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TODAS AS GUERRAS DO MUNDO SÃO IGUAIS. TODAS AS FOMES SÃO IGUAIS. TODOS OS AMORES,
IGUAIS, IGUAIS, IGUAIS. IGUAIS TODOS OS ROMPIMENTOS. A MORTE É IGUALÍSSIMA. TODAS AS
CRIAÇÕES DA NATUREZA SÃO IGUAIS. TODAS AS AÇÕES, CRUÉIS, PIEDOSAS OU INDIFERENTES, SÃO
IGUAIS.
CONTUDO, O HOMEM NÃO É IGUAL A NENHUM OUTRO HOMEM, BICHO OU COISA. NÃO É IGUAL A
NADA. TODO SER HUMANO É UM ESTRANHO ÍMPAR.
(CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE )
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/1996... Alterada pela Lei
10.639/2003, de 09 de janeiro de 2003 Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental
e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira. (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003) § 1o O conteúdo programático a que se
refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos
negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à
História do Brasil. (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003) § 2o Os conteúdos referentes à
História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. (Incluído pela Lei
nº 10.639, de 9.1.2003)
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/1996... Alterada pela Lei
10.639/2003, de 09 de janeiro de 2003 TÍTULO VIII Das Disposições Gerais Art. 79-B. O
calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
PARECER CNE/CP 03/2004, DE 10/03/2004 O parecer... “(...) procura.... oferecer uma resposta,
entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de
políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas de reparações, de reconhecimento e
valorização de sua história, cultura, identidade. Trata, ele, de política curricular... propõe a
divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que
eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial - descendentes de africanos,
povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de
uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua
identidade valorizada.”
PARECER CNE/CP 03/2004, DE 10/03/2004 Sobre a educação das relações étnico-raciais diz...
“(...) Combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial, empreender
reeducação das relações étnico-raciais não são tarefas exclusivas da escola. As formas de
discriminação de qualquer natureza não têm o seu nascedouro na escola, porém o racismo, as
desigualdades e discriminações correntes na sociedade perpassam por ali. Para que as
instituições de ensino desempenhem a contento o papel de educar, é necessário que se
constituam em espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas
que visam a uma sociedade justa. A escola tem papel preponderante para eliminação das
discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos
conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionalidade que
rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação
e concerto das nações como espaços democráticos e igualitários. (...) Para obter êxito, a escola
e seus professores não podem improvisar. Têm que desfazer mentalidade racista e
discriminadora secular, superando o etnocentrismo europeu, reestruturando relações étnico-
raciais e sociais, desalienando processos pedagógicos. Isto não pode ficar reduzido a palavras e
a raciocínios desvinculados da experiência de ser inferiorizados vivida pelos negros, tampouco
das baixas classificações que lhe são atribuídas nas escalas de desigualdades sociais,
econômicas, educativas e políticas.”
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/1996... Alterada pela Lei
11.645/2008, de 10 de março de 2008
Lei 11.645/2008, de 10 de março de 2008 Educação indígena - o processo pelo qual cada
sociedade internaliza em seus membros um modo próprio e particular de ser, garantindo sua
sobrevivência e sua reprodução. Diz respeito ao aprendizado de processos e valores de cada
grupo, bem como aos padrões de relacionamento social que são intronizados na vivência
cotidiana dos índios com suas comunidades. Não há, nas sociedades indígenas, uma instituição
responsável por esse processo: toda a comunidade é responsável por fazer com que as crianças
se tornem membros sociais plenos.
Por conta disso, o presente projeto é desenvolvido na Emeb. Celina Fialho Bezerra,
junto aos alunos do 1º e 2º ciclo, haja vista, as políticas educacionais formuladas a
partir dos novos marcos constitucionais e têm como diretrizes “a afirmação das
identidades étnicas, a recuperação das memórias históricas, a valorização das línguas
e ciências dos povos indígenas e o acesso aos conhecimentos e tecnologias relevantes
para a sociedade nacional” (BRASIL, 1996, p. 79).
Sendo assim, o projeto aqui sugerido e elaborado, tem como objetivo norteador,
além de promover a integração entre diferentes disciplinas, despertar o educando para
as diferenças étnicas existentes no Brasil. O que nos leva à execução de tal projeto,
não é apenas a obrigatoriedade das referidas Leis, mas o desejo de promover a
valorização de todas as etnias no contexto escolar e em nossa comunidade.
Vale ressaltar que, o Projeto A Cor da Cultura, nos remete a uma reflexão que a
criança negra e indígena precisa se ver como negra e índia e aprender a respeitar a
imagem que tem de si mesma e ter modelos que confirmem essa expectativa.
Portanto, este projeto trata de uma proposta construída, mas não acabada e estará
sujeita a mudanças de acordo com o cotidiano em sala de aula.
METODOLOGIA
- Estudo da música “Pindorama”, de Sandra Peres e Luiz Tatit. Pelo fato de a música
apresenta o diálogo entre um português e um índio, quando são narrados fatos e
informações históricas relacionadas à chegada dos portugueses ao Brasil;
• Oficina de Música;
• Produção de murais;
• Culminância do projeto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A criança negra e indígena precisa se ver como negra e índia e aprender a respeitar a
imagem que tem de si mesma e ter modelos que confirmem essa expectativa.
Portanto, este projeto trata de uma proposta construída, mas não acabada e estará
sujeito a mudanças de acordo com o cotidiano em sala de aula.
CONTEÚDOS E ATIVIDADES
A religiosidade afro ;
Os animais da África;
Arte africana;
Mitos e crenças;
Revista Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP – edição de Nov. 2004 e 2005.
ROCHA. Ruth. ROTH. Otávio. Declaração universal dos direitos humanos. São
PauloSP, 2004.