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INTRODUÇÃO
§5º. Independência e autonomia - Dever de atuar com liberdade, sem sofrer qualquer
pressão interna ou externa, sendo permitido recusar, suspender ou interromper o
Encontro se ausentes as condições necessárias para seu bom desenvolvimento,
tampouco havendo obrigação de redigir acordo ilegal ou inexequível.
§6º. Respeito à ordem pública e às leis vigentes – Dever de velar para que eventual
acordo entre os participantes não viole a ordem pública, nem contrarie as leis
vigentes.
§12º. Consenso – Dever de assegurar que quaisquer decisões que surjam como
resultado do Procedimento sejam construídos com a colaboração de todos os
Participantes, e que resultem de consenso do grupo. A participação do Facilitador
na construção do consenso deve se dar com imparcialidade e neutralidade, sem
qualquer forma de indução, sugestão, orientação profissional, avaliação, julgamento
de valor e/ou encaminhamentos.
§16º. Empoderamento – Dever de garantir que todos participem de forma ativa para
determinar suas necessidades e o modo de satisfazê-las, através do respeito à
autodeterminação e à autonomia da vontade, a fim de assegurar que o consenso
resulte exclusivamente da autocomposição.
Art. 2º. As regras que regem o Procedimento Restaurativo são normas de conduta a
serem observadas pelos Facilitadores para seu bom desenvolvimento, permitindo
que haja o engajamento dos participantes, com vistas à sua pacificação, à obtenção
de compreensão mútua, à resolução da situação conflitiva e ao comprometimento
com eventual acordo obtido, sendo elas:
Art. 4º. O Facilitador deve exercer sua função com lisura, respeitando os princípios
e regras deste Código, assinando, para tanto, no início do exercício, termo de
compromisso e submetendo-se às orientações do Núcleo de Justiça Restaurativa
de Caxias do Sul;
Art. 5º. Aplicam-se aos Facilitadores impedimento e suspeição quando estes tiverem
relacionamento prévio, seja ele pessoal ou profissional, com os Participantes do
Procedimento Restaurativo, devendo, quando constatados, serem informados aos
participantes, com a interrupção do Procedimento e sua substituição.
Art. 8º. O descumprimento dos princípios e regras estabelecidos neste Código, bem
como a condenação definitiva em processo criminal, resultará na exclusão do
Facilitador do respectivo cadastro.
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GLOSSÁRIO