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Diante disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a
nossa contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas? São
perguntas que o projeto prevê responder através de um olhar interdisciplinar.
PÚBLICO-ALVO
Nas últimas décadas, a historiografia vem apresentando uma série de novos trabalhos que
procuraram renovar a percepção sobre a escravidão negra e nossa sociedade ao longo da
história. A forma de enxergar a participação do “escravo” nas ações e práticas cotidianas
também foi repensada, vale ressaltar, que a abordagem a respeito da cultura africana e afro-
brasileira há muito tempo, é feita nas aulas de História, porém, quase sempre sob o viés da
escravidão. A primeira reflexão a ser feita sobre esse fato é sobre o uso da palavra “escravo”,
pois, a rigor, ninguém nasce escravo, e sim, é escravizado. Esse termo, além de conter a ideia
de que ser escravo é uma condição, e não um estado, carrega um significado extremamente
preconceituoso e pejorativo, como se todos os negros fossem passivos e submissos. O foco
principal dessa discussão é romper com o etnocentrismo, ou seja, desconstruir a concepção de
mundo em que os valores de uma determinada sociedade se tornem os únicos parâmetros
válidos para julgar outras culturas e sociedades.
Hoje, a lei brasileira obriga as escolas a ensinarem temas relativos à história dos povos africanos em
seu currículo, além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) estabelecem que a
diversidade cultural do país deve ser trabalhada no âmbito escolar. "A sociedade em que vivemos
valoriza outro estereótipo, o que resulta na invisibilização do negro. Isso tem um efeito bastante
perverso: as crianças negras nunca se vêm e o que elas olham é sempre diferente delas", explica
Roseli, que coordenou o grupo responsável pelo documento sobre Pluralidade Cultural nos PCNs. "A
pluralidade cultural é um tema que pode ser abordado de forma transversal, em várias disciplinas",
conclui. Estratégias simples, como a introdução de bonecas negras, podem ter um efeito positivo
para reforçar a identificação cultural dos alunos negros. "Revelar a África pela própria visão africana
também surte efeito. O continente produz cultura, histórias e mitologia, o que a perspectiva
eurocêntrica não nos deixa ver", diz Oswaldo de Oliveira Santos Junior, pesquisador do Núcleo de
Educação em Direitos Humanos da Universidade Metodista de São Paulo.
Em meio à diversidade de valores e culturas a que estamos inseridos, faz-se necessário
repensarmos nossas ações diante das atitudes de desrespeito com os afrodescendentes
que formam a maioria da população brasileira sendo historicamente discriminados e
desrespeitados em suas raízes e manifestações.
OBJETIVO GERAL
Levar os alunos a refletirem sobre a diversidade étnico-cultural para
compreenderem que cada povo possui sua identidade própria,
presente nas crenças, costumes, história e organização social.
Perceberem suas contribuições para o desenvolvimento da
humanidade, em especial do Brasil, também levar o discente a se
perceber parte desse povo. Assim, promover o respeito às
diferenças de qualquer gênero para a valorização do ser humano e
da identidade cultural de todos os povos, para que dessa forma
mudanças significativas na prática social sejam percebidas e seja
efetivado o desenvolvimento da consciência cidadã.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Língua Portuguesa
Pesquisar palavras de origem africana;
As Realezas africanas;
Apresentação de figuras ilustres negras e mestiças da história brasileira passada e atual, bem
como de pessoas afro-brasileiro do convívio dos alunos.
Geografia
As migrações;
O Projeto terá início a partir de sua divulgação, como também, assim que os alunos
iniciarem a preparação para o cumprimento das atividades propostas e pré-estabelecidas.
A culminância, com as palestras e apresentações artísticas terão a duração de um dia (25
de novembro de 2022), sob a orientação e participação de todos os professores, direção,
coordenação e funcionários da escola.
V – AVALIAÇÃO