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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
ALUNOS:
POLO: Ipiranga
2017
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QUESTÃO:
RESPOSTA:
Para elaboração do presente trabalho foi escolhida a Biblioteca Mário de Andrade como
patrimônio cultural objeto da proposta educacional que será apresentada.
A descrição do bem patrimonial escolhido, bem como sua justificativa, está no escopo
do projeto (3ª etapa – detalhada e aprofundada), que ora é apresentado.
Objetivos específicos:
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Público alvo: alunos ingressantes no 5º ano do ensino fundamental de escolas de São
Paulo.
Etapas:
1º) Apresentação dos conceitos e finalidades. (O quê? Porque? Para que? Como?
Quando?)
2º) Importância da preservação. (Se não plantar não colherá. Se não guardar não
possuirá!)
Dessa maneira, o início do projeto dá-se com um diálogo sobre os conceitos de:
patrimônio, cultura, memória, história e identidade. Todos esses temas foram abordados no
trabalho anterior de Estudos Disciplinares VII.
Esta primeira etapa desse projeto consiste em, após diálogo sobre os conceitos ora
citados, dividir a classe em 5 grupos dando a cada um uma das palavras. Os alunos devem
trabalhar as palavras com as perguntas como diretriz. Após a discussão em grupo
promover um debate orientando que a classe deverá chegar à conclusão de quais desses
conceitos é o mais importante. O intuito é que cheguem à conclusão que todos estão
interligados e são interdepentendes.
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2ª Etapa: Importância da preservação.
Nesta etapa também que demonstramos que não são apenas coisas materiais que
devem ser preservadas, mas costumes também. Questionar os alunos sobre costumes
familiares que possuem e se eles acham ou não importantes sua preservação. Quando
esses costumes se iniciaram? Há algo que é tradição familiar?
Não há como falarmos das origens do estudo do Patrimônio Histórico Cultural Brasileiro
sem falarmos dos modernistas, dentre eles, Mário de Andrade.
Como parte de projeto a proposta para que os alunos realizem uma breve pesquisa
sobre Mário de Andrade, o movimento modernista e o Patrimônio Cultural Nacional
(pesquisa aprofundada será realizada no decorrer do projeto), sendo dirigida e
supervisionada para nosso foco e alvo.
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Sberni Jr e Savaiva:
O objetivo desta etapa do projeto é exatamente isto: criar laços com o patrimônio
cultural. É nesta etapa que inspiraremos os alunos à uma visita física à Biblioteca, que está
prevista no próximo passo do projeto.
Para tanto, o patrimônio escolhido foi a Biblioteca Municipal de São Paulo, que leva em
seu nome, nada menos que o nome de Mário de Andrade.
- é um tipo de patrimônio que os alunos já tem acesso em suas escolas, porém com
outras proporções;
- a grandiosidade de seu acervo os levará a uma viagem pela história de São Paulo;
- leva o nome (Mário de Andrade) de um dos principais expoentes no que diz respeito à
preocupação com a preservação de patrimônio histórico-cultural nacional;
- a biblioteca abriga não apenas livros e acervo cultural físico como também é palco de
apresentações teatrais, musicais, leituras e diversas manifestações culturais o que já inicia
a questão de patrimônios imateriais para futuras abordagem com os alunos; e por último,
porém não menos importante
A Biblioteca Mário de Andrade foi fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São
Paulo, é a maior biblioteca pública da cidade e a segunda maior biblioteca pública do país,
superada, apenas, pela Biblioteca Nacional.
A Biblioteca possui um dos maiores acervos do país, formado por livros, periódicos,
mapas e multimeios. Mantém uma das mais relevantes coleções públicas de periódicos da
América Latina, um dos mais representativos acervos de arte de São Paulo, além de ser
uma biblioteca depositária da ONU e uma riquíssima coleção de obras raras, considerada a
segunda maior coleção pública do Brasil.
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- Coleção circulante (disponível para empréstimo): criada em 1944, conta atualmente
com mais de 53 mil livros – todos representados no catálogo on-line – que podem ser
consultados no local ou retirados por empréstimo.
- Coleção de obras raras e especiais (para consulta local): foi criada por Rubem Borba
de Morais e aberta ao público em 1946. E conta, atualmente, com cerca de 52 mil volumes
de livros, 8.774 volumes de periódicos, publicações oficiais e almanaques e cerca de 3.500
outros documentos, incluindo manuscritos, álbuns de fotografias originais, gravuras,
desenhos, cartões-postais e moedas. Mais de 200 livros raros e 1.000 gravuras
desenhadas por estrangeiros que visitaram e descreveram o Brasil entre os séculos XVI e
XIX, além de 4.500 fotografias produzidas por diversos fotógrafos, que retratam a São
Paulo antiga entre 1862 e 1922, estão digitalizadas e disponíveis para consulta na Internet.
Destina-se a pesquisadores e requer agendamento prévio.
- Coleção de Arte: é uma das mais antigas da cidade, com mais de 29 mil volumes de
livros, 10 mil volumes de periódicos e cerca de três mil outros documentos (calendários,
convites e catálogos de exposições, cartazes e reproduções de arte), compreende os
seguintes assuntos: arte em geral (história, enciclopédias, dicionários, manuais), estética,
urbanismo, arquitetura, escultura, cerâmica, gravura, desenho, design gráfico, decoração,
mobiliário, pintura, fotografia, cinema, televisão, música e artes cênicas (teatro, dança,
circo, performance, ópera, musicais, etc).
- Mapoteca: Formada por uma coleção especial com cerca de sete mil cartas
geográficas e mapas políticos, históricos, físicos e geológicos e ainda por cerca de 4.300
volumes de atlas históricos e geográficos. Merece destaque a coleção de 34 mapas e
planos manuscritos do final do século XVIII, de várias partes do Brasil. Também estão
disponíveis as plantas da cidade de São Paulo do período de 1810 a 1870, que constituem
importante fonte de pesquisa para estudos históricos.
- Coleção Geral: Recebeu esse nome porque era composta por monografias que
abrangiam todas as áreas do conhecimento. Desde 2007, no entanto, levando-se em conta
o significativo aumento na quantidade de livros publicados, o desenvolvimento de
bibliotecas universitárias e especializadas na cidade e naturais limitações de espaço físico,
decidiu-se que o acervo da coleção geral da Biblioteca comportaria basicamente Literatura
e Humanidades. Desde então, as compras e doações incorporadas ao acervo têm-se
pautado por essas diretrizes.
A Coleção Geral conta com aproximadamente 205 mil volumes e está sendo
gradualmente incorporada ao catálogo on-line.
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- Coleção São Paulo: Reúne um acervo de materiais audiovisuais e bibliográficos sobre
a cidade de São Paulo, com ênfase em arte, arquitetura e história, disponíveis para
consulta no local.
- Coleção ONU: A Coleção ONU foi iniciada em 1958, quando a Biblioteca passou a ser
depositária e a receber regularmente material publicado por aquela instituição e outras
organizações internacionais (Unesco, Cepal, FAO, Unicef etc).
- Coleção de Referência: Constituída por cerca de 3.900 volumes de dicionários,
enciclopédias, guias, diretórios, dentre outras publicações, a coleção de referência está
presente no catálogo on-line e disponível para consulta no espaço da Circulante. Além
desta coleção, podem-se encontrar, na Sala Sérgio Milliet, obras de referência voltadas às
Artes.
- Coleção de Periódicos: O acervo de periódicos da Biblioteca Mário de Andrade é
formado por cerca de 12 mil títulos de jornais, revistas e publicações oficiais, com coleções
que abrangem desde o final do século XIX até nossos dias. Muitos desses títulos não se
encontram em outras bibliotecas brasileiras e alguns são únicos no mundo. A coleção geral
retrospectiva pode ser consultada na Hemeroteca, localizada no edifício anexo da
Biblioteca. Parte desse acervo fez parte de um projeto de catalogação e a disponibilização
dos dados no catálogo online utilizado pelas bibliotecas municipais.
Mãos à obra
A Biblioteca possui vários tipos de visita monitorada que devem ser agendadas
previamente.
Para uma geração que está acostumada apenas com o “ok google” o incentivo a outros
suportes didáticos e à outras fontes de pesquisa “tem por objetivo que os alunos, ou seja, os
futuros cidadãos, venham a valorizar e despertar a sensibilidade no tocante aos bens móveis e
imóveis, tangíveis e intangíveis, que se situam a sua volta, como, por exemplo, salões de associações
de bairro, as próprias escolas, ou os edifícios que abrigam sindicatos e mesmo os clubes de
imigrantes.”4
Chegada à reta final, os alunos podem fazer uma linha do tempo com a história da
Biblioteca Mário de Andrade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1 MALTEZ e outras. Educação e Patrimônio: O papel da Escola na preservação e
valorização do Patrimônio Cultural. Disponível em
<http://www4.pucminas.br/graduacao/cursos/arquivos/ARE_ARQ_REVIS_ELETR201212
04110023.pdf> Acesso em 17 nov 2017.
2 BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE. Quem foi Mário de Andrade. Disponível em
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/patrono/index.php?p=1076
> Acesso em 17 nov 2017
3 IPHAN. Mário de Andrade. Disponível em
<http://portal.iphan.gov.br/80anos/noticias/detalhes/1024/mario-de-andrade> Acesso em 17
nov 2017
4 SBERNI e SARAIVA. Conhecer para pertencer: O Patrimônio Cultural como caminho
para uma maior percepção da história para 2ª série do primeiro ciclo. Disponível em
<www.unesp.br/prograd/PDFNE2004/artigos/eixo9/conhecerparapertencer.pdf > Acesso
em 17 nov 2017
5 BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE. Acervos. Disponível em <
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/acervos/index.php?p=10333
> Acesso em 17 nov 2017
BITTENCOURT, C. (Org.) O Saber Histórico em Sala de Aula. São Paulo, Ed. Contexto,
8ºed.,2003.
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