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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE APOIO ÀS LICENCIATURAS
EDITAL PROLICEN 2023

CENTRO DE EDUCAÇÃO
Departamento de Habilitação Pedagógica

PROJETO
EDUCAÇÃO, COTIDIANO E MEMÓRIA

DISCIPLINA RELACIONADA
1303180 - Política e Gestão da Educação – Turmas 04 e 05 dos Cursos de
Licenciatura em História, Ciências Sociais, Física, Química, Artes Visuais, Teatro,
Dança, Matemática, Ciências Biológicas, Música e Fonoaudiologia da UFPB

PROFESSORA COORDENADORA
PhD Virgínia de Oliveira Silva – Matrícula SIAPE 1200155 - DHP

PROFESSORA COLABORADORA
Drª Mauricéia Ananias – Matrícula SIAPE 15511231 - DHP
SUMÁRIO

RESUMO E PALAVRAS-CHAVE _________________________________________________________ 03

APRESENTAÇÃO ________________________________________________________________________ 04

JUSTIFICATIVA/FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA _______________________________________ 06

OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS ________________________________________ 08

METODOLOGIA _________________________________________________________________________ 09

REFERÊNCIAS __________________________________________________________________________ 12

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ________________________________________________________ 14

PARTICIPANTES DO PROJETO ________________________________________________________


PROJETO EDUCAÇÃO, COTIDIANO E MEMÓRIA
RESUMO - Além da oralidade, a escrita sempre foi uma forma importante para o
processo de preservação de memórias e para o registro de histórias. Muitos livros
de memórias são escritos por pessoas notáveis, mas há também aqueles escritos por
pessoas comuns, que registram tanto as suas experiências cotidianas quanto a sua
visão de mundo. Esses livros nos oferecem um panorama valioso do passado e
podem ser uma ferramenta poderosa para o ensino e para a compreensão da
história, da cultura e da sociedade. O cotidiano é o espaço onde todos nós vivemos,
é o espaço da nossa existência cotidiana. É o espaço do aqui e agora, é onde os nossos
corpos se movem, é onde a nossa vida acontece, o projeto EDUCAÇÃO, COTIDIANO
E MEMÓRIA pretende explorar a relação entre educação, cotidiano e livro de
memórias de pessoas comuns, oriundas das diferentes regiões do Estado da Paraíba.
Assim, através das ações do referido projeto, estudantes de licenciaturas da
Universidade Federal da Paraíba - UFPB serão desafiados(as) durante 8 meses a ler
7 de tais livros, observando, debatendo e refletindo sobre o que tais impressos
registram sobre o cotidiano educacional, cultural e histórico, para analisar, discutir,
produzir e socializar textos acadêmicos sobre como essas narrativas são relevantes
para o processo educacional e para a compreensão da própria sociedade. Ao longo
do projeto, os(as) estudantes, coletiva e individualmente, serão metodologicamente
incentivados(as) a refletir sobre a importância da escrita como forma de preservar
a história e a cultura de um povo; e, ao lerem os livros selecionados, dentre uma
vasta possibilidade, também serão desafiados(as) a pensar de que maneira o
cotidiano das pessoas influencia suas memórias e como as experiências individuais
podem ser usadas para entender melhor a cultura e a política educacionais e a
sociedade como um todo. Através de atividades interativas, os(as) estudantes irão
aprender sobre o contexto histórico em que os livros de memórias foram escritos, e
discutir, à luz da educação crítica e do multiculturalismo, como esses eventos
moldaram as experiências de vida das pessoas comuns; e também irão praticar suas
habilidades de escrita e narrativa, criando suas próprias histórias e refletindo sobre
como suas próprias experiências pessoais podem ser relevantes para a
compreensão da sociedade. A educação crítica é aquela que nos capacita a pensar
criticamente sobre o mundo em que vivemos e nos dá as ferramentas para
transformá-lo; é uma educação que desafia a dominação e a opressão, que busca a
justiça e a igualdade para todos. Assim, esperamos que este projeto incentive os
estudantes a refletir sobre a importância da escrita e da preservação de memórias,
e os ajude a entender como o cotidiano das pessoas pode influenciar suas memórias,
suas visões de mundo e seus processos educacionais. Além disso, esperamos que o
presente projeto, ligado à disciplina Política e Gestão da Educação dos Cursos de
Licenciaturas da UFPB, os(as) ajude a desenvolver habilidades valiosas, segundo as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a
Educação Básica (2019) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tanto em
relação ao exercício do magistério quanto para a produção autônoma de análise
crítica, para a aprimoração da escrita acadêmica e para a reflexão cidadã sobre a
sociedade.
Palavras-chaves – Educação, Cotidiano, Memória, Autobiografia
APRESENTAÇÃO
A educação deve levar em conta a dimensão simbólica
do cotidiano, que se expressa em rituais, tradições,
crenças e valores. A memória coletiva é um elemento
fundamental nessa dimensão simbólica, pois permite a
continuidade das tradições e a construção de
identidades culturais. (Silva, 2014, p. 42).

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que estabelece as


aprendizagens essenciais que todos os estudantes brasileiros devem desenvolver ao
longo da Educação Básica, incluindo Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Ensino Médio, em relação à Educação e ao Cotidiano, destaca a importância de
desenvolver habilidades que possibilitem aos estudantes compreender e atuar de
forma crítica e reflexiva sobre a realidade social, cultural, política e econômica na
qual estão inseridos; e em relação à Educação e Memória, destaca a relevância dos
estudantes desenvolverem as habilidades de compreensão e de valorização da
memória e da história de seu país, de sua comunidade e de sua cultura, bem como
reconhecer a importância da preservação do patrimônio cultural. Para isso, a BNCC
propõe que a Educação Básica contribua para a formação de cidadãos capazes de
exercer sua autonomia, compreender os direitos e deveres que orientam a
convivência democrática e respeitar a diversidade de pensamento, identidade e
cultura; além de compreender os processos históricos e culturais que marcam a
sociedade em que vivem e perceber as diferentes formas de expressão artística,
linguística e cultural presentes em seu entorno.

Dentre as competências gerais que orientam a BNCC, algumas são diretamente


relacionadas à Educação e ao Cotidiano, como a capacidade de argumentar com base
em fatos, dados e informações confiáveis, a habilidade de identificar e propor
soluções para problemas sociais, a compreensão dos princípios que regem a
economia e a política, entre outras. Já em relação à Educação e Memória, a BNCC
aponta a capacidade de compreender, interpretar e produzir textos que expressem
diferentes visões de mundo e de história, a habilidade de analisar criticamente
fontes históricas e culturais, a compreensão dos elementos que constituem a
identidade cultural e a valorização da diversidade de manifestações culturais.

Além disso, a BNCC enfatiza a importância de que os temas transversais sejam


abordados de forma integrada ao currículo, possibilitando a reflexão sobre questões
como ética, cidadania, meio ambiente, saúde, sexualidade, diversidade cultural,
entre outros aspectos que permeiam o cotidiano dos(as) estudantes.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a


Educação Básica - DCN (2019) estabelecem diretrizes para a formação inicial de
professores, incluindo as dimensões do conhecimento, da prática e da formação
ética e política. Assim, destacamos que educação, cotidiano e memória, são conceitos
relevantes para o desenvolvimento da formação docente, no trabalho com a
memória e o cotidiano dos(as) estudantes no processo de ensino e aprendizagem.
No que se refere à educação, as DCN enfatizam a importância da formação inicial
docente ser voltada para a promoção do desenvolvimento humano integral,
incluindo aspectos cognitivos, socioemocionais e culturais, contribuindo para a
construção de uma sociedade mais justa e igualitária, que respeite a diversidade e
os direitos humanos. Nesse sentido, a formação de professores deve ser orientada
para a compreensão das diferentes formas de aprendizagem e para a promoção de
uma educação que considere as diversidades e as desigualdades socioculturais
presentes na sociedade brasileira. Para isso, é preciso que os futuros professores
desenvolvam competências para trabalhar com diferentes realidades sociais,
culturais e econômicas, a fim de garantir o acesso e a permanência de todos na
escola.

Quanto ao cotidiano, as DCN reconhecem que a formação de professores deve estar


orientada para a compreensão dos contextos socioculturais e históricos em que a
educação está inserida, incluindo as diferentes formas de vida e de sociabilidade
presentes no cotidiano das comunidades. Nesse sentido, a formação de professores
deve ser orientada para a compreensão dos processos culturais e sociais que
moldam as experiências cotidianas dos estudantes e das suas famílias.

E, no que se refere à memória, as DCN destacam a importância da formação de


professores para a compreensão da memória e da história da educação no Brasil,
incluindo a análise crítica das práticas educativas e das políticas públicas de
educação. Nesse sentido, a formação de professores deve estar orientada para a
compreensão das dimensões históricas, sociais e culturais que moldam a educação
brasileira e para a reflexão crítica sobre as suas implicações para a formação dos
estudantes e para a transformação da sociedade.
Historicamente, além da oralidade, a escrita sempre foi uma forma importante para
o processo de preservação de memórias e para o registro de histórias. Muitos livros
de memórias são escritos por pessoas notáveis, mas há também aqueles escritos por
pessoas comuns, que registram tanto as suas experiências cotidianas quanto a sua
visão de mundo. As autobiografias de pessoas comuns oferecem uma “janela para o
passado, permitindo que as pessoas vejam como era a vida antes e como ela mudou
ao longo do tempo" (Portelli, 1991, p. 8) e são importantes porque nos permitem
“ouvir as vozes daqueles que geralmente não têm voz na história oficial." (Bertaux,
1981, p. 185). Esses livros nos oferecem um panorama valioso do passado e podem
ser uma ferramenta poderosa para o ensino e para a compreensão da história, da
cultura e da sociedade.

Baseando-se nos estudos do pensador francês De Certeau (1990), ao afirmar que o


cotidiano é o espaço onde todos nós vivemos, o espaço da nossa existência cotidiana,
o espaço do aqui e agora, onde os nossos corpos se movem e a nossa vida acontece,
o projeto EDUCAÇÃO, COTIDIANO E MEMÓRIA pretende explorar a relação entre
educação, cotidiano e memória, contida nos livros autobiográficos de pessoas
comuns, oriundas de diferentes regiões do Estado da Paraíba, que registraram por
escrito algumas de suas diversas experiências. Assim, através das ações propostas
para o desenvolvimento do referido projeto, estudantes de diferentes cursos de
licenciatura da Universidade Federal da Paraíba - UFPB serão desafiados(as) a ler
alguns de tais livros, observando, debatendo e refletindo sobre o que tais impressos
registram sobre o cotidiano educacional, cultural e histórico, para analisar, discutir,
produzir e socializar textos acadêmicos sobre como essas narrativas são relevantes
para o processo educacional e para a compreensão da própria sociedade.

A educação crítica, na perspectiva do que afirmam Apple (1993), é aquela que nos
capacita a pensar criticamente sobre o mundo em que vivemos e nos dá as
ferramentas para transformá-lo; e Hooks (2013), é uma educação que desafia a
dominação e a opressão, que busca a justiça e a igualdade para todos. Assim,
esperamos que este projeto incentive os estudantes a refletir sobre a importância
da escrita e da preservação de memórias, e os ajude a entender como o cotidiano
das pessoas pode influenciar suas memórias, suas visões de mundo e seus processos
educacionais. Além disso, esperamos que este projeto os(as) ajude a desenvolver
habilidades valiosas tanto voltadas para o exercício do magistério quanto para a
análise crítica, a escrita acadêmica e a reflexão sobre a sociedade.

JUSTIFICATIVA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O cotidiano é um espaço de aprendizagem informal,


onde as pessoas constroem conhecimentos e
habilidades por meio da experiência prática. A
educação formal deve levar em conta essa dimensão do
cotidiano, valorizando a sabedoria popular e as formas
de conhecimento não acadêmicas. (Gohn, 2011, p. 21).

Freire (1987) defende que a educação deve ser um processo de libertação, no qual
o estudante é visto como sujeito de sua própria aprendizagem e capaz de
transformar sua realidade através do diálogo crítico e da conscientização:
“Educação é a prática da liberdade, o ato de aprender a ser um sujeito crítico, capaz
de refletir e transformar o mundo" (p. 34), assim, o projeto EDUCAÇÃO,
COTIDIANO E MEMÓRIA, fundamentado na leitura de livros autobiográficos de
pessoas comuns de diferentes regiões do Estado da Paraíba, tem como base o
conceito de que a educação deve levar em conta a diversidade de experiências e
perspectivas de seus(suas) estudantes e a ideia de que a educação deve ser um
processo contínuo e que deve estar em constante diálogo com a sociedade em que
vivemos.

Para fundamentar essas ideias, o presente projeto apoia-se apoia nas teorias da
educação crítica e do multiculturalismo uma vez que a pedagogia multicultural é um
“processo contínuo de investigação, reflexão crítica e ação que permite que a diversidade
seja valorizada, o racismo seja reconhecido e combatido, e a igualdade seja promovida"
(Giroux, 1997, p. 30). Considerando os estudos sobre as memórias e histórias de vida
como fonte de conhecimento histórico e cultural, reconhecendo que as memórias e
histórias pessoais são importantes para a compreensão da história e cultura social,
uma vez que elas oferecem um olhar singular sobre a vida cotidiana e as
experiências pessoais que moldam a sociedade em que vivemos.

A educação crítica parte do pressuposto de que a educação deve ser um processo de


questionamento das estruturas sociais e políticas que mantêm a desigualdade e a
injustiça: "A educação crítica não é apenas sobre aprender a ler e escrever, mas
também sobre aprender a questionar e transformar as estruturas sociais e políticas
que nos cercam." (Giroux, 1997, p. 15) Ou ainda: "A educação crítica envolve o
desenvolvimento de uma consciência crítica, que nos permite questionar as ideias
dominantes e as estruturas de poder que sustentam a desigualdade." (Luke, 1996, p.
28) Desse modo, a educação deve levar em conta as experiências e perspectivas
dos(as) discentes e incentivá-los(as) a desenvolver uma visão crítica e reflexiva
sobre a sociedade.

Já o multiculturalismo defende a importância de se valorizar e respeitar a


diversidade cultural e a pluralidade de perspectivas:

A educação multicultural não se trata apenas de incluir


diferentes culturas no currículo escolar, mas sim de
transformar a maneira como a educação é concebida e
praticada, de modo que se torne mais aberta, crítica e
reflexiva em relação às questões culturais e sociais. (Canen,
2010, p. 21)

Nesse sentido, a educação deve levar em conta as diferenças culturais discentes e


valorizá-las como uma riqueza para a construção do conhecimento e da sociedade,
uma vez que "O multiculturalismo não é apenas uma questão de respeito pela diversidade
cultural, mas também uma questão de justiça social. É uma tentativa de enfrentar a exclusão
e a marginalização que muitos grupos minoritários enfrentam na sociedade" (Banks, 1996,
p. 3).

A educação multicultural deve ser entendida como um processo


dinâmico que envolve o reconhecimento, o respeito e a
valorização da diversidade cultural, a promoção do diálogo
intercultural e a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária. (Santos, 2005, p. 28)

Para De Certeau (1984), o cotidiano é um espaço de negociação, onde as pessoas


tentam encontrar formas de conviver e de se relacionar umas com as outras; é um
espaço de conflito e de cooperação, no qual as pessoas se engajam em práticas
sociais complexas. Assim, o estudo do cotidiano e da memória dos sujeitos comuns
é importante para os cursos de licenciatura por várias razões. Em primeiro lugar,
esses estudos permitem que os(as) futuros(as) docentes compreendam melhor a
vida e a realidade de seus(suas) estudantes, incluindo suas experiências cotidianas,
memórias e histórias de vida. Isso é fundamental para a construção de um diálogo
mais próximo e respeitoso entre docentes e discentes, bem como para a elaboração
de práticas pedagógicas mais significativas e contextualizadas, conforme
preconizam a BNCC e as DCN de 2019.

O projeto EDUCAÇÃO, COTIDIANO E MEMÓRIA busca estimular nos(as)


estudantes de licenciaturas o reconhecimento de percepções importantes para a
formação de educadores(as), como a análise crítica, a reflexão sobre a sociedade e a
cultura, a habilidade de escrita e a criatividade. Como nos salientam os estudos de
Le Goff (1990), o registro de uma história de vida se desenvolve no encontro de dois
processos: a memória e a escrita. Nessa perspectiva, os livros de memórias escritos
por pessoas comuns oferecem um olhar único sobre a vida cotidiana e as
experiências pessoais que moldam a sociedade em que vivemos. Ao incentivar a
leitura e a análise de alguns dos livros de memórias de sujeitos comuns de diferentes
regiões do Estado da Paraíba, o projeto busca ampliar as perspectivas dos(as)
estudantes e incentivá-los(as) a pensar criticamente sobre a sociedade em que
vivemos, suas contradições, desigualdades, arranjos e desafios. Assim, o presente
projeto justifica-se pela importância de compreendermos a sociedade e sua história,
a partir das perspectivas dos indivíduos que a compõem, afinal, a memória é um
elemento fundamental na educação, na medida em que permite a construção de
significados a partir da experiência cotidiana. “A memória não é apenas um registro
do passado, mas um recurso para a ação presente e futura" (Forquin, 1993, p. 116).

Além disso, o estudo do cotidiano e da memória dos sujeitos comuns pode ajudar
os(as) futuros(as) docentes a superar a visão estereotipada e homogeneizante que
muitas vezes têm dos(as) seus(suas) estudantes, permitindo uma abordagem mais
plural e diversificada das suas culturas e identidades, compreendendo melhor o
papel da escola e da educação na vida das pessoas, bem como a importância da
construção de uma educação mais crítica, reflexiva e transformadora. Segundo a
BNCC e as DCN de 2019, isso é fundamental para a construção de uma escola mais
inclusiva e democrática, capaz de valorizar e respeitar as diferenças e as
singularidades de cada estudante. Nesse sentido, os estudos sobre educação,
cotidiano e memória podem contribuir para a formação de docentes mais
conscientes e comprometidos(as) com a transformação social.

Por fim, o projeto se justifica como uma oportunidade para que estudantes de
licenciaturas desenvolvam habilidades importantes para a sua formação como
educadores(as) e para a formação de cidadãos(ãs) críticos(as) e conscientes.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Identificar e analisar os temas e as perspectivas presentes nos livros de


memórias de pessoas comuns de diferentes regiões do Estado da Paraíba,
relacionando-os com o contexto educacional, histórico-político e cultural da
sociedade em que vivem.

OBJETIVOS GERAIS

a) Incentivar a leitura de livros de memórias escritos por pessoas comuns de


diferentes regiões do Estado da Paraíba e discutir a importância desses livros
para a compreensão da sociedade;
b) Analisar como o cotidiano das pessoas influencia suas memórias e como
essas memórias podem ser usadas para entender melhor a sociedade como
um todo;
c) Refletir sobre a importância da escrita como forma de preservar a história e
a cultura de um povo, e como isso pode ser usado na educação básica;
d) Desenvolver habilidades de análise crítica, de escrita e de reflexão sobre a
sociedade, através de redações sobre as histórias registradas nos livros de
memórias e da criação de suas próprias narrativas;
e) Aprender sobre o contexto histórico em que os livros de memórias foram
escritos, e como esses eventos moldaram as experiências de vida das pessoas
comuns;
f) Promover o diálogo e a troca de ideias entre estudantes, a fim de ampliar suas
perspectivas sobre a educação básica, a sociedade e a história; e
g) Estimular a criatividade e a imaginação dos(as) estudantes, incentivando-
os(as) a criar suas próprias histórias e reflexões sobre suas experiências
pessoais, para que possam multiplica-las junto aos(às) seus(suas)
futuros(as) discentes da educação básica.

METODOLOGIA

A memória coletiva é um patrimônio cultural que deve


ser preservado e valorizado pela educação. (Schmidt,
2009, p. 135).

Ao longo dos oito meses de duração do projeto EDUCAÇÃO, COTIDIANO E


MEMÓRIA, os(as) estudantes, coletiva e individualmente, serão
metodologicamente incentivados(as), a partir dos ideais da educação crítica e do
multiculturalismo, a refletir sobre a importância da escrita como forma de preservar
a história e a cultura de um povo; e, ao lerem os livros selecionados, dentre uma
vasta possibilidade, também serão desafiados(as) a pensar de que maneira o
cotidiano das pessoas influencia suas memórias e como as experiências individuais
podem ser usadas para entender melhor a cultura e a política educacionais e a
sociedade como um todo, à luz das reflexões propostas por pensadores como
Thompson (1992) que destaca a riqueza das informações sobre a vida cotidiana, a
cultura popular e a história social que muitas vezes são negligenciadas pelos relatos
oficiais; ou por Mishra (2015) que enxerga os materiais que pesquisaremos como
uma forma de resistência contra a homogeneização da cultura e da história,
permitindo que as vozes das pessoas comuns sejam ouvidas e valorizadas.

Através de atividades interativas, os(as) estudantes irão aprender sobre o contexto


histórico em que os livros de memórias foram escritos, e discutir como esses eventos
moldaram as experiências de vida das pessoas comuns; e também irão praticar suas
habilidades de escrita e narrativa, produzindo relatórios e criando suas próprias
histórias e refletindo sobre como suas próprias experiências pessoais podem ser
relevantes para a compreensão da sociedade. Tais ações se darão conforme segue
na lista abaixo:

1. Seleção dos Livros: Os(As) estudantes serão convidados(as) a escolher


mensalmente um livro de memórias escrito por uma pessoa comum de
diferentes regiões do Estado da Paraíba. A seleção de livros poderá ser feita
através das indicações docentes, conforme o quadro a seguir, ou através de
pesquisa pessoal discente.

AGUIAR, Wellington. A Velha Paraíba nas páginas de jornais. João Pessoa: A União,
1999.
ALMEIDA, Antônio Pereira de. Os Oliveira Ledo e a Genealogia de Santa Rosa (27
anos de pesquisa genealógica). João Pessoa: Gráfica Universal, 1978.
_______. Velhos Troncos de Cabaceiras e o Povoamento do Vale do Taperoá. João
Pessoa: Gráfica Universal, s.d.
ALMEIDA, Zélia. Bem-estar e riqueza no Brejo de Areia. João Pessoa: Idéia, 2016.
ALVES, Ednaldo. Guarabira – um olhar sobre o passado. s.l.:s.e., 2007.
BANDEIRA, Mileno T. 1985. Genealogia das famílias: Carcará Ferreira Lima no
Nordeste. João Pessoa, Graf. A União, 471p.
BARBOSA, Cônego Florentino. 1948. A Família Leite no Nordeste do Brasil. João
Pessoa, Gráfica G. Pretucci, 12p.
BASTOS, Sebastião de Azevedo Bastos. 1954. No Roteiro dos Azevedos e outras
famílias do Nordeste. João Pessoa, Graf. Comercial Ltda, 742p.
CÂMARA, Epaminondas. 1997. Municípios e freguesias da Paraíba. Campina
Grande, Núcleo Cultural Português/Edições Caravela, 124 p.
CARNEIRO, Joaquim Osterne. 2004. Os Carneiros do Sertão da Paraíba e de
Outras Terras: Aspectos Históricos, Políticos, Genealógicos. João Pessoa, Gráfica
Mercado, 276p.
CHAVES, Adalgisa de Alencar. 1985. Conceição do Piancó de ontem e de hoje. Belo
Horizonte, Edit. CSGA, 343p.
COELHO, Nélson. A Tragédia de Mari. João Pessoa: Idéia, 2004.
COUTINHO, Romero. Vinte e cinco anos de Rio Tinto – amenidades. João Pessoa: Boa
Impressão - Gráfica e Editora, 1993.
DANTAS, Fábio Lafaiete & DANTAS, Maria Leda Resende. Uma família na Serra do
Teixeira: Elenco e Fatos. Recife, Editora Liber, 2008, 402p.
ESPÍNOLA, Robson Duarte. Dos Inhamuns à Paraíba. João Pessoa, Graf. Igramol
Ltda, 1981, 60p.
FARIAS, Alberto. Os Barbosa de Farias e Albuquerque Mello. Campina Grande:
Edit. GRAFSET, 1985, 180p.
FERNANDES, Flávio Sátiro. Na rota do tempo: dados, fatos e curiosidades da
história da Patos. João Pessoa, 2003, 439p.
FERNANDES, João Bosco & MARINHO, Antonio Fernandes. Memorial de Família –
Pesquisa Genealógica. João Pessoa, Halley S/A Grafica e Editora, 1994, 455p.
FERREIRA, José Aderaldo de Medeiros & MEDEIROS, Renato. Os Medeiros –
dos Medas aos Descendentes de Quinca Berto. Campina Grande: Rocha Gráfica e
Editora, 1998, 118p.
FREIRE, Antônio. Araçá dos Luna Freire. João Pessoa, Nova Paraíba Graf., 1972,
222p.
FREIRE, Carmem Coelho de Miranda. Notas Genealógicas das famílias Gouvêa
Meira Henriques Albuquerque Maranhão Vieira Coelho. João Pessoa, Mimeografia
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LEAL, José. A família Costa Ramos de São João do Cariri. João Pessoa, Graf. A
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MEDEIROS FILHO, Olavo de. Velhas Famílias do Seridó. Brasília, CEGRAF, 1981,
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NÓBREGA, José Antônio da. Os Nóbrega da Malhada. João Pessoa: Editora
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Francisco, 1974, 230p.
NÓBREGA, Trajano Pires da. A família Nóbrega. São Paulo, Instituto Genealógico
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OLIVEIRA, Maria dos Anjos. Tudo começou em Solânea... Rio de Janeiro: Editora
Abrace um Aluno Escritor, 2015.
PINTO, Isabel de Oliveira. Genealogia Sertaneja - famílias Pinto e Oliveira do Brejo
Paraibano e da Borborema Potiguar. Brasília: Editora Kiron, 2012.
RAMOS, Adauto. Bibliografia Paraibana de Genealogia. João Pessoa: s.e., 1988.
RODRIGUES, Adiel Alves. Panorama de Mamanguape – uma exposição histórica do
município. Recife: Comunigraf Editora, 2008.
SERAFIM, Péricles Vitório. Remígio Brejos e Carrascais. João Pessoa: Editora
Universitária, 1992.
SILVA, José Flávio. Progresso e Destruição na Cidade da Parahyba: cidade dos
jardins. João Pessoa: Editora da UFPB, 2009.
SOUTO, José. Histórias de Tempos Idos. João Pessoa: Empório dos Livros, 2000.
SOUZA, Antônio Clarindo B. de; SOUSA, Fabio Gutemberg R. B. de; et al. História da
Paraíba. Campina Grande: Editora da UFCG, 2007.
TARGINO, Itapuan Bôtto. Ademar de Barros & Raul de Goes – personagens da
História da Paraíba. João Pessoa: Micrográfica, 1996.
2. Leitura e Análise: Os(As) estudantes lerão os livros de memórias
selecionados e farão anotações sobre as histórias registradas e as
perspectivas educacionais, históricas e culturais apresentadas pelos autores,
fazendo conexões entre as histórias e os contextos históricos e culturais em
que as histórias ocorreram.
3. Discussões em Grupo: Os(As) estudantes se reunirão em grupos para discutir
os livros de memórias e compartilhar suas observações, identificando os
temas e as perspectivas presentes nos livros e debatendo como esses temas
e perspectivas são relevantes para a educação e para a compreensão da
sociedade.
4. Atividades de Escrita: Os(As) estudantes serão convidados(as) a criar suas
próprias histórias baseadas em suas experiências pessoais, e refletir sobre
como essas histórias são relevantes para a compreensão da sociedade.
Eles(as) também serão desafiados a escrever relatórios parciais e final e
ensaios reflexivos sobre os livros de memórias de pessoas comuns de
diferentes regiões da Paraíba que foram lidos, destacando suas reflexões e
análises críticas.
5. Apresentações: Os estudantes apresentarão suas histórias, relatórios
parciais e final e ensaios reflexivos para o grupo, bem como no evento interno
da instituição (ENID-ENIC) e discutirão as ideias e perspectivas
apresentadas.
6. Atividades Complementares: Para complementar as atividades de leitura e
análise, os(as) estudantes poderão assistir a filmes e documentários
relacionados ao tema, e participar de discussões com profissionais da área da
educação.
7. Avaliação: A avaliação será baseada na participação ativa dos(as) estudantes
nas discussões em grupo, na qualidade das atividades de escrita, na clareza e
efetividade das apresentações, e na reflexão crítica e análise dos temas
apresentados nos livros de memórias de pessoas comuns de diferentes
regiões da Paraíba.

REFERÊNCIAS

APPLE, Michael. Educação e Poder. Porto Alegre: Artmed, 1993.


BANKS, J. A. Multicultural education: historical development, dimensions, and
practice. Review of Research in Education, v. 21, p. 3-49, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Disponível em
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/conheca
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação
Básica. Brasília: MEC/SEB, 2019.
CANEN, A. A Educação multicultural: teoria e prática. Petrópolis: Vozes, 2010.
DE CERTEAU, M. The Practice of Everyday Life. University of California Press,
1984.
DE CERTEAU, M. A invenção do cotidiano – artes de fazer. Vol 1. Petrópolis: Vozes,
1990.
FORQUIN, J-C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento
escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GIROUX, Henry. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
GOHN, M. G. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o
associativismo do terceiro setor. São Paulo: Cortez, 2011.
HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São
Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da UNICAMP, 1990.
SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo:
Cortez, 2005.
SCHMIDT, M. A. Memória coletiva e educação patrimonial. In: Almeida, A. M. de
(Org.). Educação patrimonial: memória, história e identidade. Brasília: IPHAN,
2009.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.
Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
THOMPSON, Paul. (1992) A Voz do Passado: História Oral. Rio de Janeiro: Paz e.
Terra, 1992.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Mês 1:

• Divulgação do processo seletivo para bolsistas


• Seleção das pessoas que irão participar do projeto
• Formação da equipe de estudantes e definição das funções
• Definição da metodologia de seleção e coleta dos dados textuais e
iconográficos encontrados nos livros
• Leitura e Análise do Livro Autobiográfico 1
• Elaboração do relatório mensal com os resultados parciais do projeto

Mês 2:

• Discussão dos resultados obtidos na leitura do Livro Autobiográfico 1


• Leitura e Análise do Livro Autobiográfico 2
• Planejamento da estrutura do texto reflexivo
• Participação nas aulas de disciplina pedagógica relacionada ao projeto
• Elaboração do relatório mensal com os resultados parciais do projeto

Mês 3:

• Discussão dos resultados obtidos na leitura do Livro Autobiográfico 2


• Leitura e Análise do Livro Autobiográfico 3
• Início do texto reflexivo
• Participação nas aulas de disciplina pedagógica relacionada ao projeto
• Elaboração do relatório mensal com os resultados parciais do projeto

Mês 4:

• Discussão dos resultados obtidos na leitura do Livro Autobiográfico 3


• Leitura e Análise do Livro Autobiográfico 4
• Continuação do texto reflexivo
• Participação nas aulas de disciplina pedagógica relacionada ao projeto
• Elaboração de relatório parcial

Mês 5:

• Discussão dos resultados obtidos na leitura do Livro Autobiográfico 4


• Leitura e Análise do Livro Autobiográfico 5
• Continuação do texto reflexivo
• Participação nas aulas de disciplina pedagógica relacionada ao projeto
• Elaboração de relatório parcial

Mês 7:

• Discussão dos resultados obtidos na leitura do Livro Autobiográfico 5


• Finalização e revisão do texto reflexivo, visando possível publicação
• Participação nas aulas de disciplina pedagógica relacionada ao projeto
• Elaboração de relatório parcial
• Divulgação dos resultados do projeto em eventos acadêmicos e culturais
• Apresentação dos resultados do projeto em seminários e encontros
internos e/ou externos à instituição

Mês 8:

• Avaliação dos resultados do projeto e identificação de possíveis melhorias


• Participação nas aulas de disciplina pedagógica relacionada ao projeto
• Elaboração do relatório final do projeto
• Entrega do relatório final e conclusão do projeto.

PARTICIPANTES DO PROJETO

PROFESSORA COORDENADORA
PhD Virgínia de Oliveira Silva – Matrícula SIAPE 1200155 – DHP
virginia.oliveira@academico.ufpb.br

PROFESSORA COLABORADORA
Drª Mauricéia Ananias – Matrícula SIAPE 15511231 – DHP
mauriceia.ananias@gmail.com
ANEXO II - FICHA DE INSCRIÇÃO DE PROJETO PROLICEN 2023
(A FICHA DE INSCRIÇÃO DEVE SER DIGITADA)

DOCENTE COORDENADORA DO PROJETO

DADOS PESSOAIS DA COORDENADORA


Nome completo: VIRGÍNIA DE OLIVEIRA SILVA
Celular: 83 988267347 E-mail: virginia.oliveira@academico.ufpb.br
Matrícula SIAPE: 1200155 Campus: JOÃO PESSOA Centro: DE EDUCAÇÃO
Departamento: DHP
Curso(s) em que leciona: Cursos de Licenciatura em História, Ciências Sociais, Música,
Artes Visuais, Teatro, Dança, Física, Química, Matemática, Ciências Biológicas e
Fonoaudiologia

DADOS DO PROJETO PROLICEN 2023


Título do projeto: EDUCAÇÃO, COTIDIANO E MEMÓRIA
Participou do Prolicen 2022: Sim ( ) Não ( X)
Justificativa para a continuidade do projeto (apenas para projetos desenvolvidos em
2022):
Abrangência do Projeto:
(a) Total de docente(s) envolvido/a(s): 2
(b) Nomes de docente(s) envolvido/a(s):
b.1 Professora Coordenadora: VIRGÍNIA DE OLIVEIRA SILVA
b.2 Docente Colaboradora: MAURICÉIA ANANIAS

(c) Centros envolvidos: CE, CCHLA, CCTA, CCEN e CCS


(d) Departamento(s) envolvidos: DHP, DH, DCS, DEMUS, DAV, DAC, DB,
DBM, DF, DQ, DM, DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA
(e) Curso(s): Cursos de Licenciatura em História, Ciências Sociais, Música, Artes
Visuais, Teatro, Dança, Física, Química, Matemática, Ciências Biológicas e
Fonoaudiologia.

Assinatura do/a Coordenador(a) do Projeto


UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

DEPARTAMENTO DE HABILITAÇÕES PEDAGÓGICAS

CERTIDÃO

Certificamos que o Projeto: "Educação, Cotidiano e Memória", sob a


coordenação da profa. Dra. Virgínia de Oliveira Silva, SIAPE 1200155, proposta
apresentada ao Prolicen 2023, EDITAL Nº 8 / 2023 - PRG – CPPA, foi aprovado, ad
referendum, pelo Departamento de Habilitações Pedagógicas.

Atenciosamente.

João Pessoa, 09 de março 2023

Nádia Jane de Sousa


Chefe DHP

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