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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

ESCOLA ESTADUAL LEÔNIDAS


RIBEIRO DE MAGALHÃES
1/1/2023
ÍNDICE

1 - APRESENTAÇÃO
2 - MARCO INSTITUCIONAL
2.1 - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL
2.2 - APRESENTAÇÂO DA ESCOLA
2.3 - HISTÓRICO DA ESCOLA
2.4 - FILOSOFIA DA ESCOLA
2.5 - CLIENTELA
3 - ORGANOGRAMA DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO
BÁSICA DE TEMPO PARCIAL
3.1 - ORGANOGRAMA
3.2 - RECURSOS HUMANOS
3.3 - RECURSOS FÍSICOS
4 - ÁREA DE EDUCAÇÃO
4.1 - MISSÃO
4.2 - VISÃO
4.3 - VALORES
4.4 - OBJETIVOS
4.5 - OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5 - MOMENTO EM QUE VIVEMOS
6 - ASPECTOS PEDAGÓGICOS
6.1 - PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS E PRINCÍPIOS GERAIS
6.2 - OBJETIVOS DOS DIFERENTES SEGMENTOS
6.3 - CURRICULO PLENO
6.4 - TEMAS TRANSVERSAIS
6.5 - INDICE DE EVASÃO, APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO EM 2016
7 - FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
7.1 - BASE EPISTEMOLOGICA
7.2 - METODOLOGIA DE ENSINO
7.3 - AVALIAÇÃO ESCOLAR
7.4 - RECUPERAÇÃO
7.5 - PROGRESSÃO PARCIAL
7.6 - INCLUSÃO
7.7 - PROGRAMAS OFERECIDOS
7.8 - INFORMATIZAÇÃO DA ESCOLA
7.9 - CONSELHO ESCOLAR
7.10 - REUNIÕES PEDAGÓGICAS
7.11- REUNIÃO DE PAIS
7.12 - GESTÃO ESCOLAR
7.13 - TEMPO ESCOLAR
7.14 - CONSELHO DE CLASSE
8 - METAS A SEREM ALCANÇADAS
9 - AVALIAÇÃO DO PPP
10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01 APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico proporciona também a oportunidade da


participação democrática, necessária a todos os membros da comunidade
escolar para o exercício da cidadania.
Sendo processo democrático da tomada de decisões, o Projeto Político-
Pedagógico preocupa-se em construir e mudar a realidade quando necessário.
É preciso promover a escola como espaço público, lugar de debates, do diálogo
fundado na reflexão coletiva. Quanto mais ampla a participação de diferentes
agentes no processo da construção deste, mais ampla pode tornar-se essa
autonomia.
Para avançar na organização do trabalho pedagógico, os envolvidos na
elaboração do PPP da escola devem estar cientes de que fazem parte dele.
Todos participam de forma coletiva nas decisões e ficam responsáveis pelos
resultados e análise dos impactos.
Essa relação de propriedade significa o compromisso com o projeto construído
e sua instituição com a transformação da escola. A participação na constituição
do Projeto Político-Pedagógico por todos os segmentos faz com que o
indivíduo, ao participar desta constituição, sinta-se dono do projeto num objeto
comum, num processo educativo da escola.
Após análise do contexto o qual a escola se insere na organização e
desenvolvimento do seu trabalho pedagógico, foram estabelecidas as
necessidades para se chegar à intencionalidade do projeto, tudo na coletividade.
Então os dados foram sistematizados através do PPP analisados e discutidos
por toda a equipe da elaboração (professores, funcionários, pais, alunos e
comunidade), no final definiu-se um Plano de Ação e as grandes estratégias que
devem ser perseguidas para atingir a intencionalidade assumida.
Neste nosso Projeto Político-Pedagógico, o coletivo da Escola Estadual
Leônidas Ribeiro de Magalhães apresenta como referência os princípios éticos
de igualdade, qualidade, liberdade, honestidade, numa gestão democrática com
a valorização dos profissionais da Educação e aberta a diversidade e inclusão.
Esses princípios deverão nortear as práticas de uma escola democrática, pública
e gratuita.
As ações são determinantes porque todos fazem parte da escola direta ou
indireta e a escola possui seu Regimento Escolar com suas normas que
precisam ser obedecidas.
O Projeto Político-Pedagógico desta escola foi construído através de discussões
e reuniões envolvendo todos da comunidade escolar, tendo como foco a
melhoria da prática educativa e a transformação de ideias e concepções em
movimento, de ações importantes e fundamentais no processo.
Foram feitas reflexões, retomada de discussões com intervenção e mudanças,
trazendo novas exigências, novas posturas que devem ser inseridas nas práticas,
buscando aperfeiçoamento.
O Projeto Político-Pedagógico é um documento que expressa a identidade de
uma comunidade escolar e não de um grupo gestor ou equipe técnica, não é
uma obrigação, mas sim uma necessidade.

02 - MARCO INSTITUCIONAL
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL

(Ano de 2023)

1. Estado: Goiás Município: Formosa


2. Nome da escola: Leônidas Ribeiro de Magalhães
3. Nome do diretor: Ana Dias da Silva
4. Endereço da escola: Rua do mercado s/n° - Jardim Califórnia - 73807-635
5. Telefone: 3631-7664 e-mail: 52046303@seduc.go.gov.br
6. Localização:
(x) área urbana
( ) área rural
( ) área urbana periférica
7. Nível e modalidade de ensino ministrado na escola:
( ) educação pré-escolar
( ) ensino fundamental – 1º ao 5º Ano
(x) ensino fundamental – 6º ao 9º Ano
( ) ensino fundamental – 1º ao 9º Ano
( ) educação especial
( ) ensino médio
( ) educação de jovens e adultos
( ) cursos supletivos

03- APRESENTAÇÂO DA ESCOLA


A Escola Estadual Leônidas Ribeiro de Magalhães é um estabelecimento que
oferta o Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, atendendo um total de 350
alunos, na faixa etária entre 11 a 18 anos. Este estabelecimento funciona em
dois turnos, sendo distribuídas da seguinte maneira: matutino 8º A, 8º B, 9º A,
9º B e 9º C vespertino 6º A, 6º B, 7º A, 7º B e 7°C.
Por se constituir um espaço de encontro e aprendizagem, os alunos esperam
que a Escola seja um lugar apresentável, que tenha qualidade de ensino,
recursos didáticos que possibilitem atividades diferenciadas e que envolvam
cultura e lazer de modo que a comunidade local possa envolver-se com o
espaço escolar. Atualmente, está em andamento a demolição e construção da
escola, que antes era de placa. A previsão de retorno ao novo prédio escolar é
de aproximadamente 12 a 18 meses.

04- HISTÓRICO DA ESCOLA ESTADUAL LEÔNIDAS RIBEIRO DE


MAGALHÃES

A Escola Estadual Leônidas Ribeiro de Magalhães está localizada à Rua do


Mercado S/N – Jardim Califórnia – Formosa – GO.
Foi fundada no ano de 1985, pelo Projeto de 1000 salas de aula, realizado pelo
ex-governador Íris Resende Machado.
O seu nome foi dado em homenagem ao Sr. Leônidas Ribeiro de Magalhães,
em reconhecimento ao seu trabalho como: prefeito, vereador e coletor estadual
desta cidade.
A primeira diretora foi Drª Tânia Maria Rabelo Nunes, que exerceu o cargo
pelo período de três anos funcionava de 1ª a 4ª série.
A partir do ano de 1996 foi implantado o curso fundamental – 2ª fase (5ª a 8ª
séries).
No dia trinta de novembro de dois mil, foi eleito com trezentos e noventa votos
para ocupar o cargo de diretor da Unidade Escolar, João Lucas de Abadia
atuando até 2001, sendo, então, o cargo ocupado por Marinêze Pereira da Silva
que até então exercia a função de coordenadora geral.
No dia trinta de maio de 2003 foram eleitas com 804 votos para ocupar os
cargos de diretora e vice-diretora da escola, Doralice Inácio Ferreira da Silva e
Renata Luís Reis, respectivamente.
No ano de 2002 foi implantado, o curso do Ensino Médio de forma gradativa,
sendo:
2002 – 1º ano
2003 – 2º ano
Observação: ao término do ano de 2003 o Ensino Médio foi extinto nesta
Unidade Escolar, uma vez que foi implantado o curso EJA (Educação de
Jovens e Adultos).
No período compreendido entre agosto de 2005 a julho de 2009 a escola teve
como gestora a professora Carmem Lúcia Araújo de Souza.
Em agosto de 2009 o novo grupo gestor representado pela professora Patrícia
Teixeira Silva, Roberval Alves Brandão e Sonia da Consolação Lucas de
Abadia assumiram a nova direção desta Unidade Escolar.
No ano de 2008 a escola foi interditada pelos bombeiros, pois o telhado tinha
cedido e poderia desabar. Durante o período de 2008 a 2012 a escola instalada
no Prédio do Antigo Colégio Planalto aguarda a reforma no próprio espaço
educacional situado no Bairro Jardim Califórnia.
A instituição consolida-se a cada ano que passa junto à comunidade escolar
apesar da falta de um espaço próprio a aprendizagem é voltada a formação
completa de todos que por aqui passaram e que aqui se encontram.
Gestores da Escola Estadual Leônidas Ribeiro de Magalhães Ensino
Fundamental, 2009 a 2012:
2009 - Patrícia Teixeira Silva
2011 - Patrícia Teixeira Silva
2012 - Patrícia Teixeira Silva
2015 – Roberval Alves Brandão
2016 – Roberval Alves Brandão
2017 – Roberval Alves Brandão
01/01/2018 a 31/07/2018 – Roberval Alves Brandão
01/08/2018 a 31/01/2023 – Ana Dias da Silva

05- FILOSOFIA DA ESCOLA

Uma escola que procura desenvolver o educando em sua integralidade,


assegurando-lhe a formação comum indispensável para o pleno exercício da
cidadania, fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em seus estudos
posteriores.

06- CLIENTELA
Nossos alunos formam uma comunidade diversificada, cujo destino das
moradias abrange estudantes em sua grande maioria dos bairros Califórnia,
Jardim triângulo e Parque Vila Verde.
Conhecer a comunidade em que estamos inseridos, suas necessidades,
potencialidades e expectativas, adequando a ela, nosso trabalho de atendimento
educacional, é a única forma possível para atendermos às suas finalidades –
formar cidadãos, conscientes e capazes, fornecendo, ainda, os conteúdos e
habilidade necessária à sua melhor inserção no ambiente social.
ORGANOGRAMA DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO
BÁSICA DE TEMPO PARCIAL

1. DA GESTÃO ESCOLAR, CONFORME


ESTABELECIDO NA LEI N.º 21.576, DE 14 DE SETEMBRO
DE 2022

A gestão das unidades escolares pertencentes à Rede Estadual de


Ensino de Goiás é composta pela equipe gestora, constituída por:
gestor(a) escolar, secretário(a) escolar, coordenador(a) administrativo-
financeiro(a) e coordenador(a) pedagógico(a), sendo responsável pela
administração da unidade escolar.

A gestão escolar deve ser pautada nos princípios da administração


pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência) e da gestão democrática, compartilhada com os segmentos
da comunidade escolar, com vistas à definição das prioridades
pedagógicas administrativas e financeiras, por meio da
representatividade e atuação no conselho escolar, em consonância com
o art. 206 da Constituição Federal, com a Lei n.º 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 – Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Lei n.º 13.005, de 25 de junho de 2014 – Plano Nacional
de Educação, Lei Complementar n.º 26, de 28 de dezembro de 1998 – Diretrizes e Bases
do Sistema Educativo do Estado de Goiás, Lei n.º 18.969, de 22 de julho de 2015 –
Plano Estadual de Educação, Lei n.º 20.115, de 6 de junho de 2018, Diretrizes
Operacionais da Rede Pública Estadual de Educação de Goiás e demais legislações
vigentes e pertinentes à gestão administrativa e gestão de pessoas, no âmbito do Estado
de Goiás (Lei n.º 13.909, de 25 de setembro de 2001, e alterações decorrentes, Lei n.º
13.910, de 25 de setembro de 2001, Lei n.º 20.756, de 28 de janeiro de 2020, e Lei n.º
20.918, de 21 de dezembro de 2020).

1.1 DOS OBJETIVOS DA EQUIPE GESTORA

São objetivos essenciais da equipe gestora da unidade escolar:

 elaborar e executar a proposta pedagógica, assegurada a participação dos


profissionais da educação;

 executar as políticas públicas para a educação, asseguradas a qualidade, a


equidade e a participação dos segmentos envolvidos;

 assegurar a transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e


pedagógicos;

 otimizar os esforços da coletividade para garantir a eficiência e eficácia da


proposta pedagógica;

 assegurar a autonomia, garantida por lei, à unidade escolar quanto à gestão


pedagógica, administrativa e financeira, por meio do conselho escolar, de caráter
deliberativo;
 estabelecer mecanismos que garantam a utilização eficiente dos recursos da
unidade escolar;

 solicitar, no caso das unidades escolares que desenvolvam o projeto Arte Educa, a
renovação, de acordo com o protocolo estabelecido pela Gerência de Arte e
Educação, desta Secretaria de Estado da Educação - Seduc, e acompanhar o
desenvolvimento do referido projeto na unidade escolar, responsabilizando-se
pelo cumprimento da carga horária dos(as) professores(as), entregando
documentos relacionados à rotina do projeto dentro dos prazos estabelecidos, bem
como seguir orientações específicas da Gerência.

Toda unidade escolar que tenha autorização para funcionamento e esteja em plena
atividade deverá possuir 1 (um/a) gestor(a) escolar.

O(A) gestor(a) escolar é o(a) representante legal da unidade escolar e o(a)


responsável direto(a) pelas atividades pedagógicas e administrativas desenvolvidas no
âmbito da unidade, devendo observar, pesquisar e refletir sobre o cotidiano escolar, de
forma a aprimorá-lo conscientemente, assim como compreender os fatores políticos e
sociais que interferem no cotidiano para promover a integração com a comunidade,
construindo relações de cooperação que favoreçam a formação de redes de apoio e a
aprendizagem recíproca.

O(A) gestor(a) escolar deverá propor e planejar ações que, voltadas para o
contexto socioeconômico e cultural do entorno escolar, incorporem as demandas e os
anseios da comunidade local aos propósitos pedagógicos da escola, assim como
valorizar a gestão participativa como forma de fortalecimento institucional e de
melhoria dos resultados de aprendizagem dos(as) estudantes, articular e executar as
políticas educacionais, na qualidade de líder e mediador entre essas políticas e a
proposta pedagógica da escola, construída no coletivo da comunidade escolar.
É imperioso que o(a) gestor(a) escolar reconheça a importância das ações de
formação continuada para o aprimoramento dos profissionais que atuam na escola e crie
espaços que favoreçam o desenvolvimento dessas ações, cuidando para que as ações de
formação continuada traduzam-se, efetivamente, em contribuição ao enriquecimento da
prática pedagógica em sala de aula, acompanhando e avaliando o desenvolvimento da
proposta pedagógica e os indicadores de aprendizagem, com vistas à melhoria do
desempenho da escola, compreendendo os princípios e diretrizes da administração
pública e incorporando-os à prática gestora no cotidiano da administração escolar.

1.2 DO PERFIL DO(A) GESTOR(A) ESCOLAR

Faz parte do perfil do(a) gestor(a) escolar:

 ser professor(a) efetivo(a) e estável;

 ter concluído o estágio probatório;

 ser portador(a) de diploma de curso superior em licenciatura plena, devidamente


registrado, e que, preferencialmente, possua curso de pós-graduação em gestão
escolar;

 ser lotado(a) há, no mínimo, 6 (seis) meses em unidade escolar ou Coordenação


Regional de Educação - CRE;

 ser capaz de mediar e administrar conflito entre estudantes, entre estudantes e


profissionais da educação e entre a comunidade escolar;

 ter disponibilidade para o cumprimento de 40 (quarenta) horas semanais na


unidade escolar que funcione em 2 (dois) turnos e dedicação exclusiva para aquela
que funcione em 3 (três) turnos;
 possuir conduta ilibada e que não responda a processo administrativo disciplinar;

 conhecer o Código de Ética e Conduta Profissional do(a) Servidor(a) e da Alta


Administração, instituído pelo Decreto n.º 9.837, de 23 de março de 2021;

 ser dinâmico(a) e possuir espírito inovador;

 apresentar comprometimento com o serviço público para atender às orientações e


metas estabelecidas pela Seduc;

 respeitar e valorizar a individualidade dos(as) estudantes e dos(as) profissionais da


escola;

 ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao público;

 ter bom relacionamento com as equipes de trabalho, com os(as) estudantes e


familiares;

 ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes ao cargo/função.

1.3 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) GESTOR(A) ESCOLAR

São atribuições do(a) gestor(a) escolar, conforme estabelecido na Lei n.º 21.576,
de 14 de setembro de 2022:

 articular a integração da unidade escolar com as famílias e a comunidade;

 administrar a unidade escolar em consonância com as diretrizes definidas pela


Seduc;

 cumprir as atribuições que lhe forem outorgadas pela Seduc, pela CRE e pelo
conselho escolar;

 participar, como membro nato, do conselho escolar e cumprir as obrigações


inerentes à função;
 cumprir as determinações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Cipa,
em conformidade com os objetivos da Norma Reguladora NR5, Portaria n.º
3.214/78, do Ministério do Trabalho, instituída, no Estado de Goiás, pela
Instrução Normativa n.º 06, de 22 de setembro de 2004;

 assinar, com o(a) secretário(a) escolar, a documentação relativa à vida escolar


dos(as) estudantes matriculados(as) na unidade de ensino de respectiva
competência;

 responsabilizar-se pela administração financeira e prestação de contas dos


recursos materiais e financeiros recebidos, dentro do prazo legal estabelecido;

 monitorar e avaliar o desempenho de professores(as), secretários(as) e


coordenadores(as), a fim de promover o cumprimento integral do calendário
escolar aprovado pelo Conselho Estadual de Educação - CEE e pela Seduc, bem
como as horas/aulas estabelecidas por lei;

 responsabilizar-se pela manutenção e conservação do espaço físico da unidade


escolar;

 prestar aos pais ou aos responsáveis informações sobre o rendimento e


desempenho escolar dos(as) estudantes;

 coordenar a elaboração e a execução do projeto político-pedagógico, do plano de


ação e do regimento escolar, com observância à Base Nacional Comum Curricular

- BNCC e ao Documento Curricular para Goiás, também o desenvolvimento


integral do currículo, de acordo com as diretrizes da Seduc, para a promoção de
educação de boa qualidade;

 participar, semanalmente, de momento formativo em serviço, realizado pela


tutoria educacional, de acordo com as demandas e as orientações da Seduc e da
CRE;

 promover a formação continuada em serviço junto ao(à) coordenador(a)


pedagógico(a), de acordo com princípios e metodologias da tutoria;
 assegurar o cumprimento do calendário escolar e das metas referentes ao Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb, ao Sistema de Avaliação
Educacional do Estado de Goiás - Saego e ao Exame Nacional do Ensino Médio -
Enem, estabelecidas e orientadas pela Seduc e pelo Ministério da Educação -
Mec;

 acompanhar, diariamente, nos sistemas de gestão da Seduc, a frequência e os


dados completos dos(as) estudantes e dos(as) servidores(as) da unidade escolar,
inerentes ao censo escolar, as informações cadastrais completas da unidade
escolar e o planejamento do(a) professor(a) no Sistema Administrativo e
Pedagógico - Siap;

 responsabilizar-se, com o(a) secretário(a) escolar, pelos processos de


regularização da unidade escolar e dos(as) estudantes junto ao Conselho Estadual
de Educação;

 responsabilizar-se, com o(a) secretário(a) escolar, pelo recebimento, entrega,


guarda, pedidos de 2.ª via dos cartões magnéticos e repasses de informações sobre
o Programa Bolsa Estudo, assim como alimentação de sistema próprio de
acompanhamento e monitoramento disponibilizado pela Seduc;

 desempenhar as demais atribuições inerentes à função.

1.4 DA MODULAÇÃO DO(A) GESTOR(A) ESCOLAR

O(A) gestor(a) escolar será modulado(a), com 40 (quarenta) horas-relógio, nas


unidades escolares e perceberá por função comissionada correspondente ao porte e
quantidade de turnos, sempre prestando assistência em todos os turnos de
funcionamento da unidade escolar, devendo assinar um termo de dedicação exclusiva, a
serviço da unidade escolar, nas horas correspondentes ao funcionamento.

Importante: É vedado ao(à) gestor(a) escolar fazer opção por outra carga horária
diferente daquela correspondente ao correspondente ao número de turnos de
funcionamento da unidade escolar.
2. DO(A) SECRETÁRIO(A) ESCOLAR
O(A) secretário(a) escolar é responsável por assegurar a organização dos
documentos e informações existentes na escola, garantir o atendimento às solicitações
de documentos fornecidos pela escola e apoiar, administrativamente, o processo escolar
e a gestão da escola por meio das atribuições pertinentes à função.

2.1 DO PERFIL DO(A) SECRETÁRIO(A) ESCOLAR

Faz parte do perfil do(a) secretário(a) escolar:

 ser, preferencialmente, agente administrativo escolar técnico e/ou superior;

 possuir nível superior de ensino;

 possuir conhecimentos básicos de computação/informática (editor de texto,


planilhas eletrônicas) para lidar com todos os sistemas de gestão;

 ter conhecimento em leis, regulamentos, resoluções e diretrizes pertinentes à


execução da respectiva função;

 ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao público;

 ter boa redação e expressar-se com clareza e objetividade;

 ter bom relacionamento com as equipes de trabalho, com os(as) estudantes e


familiares;

 ser responsável e organizado(a), atendendo, com agilidade e presteza, aos


cronogramas de execução de cadastro e de manutenção do Sige, emissão de
documentos e relatórios;

 ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes à função.


2.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) SECRETÁRIO(A) ESCOLAR

São atribuições do(a) secretário(a) escolar, conforme estabelecido na Lei n.º


21.576, de 14 de setembro de 2022:

 fornecer, em tempo hábil, as informações e documentos solicitados, conforme a


legislação e normativa vigente;

 organizar e manter, em dia, o dossiê da unidade escolar, bem como leis,


regulamentos, resoluções, diretrizes, ordens de serviço e demais documentos;

 coordenar as atividades da secretaria da unidade escolar;

 secretariar os conselhos de classe e outras reuniões similares;

 organizar e manter atualizados os documentos da unidade escolar e da vida


escolar dos(as) estudantes, inclusive diários de classe, de forma a permitir a
verificação em qualquer época, utilizando as ferramentas do Sige e
responsabilizando-se pelos dados registrados, conforme normativas e leis
vigentes;

 capacitar, incentivar e monitorar os(as) auxiliares na utilização do Sige;

 utilizar-se dos instrumentos e documentos do Sige para registrar e manter


atualizados dados dos(as) estudantes (cadastrais, enturmação, frequência,
avaliações etc.), dos(as) professores(as) (cadastrais, modulação etc.) e da unidade
escolar (cursos e modalidades de ensino ministrados, matriz curricular etc.),
responsabilizando-se pelo processo de manutenção dos dados da unidade escolar,
dos(as) docentes e agentes administrativos(as) educacionais e dos(as) estudantes,
bem como pela veracidade dos dados;

 expedir e autenticar certificados de conclusão de curso e outros documentos


pertinentes;

 lavrar, em atas, os resultados finais, de recuperação, exames especiais,


classificação e reclassificação e outros processos avaliativos;
 orientar, acompanhar e monitorar professores(as) quanto à escrituração escolar
sob responsabilidade;

 responsabilizar-se, com o(a) gestor(a) escolar, pela frequência dos(as)


professores(as) e agentes administrativos(as) educacionais;

 cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da Seduc;

 lançar, diariamente, e manter atualizados os dados dos sistemas de gestão da


Seduc e outros;

 fazer uso obrigatório do Sistema Eletrônico de Informações - SEI para produção


dos documentos oficiais da unidade escolar, conforme as normativas da redação
oficial;

 liberar acesso do Sige e do SEI à equipe técnica que atua na secretaria escolar;

 assinar a documentação1, com o(a) gestor(a) escolar, relativa à vida escolar


dos(as) estudantes matriculados(as) na unidade de competência;

 responsabilizar-se, com o(a) gestor(a) escolar, pelos processos de regularização da


unidade escolar e dos(as) estudantes junto ao CEE;

 responsabilizar-se, com o(a) gestor(a) escolar, pelo recebimento, entrega, guarda,


pedidos de 2.ª via dos cartões magnéticos e repasses de informações sobre o
Programa Bolsa Estudo, assim como alimentação de sistema próprio de
acompanhamento e monitoramento disponibilizado pela Seduc;

 desempenhar as demais atribuições inerentes à função.

2.3 DA MODULAÇÃO DO(A) SECRETÁRIO(A) ESCOLAR

O(A) secretário(a) escolar será modulado(a) com 8 (oito) horas-relógio diárias, 40


(quarenta) horas semanais, e deverá cumprir essa jornada de trabalho
independentemente da quantidade de turnos da unidade escolar. Somente perceberá a
função comissionada correspondente ao porte o(a) servidor(a) efetivo(a) que estiver
modulado(a) nas unidades com quantidade mínima de 150 (cento e cinquenta)
alunos(as) frequentes.

É vedado ao(à) secretário(a) escolar, quando a função for exercida


excepcionalmente por docente, fazer opção por outra carga horária diferente daquela
correspondente ao número de turnos de funcionamento da unidade escolar.
Para a modulação de secretário(a) escolar, deverá ser solicitada a anuência da
Secretária de Estado da Educação, via ofício, para início de atividade laboral na função.

1
Os documentos escolares expedidos devem assinados pelo/a gestor/a e Secretário/a Escolar,
atribuição indelegável a outrem.

3. DO(A) EXECUTOR(A) DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS - FUNÇÃO


024

A função de executor(a) de serviços administrativos está ligada diretamente às


atividades da secretaria da escola.

3.1 DO PERFIL DO(A) EXECUTOR(A) DE SERVIÇOS

ADMINISTRATIVOS Faz parte do perfil do(a) executor(a) de serviços

administrativos:

 ter conduta ilibada;

 dominar conhecimentos básicos de informática;

 possuir capacidade de relacionar-se com o público, atendendo com presteza e


tratando com urbanidade;

 ter habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

 ter seriedade e comprometimento profissional.


3.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) EXECUTOR(A) DE SERVIÇOS
ADMINISTRATIVOS
São atribuições do(a) executor(a) de serviços administrativos:

 zelar pelos arquivos ativos e passivos da unidade escolar;

 atender ao público com urbanidade;

 realizar procedimentos de elaboração de atas e registros da rotina escolar,


matrícula, transferência, boletim, ficha individual, certificado, histórico e outros
registros da vida escolar do(a) estudante, utilizando o Sige;

 executar outras atividades inerentes à função.

3.3 DA ROTINA DO(A) EXECUTOR(A) DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

O(A) executor(a) de serviços administrativos deverá acompanhar, monitorar e


atualizar o Sige e outros sistemas utilizados na escola, bem como realizar atividades
administrativas diversas sob a orientação do(a) secretário(a) escolar e/ou do(a) gestor(a)
escolar.

3.4 DA MODULAÇÃO DO(A) EXECUTOR(A) DE SERVIÇOS


ADMINISTRATIVOS

Será modulado(a) 1 (um/a) servidor(a) para cada 350 (trezentos/as e cinquenta)


estudantes matriculados(as), por turno de funcionamento, na unidade escolar, com carga

horária de 40 (quarenta) horas semanais de efetivo trabalho no diurno (matutino e


vespertino).

Para o turno noturno, será modulado(a) 1 (um/a) servidor(a) com carga horária
de 30 (trinta) horas semanais de efetivo trabalho, desde que o turno possua, no
mínimo, 3 (três) turmas e 90 (noventa) estudantes matriculados(as) e frequentes.
4. DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

A função de coordenador(a) pedagógico(a) deve ser exercida, prioritariamente,


por servidor(a) efetivo(a) da unidade escolar, que atuará em favor do processo de ensino
e aprendizagem dos(as) estudantes, com o compromisso de colocar em prática o projeto
político-pedagógico e garantir a execução das ações propostas no plano de ação para o
alcance de bons resultados de aprendizagem e a efetivação de ensino de excelência e
equidade, bem como a promoção da formação continuada a serviço dos(as)
professores(as) da unidade escolar.

4.1 DO PERFIL DO(A) COORDENADOR(A) PEDAGÓGICO(A)

Faz parte do perfil do(a) coordenador(a) pedagógico(a):

 possuir formação em pedagogia (preferencialmente);

 ter conhecimento das políticas públicas na área de educação nacional e estadual;

 ter postura coerente (teórico-prática) com as concepções apresentadas nos


referenciais do Plano Estadual de Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional;

 possuir habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

 ter seriedade e comprometimento profissional;

 possuir competência para gerir conflitos - resiliência;

 ter capacidade de orientar e articular os(as) professores(as) quanto ao


estabelecimento de metas e desenvolvimento de ações que visem à melhoria do
ensino;
 ter conhecimento de práticas pedagógicas inovadoras;

 possuir capacidade para promover formação continuada em serviço, com caráter


reflexivo, junto aos(às) professores(as) da unidade escolar, e compromisso com a
autoformação, como característica profissional e pessoal;

 possuir capacidade de influenciar, positivamente, pessoas e grupos, com base em


postura ética e transparente;
 possuir capacidade de obter o engajamento e o comprometimento das pessoas em
torno de um objetivo ou de uma ação e de contribuir para a criação de um
ambiente positivo;

 conhecer referenciais teóricos relativos aos processos de ensino e aprendizagem


para orientar os(as) professores(as) - autoformação;

 conhecer as leis, resoluções, pareceres e portarias referentes ao trabalho técnico-


pedagógico.

4.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) COORDENADOR(A) PEDAGÓGICO(A)

São atribuições do(a) coordenador(a) pedagógico(a):

 promover o “alinhamento construtivo” junto aos(às) professores(as) (alinhar


currículo, avaliação e prática pedagógica);

 promover a reflexão, o planejamento e o trabalho coletivo entre os(as)


professores(as) (idealmente entre áreas ou, ao menos, entre disciplinas);

 promover o desenvolvimento profissional docente, via momentos de


aprendizagem coletiva (como trabalho coletivo, conselhos de classe, reuniões de
planejamento, etc.) e oportunidades individuais de aprendizagem (como
observação de sala de aula e devolutiva aos(às) professores(as));

 liderar o processo de melhoria pedagógica da escola, junto ao(à) gestor(a), via


ciclos iterativos de resolução de problemas de prática;

 responsabilizar-se pelo trabalho de formação continuada dos(as) professores(as),


junto ao(à) gestor(a), a partir do diagnóstico dos saberes e competências de cada
docente, a fim de garantir situações de estudo e reflexão sobre a prática
pedagógica;

 subsidiar o corpo docente na elaboração e implementação do planejamento anual,


propondo alternativas metodológicas a partir de reflexões coletivas;
 acompanhar e avaliar o ensino e a aprendizagem por meio dos resultados do
desempenho dos(as) estudantes nas avaliações internas e externas;

 propor e acompanhar a efetivação de ações que promovam a equidade e


excelência da aprendizagem dos(as) estudantes (combate à evasão e
potencialização da proficiência);

 preparar e conduzir, com o(a) gestor(a) escolar, os momentos de trabalho coletivo,


conselho de classe e outras reuniões/formações com temas relevantes,
identificados a partir da observação e análise da realidade escolar que efetivem a
proposta pedagógica da escola;

 elaborar, periodicamente, relatórios quali-quantitativos para análise, reflexão e


proposição de ações, junto ao(à) gestor(a) escolar e à tutoria educacional, para
proposição de correção de rota, sempre que necessário;

 (re)elaborar, com o coletivo de professores(as) e gestor(a) escolar, o projeto


político-pedagógico e o plano de ação para superação dos desafios da unidade
escolar;

 realizar acompanhamento individual com os(as) docentes, analisando os planos de


aula e instrumentos avaliativos, e feedbacks/devolutivas com esses(as)
profissionais;

 fornecer base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas pedagógicas dos(as)
docentes;

 assegurar a participação ativa de todos(as) os(as) professores(as), garantindo a


realização de um trabalho colaborativo (parceria);

 subsidiar os(as) docentes com materiais pedagógicos que atendam às necessidades


de diferentes situações de ensino e aprendizagem;
 propor/orientar/acompanhar práticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos
tecnológicos disponíveis;

 estabelecer, cooperativamente, com o(a) gestor(a) escolar, docentes e agentes


administrativos(as) educacionais, diretrizes, metas e ações estratégicas a serem

alcançadas em cada programa e/ou projeto em desenvolvimento, assegurando a


efetividade e, por conseguinte, o sucesso do(a) estudante;

 organizar e coordenar, periodicamente, momentos de estudo com a equipe escolar,


como forma de garantir práticas reflexivas e dialéticas, assegurar a integração e
inter-relação do saber das diversas áreas e manter os(as) professores(as)
atualizados(as);

 monitorar e alimentar os sistemas de gestão no que se refere ao processo ensino-


aprendizagem;

 apoiar e incentivar a escola em iniciativas de inovação da gestão escolar para


resultados da aprendizagem.

4.3 DA ROTINA DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Planejamento e
execução de reuniões
pedagógicas

Formação continuada
em serviço Acompanhamento da
(metodologia de práxis docente
tutoria)

Monitoramento e
Proposição de análise dos resultados
metodologias de aprendizagem
diversificadas (avaliações internas e
externas)

São inerentes à rotina de trabalho do(a) coordenador(a) pedagógico(a) os


momentos de formação e autoformação, inclusive a participação mensal nos encontros
formativos das equipes pedagógicas da Coordenação Regional de Educação, no período
em que não estiver modulado na unidade educacional (contraturno). Para tanto, das 40
(quarenta) horas de efetivo trabalho, 10 (dez) horas serão destinadas, exclusivamente,
ao processo formativo do(a) coordenador(a) pedagógico(a), da seguinte forma:

Horas Atividade Local

8 horas semanais – 2
períodos de 4 horas Reunião de alinhamento

(sendo cada período em com os(as) No ambiente

turnos diversos da coordenadores(as) escolar.

unidade escolar). pedagógicos(as) dos outros


turnos da unidade escolar.
Análise e planejamento de
devolutivas dos planos de aula e
atividades avaliativas dos
No ambiente
*4 horas/mensais (extraídas Participação nas formações das Coordenação Regional
das 8 horas na semana em equipes pedagógicas. de Educação.
que houver formação na
CRE).

2 horas semanais. professores(as) e gestão pedagógica escolar.


dos resultados contínuos de ensino-
aprendizagem do turno que coordena.
O(A) coordenador(a) pedagógico(a) deverá encaminhar à tutoria educacional o
cronograma de estudo mensalmente.

4.4 DA MODULAÇÃO DO(A) COORDENADOR(A) PEDAGÓGICO(A)

A modulação na função de coordenação pedagógica será analisada e liberada pela


Seduc, a partir da comprovação de que o(a) servidor(a) é licenciado(a) em pedagogia,
preferencialmente, como primeira formação2. O quantitativo de coordenadores(as)
pedagógicos(as) modulados(as) na unidade escolar será definido pelo número de turnos
e turmas, considerando a seguinte carga horária: turnos matutino e vespertino: 40
(quarenta) horas, exceto em unidades escolares que funcionem em apenas um turno;
turno noturno: 30 (trinta) horas, observando-se as considerações apresentadas a seguir.
O(A) coordenador(a) pedagógico(a) modulado(a) com carga horária de 30 (trinta) horas
deverá complementar com 10 (dez) horas no contraturno (no diurno), sob a condição de
que o(a) profissional modulado(a) nessa função tenha 2 (dois) períodos da semana livres
para a participação nas formações e cumprimento de horas complementares na unidade
escolar.
2
Para o caso de a escola que não ter pedagogo(a) para assumir a função, o grupo gestor deverá
encaminhar proposta para a modulação de outro(a) professor(a), desde que não seja licenciado em áreas
críticas (matemática, língua portuguesa, química e física – ou de acordo com as especificidades da
região).
Horário de efetivo Carga
Turno Contraturno
exercício horária

Matutino 6h45min – 10 horas 40


12h45min semanais horas

Vespertino 12h45min – 10 horas 40


18h45min semanais horas

Noturno 18h45min – 10 horas 30


22h45min semanais horas

É importante que as salas de extensão sejam acompanhadas semanalmente


pelo(a) coordenador(a) pedagógico(a), caso estas estejam localizadas no município da
unidade escolar sede, independentemente do quantitativo de turmas.

Os(As) coordenadores(as) pedagógicos(as) modulados(as) no diurno deverão


cumprir 6 (seis) horas diárias de efetivo trabalho, totalizando 30 (trinta) horas semanais.
Os(As) coordenadores(as) pedagógicos(as) modulados(as) no noturno cumprirão 4
(quatro) horas diárias de efetivo trabalho, totalizando 20 (vinte) horas semanais. As 10
(dez) horas semanais de complementação restantes serão destinadas às formações e
atividades pedagógicas.

A permanência do(a) coordenador(a) pedagógico(a) na função está vinculada à


participação efetiva no curso Formação para Fortalecimento da Gestão Pedagógica,
ofertado pela Seduc.

O quantitativo de coordenadores(as) pedagógicos(as) nas unidades educacionais


obedecerá aos quesitos:

 toda unidade escolar deverá ter 1 (um/a) coordenador(a) pedagógico(a),


independentemente da quantidade de turmas e estudantes matriculados(as);

 nos casos em que houver 15 (quinze) ou mais turmas no mesmo turno, poderão ser
modulados(as) 2 (dois/duas) coordenadores(as) pedagógicos(as);
 caso a unidade escolar funcione apenas em um turno, será modulado(a) 1 (um/a)
coordenador(a) pedagógico(a) com carga horária de 30 (trinta) horas;

 a redução ou ampliação de turmas ao longo do semestre poderá acarretar a


redução ou ampliação do quantitativo de coordenadores(as) pedagógicos(as) da
unidade escolar.

5. DOS SERVIÇOS E RECURSOS DE APOIO ESPECIALIZADOS

Os serviços e recursos de apoio especializados são ofertados com o objetivo de


atender às especificidades e características dos estudantes público-alvo da Educação
Especial, bem como “garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de
igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia” (Lei n.º
13.146/2015), maximizando o desenvolvimento acadêmico e social desses(as)
estudantes.

5.1 DO(A) PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR

5.1.1 Do perfil do(a) profissional de apoio escolar

Faz parte do perfil do(a) profissional de apoio escolar:

 ter formação de nível superior, preferencialmente, em pedagogia e psicólogos;

 não exercer atividades relacionadas ao magistério;

 ter a sensibilidade aprimorada, empatia, poder de convencimento e competência


para gerir conflitos – resiliência;

 ter habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

 ter seriedade e comprometimento profissional.


5.1.2 Das atribuições do(a) profissional de apoio escolar

São atribuições do(a) profissional de apoio escolar:

 auxiliar e orientar nas atividades de vida diária, como alimentação, higienização e


locomoção;

 acompanhar o(a) estudante com deficiência intelectual e/ou transtorno do espectro


autista nas atividades escolares, auxiliando no posicionamento em sala de aula e
na organização do material escolar;

 dar suporte à turma para que o(a) professor(a) regente realize as atividades de
acompanhamento e orientação aos(às) estudantes com deficiência intelectual e/ou
transtorno do espectro autista, as quais devem ser flexibilizadas pelo(a) professor(a)
regente, de modo a atender ao currículo e às especificidades de cada estudante;

 fazer as observações necessárias ao(à) professor(a) regente para que tenha


condições de promover as flexibilizações curriculares necessárias, a fim de
atender às especificidades do(a) estudante com deficiência intelectual e/ou
transtorno do espectro autista. Essas observações devem ser registradas, em
relatórios periódicos, sob orientação da Gerência de Educação Especial/Seduc;

 fazer o acompanhamento do(a) estudante com deficiência intelectual e/ou


transtorno do espectro autista em todos os ambientes da escola, contribuindo com
a socialização e formação acadêmica;

 atuar junto ao(à) estudante com deficiência intelectual e/ou transtorno do espectro
autista em todas as demandas que não contemplem técnicas e/ou procedimentos
identificados com profissões legalmente estabelecidas.

5.1.3 Da rotina do(a) profissional de apoio escolar

Antecipar-se à chegada do(a) estudante, acompanhando-o(a), integralmente,


durante todo o período em que estiver na escola.

5.1.4 Da modulação do(a) profissional de apoio escolar

Será modulado(a), como profissional de apoio escolar, preferencialmente,


pedagogo(a) ou psicólogo(a) e servidor(a) efetivo(a), com readaptação definitiva, com
carga horária de 30 (trinta) horas semanais de efetivo trabalho, em regime de itinerância
para atender de 1 (um/a) a 6 (seis) estudantes na mesma série/turma ou em séries
distintas na mesma unidade e mesmo turno, respeitando o nível de apoio que os(as)
estudantes demandem.

6. DO(A) COORDENADOR(A) DE TURNO

A função de coordenador(a) de turno é exercida por um(a) servidor(a) da unidade


escolar a quem cabe despender esforços para cuidar das questões administrativas e
disciplinares (horário, portão, busca ativa, evasão, atendimento à comunidade, entre
outras atribuições), colaborando para que o(a) coordenador(a) pedagógico(a) exerça,
unicamente, a função pedagógica de orientação/formação dos(as) professores(as) e
acompanhamento da aprendizagem dos(as) estudantes. Cabe, ainda, ao(à)
coordenador(a) de turno corresponsabilizar-se pelo acompanhamento, monitoramento,
avaliação e garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e merenda escolar.

6.1 DO PERFIL DO(A) COORDENADOR(A) DE TURNO

Faz parte do perfil do(a) coordenador(a) de turno:

 ter compromisso com a autoformação, como característica profissional e pessoal;

 ter conhecimento das políticas públicas na área de educação nacional e estadual;


 ter postura coerente (teórico-prática) com as concepções apresentadas nos
referenciais do Plano Estadual de Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional;

 possuir habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

 ter seriedade, comprometimento e compromisso com a autoformação, como


característica profissional e pessoal;

 ter competência para gerir conflitos – resiliência;


 possuir capacidade de influenciar, positivamente, pessoas e grupos, com base em
postura ética e transparente;

 possuir capacidade de obter o engajamento e o comprometimento das pessoas em


torno de um objetivo ou ação e contribuir para a criação de um ambiente positivo.

6.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) COORDENADOR(A) DE

TURNO São atribuições do(a) coordenador(a) de turno:

 manter a ordem e a disciplina do movimento escolar do respectivo turno;

 percorrer, diariamente, as dependências da unidade escolar, detectando e


comunicando falhas existentes ao(à) gestor(a) escolar e, na esfera da respectiva
competência, solucioná-las;

 verificar, diariamente, a entrada e saída dos(as) estudantes e professores(as) do


respectivo turno, garantindo a ordem e a disciplina;

 analisar e/ou autorizar o afastamento de estudantes do respectivo turno fora do


período regular das aulas;

 organizar o horário de aulas do respectivo turno;

 organizar os horários de entrada e saída das turmas;

 atender os(as) estudantes que saem das salas por motivo de indisciplina,
orientando- os, registrando tais ocorrências e dando os devidos encaminhamentos;

 manter, em dia, a pasta de ocorrências dos(as) estudantes;


 atender ao chamado de professores(as) em sala de aula e auxiliar na resolução do
problema, na esfera da respectiva competência, e/ou buscar soluções específicas;

 manter os(as) estudantes nas atividades e aulas, observando que não fiquem pelo
pátio;

 assessorar professores(as) nas trocas de aulas, cuidando para que os(as) estudantes
permaneçam dentro da sala;

 acompanhar a frequência dos(as) estudantes, promovendo ações interventivas e de


busca ativa (ligar para os responsáveis, conversar com os(as) estudantes e com
os(as) professores(as) da turma, dentre outras, quando necessário, para evitar a
evasão;

 controlar, acompanhar e monitorar o acesso e a permanência de qualquer pessoa


nas dependências da unidade escolar.

6.3 DA ROTINA DO(A) COORDENADOR(A) DE TURNO

A rotina de trabalho do(a) coordenador(a) de turno é definida pelo:

 acompanhamento e controle do horário das atividades docentes;

 pleno funcionamento da unidade escolar, junto ao(à) gestor(a) escolar e ao corpo


técnico-docente-administrativo;

 atendimento à comunidade escolar (pais e responsáveis pelos(as) estudantes,


dentre outros) e dar os devidos encaminhamentos;

 cuidado com as questões administrativas e disciplinares, mantendo a ordem e a


disciplina na unidade escolar.
6.4 DA MODULAÇÃO DO(A) COORDENADOR(A) DE TURNO

A função do(a) coordenador(a) de turno será autorizada para as unidades escolares


que ministram a educação básica, sendo autorizada a modulação com carga horária de
efetivo trabalho, de acordo com o quadro a seguir:

Turno Carga horária Carga horária de efetivo


trabalho

Matutino 30 das 6h30min às


horas 12h30min

Vespertino 30 das 12h30min às


horas 18h30min

Noturno 20 das 18h30min às


horas 22h30min

É vedada a modulação de professores(as) de áreas críticas, no município de


localização da unidade escolar, na função de coordenador de turno, à exceção de
professores(as) readaptados(as) de função que tenham concluído pós-graduação latu
sensu (especialização) na área pedagógica e que não possuam restrições médicas para
atuação nessa função.

O(A) coordenador(a) de turno poderá completar ou estender a modulação, com


aulas ou coordenação de apoio à Educação a Distância - EaD em um turno diferente
daquele em que está modulado(a) como coordenador(a) de turno, dependendo da carga
horária (matutino/vespertino/noturno).
O(A) coordenador(a) de turno será indicado(a) pelo(a) gestor(a) escolar, a partir
do perfil definido pela Seduc. Caberá à CRE avaliar se o(a) profissional indicado(a)
pelo(a) gestor(a) escolar atende ao perfil para o exercício dessa função. Caso não
atenda, a CRE deverá orientar que seja indicado(a) outro(a) servidor(a) que corresponda
ao perfil definido. Em caso de ineficiência do(a) profissional, a CRE deverá orientar e
registrar as orientações dadas, a fim de que o servidor(a) melhore sua atuação. Sendo
comprovada a ineficiência do(a) servidor(a) na função, mesmo com o suporte da CRE,
poderá ser procedida a devida substituição.

7. DO(A) COORDENADOR(A) DE APOIO AO ENSINO A DISTÂNCIA -


EAD DO ENSINO MÉDIO

Será modulado(a) um coordenador(a) de apoio ao Ensino a Distância - EaD do


ensino médio nas unidades escolares que adotaram a matriz curricular com 25 (vinte
cinco) horas presenciais e complementação de carga horária por meio de plataforma de
EaD.

7.1 DO PERFIL DO(A) COORDENADOR(A) DE APOIO AO EAD DO ENSINO


MÉDIO

Faz parte do perfil do(a) coordenador(a) de apoio ao EaD do ensino médio:

 ser professor(a) efetivo(a) ou contrato temporário da Rede Estadual de Ensino de


Goiás (pedagogo(a) ou readaptado(a));

 estar modulado(a) na unidade escolar;

 ter conhecimentos na área de informática;


 ter disponibilidade para participar, integralmente, das capacitações para as quais
for convocado(a);

 ser comprometido(a) com a melhoria da aprendizagem dos(as) estudantes e com o


sucesso das ações pedagógicas de apoio ao Novo Ensino Médio, desenvolvidas,
por meio de EaD, na unidade escolar, possibilitando resultado positivo nas
avaliações do Saego, Enem e Ideb;

 ser profissional responsável, proativo(a), organizado(a), dinâmico(a),


expressivo(a), pontual e assíduo(a).

7.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) COORDENADOR(A) DE APOIO AO EAD DO


ENSINO MÉDIO

São atribuições do(a) coordenador(a) de apoio ao EaD do ensino médio:

 verificar, diariamente, os acessos dos(as) estudantes ao ambiente virtual de


aprendizagem, a fim de verificar, também, a realização das atividades propostas;

 gerar e extrair da plataforma, no final de cada bimestre e ao final do ano letivo, os


relatórios de frequência e notas dos(as) estudantes, os quais deverão ser entregues
à secretaria da unidade escolar para inserção desses dados no Sige;

 elaborar relatórios mensais, conforme orientação da Gerência de Educação


Profissional/Seduc, acerca das atividades desenvolvidas e encaminhar à secretaria
da unidade escolar para inserção dos dados no Sige e demais providências;

 monitorar a participação/frequência dos(as) estudantes no acesso à plataforma.


Caso seja detectada a falta de acesso ou a não realização das atividades por parte
do(a) estudante, o(a) coordenador(a) de apoio deverá comunicar, imediatamente, o
fato ao(à) coordenador(a) pedagógica da unidade escolar, e, na sequência, entrar
em contato com o(a) estudante e/ou o(a) responsável, em caso de estudantes
menores, no sentido de identificar os motivos pelo não cumprimento da rotina de
acesso e/ou da não entrega/realização das atividades propostas. Nesses casos,
registrar todos as formas de contato/comunicação realizadas com os(as)
estudantes;

 notificar o(a) estudante quanto à não efetividade dos estudos do componente de


EaD e, quando houver a falta de regularidade de acesso ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA, alertar o(a) estudante de que essa ação poderá resultar em
dependência e reprovação, assim como ocorre com os componentes curriculares
presenciais;

 realizar o acompanhamento de conteúdos na totalidade, o monitoramento da


frequência, apoiando o(a) estudante em cada etapa, dentro de cada módulo, bem
como em todas as atividades propostas dentro da plataforma AVA;

 acompanhar e monitorar os(as) estudantes, estando atento(a) a possíveis


dificuldades encontradas, orientando-os(as) acerca do acesso ao suporte dado, por
meio do plantão de dúvidas, para obter a devida ajuda, promovendo a mediação e
a comunicação de conteúdos entre o(a) professor(a) formador(a) e o(a) estudante;

 elaborar um relatório mensal de atividades realizadas para disponibilizá-lo,


quando solicitado;

 exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se


respeitar e promovendo o respeito ao outro, visando a promover ambiente
colaborativo nos locais de aprendizagem.
7.3 DA ROTINA DO(A) COORDENADOR(A) DE APOIO AO EAD DO ENSINO
MÉDIO

Embora a realização dos cursos/componentes curriculares de Formação Inicial


Continuada - FIC/Eletivas de Qualificação Profissional seja de natureza
autoinstrucional, como recurso de apoio e suporte aos estudantes da etapa do ensino
médio, os quais contarão com o acompanhamento do(a) coordenador(a) de apoio ao
EaD do ensino médio para acesso e utilização da plataforma de ensino, no âmbito da
unidade escolar, de forma efetiva e contínua, durante todo o período de realização das
atividades propostas para cada um dos cursos ofertados, conforme cronograma e
orientações a serem encaminhadas pela Gerência de Educação Profissional, da
Superintendência do Ensino Médio, da Seduc.

7.4 DA MODULAÇÃO DO(A) COORDENADOR(A) DE APOIO AO EAD DO


ENSINO MÉDIO

Poderá ser modulado(a) na função de coordenador(a) de apoio ao EaD do ensino


médio, nas unidades escolares que adotaram a plataforma de EaD, como meio de
ampliação da carga horária, o(a) docente que estiver lotado(a) na unidade escolar e
atender ao perfil exigido para essa função.

As atividades/atribuições do(a) coordenador(a) de apoio ao EaD do ensino médio,


o(a) qual receberá um complemento de 8 (oito) horas-aula, que deverão ser cumpridas
na unidade escolar em que o(a) docente estiver lotado(a), sendo este(a) orientado(a)
pelo(a) coordenador(a) pedagógico(a).

 É vedado o acúmulo de coordenação de apoio ao EaD e outras coordenações no


mesmo turno.
8. DA EQUIPE DOCENTE DAS UNIDADES ESCOLARES

A carga horária do(a) professor(a) em função de regência é constituída de horas-


aulas e horas-atividades, e a jornada de trabalho do(a) servidor(a) do magistério é
computada em hora-relógio de efetiva prestação laboral. A duração da hora-aula em
hora- relógio a ser cumprida pelo(a) docente é de 50 (cinquenta) minutos, sendo que o
tempo destinado às aulas corresponderá a 2/3 (dois terços) da carga horária semanal
para o desempenho das atividades de regência.

O tempo designado às horas-atividades corresponderá a 1/3 (um terço) da carga


horária semanal, benefício consistente em uma reserva de tempo destinada aos estudos,
à participação em formação continuada, às reuniões pedagógicas, ao planejamento das
tarefas docentes, à preparação e à correção de atividades avaliativas, à assistência,
também ao atendimento individual aos(às) estudantes e aos pais ou aos(às)
responsáveis.

Pelo menos 1/3 (um terço) do tempo reservado às horas-atividades será cumprido
(em hora-relógio), obrigatoriamente, na unidade escolar em que o(a) professor(a) estiver
lotado(a) ou em local destinado pela direção escolar, com o fim de participar de
atividades de planejamento coletivo, formação continuada, trabalhos coletivos,
conselhos de classe e outras ações pedagógicas.

8.1 DO PERFIL DO(A) DOCENTE DAS UNIDADES ESCOLARES

Faz parte do perfil do(a) docente das unidades escolares:

 ser licenciado(a);

 ter conhecimento das políticas públicas na área de educação nacional e estadual;


 ter postura coerente (teórico-prática) com as concepções apresentadas nos
referenciais do Plano Estadual de Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional;

 ter habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

 ter seriedade e comprometimento profissional;

 ter competência para gerir conflitos – resiliência;

 ter capacidade de orientar e articular os(as) professores(as) da unidade escolar


quanto ao estabelecimento de metas e desenvolvimento de ações que visem à
melhoria do ensino;

 ter conhecimento de práticas pedagógicas inovadoras;

 ter compromisso com a autoformação, como característica profissional e pessoal;

 ter capacidade de influenciar, positivamente, pessoas e grupos com base em


postura ética e transparente;

 ter capacidade de obter o engajamento e o comprometimento das pessoas em


torno de um objetivo ou ação e contribuir para a criação de um ambiente positivo;

 conhecer referenciais teóricos relativos aos processos de ensino-aprendizagem;

 conhecer as leis, resoluções, pareceres e portarias referentes ao trabalho técnico-


pedagógico.
8.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) DOCENTE DAS UNIDADES

ESCOLARES São atribuições do(a) docente das unidades escolares:

 participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar,


especialmente do projeto político-pedagógico e do plano de desenvolvimento
escolar, conselhos escolares, dentre outros;

 elaborar, previamente, o plano de curso a partir das orientações gerais da Seduc;

 inteirar-se do projeto político-pedagógico da escola, levando em conta a realidade


e vocação do município em que a unidade escolar está inserida, as experiências
socioculturais dos(as) estudantes, sendo esse trabalho executado em parceria com
os(as) professores(as) da mesma disciplina, de forma integrada e interdisciplinar
com os(as) professores(as) das demais áreas de conhecimento, com a colaboração
da equipe pedagógica da escola, visando à integração dos diferentes níveis de
ensino;

 planejar, a partir das matrizes de habilidades, e seguir as diretrizes pedagógicas


emanadas da Seduc;

 elaborar, regularmente, o plano de aula, de forma contextualizada e


interdisciplinar, visando ao desenvolvimento de uma metodologia significativa;

 participar do conselho de classe, reuniões pedagógicas e trabalhos coletivos


convocados pela gestão e coordenação pedagógica;

 participar de programas de capacitação continuada, buscando aperfeiçoar-se na


área de atuação;

 manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob a respectiva


responsabilidade (registro de conteúdo, frequência, registro de avaliações e notas),
conforme orientações do(a) secretário(a) da unidade escolar e com base na
legislação vigente e nas diretrizes elencadas neste documento;

 elaborar e executar, em parceria com outros(as) professores(as) e coordenação


pedagógica, se for o caso, o plano individualizado de educação, atendendo às
necessidades específicas dos(as) estudantes com necessidades educacionais
especiais e dos(as) estudantes que apresentam dificuldades de aprendizagem ou de
acompanhamento da turma;

 cumprir os 200 (duzentos) dias civis letivos e a carga horária específica da


disciplina ou área de conhecimento prevista na matriz curricular do curso, com o
efetivo cumprimento do horário integral das aulas, de modo a iniciar e terminar as
aulas nos dias e horários previstos no calendário escolar elaborado de acordo com
os parâmetros da Seduc e aprovado pelo CEE;

 não dispensar as turmas antes do horário de encerramento das aulas;

 cumprir, regularmente, as horas-atividades, sendo 1/3 (um terço) do total,


obrigatoriamente, cumprido na unidade escolar;

 zelar pela construção de uma cultura de preservação e valorização patrimonial;

 promover atividades de recuperação contínua com os(as) estudantes;

 informar aos(às) estudantes sobre o processo de avaliação da aprendizagem,


esclarecendo os objetivos, critérios e metodologia de todo processo avaliativo;

 comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos(as) estudantes sob a


respectiva responsabilidade, tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino
ministrado na unidade escolar;
 utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de
curso, incluindo-se no processo avaliativo, colocando-se em condições de
repensar as análises, escolhas e decisões tomadas, refazendo o percurso, levando
em consideração os dados coletados e o desempenho dos(as) estudantes;

 cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da Seduc.

8.3 DA ROTINA DO(A) DOCENTE DAS UNIDADES ESCOLARES

Faz parte da rotina do(a) docente das unidades escolares:

 planejar, replanejar e executar as aulas visando à equidade e à qualidade da


educação;

 realizar avaliação contínua do(a) estudante, propondo recuperação paralela


quando necessário;

 participar dos momentos formativos, trabalhos coletivos e conselhos de classe,


entre outros;

 manter o Siap atualizado.

8.4 DA MODULAÇÃO DO(A) DOCENTE DAS UNIDADES ESCOLARES

A carga horária do(a) professor(a), em função de regência, é constituída de horas-


aulas e horas-atividades, sendo que a jornada de trabalho do(a) servidor(a) do
magistério é computada em hora-relógio de efetiva prestação laboral.
A jornada de trabalho dos(as) professores(as), no exercício efetivo da regência de
classe, de acordo com a Lei n.º 21.682, de 15 de dezembro de 2022, art.123,
corresponderá respectivamente a:

 20 (vinte) horas-relógio semanais, o que inclui 13 (treze) horas-relógio de efetiva


regência de classe, equivalentes a 16 (dezesseis) horas-aulas semanais, com o
intervalo dirigido, e 7 (sete) horas-relógio destinadas às horas-atividades,
correspondentes a 2 (duas) horas-relógio de planejamento na unidade escolar ou
atendimento aos(às) estudantes e 5 (cinco) horas-relógio destinadas à formação
continuada e/ou atividades independentes;

 30 (trinta) horas-relógio semanais, o que inclui 20 (vinte) horas-relógio de efetiva


regência de classe, equivalentes a 24 (vinte e quatro) horas-aulas semanais, com o
intervalo dirigido, e 10 (dez) horas-relógio destinadas às horas-atividades,
correspondentes a 3 (três) horas-relógio de planejamento na unidade escolar ou
atendimento aos(às) estudantes e 7 (sete) horas destinadas à formação continuada
e/ou atividades independentes; e

 40 (quarenta) horas-relógio semanais, o que inclui 26 (vinte e seis) horas-relógio


de efetiva regência de classe, equivalentes a 32 (trinta e duas) horas-aulas
semanais, com o intervalo dirigido, e 14 (quatorze) horas-relógio destinadas às
horas- atividades, correspondentes a 5 (cinco) horas-relógio de planejamento na
unidade escolar ou atendimento aos(às) estudantes e 9 (nove) horas-relógio
destinadas à formação continuada e/ou atividades independentes.

Os quantitativos de cargas horárias diferenciados do exposto acima serão


cumpridos, conforme especificado no quadro a seguir, de acordo com o Anexo III da
Lei n.º 21.682, de 15 de dezembro de 2022, inclusive horas-aulas e horas-atividades:
Hora-atividade (horas)
Carga Carga
Carga
horária horári
horária Unidade Livre
a Carga horária
semana
semana semanal (⅓) escolar
mensa (⅔)
l (⅔)
(aulas) l l (horas)
(⅓) (horas) (horas)
(horas)
(horas)

16 20 100 7 2 5

17 21 105 7 2 5

18 23 115 8 3 5

19 24 120 8 3 5

20 25 125 8 3 5

21 26 130 9 3 6

22 28 140 9 3 6

23 29 145 10 3 7

24 30 150 10 3 7
25 31 155 10 3 7

26 33 165 11 4 7

27 34 170 11 4 7

28 35 175 12 4 8

29 36 180 12 4 8

30 38 190 13 4 9

31 39 195 13 4 9

32 40 200 14 5 9

9. DO(A) TRADUTOR(A) DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

O(A) professor(a) tradutor(a)/intérprete de línguas estrangeiras deve contribuir


para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem do(a) estudante
estrangeiro(a), favorecendo a comunicação deste(a) com a comunidade escolar, e, ainda,
ser responsável pela tradução e interpretação oral e escrita dos conteúdos mediados em
sala de aula e em todas as atividades e ações previstas na/pela unidade educacional.
9.1 DO PERFIL DO(A) TRADUTOR(A) DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Faz parte do perfil do(a) tradutor(a) de línguas estrangeiras:

 ser, preferencialmente, efetivo(a);

 ter, preferencialmente, formação em nível superior;

 ser fluente e dispor de pleno domínio da língua estrangeira e conhecimento da


cultura e costumes da sociedade de naturalidade/nacionalidade;

 possuir, preferencialmente, comprovação de curso(s) da língua estrangeira.

9.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) TRADUTOR(A) DE LÍNGUAS


ESTRANGEIRAS

São atribuições do(a) tradutor(a) de línguas estrangeiras:

 traduzir/interpretar reuniões e eventos que envolvam escola e comunidade quando


houver a presença do(a) estudante estrangeiro(a);

 participar do planejamento pedagógico da escola;

 traduzir/interpretar o conteúdo exposto pelo(a) professor(a) regente, garantindo a


mediação na comunicação, no processo de ensino-aprendizagem;

 participar dos ciclos de estudos, encontros pedagógicos e reuniões da unidade


escolar;

 participar de cursos, encontros, formações, promovidos pela Seduc e pela CRE;

 manter-se atualizado(a) e estar sempre disposto(a) a aprimorar os conhecimentos


nas áreas linguística e tradutória do idioma.
9.3 DA ROTINA DO(A) TRADUTOR(A) DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

A rotina de trabalho será de 5 (cinco) dias por semana, com 6 (seis) horas relógio
de efetivo trabalho, acompanhando integralmente o(a) estudante.

9.4 DA MODULAÇÃO DO(A) TRADUTOR(A) DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Para a modulação do(a) tradutor(a) de línguas estrangeiras, devem ser observados


os seguintes itens:

 ter disponibilidade de, no mínimo, 30 (trinta) horas semanais;

 na 1.ª fase do ensino fundamental (1.º ao 5.º ano), o(a) tradutor(a) de línguas
estrangeiras será modulado(a) com 30 (trinta) horas de efetivo trabalho e cumprirá
a carga horária de forma integrada com o(a) professor(a) regente, não abarcando
escolas com turno de ampliação da aprendizagem;

 na 2.ª fase do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano), o(a) tradutor(a) de línguas
estrangeiras será modulado(a) com 30 (trinta) horas de efetivo trabalho e cumprirá
a carga horária de forma integrada com os(as) professores(as) regentes, não
abarcando escolas com turno de ampliação da aprendizagem;

 nas unidades educacionais que têm aulas no sexto horário, a partir de 3 (três) dias,
durante a semana, o(a) professor(a) tradutor/intérprete de línguas estrangeiras será
modulado(a) com carga horária de 30 (trinta) horas de efetivo trabalho;

 nas unidades educacionais que têm o turno de ampliação da aprendizagem, o(a)


professor(a) tradutor(a)/intérprete de línguas estrangeiras será modulado(a) com
carga horária de 40 (quarenta) horas de efetivo trabalho e deverá retornar no turno
ampliado;

 na escola de tempo integral onde houver estudante estrangeiro(a), o(a) tradutor(a)


indígena de línguas estrangeiras será modulado(a) com 40 (quarenta) horas de
efetivo trabalho, com direito à Gratificação de Dedicação Plena e Integral - GDPI,
como os demais profissionais que atuam nessas unidades.
10. DO(A) COORDENADOR(A) ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO(A) -
CAF

O(A) CAF é responsável por promover o assessoramento ao(à) gestor(a) escolar,


nas dimensões administrativa e financeira, para garantir condições favoráveis ao alcance
dos resultados educacionais propostos, assim como realizar os procedimentos para
aquisição de bens e serviços necessários à escola, fazer o balanço financeiro anual,
elaborar prestação de contas junto ao conselho escolar e enviar à CRE e à Seduc nos
prazos estabelecidos. Cabe ao(à) CAF, também, proceder ao acompanhamento,
monitoramento, avaliação e garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e
merenda escolar.

10.1 DO PERFIL DO(A) COORDENADOR(A) ADMINISTRATIVO-


FINANCEIRO(A)

Faz parte do perfil do(a) coordenador(a) administrativo-financeiro(a):

 ser, preferencialmente, servidor(a) efetivo(a) da Seduc;

 ter disponibilidade para participar de capacitação fora do domicílio;

 possuir aptidão para promover a interdisciplinaridade entre as atividades


pedagógicas e merenda escolar;

 ter conhecimento em licitação e cálculo matemático;

 comprovar participação em cursos relacionados à merenda escolar;

 ser profissional responsável, solícito(a), organizado(a), dinâmico(a),


expressivo(a), pontual e assíduo(a).

10.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO(A) COORDENADOR(A) ADMINISTRATIVO-


FINANCEIRO(A)
São atribuições do(a) coordenador(a) administrativo-financeiro(a):

 auxiliar o(a) gestor(a) escolar e a coordenação pedagógica na elaboração do plano


de ação da unidade escolar;

 apoiar o(a) gestor(a) escolar em todos os processos de prestação de contas da escola;

 realizar planejamento, execução e prestação de contas de verbas advindas dos


governos federais e estaduais, junto aos conselhos responsáveis, devendo solicitar

reuniões ordinárias e extraordinárias com o conselho escolar e demais segmentos


da Rede Estadual de Ensino de Goiás, sempre que necessário;

 zelar, acompanhar, fiscalizar, intervir e adotar medidas necessárias, com vistas à


garantia de melhor aplicabilidade dos recursos da unidade escolar;

 prestar apoio administrativo e financeiro, de modo a viabilizar e dar suporte aos


processos pedagógicos da escola, garantindo condições favoráveis ao alcance dos
resultados educacionais propostos no plano de ação de unidade escolar;

 realizar projetos voltados à comunidade escolar, a serem executados mediante a


realização de atividades pedagógicas de caráter formativo nutricional, com ações
que estimulem a adoção voluntária de práticas e escolhas alimentares saudáveis e
que colaborem com o processo ensino-aprendizagem, bem como contribuam para
a qualidade da saúde do(a) estudante;

 planejar, confeccionar e publicar, em local visível, cartazes com o cardápio, de


acordo com a realidade da unidade escolar;

 realizar pesquisas de preços para a aquisição dos produtos destinados à merenda


escolar, bem como de materiais relacionados à infraestrutura da escola;

 acompanhar os estoques de alimentos da unidade escolar, bem como a


organização, o armazenamento, a preparação, o prazo de validade, a qualidade e a
distribuição dos alimentos;
 incentivar a formação de hortas, com o objetivo de despertar, no(a) estudante, o
interesse na aquisição de bons hábitos alimentares;

 zelar pelo patrimônio material e bom funcionamento da infraestrutura e dos bens


de custeio e capital da unidade escolar;

 acompanhar os processos licitatórios;

 desempenhar as demais atribuições inerentes à função.

10.3 DA MODULAÇÃO DO(A) COORDENADOR(A) ADMINISTRATIVO-


FINANCEIRO(A) - CAF

O(A) coordenador(a) administrativo-financeiro(a) - CAF será modulado com 8


(oito) horas-relógio diárias, 40 (quarenta) horas semanais, independentemente da
quantidade de turnos da unidade escolar. Esta carga horária deverá ser efetivada no
atendimento a todos os turnos de funcionamento da unidade escolar. Nesta função, não
será viabilizada a modulação de professores de disciplinas de áreas específicas.

10.4 DO(A) VIGIA ESCOLAR - FUNÇÃO 029

10.4.1 Do perfil do(a) vigia escolar

Faz parte do perfil do(a) vigia escolar:

 ter conduta ilibada;

 tratar com urbanidade;

 ter atitudes preventivas diante de incidentes que ocorram na escola;

 capacidade de relacionar-se com o público.


10.4.2 Das atribuições do(a) vigia escolar

São atribuições do(a) vigia escolar:

 atuar na fiscalização e guarda do prédio escolar;

 controlar o acesso de visitantes na entrada e/ou saída dos(as)


servidores(as) lotados(as) na unidade escolar, tratando-os com
urbanidade;

 fazer rondas nas dependências intramuros da unidade escolar, a


fim de certificar-se de que está tudo em ordem;

 zelar pelo patrimônio da unidade escolar;

 entrar em contato com a equipe gestor(a), no caso de


identificar alguma irregularidade ou perceber algo de estranho;

 prestar as informações necessárias sobre os setores de


atendimento da unidade escolar;

 executar outras atividades inerentes à função.

10.4.3 Da rotina do(a) vigia escolar

Realizar atividades inerentes à função sob supervisão e orientação


do(a) coordenador(a) administrativo-financeiro(a) e da gestão escolar,
auxiliando no controle de entrada e saída de pessoas na escola e zelando
pelo prédio escolar.

10.4.4 Da modulação do(a) vigia escolar

Serão modulados 2 (dois/duas) vigias, por unidade escolar, com


carga horária de 40 (quarenta) horas cada servidor(a), com escala de 12
(doze) por 36 (trinta e seis) horas.

Horário de efetivo exercício Carga horária

18h30min – 6h30min 40
horas
10.5 DO(A) EXECUTOR(A) DE SERVIÇOS AUXILIARES - FUNÇÃO 028

10.5.1 Do perfil do(a) executor(a) de serviços auxiliares

Faz parte do perfil do(a) executor(a) de serviços auxiliares:

 ter conduta ilibada;

 dominar técnicas de sanitização e higiene de ambientes;

 ter capacidade de relacionar-se com o público;

 possuir habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

 ter seriedade e comprometimento profissional.

10.5.2 Das atribuições do(a) executor(a) de serviços auxiliares

São atribuições do(a) executor(a) de serviços auxiliares:

 manter o prédio e áreas abertas sempre limpas e as lixeiras sempre vazias;

 executar tarefas referentes à limpeza e à conservação do prédio


e outras dependências da unidade escolar;

 zelar pela conservação do patrimônio escolar e pela preservação ambiental;

 contribuir com o processo de educação ambiental e


preservação patrimonial da unidade escolar;

 trabalhar coletivamente;

 executar outras atividades inerentes à função.


10.5.3 Da rotina do(a) executor(a) de serviços auxiliares

Realizar a limpeza e a manutenção da unidade escolar sob


supervisão do(a) coordenador(a) administrativo-financeiro(a), relatando,
previamente, quando algum produto estiver acabando e sobre a
necessidade de aquisição de matérias inerentes à função.

10.5.4 Da modulação do(a) executor(a) de serviços auxiliares

Será modulado(a) um(a) servidor(a) para cada 7 (sete) ambientes,


com carga horária de 40 (quarenta) horas.

10.6 DO(A) MERENDEIRO(A) - FUNÇÃO 027

10.6.1 Do perfil do(a) merendeiro(a)

Faz parte do perfil do(a) merendeiro(a):

 ter conduta ilibada;

 dominar técnicas relacionadas à culinária e alimentação saudável;

 ter capacidade de relacionar-se com o público;

 ter habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

 ter seriedade e comprometimento profissional.

10.6.2 Das atribuições do(a) merendeiro(a)

São atribuições do(a) merendeiro(a):

 controlar a entrada e saída dos alimentos com registro diário na ficha de


controle;

 observar os aspectos dos alimentos antes e depois da preparação


quanto ao cheiro, cor e sabor;

 abrir apenas as embalagens para o consumo do dia, guardando


bem fechadas as que não forem utilizadas totalmente;

 providenciar, com antecedência, a merenda, segundo as técnicas


de preparo para que esteja pronta no horário estabelecido e na
quantidade e temperatura adequada;

 colocar, quando necessário, os gêneros alimentícios de molho na véspera de


uso;

 lavar os utensílios de distribuição antes e depois de usá-los;

 controlar o consumo de gás, material de limpeza da cozinha, entre outros;

 cuidar da conservação do fogão, bem como do controle das


panelas, pratos, canecas, tigelas e todos os outros utensílios de
cozinha;

 manter a mais rigorosa higiene nas dependências de


armazenamento, cantina, refeitório, preparo e distribuição da
merenda;

 limpar a cozinha antes e após a preparação dos alimentos;

 não permitir a entrada de pessoas de outros setores na cozinha


sem equipamento de proteção adequado;

 manter-se sempre informado(a) e participar de todas as


capacitações oferecidas pela Seduc;

 participar do planejamento e elaboração dos cardápios;

 executar o cardápio designado, sob supervisão do(a) CAF, bem


como realizar os serviços inerentes ao preparo e distribuição dos
alimentos, selecionando produtos, preparando refeições e
distribuindo-as aos(às) estudantes;
 cumprir as normas do Manual de Boas Práticas, bem como de
toda legislação sanitária vigente.

10.6.3 Da rotina do(a) merendeiro(a)

Faz parte da rotina do(a) merendeiro(a):

 higienizar as mãos ao chegar na cozinha;

 colocar o uniforme e os devidos equipamentos para segurança


(avental, touca ou rede para proteção dos cabelos e calçado
fechado);

 receber os alimentos destinados à merenda escolar, verificando o cardápio


do dia;

 examinar/separar os alimentos e utensílios que serão utilizados,


etiquetando, e armazenar os alimentos que não serão utilizados
integralmente, de forma a conservá-los;

 preparar o alimento de acordo com o cardápio, a fim de que


estejam prontos nos horários estabelecidos;

 organizar os utensílios e todo o material necessário à boa distribuição da


merenda;

 organizar e higienizar os utensílios de trabalho e as instalações da


cozinha após distribuir a alimentação;

 verificar o cardápio do dia seguinte para o descongelamento de


alimentos necessários.

10.6.4 Da modulação do(a) merendeiro(a)

Será modulado 1 (um/a) servidor(a) para cada 150 (cento e


cinquenta) estudantes na escola regular e 1 (um/a) servidor(a) para cada
100 (cem) estudantes no Cepi.

Atribuições aos alunos


• Frequentar com assiduidade e pontualidade as aulas e demais atividades
escolares;
• Estudar os conteúdos trabalhados em sala de aula, ou fora dela, solicitando ao
professor as explicações que julgar necessário para melhor entendimento e
aprendizagem;
• Realizar as tarefas atribuídas pelos professores, pois as mesmas fazem parte do
processo de aprendizagem, portanto, serão avaliadas.
• Respeitar soluções que desenvolve o senso crítico, autonomia e uma
participação ativa na sociedade em que vive.
• Zelar pela limpeza e conservação das instalações, dependências, materiais,
móveis, utensílios e máquinas, indenizando os prejuízos que por ventura causar;
• Tratar com respeito os diretores, professores, autoridades de ensino,
funcionários e colegas;
• Contribuir para elevação do nome da Escola, promover seu prestígio em
qualquer lugar onde estiver;
• Portar material escolar completo;
• Cumprir com rigorosa exatidão as determinações dos professores e equipe
pedagógica, nas respectivas órbitas de competência;
• No caso de o aluno estar fora de sala de aula por motivo justificado diante da
coordenação, ou direção, ao retornar, deverá portar autorização padrão fornecida pelos
mesmos;
• Permanecer em sala de aula durante todo o período organizado para tal,
ausentando-se somente em casos justificados;
• Comparecer às solenidades e festas cívicas e sociais promovidas pela Escola,
tomando parte ativamente;
• Devolver no devido tempo os livros que retirar da biblioteca para consultas;
• Permanecer nas instalações da Escola, ou em outras quando as atividades
pedagógicas o determinarem, podendo ausentar-se somente mediante autorização
expressa da Coordenação;
• Vir para a Escola portando apenas o material escolar necessário para as
atividades didático-pedagógicas;
• Todas as vezes que adentrar o ambiente escolar, para qualquer atividade que vier
a realizar, fazer uso do uniforme escolar.

No caso do descumprimento das atribuições


• Os descumprimentos das atribuições do aluno serão registrados em Atas para
acompanhamento da Escola e dos pais ou responsáveis. O não cumprimento do horário
de entrada das aulas implicará em perda da referente aula e registro na Ata. Casos em
que se faça necessário o atraso do aluno devem ser justificados pelos pais ou
responsável. Além destes casos, o registro é feito de advertência.

É vetado aos alunos


• Fazer uso de eletrônicos em sala de aula, como celular, games, laptop, etc.
(aparelhos de música serão permitidos em casos especiais sob orientação do professor);
• Fazer mal uso de recursos eletrônicos envolvendo referências negativas e
desrespeitosas a colegas e à Instituição de Ensino (tais como perfis eletrônicos, blogs,
ou quaisquer tipos de cyberbullyng) ;
• Realizar atividades que não condizem com a postura necessária à sala de aula
como dormir, ler revista não orientada pelo professor, jogar, alimentar-se e namorar
(namorar não será permitido em nenhuma das dependências da Escola);
• Forjar documentos, dados ou assinaturas;
• Acessar documentos restritos à equipe pedagógica;
• Apropriar-se de quaisquer bens que não lhe pertençam;
• Portar ou estimular porte de material pornográfico ou preconceituoso;
• Usar boné, gorro, lenço ou capuz dentro da escola;
• Comer, beber, mascar chicletes ou chupar pirulitos durante as aulas;
• Entrar ou sair da sala de aula sem a permissão do professor;
• Agredir física ou moralmente colegas, direção, coordenação, professores ou
funcionários da Escola;
• Fazer uso ou fazer porte de instrumentos que coloquem em risco a saúde e o
bem estar das demais pessoas do ambiente escolar (canivete, facas e/ou similares,
objetos que envolvam fogo, odores, explosões e/ou similares);
• Fazer uso ou fazer porte de drogas lícitas ou ilícitas no ambiente escolar ou em
ambiente em que se realizem atividades sob responsabilidade da Escola, bem como
comparecer sob efeito das mesmas na Escola ou em ambientes em que a Escola esteja
realizando atividades;
Sanções no caso de descumprimento dos vetos acima

O descumprimento é considerado ocorrência disciplinar grave, portanto,


possui os seguintes encaminhamentos:
• Objetos eletrônicos serão recolhidos pelos professores e/ou funcionários e
mantidos junto a coordenação ou secretaria da Escola para serem retirados pelos pais ou
responsáveis, ou mediante comunicação com os mesmos.
• Atividades que não condigam com o ambiente de sala de aula implicarão em
advertência verbal e/ou escrita.
• Alunos que namorarem no espaço escolar serão orientados num primeiro
momento. Caso haja recorrência do fato, a família será comunicada via contato pessoal.
• Casos de falsificação de documentos, de dados cadastrais, assinaturas ou
similares, e casos de acesso a documentos restritos à equipe pedagógica, implicarão em
contato com pais ou responsável através de registro e/ou pessoalmente.
• No caso de ser constatado furto, é feito contato imediato com os pais ou
responsável do aluno envolvido. O aluno será incumbido de ressarcir os prejuízos
causados com este ato.
• Agressão física ou moral a colegas, professores ou equipe pedagógica implica
em advertência escrita, atas e reunião com os pais.
• O porte de instrumentos que coloquem em risco a saúde e/ou bem estar das
pessoas inseridas no contexto escolar, implica em advertência oral e escrita feita pela
coordenação/direção. O porte de drogas ou o uso de drogas no ambiente escolar ou em
ambientes em que a Escola realiza atividades pedagógicas, a recorrência deste fato
implica em reunião com os responsáveis, conselho escolar e tutelar para melhor solução
dos problemas.
• Caso o aluno compareça a Escola ou, os ambientes em que a Escola realiza
atividades pedagógicas, com sinais de uso de drogas (lícitas ou ilícitas) serão feito
imediato contato com a família e o aluno deverá retornar à sua residência, deixando de
participar das atividades do dia. O aluno em questão será devidamente orientado para
que não haja recorrência do fato.
• As regras aqui determinadas não são avaliadas isoladamente. Ou seja, o aluno
que descumprir uma ou mais regras, terá sanção disciplinar definida a partir da soma
das ocorrências.
Normas disciplinares

A Escola procurará promover o ajustamento dos educandos à sua comunidade,


tornando-os cientes de seus direitos e deveres. Na repreensão à indisciplina, a Escola
adotará sempre o emprego de medidas educativas, procurando levar o educando a
conscientização de que responsabilizar-se pela falta cometida já é um passo para evitá-la
no futuro. Quando se fizer de todo necessário usar de punição, esta poderá basear-se
numa das penalidades seguintes:
Advertência verbal;
Advertência por escrito;
Convocação dos pais ou responsáveis;
Toda medida disciplinar aplicada será registrada e comunicada aos pais ou responsáveis,
devendo ser devolvida assinada pelos mesmos dentro do prazo estipulado.

- RECURSOS HUMANOS

Neste ano letivo, este estabelecimento de ensino conta com 23 funcionários distribuídos
nas várias funções que se exigem para o seu adequado funcionamento. Os profissionais
da educação estão distribuídos da seguinte forma: 01 diretora, 01 secretário, 02
coordenadoras pedagógicas, 02 coordenadoras de turnos, 10 professores, 06 Auxiliares
Administrativos e 2 vigias.

3.3- RECURSOS FÍSICOS


Edificado em uma área total de 1.049 m² área livre 711,70 m², área construída de
337,30 m², o prédio da Escola Estadual Leônidas Ribeiro de Magalhães, é constituído
por 6 salas de aulas, uma sala para professores, uma sala para coordenadores, uma
diretoria , uma secretaria, um deposito, uma cantina, 03 banheiros, sendo dois para os
alunos- masculino e feminino e um para os professores; uma quadra coberta onde os
alunos fazem educação física.

3.4- RECURSOS FINCEIROS


Este estabelecimento de ensino dispõe de recursos financeiros provenientes de programa
federal – como o FNDE e programa do Governo Estadual – PDDE e PROESCOLA, que
são revertidos exclusivamente em aquisição de materiais didáticos, de limpeza, de
manutenção e conversão do prédio e em cursos de formação continuada para corpo
docente e administrativo da instituição.
Em 2009 passamos a receber dois novos recursos (PAF - Programa de Ações
Financiadas) e Programa Mais Educação.

Didáticos / Tecnológicos
Dispomos de: aparelho de som, Data Show, computadores, impressoras, mapas e
globos, livros didáticos e paradidáticos, jogos didáticos e de literatura, internet.

4- ÁREAS DE EDUCAÇÃO

4.1 - MISSÃO

Desenvolver o senso crítico, moral, cooperativo, incentivando nossos educandos na


construção de uma sociedade igualitária com ênfase na colaboração mútua e solidária,
Intensificando as atividades que proporcionem o desenvolvimento das habilidades
cognitivas e relações interpessoais, possibilitando um ambiente onde haja franqueza na
comunicação e na auto- avaliação.
4.2 - VISÃO

Contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres,


capazes de atuar como agentes de transformação na realidade onde está inserido,
garantindo uma base de conhecimento que proporcione ao educando maior
conscientização no desenvolvimento do processo educacional, condições de acesso ao
mundo do trabalho e continuação em estudos posteriores, bem como uma mudança de
comportamento de forma positiva para o mesmo poder agir como agente ativo e
transformador da sociedade na qual está inserido buscando melhores condições de vida
para si e sua coletividade, e com seu interesse e desempenho resgatar a excelência da
escola pública.

4.3 - VALORES

• CRIATIVIDADE – Apoiamos a criatividade das atividades escolares,


integrando a realidade dos alunos;
• RESPEITO MÚTUO – Valorizamos a dignidade e os direitos de cada pessoa
dentro da escola;
• PARTICIPAÇÃO – Valorizamos o trabalho em equipe, e cada pessoa contribui
no limite de sua participação nas atividades escolares.

4.4 - OBJETIVOS

Os objetivos constituem o ponto de partida para se refletir sobre qual é a


formação que se pretende que os alunos obtenham, que a escola deseja proporcionar e
tem possibilidades de realizar, sendo, nesse sentido, pontos de referência que devem
orientar a atuação educativa em todas as áreas, ao longo da escolaridade obrigatória.
Com relação ao projeto pedagógico pretendemos atingir objetivos que estejam
relacionados aos ideais democráticos, às expectativas de nossa clientela, ao
aprimoramento social, buscando sempre o bem comum, tendo como objetivos:
• Compreender a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e
sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de participação, solidariedade, cooperação e
repúdio às injustiças e discriminações, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo
respeito.
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, respeitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro,
utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a
melhoria do meio ambiente.
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de
classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade
nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e
de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício
da cidadania.
• Utilizar as diferentes linguagens - verbais, matemática, gráfica, plástica e
corporal - como meio para expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produções da cultura.
• Utilizar a Língua Portuguesa para compreender e produzir, em contextos
públicos e privados, mensagens orais e escritas, atendendo a diferentes intenções e
contextos de comunicação.
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de
análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos.
• Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em
relação à sua saúde e à saúde coletiva.
4.5 - OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 6º AO 9º ANO
A Escola tem como objetivo a melhoraria da qualidade do ensino aprendizagem
procurando desenvolver suas atividades de forma democrática e participativa buscando
fortalecer o trabalho pedagógico aumentando assim o índice geral de aprovação dos
alunos em todas as disciplinas, promovendo uma convivência agradável, tendo como
meta:
• Melhorar o processo de ensino aprendizagem;
• Garantir a permanência dos alunos na escola;
• Valorizar e incentivar o envolvimento da comunidade escolar em eventos
diversos;
• Orientar o aluno para que seja um cidadão conhecedor dos seus direitos, deveres
e respeito ao próximo;
• Desenvolver a capacidade crítica dos educandos e educadores conforme os
princípios morais e éticos;
• Estabelecer parcerias entre comunidades interna e externa;
• Promover eventos que venham oportunizar a participação de funcionários,
alunos, pais e comunidade em geral;
• Manter a disciplina e o bom relacionamento entre professores, alunos,
funcionários e demais pessoas;
• Desenvolver projetos que possam trabalhar a interdisciplinaridade e beneficiar
na aprendizagem do aluno;
• Concentrar esforços nas disciplinas críticas melhorando assim o IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Brasileira);
• Tornar o Conselho Escolar atuante e participativo nas decisões escolares;
• Conscientizar o alunado da importância da prática de esporte e lazer para se ter
boa saúde do corpo e da mente;
• Adquirir o hábito à leitura utilizando livros literários, didáticos, gibis, revistas,
jornais, etc.;
• Realizar encontros com palestras educativas que venham enriquecer os jovens
em seus valores pessoais e intelectuais.
A proposta de trabalho remoto não se refere à educação a distância. Trata-se de manter
o equilíbrio entre aprendizagem síncrona e assíncrona incluindo uso de:
videoconferências, aulas gravadas, trabalho colaborativo on-line, Zoom, Microsoft
Teams, que permitem a interação em tempo real. Alunos perguntam, escutam, tiram
dúvidas e novos recursos são inseridos de modo mais rápido no que tange a estratégias
de vídeo, questionários interativos.
Dentro desse contexto, estabeleceram-se objetivos fundamentais:
• Manter a relação socioafetiva e emocional na Educação Fundamental
• Garantir a continuidade do programa curricular do 1º ano do Ensino Fundamental
• Garantir evidências de aprendizagem no processo remoto.
• Proporcionar uma educação de qualidade com evidências e avaliações de
aprendizagem.
• Garantir o conhecimento necessário na prevenção da Covid-19.

5 - MOMENTOS EM QUE VIVEMOS

O período histórico em que vivemos hoje redimensiona o sentido do aprender. Em


outros tempos a escola poderia ter um ensino descontextualizado, compartimentado e
baseado no acúmulo de informações, porém atualmente, as novas tecnologias e a
velocidade das informações obrigaram a escola a repensar sua atuação. A nova Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996, Lei nº 9.394) propõe a formação
geral, que possibilite o desenvolvimento das capacidades de pesquisar, buscar
informações, analisar e selecioná-la; a capacidade de aprender, criar, formular, ao invés
do simples exercício de memorizar. E ainda ressalta que, a educação deve cumprir um
triplo papel - econômico, cientifico e cultural - e deve ser estruturada em quatro
alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
A mudança na educação é urgente! A formação do aluno não pode ser limitada à sua
presença em sala de aula. Sua aprendizagem transcende à recepção de informações e sua
reflexão a partir das mesmas. Muito além dos conteúdos escolares, imprescindíveis para
a formação do cidadão no mundo das informações, está à disciplina, a interação social,
o aprender a conviver e o respeito às diferenças individuais.

6 - ASPECTOS PEDAGÓGICOS
6.1 - PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS E PRINCÍPIOS GERAIS

Atualmente vemos a educação como se fosse uma fórmula para transformar de forma
eficaz e gradativa uma sociedade, é importante ressaltar que essa visão infelizmente é
tida por poucos que valoriza ou que estão inseridas na área.
Falar em educação é falar em transformação e acreditar que algo pode mudar
positivamente começando de forma individual em cada Unidade Escolar, pois o
exemplo de uma poderá refletir em outra Unidade Escolar próxima e esta por sua vez
acaba refletindo em outra e assim sucessivamente. Só que para isso acontecer não
podemos e nem devemos ter medo de arriscar “o novo”.
E são baseadas nestas e outras perspectivas que a Escola Estadual Leônidas
Ribeiro de Magalhães busca valorizar e respeitar as diferenças que existem em cada
membro seja ele do corpo administrativo, docente e discente. São essas diferenças que
pode fazer fluir nesta escola um trabalho rico e diversificado.
Dessa forma construímos nossa visão de futuro baseada em uma escola voltada
para a qualidade de ensino no atendimento de todos, com responsabilidade clareza e
criatividade, respeitando nossos alunos, comunidade e toda equipe escolar. E só
podemos fortalecer o processo ensino aprendizagem da nossa escola valorizando e
reconhecendo as verdadeiras necessidades dos nossos educandos que são veículos
essenciais para possíveis transformações, políticas, sociais e culturais.
Queremos com os projetos desenvolvidos e pensados pela escola promover uma
participação entre todos, fazendo assim do ambiente escolar um lugar agradável e
atrativo não só para aqueles que a frequentam diariamente, mas também para os pais
dos nossos alunos e toda a comunidade local. Os problemas existentes tais como má
disciplina dos alunos, questões administrativas e outros, essas procurarão solucionar
através do diálogo sempre dentro de nosso regulamento escolar.
Sendo essa filosofia estaremos sempre trabalhando em busca de ideias voltados
para o benefício único e exclusivo dos nossos alunos para que possam buscar de forma
significativa a construção do seu próprio conhecimento.

CURRICULO PLENO

O currículo adotado pela Escola Estadual Leônidas Ribeiro de Magalhães procura


integrar-se à proposta pedagógica presente na legislação vigente para a Educação do
Ensino Fundamental de 6º ao 9º Ano e também de acordo com a nova reformulação
curricular do Estado de Goiás, levando em consideração nossa filosofia, bem como a
especificidade do processo de ensino aprendizagem objetivando desenvolver nos alunos
a capacidade de pensar e agir criticamente, preparando-os para viver e intervir com
dignidade no mundo globalizado.

6.4 - TEMAS TRANSVERSAIS

Tema trabalhado de forma contextualizada em todas as disciplinas, tratando de questões


que interferem na vida dos alunos e no dia-a-dia e são inseridas no currículo como
temáticas sociais, fazendo parte do planejamento com propostas de projetos realizando –
se de forma interdisciplinar.

ÉTICA/CIDADANIA
O respeito às condutas humanas, a justiça, igualdade e equidade, ganham amplitude nas
relações entre alunos, professores e funcionários administrativos. A escola tem o
objetivo de tratar os valores, atitudes, transitar em todas as áreas do conhecimento,
comprometendo-se a formação da cidadania.

PLURALIDADE CULTURAL
Sendo a escola um local de diálogo, de convivência, respeito às diferentes formas de
cultura e expressão, trabalhamos este tema em parceria com a ética enfocando a cultura
afro-brasileira que está sendo trabalhada em especial nas aulas de artes, história e
literatura, superando assim a discriminação e o preconceito.

MEIO AMBIENTE
Faz-se preciso uma reflexão nas relações socioeconômicas e ambientais, o tema meio
ambiente leva os alunos a compreensão dos problemas ambientais que interferem na
qualidade de vida e refletir sobre a necessidade de se preservar, trabalhando de forma
coletiva através de projetos de conscientização e gincanas.
SAÚDE
Saúde é o estado de completo bem-estar, físico, mental e social e não apenas a ausência
de doença. A escola tem o papel de formar e conscientizar o educando nas questões da
saúde este tema é trabalhado durante o ano letivo, conscientizando e orientado o nosso
alunado através de aulas interdisciplinares e palestras.

ORIENTAÇÃO SEXUAL
O Processo de intervenção tem o objetivo de transmitir informações acerca de questões
fundamentais, gravidez na adolescência, métodos contraceptivos, doenças sexualmente
transmissíveis, diversidade, orientação sexual em si, numa ética de seriedade, voltada
para formação de indivíduos seguros, autoconfiantes, quebrando tabus, superando
preconceitos e discriminações.

6.5 - INDICE DE EVASÃO, APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO EM 2022.


IDEB – 2021 = 5.9

Indicadores Ensino Fundamental


6º 7º 8º 9º TOTAL
Matriculados 86 103 126 78 351
Transferidos 12 14 35 14 75
Evadidos - - - - -
Aprovados 74 89 91 64 276
Reprovados - - - - -
Índice de Aprovação - - - - -
Índice de Reprovação - - - - -
Índice de Evasão 100% 100% 100% 100% 100%

Índice de Aprovação = [(nº de aprovados) : (nº de matriculados – nº de transferidos)] x


100
Índice de Reprovação = [(nº de reprovados) : (nº de matriculados – nº de transferidos)] x
100
Índice de Evadidos = [(nº de evadidos) : (nº de matriculados – nº de transferidos)] x 100

7 - FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
7.1 - BASE EPISTEMOLOGICA
Se a questão central da escola é o conhecimento, necessariamente precisamos definir a
base epistemológica, que dará sustentação à metodologia e à avaliação.

Epistemologia, termo nem sempre presente no cotidiano escolar, é a teoria da


ciência, a teoria do conhecimento e da metodologia. (episteme = ciência, conhecimento;
logia = estudo, teoria).
Como existe uma multiplicidade de visões sobre a ciência, há também várias teorias
epistemológicas:

CIÊNCIA
1) positivista: a ciência é uma verdade absoluta, pronta, acabada, inquestionável,
definitiva, porque já foi comprovada.
2) dialética: a ciência é uma verdade relativa, que pode ser reconstruída, porque é
histórica. Sendo assim, a ciência não é neutra, pois toda ciência traz consigo interesses e
visões de mundo.
●Nossa concepção: a ciência não é neutra; deve servir como instrumento de
compreensão e intervenção na realidade; é uma verdade relativa.

CONHECIMENTO
Os conhecimentos são entendidos e trabalhados de forma fragmentada, os
conteúdos divididos em disciplinas, o professor e o aluno vistos como transmissor e
receptor desses conteúdos.

Tipos de conhecimentos:
1)Mitológico: conhecimento baseado na tradição, na oralidade.
2)Religioso: conhecimento dogmático; explica os fenômenos através da fé.
3)Filosófico: conhecimento produzido a partir da reflexão, da crítica.
4)Científico: conhecimento comprovado através de pesquisas, do estudo criterioso das
causas e justificativas do fenômeno. É crítico, rigoroso, segue um método.
5)Vulgar ou senso comum: conhecimento possível a todo ser humano, adquirido com as
experiências de vida.

Na escola, permanentemente estes tipos de conhecimentos entram em conflito:


senso comum X conhecimento científico; senso comum X conhecimento filosófico;
conhecimento religioso X conhecimento científico.
concepção: embora os demais tipos de conhecimento perpassem o seu cotidiano, a
escola tem como principal tarefa democratizar os conhecimentos científicos, garantindo
uma cultura de base para todas as crianças e jovens.
O conhecimento científico desenvolvido na escola deve ajudar o aluno a ir além do
conhecimento que ele adquiriu em suas vivências, como também deve levar a uma visão
crítica da realidade.

Detivemo-nos em três teorias do conhecimento:

1) Inatismo: O conhecimento é anterior à experiência.


O indivíduo depende de seu grau de maturidade para aprender. As capacidades são pré-
determinadas. A inteligência, a capacidade de raciocinar são inatas e se desenvolvem
graças ao processo de maturação. Coloca a força no fator interno; o ambiente interfere o
mínimo. O homem já nasce pronto, em função da sua bagagem hereditária.

2) Empirismo: O conhecimento é externo ao sujeito, vem de uma informação sensorial,


é transmitido do exterior para o interior do indivíduo. O ambiente é mais importante do
que a maturação biológica.

3) Interacionismo / Sociointeracionismo: O conhecimento é resultado da ação que se


passa entre o sujeito e um objeto, ou seja, é produzido na interação entre sujeito e
objeto. A capacidade de raciocinar é construída gradativamente, durante o
desenvolvimento do sujeito, que elabora seu próprio modelo de mundo.
No movimento de conhecer, o sujeito se modifica na relação com o meio cultural, que
por ele também é modificado; o sujeito é social, criador e recriador de cultura (=
sociointeracionismo)..Adeptos: Piaget, Vygotsky, Gramsci, Paulo Freire.

●Nossa opção: teoria interacionista/sociointeracionista, que, na verdade


contempla e integra as visões reducionistas das correntes teóricas anteriores (inatismo e
empirismo).

ENSINO
Durante muito tempo a pedagogia focou o processo de ensino-aprendizagem no
professor, supondo que assim estaria valorizando o conhecimento. O ensino tomou
lugar central e o processo de aprendizagem ficou em segundo plano. Como
consequência formamos sujeitos não habituados a participar, a ponto de preferir receber
coisas prontas, ao invés de construí-las.
Hoje, ao contrário, sabe-se que o processo de ensino deve dialogar com o de
aprendizagem, pois, sem aprendizagem o ensino não se realiza. “Não há docência, sem
discência”, como nos indica Paulo Freire, em sua Pedagogia da Autonomia.
O professor deve ser um incentivador da autonomia científica dos alunos,
orientando-os a pesquisar, a estudar, a criar...

APRENDIZAGEM
Papel do aluno no processo de ensino-aprendizagem: o aluno deve produzir
conhecimento e não apenas reproduzir; deve comprometer-se com sua aprendizagem;
deve ser protagonista, isto é, sujeito ativo, que usa suas experiências e seus
conhecimentos para resolver as situações.
Boas situações de aprendizagem são aquelas que partem de situações reais, ou seja, de
problemas que permitam o desenvolvimento de aprendizagens significativas. Se uma
aprendizagem não for significativa, sua aquisição poderá ficar comprometida.
A aprendizagem significativa traz em si uma força política, pois ajuda o aluno a ler a
realidade e possibilita que ele faça / refaça a sua própria história. Contribui, enfim, para
que o aluno faça a passagem de um nível de consciência ingênua para o estágio de
consciência crítica.

CONTEÚDOS
Os chamados de conteúdos de ensino ocupam lugar de relevância na vida
escolar, porém, nem sempre são entendidos numa relação direta com a epistemologia.
● Nossa concepção: o conteúdo para ser bom para a aprendizagem é preciso ter
conhecimentos e experiências para a vida.

INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE
O conhecimento é interdisciplinar, quando é construído de forma que possa ter uma
interação entre as diversas áreas do conhecimento.

7.2 - METODOLOGIAS DE ENSINO


Buscando sempre os meios mais adequados para alcançarmos nossos objetivos e
visando o aperfeiçoamento dos alunos, procuramos trabalhar de forma dinâmica e
contextualizada. Dessa forma, priorizamos em nossa metodologia de ensino a formação
completa do educando, por meio da utilização de Técnicas ou procedimentos variados,
tais como:

1) Pesquisa
(2) Exposição dialogada (no lugar da exposição verbal);
3) Seminário;
4) Leitura e produção de texto;
5) Discussão temática;
6) Debate (sempre a partir de estudo);
7) Exploração de filme;
8) Problematização de questões atuais;
9) Leitura de livros complementares ao conteúdo;
10)Trabalho em grupo;
11) Roda de leitura em sala de aula;
12) Palestra com convidados;
13) Oficinas;
14) Estudo de caso.
15) Uso das tecnologias para o Reanp tais como: videoconferências,
aulas gravadas, trabalho colaborativo on-line, Zoom, Microsoft Teams.

RECURSOS
• Uso de diferentes recursos mobilizadores da aprendizagem, tais como: DVD;
data show; slides; transparências; jogos didáticos; cartazes; gravuras; etc.
• Atenção para os cuidados necessários na utilização dos recursos, inclusive com
o exagero (excesso) nessa utilização.

• Metodologia como instrumento de mudança social e não de conservação.


• Uso de diferentes procedimentos e recursos mobilizadores da aprendizagem.
• Prioridade absoluta a atividades que envolvam leitura e escrita.

7.3 - AVALIAÇÃO ESCOLAR


A avaliação é um elemento da didática que perpassa todo o processo de ensino e
aprendizagem, ou seja, ela não é um momento isolado desse processo mais sim um
elemento articulador que impulsiona e direciona as nossas ações. Contudo, para que de
fato a avaliação assuma esse papel é necessário que tenhamos claro que a continuidade e
o diagnóstico são características inerentes ao ato de avaliar.
Quanto ao rendimento do aluno, está escola orienta seus professores e pedagogos
quanto ao uso de instrumentos avaliativos diversificados, ou seja, todo aluno tem direito
de ser avaliado por meio de mais de um instrumento. Esses instrumentos devem
apresentar clareza no enunciado e estar de acordo com o que se espera avaliar.
“os critérios avaliativos são princípios que servirão de base para o julgamento da
qualidade dos desempenhos, compreendidos aqui, não apenas como execução de uma
tarefa, mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem.”
(DEPRESBITERIS, 2007, pg. 37).
Instrumento de avaliação em anexo.
Durante esse processo de Reanp é importante continuar registrando devidamente o
processo avaliativo e garantindo plenamente os direitos de aprendizagem dos alunos.

Salienta-se como estratégias de avaliação, estimular os alunos que relatem suas


experiências, as dificuldades que estão sentindo e o progresso alcançado. Os estudantes
podem listar suas dúvidas, escreverem um diário, proporem atividades e exercícios,
dentre as muitas formas de participarem de forma ativa do processo pedagógico. As
dúvidas e dificuldades devem ser trabalhadas pelos professores, com o apoio e
participação efetiva dos colegas. Todas as atividades devem ser registradas, salvas e o
professor deve manter um relatório da turma e, se possível, de cada aluno. Ao final
deste período e desta experiência, todo este rico material deve ser discutido e analisado
por toda equipe escolar, podendo também ser material de quantificação de notas, se
assim o definirem.

7.4 – RECUPERAÇÃO

Conforme a lei 194/2005 a recuperação deve ser caracterizada por instrumentos


avaliativos contínuos e paralelos e como próprio nome já diz esse processo precisa ser
constante.
A recuperação tem por finalidade auxiliar o aluno a superar suas dificuldades
detectadas no processo de aprendizagem.
Visando atender os casos de baixo rendimento escolar, a recuperação contínua
estará sendo efetuada de acordo com os itens abaixo:
• Serão trabalhadas práticas efetivas dentro da sala de aula. O professor dedicará a maior
parte do tempo dos alunos em atividades de aprendizagem, ajustando o ritmo de
aprendizagem de modo a atender aos alunos que aprendem com maior ou menor
rapidez.
• Os professores trabalharão estratégias de ensino diferenciadas em sala de aula,
conforme as necessidades dos alunos.
• A avaliação do desempenho do aluno tem natureza diagnostica contínua, cumulativa e
formativa.
• Compreendem a apuração da assiduidade e a qualidade da aprendizagem do aluno,
levando-se em conta os conteúdos conceituais, procedimentos proposto no currículo.

7.5 - PROGRESSÃO PARCIAL


A escola Leônidas adota a Progressão Parcial conforme regulamentação deste
regimento, do Projeto Político Pedagógico e a Resolução 03/2006, datada de
03/07/2006. A Progressão Parcial é um direito de todos os alunos matriculados, a partir
do 6° (sexto) ano do Ensino Fundamental, inclusive, até o 3º (terceiro) ano do Ensino
Médio.
Entende-se por Progressão Parcial a passagem do aluno para o ano posterior, com
defasagem em alguns conteúdos curriculares, necessitando por isso, de novas
oportunidades de aprendizagem, viabilizadas em procedimentos pedagógicos e
administrativos.
A Progressão Parcial deve ser decidida pelo Conselho de Classe, motivada e anotada em
seu inteiro teor, em ata própria e na ficha individual do aluno, no histórico escolar e no
diário de classe, observando os seguintes aspectos:
I – O desempenho global do aluno, entendido não só pela identificação e pelo
conhecimento das dificuldades de aprendizagem, mas também, pelo aproveitamento dos
estudos concluídos com êxito, mediante a valorização do seu crescimento e do seu
envolvimento no processo de aprender.
II – O inventário do desempenho global do aluno, na integralização dos conteúdos
curriculares do ano em curso, afasta a avaliação por disciplina, de forma isolada, em que
apresenta dificuldades.
Ao aluno, em progressão parcial, deve-se assegurar:
I – Programa de estudos e acompanhamento especial, ao longo do novo processo
aprendizagem com a finalidade de proporcional ao aluno condições para superar as
defasagens e as dificuldades identificadas pelo Conselho de Classe, pela Coordenação
Pedagógica, pelo docente e até pelo próprio aluno;
II – Registro dos períodos e da participação no programa de estudos da progressão
parcial;
III – Articulação com as famílias, comunicando-lhes e explicando-lhes a decisão do
Conselho de Classe, referente à promoção parcial do aluno, fornecendo-lhes as
informações sobre os conteúdos curriculares em defasagem, os horários a ser cumprida,
a frequência e o seu aproveitamento nas atividades, especialmente programadas para o
seu acompanhamento individual.

O programa de estudos da progressão parcial será desenvolvido no ano letivo imediato


ao da ocorrência da progressão parcial e concomitante com o ano para o qual o aluno foi
promovido, da seguinte forma:
I – No início do ano letivo a Coordenação pedagógica e o conselho de classe, com base
no PPP e no Regimento escolar, fará o planejamento dos conteúdos e do tipo de registro
do desempenho do aluno, nas atividades de progressão parcial, essenciais ao
desenvolvimento de sua aprendizagem;
II – A progressão parcial não está vinculada aos dias letivos, à carga horária anual e à
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), mas tão somente ao programa de
estudos e será concluída até o final do 1º semestre letivo.
III – O Conselho de Classe pautado nos critérios do desempenho escolar, previstos no
PPP e neste regimento e em consonância com a resolução CEE 194/05.
IV – O desempenho insatisfatório do aluno em progressão parcial deve ser objeto de
atenção da Coordenação Pedagógica, Direção, Conselho de Classe e os pais.
V – A matricula do aluno em progressão, terá um registro específico para possibilitar o
acompanhamento da família e da escola.
Da documentação de transferência do aluno em progressão parcial, devem constar os
conteúdos curriculares que lhe impediram a promoção total, o relatório sobre o
desempenho, especificando os conhecimentos que não foram construídos e o programa
de estudos.
Ao aluno matriculado com progressão parcial será assegurada a recuperação da
aprendizagem.
O aluno promovido parcialmente não pode ser submetido à classificação e
reclassificação.

7.6 - INCLUSÃO
A pedagogia de inclusão baseia-se em dois importantes argumentos;
Primeiramente a educação inclusiva mostrou – se ser benéfica para a educação de todos
os alunos independentes de suas habilidades ou dificuldades.
Pesquisas realizadas em todo o mundo revelam que crianças em demanda por
serviços especiais de atendimento apresentam um progresso escolar e social maior que
outras crianças com as mesmas necessidades de serviços especiais, mas que são
educadas em salas segregadas.
É importante ressaltarmos que de acordo com a lei 9394/96 em seu Art. 58 diz
que o atendimento educacional deve ser feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for
possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
Por essas razões a nossa escola está aberta a inclusão desde que estejamos
didaticamente preparados e com estrutura física adequada para atendermos melhor a
cada especialidade.
7.7 - PROGRAMAS OFERECIDOS
Os programas oferecidos pela Unidade Escola são:
O Programa Novo Mais Educação
O programa Mais Educação, visa a dar oportunidade de acesso a atividades
esportivas aos alunos das escolas públicas de educação básica, ao mesmo tempo em que
democratiza a prática e a cultura do esporte, com reflexo positivo no desenvolvimento
integral das crianças e adolescentes, na formação da cidadania e na melhoria da
qualidade de vida. Conforme dados do Ministério do Esporte, a aplicação do programa
tem possibilitado melhoria também no convívio e integração social dos participantes,
da autoestima, das capacidades e habilidades motoras, bem como da saúde, além de
permitir o aumento do número de praticantes de atividades esportivas e melhoria na
qualificação de professores estagiários.
Horários e atividades oferecidas no Mais Educação em anexo.

7.8 - INFORMATIZAÇÃO DA ESCOLA


O SIGE é o sistema que se encontra instalado na Unidade Escolar que tem como
objetivo principal colher todos os dados utilizados pela Secretaria de Educação, em
tempo hábil, transparência, seriedade e respeito, visa privilegiar uma base de dados
única, fiel, que reflitam de fato a realidade de nossas escolas. Ele é, literalmente, o
sistema da Escola, feito para ela, e com benefícios para todos.
A SRE utiliza sistemas gerenciais que contém as informações alimentadas no SIGE pela
escola. Estas informações encontram-se por escola ou consolidadas por subsecretaria,
por município, outros. É de responsabilidade das Unidades Escolares, alimentar o
sistema diariamente para que as informações contidas nele reflitam sua realidade nos
sistemas gerenciais visualizados pela SRE.

Para ter controle sobre o planejamento individual do professor, a SEDUCE criou o


SIAP (Sistema de Apoio Pedagógico), plataforma digital que os docentes acessam
através da internet e realizam as principais atividades burocráticas da escola (plano de
aula, lançamento de notas, frequência dos alunos). Ao fazer o plano de aula pelo SIAP,
não é permitido ao professor inserir novos conteúdos, metodologia ou avaliação, mas
somente que escolha dentre as opções apresentadas automaticamente pelo programa, de
forma que é bastante improvável que ao registrar no sistema uma determinada aula,
avaliação e metodologia, o professor, de fato tenha assim procedido em sala de aula. Se
há algo efetivo no SIAP é a exatidão com que ele disponibiliza os dias que o docente
trabalha e as aulas que deve lecionar.

7.9 - CONSELHO ESCOLAR


O Conselho Escolar é constituído, garantido e respaldado pelos dispositivos legais, Art.
14 da LDB 9394/96. Art. 106, Lei complementar nº 26, de 28 de dezembro de 1998 e
Art. 4º ao 15º da Lei nº 13.666, é um órgão autônomo de natureza coletivo sem fins
lucrativos, instituído por tempo indeterminado com o objetivo de promover a
dinamização e autonomia da escola, abrindo espaço de participação para todos os
seguimentos da comunidade escolar nas decisões relacionadas aos eixos pedagógicos,
administrativos e relacional visando o seu aperfeiçoamento e enriquecimento. Ele é
constituído por: Presidente do Conselho Executivo, Presidente do Conselho Financeiro
e Presidente do Conselho Fiscal.
O Conselho Escolar da Escola Estadual Leônidas Ribeiro de Magalhães foi implantado
no ano de 2002, com a primeira eleição sendo realizada no dia 03 de maio do mesmo
ano, tendo como seu primeiro presidente Marineze Pereira da Silva.

7.10 - REUNIÕES PEDAGÓGICAS


Nossas reuniões acontecem de acordo com o calendário escolar nos encontros coletivos
e atendendo as necessidades da nossa escola.
Nessas reuniões são tratadas questões relacionadas com os projetos que estão em
andamento na escola, problemas de disciplina, evasão, aprendizagem, reformulação do
Plano de Ação, caso necessário e até mesmo questões individuais sejam elas
administrativas ou pedagógicas.

7.11- REUNIÃO DE PAIS


A finalidade das Reuniões de pais e mestres é tornar pais e mães conscientes de seus
problemas educativos, instruí-los na arte de discernir os conflitos em que estão
emocionalmente envolvidos.
As reuniões de pais e mestres serão conduzidas com habilidades e atenção para trazer as
famílias até a escola e estabelecer entre elas uma cooperação real, ativa e produtiva.
As reuniões podem ser gerais ou parciais de acordo com a necessidade. As gerais são de
toda a comunidade e as parciais serão mais frequentes e serão realizadas em situações
menos formais, atendendo, assim, mais de perto os interesses dos pais.
Essas reuniões terão participação do Conselho Escolar para que as decisões a serem
tomadas sejam legitimadas coletivamente.

7.12 - GESTÃO ESCOLAR


Entendemos que uma escola pública de qualidade deve buscar implementar em seu
interior uma forma de gestão que proporcione a todos os sujeitos envolvidos um
sentimento e uma relação de pertencimento ao ambiente escolar e acreditamos que para
que este objetivo seja atingido deve-se estabelecer uma gestão democrática da escola e
do conhecimento, pressupondo assim que as opiniões de cada sujeito deverão ser
respeitadas dentro de suas relevâncias.
Para validar a gestão participativa é necessário vencer desafios enquanto educadores de
contrapor ao método de exclusão, da manipulação do método da participação, das
decisões coletivas, da socialização de informações, da convivência com as diferenças,
desencadeando processos alternativos para a formação de uma cultura democrática,
começando pelo melhoramento das relações pessoais.
7.13 - TEMPO ESCOLAR
Calendário Escolar: O Calendário Escolar tem por finalidade a previsão dos dias e
períodos letivos destinados à realização das atividades curriculares na escola. Prevê,
além dos dias letivos, as atividades e eventos mais significativos da Comunidade
Educativa. Contempla: datas de início e término do ano escolar e do ano letivo / dias
letivos / períodos de matrícula / períodos de férias, feriado, recesso escolar / períodos de
recuperação / dias de atividades especiais / reuniões de Conselho de Classe /Trabalho
Coletivo/ dias de capacitação e/ou formação para os educadores e/ou pais. Os
calendários encontram-se detalhados nos planos de cada unidade gerencial e deverá
prever o tempo para o trabalho coletivo.
Horário Escolar: Elaborado nos planos de cada Unidade que seguirá os seguintes
critérios:
 As aulas que exigem maior concentração e reflexão serão ministradas,
preferencialmente nos primeiros horários do dia;
 As aulas terão a duração mínima de 50 minutos a partir da sexta série do Ensino
Fundamental (EF de 9 anos);
 O planejamento escolar reservará um tempo para o trabalho coletivo e a formação
continuada dos professores;
 O tempo para as atividades culturais também deve ser previsto no quadro curricular.

- Controle do Tempo Escolar


 Frequência: A frequência às aulas é compromisso de todos os componentes da
comunidade educativa. No caso dos alunos, a promoção exige atingir o mínimo de 75%
de frequência às aulas. A falta não é abonada, mesmo quando justificada.
 Pontualidade: A pontualidade no horário escolar é imprescindível para o bom
andamento de toda a atividade diária. Os atrasos frequentes, de alunos e/ou professores,
sempre ocasionam prejuízos para o processo de ensino/aprendizagem. Em vista disso
são rigorosamente acompanhados pelos coordenadores e professores de cada Unidade.
O Calendário escolar para o ano letivo de 2020 foi elaborado de acordo com a
legislação vigente para Educação proposto pela Subsecretaria Regional de Educação de
Formosa, respeitando a quantidade de dias letivos. Nesse calendário tem previsto 200
dias letivos.
O horário Escolar dos turnos foi organizado com determinações legais de acordo
com as necessidades da comunidade escolar, sendo:
Matutino - Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano
Início: 7:20
Intervalo: 10 minutos
Término: 11:40 sim

Vespertino - Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano


Início: 13:00
Intervalo: 10 minutos
Término: 17:20

Matutino - Programa Novo Mais Educação


Início: 08:00
Término: 11:00

Vespertino - Programa Novo Mais Educação


Início: 13:30
Término: 16:30

7.14 - CONSELHO DE CLASSE


FINALIDADE DO CONSELHO DE CLASSE:
DO CONSELHO DE CLASSE- Res. CEE nº194 de 19 de Agosto de 2005

Art. 36- O processo de desenvolvimento da aprendizagem deve ser objeto de rigorosa


verificação e análise pelo conselho de classe, soberano em suas decisões, obrigatório a
cada bimestre letivo, composto por professores, coordenação pedagógica, representante
dos alunos, dos pais, do conselho Escolar e dos demais agentes educativos.

Art. 37 – O Conselho de Classe, além de cumprir o disposto no artigo 6º,deve avaliar o


processo de desenvolvimento da aprendizagem de todos os alunos de cada turma,
separada e individualmente, tomando as medidas que se fizerem necessárias para o seu
aprimoramento e para a recuperação imediata daqueles que apresentarem dificuldades,
qualquer que seja a sua natureza.

Art. 38 – Após cada Conselho de Classe, todos os pais ou responsáveis devem, em


reunião pedagógica, ser por este participante do desenvolvimento da aprendizagem de
seus filhos, assim como ouvidos sobre as estratégias e medidas a serem tomadas,
visando ao seu aprimoramento.

Art. 39 – Os Conselhos de Classe e as reuniões pedagógicas de que tratam os artigos 37º


e 38º, de que participam os pais, os professores e os alunos, são considerados como
atividades de efetivo trabalho escolar, integrantes dos dias letivos constantes do
calendário de cada Unidade Escolar.

Art.40 – As decisões do Conselho de Classe são soberanas e só podem ser revisadas


e/ou modificadas por ele mesmo, mediante recurso interposto pelo interessado ou por
seu representante legal, no prazo estabelecido no regime escolar, que não pode ser
inferior a 5 (cinco) dias, ficando vedada toda e qualquer ingerência ou interferência em
sua autonomia e soberania.

Art.41 – Ao final de cada semestre letivo, o Conselho de Classe deve realizar amplo
debate sobre o processo pedagógico, o ensino ministrado, a aprendizagem, a avaliação
dessa e a recuperação paralela, desenvolvidos ao longo de seu curso, promovendo as
mudanças e adaptações que se fizerem necessárias, com vistas ao seu aprimoramento,
durante o semestre seguinte.

Art.42 – Ao término do ano letivo, o Conselho de Classe deve realizar análise global
sobre o desenvolvimento de cada aluno, ao longo de seu curso, tendo como parâmetros
os aspectos elencados no artigo 4º, com a finalidade de avaliar se ele dispõe de
condições adequadas de ser promovido para o ano ou o ciclo seguinte, de forma integral
ou parcial, ou para outra mais elevada.

§ 1º A conclusão do Conselho de Classe, por qualquer uma das alternativas possíveis,


necessariamente, tem de ser circunstanciada, motivada e anotada, em seu inteiro teor,
em ata própria e na ficha individual do aluno.

§ 2º A conclusão de que trata o § 1º deve constar, de forma sintética, no histórico


escolar e nos diários de classe.

Art.43 – As reuniões do Conselho de Classe devem ser devidamente registradas, em


documento próprio, por secretario designado para isso, dando-se ciência de seu inteiro
teor a todos os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias contados a partir de sua
realização.

Art.44 – Como o processo de aprendizagem tem por objetivo contribuir para o pleno
desenvolvimento do aluno, é vedada sua dispensa, pelo Conselho de Classe, da análise
global de que trata o artigo 12, quaisquer que sejam as notas ou conceitos por ele
obtidos, ao longo do ano letivo.

§ 1º O Conselho de Classe reunir-se à com a presença de 75% (setenta e cinco por


cento) de seus membros.

§ 2º A convocação para as reuniões extraordinariamente será feita pelo Diretor, por


ofício, com antecedência de 24(vinte e quatro) horas.

• Conhecer o nível de rendimento global da classe nos aspectos qualitativos e


quantitativos.
• Possibilitar a comunicação de experiências bem sucedidas entre professores da classe.
• Promover a integração entre o corpo docente, discente, técnico e administrativo da
escola.
• Analisar as causas de baixo e alto rendimento do aluno e da turma.
• Discutir medidas a serem tomadas para a solução de problemas.
• Tentar solucionar os problemas que causam a evasão escolar.
• Estabelecer critérios para os trabalhos de avaliação e recuperação.

Com base na lei 194/2005 em seu Art. 7º diz que o processo de desenvolvimento
da aprendizagem deve ser objeto de rigorosa verificação e análise pelo conselho de
classe, soberano em suas decisões e deve ser composta por professores, coordenação
pedagógica, representante dos alunos, dos pais, do conselho escolar e dos demais
agentes educativos. O conselho de classe se constitui numa importante fonte de estudo e
pesquisas por ser um espaço de extrema responsabilidade, pois nele serão discutido e
analisado todo o processo de avaliação do ensino aprendizagem.
O conselho de classe, por sua vez deve tornar – se um espaço de reflexão pedagógica
em que os pais aluno e professores precisam situar – se conscientemente no processo
servindo para reorientar a ação pedagógica a partir de fatos apresentados e metas
traçadas no Projeto Político Pedagógico.

8 - METAS A SEREM ALCANÇADAS


• Acompanhamento do desenvolvimento dos alunos;
• Analisar para não aumentarmos os índices de evasão, reprovação e distorção
idade / ano de todos os seguimentos;
• Acompanhamento do controle das frequências: alunos / professor (a);
• Garantir em 100% a presença dos professores em sala de aula;
• Organização dos espaços de ensino e aprendizagem em um ambiente
alfabetizador;
• Alcançar as metas propostas pelas avaliações externas (SAEGO, PROVA
BRASIL E PRODI) e avaliações internas. Em anexo.
• Garantir aulas de reforço aos alunos com dificuldade na aprendizagem pelo
Programa Mais Educação;
• Articulação para o fechamento dos bimestres;
• Realizar as metas/ações estabelecidas no PAD;
• Articulação do Gestor com os diferentes seguimentos da escola;
9 - AVALIAÇÃO DO PPP
Este Projeto Político Pedagógico (PPP) foi construído e vivenciado por todos os
envolvidos com o processo educativo da escola. Por sua vez é uma ação intencional e
um compromisso definido coletivamente através de reuniões e diálogos vivenciados
diariamente dentro da unidade escolar.
Nestas dimensões podemos considerar este projeto como um processo permanente de
reflexão e discussão de problemas escolares buscando assim alternativas viáveis a sua
efetivação podendo propiciar a vivencia democrática necessária para a participação de
todos os membros da comunidade escolar no seu exercício de cidadania.
Por fim a avaliação deste será embasada nos resultados a serem determinados
futuramente através da execução de projetos e metas previstas.

10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto foi elaborado com intuito de amadurecer ideias através da troca de
experiências, buscando novas maneiras de ensinar e aprender, integrando alunos,
professores, funcionários administrativos pais e comunidade.
Relatamos a real situação dessa Unidade Escolar e buscaremos superar os obstáculos
encontrados através da coletividade e do diálogo a fim de que possamos contribuir para
que o trabalho pedagógico aqui desenvolvido torne-se cada vez mais gratificante.

11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAUÍ, M. Cultura e Democracia. São Paulo: Cortez, 1989.


Caderno 5 da Reorientação Curricular.
LIBÂNEO, JL Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas:
Autores Associados, 1994.
VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas:
Papirus, 1995.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/em_cena.pdf

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