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E.M.E.I.

F PARAÍSO

2023
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO
INFANTIL E FUNDAMENTAL PARAÍSO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Ensino


Infantil e Fundamental Paraiso, apresenta a Secretária
Municipal de Educação de Breu Branco/PA.
SUMARÍO
APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÂO
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
3. . HISTÓRICO DE CRIAÇÃO
1.4 ESTRUTURA FÍSICA
5. RECURSOS HUMANOS
5.1 MISSÃO DA ESCOLA
1.3 . HISTÓRICO RELEVANTE À COMUNIDADE ESCOLAR

4. HISTÓRICO DA ESCOLA
5. COMPREENÇÂO DE EDUCAÇÂO
6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

7. EQUIPE DOCENTE

8. ATRIBUIÇÕES
9. ENSINO INFANTIL

9.1 OBJETIVO GERAL

9.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

9.3 ABORDAGEM CURRICULAR

10. ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS 1º, 2º E 3º ANO

10.1 ENSINO FUNDAME OBJETIVO GERAL

10.2 . OBJETIVOS ESPECÍFICOS

10.3 . ABORDAGEM CURRICULAR

11. ENSINO FUNDAMENTAL 4º a 9º ANO

11.1 OBJETIVO GERAL

11.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

11.3 . ABORDAGEM CURRICULAR

12. AVALIAÇÃO DO DESENPENHO DO ALUNO


13 . POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
14.1 PROGRAMAS E AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL; MEC.
15. CONSELHO DE CLASSE

16 . COSELHO ESCOLAR

17 . PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA

18. CONSIDERAÇÕES FINAIS

19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é o documento maior da escola e norteia o trabalho


pedagógico em toda sua abrangência tendo como suporte, o exercício de participações coletivas.
Ele possibilita à escola, meios para que torne possível a realização e a continuidade do processo
de ensino e de aprendizagem para uma efetiva prática educacional e social.
Apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o Projeto Político Pedagógico é
antes de tudo um instrumento ideológico, político que visa, sobretudo, a gestão dos resultados de
aprendizagem, através da projeção, da organização, e acompanhamento de todo universo escolar.
“O Projeto Político Pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escolar pretende
ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas
atividades pedagógicas, como as funções administrativas”. Portanto, o projeto político
pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar.
A questão principal do planejamento é então, expressar a capacidade de se transmitir o
planejado para a ação. “Assim sendo, compete ao Projeto Político Pedagógico a operacionalização
do planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão- e ações...
A articulação entre o PPP, o acompanhamento das ações, a avaliação e utilização dos
resultados, com a participação e envolvimento das pessoas, o coletivo da escola, pode levá-la a
ser eficiente e eficaz. Daí a notória ênfase pelos mecanismos legais à escola democrática.
Conforme Veiga o PPP “é também um instrumento que identifica a escola como uma instituição
social, voltada para a educação, portanto, com objetivos específicos para esse fim. ”
Para tanto a escola como aparato social precisa ser crítica e democrática, preocupar-se
com as desigualdades sociais e com o destino de seus estudantes, investindo numa educação de
qualidade.
Logo, a Escola Municipal Paraíso propõe estar aberta e adequar-se às novas exigências
de um mundo em permanente movimento e mudança. O que nos impõe desafios a se cumprir,
exigências necessárias e expectativas que ultrapassam a capacidade de compreensão do homem.
Hoje se abrem novas perspectivas, novas e decisivas possibilidades de se realizar e de
se aperfeiçoar, trazendo a necessidade de repensarmos os conteúdos escolares, vinculando-os aos
diversos contextos sociais e culturais.
Buscamos então, dar significado ao conhecimento escolar e incentivar o raciocínio e a
capacidade de aprender, possibilitando que as habilidades e tarefas necessárias para o aprendizado
dos alunos tenham significado, opondo-se a aprendizagens arbitrárias, memorialísticas,
superficiais ou fragmentárias.
Portanto, entendemos a construção do conhecimento como um processo contínuo, que
exige da escola a possibilidade de integrar os alunos ao mundo contemporâneo nas dimensões
fundamentais de cidadania e do trabalho.
A qualidade da educação está relacionada à construção de um ambiente educacional
voltado para a promoção segura da formação de seus alunos.
Uma vez que o êxito desta proposta está no comprometimento da Direção Colegiada,
professores, pais, alunos e administrativos para superação dos problemas que emergem no
cotidiano escolar, necessitaram então de uma equipe pedagógica comprometida, onde a troca de
informações, experiências, saberes e reflexões quanto ao fazer pedagógico em parceria com outras
instituições voluntárias, seja adequada para o bom andamento do processo educativo.
Esperamos com esse trabalho dar mais um passo em direção à efetivação da proposta
pedagógica, com a qualidade que queremos para construção da escola pública que almejamos.

1.INTRODUÇÃO

Tendo como referencial teórico–metodológico a Lei de Diretrizes bases da


Educação nacional, Lei 9394/96, as Orientações Curriculares para o ensino fundamental, o gestor
juntamente com os professores, pais, alunos e comunidade, elaboraram o Projeto Político
Pedagógico da escola paraíso a onde o resultado de todo o trabalho, será um documento que vem
avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional do colégio.

A intenção deste documento é, fundamentalmente, retomar o exercício da à discussão


e encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem.

A Escola Municipal Paraíso tem como função principal respeitar e valorizar as


experiências de vida dos educandos e de suas famílias. Temos como propósito, fortalecer nos
mesmos; a postura humana e os valores aprendidos, tais como: a criticidade, a sensibilidade, a
contestação social, a criatividade diante das situações difíceis e a esperança. Queremos deste
modo, formar seres humanos com dignidade, identidade e projeto de futuro.

O objetivo do nosso Projeto Político Pedagógico é oferecer aos professores, alunos,


pais e todos aqueles que estão direto ou indiretamente ligados a esta escola uma visão da realidade
educacional.

Este documento constitui um referencial de qualidade para a fundamentação


pedagógica no Ensino Infantil e no Ensino Fundamental. Nele estão inseridos o pensamento e o
trabalho de todo o corpo docente do colégio.

Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas
decisões dos projetos educacionais empreendidos no Colégio. Nele estão contidas as tendências
pedagógicas praticadas na escola, bem como o sistema de avaliação e a prática disciplinar
desenvolvida pelos professores.

As metas aqui propostas se efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar e


com o real comprometimento dos profissionais que o elaboraram.

Esta proposta tem seu fundamento na construção de um conhecimento que não é


pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação ou reformulação, de acordo com os
avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade.

É nesta perspectiva que o Projeto Político Pedagógico da Escola Paraíso”, deverá ser
trabalhado e enriquecido na dinâmica da prática pedagógica. Desta forma, não se pretende
oferecer um manual para o corpo docente, sua proposta é dialogar a respeito da estrutura
educacional, dos conteúdos e da metodologia deste, bem como ter claro seus fins e objetivos.

Assim, a abordagem desta proposta objetiva situar o corpo docente, quanto aos
procedimentos essenciais pertinentes ao Projeto Político Pedagógico da Escola Paraíso. Mais do
que as teorias pedagógicas ou visões teóricas, torna-se necessária a viabilização efetiva deste
documento.
2.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Paraíso, mantida


pela Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Educação de Breu Branco.

A Escola atende as seguintes Modalidades de Ensino:

Ensino Infantil e Ensino Fundamental,


Endereço: Vila Mamona / Zona Rural.
CEP: 68488-000
Breu Branco – Pará

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3. HISTÓRICO DE CRIAÇÃO

Esta instituição educacional funciona desde 2000 em estrutura de madeira


recebeu nome Paraiso devido as belezas naturais encontrados na localidade.

A Escola Paraiso funcionava na modalidade multisseriado com duas salas de


aulas, eram atendidos os alunos do Pré e 1º série no turno matutino, e no turno vespertino 2ª série,
3ª série e 4ª série. No ano de 2007, devido ao crescimento da população local houve a necessidade
de outra estrutura educacional, pois a Paraíso não comportava todos os alunos da localidade.

Devido a necessidades foram construídas novas estruturas educacionais, que


ficavam localizadas na entrada da Cutia E.M.E.I.F. SÂO VICENTE, a vicinal Lamepar também
teve sua estrutura educacional E.M.E.I. F. Novo Horizonte e logo depois em 2008, o Jararaca
também teve sua estrutura E. M E. I.F. Jararaca.

A estrutura educacional atendia na modalidade multisseriado do pré a quarta séria.


EM 2009 foi construída uma escola nova na gestão do prefeito Ekon kolig. Em 2010 a escola
nova iniciou suas atividades, a estrutura física tem quarto salas de aulas, dois banheiros, uma
cozinha, uma secretaria, um refeitório e uma sala de professores.

O ensino na localidade foi unificado e o ônibus escolar foi solicitado. A escola


Paraiso funciona anexo da Escola Parsifal Pontes e Adriana Marinho e atende os alunos do infantil
ao fundamental maior que corresponde do pré ao 9º ano, nos turnos matutino e vespertino.
Atualmente a escola Paraiso atende 157 alunos.

No dia onze de março do ano 2022 está unidade escolar conquistar a tão sonhada
independência, ainda com alguns trâmites legais mais com a certeza que vai se concretizar, pois
é o sonho de todos nós.
4. ESTRUTURA FÍSICA
A Escola Paraiso tem quatro salas de aulas, uma secretária uma sala dos professores,
uma cozinha e um refeitório.

5. EQUIPAMENTOS IMOBILIÁRIOS

A escola não dispõe dos moveis e equipamentos necessários para o bom funcionamento
de suas atividades pedagógicas, atualmente as salas de aulas dispõem de estantes, porém estão
bem usadas e ventiladores.

A escola tem geladeira, frízer, um fogão industrial, um bebedouro elétrico de 02


torneiras em bom estado de conservação.

As cinco salas de aula têm ventiladores, todos funcionam, lâmpadas em bom


estado de funcionamento.

A escola tem 01 computadores e 01 impressoras em funcionamento.

NÚMERO DE TURMAS E QUANTIDADE DE ALUNOS

Nº NOME DA TURMA QND


01 PRÉ I 07
02 PRE II 11
03 1º ANO 22
04 2º ANO 13
05 3º ANO 09
06 4º ANO 14
07 5º ANO 16
08 6º ANO 11
09 7º ANO 22
10 8º ANO 17
11 9º ANO 20
TOTAL 162
5.1 RECURSOS HUMANOS
EQUIPE DA ESCOLA

DISCIPLINA (S) QUALIFICAÇÃO


Nº NOME FUNÇÃO
QUE LECIONA PROFISSIONAL
Licenciatura em Ed.
01 Andreza Morais Diretor -
Fisica
Jeffeson Luan Machado da Aux. De
02 - Ensino Médio
Silva Secretária
Licenciatura em
03 Ocilda Soares de Sousa Coordenadora -
Pedagogia

04 Professora Ed.Geral Magistério


Macaelly Maciel da Cruz
05 Natália Cruz de Macedo Professora /Ed. Geral/Ensino Magistério
Adail Souza Machado Ling. Inglesa e língua Licenciatura letras
06 Professora
Júnior portuguesa português
Ed. Geral Filosofia/ Licenciatura em
07 Samara Conceição Sales Professora
História Pedagogia
Gilson da Conceição Geografia/Matematica/ Magistério / cursando
08 Professor
Pereira Ciências pedagogia
Ed. Fisica/ Artes anos Licenciatura em
09 Patrícia São José Souza Professora
inicias Ed.Fisica
Professora Mediadora
10 Shirley Santos da Silva Professora Ensino Médio
Arte e Sociologia
Lenis França Gomes -Professora Mediadora Licenciada em
11 Professora
Rochas Ed. Geral pedagogia
Maria Cristina Cavalcante Aux. Serviços Ensino Fundamental
12
de Carvalho Gerais completo
Aux. Serviços Ens. Fundamental
13 Maria Marta Alves -
Gerais Incompleto
Paula Verlaine Ribeiro Aux. Serviços Ens. Fundamental
14 -
Lopes Gerais Incompleto
Aux. Serviços
15 Daiany Almeida de Lima - Ensino Médio
Gerais
Seg. Ensino Médio
16 Maria Madalena Alves -
Patrimonial
Seg. Ensino Médio
17 Rodrigo de Sousa Cardoso -
Patrimonial
Seg. Ensino superior
18 Francisco Melo dos Santos -
Patrimonial completo.
Seg. Ens. Fund. Incompleto
19 Erica Silva Viana -
Patrimonial
Todos os professores têm formação para trabalhar com os alunos de Educação
Infantil e Ensino Fundamental.
6. Missão
A Escola tem por missão colaborar na educação de nossos alunos oferecendo um ensino de
qualidade que possibilite o desenvolvimento através do resgate de valores e construção do
conhecimento, respeitando e valorizando o ser humano em suas especificidades e tendo a
aprendizagem como processo contínuo de aquisição do saber, garantindo oportunidades iguais a
todos num ambiente criativo e inovador, contribuindo para o desenvolvimento do meio em que
vive.

Visão
Ser uma escola de referência pela qualidade da educação e ações transformadoras da
realidade, favorecendo o desenvolvimento das potencialidades merecedoras de credibilidade
pelos serviços prestados, pela igualdade proporcionada e pelo apoio à criatividade e inovação aos
nossos alunos.

Valores
Credibilidade. Prestamos aos alunos um serviço de qualidade.

Formação do cidadão consciente do seu papel na sociedade;


Compreensão da Educação

Educar é promover a capacidade de interpretar o mundo e agir para transformá-lo. É um


processo materializado em uma série de habilidades e valores, ocasionando mudança intelectual,
emocional e social. A educação, portanto, deve contribuir com a formação do ser humano integral,
sendo o veículo que conduz o homem à mudança e à transformação.

Ao reconhecer o ser humano como sujeito de possibilidades, a educação contribuirá para a


formação de pessoas criativas, capazes de libertar o potencial da mente para conceber novas
ideias, desenvolvendo a sua autonomia que se relaciona às experiências de vida.

Para ampliarmos a visão de educação, precisamos recorrer a dois conceitos relevantes na


contemporaneidade: criatividade e inovação. A criatividade dialoga com neurociências, estética,
filosofia e psicologia e remete aos cinco sentidos: ver, ouvir, cheirar, tocar e sentir, ou seja, ela
necessita das experiências para dar significado à educação.

A inovação apropria-se destas experiências para criar algo novo eleva à transformação,
exigindo do sujeito uma visão crítica e consciente das mutações constantes da sociedade. Já a
criação e inovação devem ser compreendidas dentro de um pensamento sistêmico, em que todas
as coisas e fatos estão interligados para haver a compreensão e o respeito-a educação deve
desenvolver nos alunos o pensamento crítico e reflexivo.

Ambos são necessários “para a consciência política e histórica da diversidade; o


reconhecimento, a valorização da diferença e o fortalecimento das identidades; a sustentabilidade
socioambiental; o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”, conforme o texto
introdutório do Caderno de Diversidade do Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental do Território paraense.

Em síntese, a educação consiste em ensinar a viver e deve determinar as mudanças na


sociedade, deve possibilitar o desenvolvimento amplo, com o resultado de uma interação na qual
o sujeito é o elemento ativo, que procura compreender o mundo que o cerca e busca resolver com
autonomia os questionamentos que esse mundo provoca.
6.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Diretor
Segundo os conceitos modernos de gestão escolar, que favorecem a responsabilidade coletiva,
o diretor não é o mero administrador, mas sim um líder que monitora e acompanha todo o processo
educativo. Isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhece alunos, professores e
pais, não tendo apenas a autoridade legal do cargo, mas autoridade legítima que nasce do
reconhecimento pelo desempenho das funções e a busca da excelência acadêmica na escola
pública.
Neste contexto, além de tornar-se imprescindível seu papel de articulador e defensor da
democracia interna na unidade escolar, o diretor deve posicionar-se como o primeiro responsável
pelos resultados pedagógicos da escola e pelo sucesso dos alunos.

Atribuições

 Organizar, administrar e articular o funcionamento da unidade escolar;


 Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos;
 Estar sempre presente na Unidade Escolar, zelando pela pontualidade e frequência
de seus servidores, pelo cumprimento integral da carga horária das aulas e pelo
cumprimento das horas-atividade dos professores;
 Encorajar e garantir na escola uma gestão participativa, envolvendo os vários
segmentos da comunidade escolar;
 Sensibilizar e organizar a participação dos pais, dos alunos e da comunidade local
na vida escolar, no Conselho Escolar e nos Grêmios Estudantis;
 Coordenar a elaboração, a implementação, o monitoramento e a avaliação do Plano
de Desenvolvimento da Escola (PDE), do Projeto Pedagógico e do Regimento
Escolar;
 Encorajar exemplarmente a ética da responsabilidade, segundo a qual as pessoas
são responsáveis por suas ações, devendo prestar contas das mesmas, na esfera da
ação pública;
 Conhecer, interpretar, analisar, respeitar, difundir e criar, na escola, oportunidades
de discussão e reflexão sobre assuntos como financiamento da educação, políticas
públicas educacionais, nacional e estadual, planos educacionais, etc.
 Fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e as demais
escolas e a comunidade em que se localiza;
 Encorajar e garantir na escola, a reflexão sobre a prática da educação para o
exercício da cidadania, num clima de confiança e credibilidade, de aprendizagem
e de compromisso com o sucesso, permanência e promoção dos alunos.
 Ser responsável pela qualidade acadêmica da escola, coordenando e
acompanhando os trabalhos da equipe pedagógica;
 Acompanhar o desempenho de professores e alunos;
 Divulgar, encaminhar e discutir na escola todos os comunicados pertinentes à área
pedagógica pelas Subsecretarias, Superintendências ou outros órgãos;
 Estimular a prática da avaliação como instrumento gerencial;
 Contribuir para que o processo de ensino garanta sua relação com o processo de
construção do conhecimento;
 Participar dos diversos momentos de estruturação da atividade escolar seja na
reestruturação do espaço físico, na organização do trabalho na escola, na relação
escola-comunidade, ou na avaliação do rendimento escolar;

7. Equipe Docente

A função docente é um dos principais pontos de sustentação do processo ensino-


aprendizagem. O exercício da docência não é uma tarefa solitária, é uma prática que deve se
fundamentar no trabalho coletivo, nos estudos individuais e grupais e na troca de experiência
pautada na ação e reflexão.

Para que esses princípios se configurem em realidade, faz-se necessário organizar reuniões
pedagógicas, oficinas, conselhos, assembleias, seminários, horas de estudo etc. Como também
utilizar os momentos das horas-atividade, que devem ser entendidas como oportunidades de
aquisição de embasamento teórico para uma prática mais democrática e eficaz.

A modulação do professor em sua área de formação interfere positivamente na qualidade de


ensino. A jornada de trabalho dos professores em efetivo exercício da docência é constituída por
horas-aulas e hora-atividade (30% da carga horária total da modulação), destinada aos momentos
de planejamento, estudos e correção de atividades desenvolvidas e na realização das ações
previstas no projeto pedagógico em desenvolvimento. Trinta por cento (30%) da hora-atividade
deverá ser cumprida na escola, sob a supervisão da coordenação pedagógica e responsabilidade
da direção da escola.
8. Atribuições

 Participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar,


especialmente do Projeto Pedagógico.
 Elaborar previamente seu Plano de Curso, a partir do Projeto Pedagógico da escola, em
parceria com os professores da mesma disciplina e níveis de ensino e com a colaboração
da equipe pedagógica da escola;
 Elaborar regularmente o seu plano de aula;
 Participar do Conselho de Classe e reuniões pedagógicas e encontros coletivos
convocados pela direção da escola;
 Participar de programas de capacitação continuada buscando aperfeiçoar-se na sua área
de atuação;
 Manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua responsabilidade
(registro de presença, registro de notas) conforme orientações da subsecretaria da
Educação.
 Elaborar e executar, em parceria com o professor de recursos e professor de apoio, se for
o caso, o Plano Individualizado de Educação, atendendo as necessidades específicas dos
alunos com necessidade educacionais especiais e dos alunos que apresentam dificuldades
de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;
 Cumprir os 200 dias letivos, a carga horária mínima de cada curso e o horário integral
das aulas;
 Iniciar e terminar as aulas no horário previsto;
 Não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas, cumprir as horas-atividade;
 Zelar pelo patrimônio público;
 Promover atividades de recuperação contínua com os alunos;
 Informar aos alunos sobre o processo de avaliação da aprendizagem;
 Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade,
com vistas à melhoria da escola como um todo;
 Utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de curso.

9. ENSINO INFANTIL

O desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais, afirma
que o desenvolvimento humano é compreendido não como decorrência de fatores isolados que
amadurecem, tampouco de fatores ambientais, que agem sobre o organismo, controlando seu
comportamento, mas sim por meio de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a vida
entre o indivíduo e o meio, cada aspecto influindo sobre o outro.

9.1, OBJETIVO GERAL

Viabilizar o processo de desenvolvimento e de aprendizagem das crianças, considerando


as capacidades cognitivas, afetivas, motoras, os interesses e as necessidades; o que implica o
conhecimento e a atenção às suas singularidades, levando em consideração a faixa etária, as
características sócio emocionais e psicológicas.

9,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar vivências e aprendizagens, assim como habilidades sócio emocionais e


conhecimentos que conduzam ao desenvolvimento nos diversos campos de experiências;
oportunizar atitudes de curiosidade, questionamentos, criatividades e encantamentos para
proporcionar experiências inovadoras;

Possibilitar o brincar, a partir das interações, num contexto de intencionalidades;

Instigar para observação do mundo à volta, para elaboração de perguntas, levantamento


de hipóteses, investigação e descoberta de soluções, usando diferentes ferramentas inclusive
digitais

9. 3 ABORDAGEM CURRICULAR

A proposta curricular busca a interação entre os diversos campos de experiências e os


aspectos do universo infantil com o conteúdo básicos para a construção de conhecimentos,
atitudes, procedimentos e valores.
A Educação Infantil tem como eixos estruturantes a interação e a brincadeira. Dessa
maneira, o ambiente deverá ser estimulador para que a criança possa ter papel ativo nesse
processo. As experiências e atividades que serão desenvolvidas propiciam aprendizagem,
desenvolvimento e socialização, através da busca da garantia dos direitos de aprendizagem,
previstos na BNCC, que as segura, mas condições para que as crianças aprendam.
Nesse sentido, o planejamento deve ocorrer a partir dos objetivos de aprendizagem
propostos nos diferentes campos de experiências, sendo estes:
O eu, o outro e o nós;
Corpo, gestos e movimentos;
Traços, sons, cores e formas;
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Os campos de experiências contemplam a formação da identidade, interação com o meio,


ampliação de possibilidades psicomotoras, linguagem corporal, representação simbólica,
diferentes formas de expressão artística, desenvolvimento da linguagem oral e escrita, noções
matemáticas e construção de conhecimentos em variados domínios do pensamento, senso crítico,
autonomia e coletividade.
O processo de avaliação na educação infantil deve ser contínuo: ou seja, a efetividade da
aprendizagem precisa ser avaliada durante todo o trabalho. Afinal, o objetivo é o desenvolvimento
do aluno em todos os aspectos. Se feito de forma adequada, esse trabalho permite as dificuldades
e as habilidades dos pequenos.
Para avaliar os alunos, é preciso elaborar relatórios sobre cada um deles no decorrer do
período. Essas informações são apresentadas aos pais e devem ser bastante precisas para que
permitam descrever e avaliar a criança de forma holística.
Além disso, vale a pena juntar as atividades e os trabalhos entregues pela criança em um
portfólio. Além de ser um recurso útil para a avaliação do pequeno, permite comprovar para os
pais o que é descrito no relatório e demonstrar o desenvolvimento escolar do aluno.

É preciso compreender o dinamismo do desenvolvimento infantil para estabelecer uma


interação de qualidade entre os professores e os alunos. Isso porque o conhecimento infantil é
construído em um movimento constante em que os professores devem assumir o papel de
mediadores.

10. ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS 1º,2º E 3º ANO

O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, iniciando-se aos 6 (seis)
anos de idade, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
Deve-se dar ao estudante condições de aprender bem, o que significa uma aprendizagem
inspirada na pesquisa, na elaboração própria de conhecimentos que se transformará em uma
habilidade para solucionar problemas do cotidiano. A compreensão da ideia do protagonismo do
aluno é auxiliada pelas palavras do filósofo e educador Pedro e Demo (2012, p. 12):
10.1 Objetivo Geral

Viabilizar o processo sistemático de construção do conhecimento, envolvendo as diversas


áreas do saber, reconhecendo a individualidade de cada um e, também, valorizando o coletivo,
por meio do processo de socialização, na busca do desenvolvimento de competências,
habilidades e aprendizagens.

10.2 Objetivos Específicos

 Promover a vivência da transcultural idade que pressupõe a análise de questões globais,


de diferentes perspectivas, promovendo o respeito e a valorização dos diferentes jeitos de
ser e de viver.
 Oferecer um ensino de línguas estrangeiras que capacite para uma ação cidadã global.

Promover a vivência de habilidades sócio emocionais para desenvolver o


autoconhecimento e reconhecer no outro suas necessidades e interesses, respeitando as diferenças
com empatia e solidariedade.

Provocar leituras de mundo, de situações do cotidiano ou do contexto sócio cultural que


exijam um olhar e uma escuta sensível para uma análise criteriosa de diferentes ângulos, levando
a um posicionamento crítico e ético.

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das


artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de


tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
V – As disciplinas oferecidas estão em conformidade com matriz curricular aprovada;

Promover a vivência da transcultural idade que pressupõe a análise de questões globais,


de diferentes perspectivas, promovendo o respeito e a valorização dos diferentes jeitos de ser e de
viver.

Oferecer um ensino de línguas estrangeiras que capacite para uma ação cidadã global.

Promover a vivência de habilidades soco emocionais para desenvolver o autoconhecimento


e reconhecer no outro suas necessidades e interesses, respeitando as diferenças com empatia e
solidariedade.
10.3 Abordagem Curricular

Nessa faixa, os alunos encontram-se na fase das operações concretas e formais. Assim,
respeita-se o aspecto sócio afetivo e as habilidades cognitivas próprias do momento evolutivo do
aluno ao se fazer abordagens cognitivas significativas, traçando uma linha de continuidade e
pontes entre o concreto e o abstrato, o cotidiano e o científico, oracional e o afetivo, o primário e
o tecnológico, o público e o privado, o individual e o coletivo.

11. Ensino Fundamental AVALIAÇÕES: 1º,2º e 3º ano

A avaliação no 1º ano ocorre de forma sistemática e contínua, abordando os aspectos:


cognitivo, psicológico, sócio afetivo, psicomotor, além das habilidades atingidas de acordo com
as áreas de ensino.
Além disso, a avaliação é realizada, no primeiro semestre, por meio de observações
individuais, direcionadas por uma ficha de acompanhamento, como também os registros da
observação de cada aluno que serão repassados, em um momento de diálogo, para os pais.

12. Ensino Fundamental: 4º ao 9º ano

Para Freire (2006, p. 39) “é fundamental, partirmos de que o homem, ser de relações e
não só de contatos, não está no mundo, mas com o mundo. Estar com o mundo resulta de sua
abertura à realidade, que o faz ser o entender relações que é.”. Assim sendo, como a criança, o
adolescente também é compreendido como um ser social que faz uma conexão entre a infância e
a vida adulta. É uma fase de mudanças físicas, cognitivas e sociais, cheia de questionamentos e
de instabilidade, que se caracteriza por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade.

Ensino Fundamental - Anos Finais 4º ao 9º ano

12.1 Objetivo Geral

 Viabilizar o processo sistemático de construção do conhecimento, envolvendo as diversas


áreas do saber, reconhecendo a individualidade de cada um e, também, valorizando o
coletivo, por meio do processo de socialização, na busca do desenvolvimento de
 Competências, habilidades e aprendizagens necessárias à vida em sociedade, ao
estabelecer o equilíbrio entre as diferentes dimensões da formação do ser humano:
biopsicos sócio emocional e espiritual.

12.2 Objetivos Específicos

 Oportunizar a vivência e experiência da pesquisa nas diversas áreas do conhecer, fazer,


ser e conviver.
 Provocar para atitudes transformadoras, partindo da leitura da realidade, da análise de
demandas sociais, levando à integração gradual do conhecimento científico para que
apresentem de forma sistemática dados e resultados de investigação que contribuirão para
a qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental, utilizando-se de diferentes
recursos.
 Estimular a criação de estratégias de aprendizagem, de relações entre os conhecimentos
para o desenvolvimento do pensamento sistêmico, processo no qual o aluno será o
protagonista.

12.3 Abordagem Curricular

A proposta curricular busca o desenvolvimento sistemático de competências e


habilidades para que o estudante possa apropriar-se dos conhecimentos acadêmicos, aprimorando,
dessa maneira, sua capacidade de aplicar os saberes na resolução de problemas do cotidiano.
Estimula-se o estudo e o trabalho autônomo, crítico e criativo de forma individual e coletiva.
Nessa fase, proporcionam-se práticas pedagógicas que favoreçam o protagonismo
estudantil com foco na pesquisa, no diálogo, compreendendo seu papel no mundo e respeitando
as singularidades.

Ensino Fundamental: 4º ao 9º ano avaliações

O sistema de avaliação nestes anos é bimestral, sendo que o aproveitamento,


desempenho e atitudes dos alunos são expressos de forma quantitativa e qualitativa.
A forma quantitativa é dada por meio de todas as atividades avaliativas (individuais e
em equipe), realizadas ao longo do bimestre em cada um dos componentes curriculares, gerando,
assim, uma média bimestral expressa por nota de 0 a 10.
13. ATENDENDO AS DIVERSIDADES E NECESSIDADES
ESPECIAIS

Na busca pelo alcance da inserção desta instituição de Ensino nos apontamentos legais pela
LDB 9394/96, no que se refere a uma educação na perspectiva da inclusão e da diversidade, a
filosofia aqui adotada é aquela que contempla a escola como um espaço para todos, que revelam
princípios, atitudes, culturas e formação diferenciadas, criand o as relações interpessoais que
tanto enriquecem e contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem e aquisição de cultura
entre professores e alunos.

Quanto à inclusão, a proposta é, adaptar as estruturas de natureza física, humana e pedagógica


oferecidas pela escola aos anseios dos alunos que apresentam algum tipo de necessidade especial,
propiciando assim uma relação tranquila e harmoniosa no desenrolar de todo o processo
educativo. Vale salientar que a estrutura física da parte inferior do prédio já possui rampas e
banheiros adaptados, estando de acordo com as exigências necessárias para atender a alunos que
são portadores de necessidades especiais. Sendo assim, na medida do possível procuramos atendê-
los dentro das nossas possibilidades sempre primando pela valorização humana do educando.

Quanto à questão da diversidade o objetivo é promover situações variadas em que o convívio


na sala de aula e nos espaços distintos do Colégio possa despertar nos alunos, professores,
funcionários e comunidade em geral o respeito pelas diferenças.

O corpo docente e administrativo é constantemente estimulado a estar em processo contínuo


de formação para que possam aprender a lidar com essas questões que se fazem presentes no
cotidiano da vida escolar, enriquecendo e criando espaços para discussões que visem alcançar o
melhor a cada ano letivo.

Nesse contexto, o processo educacional se enriquece com a pluralidade de ideias,


comportamentos e atitudes dos que participam do espaço escolar. Assim, elementos de ordem
física, intelectual, emocional ou sociocultural, particularmente dos alunos do Colégio Paraíso,
intervêm nesse movimento, exigindo uma educação voltada para a inclusão.

Visando a Construção das práticas com vias a garantir a equidade é compreender as


múltiplas identidades sociais que posicionam o sujeito em um contexto social, especificamente,
nesse caso, no contexto escolar.
13.1 A Avaliação do Desempenho do Aluno

A avaliação da aprendizagem escolar, nos termos desta resolução, orienta-se por processo
diagnosticador, formador e emancipador, devendo realizar-se contínua e cumulativamente, e com
absoluta prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos formativos sobre os
informativos, visando a atender ao disposto.

O processo de avaliação da aprendizagem escolar deve considerar, cotidianamente, a efetiva


presença e a participação do aluno nas atividades escolares, sua comunicação com os colegas,
com os professores e com os agentes educativos, sua sociabilidade sua capacidade de tomar
iniciativa, de criar e de apropriar-se dos conteúdos disciplinares inerentes à sua idade e série;
visando à aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades de ler, escrever e
interpretar, de atitudes e de valores indispensáveis ao pleno exercício da cidadania.

O processo de avaliação escolar, respeitados os parâmetros contidos no caput, definido e


explicitado pela unidade escolar, em seu Projeto político-pedagógico e em seu regimento.

O termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões como: fazer prova, fazer
exame, atribuir nota, repetir ou passar de ano. Esta associação, tão frequente em nossas escolas,
é resultante de uma concepção pedagógica arcaica, mas tradicionalmente dominante. Nela, a
educação é concebida como mera transmissão e memorização de informações prontas e o aluno
é visto como um ser passivo e repetitivo. Em consequência, a avaliação se restringe a medir a
quantidade de informações retidas. Nessa abordagem, em que educar se confunde com informar,
a avaliação assume um caráter seletivo e competitivo.

Dentro dessa visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a avaliação
assume dimensões mais abrangentes. Ela não se reduz apenas a atribuir notas. Sua conotação se
amplia e se desloca, no sentido de verificar em que medida os alunos estão alcançando os
objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem. Tais objetivos se traduzem em
mudança e aquisição de comportamentos cognitivos, afetivos e sociais com caráter diagnóstico,
formador e emancipador, tendo como princípios básico.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Na escola pararaiso, compreende-se as linguagens artísticas e esportivas como


tessituras fundamentais para uma educação transdisciplinar e íntegra que considera as
habilidades biopsicos sociais do sujeito a serem estimuladas e desenvolvidas.
A música, como manifestação artística e cultural, por exemplo, desperta variadas
regiões do cérebro através das sinaps e se estabelecem a comunicação entre os dois lados do
cérebro. Pela arte permite-se que o aluno viva sua sensibilidade, crie foco, pois exige
metodologia e disciplina de estudo e também permite a ampliação do leque de interesses dos
alunos.
As atividades esportivas, igualmente, apontam caminhos alternativos para que
crianças e jovens descubram-se como protagonistas de uma vida emocionalmente,
psicologicamente e fisicamente saudável.
De alguma forma, todas as atividades estão interligadas e buscam oportunizar ao
estudante a descoberta de suas potencialidades, visando ao seu pleno desenvolvimento numa
dimensão cognitiva, psicomotora e socioemocional dentro da proposta de formação integral.
Dentro das habilidades socioemocionais destacam-se: aprimoramento da autoestima,
socialização, superação, respeito aos limites, lidar com frustração, trabalho em equipe,
colaboração, resiliência, autonomia, tolerância, sensibilidade, vivência e expressão corporal,
oratória, percepção auditiva, leitura de imagens, exercício da alteridade e da concentração.
Para possibilitar o desenvolvimento dessas habilidades, a Escola parsifal Pontes
propõe as seguintes atividades complementares:

 Esportivas: vôlei, basquete, atletismo, futebol, futsal, handebol, judô, natação,


ginástica rítmica, ginástica artística, tênis de mesa, xadrez e capoeira.
 Artísticas: conjunto instrumental, teatro, coral, aula instrumental (violão, teclado,
flauta, ukulele, guitarra, contra baixo, bateria), dança contemporânea e balé.
Calendário Cultural tem como objetivo trabalhar ,estimular as manifestações culturais
da família e escola.

FERVEREIRO DIA 14 PROJETO ACOLHIDA


O projeto acolhido tem o intuito de proporcionar aos alunos a alegria de voltar a escola,
despertando nos mesmo a vontade de estudar, brinca e socializar -se, na primeira semana devido
o processo de adaptação, todas as atividades a ser desenvolvidas devem estar direcionadas para a
promoção de um espaço divertido e harmonioso.

FEVEREIRO

 Carnaval (data variável)

O Carnaval é conhecido por ser uma data de festas populares. Sua comemoração varia entre os
meses de fevereiro e março, começando em um sábado e terminando, oficialmente, na quarta-
feira de cinzas.

Apesar de ser um evento de origem cristã, suas festividades diferem em cada região ou estado
do Brasil, de acordo com questões culturais. Entretanto, no geral, a celebração da data conta
com desfiles, música e fantasias.

É uma ótima oportunidade para realizar uma festa à fantasia na escola e reproduzir o
clima da data comemorativa. Também é interessante abordar temas culturais, como a
variedade de comemorações da data por todo o Brasil, as músicas, danças e manifestações
que embalam a festa em cada localidade.

Além de abordar as questões culturais e promover diversão para os pequenos com a festa à
fantasia, outra atividade interessante é promover oficinas. As crianças podem construir máscaras
ou instrumentos musicais, por exemplo. A tarefa une o lazer com os temas culturais e ainda é
uma forma de trabalhar a coordenação motora dos alunos.

MARÇO

 Dia Internacional da Mulher (08 de março)

O Dia Internacional da Mulher é uma data com raízes históricas e visa reivindicar a igualdade
de gêneros. O dia 08 de março é celebrado em todo mundo como um dia de luta, com
homenagens à mulheres fortes e protestos para exigir o respeito e ampliação aos direitos
femininos.

A celebração dessa data na Educação Infantil é uma oportunidade para abordar o tema de
igualdade de gêneros. Por mais que possa parecer precoce, é interessante inserir esses
temas de forma didática e divertida desde cedo no dia a dia das crianças.
Vale falar de mulheres importantes na história, explicando seus feitos e suas conquistas. Peças
audiovisuais e livros podem ajudar os educadores a apresentar o tema e as figuras femininas
históricas às crianças.

Como atividade prática, uma ideia é pedir às crianças para nomearem e contarem um pouco da
história de alguma mulher que elas admiram. A figura pode ser alguém da família, por exemplo.
Além de trabalhar a criatividade e a linguagem dos alunos, esta também é uma forma de
incentivá-los a reconhecer e inspirar-se em mulheres fortes.

Também é possível pedir para a criança fazer um desenho para entregar à mulher inspiradora
escolhida. Já na fase de alfabetização, o presente pode ser uma cartinha.

 Dia Mundial da Água (22 de março)


O Dia Mundial da Água foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992,
visando ampliar as discussões acerca da preservação desse recurso natural essencial para a vida.

Celebrar essa data comemorativa na escola é importante para conscientizar as crianças


sobre a importância da água. Por isso o primeiro passo é abordar, de forma didática e
interativa, o quão presente a água está em nossas rotinas, para que eles compreendam sua
necessidade. Vale pedir para as crianças nomearem atividades que precisam de água para
serem realizadas e criar uma lista conjunta.

Depois da conscientização, é interessante levantar e debater maneiras de economizar água, com


atitudes simples no dia a dia. As atividades podem ser transpostas para a prática já na escola. Os
professores podem ensinar como lavar as mãos ou escovar os dentes, sem desperdiçar água. E
ainda demandar, como tarefa de casa, a execução de outras formas de economizar água, seja
sozinho ou com a família.

Assim, na aula seguinte, os alunos continuam debatendo o tema ao trazer o que foi feito em casa
e compartilhando com a turma.

ABRIL

 Dia do Índio (19 de abril)

A celebração do Dia do Índio no Brasil tem como propósito promover a preservação da


memória dos indígenas e a reflexão crítica sobre o passado brasileiro, com dominação e
exploração realizadas por civilizações europeias. Há outros países do continente americano que
também celebram essa data no dia 19 de abril.

A discussão acerca da relação entre os europeus e os índios pode ser um pouco avançada para
ser abordada na Educação Infantil. Então, vale usar a data para ensinar às crianças sobre os
índios.

É importante falar dos povos indígenas com toda a sua diversidade de etnias, trazendo
seus hábitos culturais como um todo. Linguagens, forma de vida e hábitos culinários são
apenas alguns exemplos do que pode ser abordado para celebrar essa data comemorativa
na escola.
Deve-se tomar cuidado para não reforçar estereótipos com as atividades propostas. Por isso
promover fantasias de índio para as crianças não é recomendado. Nos exercícios práticos, a
sugestão é propor a execução de artesanatos ou itens de culinária tipicamente indígenas, o que
ajuda a reforçar a memória da cultura destes povos aos alunos.

 Dia do Descobrimento (22 de abril)

O dia 22 de abril de 1500 marcou oficialmente a chegada dos portugueses ao território


brasileiro, que ficou conhecido como o “Descobrimento do Brasil”. Apesar do nome, a data traz
uma polêmica, já que é preciso ressaltar que já havia indígenas habitando o país antes de ele ser
“descoberto” pelos portugueses.

Para explicar isso, sugere-se o uso de imagens e até mesmo pinturas sobre as grandes
navegações. É necessário explicar o contexto histórico de forma bastante leve para as
crianças. Pode se fazer uma relação com a comemoração do Dia do Índio, no mesmo mês,
e abordar as diferenças culturais e primeiros contatos nesse período.

MAIO

 Dia do Trabalho (1º de maio)

O Dia do Trabalho — ou do trabalhador — é celebrado internacionalmente no dia 1º de maio. O


objetivo é celebrar as conquistas no âmbito dos direitos dos trabalhadores ao longo dos anos.

Apesar de ser considerado um dia de luta, essa pode ser uma ótima oportunidade para
trazer o tema trabalho e profissões para os alunos da Educação Infantil. É possível
introduzir o assunto perguntando as profissões dos pais e familiares e também o que eles
estariam de exercer quando adultos.

É uma boa oportunidade para conhecer mais os alunos e fazê-los trabalharem as ideias e
linguagem na hora de reproduzir seus desejos em sala de aula.

Como atividade prática pode ser realizada uma feira de profissões, de forma simplificada, para
que as crianças conheçam outros trabalhos, que vão além dos realizados pelos familiares, por
exemplo.

 Dia da Família (15 de maio)


Como dito anteriormente, o Dia da Família virou uma tendência nas escolas para celebração
frente às novas estruturas familiares, muitas vezes substituindo as comemorações do Dia dos
Pais e Dia das Mães.

Há também divergências sobre a data de comemoração. Em 15 de maio é celebrado o Dia


Internacional da Família, já o Dia Nacional da Família acontece no dia 8 de dezembro. Há ainda
outra data que pode ser utilizada nas instituições: 24 de abril, que é o Dia da Família na Escola.

Decidido o dia de comemoração, a ideia é celebrá-lo como uma ocasião para reunir a família na
escola. Vale investir em um evento para os alunos e seus familiares.
Entre os assuntos abordados dentro da sala de aula é interessante incluir a importância da
família e aproveitar para, mais uma vez, falar sobre a diversidade. É possível também
fazer presentes para os familiares, mas é importante não destacar apenas o viés comercial
desta e outras datas comemorativas escolares.

JUNHO

 Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho)

O Dia Mundial do Meio Ambiente é mais uma data instituída pela ONU. Seu objetivo é chamar
a atenção de toda a população para o meio ambiente e seus problemas, destacando a importância
da preservação dos recursos naturais.

Esta é uma oportunidade para apresentar às crianças o conceito de meio ambiente e as


diferentes formas como ele se apresenta. Assim como no Dia Mundial da Água, é preciso
destacar a importância do meio ambiente na vida humana e todos os recursos que são
oferecidos.

Em um segundo momento é importante conscientizá-los sobre o esgotamento dos recursos


naturais e como ajudar a preservá-los no dia a dia. Mais uma vez, vale fazer uma roda de
conversa com as crianças para elas mesma sugerirem formas de ajudar a proteger o planeta.
Propor mudanças de rotina individuais ou familiares como

reciclagem ou economia de água, por exemplo, é uma ótima ideia.

AGOSTO

 Dia do Folclore (22 de agosto)

No dia 22 de agosto é celebrado internacionalmente o Dia do Folclore. No Brasil o objetivo da


instituição da data foi a preservação do acervo que forma o folclore brasileiro e incentivar os
estudos na área. O folclore é definido como o “saber tradicional de um povo”, ou cultura
popular, de forma mais resumida.

O folclore brasileiro traz lendas, canções, danças, contos, vestuários e até comidas típicas. São
conhecidas algumas lendas e contos como do boitatá, curupira ou mula sem cabeça. No âmbito
das danças e músicas, vale lembrar do frevo, maracatu e forró, por exemplo.

Primeiramente, é preciso trazer o conceito de folclore para as crianças, apresentando a


diversidade cultural do Brasil. Peças audiovisuais podem ajudar muito nesse processo.

Depois, como exercício prático e de lazer, é possível promover um festival folclórico na


turma ou na escola. Assim, os alunos podem apresentar o que aprenderam sobre as
manifestações do folclore brasileiro para os colegas e até mesmo aos familiares.
SETEMBRO

 Independência do Brasil (7 de setembro)

O dia 7 de setembro de 1822 é considerado o Dia da Independência do Brasil, tendo como


marco o grito da independência que foi dado por D. Pedro I nesta data. Trata-se de um dia com
comemorações por todo o país, por isso, é interessante também ser trabalhado na escola.

É importante introduzir o assunto da independência do Brasil em relação a portugal, mas


também é uma ótima oportunidade de apresentar às crianças os símbolos nacionais e seus
significados.

A Bandeira Nacional é o mais conhecido deles. Além de apresentar outros símbolos, é possível
trabalhar a criatividade para fazer artes com base nas cores e na construção da bandeira.

 Dia da Árvore (21 de setembro)

O Dia da Árvore é mais uma data criada com o objetivo de conscientizar as pessoas
sobre a preservação do meio ambiente. Nesse caso, mais especificamente sobre as
árvores e o papel que elas exercem na manutenção do meio ambiente.

Em primeiro lugar é importante falar sobre as árvores como símbolo da natureza,


apresentando sua função e importância no meio ambiente. Vale também abordar o
tema de desmatamento e preservação.

As atividades práticas podem ser variadas, em manifestações artísticas como desenhos,


pinturas, esculturas e até apresentações de árvores ou sobre o tema em geral. Outra
forma bem legal e produtiva de trabalhar a data comemorativa na escola é promover o
plantio de árvores junto com as crianças.

OUTUBRO

 Dia das Crianças (12 de outubro)

Comemorada em diversos países, em datas diferentes, o Dia das Crianças tem como propósito
ser um dia para que a população lembre de suas crianças. É legal que a data seja de
comemoração e alegria para os alunos da Educação Infantil.

Como o dia 12 de outubro também é feriado no Brasil por conta do Dia da Nossa senhora
Aparecida, muitas escolas realizam comemorações diferentes ao longo de toda a semana.

Brincadeiras, fantasias e dias temáticos são algumas ideias para divertir as crianças nesta
data, tirando um pouco o foco de uma data comercial.
OUTUBRO

 Dia do Professor (15 de outubro)

O dia 15 de outubro é uma data para homenagear os professores, os grandes responsáveis pela
educação dos estudantes. Por isso é importante trabalhar essa data também com as crianças.

A ideia é trazer como assunto a importância do papel do professor não só para os alunos,
mas também para toda a sociedade. Mais uma vez, vídeos e animações podem ser
interessantes para abordar o tema com os pequenos. Além disso, vale promover um
momento de troca entre os alunos e professores.

Como exercício prático, é interessante promover a construção de cartinhas criativas para os


professores.

NOVEMBRO

 Dia da Consciência Negra (20 de novembro)

Dia da Consciência Negra é celebrado no dia de 20 de novembro, por ter sido a data de morte
de Zumbi dos Palmares, importante líder quilombola brasileiro. O dia é marcado pela luta
contra o racismo e a desigualdade racial.

DEZEMBRO

DIA 25 DE DEZEMBRO NATAL

O 25 de dezembro é conhecido no Brasil e em todo o Ocidente, por tradição, como o dia


do Natal, sendo nele comemorado o nascimento de Jesus Cristo. É uma das comemorações mais
importantes do cristianismo, e ainda é uma data muito celebrada, mesmo por quem não é cristão,
como um dia para a prática do amor pelo próximo, um momento de união e fraternidade.

Escola Paraiso aderiu alguns projetos e ações do GOVERNO FEDERAL


EMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MEC: Tais como:

Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)

A ideia de distribuir livros para as escolas públicas não é nova, existe no Brasil desde 1929,
no âmbito do antigo Instituto Nacional do Livro. De lá para cá, o país cresceu e a ideia também,
e desde 1985 existe o Programa Nacional do Livro Didático (PNDL), executado em ciclos trienais
alternados. Assim, a cada ano o Ministério da Educação (MEC) adquire e distribui livros para
todos os alunos de um segmento, que pode ser: anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais
do Ensino Fundamental ou Ensino Médio. À exceção dos livros consumíveis (que podem ser
preenchidos), os livros distribuídos devem ser conservados e devolvidos para utilização por outros
alunos nos anos subsequentes. O ministério avalia as obras das editoras, publica o "Guia de Livros
Didáticos" com resenhas das coleções e envia para as escolas, que escolhem o que melhor se
adequa ao projeto político-pedagógico da instituição.
SAEB
O SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) é um processo de grande importância,
tanto para as escolas e alunos, quanto para a construção de uma educação de maior qualidade à
nível nacional.
Realizado desde 1990, o Sistema de Avaliação da Educação Básica é um dos principais
indicadores da qualidade da educação no Brasil.
Através dos seus resultados, todos os agentes que atuam em favor da educação podem traçar
estratégias para melhorar seus processos pedagógicos.
Isso vai desde o Ministério da Educação, passando pelas Instituições de Ensino Básico e seus
professores, até chegar às famílias que terão acesso a informações mais concretas sobre o
aprendizado de seus filhos e o desempenho das escolas.
Justamente por isso, é importante que a sua Instituição conheça esse Sistema de Avaliação,
entenda as suas particularidades e prepare seus alunos para mais esta etapa importante rumo à
construção de uma educação de qualidade.

Provinha Brasil

O processo para participar da Provinha Brasil teve início no ano passado, com a publicação
da Portaria nº 387, de 1º de setembro. A avaliação contém um teste de leitura e outro de
matemática, com 20 questões cada um. De acordo com a orientação do Inep, as provas devem ser
aplicadas em sequência — leitura em um dia e matemática no seguinte. O material é distribuído
nas redes públicas duas vezes por ano, no início e no fim do período letivo, para medir a evolução
do estudante.

Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas


A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é um projeto
nacional realizado anualmente desde o ano de 2005, dirigido às escolas
públicas e privadas brasileiras. É uma realização do IMPA, com apoio da Sociedade Brasileira de
Matemática (SBM) e recursos dos ministérios da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações e Educação.[3] A competição visa estimular o estudo da matemática,
identificar talentos na área e também promover a inclusão social através da difusão do
conhecimento..
A competição é dividida em duas fases. A primeira consiste em uma prova de vinte questões
de múltipla escolha. Os melhores colocados na primeira fase, de acordo com os critérios
estabelecidos no regulamento da OBMEP, classificam-se para a segunda fase, que consiste em
uma prova discursiva com seis questões. A OBMEP premia com medalhas de
ouro, prata, bronze e menção honrosa os alunos com melhor desempenho na
competição. Professores, escolas e Secretarias Municipais de Educação também recebem
prêmios.
Programa de Inovação Educação Conectada

O objetivo do Programa de Inovação Educação Conectada é apoiar a universalização do


acesso à internet de alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na
educação básica. Para isso, foi elaborado com quatro dimensões que se complementam, para que
o uso de tecnologia digital tenha efeito positivo na educação: visão, formação, recursos
educacionais digitais e infraestrutura.
Algumas das ações fomentadas pelo Programa são: contribuir para que o ambiente escolar
esteja preparado para receber a conexão de internet; destinar aos professores a possibilidade de
conhecer novos conteúdos educacionais; proporcionar aos alunos o contato com as novas
tecnologias educacionais.

O Programa será implementado em três fases:

 Fase de introdução (2017 a 2018): construção e implantação do Programa, com a meta de


alcançar atendimento de 44,6% dos alunos da educação básica;
 Fase de expansão (2019 a 2021): ampliação da meta para alcançar atendimento de 85%
dos alunos da educação básica. Também será feita a avaliação dos resultados com base
na formação, utilização dos recursos educacionais digitais e capacidade de gestão dos
recursos financeiros e dispositivos legais disponíveis;
 Fase de sustentabilidade (2022 a 2024): integralização do Programa para alcançar 100%
dos alunos da educação básica, transformando o Programa em Política Pública de
Inovação e Educação Conectada.

Acompanhe a situação de adesão, monitoramento e preenchimento do Plano de Aplicação


Financeira das escolas de sua rede de ensino para receber os recursos do exercício de 2020:

PLATAFORMA AVAMEC
A Plataforma AVAMEC é um ambiente virtual colaborativo de aprendizagem que permite a
concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações formativas, como cursos
a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e
diversas outras formas de apoio educacional à distância ao processo ensino-aprendizagem.

PDDE INTERATIVO

O PDDE Interativo é uma ferramenta de apoio à gestão escolar desenvolvida pelo Ministério
da Educação, em parceria com as Secretarias de Educação e está disponível para todas as escolas
públicas cadastradas no Censo Escolar. Para isso, o sistema tem ferramentas de apoio ao
planejamento e à gestão escolar, por meio das quais as equipes escolares podem identificar seus
principais problemas e definir ações para resolvê-los. O diagnóstico e o planejamento estratégico
estão em construção.
CAED

O Sistema de Monitoramento do programa Novo Mais Educação é resultado da parceria


entre o Ministério da Educação - MEC e o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação
- CAED, tem como principal objetivo realizar o monitoramento da execução do Programa nas
redes e escolas públicas brasileiras, por meio da produção de informações sobre o seu real
desenvolvimento.

As informações coletadas pelo sistema serão objeto de uma pesquisa longitudinal que
possibilitará o acompanhamento e a avaliação das ações desenvolvidas, a fim de se verificar a
efetividade do Programa naquilo que é seu principal objetivo: melhorar a aprendizagem em língua
portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de
crianças e adolescentes, mediante a complementação da carga horária de cinco ou quinze horas
semanais no turno e contra turno escolar.

PROGRAMA BRASIL NA ESCOLA

O Programa Brasil na Escola tem por objetivo induzir inovações e estratégias para assegurar
a permanência e aprendizagem dos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, apoiando
a execução das metas 2 e 7 do Plano Nacional de Educação (PNE). O Programa está estruturado
em três eixos: apoio técnico e financeiro às escolas, valorização de boas práticas e inovação. Está
previsto, também, realização de formações, seminários, fóruns e estudos sobre o Ensino
Fundamental, além de seleção de escolas para o fomento de projetos inovadores.

PDDE INTERATIVO

A ação consiste na destinação de recursos financeiros de custeio e de capital às escolas


públicas estaduais, distritais e municipais, localizadas no campo, que tenham estudantes
matriculados na educação básica, a fim de propiciar adequação e benfeitoria na infraestrutura
física dessas unidades, necessárias à realização de atividades educativas e pedagógicas voltadas à
melhoria da qualidade do ensino (realização de reparos ou pequenas ampliações e cobertura de
outras despesas que favoreçam a manutenção, conservação e melhoria de suas instalações, bem
como na aquisição de mobiliário escolar e na concretização de outras ações que concorram para
a elevação do desempenho escolar). O PDDE Campo atende escolas de educação básica do campo
que possuam Unidade Executora Própria (U E x) e foi criado pela Resolução nº 05, de 20 de abril
de 2021 que destina recursos financeiros.
TEMPO DE APRENDER

Idealizado pela Secretaria de Alfabetização do MEC, o programa Tempo de Aprender,


tem o objetivo de apoiar, aperfeiçoar e valorizar a formação de professores e gestores escolares
do último ano da pré-escola e do 1º e 2º anos do ensino fundamental.
O programa foi construído com base em um diagnóstico realizado pelo MEC, no qual
foram detectadas as áreas da alfabetização que necessitam de mais investimentos.

O Tempo de Aprender conta com quatro eixos e 10 ações efetivas que têm por objetivo
dar aos alunos, já nos primeiros anos de estudo, a formação básica de qualidade necessária para
que exerçam a cidadania e alcancem o sucesso profissional. A formação continuada de
profissionais da alfabetização é uma das ações do programa.

15. CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos


didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento
Escolar.
É o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para discutir,
avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.

O Conselho de Classe pode ser organizado em três momentos:

Pré-conselho: levantamento de dados do processo de ensino e disponibilização aos


conselheiros (professores) para análise comparativa do desempenho dos estudantes, das
observações, dos encaminhamentos didático-metodológicos realizados e outros, de forma a dar
agilidade ao Conselho de Classe. É um espaço de diagnóstico.

Conselho de Classe: momento em que todos os envolvidos no processo se posicionam


frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que favoreçam a aprendizagem dos
alunos.
Pós-conselho: momento e que as ações previstas no Conselho de Classe são efetivadas.

As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em critérios qualitativos


como: os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, o trabalho realizado pelo professor
para que o estudante melhore a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada pelo
professor, o desempenho do aluno em todas as disciplinas, o acompanhamento do aluno no ano
seguinte, as situações de inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de
avaliação utilizados pelos docentes e outros.

Cabe à equipe pedagógica a organização, articulação e acompanhamento de todo o


processo do Conselho de Classe, bem como a mediação das discussões que deverão
favorecer o desenvolvimento das práticas pedagógicas.

16. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior de


uma escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a
comunidade escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos,
diretores e comunidade externa.
Cada Conselho Escolar tem suas ações respaldadas através do seu próprio Estatuto, que
normatiza a quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e
extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre outros
assuntos que competem a essa instância.

Neste sentido, cabe aos conselhos escolares:

Deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola;


Participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico;
Analisar e aprovar o Calendário Escolar no início de cada ano letivo;
Analisar as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo sugestões;
Acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola
Mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades em prol da melhoria
da qualidade da educação, como prevê a legislação.
O Conselho Escolar é uma entidade autônoma, sem fins lucrativos, instituído por prazo
determinado, para funcionar como órgão deliberativo e fiscalizador, agente da gestão democrática
da unidade escolar, conforme

Podemos entendê-lo também como um fórum permanente de debates, de articulação entre os


vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns de melhoria da
aprendizagem e do desempenho da escola. Deve ser visto como um instrumento de
democratização das relações da gestão da escola.

Os conselhos escolares, enquanto entidades democráticas e representativas dos diversos


segmentos atuantes da escola, devem estimular na comunidade o processo de formação nos
eixos pedagógico, financeiro, relacional e administrativo, visando uma educação de
qualidade.

Diretoria do Conselho Escolar

1-Presidente: Lia Maria Medeiros Silva

2- Tesoureiro: Gilson da Conceição Pereira

3-Secretária: Maria Cristina Cavalcante de Carvalho

Suplentes da Diretoria

1-Vice-Presidente: Antônio do Socorro de carvalho Costa

2-Tesoureira Adriano Evangelista da Silva

3- Secretária: Marcia Valeria Damascena Pontes

Conselho Fiscal

Nome: Paula Verlaine Ribeiro Lopes

Nome: João Ribeiro Oliveira


Nome: Ocilda Soares de Sousa

Suplente do Fiscal

Nome: Adriano Colares Ribeiro

Nome: Elizabete Sodré Barbosa

Nome: Maria Luciene de Castro Mesquita

Conselho Deliberativo

Nome: Waldemar Pinto Monteiro

Nome: Cleidiane Almeida de Lima

Suplentes do Conselho Deliberativo

Nome: Djair Moura da Silva

Nome: Jailson de Jesus Rocha

17. . PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA

O trabalho de parceria entre escola e a família requer uma visão ampla desta
interação. Embora com funções distintas, ambas têmem com um o processo de educar e
acompanhar o desenvolvimento dos alunos.
Portanto, a família tem grande responsabilidade na formação dos filhos, instituindo
regras e valores, de acordo com suas crenças e culturas, juntamente com várias outras
instituições da sociedade, que contribuem para os processos formativos, conforme preconiza a
LDB nº 9394/96 em seu artigo primeiro:
[...] A Escola compartilha a responsabilidade de educar as novas
gerações, com outras instituições da sociedade; a família, a
convivência humana, o trabalho, as instituições de ensino e pesquisa,
os movimentos sociais, e as organizações da sociedade com suas
manifestações culturais.

Vale ressaltar que a instituição desenvolve ações de integração reconhecendo a


família como uma parceira ativa e essencial na educação escolar, e esta parceria é construída
em diversos momentos.
Os pais sempre são bem informados a respeito da vida escolar de seus filhos por meio
de diferentes canais de comunicação. Nesse sentido, o Colégio parsifal prioriza encontros
presenciais de diálogo para ouvir, conhecer e planejar juntos algumas ações para resolver
dificuldades ou problemas envolvendo o aluno no processo ensino e aprendizagem. Frente ao
cenário atual, em função das implicações das transformações nas relações sociais e familiares,
a escola considera imprescindível a presença das famílias e, diante disso, promove momentos
de palestras e discussões para esclarecimentos, diálogos e orientações que refletirão no
processo de ensino e aprendizagem.
Sob essa perspectiva, a experiência na qual investimos e que merece destaque éa
realização de oficinas para pais, nas quais os professores aplicam as estratégias metodológicas
utilizadas em sala de aula para que os pais compreendam como ocorre o ensino naquele
componente curricular e possam, assim, auxiliar os filhos a estudar de forma adequada de
acordo com a faixa etária. Igualmente, considera-se importante a participação das
famílias nas vivências dos projetos pedagógicos, incentivando a investigação, o
protagonismo, o levantamento de hipóteses para a busca de soluções para a pergunta-
norteadora do projeto.
A escola, na sua prática cotidiana, atenta para as particularidades das famílias,
permanece em constante diálogo, mas valoriza o bem -estar coletivo.
18, CONSEDERAÇÕES FINAIS

Este documento é fruto de um desejo dos educadores dessa instituição escolar, que
sentiram a necessidade de adequar e reestruturar o projeto que orienta suas práticas pedagógicas
cotidianas. É fruto de debates e reflexões coletivas desses protagonistas da educação, preocupados
com ações pedagógicas coerentes com a realidade atual e com objetivos claros.
Esse foi um dos maiores desafios, ou seja, no meio de tantas ideias diferentes e
divergentes, chegar a um denominador comum. Sim, porque uma das intenções do Projeto
Político Pedagógico na escola é organizar e articular as ações de modo que todos os educadores
busquem ideias e anseios coletivos.
A propósito, a proposta de educação desse projeto é realizar uma prática educativa
que valorize e torne a vida e as atitudes de nossos alunos mais humanas.
Acreditamos que seja possível humanizar as relações dos sujeitos envolvidos no
processo ensinar/aprender, resgatando e trabalhando os valores que embasam bons
relacionamentos e atitudes.
Entender que o PPP é um projeto dinâmico é o primeiro passo para fazer com que a
escola possa ser um dos instrumentos provocadores de mudanças na comunidade e na sociedade.
Portanto, não é um projeto para ficar engavetado, mas sim, praticado.
Grandes e pequenas ações tornam esse projeto possível. Não falamos aqui no plano
da individualidade, de ações isoladas. Só será possível realizar e obter êxito com este Projeto
Político e Pedagógico mediante o engajamento e comprometimento de todos os educadores desta
instituição. Daí a necessidade e a importância de ser um projeto coletivo que contemple as
necessidades e interesses do contexto no qual a escola está inserida, rompendo assim, com as
estruturas arcaicas e pensamentos individuais.
É tarefa nossa colocar esse projeto em ação, sem nos esquecermos dos compromissos
com ele assumidos.
19. REFENFENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BETINI, Geraldo Antônio. A construção do Projeto Político-Pedagógico da


Escola. (Revista Pedagógica) Rev.Ped.-Unipinhal-Esp.Sto.do Pinhal –
SP,U.01,nº 03, jan./dez.2005

BRANDÃO, Carlos R. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1993.


BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de
1990.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
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Brasília, DF, Senado, 1998.
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. ( 34ª edição ). São Paulo: Cortez
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GADOTTI, Moacir. O projeto político-pedagógico da escola na perspectiva de
uma educação para a cidadania. In Autonomia da escola: princípios e
propostas. Série Guia da Escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 1997.
LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da Aprendizagem na Escola. S. Paulo.
Ed.Cortez, 2000.
LIBÂNIO, J. C. Organização e Gestão Escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia:
Editora alternativa, 2001.
PERRENOUD, Ph. (1999). Avaliação. Da Excelência à Regulação das
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(trad. en portugais de L'évaluation des élèves. De la fabrication de l'excellence
à la régulation des apprentissages. Bruxelles : De Bock, 1998).
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da
pré-escola à Universidade. 8. ed., Porto Alegre: Mediação, 1996
VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino e
aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertada editora,
2004
VEIGA, Ilma. Passos Alencastro. Inovação e projeto político-pedagógico: uma
relação regulatória ou emancipatória? Cad. Cedes, Campinas, van. 61, p. 267-
281, dezembro 2003. Disponível em <HTTP: //WWW.cedes.unicamp.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação, na seção II, artigo 31, item 1,
determina que a avaliação deve ocorrer “mediante o acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o
acesso ao Ensino Fundamental”.

Diretrizes curriculares nacionais da educação básica. Brasília, DF: MEC,


2013. 5

Referencial político-pedagógico de Betim: educação infantil. Betim: Semed,


2008.

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