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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

ESTUDOS DISCIPLINARES VIII

TRABALHO EM GRUPO (TG ED VIII)

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

ALUNOS:

ANDREA HIRSCH RA nº 1616142

POLO: Ipiranga

2017

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QUESTÃO:

De acordo com publicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


(IPHAN), considera-se que:

“[...] a Educação Patrimonial constitui-se de todos os processos educativos formais e


não formais que têm como foco o Patrimônio Cultural, apropriado socialmente como
recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas
manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e
preservação. Considera, ainda, que os processos educativos devem primar pela
construção coletiva e democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre
os agentes culturais e sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras e
produtoras das referências culturais, onde convivem diversas noções de Patrimônio
Cultural.” (FLORÊNCIO, Sonia et al. Educação patrimonial: histórico, conceitos e
processos. 2. ed. rev. ampl. Brasília: Iphan/DAF/Cogedip/Ceduc, 2014, p. 19).

A partir dessa definição de Educação Patrimonial, escolha um bem cultural de interesse


nacional ou de sua região e elabore uma proposta educacional para a comunidade na qual
ele esteja inserido. Essa proposta pode ser destinada a ensino formal ou não formal e nela
deve estar descrito o bem escolhido, sua importância como patrimônio cultural e as
atividades a serem desenvolvidas.

RESPOSTA:

Para elaboração do presente trabalho foi escolhida a Biblioteca Mário de Andrade como
patrimônio cultural objeto da proposta educacional que será apresentada.

A proposta destina-se ao 5º ano do ensino fundamental de escolas do município de


São Paulo, para realização no primeiro bimestre do ano letivo pois tem como objetivo
demonstrar a importância da preservação do patrimônio escolhido para a pesquisa e
experimentação como meio de consolidação e assimilação de aprendizado. A escolha da
última série de um ciclo, do fundamental I, se dá para que inicie um trabalho interdisciplinar
(história, artes, português, ciências, geografia) com a visão de que, no ano seguinte,
embora os conteúdos sejam apresentados por diversos professores, todos se relacionam
entre si e se complementam. O projeto visa também ampliar no aluno a percepção de
aprendizado.
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No artigo “Educação e Patrimônio: O papel da Escola na preservação e valorização do
Patrimônio Cultural” as autoras alertam que:

“A Educação Patrimonial, mesmo tendo seu significado e suas


metodologias definidas, envolve diversos aspectos que acabam por
simplificar ou mesmo não considerar sua relevância no processo de
educação formal.”1

Para que a relevância do Patrimônio Histórico fosse realmente absorvida pelas


crianças, a abordagem do tema se dá como meio e não como fim.

Para alcançar o objetivo final o projeto inicia-se com a abordagem do conhecimento e


conceito de Patrimônio Cultural e sua relação como recurso para a compreensão sócio-
histórica, sua importância e necessidade de preservação. Tem-se, portanto, a Educação
Patrimonial não apenas como fim mas como meio para o projeto como dito acima.

O desenvolvimento do projeto é descrito por etapas de maneira bem objetiva.

A descrição do bem patrimonial escolhido, bem como sua justificativa, está no escopo
do projeto (3ª etapa – detalhada e aprofundada), que ora é apresentado.

Projeto: Biblioteca além dos muros

Alvo: Implantação da Educação Patrimonial em escola de maneira efetiva e


interdisciplinar.

Disciplinas: Português, História, Geografia, Artes, Ética.

Objetivos específicos:

- demonstrar a importância da preservação do patrimônio histórico para a pesquisa e


socialização do conhecimento;

- demonstrar a importância da pesquisa como meio de consolidação e assimilação de


qualquer tipo de aprendizado;

- apresentar o conceito de patrimônio, memória, história, identidade e cultura;

- Investigar a importância do patrimônio histórico para manutenção da cultura;

- ampliar as fontes e formas de pesquisa do aluno;

- Identificação de patrimônios históricos ligados à pesquisa.

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Público alvo: alunos ingressantes no 5º ano do ensino fundamental de escolas de São
Paulo.

Duração: 10 aulas (5 dobradinhas)

Etapas:

1º) Apresentação dos conceitos e finalidades. (O quê? Porque? Para que? Como?
Quando?)

2º) Importância da preservação. (Se não plantar não colherá. Se não guardar não
possuirá!)

3º) Biblioteca Mário de Andrade: Patrimônio Nacional para a pesquisa.

4º) Visita à Biblioteca, com mediação à pesquisa. (Mãos à obra)

5º) Verificação e celebração da aprendizagem. (Confecção de linha do tempo da


biblioteca. Trabalhos de pesquisa com temas pré-estabelecidos).

1ª Etapa: Apresentação dos conceitos e finalidades.

O quê? Porque? Para que? Como? Quando?

Antes de iniciar qualquer projeto é necessário inspirar os alunos. O interesse e o


envolvimento do aluno com o tema a ser estudado é condição essencial para a
aprendizagem.

Dessa maneira, o início do projeto dá-se com um diálogo sobre os conceitos de:
patrimônio, cultura, memória, história e identidade. Todos esses temas foram abordados no
trabalho anterior de Estudos Disciplinares VII.

Esta primeira etapa desse projeto consiste em, após diálogo sobre os conceitos ora
citados, dividir a classe em 5 grupos dando a cada um uma das palavras. Os alunos devem
trabalhar as palavras com as perguntas como diretriz. Após a discussão em grupo
promover um debate orientando que a classe deverá chegar à conclusão de quais desses
conceitos é o mais importante. O intuito é que cheguem à conclusão que todos estão
interligados e são interdepentendes.

A redação de um texto único com todos os termos facilita a verificação da assimilação


por parte dos alunos, antes de passar para a próxima etapa.

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2ª Etapa: Importância da preservação.

Se não plantar não colherá. Se não guardar não possuirá!

Nessa etapa do projeto o objetivo é introduzir a importância da preservação. Discuta


com os alunos o que é preservar? O que eles consideram importantes e querem
conservar? Preservamos o que é importante!

Nesta etapa também que demonstramos que não são apenas coisas materiais que
devem ser preservadas, mas costumes também. Questionar os alunos sobre costumes
familiares que possuem e se eles acham ou não importantes sua preservação. Quando
esses costumes se iniciaram? Há algo que é tradição familiar?

Na nossa história foi no movimento modernista que se iniciou a preocupação com a


preservação. Foi também nesta época em que nasceu a sede da valorização das raízes
nacionais.

Não há como falarmos das origens do estudo do Patrimônio Histórico Cultural Brasileiro
sem falarmos dos modernistas, dentre eles, Mário de Andrade.

“Mário Raul de Morais Andrade nasceu em 1893 na cidade de São


Paulo, onde veio a falecer em 1945.[...]”2
“Mário de Andrade não era apenas um, eram muitos, múltiplos.
Intelectual, escritor, crítico literário, musicólogo, ensaísta, folclorista e,
sobretudo, um produtor de ideias, sempre à procura de um germe novo que
se abriga na tradição.”3
“Com o livro Paulicéia Desvairada, de 1922, o escritor coloca em
prática seu projeto de renovação cultural do país. Aliando profundas
pesquisas acerca da tradição brasileira e as vanguardas no mundo todo,
Mário foi um dos principais responsáveis pela divulgação e estabelecimento
do movimento modernista no Brasil.
A trajetória do artista, no entanto, não se restringe à literatura. Fazia
parte de seu ideal de cultura a preservação da memória, a fim de cultivar
valores nacionais e afirmar nossa tradição. Isso, aliado à crença na
aplicação dos ideais modernistas no cotidiano paulistano levou o escritor a
participar efetivamente do florescimento da cultura na cidade de São
Paulo.”2 (grifos nossos)

Como parte de projeto a proposta para que os alunos realizem uma breve pesquisa
sobre Mário de Andrade, o movimento modernista e o Patrimônio Cultural Nacional
(pesquisa aprofundada será realizada no decorrer do projeto), sendo dirigida e
supervisionada para nosso foco e alvo.

A pesquisa sobre o movimento modernista se faz necessária, como apontado por

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Sberni Jr e Savaiva:

“Conhecer a história da cidade e seu processo constitutivo é saber que


cada indivíduo faz parte deste processo como ser ativo. É o caminho para a
criação de uma identidade, primeiramente para com o seu local, depois
regional e finalmente atingir a identidade nacional.”4

3º Etapa - Biblioteca Mário de Andrade: Patrimônio Nacional para a pesquisa

Após solidificar os conceitos e importâncias de Patrimônio Cultural e sua preservação,


traremos esses conceitos para seu mundo “real”.

Ainda citando Sberni Jr e Savaiva:

“[...] a preservação do Patrimônio Cultural e a Educação Patrimonial


são formas de interpretações conjugadas entre várias disciplinas e que
envolvem uma série de atores sociais e políticos. Para o aluno, pode ser a
oportunidade de um entendimento distinto do mundo que o cerca, além da
possibilidade de criação de laços íntimos com o espaço, na tentativa de se
evitar a depredação de bens e locais públicos, bem como pensar a
importância destes para a paisagem urbana e o espaço comum de
convivência.” 4 (grifos nossos)

O objetivo desta etapa do projeto é exatamente isto: criar laços com o patrimônio
cultural. É nesta etapa que inspiraremos os alunos à uma visita física à Biblioteca, que está
prevista no próximo passo do projeto.

Para tanto, o patrimônio escolhido foi a Biblioteca Municipal de São Paulo, que leva em
seu nome, nada menos que o nome de Mário de Andrade.

A escolha da Biblioteca Mario de Andrade como Patrimônio Cultural objeto do presente


trabalho se deu por diversos fatores, entre eles:

- é um tipo de patrimônio que os alunos já tem acesso em suas escolas, porém com
outras proporções;

- a grandiosidade de seu acervo os levará a uma viagem pela história de São Paulo;

- leva o nome (Mário de Andrade) de um dos principais expoentes no que diz respeito à
preocupação com a preservação de patrimônio histórico-cultural nacional;

- a biblioteca abriga não apenas livros e acervo cultural físico como também é palco de
apresentações teatrais, musicais, leituras e diversas manifestações culturais o que já inicia
a questão de patrimônios imateriais para futuras abordagem com os alunos; e por último,
porém não menos importante

- os alunos podem conhecer a fundo sua estrutura, história e programação através de


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visita monitorada de mediação à pesquisa que pode mudar a sua prática cotidiana
estudantil.

A Biblioteca Mário de Andrade foi fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São
Paulo, é a maior biblioteca pública da cidade e a segunda maior biblioteca pública do país,
superada, apenas, pela Biblioteca Nacional.

Foi inaugurada, em 1926, na Rua 7 de Abril porém o crescimento de seu acervo e


serviços ocasionou a mudança da biblioteca para o atual edifício, localizado na Rua da
Consolação. Inaugurado em 1942, na gestão do Prefeito Prestes Maia o novo edifício,
projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, é considerado um marco da arquitetura
Moderna em São Paulo.

Foto da fachada inaugural da Biblioteca Mário de Andrade.


Fonte: Site oficial http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/

A Biblioteca possui um dos maiores acervos do país, formado por livros, periódicos,
mapas e multimeios. Mantém uma das mais relevantes coleções públicas de periódicos da
América Latina, um dos mais representativos acervos de arte de São Paulo, além de ser
uma biblioteca depositária da ONU e uma riquíssima coleção de obras raras, considerada a
segunda maior coleção pública do Brasil.

“Preservação e acesso são as palavras-chave que norteiam a missão da


Biblioteca Mário de Andrade e se refletem nas ações realizadas para
divulgar seu acervo a todos os pesquisadores nacionais e estrangeiros,
tornando acessíveis coleções importantes e únicas no Brasil e,
simultaneamente, garantindo a existência e longevidade dessas coleções, a
partir de um esforço sistemático na conservação preventiva dessas obras,
com ações de higienização, acondicionamento e monitoramento
permanente.”5

O acervo da Biblioteca é dividido da seguinte forma, que brevemente expomos o que


sintetizamos do conteúdo disponível na homepage da Biblioteca:

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- Coleção circulante (disponível para empréstimo): criada em 1944, conta atualmente
com mais de 53 mil livros – todos representados no catálogo on-line – que podem ser
consultados no local ou retirados por empréstimo.
- Coleção de obras raras e especiais (para consulta local): foi criada por Rubem Borba
de Morais e aberta ao público em 1946. E conta, atualmente, com cerca de 52 mil volumes
de livros, 8.774 volumes de periódicos, publicações oficiais e almanaques e cerca de 3.500
outros documentos, incluindo manuscritos, álbuns de fotografias originais, gravuras,
desenhos, cartões-postais e moedas. Mais de 200 livros raros e 1.000 gravuras
desenhadas por estrangeiros que visitaram e descreveram o Brasil entre os séculos XVI e
XIX, além de 4.500 fotografias produzidas por diversos fotógrafos, que retratam a São
Paulo antiga entre 1862 e 1922, estão digitalizadas e disponíveis para consulta na Internet.
Destina-se a pesquisadores e requer agendamento prévio.
- Coleção de Arte: é uma das mais antigas da cidade, com mais de 29 mil volumes de
livros, 10 mil volumes de periódicos e cerca de três mil outros documentos (calendários,
convites e catálogos de exposições, cartazes e reproduções de arte), compreende os
seguintes assuntos: arte em geral (história, enciclopédias, dicionários, manuais), estética,
urbanismo, arquitetura, escultura, cerâmica, gravura, desenho, design gráfico, decoração,
mobiliário, pintura, fotografia, cinema, televisão, música e artes cênicas (teatro, dança,
circo, performance, ópera, musicais, etc).
- Mapoteca: Formada por uma coleção especial com cerca de sete mil cartas
geográficas e mapas políticos, históricos, físicos e geológicos e ainda por cerca de 4.300
volumes de atlas históricos e geográficos. Merece destaque a coleção de 34 mapas e
planos manuscritos do final do século XVIII, de várias partes do Brasil. Também estão
disponíveis as plantas da cidade de São Paulo do período de 1810 a 1870, que constituem
importante fonte de pesquisa para estudos históricos.
- Coleção Geral: Recebeu esse nome porque era composta por monografias que
abrangiam todas as áreas do conhecimento. Desde 2007, no entanto, levando-se em conta
o significativo aumento na quantidade de livros publicados, o desenvolvimento de
bibliotecas universitárias e especializadas na cidade e naturais limitações de espaço físico,
decidiu-se que o acervo da coleção geral da Biblioteca comportaria basicamente Literatura
e Humanidades. Desde então, as compras e doações incorporadas ao acervo têm-se
pautado por essas diretrizes.
A Coleção Geral conta com aproximadamente 205 mil volumes e está sendo
gradualmente incorporada ao catálogo on-line.

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- Coleção São Paulo: Reúne um acervo de materiais audiovisuais e bibliográficos sobre
a cidade de São Paulo, com ênfase em arte, arquitetura e história, disponíveis para
consulta no local.
- Coleção ONU: A Coleção ONU foi iniciada em 1958, quando a Biblioteca passou a ser
depositária e a receber regularmente material publicado por aquela instituição e outras
organizações internacionais (Unesco, Cepal, FAO, Unicef etc).
- Coleção de Referência: Constituída por cerca de 3.900 volumes de dicionários,
enciclopédias, guias, diretórios, dentre outras publicações, a coleção de referência está
presente no catálogo on-line e disponível para consulta no espaço da Circulante. Além
desta coleção, podem-se encontrar, na Sala Sérgio Milliet, obras de referência voltadas às
Artes.
- Coleção de Periódicos: O acervo de periódicos da Biblioteca Mário de Andrade é
formado por cerca de 12 mil títulos de jornais, revistas e publicações oficiais, com coleções
que abrangem desde o final do século XIX até nossos dias. Muitos desses títulos não se
encontram em outras bibliotecas brasileiras e alguns são únicos no mundo. A coleção geral
retrospectiva pode ser consultada na Hemeroteca, localizada no edifício anexo da
Biblioteca. Parte desse acervo fez parte de um projeto de catalogação e a disponibilização
dos dados no catálogo online utilizado pelas bibliotecas municipais.

Um acervo dessa magnitude por si só já demonstra a importância da Biblioteca Mário


de Andrade como Patrimônio Histórico Cultural, além da arquitetura de seu edifício, como
dito anteriormente.

4º Etapa - Visita à Biblioteca, com mediação à pesquisa.

Mãos à obra

O professor deverá, anteriormente à visita, passar para os alunos temas de pesquisa


referente as matérias envolvidas: Português, História, Geografia, Artes e Ética.

“Por se tratar de um projeto de ação didático-pedagógica, vimos em sua


realização uma das alternativas para apresentar aos alunos as questões
referentes à preservação de seus monumentos e edifícios, considerados
componentes do Patrimônio Cultural Edificado dessas cidades.”4

Nessa ótica, algumas sugestões quanto aos temas de pesquisa:

Português: Mário de Andrade e a literatura no Modernismo


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História e Geografia: São Paulo e seus Patrimônios Históricos.
Artes: As vanguardas e os Patrimônios Culturais.
Ética: A preservação e a cultura.

Agora é chegada a hora em que os alunos poderão se “deliciar” com o conteúdo de


nosso patrimônio cultural elegido para o projeto.

“O processo de se conhecer o patrimônio envolve a participação dos


sentidos e, principalmente, a manifestação de um sentimento de
reconhecimento diante do bem cultural, seja ele material ou imaterial.”4
(grifos nossos)

A Biblioteca possui vários tipos de visita monitorada que devem ser agendadas
previamente.

Na visita de mediação à pesquisa, além de conhecer a história da Biblioteca e suas


salas os alunos serão orientados no uso do catálogo online, na pesquisa em fichas e na
busca dos materiais nas estantes.

Para uma geração que está acostumada apenas com o “ok google” o incentivo a outros
suportes didáticos e à outras fontes de pesquisa “tem por objetivo que os alunos, ou seja, os
futuros cidadãos, venham a valorizar e despertar a sensibilidade no tocante aos bens móveis e
imóveis, tangíveis e intangíveis, que se situam a sua volta, como, por exemplo, salões de associações
de bairro, as próprias escolas, ou os edifícios que abrigam sindicatos e mesmo os clubes de
imigrantes.”4

Importante ressaltar que a Biblioteca Mário de Andrade é uma biblioteca moderna e em


constante atualização, não está “parada no tempo”. Com a maioria de seu acervo
catalogado para consulta on-line e uma agenda cultural lotada, a Biblioteca tem investido
de maneira firme em mídia e comunicação.

Através da visita monitorada os alunos poderão perceber sua importância e se


sensibilizar e se identificar com sua história.

5º Etapa - Verificação e celebração da aprendizagem.

Chegada à reta final, os alunos podem fazer uma linha do tempo com a história da
Biblioteca Mário de Andrade.

Após a entrega dos trabalhos de pesquisa o professor poderá promover um debate


sobre a prática da pesquisa. O que os alunos acharam diferente nesse processo e o que
agregaram para sua prática de estudo.
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Conclusão

Diante do projeto apresentado podemos perceber que a introdução da Educação


Patrimonial nas escolas não é um tema fácil. Tanto não o é que o Governo Federal, em seu
programa “mais educação” criou uma cartilha própria para a Educação Patrimonial.

Porém acreditamos que se a sua abordagem se der primeiramente com a


conscientização da importância dos patrimônios culturais de maneira que os educadores
consigam aplicar à vida e realidade do aluno, sua concretização será eficaz e não utópica.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1 MALTEZ e outras. Educação e Patrimônio: O papel da Escola na preservação e
valorização do Patrimônio Cultural. Disponível em
<http://www4.pucminas.br/graduacao/cursos/arquivos/ARE_ARQ_REVIS_ELETR201212
04110023.pdf> Acesso em 17 nov 2017.
2 BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE. Quem foi Mário de Andrade. Disponível em
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/patrono/index.php?p=1076
> Acesso em 17 nov 2017
3 IPHAN. Mário de Andrade. Disponível em
<http://portal.iphan.gov.br/80anos/noticias/detalhes/1024/mario-de-andrade> Acesso em 17
nov 2017
4 SBERNI e SARAIVA. Conhecer para pertencer: O Patrimônio Cultural como caminho
para uma maior percepção da história para 2ª série do primeiro ciclo. Disponível em
<www.unesp.br/prograd/PDFNE2004/artigos/eixo9/conhecerparapertencer.pdf > Acesso
em 17 nov 2017
5 BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE. Acervos. Disponível em <
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/acervos/index.php?p=10333
> Acesso em 17 nov 2017

CANCLINI, N. G. O patrimônio Cultural e a Construção do Imaginário Nacional. In


Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nº23, 1994. pp.95 – 116.

BITTENCOURT, C. (Org.) O Saber Histórico em Sala de Aula. São Paulo, Ed. Contexto,
8ºed.,2003.

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