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PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA (PMJP)

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA (SEDEC)


SELEÇÃO INTERNA DE GESTORAS ESCOLARES
PROFESSORA DOUTORA KÉSIA VIVIANE DA MOTA

PLANO DE GESTÃO ESCOLAR

1 Identificação da unidade escolar

A Escola Municipal Aruanda é localizada no bairro dos Bancários, em João Pessoa,


conhecido como o bairro mais progressista e agitador cultural da cidade. É uma escola muito
conhecida, devido à imponente estrutura física, talvez a mais sofisticada da rede municipal de
ensino. Atualmente, tem servido como local de realizações de eventos promovidos pela
SEDEC, inclusive a aplicação da prova de conhecimentos específicos do presente certame.
Com 11 (onze) turmas em cada turno, oferece o Ensino Fundamental (Anos Iniciais,
pela manhã, e Anos Finais, à tarde). No ano de 2023, possui 281 (duzentos e oitenta e uma)
pessoas matriculadas no turno da manhã e 374 (trezentos e setenta e quatro), no turno da tarde,
totalizando 655 (seiscentos e cinquenta e cinco) estudantes. Seus espaços são aproveitados pela
comunidade escolar para diversos fins, como jogos de futebol entre amigos, ensaios de grupos
de maracatu, reuniões, cursos de formação etc. Assim, é uma escola que praticamente funciona
em todos os dias da semana. Funciona, ainda, como um dos campus do Instituto Federal da
Paraíba (IFPB), no turno da noite.
A escola conta com um corpo docente e equipe de especialistas bem qualificados, muitos
com Especialização, Mestrado e até Doutorado. Na comunidade escolar, há também muitas
mães, pais e outros familiares com curso superior. Possui equipe de especialistas completa,
Pedagogos, Psicólogas e Assistente Social, pessoal de apoio e funcionários da Secretaria
Escolar que trabalham com eficiência.
Recentemente, fomos informados do resultado do processo seletivo para o Ensino
Médio no Instituto Federal da Paraíba, e 13 (treze) estudantes da escola foram aprovados e
classificados. Doze desses estudantes eu tive a oportunidade de ter, em sala de aula, como meus
alunos e minhas alunas. São excelentes desde cedo.
Atualmente, analisando o rendimento das turmas de sexto ano, é possível perceber que
os prejuízos decorrentes dos anos de ensino remoto e da pandemia, já caminham para o
desfecho. A escola tem um corpo discente muito bem preparado e merece se tornar um
verdadeiro celeiro de cientistas, artistas, escritores e escritoras, esportistas medalhistas etc.

2 Apresentação

Sou Késia Mota, professora pertencente ao quadro da Escola Municipal Aruanda, no


componente curricular Língua Portuguesa. Possuo os títulos de Licenciada, Mestra e Doutora
em Letras, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Além disso, sou Bacharela em Direito
pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Especialista em Direito Constitucional
pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na introdução da minha tese de
Doutorado em Letras, intitulada LEITURAS E ESCRITAS DE VIDA EM A RESPOSTA E
HISTÓRIAS CRUZADAS: estratégias metaficcionais no Ensino Fundamental, através do
diálogo entre Cinema, Literatura e Educação, provoco:

Atuar como professora da Educação Básica, Ensino Fundamental, leva a


inúmeras reflexões a respeito das inovações apontadas por estudos e pesquisas
relevantes, no âmbito da academia, e da distância entre teoria e prática, no
espaço escolar. Transposição didática, segundo Chevallard (1991), é a
transferência do saber produzido pela universidade, através das pesquisas
realizadas no meio acadêmico, para a realidade da sala de aula. (MOTA,
2022).

A efetiva transposição didática é um sonho da minha carreira acadêmica, que me motiva


a assumir a função de liderança, na escola. Acredito, também, ser possível incentivar as equipes
a realizar projetos didáticos que favoreçam a transdisciplinaridade e eu mesma posso escrever
e sistematizar tais projetos, atividade que adoro fazer. Eu quero ser Diretora Administrativa da
escola em que estou lotada porque acredito na potencialidade de toda a comunidade escolar
para realizar métodos pedagógicos inovadores, inclusive com uso das tecnologias digitais e
metodologias ativas.
Penso a escola como aquela sonhada por Paulo Freire (2020, p. 25):

Embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem
é formado forma-se e forma ao ser formado. É neste sentido que ensinar não
é transferir conhecimentos, conteúdos, nem formar é ação pela qual um sujeito
criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há
docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das
diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto um do outro.
Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina o aprender.

Conheço estudantes e suas singularidades, mães e demais responsáveis, funcionários e


funcionárias da escola, corpo docente, especialistas, até mesmo os seus melhores talentos ou as
suas angústias. Sou, entre toda a equipe Aruanda, a única pessoa a submeter o nome, no presente
processo seletivo. Tenho muitos sonhos e planos. E tenho o conhecimento para saber
compartilhar todos eles, para realizarmos juntos, em equipe, na escola, e na Secretaria de
Educação e Cultura. Assim como a honestidade de saber pedir ajuda, sempre que necessário.
Acredito que quaisquer crises, em que a escola possa estar envolvida, sejam possíveis
de enfrentar, exercendo uma gestão participativa, em que se pratique a escuta ativa. Talvez o
maior desafio, para a gestão da escola Aruanda, atualmente, seja a gestão de pessoas. Neste
sentido, sinto-me pronta para promover uma bela mudança, inspirando-me nas seguintes
palavras:

[...] o diretor e todos que compõem a equipe gestora são profissionais da


educação que precisam de uma capacitação que se ajuste às novas exigências,
pois influenciam na conquista de uma mudança significativa na qualidade da
educação oferecida à sua comunidade escolar. É nessa perspectiva que se
observa a relevância do gestor escolar como agente de mudança.
(DALCORSO, 2017, p. 50).

Transparência em tudo, liderança, ética e conhecimento pedagógico são elementos


essenciais para a promoção das mudanças de que a nossa escola precisa para se tornar um campo
excelente de ensino e aprendizagem, em que todas as pessoas sejam felizes.

3 Justificativa

A Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa, no documento Política de Educação


Municipal de João Pessoa (2021-2024), assume a responsabilidade da gestão municipal com a
Educação, apresentando 11 (onze) Pilares do Projeto de Política de Educação Municipal de
João Pessoa, para o período 2021-2024. Entre eles, a gestão democrática das escolas, de acordo
com o que determina a Constituição Federal da República, no Art. 206, inciso VI, que dispõe
que o ensino será ministrado com base no princípio da gestão democrática do ensino público.
O documento acima mencionado dispõe, ainda:
Reconhecendo a importância desse modelo de gestão para que se construa a
escola pública de qualidade, cidadã e inclusiva, o governo municipal assume
o compromisso com o fortalecimento das instâncias colegiadas [...] nas
unidades de ensino; o incentivo ao protagonismo infanto-juvenil; o estímulo à
participação dos pais e/ou responsáveis, no processo escolar de formação
dos/das alunos/as matriculados/as nas instituições de ensino, fortalecendo a
parceria família-escola-comunidade, essencial para o projeto de educação até
aqui delineado, neste documento. (JOÃO PESSOA, 2021, p. 24).

A construção do presente plano de gestão escolar é pensada com fundamento no que


está disposto acima: uma escola que incentive e desenvolva o protagonismo estudantil e a
parceria família-escola-comunidade. Lück (2013, p. 21) ensina a ver a gestão escolar como
processo em que as competências e energias de toda a comunidade escolar sejam mobilizadas,
em conjunto, a fim de promover a realização dos objetivos educacionais da unidade de ensino.
“O conceito de gestão, portanto, parte do pressuposto de que o êxito de uma organização social
depende da mobilização da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho
associado, mediante reciprocidade que cria um ‘todo’ orientado por uma vontade coletiva.”
(LÜCK, 2013, p. 21).
Além disso, considerando que a transformação da escola passa pela gestão, o presente
plano se fundamenta no interesse em promover, na escola, um ideal pedagógico inovador,
conforme ensina Libâneo (2018, p. 49):

A escola de hoje não pode limitar-se a passar informação sobre matérias, a


transmitir o conhecimento do livro didático. Ela é uma síntese entre a cultura
experienciada que acontece na cidade, na rua, nas praças, nos pontos de
encontro, nos meios de comunicação, na família, no trabalho etc., e a cultura
formal que é o domínio dos conhecimentos, das habilidades de pensamento.
[...] Ou seja, a escola precisa articular sua capacidade de receber e interpretar
informação, com a de produzi-la, considerando-se o aluno sujeito do seu
próprio conhecimento.

A escola existe para que processos de ensino e aprendizagem ocorram, com eficiência.
Todas as dimensões da gestão escolar devem convergir para a promoção da boa qualidade do
trabalho pedagógico, coração do sistema educacional. Na unidade de ensino a que se dedica o
presente projeto, a compreensão da importância do trabalho coletivo, para o desenvolvimento
da prática da gestão participativa, deve ser considerada uma prioridade.
4 Objetivos

4.1 Objetivo geral

A Escola Municipal Aruanda merece se tornar uma escola acolhedora, em que todas as
pessoas possam se sentir felizes. Estudantes aprendendo, docentes ensinando com alegria,
funcionários em atividade prazerosa, famílias se sentindo confiantes, gestão cumprindo todas
as suas atribuições. Acima de qualquer objetivo, o presente plano de gestão almeja uma escola
em que toda a comunidade escolar tenha espaço para se sentir bem. Pessoas felizes aprendem
mais e melhor. Consequentemente, será possível enxergar o crescimento em tudo e,
naturalmente, a melhora na qualidade do ensino. A escola que se pretende pode ser pensada de
acordo com o que descreve Libâneo (2018, p. 49):

A escola necessária [...] é a que provê formação cultural e científica, que


possibilita o contato dos alunos com a cultura, aquela provida pela ciência,
pela técnica, pela linguagem, pela estética, pela ética. Especialmente, uma
escola de qualidade é aquela que inclui, uma escola contra a exclusão
econômica, política, cultural, pedagógica.

Assim, o nosso objetivo geral é promover todas as possíveis práticas e ações, para a boa
organização da escola, favorecendo a interação saudável entre todos os sujeitos envolvidos nos
processos de ensino e aprendizagem, com a participação ativa de toda a comunidade escolar,
familiares e demais organizações sociais, contemplando as dimensões democráticas e
participativas, contribuindo, assim, para a constituição de uma escola democrática,
comprometida e promotora da formação integral dos/das estudantes.

4.2 Objetivos específicos e suas metas

4.2.1 Dimensão político-institucional

Atualizar os dados e informações, a fim de facilitar a comunicação entre escola e toda a


comunidade escolar.
Conservar os prédios e espaços de convivência escolar, por meio de ações conjuntas
com a comunidade e instâncias colegiadas.
4.2.1.1 Metas, estratégias e prazos

A dimensão político-institucional e seus objetivos deve considerar o trabalho constante


e efetivo. A análise e verificação das práticas e seus resultados deve ser feita periodicamente –
a cada bimestre.
Realizar um levantamento quanto às características dos/das estudantes da escola: perfil
de renda familiar; escolaridade e perfil profissional das mães, pais e demais responsáveis;
padrão de vida; saúde e qualidade de vida; perfil étnico-racial e cultural.
Mapear escolas próximas que ofereçam Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, numa
atividade conjunta entre equipe gestora e de especialistas, verificar os casos de estudantes com
idade acima da faixa etária regular, para promover o encaminhamento à EJA, evitando, assim,
a evasão escolar.
Elaborar e manter um cadastro das famílias de estudantes, a fim de realizar um
levantamento, quanto aos talentos profissionais e potencialidades que possam construir uma
rede de colaboradores, para ministrar oficinas, projetos e ações, na escola.
Identificar como é a participação das famílias em organizações comunitárias e/ou não
governamentais. Assim, buscar aproveitar as potencialidades, quanto às lideranças e
participação político-social em proveito da boa qualidade da educação.

4.2.2 Dimensão pedagógica

Priorizar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem e a materialização da


gestão democrática. Além disso, de acordo com Libâneo (2018, p. 50).

1) Promover o desenvolvimento das capacidades cognitivas, operativas e


sociais dos alunos (processos mentais, estratégias de aprendizagem,
competências do pensar, pensamento crítico), por meio dos conteúdos
escolares.
2) Promover as condições para o fortalecimento da subjetividade e da
identidade cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade,
da sensibilidade, da imaginação.
3) Preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e comunicacional,
implicando preparação tecnológica (saber tomar decisões, fazer análises
globalizantes, interpretar informações de toda natureza, ter atitude de
pesquisa, saber trabalhar junto etc).
4) Formar para a cidadania crítica, isto é, formar um cidadão-trabalhador
capaz de interferir criticamente na realidade para transformá-la e não apenas
formar para integrar o mercado de trabalho.
5) Desenvolver a formação para valores éticos, isto é, formação de qualidades
morais, traços de caráter, atitudes, convicções humanistas e humanitárias.
Pensar a atuação da gestão escolar para além do gabinete, planejando e realizando
projetos promovidos por nós, na escola.
Além disso, analisar como é feito o processo de ensino e aprendizagem e a avaliação.
Acompanhar tais processos. Ainda, analisar como é feito o acompanhamento das mães e demais
responsáveis a respeito do rendimento de seus filhos e filhas, estudantes.

4.2.2.1 Metas, estratégias e prazos

As metas da dimensão pedagógicas devem ser analisadas e avaliadas, no decorrer dos


anos letivos, em períodos variados, de acordo com a demanda, seja semanal, mensal, semestral
ou anualmente.
Atualizar o Projeto Pedagógico (PPP), adequando-o à legislação vigente, até o final de
cada ano letivo, de maneira participativa.
A fim de concretizar os objetivos apresentados no item acima, diagnosticar, entre a
equipe docente, as metodologias de ensino aplicadas, os processos de planejamento e os
processos avaliativos, para identificar o viés teórico adotado pela escola, na maior parte do
tempo.
Identificar os índices de aprendizagem, em cada turma e o índice geral, a fim de
diagnosticar as principais demandas, quanto ao fazer pedagógico da escola.
Realizar encontros pedagógicos, formações e reuniões, periodicamente, motivando a
equipe docente, a gestora e a de especialistas a participar, efetivamente, promovendo o trabalho
coletivo democrático e participativo, a fim de implementar práticas pedagógicas multi, inter e
transdisciplinares, metodologias inovadoras e projetos pedagógicos diversos, em todos os anos
letivos e todas as turmas da escola. Tais encontros podem ocorrer semanalmente, mensalmente
ou bimestralmente, de acordo com as demandas.
Promover encontros com mães e familiares, assim como o entorno da escola.
Fortalecer os indicadores de qualidade da escola.

4.2.3 Dimensão administrativo-financeira

Organizar as ações administrativas com o objetivo de manter e melhorar o atendimento


das famílias e da equipe escolar. No período de transição, em parceria com a atual gestão
escolar, verificar como tem acontecido tal atendimento.
Realizar a gestão financeira e execução do orçamento de forma planejada, participativa
e transparente, contando com a colaboração da equipe e órgão colegiado (Unidade Executora).
Igualmente, verificar, durante a transição administrativa, como tem sido feito, atualmente.

4.2.3.1 Metas, estratégias e prazos

Construir relatórios, a partir dos documentos da escola, para realizar um levantamento


dos dados que importam ao trabalho da gestão, quanto à dimensão administrativa e financeira.
Descrever:
• Quem são os profissionais da escola. Qual a formação desses profissionais.
• Como ocorre a comunicação e interação entre equipe gestora, docentes e demais
profissionais da escola.
• Qual é o clima organizacional da escola. Como as pessoas se sentem, trabalhando na
Escola Municipal Aruanda. Como toda a comunidade escolar se sente, na escola.
• Organização do tempo e dos espaços (períodos, horários de aulas etc).
• Como acontece a organização do atendimento a estudantes, corpo docente e famílias.
Qual a rotina de atendimento.
• Como está organizada a documentação escolar (PPP, Regimento, Calendário Escolar
etc). Qual é o acesso da comunidade escolar a tais documentos. Organizar o Calendário Escolar
de projetos e eventos da unidade escolar, já na primeira reunião de planejamento pedagógico
de cada ano.
• Registros e controles das atividades escolares (livro ponto, hora-atividade, atas etc).
• Gestão de recursos e materiais (alimentação, material de secretaria, de limpeza,
recursos pedagógicos etc).
• Organização da documentação de estudantes e docentes.
• Quais as instâncias colegiadas e deliberativas da escola. Como está a participação da
comunidade escolar.
• Proposta de avaliação institucional e gestão democrática da escola.

4.2.4 Dimensão pessoal e relacional

Realizar pesquisa de clima organizacional com profissionais da escola.


Realizar pesquisa de satisfação com estudantes e famílias.
Fortalecer a formação continuada do corpo docente, de especialistas e demais
profissionais da escola.
Garantir a participação das equipes nos cursos de formação continuada em tecnologias
e metodologias ativas, especialmente para todo o corpo docente, até o final de cada ano letivo.
Desenvolver uma gestão de pessoas promovendo a consciência de que “[..] as escolas
se constituem em locais de aprendizagem dos professores e de desenvolvimento profissional.”
(LIBÂNEO, 2018, p. 36).

4.2.4.1 Metas, estratégias e prazos

Promover uma gestão democrática e participativa, na escola, envolve o trabalho


constante pela boa gestão de pessoas. Especialmente nos primeiros momentos do mandato, é
importante o trabalho formativo para todas as equipes escolares – docentes, especialistas, gestão
e demais funcionários – trabalharem as suas fragilidades. A avaliação e análise dos resultados
será feita periodicamente, a cada semestre, a fim de compreender a eficácia das estratégias
adotadas e, se for o caso, repensar as práticas ou reforçá-las.

5 Avaliação

Planejar momentos específicos para a coleta e análise dos resultados, mesmo que
parciais. Depois de cada bimestre, logo depois da realização de cada conselho de classe, por
exemplo, com toda a equipe gestora, instâncias colegiadas, SEDEC etc.
Logo depois de realizar os levantamentos dos resultados, apresentar todos eles à
comunidade escolar, em assembleias gerais e reuniões de mães e responsáveis, por ano letivo.

6 Considerações finais

A partir do presente plano de gestão escolar, pretende-se trabalhar, na escola, a


profissionalização da gestão, com regulares encontros formativos para a cultura da organização
de toda a equipe. Trata-se de um plano elaborado a partir da realidade da escola, hoje.
Mais importante que organizar administrativa e financeiramente a escola, pensando na
documentação e nas atribuições práticas, da gestão, trabalho que certamente será feito,
reafirmamos o interesse pela boa gestão de pessoas, pelo fim das desavenças, que colocam
ênfase nas diferenças, buscando a parceria saudável dos sujeitos, com ênfase nas similaridades.
Equipes escolares saudáveis, estudantes saudáveis.
Por meio da execução do presente plano de gestão, pretende-se reafirmar o compromisso
com a comunidade escolar, de trabalhar por uma escola igualitária, democrática, de qualidade,
que prepare os/as seus/suas estudantes para o mundo, para os contextos sociais cada vez mais
desafiadores, para o trabalho, para toda a vida. Sabe-se que essa é também a vontade da gestão
municipal, demonstrada, inclusive, com a realização do presente certame, por uma política de
gestão escolar democrática. Reforça-se o meu compromisso, como diretora administrativa, com
a gestão democrática e participativa.

7 Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Presidência da


República, 2020. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

DALCORSO, Claudia Zuppini. O planejamento estratégico: um instrumento para o


gestor da escola pública. São Paulo: Paco Editorial, 2017.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 66ed.


Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2020.

JOÃO PESSOA. Política de Educação Municipal de João Pessoa (2021-2024). João


Pessoa: Secretaria de Educação e Cultura, 2021.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 6ed. rev. e
ampl. São Paulo: Heccus Editora, 2018.

LÜCK, Heloísa. A gestão participativa na escola. Petrópolis: Vozes, 2013.

MOTA, Késia Viviane da. LEITURAS E ESCRITAS DE VIDA EM A RESPOSTA E


HISTÓRIAS CRUZADAS: estratégias metaficcionais no Ensino Fundamental, através do
diálogo entre Cinema, Literatura e Educação. Tese (Doutorado em Letras). Programa de
Pós Graduação em Letras. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2022. Disponível
em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/23344

João Pessoa, 24 de novembro de 2023.

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Késia Viviane da Mota

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