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Centro Universitário Leonardo da Vinci

PRISCILA SOUZA COSTA


SILVIA CLAUDIA DIAS
PEDAGOGIA PED 3304
MARIA DAS NEVES SILVA

PROJETO DE ESTÁGIO:
Gestão Educacional

CURITIBA
2021/2
SUMÁRIO

PARTE I: PESQUISA .................................................................................................... 3

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E


JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 3

1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 3

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA ......................................... 3

PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO ......................................................... 7

2.1 METODOLOGIA ............................................................................................. 7

2.2 CRONOGRAMA .............................................................................................. 8

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 8

APÊNDICES ................................................................................................................... 9
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1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Área de concentração: Educação, escola e políticas públicas.


Programa de Extensão: Acessibilidade e Inclusão Educacional
Extensão: A arte e seu papel como Promotora da Inclusão.
Produto Virtual: Cartilha
Tema: A arte e a inclusão

O presente artigo teve como objetivo analisar a importância da arte na socialização,


aprendizagem e inclusão de crianças com deficiência A arte em sua dimensão global possibilita ao
ser humano, através de suas manifestações artísticas, um olhar diferente com relação ao mundo, aos
costumes e valores sociais. Refletindo sobre esses pressupostos, percebe-se que a arte é um caminho
de inúmeras possibilidades permitindo as relações dinâmicas entre o meio e o educando, o
educando e seus pares. É um caminho que possibilita o desenvolvimento cognitivo, biopsicossocial,
cultural do aluno com deficiência. Diante disso, a arte e a educação são meios interligados na
medida em que um colabora para o desenvolvimento do outro no processo de inter-relações
constantes onde tem como resultado uma educação estética que contribui para uma formação
integral. Para tanto, será elaborado como produto uma cartilha, na arte como subsídio para a
inclusão. E como todos sabem, estamos passando por um momento difícil, devido à pandemia do
COVID 19. Diante disso, será elaborada uma cartilha, no qual falaremos sobre artes; desenhos,
dobraduras, colagens e instrumentos musicais, confeccionados com materiais recicláveis a fim de
apresentar propostas de atividades contendo obras que abarcam os conhecimentos acerca da Arte.

1.2 OBJETIVOS

• Educação e a arte como ferramenta;


• Enfrentar adversidade em relação à inclusão;

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


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A sociedade e as pessoas podem mudar usando todo seu potencial, sua criatividade e se
tornarem humanos melhores, sejam através das danças, das músicas, das pinturas, dos desenhos, dos
teatros ou qualquer uma das linguagens da arte. Chamando aqui a atenção para a inclusão das
crianças com necessidades especiais, uma vez que essa se dá por meio de recursos diversos. Dentre
eles, temos as linguagens artísticas como possibilidades educativas que rompem barreiras e se
concretizam num fazer artístico lúdico e prazeroso que incluem através da expressão não verbal
possibilidades de um aprendizado significativo.

Técnicas fáceis para ensinar artes para crianças

Fonte:http://www.google.com/técnicas+para+ensinar+artes+para+crian

A imagem “Técnicas fáceis para ensinar artes para crianças”, nos remete ao papel da Arte na
Educação e suas possibilidades, as técnicas e recursos artísticos usados no ensino de artes visuais
para as crianças desenvolverem sua criatividade que deve ser incentivada pelos pais e educadores.

A educação especial deve, de acordo com a LDB, nº 9.394/96, art. 58, da educação nacional, ser
entendida como “modalidade da educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” e, com intuito de complementar o que
já foi promovido na Lei, vê-se instituído as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica, à promoção de uma “proposta pedagógica que assegure recursos e serviços
educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e,
em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar
e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades
educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica”. Consonante,
desenvolver potencialidades em alunos com necessidades especiais requer, além de esforço e
talento por parte do educador, compromisso político e ético, para bem educar é preciso
compreender as necessidades específicas de cada aluno, e quando se trata de alunos especiais, é
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necessário que o educador e a gestão se superem, buscando meios e mecanismos que atenda o perfil
de cada necessidade.
A inclusão surge para romper as barreiras existentes no ensino de pessoas com necessidades
especiais na escola regular para incluir essas pessoas não só nas escolas, mas na sociedade. Nos dias
de hoje está cada vez maior a inserção desses indivíduos com deficiência na escola comum.

Educando todos os alunos juntos, as pessoas com deficiências têm oportunidade de prepara-
se para a vida na comunidade, os professores melhoram suas habilidades profissionais e a
sociedade toma a decisão consciente de funcionar de acordo com o valor social da
igualdade para todas as pessoas, com os consequentes resultados de melhoria da paz social.
(STAINBACK, 1999, P. 21).

O educando através da arte desenvolve e contribui com sua cultura, aprendendo a apreciando e
conhecendo as produções artísticas e culturais em suas diversas linguagens como, por exemplo:
pinturas, dança e música…

Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa produção nas outras culturas, o aluno
poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e
agir como os da sociedade. Trata-se de criar um campo de sentido para a valorização do que
lhe é próprio e favorecer o entendimento da riqueza e diversidade da imaginação humana.
(BRASIL, 1998, P.16)

Dando continuidade ao pensamento exposto, Brasil (1998) diz que:

Além disso, os alunos tornam-se capazes de perceber sua realidade cotidiana mais
vivamente, reconhecendo e decodificando formas, sons, gestos, movimentos que estão à
sua volta. O exercício de uma percepção crítica das transformações que ocorrem na
natureza e na cultura pode criar condições para que os alunos percebam o seu
comprometimento na manutenção de uma qualidade de vida melhor. (BRASIL, 1998,
p.17).

Aos gestores escolares, segundo o documento, cabe à responsabilidade de promover atitudes


positivas e cooperativas entre a comunidade interna e externa da escola com relação à educação
inclusiva.

Os administradores locais e os diretores de estabelecimentos escolares devem


ser convidados a criar procedimentos mais flexíveis de gestão, a remanejar os
recursos pedagógicos, diversificar as 16 opções educativas, estabelecer
relações com pais e a comunidade. (BRASIL, 2001b, p. 18).
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Gestores escolares conscientes da necessidade de mudanças para construção da educação inclusiva


são responsáveis por assegurar a acessibilidade aos alunos que têm necessidades educacionais
especiais, eliminando barreiras arquitetônicas urbanísticas, no transporte escolar e nas formas de
comunicação. As adaptações físicas dos prédios são consideradas adaptações curriculares de grande
porte. Sobre o processo educativo, cabe à gestão escolar, assegurar os recursos humanos e materiais
necessários, possibilitando a ampliação do compromisso com o fortalecimento da educação
inclusiva. Assim, torna-se essencial.

fomentar atitudes proativas das famílias, alunos, professores e da comunidade


escolar em geral; superar os obstáculos da ignorância, do medo e do
preconceito; divulgar os serviços e recursos educacionais existentes; difundir
experiências bem sucedidas de educação inclusiva; estimular o trabalho
voluntário no apoio à inclusão escolar. (BRASIL, 2001b, p. 37-38)

1.4 A ARTE NA EDUCAÇÃO

O processo de ensino-aprendizagem em arte torna-se algo prazeroso, pois o processo de


aprendizagem é centrado no desenvolvimento do aluno. Ele envolve os indivíduos em uma
experiência consigo mesmo e o torna capaz de desenvolver o pensamento artístico, então, o aluno
vai exercitando sua sensibilidade, percepção, imaginação e a partir desses processos, torna-se capaz
de dar sentido as suas vivências particulares.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs):

O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do
mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que é possível transformar
continuamente a existência, que é preciso mudar referências a cada momento, ser flexível.
Isso quer dizer que criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição
fundamental para aprender. (BRASIL, 1997, p. 21).

A arte na educação é transformadora ao permitir que o aluno realize um trabalho que envolve a
mente, o coração, os olhos, os ouvidos, as mãos; que pensa, recorda, sente, observa, escuta, fala,
toca e experimenta como encontramos em Bossi (2001), as linguagens artísticas mudam a
sociedade, abre espaços para a criatividade, o olhar e pensamentos críticos dando oportunidades
para os educandos se desenvolverem, conhecendo novas formas de aprender. Por tudo isso que ela
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representa é extremamente importante o entendimento de que a arte na educação é uma forma de


conhecimento na qual se estabelecem relações sociais e afetivas significativas que promovem a
construção de conhecimentos.
Da Educação Infantil ao Ensino Médio e Superior, o Ensino da Arte se faz necessário e importante
para o desenvolvimento humano, podendo aperfeiçoar a sua linguagem, coordenação motora fina, o
encantamento e a magia de criar, entre outros aspectos importantes para o desenvolvimento.

Ao aprender arte na escola, o jovem poderá integrar os múltiplos sentidos presentes na


dimensão do concreto e do virtual, do sonho e da realidade. Tal integração é fundamental
na construção da identidade e da consciência do jovem, que poderá assim compreender
melhor sua inserção e participação na sociedade. (BRASIL, 1998, P. 20)

Diante disso fica claro que a Arte contribui não só no desenvolvimento cognitivo de forma bem
mais ampla. O fazer artístico permite o desenvolvimento dos aspectos subjetivos, consciente e
inconsciente, da razão e emoção rompendo com o fazer mecânico tão comum na escola que prioriza
a linguagem lógica racional em práticas escolares que pouco tem contribuído para a formação
global do indivíduo.

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

As atividades de estágio foram realizadas virtualmente, usando todas as ferramentas


possíveis e coletadas através das mídias sociais para coleta de dados do roteiro de observação
virtual.
A instituição escolhida foi o Centro Educacional Dia Feliz, localizado no bairro
Paranaguamirim. O projeto de extensão foi escolhido o tema: A arte e seu papel como Promotora da
Inclusão. O tema retrata sobre o uso da arte como uma das metodologias de ensino, principalmente
na área da inclusão. A cartilha, vai estar auxiliando os pais, a ajudar suas crianças através da arte, e
com isso, vão poder fazer junto com elas, fazendo uma interação, pois a arte tem o poder de
interação, todos podem estar incluídos em um mesmo propósito, um mesmo objetivo. Introduzir a
arte, em geral, no aprendizado dessas crianças, é muito gratificante, pois às ajudam a se tornarem
mais pacientes, mais propícias às diferenças e ao mesmo tempo mais iguais a todas as outras, visto
que, ser igual é ser diferente.
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2.2 CRONOGRAMA

DATA PARA POSTAGEM (Flex) ou


ETAPA AÇÃO A SER REALIZADA
ENTREGA (Semipresencial)
Escrita do Projeto de Estágio.
Etapa 1 De: 09/08/2021 até 06/12/2021
Postar/Entregar o Projeto de Estágio.
Observação virtual e preenchimento
do Roteiro de Observação
Etapa 2 De: 09/08/2021 até 06/12/2021
Postar/Entregar o Roteiro de
Observação Virtual.
Escrita do Paper de Estágio e
elaboração do projeto de extensão de
acordo com o Programa de Extensão
Etapa 3 De: 09/08/2021 até 06/12/2021
escolhido.

Postagem do produto virtual.


Realização da Socialização de
Etapa 4 De: 09/08/2021 até 06/12/2021
Estágio.

REFERÊNCIAS

BRASIL – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares


Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF,1998.

FERNANDES, M.T. O. S. Trabalhando com os gêneros do discurso. Narrar: fábula/ coleção Jacqueline
Peixoto Barbosa – São Paulo: FTD, 2001 – (Coleção trabalhando com os gêneros de discurso).

Disponível em: https://historiapt.info/pars_docs/refs/1/312/312.pdf . Acesso em: 07 setembro. 2021.

PORTAL MEC. Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/D2494.pdf. Acesso em: 13 setembro 2021.

PORTAL TECNOLOGIA TICS EDUCAÇÃO INFANTIL. Disponível em:


https://www.orcestra.com.br/post/gamifica%C3%A7%C3%A3o-e-o-ensino-a-
dist%C3%A2ncia?gclid=Cj0KCQjwh_eFBhDZARIsALHjIKcv6t9jj9-
zzjKlkQUXgnz89I7p9Wya1IzSsrA4frhapRxtQ7t1J8UaAoLuEALw_wcB
Acesso em: 13 setembro 2021.

STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão um guia para educadores. 1º. ed. Porto
Alegre: Artmed, 1999. 19/21 p.

ORRÚ, Sílvia Ester et al. (Org.). Estudantes com necessidades especiais: Singularidades de
desafios na prática pedagógica inclusiva. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012. 272 p.
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SANTANA, Cláudia Gutierrez. A arte e a educação inclusiva: uma possibilidade real. Curitiba:
IESDE, 2004.

Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, 2008.


Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf.
Acesso em: 13 setembro. 2021.

BOSSI, Alfredo. Reflexões Sobre a Arte. São Paulo: Ática, 2001. 80 p.

BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a convenção internacional sobre os


direitos das pessoas com deficiência e seu protocolo facultativo, assinados em Nova York, em 30 de
março de 2007. Brasília, 2009. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm
Acesso: 13 de setembro de 2021

BRASIL – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares


Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF,1998.

COSTA, R. X. A socialização do portador de deficiência mental através da arte. In: Revista


Integração. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, ano 12, edição especial, p. 16-
19, 2000.

Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília:


Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1994.

APÊNDICES
10

ROTEIRO DE ENTREVISTA

Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão Escolar


Priscila Souza Costa
Silvia Claudia Dias
Maria das Neves Silva
PED 3304

PERGUNTA 1: Qual sua formação acadêmica?

PERGUNTA 2: Você tem experiência profissional inclusiva?

PERGUNTA 3: Qual sua tendência pedagógica?

PERGUNTA 4: Você utiliza recursos de mídia em suas aulas?

PERGUNTA 5: Você tem feito atualização profissional principalmente com relação a inclusão?

PERGUNTA 6: Sua escola está oferecendo um alto índice de aprendizado e influenciando


positivamente todo o cenário ao seu redor?

PERGUNTA 7: Sua escola tem um bom planejamento escolar e inclusivo?

PERGUNTA 8: Existe a preocupação com a qualidade da educação?

PERGUNTA 9: Existe a preocupação com obras inclusivas?

PERGUNTA 10: O gestor gerencia com responsabilidade, motivação, preocupando se com a


formação continuada de sua equipe, interagindo com a comunidade escolar, atualizando-se e,
compartilhando conhecimentos com todos?

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