educação Quilombola I


https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1035461006888515&id=1920942
758147023

15. Eliane, Ieda e Marilda - Educação Quilombola II


https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1123523284716831&id=1920942
758147023

16. Denise, Renata e Tais - Racismo X Bullying


https://www.facebook.com/afroativos/videos/1026196554487496/

17. Dedy, Negra Jaque, De Aquino - Racismo nas Artes


https://www.facebook.com/afroativos/videos/1571240276393789/

18. Heloisa, Maíra, Angela, Yaguarê - Literatura Infantil


https://www.facebook.com/1920942758147023/posts/2703013989939892/

19. Patrícia, Letícia, Indiara - Religiosidade


https://www.facebook.com/1920942758147023/posts/2709301105977847/

Lives especiais

Lanceiros Negros na Revolta Farroupilha


https://www.facebook.com/afroativos/videos/960169211126968/

Sarau Lanceiros Negros


https://www.facebook.com/afroativos/videos/421858469220968/

Homenagem a Oliveira Silveira


https://www.facebook.com/1920942758147023/posts/2728726257368665/

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