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FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PÓS-GRADUAÇÃO AEE E SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

ARLENE SOLEDADE DA VITÓRIA RÊGO

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E AS SALAS DE RECURSOS


MULTIFUNCIONAIS

CORRENTINA-BA
2022
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E AS SALAS DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS

Arlene Soledade da Vitória Rêgo 1


Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso.
Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido,
não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita
de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste
trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos
civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se
configure o crime de violação aos direitos autorais.
RESUMO: O presente trabalho objetiva Desafios Da Educação Especial E As
Salas De Recursos Multifuncionais. A educação inclusiva é um processo em
construção social, coletiva, no qual merece um olhar sensível e comprometido
com a busca de solucionar questões relacionadas em entraves/barreiras que
comprometam o desenvolvimento do indivíduo. O objetivo do presente artigo é
refletir sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de
Recurso Multifuncional (SRMF). A necessidade de se interagir com o próximo se
torna a cada dia mais apelativo, não é diferente com o ensino a distância, cujo
este tem proporcionado o acesso à educação a diversas pessoas. Em tempos
modernos busca se aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens
artísticas, literárias e históricas, a partir da compreensão do seu papel enquanto
sujeito histórico, este trabalho enfoca o ato de ler e escrever como ponto de
partida para a construção do pensamento lógico. O ensino EAD surge neste
momento como uma abertura para novos conhecimentos e reestruturação de
todos. A educação básica entrelaçada para a educação inclusiva é um tema até
então, pouco levado em discussão, visto que não se fazia necessário à sua

1
Graduada em Pedagogia pela Faculdade Nossa Senhora de Fátima (FAT).E-mail:
arlene41@outlook.com.br
utilização. Em virtude do cenário pandêmico, que atravessamos e ainda
estamos, surgiu a necessidade de se compreender a situação dos alunos que
necessitam de um atendimento mais especializado. Com isso, despertou a
discussão significativa para obter alternativas do processo ensino aprendizagem
para alunos com necessidades especiais, ao qual busque se tornar igualitário o
ensino mesmo com a decorrência da COVID. explanar práticas pedagógicas
inclusivas para torna-las acessíveis na educação especial nos tempos modernos
de ensino à distância. Serão trabalhadas atividades com a participação de todos
os alunos no processo de ensino e aprendizagem com métodos lúdicos e
recursos audiovisuais para que o ensino se torne mais eficaz. O domínio da
leitura e da escrita como contato com o mundo

Palavras-chave: Educação Básica. Educação Inclusiva. Ensino à Distância.


1. INTRODUÇÃO

As necessidades de adequar o ensino sobre os Desafios Da Educação


Especial e as Salas de Recursos Multifuncionais.A educação, visa na busca
de aperfeiçoamento e valorização do cidadão através das linguagens
artísticas, históricas e literárias, partindo do pressuposto em que, haja
compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico. O referido trabalho
tem como área de concentração a Educação Inclusiva e sua temática sobre
os estudos e a educação escolar das pessoas com algum tipo de deficiência
que nos remete não apenas a questões referentes a limites e possibilidades,
como também aos preconceitos existentes nas atitudes das pessoas. Por
esta razão, muitas crianças são prejudicadas pela falta de adequação do
trabalho ao potencial cognitivo, socioafetivo, linguístico e culturallevando-os
a perdas consideráveis no seu desenvolvimento e aprendizagem.
Há alguns anos o Ministério da Educação – MEC, frente ao paradigma
da educação inclusiva criou o Atendimento Educacional Especializado –
(AEE) que estimula o desenvolvimento de habilidades extracurriculares no
ensino regular inclusivo. Que quando convenientemente interpretadas e
asseguradas nas escolas, o AEE pode promover mudanças no ensino,
atendendo assim os requisitos de uma educação para todos.
Compreender a relevância da inclusão de alunos que possuem
necessidades especiais, e como estes podem ser inseridos ao ensino e
aprendizagem em tempos de isolamento social, sem abdicar de técnicas
recreativas para tal finalidade. Busca-se conhecer as dificuldades que a escola
enfrenta na educação inclusiva, repensando sobre o ensino à distância para que
se possa debater as práticas pedagógicas inclusivas, para que se possa
apresentar ferramentas para melhorar a qualidade do ensino e proporcionar a
inclusão de alunos com necessidade especiais ao ensino à distância. Além
disso, propõe- se fornecer ações e materiais para que seja justo o acesso à
educação de alunos com necessidades especiais.
Para tanto, qual o significado do termo incluir? Inclusão nada mais é do
que ações e meios que combatem a perca dos benefícios de vida em sociedade,
causadas pelas distinções de classe social, idade, deficiência, educação,
gênero, preconceito social e racial, ou seja, inclusão é oferecer oportunidades
Para Sassaki (1997) defende que uma

[...] sociedade inclusiva precisa ser baseada no respeito de todos


os direitos humanos e liberdades fundamentais, diversidades
cultural e religiosa, justiça social e as necessidades especiais de
grupos vulneráveis e marginalizados, participação democrática e a
vigência do direito (p.166).

Atualmente, o cenário educacional passou por transformações


repentinas, principalmente com a chegada do COVID19 em nosso país, a EAD
hoje é, um dos veículos midiáticos mais usado para a educação. Existem em sua
maioria as escolas de todos os níveis, particulares e públicas, ao qual estão se
inovando para manter seus alunos envolvidos no processo de ensino
aprendizagem. Conforme, tem se a regulamentação pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação/1996, segundo a qual se refere: ‘O ensino fundamental será
presencial, sendo o ensino a distância utilizada como complementação da
aprendizagem ou em situações emergenciais’ (LDB, parágrafo 4, art. 32).
Com isto, anseia se que a escola necessite levar em consideração que,
para a criança aprender, é necessário exercitar todos os aspectos cognitivos,
sociais e emocionais, ir em busca de metodologias que estimulem o interesse e
satisfação dos mesmos. Dessa maneira, surge um elo de possibilidades e
oportunidades para se desenvolver suas habilidades, competências de
pensamento crítico reflexivo, o emocional, moral e ético, adequação e
construção de um novo aumento vocabulário, imaginação, criatividade e ainda
favorecer a aquisição de diversos conhecimentos.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Sabemos que, atualmente, a legislação não permite aulas a distância na


Educação Infantil e no Fundamental I, mas, esse método de ensino foi
implantado devido a emergência sanitária presente não só em nosso País, como
no mundo todo, porém não garante um ensino de qualidade para as crianças e
nem que todas serão atendidas. O ensino a distância no Brasil teve seu início no
ano de 1920, com cursos transmitidos pelas rádios. Porém, foi somente entre as
décadas de 60 e 70 que o EAD se fortaleceu através de cursos que contemplam
todos os níveis escolares, inclusive o EJA, o qual teve maior adesão.
Inicialmente, eram transmitidos pelas televisões e rádios, já nos dias de hoje, o
meio mais comum de transmissão é a internet.

Educação à Distância é uma forma de ensino que possibilita a


autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos
sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de
informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos
diversos meios de comunicação. (BRASIL, 1998, não paginado)

A vivência em um ambiente letrado, onde são cultivadas e exercidas


práticas sociais relativas à leitura e escrita, permite ao aluno, desenvolver
conceitos e competências funcionais relacionados à escrita, assim como garantir
que as crianças efetivamente aprendam a ler e escrever assim que entram na
escola é o objetivo de todo alfabetizador, no entanto isso se tornou um grande
desafio.
Desenvolver a autonomia, criticidade e compreensão do mundo, assim
como as escolas, educadores também tiveram a necessidade de se reinventar
durante a pandemia, para deixar as aulas mais interessantes e atrativas,
recursos tecnológicos estão sendo os aliados desses profissionais
A educação inclusiva entra nesse cenário com uma visibilidade
transformadora e desafiante. As práticas de ensino e formação destes
professores, são evidenciadas com o intuito de como trabalhar em salas de aula
EaD com crianças que tem e necessitam de atenções adequadas? Quais
recursos poderá proporcionar a este público alvo, para que se avalie no decorrer
os processos de ensino aprendizagem?
Consoante a esta revolução tenta se aprimorar essa novidade que em
meio a situação devemos levar em consideração que a grande maioria dos
professores, principalmente os defensores dos métodos de ensino
tradicionalistas, não tiveram em sua grade curricular de graduação a disciplina
EAD.
Hoje, o mercado tecnológico com seu avanço tem ofertado inúmeras
ferramentas de pesquisa e facilidades para que haja um suporte e atendimento
melhor no aperfeiçoamento que visa a inserção do professor no mundo
tecnológico, desde ferramentas para interação como o Zoom e até mesmo para
gerenciamento e mediação do aprendizado como o Google Classroom.
O aplicativo disponível para celulares Android e iPhone(iOS), criado em 2014, é
uma espécie de sala de aula virtual do Google. Por meio dele, professores
podem organizar e compartilhar conteúdo a distância. Além de permitir anexar
atividades e materiais em PDF, o Google Clasrroom possibilita a criação de
perguntas que podem ser respondidas por múltipla escolha ou respostas curtas.
(Guia do estudante, 2000)

O ensino de qualidade e a educação inclusiva dependem não só da


tecnologia, mas também de espaços e ambientes saudáveis ao quais os
educadores se orientem de forma consciente de como acontecerá às aulas
online, para que os educandos se sintam motivados, tranquilizados e
desenvolvam com qualidade as atividades que lhes forem atribuídas.
Os professores estão passando por um momento de reconstrução do
saber e inovação nas estratégias midiáticas de se transferir os seus saberes.
Uma instituição escolar deve estar sempre empenhada em parceria com o seu
corpo docente para atender às necessidades dos alunos, independente das
condições que se encontram, sejam elas físicas, emocionais, intelectuais,
sociais, dentre outras, tendo com maior desafio buscar desenvolver uma
pedagogia que foque no aluno, que seja capaz de incluí-los e educa-los.

3.IMPLANTAÇÃO DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS


Para uma melhor adaptação os professores ainda assim, sabem que
apesar de todas essas ferramentas, o ensino presencial e toda vivência escolar
presencial é necessária para facilitar o aprendizado e desenvolvimento em
diversos aspectos, e que em alguns momentos o ensino pode se diferenciar do
esperado e planejado, e vários são os fatores que poderão levar a este
acontecimento, dentre eles a desigualdade social. Diante disso, é necessário
uma preparação para desenvolver esse trabalho juntamente com todo corpo
escolar, segundo o documento orientador do programa implantação de Salas de
Recursos multifuncionais (2010, p.9) retrata o seguinte:
O professor do AEE tem como função realizar esse atendimento de forma
complementar ou suplementar à escolarização, considerando as habilidades e
as necessidades educacionais específicas dos estudantes público alvo da
educação especial.
▪ As atribuições do professor de AEE contemplam:
▪ Elaboração, execução e avaliação do plano de AEE do estudante;
▪ Definição do cronograma e das atividades do atendimento do
estudante;
▪ Organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção
de recursos acessíveis;
▪ Ensino e desenvolvimento das atividades próprias do AEE, tais como:
Libras, Braille, orientação e mobilidade, Língua Portuguesa para
alunos surdos; informática acessível; Comunicação Alternativa e
Aumentativa - CAA, atividades de desenvolvimento das habilidades
mentais superiores e atividades de enriquecimento curricular;
▪ Acompanhamento da funcionalidade e usabilidade dos recursos de
tecnologia assistiva na sala de aula comum e demais ambientes
escolares;
▪ Articulação com os professores das classes comuns, nas diferentes
etapas e modalidades de ensino;
▪ Orientação aos professores do ensino regular e às famílias sobre a
aplicabilidade e funcionalidade dos recursos utilizados pelo
estudante;
▪ Interface com as áreas da saúde, assistência, trabalho e outras.
4.As Legislações no Brasil acerca da Sala de Recursos Multifuncionais

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva objetiva na, oferta do atendimento educacional
especializado, formação dos professores, participação da família e da
comunidade e a articulação com as políticas públicas, para assegurar o
acesso dos estudantes com deficiência, transtornos do desenvolvimento e
altas habilidades no ensino regular.
Com o aparato da Constituiçao, a educação inclusiva é um direito
assegurado na Constituição Federal de 1988 para todos os estudantes e a
efetivação desse direito deve ser assegurada pelas redes de ensino, sem
qualquer distinção. Nesse sentido, os sistemas de ensino adaptou sua
organização, assegurando aos estudantes da educação especial, a
matrícula nas classes comuns e a oferta do AEE previsto no projeto político
pedagógico da escola.
No sentido de atender este direito constitucional, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação – LDB 9394/96 no artigo 4, inciso III, aponta que o
Estado deve ofertar e garantir que o “atendimento educacional especializado
gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos
os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na escola pública
regular de ensino” (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013).
No artigo 58, parágrafos 1, 2 e 3 da LDB 9394/96 a educação especial
constitui-se uma modalidade de educação escolar, oferecida,
preferencialmente, na rede regular de ensino para estudantes que possuem
algum tipo de necessidades especiais. Este atendimento especializado está
assegurado na lei a todos estudantes que sofrem com alguma
deficiência/transtorno e altas habilidades, em salas especializadas, no
espaço escolar ou serviços de atendimento especializados desde a
educação infantil, conforme os parágrafos abaixo citados:

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado,


na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos,
não for possível a sua integração nas classescomuns de ensino regular.

§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início


na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Como fonte integralizadora, remete aos profissionais que se qualifiquem profissionais


a fim de atender estudantes com deficiência/transtorno nas salas de AEE, a LDB/96
assegura no artigo 59, inciso III que “professores com especialização adequada em
nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns”.
Esse inciso fala da importância da formação continuada de professores de salas
AEE atuarem de forma integrada com os educadores de salas do ensino regular

4.A Inclusão de Pessoas com Deficiência, e Atendimento Educacional


Especializado na Sala de Recursos Multifuncionais.

Nos dias atuais temos ainda uma enorme dificuldade da real a inserção de
pessoas com deficiência, nao é especificamente pela inclusao escolar não se tome
forma de inclusão, a escola deve se adequar asnecessidades desses estudantes,
adaptando de acordo com suas deficiências/transtornos, buscando o trabalho que
visem à promoção dos educandosao desenvolvimento pleno, através das
tecnologias assistivas, como também recurso pedagógico de acordo com suas
necessidades específicas, tendo acessibilidade, tanto na arquitetura, quanto aos
procedimentos pedagógicos.

Para Pazian, Mendes e Cia, p. 218, 2014 apud Omote [...] a


mera inserção do aluno deficiente em classe comum não pode ser
confundida com a inclusão. Na verdade, toda a escola precisa ter caráter inclusivo
nas suas características e no funcionamento para que sejam matriculados alunos
deficientes e sejam acolhidos. Uma escola que só busca arranjo especial
determinado pela presença de algum aluno deficiente e na qual a adequação é
feita para as necessidades particulares dele não pode ser considerada
propriamente inclusiva, (2004, p.6).
Ao alçar um olhar na perspectiva inclusiva, as salas de recursos
multifuncionais dentro das escolas, tem que ter condições que levem o sujeito,
a superar suas necessidades particulares/especificas e desenvolver suas
habilidades, no qual se promova nas mais variadas situações pedagógicas,
com os diversos materiais que a sala de recurso multifuncional possa oferecer,
permitindo experimentações, elevando seu potencial cognitivo, sendo assim
inserindo culturalmente e socialmente, bem como, estimular seu
desenvolvimento intelectual, físico epsicológico dentro do espaço escolar, com
os diversos profissionais que lá existem.
De acordo com Anjos (2011, p.4 e 5)

As salas de recursos multifuncionais fazem parte da ação do MEC,


sendo desenvolvida com os estados e municípios, constituindo-se
em um espaço para atendimento educacional especializado (AEE),
tendo como objetivo oferecer suporte aos alunos com necessidades
educacionais especiais, favorecendo seu acesso ao conhecimento,
possibilitando o desenvolvimento de algumas competências e
habilidades próprias.

Com isso, é necessário que haja colaboração coletiva dos profissionais, bem
como da família, para que possam integralmente construir e desenvolver os
sujeitos, elevando o seu grau de desenvolvimento pleno, capacitando para
cidadania, dentro da esfera social.
A transformação dos espaços e ambiente, na visão de contexto escolar é
outra, pois busca se métodos inovadores de se trabalhar de forma
sociointeracionista, cuja interação do sujeito com o meio, proporciona sua
participação ativa, surgindo possibilidades de inovações de leitura e escrita ao
qual consideremos uma aprendizagem significativa e contextualizada,
valorizando suas diversas contribuições.
No que se refere às relações inter/intrapessoais, são bem aconchegantes,
mesmo que, se percebe que o aluno não é aquele que produz a própria
aprendizagem, mas aquele que aprende com o outro e com o grupo social que
convive. Um fato interessante que observei é que, teve relatos sobre a não
existência de um material quantitativo disponível para realização de trabalhos
voltados para a educação inclusiva em tempos de isolamento. Sobre essa
deficiência e ausência desses materiais específicos que, estes alunos especiais
não possuem acompanhamento dos profissionais neste período de aula remota,
como ocorria antes de forma presencial.

6. METODOLOGIA

Diante do momento atual ao qual estamos vivendo, buscamos sempre


desenvolver, aperfeiçoar e reinventar nossos conhecimentos de forma
consciente de que essa fase irá passar e os desafios serão vencidos. Sendo
assim, nossa metodologia Desafios Da Educação Especial E As Salas De
Recursos Multifuncionais. O contato com a escola no qual fui direcionada para
conversar com a gestão escolar via whatsApp com a Coordenação Pedagógica
e Gestão Escolar, fui bem recebida e puderam esclarecer dúvidas e auxiliar para
que haja um bom andamento e funcionamento da instituição
Sendo assim, as leituras e pesquisas realizadas ao qual se refere sobre
as práticas pedagógicas voltadas para esse campo, EAD,foram bem
significativas. Este estudo foi realizado através de abordagem qualitativa. A
escolha pela abordagem qualitativa se fundamentou na necessidade de
entender a relação estabelecida entre o objeto da pesquisa e os sujeitos
participantes. O método utilizado foi observação e entrevistas
semiestruturadas com as duas professoras do Atendimento Educacional
Especializado – AEE.
A escolha desse percurso metodológico se deu pela necessidade de
estabelecer um contato mais próximo do campo delimitado, através de
procedimentos de observação, com o objetivo de entender como funciona
uma “Sala de Recursos Multifuncionais” – SRMF (LAKATOS; MARCONI,
2007).
Desta forma, busquemos perceber a visão de explorar a leitura e
interpretação de textos que os alunos tem em relação aos textos. Como se
familiarizam com essa realidade e seus conhecimentos prévios para o novo.
Todo o processo do desenvolvimento se dar por meio virtual, cujo contato direto
destes alunos é com a professora, consideremos aqui o professor a base inicial
e logo em seguida o despertar sobre meios de busca nas informações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
De forma significativa e interacionista, esperamos evoluir na educação
para que possa atender e entender as dificuldades que se encontram. É um
desafio contínuo para todos os envolvidos, que almejam uma educação de
qualidade. Quando se relaciona com a visão construtiva, nota se que interessam
em desenvolver a capacidade de percepção crítica, observadora e interesse em
participar das atividades propostas no decorrer.
Apesar de proporcionar uma situação distinta e desafiadora, a prática de
ensino necessita de reinvenção, incluindo uma prática moderna que, sem
dúvida, se tornará cada vez mais presente no ambiente de ensino no futuro. Para
escola inclusiva, temos a noção de que seu acesso é livre e seus espaços
também, com o desejo de ter um diálogo mais contínuo que se reconheça a
importância da escola e o professor no processo de desenvolvimento.
Portanto, é fundamental que os alunos e principalmente os professores
busquem estar interligados e tenham a mesma visão, ou seja, é fundamental que
haja uma conexão que de uma maneira ou de outra, possa favorecer a educação
inclusiva no processo de ensino e aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ANJOS, Isa Regina Santos dos. O ATENDIMENTO EDUCACIONAL


ESPECIALIZADO EM SALAS DE RECURSOS. ITABAIANA: GEPIADDE,
Ano 5, V.9, p. 1-11, jan/ jun. 2011.
BRASIL,Ministério da Educação. Parâmetros nacionais de qualidade para a
educação infantil. Secretaria de Educação Básica. Vol.1 – Brasília. 2006.
Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol2.pdf>

BRASIL. Resolução CEB. Resolução nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF:
abril de 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
rceb02_98.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2018.

SASSAKI, Romeu Kasume. Inclusão: construindo uma sociedade para


todos.Rio de Janeiro: WVA, 1997.

http://pedagogiaaopedaletra.com.br
http://menina-voadora-
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/como-funciona-o-google-
classroom-app-que-pode-ajudar-na-quarentena/
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-evolucao-educacao-

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