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NO BRASIL
Brejão
2017
INDICE:
1- JUSTIFICATIVA;
2- OBJETIVOS:
3- ATIVIDADES;
4- FONTES;
5- PÚBLICO ALVO;
6- DURAÇÃO;
7- AVALIAÇÃO:
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
1- JUSTIFICATIVA
Todo e qualquer ser humano tem cultura. Essa cultura vai se formando nas
relações e experiências que mantemos com o mundo desde que nascemos. Alguns fatores que
agem diretamente ou indiretamente na construção da cultura individual são: família, grupos
sociais a que pertencemos, o conhecimento que adquirimos da cultura científica, tecnológica,
artística, literária, religião, meio ambiente, lembranças do passado, trabalho, estudo, os sistemas
políticos, contexto econômico, além de outros.
O fato é que esses fatores tão diferentes não agem isoladamente, dependem uns
dos outros, convivem e formam uma rede de relações na qual somos inseridos. Ao mesmo tempo
em que recebemos a herança cultural, agimos e produzimos cultura de forma que nos tornamos,
como solidariedade, afeto, respeito, violência. Esse conjunto de valores transmitidos por nosso
grupo social é a nossa identidade.
Os africanos passaram por um longo processo de sofrimento, diáspora e
segregação, entre os séculos XVII e XIX, que possibilitou ao nosso país, dentre outros fatores, a
oportunidade de desenvolvimento. Desenvolvimento este que ocorreu pelas mãos suadas e
calejadas dos negros africanos e de seu sangue derramado, sem falar do preconceito marcado
em sua pele, como uma tatuagem permanente, a desonra, a desgraça e a falta muitas vezes de
esperança enchia de angústia o coração daquele povo tão rico em cultura. Marginalizados e
estigmatizados pelos europeus que se denominavam superiores, dominadores, buscam até
mesmo na atualidade, longe daquela época hipócrita, o seu respeito, a sua honra e a sua
valorização.
2- OBJETIVOS
3- ATIVIDADES
4- FONTES
O projeto visa a visita de um museu que retrate e relate por meio de suas obras, a
vida e o cotidiano doa africanos, sobretudo, no período colonial de nosso país. O projeto foi feito
por meio do museu virtual da UNOPAR.
5 – PÚBLICO ALVO
7- AVALIAÇÃO
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOTOOKA, Débora Yumi. Para viver juntos: história, 7º ano: ensino fundamental / Débora
yumi Motooka. – 1. Ed. Ver. - São Paulo: Edições SM, 2009. – (Para viver juntos)
INTERNET
http://www2.unopar.br/sites/museu/index.html
A NOSSA HISTÓRIA: DA ORIGEM A FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
DO MUNICÍPIO DE BREJÃO.
Brejão
2017
INDICE:
1- JUSTIFICATIVA;
2- OBJETIVOS:
3- ATIVIDADES;
4- FONTES;
5- PÚBLICO ALVO;
6- DURAÇÃO;
7- AVALIAÇÃO:
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
1- JUSTIFICATIVA
Toda e qualquer história tem sua origem. É a partir dessa origem que vão se
formando as relações e experiências que regem a constituição da própria história, de um
indivíduo, de um grupo, de uma cidade, ou de uma cultura. Alguns fatores são responsáveis por
agirem diariamente, direta ou indiretamente na construção e na formação de uma cultura, de um
município: a família, o conhecimento que adquirimos da cultura científica, tecnológica, artística,
literária, religiosa, estudo, os sistemas políticos, contexto econômico, além de outros. São na
maioria das vezes as lembranças do passado, transmitidas pela oralidade e tradição, muitas
vezes, indispensáveis para a explicação das origens, desenvolvimento e atualidade. Diversas
fontes podem ser utilizadas, textos, imagem, relatórios, documentários, gravações, o fato é que a
história local deve ser viabilizada e utilizada pelo professor no processo de ensino aprendizagem
do aluno, seja ela trabalhada num âmbito econômico, político, administrativo, social ou cultural.
Como se sabe, a valorização dessa especialidade da ciência histórica é recente.
Seu surgimento deu-se no segundo meado dos anos 80, trazendo uma nova perspectiva para o
ensino de História: a aproximação das pessoas do processo histórico, rompendo com a história
objetiva e tradicional, valorizando a historicidade de pessoas comuns, ou seja, uma forma de
trabalhar a criticidade do aluno por meio de sua própria história. E desse modo, pode-se trazer à
tona acontecimentos, personagens e lugares comuns ao alunado, possibilitando assim, uma
determinada aproximação com a disciplina e faz com que perceba a relação dialética entre
passado e presente, não somente vista em uma história geral, ou do Brasil, uma história mais
próxima do cotidiano do aluno. Esse tipo de estudo tem por objetivo buscar subsídios que
auxiliem na compreensão da história das sociedades e seus vínculos com o poder. Assim, a
forma de abordagem da História Local é diferente da tradicional, que ao ser apresentada nos
livros didáticos de forma pronta e acabada, torna o educando um ser passivo diante do saber e
distante do processo histórico. De acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB)- Lei nº 9.394/96 – no seu artigo 26, enfatiza que a parte diversificada dos
currículos do ensino fundamental e médio deve observar as características regionais e locais da
sociedade.
2- OBJETIVOS
3- ATIVIDADES
4- FONTES
5 – PÚBLICO ALVO
6- DURAÇÃO
7- AVALIAÇÃO
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOIMAZ, Érica Ramos. Metodologias do ensino da História: história/ Érica ramos Moimaz. –
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
Brejão
2017
INDICE:
1- JUSTIFICATIVA;
2- OBJETIVOS:
3- ATIVIDADES;
4- FONTES;
5- PÚBLICO ALVO;
6- DURAÇÃO;
7- AVALIAÇÃO:
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
1- JUSTIFICATIVA
2- OBJETIVOS
3- ATIVIDADES
4- FONTES
5 – PÚBLICO ALVO
6- DURAÇÃO
7- AVALIAÇÃO
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brejão
2017
INDICE:
1- TEMA;
4- OBJETIVOS:
5- PROBLEMATIZAÇÃO;
6- CONTEÚDOS CURRICULARES;
7- O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO;
10- AVALIAÇÃO:
Todo e qualquer tema tem sua origem. É a partir dessa origem que vão se
formando as relações e experiências existentes entre o próprio tema, o contexto histórico e a
visão do indivíduo ou de seu grupo a cerca do mesmo. O fato é que os estudos históricos são
fundamentais para a construção da identidade social e da consciência histórica do indivíduo,
dessa forma, conhecer a História por meio de um recorte ou tema, possibilita uma maior e melhor
visão do conjunto de conteúdos e elementos retratados nesse tema, e consequentemente, a
percepção do discente como agente, sujeito crítico e reflexivo do processo histórico. O Projeto de
Ensino em História busca a efetivação de novos conhecimentos a cerca de temáticas históricas
que não são abordadas na íntegra ou de maneira eficaz durante o ano letivo, e por meio dele o
alunado poderá construir uma visão mais ampla e global da realidade, atenta a reflexão e aos
questionamentos do presente. A temática abordada compõe um leque de possibilidades, trazendo
a narrativa histórica do personagem Zumbi e do Quilombo dos Palmares, além disso, o projeto
procura refletir sobre as várias visões e percepções atribuídas a Zumbi ao longo da História. O
projeto vem abordar diversos aspectos desse importante personagem e do quilombo mais famoso
e polêmico de nossa História, perpassando a época de sua existência, ou seja, a vida difícil dos
negros em uma sociedade oligárquica e escravocrata, visto como vilão e responsável por um dos
maiores problemas enfrentados pelo Brasil colônia no século XVII. Além de conhecimento
histórico mais aprofundado, um dos principais pontos críticos ressaltados para a reflexão aberta
do alunado é a reviravolta da imagem de Zumbi, de sublevado para herói popular, ou no mínimo
um forte exemplo de resistência das classes mais humildes, como por exemplo, na década de
1960 quando a sociedade brasileira enfrentava um governo militar autoritário e repressivo, que
em pouco tempo passou a reconhecer pela primeira vez esse líder quilombola como símbolo de
resistência e liberdade, fato nunca comentado em nossos livros didáticos. Outra fonte de discurso
é a questão da visão atual sobre essa importante figura histórica representada primordialmente
como principal símbolo de luta dos negros e da cultura afro-brasileira, homenageado no dia 20 de
novembro, data da sua morte, e atualmente, dia da consciência negra. Um personagem cheio de
lacunas a serem preenchidas e analisadas por mentes jovens e sedentas por criticidade e
conhecimento.
2- JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO
O ser humano é inerente à cultura e por meio dela constrói a sua identidade.
Essa cultura vai se formando nas relações e experiências que mantêm com o mundo desde que
nasce, e suas características e especificidades perpassam tempo e espaço, atingindo assim, a
posteridade. É exatamente essa questão crucial de cultura e identidade que se objetiva abordar
no Projeto de Ensino de História a cerca de Zumbi e do Quilombo dos Palmares, temática
absolutamente importante para o estudo da resistência escrava e negra no Brasil. Alguns fatores
que agem diretamente ou indiretamente na construção da cultura são: família, grupos sociais, o
conhecimento artístico, literário, religioso, além de outros como o meio ambiente, as lembranças
do passado, trabalho, estudo, os sistemas políticos, contexto econômico. O fato é que esses
fatores tão diferentes não agem isoladamente, dependem uns dos outros, convivem e formam
uma rede de relações na qual somos inseridos. Ao mesmo tempo em que recebemos a herança
cultural, agimos e produzimos cultura de forma que nos tornamos herdeiros legítimos de nossos
antepassados, e por meio desse legado poderemos utilizar solidariedade, afeto, respeito,
violência. Esse conjunto de valores transmitidos por nosso grupo social é a nossa identidade. E
nada mais justo seria se colocássemos em nosso foco de reflexão a cultura afrodescendente e
afro-brasileira, uma das grandes responsáveis pela construção da nossa própria cultura, apesar
de sofrer com o preconceito, a rejeição e a subserviência de uma sociedade branca. Um dos
principais motivos que levaram esse patrimônio africano e afrodescendente a posteridade foi,
sobretudo, a resistência, direta ou não, em vários locais e em várias épocas, se não todos os
negros haveriam “branqueado” até mesmo as próprias almas por meio da imposição de uma
cultura dita superior que fazia de tudo para apagar resquícios da identidade negra africana nos
indivíduos escravizados.
Os africanos passaram por um longo processo de sofrimento, diáspora e
segregação, entre os séculos XVI e XIX, que possibilitou ao nosso país, dentre outros fatores, as
bases do desenvolvimento econômico. Desenvolvimento este, construído pelas mãos suadas e
calejadas dos negros africanos e de seu sangue derramado, sem falar do preconceito marcado
em sua pele, como uma tatuagem permanente, a desonra, a desgraça, os castigos e a falta
muitas vezes de esperança os levavam ao suicídio, e quando menos à fuga. Marginalizados e
estigmatizados pelos brancos que se denominavam superiores, dominadores, buscavam uma
vida, uma liberdade, o mais próximo daquela que deixaram na África, ou no mínimo o mais longe
daquela que deixaram nas fazendas, nos engenhos, marcada pela hipocrisia, a crueldade e o
racismo.
Como sabemos os eventos, fatos e acontecimentos históricos, deixam suas
marcas, a existência do contínuo processo de mudanças sociais e culturais, de modo geral, as
percepções automaticamente se alteram e se deslocam de maneira impressionante no tempo e
no espaço, contribuindo assim, para o surgimento de novas visões, novas análises, dependendo,
sobretudo, da visão presente do autor, variando-se ora por meio do interesse de poucos, ora por
meio da necessidade de muitos, o fato é que os personagens da História estão sujeitos a
modificações paralelas à própria conjuntura histórica em que os indivíduos responsáveis estão
inseridos.
Os autores selecionados para o embasamento teórico do projeto foram Joel
Rufino dos Santos, com suas obras muito bem destacadas na literatura nacional por tratar de
relevantes fatos históricos, Pedro Paulo Funari e Aline Vieira de Carvalho, por tratarem de
conteúdos históricos numa visão contemporânea de permanências. Rufino muito fiel à cultura
popular, em sua obra “Zumbi”, da coleção biografias, aborda de forma híbrida a vida do maior
personagem negro da historiografia brasileira e a sua luta pela liberdade daqueles considerados
irmãos, subjugados pelas amarras de uma crença dita por ele como absurda, a escravidão negra.
Já Funari e Carvalho com sua obra denominada “Palmares, ontem e hoje” faz uma relação entre
passado e presente tratando do contexto histórico de palmares, da importância de Zumbi em seu
tempo, e também num período de resistência popular a um nítido regime de opressão ocorrido no
Brasil a partir da década de 1960, e atualmente como símbolo do movimento e da cultura negra
no Brasil; toda a obra encontra-se enaltecida por uma perspectiva crítica e participativa, excelente
para incitar a criticidade e a reflexão do discente a cerca de uma temática tão singular e
envolvente. Os autores apresentam as figuras de Zumbi e do Quilombo dos Palmares de modo
particular e intrínseco às suas áreas de pesquisa e atuação, e juntos contribuem de maneira
homogênea para a estruturação teórica do projeto, apesar dos mesmos abordarem diferentes
aspectos de uma mesma temática.
Na obra “Zumbi”, o autor narra de maneira detalhada a trajetória do mais famoso
líder dos Palmares em um modelo heroico e arraigada de detalhes. Rufino elabora essa biografia
utilizando-se de uma versão pertinente a mais popular sobre esse herói negro, ressaltando o seu
intento de lutar com todas as forças contra o sistema vigente de sua época. E se questiona pelo
uso da mão de obra negra para o trabalho escravo nas Américas e suas contribuições para o
enriquecimento da sociedade dominante da época.
“Os negros e mesmo muitos brancos e índios não acreditavam na morte do Rei
Zumbi. (...) Não podia ser verdade, Zumbi não era um homem comum e sim o deus
da guerra, o mais poderoso dos gênios, irmão e dono do mar. E viera à Terra para
chefiar a luta dos negros e dar esperança aos ainda cativos. Por isso diziam os
negros, Zumbi era imortal (...) Mas alguns garantiam que Zumbi já fora derrotado;
tanto falavam que os negros começaram a ficar em dúvida”. (FUNARI, Pedro
Paulo. 2005. Palmares, ontem e hoje)
4- OBJETIVOS
6- CONTEÚDOS CURRICULARES
7- O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
10- AVALIAÇÃO
SANTOS, Joel Rufino dos. Brasil – História – Palmares, 1630 a 1695 (Ensino Fundamental).
Zumbi, m. 1695 I. Borges, Rogério II. Título. 2. Ed. rev. – São Paulo: Global, 2006.
FUNARI, Pedro Paulo. Palmares, ontem e hoje / Pedro Paulo Funari e Aline Vieira de
Carvalho. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
ANDRADE, Manuel Correia de. FERNANDES, Eliany Moury. Abolição/ Fundação Joaquim
Nabuco; v. 21. – Recife: FUNDAJ, Editora Massangana, 1991.
SOUZA, Marina de Melo e. África e Brasil africano/ Marina de Melo e Souza – 2. Ed. – São
Paulo: Ática, 2007.
PINSKY, Jaime. Escravidão no Brasil (repensando a História)/ Jaime Pinsky – 13. Ed. – São
Paulo: Contexto, 1994.
VALENTE, Ana Lúcia E. F. Ser negro no Brasil hoje (Coleção polêmica)/ Ana Lúcia E. F.
Valente – São Paulo: Moderna, 1987.
D’AMORIM, Eduardo. África : essa mãe quase esquecida/ Eduardo d’Amorim – São Paulo:
FTD, 1997.
GOMES, Flávio dos Santos. De olho em Zumbi dos Palmares: histórias, símbolos e memória
social/ Flávio dos Santos Gomes – São Paulo: Claro Enigma, 2011.