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História e cultura afro-

brasileira e africana

África viva e transcendente!


GRUPO

ESTEFÂNIA MONTEIRO
ERIKA MOURÃO
ISABELA SANTOS
KÉZIA KEWYNE
"[...] Eu digo para nunca esquecerem o lugar de suas origens. Se
nós participamos na religião de outros, se nós aprendemos a
cultura dos outros, não devemos esquecer a nossa. Portanto,
nós não devemos usar nossas mãos para relegar nossa própria
cultura a posições inferiores. Toda pessoa deve aprender a
colocar-se a si mesma num pedestal. Isto porque a galinha é que
se abaixa quando está entrando em casa."
Lei
A lei 10.639, de 9 de Janeiro de 2003, Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir
no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências

"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da
Consciência Negra’."
Lei (Atulizada) LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos


e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e
indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos


da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a
"Art. 79-B.
luta dos O calendário
negros escolar
e dos povos incluiráno
indígenas o dia 20 adecultura
Brasil, novembro
negra como ‘Dia Nacional
e indígena brasileira da
Consciência
e o negroNegra’."
e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
Obras
Cultura
Influências
Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa
parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência
africana, como o lundu, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe,
samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais. Também há alguns
instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são
de origem africana.
“Embranquecimento”

Mesmo possuindo população majoritariamente formada por Negros/Pardos,


é recorrente abordagem que ainda submete a cultura e a ciência a algo
distante, compacto e limitado.

“Um país multirracial e poliétnico não pode aceitar que se escreva apenas a
história dos vencedores, ou seja, dos considerados brancos. Embora negada, a
história do negro não é irrelevante. Pelo contrário, é tão importante quanto a de
qualquer outro segmento da população. Uma história plural pressupõe o
registro da diferença, o acolhimento da diversidade e o reconhecimento do
“outro” (DOMINGUES, 2003, p.22).”
Diferenças nas
abordagens
O continente africano por vezes é exposto nos livros como um lugar de extrema
pobreza, já que ressaltam as regiões mais pobres do país.

Porém quando países como a China, a Grécia e os países europeus são


representados suas arquiteturas e suas belezas naturais.

“sabemos que ainda persiste em nosso país ideologias que privilegiam a


brancura e valorizam os ideais europeus, inferiorizando a cultura indígena, a
africana, entre outras que também contribuíram para o desenvolvimento da
sociedade brasileira” ( Silva e Bezerra, 2018 pag. 14)
“Embranquecimento”

Mesmo possuindo população majoritariamente formada por Negros/Pardos,


é recorrente abordagem que ainda submete a cultura e a ciência a algo
distante, compacto e limitado.

“Um país multirracial e poliétnico não pode aceitar que se escreva apenas a
história dos vencedores, ou seja, dos considerados brancos. Embora negada, a
história do negro não é irrelevante. Pelo contrário, é tão importante quanto a de
qualquer outro segmento da população. Uma história plural pressupõe o
registro da diferença, o acolhimento da diversidade e o reconhecimento do
“outro” (DOMINGUES, 2003, p.22).”
Citações

"África e Cultura Afro-Brasileira, e sua implementação no currículo oficial das escolas


brasileiras são o foco da nossa análise, principalmente depois de constatarmos muita
ansiedade entre os professores(as), sob a pressão de ter que contribuir no
processo de implantação do ensino..."

"Levando em consideração as questões muitas vezes dispersas e equivocadas que


vêm afligindo professores(as), e aquelas que habitam o imaginário de crianças,
adolescentes e jovens que deverão vivenciar a Lei, aqui é importante esclarecer que o
processo de sua implantação não está ocorrendo em águas tranqüilas."
Citações

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS LIVROS DIDÁTICOS, Silva. S. R.,


Bezerra, M. I. S., UFAC, 2018.
https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/issue/view/68

DOMINGUES, P. Uma história não contada: negro, racismo e branqueamento em


São Paulo no pós-abolição. Senac, 2003. 22p.

curriculo_relacoes_raciais_e_cultura_afro_brasileira.pdf HISTÓRIA E CULTURA


AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA, pág. 12 a 21

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