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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RAIMUNDO

PINHEIRO DE MELO

Projeto Anual da Escola - 2022

PROJETO: SUPERação
“A leitura está onde você estiver”

TRACUATEUA-PÁ
2023
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RAIMUNDO
PINHEIRO DE MELO

PROJETO: Arte, Cultura e Lazer


“NAVEGANDO NO CONHECIMENTO”

Elaboração do projeto:

- Profas.idealizadoras: Cristiane Melo


Fabíola Nogueira
Gestão escolar: Luciane
Vanilza Rodrigues

Coord.Pedagógica: Fernanda Dantas


Joenis Sousa da Silva

TRACUATEUA-PÁ
2023
PROJETO: “SUPERação: a leitura está onde você estiver”

1- TEMA: Arte, Cultura e Lazer


2- JUSTIFICATIVA: (fazer alterações)

A história e a cultura registram um complexo leque de ações voltadas para


seus habitantes e admiradores, ou seja, bens herdados pelas diferentes sociedades
e que são de grande valor para a humanidade, pois registram eventos ocorridos no
passado e nos permitem compreender como as gerações anteriores a nossa se
organizavam na sociedade de forma econômica, política, social e religiosa, sendo
que os pontos referenciais dessas informações estão penetrados nos patrimônios
históricos, artísticos e culturais das cidades, os quais oferecem para a sociedade
(em especial a classe estudantil), um passeio a valiosas e importantes fontes de
conhecimentos de cultura e cidadania.
Buscar formas de incentivo a aprendizagem dos alunos faz parte dos
objetivos de uma escola, e partindo da necessidade de ampliar e aproximar o aluno
de uma realidade mais construtiva, esta proposta pedagógica de cunho
interdisciplinar, oportuniza ao aprendiz o conhecimento e a valorização dos
patrimônios históricos presentes em nosso país, sobretudo na cidade de Belém, no
Estado do Pará, com o intuito de auxiliar na superação de dificuldades na
aprendizagem encontrada nos alunos de 6º ao 9º ano.
É comum sabermos que “todos” os fatos ou acontecimentos passados que
ocorreram fique guardada em nossa memória, assim, esses acontecimentos tornam-
se algo pessoal, íntimo, próprio exclusivamente da pessoa, mas deve ser entendido
também, sobretudo, como um fenômeno coletivo e social. Em relação à memória,
como um fato social e coletivo, o autor LE GOFF nos diz que:
A memória é um elemento essencial do que se costuma chamar identidade,
individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos
indivíduos e das sociedades de hoje, na febre e na angústia.
Mas a memória é coletiva e não somente uma conquista, é também um
instrumento e um objetivo de poder. São as sociedades cuja memória social
é sobre tudo oral ou que estão em vias de construir uma memória coletiva
escrita que melhor permitem compreendem esta pela denominação da
recordação e da tradição, esta manifestação da memória.
A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura
salvar o passado para servir o presente e o futuro. Devemos trabalhar de
que a memória coletiva sirva para a libertação e não para servidão dos
homens.

A história busca produzir um conhecimento racional, uma análise crítica


através de uma exposição lógica dos acontecimentos e vidas do passado. A
memória é também uma construção do passado, mas pautadas em emoções e
vivências; ela é flexível, e os eventos são lembrados à luz da experiência
subsequente e da necessidade do presente.
Melhorar o desempenho escolar dos nossos alunos levando-os a conhecer e
valorizar as riquezas históricas é princípio básico deste projeto, visto que, várias
escolas do município estão desenvolvendo ações como esta, de forma
independente, para oportunizar aos alunos o ingresso em um projeto de tamanha
abrangência e cunho social, de forma que eles possam prosseguir em sua vida com
melhor desempenho no processo de aprendizagem, preservando e respeitando a
memória do povo, o que é de fundamental importância para a construção de uma
identidade forte e de pleno exercício da cidadania.
Por isso, o corpo gestor, docente propõem a realização de uma excussão
artística – cultural e científica à cidade de Belém – Pá, oferecendo aos discentes
uma experiência enriquecedora de conhecimentos, assim como subsídios concretos
para compreender a importância das diferentes manifestações (linguística, artística,
cultural e científica) do povo brasileiro.
Referindo-se à passado e presente, o autor LE GOFF, escreve que:

A distinção entre passado e presente é um elemento essencial da


concepção do tempo. É, pois, uma operação fundamental da
consciência e da ciência histórica. Como o presente não se pode
limitar a um instante, a um ponto, a definição da estrutura do
presente, ou seja, ou não consciente, é um problema primordial da
operação histórica. A maior parte das sociedades considera o
passado como modelo do presente, ao reconhecer o passado como
já tendo existido, tendo um lugar e uma data, exatamente da mesma
maneira que o que existe.

Considerando os relatos de professores e alunos que já passaram por essa


experiência em visitar os pontos turísticos de outras cidades, queremos também
oportunizar aos alunos do 6º ao 9º matriculados na escola Francisco Nascimento, a
chance de ampliar seus conhecimentos. Dessa forma, oferecer a essa clientela
conhecimentos significativos nas diversas situações contextuais.
Segundo Machado (2003.p.1410):
O turismo pedagógico é uma forma de propor ao aluno uma
participação ativa no processo de construção do conhecimento, pois
oferece meios para que ele possa torna-se um cidadão criativo,
dinâmico e interessado em atuar, de forma efetiva na comunidade
contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais
consistente em todos os níveis.
Portanto, o referido projeto vem reforçar a finalidade que pretendemos
desenvolver, diante de uma educação pluralista, onde evidencia-se o respeito, a
preservação e a valorização da cultura de um povo, considerando assim o potencial
expressivo e intelectual do aluno como algo indispensável para a formação do
cidadão crítico, ativo e participativo.

3- OBJETIVOS:

3.1- Geral: (fazer alterações)


 Ampliar o conhecimento do educando, estimulando o desenvolvimento da
leitura, escrita e o cálculo matemático, levando-os a conhecer e valorizar os
patrimônios histórico-culturais da cidade de Belém - Pá, e as diferentes
formas de manifestações do povo paraense.

3.2 – Específicos: (fazer alterações)


 Desenvolver atividades que desperte o gosto pela leitura e escrita;
 Possibilitar um maior contato do discente com o raciocínio logico matemático;
 Ampliar o nível de conhecimento a partir das leituras;
 Valorizar a diversidade cultural e os patrimônios históricos do Pará;
 Reconhecer a importância das expressões artísticas na formação cultural do
povo paraense;
 Estimular a capacidade intelectual do aluno, oferecendo ao mesmo uma
inestimável fonte de conhecimento e riqueza cultural;
 Permitir ao aluno adentrar em um ambiente de conhecimento diferente e
prazeroso;
 Promover momentos de socialização, desenvolvendo assim a oralidade e a
escrita.

4 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: (fazer alterações)


O projeto:
- Levando em consideração o tempo destinado para a excussão e análise de
todas as fases do projeto, podemos assim destacar:
 Proposta e elaboração do projeto;
 Conversa informal, trocar ideias, relatos e opiniões;
 Reuniões periódicas, alunos, equipe organizadora, colaboradores;
 Período de revisão e reestruturação;
 Realização das etapas para seleção dos discentes;
 Realização;
 Exposição oral e visual para a comunidade.

As etapas de seleção dos discentes (obs: já fiz as alterações)

 O vencedor do concurso de Redação do nível I (6º e 7º ano) e do nível II (8º


e 9º ano).
A cada fase os textos serão corrigidos e avaliados pela comissão organizadora,
onde serão atribuídas notas classificatórias. A nota mínima será 5 pontos e quem
obtiver a devida nota será classificado a segunda fase. Já na segunda fase, serão
classificadas as duas maiores notas do 6º e de cada 7º ano, 3 do 8º e 3 do 9º ano
para a fase final. Na fase final o vencedor ou a vencedora será quem obtiver a
maior nota.
 O vencedor do concurso de poema do nível I (6º e 7º ano) e do nível II (8º e
9º ano).
A cada fase, os textos poéticos serão corrigidos e avaliados pela comissão
organizadora, onde serão atribuídas notas classificatórias nos mesmos moldes do
concurso de redação.

 O vencedor do concurso Soletrando do nível I (6º e 7º ano) e do nível II (8º


e 9º ano).
Na disputa da primeira fase serão sortidas palavras e todo (a) aquele (a) que
soletrar corretamente passará de fase; já na segunda fase haverá disputa entre si
que poderá ser de 2 em 2 ou de 3 em 3 dependendo do número de alunos
classificados na fase anterior e serão classificados apenas 2 alunos do 6º e 2
alunos de cada 7º, e 4 alunos do 8º e 4 alunos do 9º a fase final. Na terceira e
última fase, haverá disputa entre os alunos de acordo com cada nível.

 O vencedor do concurso de leitura do nível I (6º e 7º ano) e do nível II (8º e


9º ano) - (02 alunos);
Na disputa da primeira fase, todos os alunos receberão um texto e aquele (a)
que ler corretamente passará de fase; já segunda fase haverá disputa que poderá
ser de 2 em 2 ou de 3 em 3 alunos dependendo do número de classificados na
primeira fase e nesse caso serão classificados os 2 alunos do 6º, 2 aluno de cada
7º, 4 alunos do 8º e 4 do 9º ano; na terceira e última fase, haverá disputa entre os
alunos de acordo com cada nível, onde a leitura será avaliada por um júri composto
por professores da área de língua portuguesa.

 O vencedor do concurso de tabuada do nível I (6º e 7º ano) e do nível II (8º


e 9º ano) - (02 alunos);
Na disputa da primeira fase, todos os alunos responderão a 10 perguntas de
tabuada das operações de multiplicação e divisão, onde será classificado todo
aquele que obtiver cinco acertos em diante; na segunda fase será classificado 2
alunos do 6º e 2 alunos de cada 7º ano; 4 alunos do 8º e 4 do 9º ano que obtiverem
o maior número de acertos e por ordem de entrega da folha que nesse caso não
ocorrerá empate, já na terceira e última fase, haverá disputa entre os alunos de
acordo com cada nível, onde os mesmos responderão expressões numéricas
envolvendo as quatro operações fundamentais da matemática, e a cada rodada será
eliminado aquele que errar o resultado da operação, em caso de empate haverá
disputa até encontrar o vencedor de cada nível.
 O vencedor do concurso “torta na cara” do nível I (6º e 7º ano) e do nível II
(8º e 9º ano).
Na primeira fase, a disputa será feita na própria sala de aula entre dois alunos ou
alunas com perguntas de conhecimentos gerais de acordo com cada nível e um
será eliminado. Já na segunda fase os vencedores da primeira fase se enfrentarão
de 2 em 2 ou de 3 em 3 dependendo do número de classificados da primeira fase
de forma que seja classificado 2 alunos do 6º ; 2 alunos de cada 7º e 4 alunos do
8º e 4 alunos do 9º para a fase final do projeto. Vale ressaltar que tanto na primeira
quanto na segunda fase não haverá a torna, somente a disputa. Na fase final a
disputa continuará entre os vencedores de cada nível da fase anterior e com o uso
da torta na cara.

 Os dois alunos com maior número de notas 10 em todas as disciplinas de


cada ano (12 alunos).
Após a terceira avaliação será contabilizada as médias das três primeiras
avaliações, assim o aluno que obtiver maior número de notas dez por turma será o
vencedor dessa etapa. Em caso de empate, o desempate acontecerá nesta ordem
das disciplinas: Português, Matemática, Ciências, História, Geografia, Educação
Artística, Inglês, Educação Física e Ensino Religioso. (Obs: somente se quiser esse
concurso).

 O campeão e o vice nas notas das três avaliações de Língua Portuguesa e


Matemática;
Após a terceira avaliação é realizado a somatória das médias das três primeiras
avaliações, assim os dois alunos que obtiverem maior média serão os vencedores
dessa etapa. (Obs: somente se quiser esse concurso).
Observações: (já fiz as alterações)

1- A escola a qual o projeto será desenvolvido conta com 05 turmas do Ensino


Fundamental II (6º a 9º ano), sendo uma turma do 6º ano; duas do 7º; uma do 8º
e uma do 9º ano, no qual os alunos e alunos de acordo com seu nível se
enfrentarão em disputas saudáveis de conhecimento para então chegar-se aos
vencedores de cada concurso acima especificado. Todo o projeto contará com a
participação direta de todos os professores, direção e coordenação.

5 – RECURSOS:
 Humanos: diretor (a), coordenação Pedagógica, Professores de 6º a 9º ano,
alunos e pais.
 Materiais: Chantilly, pratos, identificadores, pranchetas, papel A4, celular,
EVA, TNT, fotos, cola, fita dupla face, e etc.

 Financeiros para os vencedores: (já fiz, mas acrescentem)

O projeto premiará os vencedores ou as vencedoras por nível de


conhecimento especificado neste projeto. A premiação será definida pela
direção, coordenação e professores e serão premiados do primeiro ao
terceiro lugar.

6 – CLIENTELA:

* Alunos das turmas de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental II.

7 – CRONOGRAMA: (fazer alterações)

Trajeto Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Nov Dez

Elaboração do Projeto X
Formação da Equipe X
Organizadora e Executiva.
Apresentação do Projeto a X
Comunidade Escola e extra-
escolar
Seleção dos alunos x X x
Realização da excussão X
Apresentação de relatórios
X
orais e escritos e exposição.

8 – APOIO:

 Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Nascimento.

9 – EQUIPE ORGANIZADORA: (fazer alterações)

 Professor:
Francisco Tavares – Elaborador do projeto
 Diretora:
- Andresa Aviz
 Coordenadora Pedagógica:
- Helena Teixeira
 Professores colaboradores:
- Benedito Reis – Prof. de História
- Misael Melo – Prof. de Ed. Física

10 - DURAÇÃO DO PROJETO:
 Ano Letivo 2022

11- AVALIAÇÃO: (fazer alterações)


A avaliação será realizada, a partir das produções dos relatos de vivências,
evidenciando o envolvimento, a participação, responsabilidade e cooperação
durante toda a realização do projeto, finalizando com a exposição das experiências
em lócus, ressaltando a importância da atividade em campo, para o
desenvolvimento das habilidades intelectuais, afetivas e sociais do aprendiz, na
ressignificação da aprendizagem.
12- BIBLIOGRAFIA:

LE GOFF, Jacques. “Passado/presente”. In: História e Memória. Campinas;


Editora da UNICAMP, 1990.

Machado (2003.p.1410)

POLLAK, Michael. Memória, identidade social, disponível em


http.www.cpdoc.fgv/revista/arg/104.pdf, extraído em 08/02/2004

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