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ESTADO DO ACRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZEIRO DO SUL


Secretaria Municipal de Educação – SEMED
Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima

Cruzeiro do Sul – Acre / 2020


ESTADO DO ACRE
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZEIRO DO SUL
Secretaria Municipal de Educação – SEMED
Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima

Prefeito do Município
Ilderlei Souza Rodrigues Cordeiro
Secretário de Municipal de Educação
Amarisio Saraiva de Oliveira
Gestor Escolar
Viviane Lira Machado
Coordenador (a) de Ensino
Janaina Carla Nascimento
Coordenador (a) Pedagógica
Perpetua Maira da Cruz Melo
Coordenador (a) Administrativo
Arnaldo Quintino Moura
Colaboradores
Jeane de Oliveira Leite
Maria Fabiana Barros de Oliveira
Maria Antonieta de Vasconcelos Silva
Risolange de Souza Negreiros
Artemizia da Silva Aguiar
Dulcimar de Almeida Braz
Articuladores e Orientadores
Marcio Ruit do Nascimento Maria José Caetano Lima
Diagramação
Maria Jose Caetano Lima

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LISTA DE SIGLAS

AEE – Atendimento Educacional Especializado


BNCC – Base Nacional Comum Curricular CEB- Câmara de Educação Básica
CEE- Conselho Estadual de Educação
CME- Conselho Municipal de Educação
CNE – Conselho Nacional de Educação
DCNEB – Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
DCNEI – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MEC – Ministério da Educação
PEE - Plano Estadual de Educação
PME- Plano Municipal de Educação
RI – Regimento Interno
PP- Projeto Pedagógico

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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Limitações e Possibilidades da Escola.....................................................................16
Tabela 2 - Organização do Tempo Pedagógico.........................................................................32
Tabela 3 - Materiais e a Organização de cantinhos para crianças bem pequenas e crianças
pequenas.....................................................................................................................................37
Tabela 4 - Informações dos Membros do Conselho Escolar.....................................................45
Tabela 5 - Informações da Equipe Gestora .............................................................................. 46
Tabela 6 - Informações da Equipe Não Docente.......................................................................50
Tabela 7 - Informações da Equipe Docente..............................................................................59
Tabela 8 - Parâmetros para distribuição de turmas...................................................................60
Tabela 9- Organização das Turmas por Faixa Etária...............................................................60
Tabela 10 - Etapa e Atendimento Ofertados.............................................................................82

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Organograma da Estrutura Administrativa e Pedagógica..........................................44

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SUMÁRIO

1 Apresentação 6
2 Processo De Contrução Do PP....................................................................................................9
3 Diagnóstico Da Realidade Escolar ..........................................................................................12
3.1 Identificação da Escola 12
3.2 Histórico...................................................................................................................................12
3.3 Características da População Atendida.....................................................................................16
3.4 Atendimento as Diversidades e oferta de AEE........................................................................17
3.5 Espaço Físico............................................................................................................................30
3.6 Estrutura Administrativa, Pedagógica e Docente.....................................................................43
3.7 Regime de Funcionamento.......................................................................................................79
3.8 Calendário Escolar....................................................................................................................89
3.9 Processo de Avaliação..............................................................................................................90
3.10 Gestão Democrática................................................................................................................95
3.11 Avaliação Institucional...........................................................................................................99

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1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Este documento é um instrumento de Planejamento da Escola de Ensino Infantil


Osvaldo D’Albuquerque Lima, denominado PPP - Projeto Político Pedagógico, que tem a gestão
democrática no Ensino Público como um de seus princípios garantido pela Constituição de 1988
e referendado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica Nacional (LDB) de 1996, onde
nesse contexto, a LDB em seus artigos 12 ao 14 trata de incumbir às participações dos segmentos
da educação e comunidade escolar, de elaborar e executar sua proposta pedagógica de maneira
coletiva.
O PPP da Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima define sua identidade
e indica caminhos para ensinar com qualidade. Sua importância está em identificar onde estamos,
que escola desejamos e o que é preciso fazer para superar os problemas detectados, diminuindo
assim a distância entre o que a escola é e o que deveria ser.
O presente documento está fundamentado legalmente: no art. 206 da CF/88, na LDB,
Art. 12, Inciso I, Art. 13 Incisos I e II, ainda Art. 14, Inciso I, bem como no Parecer do CEE/AC
nº 64/2016, Resolução do CME nº 026/2019, Lei de Gestão Municipal 539/2010, Lei Nº
696/2015, que institui o PME – Plano Municipal de Educação, a Lei 8.069/1990 do ECA –
Estatuto da Criança e do Adolescente e suas atualizações, Lei Nº 2.965/2015 do PEE – Plano
Estadual de Educação, BNCC – Base Nacional Comum Curricular, Currículo Único de
Referência do Estado do Acre elaborado a luz da BNCC e demais legislações atuais pertinentes
ao Educação Infantil, Regimento Único do Sistema Municipal de Educação-CZS, Resolução
CEE/AC Nº 50/2010 e Resolução Nº 02/2013- CME/CZS.
A Educação Infantil no Brasil, tem suas origens atreladas principalmente aos processos
de industrialização e à urbanização no início do século XX (BARBOSA, 2006). A necessidade de
instituições que atendessem crianças pequenas devido à crescente inserção das mulheres no
mercado de trabalho e à preocupação com as camadas mais pobres da população gerou uma visão
assistencialista da Educação Infantil. No período dos governos militares pós 1964, as políticas
adotadas em nível federal divulgavam a ideia de creche e pré- escola como equipamentos sociais
de assistência à criança carente. Prevalecia uma política de ajuda governamental às entidades

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filantrópicas, assistenciais e comunitárias. Essas entidades realizavam um trabalho voltado à


vertente tecnicista da educação, num processo “educativo sistematizado”, com o objetivo de
compensar a carência cultural e a garantia de diminuição do fracasso escolar no ensino
obrigatório.
A LDB Nº 5.792/71, trouxe novidades à Educação Infantil ao apresentar: “os sistemas
velarão para que as crianças de idade inferior a 7 anos de idade recebam educação em escolas
maternais, jardins de infância ou instituições equivalentes”. O aumento da demanda por pré-
escolas incentivou, na década de 70, o processo de municipalização da Educação Infantil pública
com caráter educativo.
Fatores sociais, aliados a pesquisas em psicologia e educação sobre a importância dos
primeiros anos de vida no desenvolvimento da criança, propiciaram mudanças sobre a visão das
instituições infantis. Nos anos 80, com o término do regime militar, novas políticas para as
creches foram idealizadas. Começava a ser admitida a ideia de que a creche não dizia respeito
apenas à mulher ou à família, mas ao Estado. Retomou-se a discussão das funções das creches e
pré-escolas com função pedagógica enfatizada no desenvolvimento linguístico e cognitivo das
crianças.
A Constituição Federal de 1.988 reconheceu a educação em creches e pré-escolas como
um direito da criança e um dever do Estado brasileiro a ser cumprido nos Sistemas de Ensino. A
década de 1990 foi marcada pela promulgação do ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente,
em 1990, que concretizou as conquistas dos direitos das crianças pela Constituição.
A aprovação da nova LDB, Lei 9394/96, estabeleceu a Educação Infantil como primeira
etapa da Educação Básica. Assim, as crianças atendidas nas instituições vinculadas aos órgãos de
assistência social passariam a ser atendidas por instituições escolares, propondo uma nova
organização da educação brasileira. Além disso, novas concepções acerca do desenvolvimento da
cognição e da linguagem modificaram a maneira como as propostas pedagógicas para a área eram
pensadas.
As DCNEI - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil trouxeram o
“cuidar e o educar” como aspectos indissociáveis e defenderam uma concepção de criança como
sujeito ativo, histórico e de direitos, que se envolve com o mundo por meio das interações e
brincadeiras, constrói sua identidade pessoal e coletiva e produz cultura.

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A BNCC (promulgada em 20 de dezembro de 2017), prevista na Constituição de 1988,


na LDB de 1996 e no Plano Nacional de Educação de 2014, foi elaborada por especialistas de
várias áreas do conhecimento, com a valiosa participação crítica e propositiva dos profissionais
de ensino e da sociedade civil. O objetivo da BNCC é garantir a equidade da educação em todo
território nacional.
Na Educação Infantil, a BNCC traz como eixos estruturantes as interações e brincadeiras
e apresenta seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento - brincar, conviver, explorar,
expressar-se, conhecer, participar, que asseguram para as crianças condições de aprendizagem
em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes convidativos a lhes
vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los; nas quais possam construir
significados sobre si, os outros, o mundo social e natural.
Este documento está subdividido em três momentos distintos, porem interrelacionados,
obedecendo a seguinte ordem: Diagnóstico, Marco Referencial e Programação. No primeiro
momento será realizado o Diagnóstico da realidade escolar, onde serão levantadas as
características sociais, econômicas e culturais que a Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo
D’Albuquerque Lima tem, bem como, todos os aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiros.
O segundo momento tratará do Marco Referencial, que traz uma reflexão sobre a
identidade da Escola de Eensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima, sua visão de mundo,
seus valores, sua missão, indicando o caminho que esta deve percorrer, traçando com base no
Diagnóstico, diretrizes (objetivos e metas) a serem assumidas no coletivo. Ainda no Marco
Referencial serão levantados conceitos, concepções e princípios que irão fundamentar o trabalho
desta Instituição de Ensino. Será detalhado aqui a concepção de currículo que estará baseado na
LDB, PCNEI e DCNEI que norteiam a BNCC e ainda no CURRÍCULO ÚNICO DE
REFERÊNCIA DO ESTADO DO ACRE que está alinhando aos documentos aqui mencionados.
Já no terceiro e último momento o foco será na Programação e/ou Planejamento das
atividades Escolares, isto é, a definição do que será realizado para intervir nos problemas
detectados no Diagnóstico. A Programação é o momento da ação: onde a Escola de Educação
Infantilestá e aonde ela deseja chegar. Será descrito sua Matriz Curricular por Componente
Curricular considerando a BNCC e sua parte diversificada.

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Na Programação serão respeitados os problemas mais urgentes ou mais graves


detectados no Diagnóstico. Serão definidos os objetivos gerais e específicos em relação aos
problemas levantados. As metas, provisão e previsão de recursos também serão definidos. Ainda
na Programação será descrito a metodologia de acompanhamento, avaliação e execução do PPP e
das Propostas de Ações de formação continuada para os professores desta escola, em vista o
Diagnóstico.

2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PPP

O PPP da Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima, foi elaborado com a
participação ativa de todos os segmentos escolar, respeitando a individualidade de cada um e
considerando as especificidades da comunidade a qual está inserida. Foram enviados convites,
realizadas reuniões, a fim de mobilizar e motivar a participação de todos nesse processo de
planejamento.
Na primeira semana de planejamento de 2020 (primeira semana de fevereiro) apresentou
-se aos professores e demais funcionários da instituição a missão, os objetivos e os fundamentos
norteadores do atendimento da Educação Infantil, ressaltando a importância da utilização das
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil/DCNEI/MEC, da BNCC e do Currículo
de Referencia Único do estado do Acre, da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do
Adolescente, como norteadores do trabalho a ser desenvolvido na Educação Infantil da Escola de
Eensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima.
A participação do corpo docente na elaboração do Projeto Pedagógico da Escola de
Eensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima se fez por meio de conversas, reuniões. Também
foi aplicado questionário, pesquisa de opinião e avaliação institucional visando à participação na
tomada de decisões em relação ao funcionamento da Escola.
As crianças também foram importantes na construção do PPP. Foi realizado uma a
escuta atenta às opiniões das crianças, seus desejos, questionamentos, curiosidades e sonhos
foram expressos em diferentes atividades formais e informais e representados por meio de
desenhos e outras atividades lúdicas e pedagógicas. Agindo assim acreditamos contribuir para
que elas tenham consciência de seu valor e de sua capacidade.

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Para os pais e/ou responsáveis às orientações relacionadas acima foram apresentadas na


terceira semana de fevereiro, reforçando a importância da participação da família na escola. A
participação dos pais foi estimulada e se fez por meio de reunião onde apresentamos o trabalho
desenvolvido, estimulando a reflexão a respeito da relação família/escola e destacando que a
participação e a opinião dos pais ou responsáveis é essencialmente importante para o
desenvolvimento saudável da criança. Houve ainda aplicação de um questionário não identificado
com questões técnicas relacionadas ao funcionamento da escola, como horários, festividades e
reuniões, avaliação institucional e pesquisas estimulando a interação da família com a criança.
A Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima tem seus objetivos voltados
para atender com respeito todas as crianças sendo, sua finalidade principal, garantir o acesso e
permanência a todas as crianças na faixa etária de 03 a 05 anos de idade assegurando-lhes o
direito do cuidar e educar. Este documento define a caracterização da escola e da comunidade,
traça os objetivos e ações da instituição e suas dimensões, elaborando o que se vai fazer para
alcançá-los. Aqui, serão considerados todos os âmbitos que compõem o ambiente educacional.
Este PP funciona como um mapa para que esta instituição busque alcançar melhores
resultados, adequando-se ao contexto no qual está inserida e contribuindo para o crescimento e o
desenvolvimento das crianças bem pequenas e pequenas e tem toda prática pedagógica
direcionada pelos os princípios éticos, estéticos e políticos estabelecidos nas DCNEI (2009)
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, sintetizados a seguir:
 Princípios Éticos: promover o respeito, a reflexão sobre a singularidade do outro, suas
vivências, diferenças, colocando em prática a empatia, vivenciando as diversas manifestações
artísticas e culturais, respeitando a diversidade social, cultural e de gênero e estimulando a
autonomia da criança, a solidariedade, o cuidado com o meio ambiente.
 Princípios Estéticos: promover o respeito e a valorização da criatividade, a diversidade
cultural, artística e lúdica, estimulando a sensibilidade e a autoestima e organizando um
ambiente com situações desafiadoras e ao mesmo tempo estimulantes para que a criança
tenha acesso às experiências diversas.
 Princípios Políticos: promover ações que estimulem a criança ao exercício da cidadania, para
que ela possa compreender seus direitos e deveres, ajudando a desenvolver um cidadão

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crítico, que possa participar das discussões, ouvir o outro, aprender a respeitar e assim
trabalhar junto na busca pelo bem coletivo.
Desse modo, as DCNEI (2009) afirmam que as crianças devem ser envolvidas em
experiências que possibilitem a construção de uma visão de mundo e de conhecimento com
elementos plurais, favoráveis à criação e à produção de cultura.

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3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

3. 1 Identificação da Escola

A Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima, com sede no Município de


Cruzeiro do Sul, Estado do Acre, situada na Avenida Getulio Vargas, 331, Centro, Zona Urbana.
Contato: (68) 99994-9575, 99911-9481, 99965-4913, E-mail: osvaldodalbuquerque@gmail.com,
Rede Social: Osvaldo Lima (facebook), CNPJ: 02.766.179/0001-18, INEP: 12001740, é uma
instituição pública de Educação gratuita, laica e apolítica, ou seja, não professam credo religioso
e político-partidário e destinam-se às crianças, brasileiras e estrangeiras, sem distinção de gênero,
cor, etnia, proveniência social, credo político ou religioso, com ou sem necessidades especiais.

A) Localização física da escola

O bairro em que esta escola está inserida, é um bairro onde predomina o nível
socioeconômico cultural baixo e médio. As ruas são pavimentadas, as casas são construídas em
tijolos e algumas mistas (tijolos e madeira). Existe praças e espaço de lazer. Neste bairro, existem
uma escola além desta, que oferece Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano. Os principais meios de
acesso ao bairro se dão através de moto, carro e bicicletas. O sistema de transporte predominante
e o transporte próprio, não existe linha de transporte coletivo. Sobre a infraestrutura do bairro, as
redes de esgoto são apropriados. O lixo é coletado diariamente e a água é distribuída através do
DEPASA. No bairro existe uma UPA - Unidade de Pronto Atendimento que atende a população
da comunidade. Existem vários comércios e lojas diversas, bancos, hoteis, farmácias, além de
mercantis que fornecem os gêneros alimentícios básicos.

3.2 Histórico

A) Contextualização Histórica da Escola


A Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima iniciou suas atividades no
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ano de 1970, sendo conhecido inicialmente como o Primeiro Jardim da Infância Público de
Cruzeiro do Sul, facilitando o funcionamento do mesmo com apoio logístico da prefeitura e
dando apoio integral aos professores da época. No começo o Jardim não tinha lugar específico
para o funcionamento e por esse motivo funcionou em várias repartições que incluíram o Clube
José de Alencar, Associação Comercial do Alto Juruá, Casa paroquial e o Centro Operário.
Sua primeira diretora foi a Professora Orminda de Lima e permaneceu na direção de
1970 até o ano de 1974. Passando por diversas gestãos, atualmente a direção é de
responsabilidade da Senhora Adriana Duarte do Nascimento. A Escola de Ensino Infantil
Osvaldo D’Albuquerque Lima é uma instituição pública, do Estado do Acre, nos termos do
Processo n.º142/92, protocolado em 04 de fevereiro de 1992 da Secretaria de Estado de Educação
do Acre é reconhecida pelo parecer CEE – AC. N.º 8721 de 01 de outubro de 2003.
Atualmente vigora o termo de convenio Nº 036/2013 celebrado entre o Estado do Acre
por Intermedio da Secretaria de Estado de Educação e Esporte- SEE e o municipio de Cruzeiro
do Sul, por intemedio da Secretaria Municipal de Educação – SEMED, que formaliza o processo
de alteração de dependência administrativa da referida Escola (municipalização) em caráter
gratuito como forma de assegurar a qualidade de educação ofertada na rede de ensino de Cruzeiro
do Sul, tendo seu registro no CNPJ: 02.766.179/0001-18, registro no Conselho Estadual de
Educação sob nº 8.721 de 01 de outubro de 2003.
Entende-se por instituição pública de educação infantil, aquelas enquadradas nas
categorias de públicas, comunitárias, confessionais ou filantrópicas, nos termos do Art. 20 da
Lei 9394/96. De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 50/2010 CEE/AC e RESOLUÇÃO Nº
02/2010 – CME/CZS esta escola, está autorizada a funcionar com a seguintes etapa de Ensino:
Educação Infantil.
Atualmente a referida escola atende creche e pré-escola nos turnos .manhã e tarde,
oferecendo vagas para crianças bem pequenas (03 anos) e crianças pequenas (de 04 a 05
anos), na forma regular presencial. Esta Escola atende um total de 260 crianças e é gerida pela
gestora Adriana Duarte do Nascimento, graduada em Pedagogia, com especialização em
Coordenação Pedagógica e Gestão Escolar.

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A1) Ambiente social, cultural e físico:

A Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima está inserida na comunidade


localizada no centro da cidade, onde sua população apresenta características distintas. As
ocupações das mulheres se diversificam entre do lar, empregadas domesticas, autônomas, caixas
em supermercados, professoras, policiais, vendedoras em lojas de confecções, funcionárias
publicas dentre outras profissões. Têm costumes de irem à missa ou ao culto nos fins de semana,
outros vão para os igarapés (balneários) que existem aos arredores do município. Nesta
comunidade existe 1 (uma) igreja católica e 1 (uma) evangélica. Os meios de comunicação
existentes são rádios, TV, internet, Whatzapp, Facebook, Instagram, dentre outros. Como
lideranças comunitárias existem os pastores, padres e moradores mais antigos do bairro.

A2) Principais Problemas da Comunidade do Entorno da Escola

Esta escola está situada em uma comunidade dentro de um contexto social que foge de
seu controle, mas que pode impactar de maneira positiva ou negativa as relações constituídas nos
espaços escolares e, portanto, o processo de ensino/aprendizado. Assim, é comum o entorno
escolar apresentar problemas, mas, estamos sempre atentos para que esses problemas sejam
trabalhados adequadamente e gerem impactos positivos para que possa ser expandindo a
qualidade das oportunidades de aprendizagem das crianças e dos professores e, ao mesmo tempo,
contribuir para a melhoria da escola. Vejamos no quadro abaixo, alguns problemas detectados
através do diagnostico na comunidade do entorno desta escola:

 Área de vulnerabilidade social.


 Baixo nível socioeconômico.
 Saneamento Básico precário.
 Alto índice de famílias sobrevivendo apenas com o salário mínimo.

A3) Formas de inserção da Escola na Comunidade

Para que exista uma verdadeira relação entre a escola e comunidade, a Escola de Ensino
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Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima é um lugar de convivência no bairro e os portões estão


sempre abertos à participação dos moradores nos eventos escolares realizados. Os pais e
responsáveis são sempre bem acolhidos desde o período de adaptação da criança e nos diversos
momentos da rotina escolar, não só apenas quando é preciso resolver alguma questão referente as
crianças. Acreditamos que a imagem positiva da família em relação a escola refletirá no bairro,
abrindo possibilidades de construir parcerias entre a gestão e comunidade. Assim, a inserção da
Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima na comunidade é realizada através do
envolvimento em Projetos Pedagógicos que incluam: os movimentos sociais do bairro, apoio as
causas sociais do bairro. Esses projetos enriquecem a aprendizagem das crianças e estimula a
relação entre escola e comunidade.

A4) A Utilização do Espaço Escolar pela comunidade.

A Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima está à disposição e, sempre


que a comunidade necessita cede suas dependências para realização de atividades compatíveis
com sua finalidade, sem prejuízo para as atividades pedagógicas exercidas na referida escola. nos
períodos de recesso escolar e fins de semana. A autorização para a utilização dos espaços é
concedida pela direção da escola, mediante requerimento dos interessados, observados os
aspectos de segurança e compatibilidade das atividades propostas com o ambiente escolar.
As atividades desenvolvidas são sempre coordenadas por alguém maior de dezoito anos
que assume plenas responsabilidade pela preservação física do espaço, pela a segurança dos
participantes, portando-se com lisura e decoro e ainda assina termo de responsabilidade assinado.

A5) Limitações e Possibilidades na relação Escola e Comunidade

A participação da comunidade na escola está prevista na Constituição Federal de 1988,


assim como o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que a educação deve ser
incentivada e promovida com a colaboração da sociedade. Da mesma forma, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (Lei nº 9.396/96) traz como proposta a Gestão Democrática, onde está
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previsto a atuação da comunidade escolar através dos conselhos escolares, promovendo portanto,
uma integração maior entre comunidade e escola.
Sendo a escola é um sistema complexo composto por um conjunto de fatores (recursos
pedagógicos, equipamentos, formas de avaliação) e de pessoas (alunos, professores, diretores)
envolvidas em uma trama social de valores, regras, modos de vida, entre outros. O local onde a
escola está situada define, em grande medida, suas relações com o meio, com as pessoas e com as
situações de aprendizagem.
Tabela 1-Limitações e Possibilidades da Escola
LIMITAÇÕES POSSIBILIDADES
Área de alta vulnerabilidade social. Boas condições de infraestrutura escolar (prédio,
equipamentos) e manutenção.
Baixo nível socioeconômico Corpo docente qualificado e experiente.
Fonte: Diagnostico realizado na comunidade Escolar >2020.
Primamos por um ambiente de trabalho onde a cooperação e a harmonia visam a busca
pela coerência entre propósitos e posturas, onde a união e a unidade na busca de aperfeiçoamento
são constantes.

3.3 Características da População Atendida

A) Situação socioeconômica, Cultural e Educacional

Com o objetivo de conhecer o perfil socioeconômico-cultural e educacional da


comunidade, contextualizar a comunidade na qual a escola está inserida e avaliar as motivações e
necessidades foi aplicado um questionário a todas as famílias, as quais têm filhos que estudam na
Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima.
A escola conta com 58 crianças de 03 anos em idade de creche, divididos em 03 turmas.
Das Crianças, 260 (duzentos e sessenta) 79 residem no próprio bairro e as outras 181 (cento e
oitenta e um) vem dos bairros Colégio, Cruzeirão, Remanso, Lagoa, Telégrafo, Cohab, Morro da
Glória, João Alves, Escola Técnica, entre outros. 82% das famílias dos estudantes são
constituídas de 3 a 5 pessoas.
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Os alunos são oriundos de famílias de nível socioeconômico cultural baixo e médio. A


grande maioria dos pais trabalha e possuem carteira assinada. O restante trabalham em serviços
diversos como: motorista, frentista, lavador, domesticas, pedreiros, serventes de pedreiros,
balconistas, autonomos , entre outros. 42% das mães trabalham fora.
As famílias olham a escola como uma instituição de ordem assistencial mais próxima.
Em algumas necessidades de atendimentos médico, dentário, oftalmológico, a escola em parceria
com a Secretaria de Assistência Social, ajuda no encaminhamento até o serviço de saúde.
Sobre a moradia 80% possuem casa própria e 20% casa alugada. 89% das residências
são construídas com tijolos e têm banheiro próprio. 100% das famílias utilizam água DEPASA.
100% das famílias têm o lixo coletado pelo setor responsável da prefeitura pelo menos 1(uma)
vez por semana. Referente à participação dos pais e responsáveis nas reuniões escolares, 85%
estão sempre presentes, 10% participam as vezes e 5% não participam. Referente ao grau de
escolaridade dos pais ou responsáveis obteve-se o seguinte: Ensino Fundamental 17%; Ensino
Médio Completo 43%; Ensino Superior 40%. Quanto as famílias beneficiadas pelo Bolsa
Família, 45% das famílias são integradas ao Programa. O meio de transporte mais utilizado pelos
pais para se locomoverem são carro e moto.
A Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima tem como foco o
desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
através do educar e cuidar em sua inseparabilidade. Suas ações estão pautadas na importância das
interações e brincadeiras. Segundo Vygotsky (1999) “... a brincadeira é uma facilitadora do
processo de desenvolvimento”. Temos a intenção de despertar na criança através da brincadeira o
desejo de aprender, de ser cuidada e de ir ao encontro do mundo que lhe cerca.

3.4 Atendimento as Diversidades e oferta do AEE

A) Respeito a Diversidade

Na Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima valorizar diferentes raças e


gêneros e pessoas com deficiência é nosso cotidiano. Segundo os Referenciais Curriculares
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Nacionais para a Educação Infantil “para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de
aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes
dos adultos com quem convivem na instituição” (BRASIL, 1998, p.41).
Nosso público é formado por crianças que possuem diferenças de temperamento,
atitudes, credo religioso, gênero, etnia, características físicas, habilidades de conhecimentos e
desde cedo tem contato com situações preconceituosas. Para que elas saibam lidar com a
diferença com sensibilidade e equilíbrio, é preciso que tenham familiaridade com a diversidade,
por isso, criamos situações de aprendizagem em que a questão da diversidade seja abordada de
maneira natural, inserindo-a em práticas diárias, como brincadeiras, leitura e música.

B) Função do AEE

O AEE tem como finalidade complementar ou suplementar a formação do aluno por


meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias, que eliminem as
barreiras para sua plena participação na sociedade e no desenvolvimento de sua aprendizagem. O
AEE nesta Unidade de Ensino, tem como função identificar, elaborar e organizar recursos
pedagógicos e de acessibilidade diferentes das atividades diárias que eliminem as barreiras para a
plena participação das crianças, considerando suas necessidades específicas. As atividades
desenvolvidas no AEE não substituem as atividades da sala comum, apenas complementa e/ou
suplementa a formação das crianças bem pequena e pequenas, para que elas possam se
desenvolver como pessoas atuantes e participativas no mundo que vivemos.

C) Direito ao AEE

O direito do AEE é regido por resolução específica (CNE/CBB 4/2009), que institui
Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um trabalho
de natureza pedagógica realizado por professores/as com formação específica na área da
Educação Especial.
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Nesta Escola a educação inclusiva pressupõe o reconhecimento e a valorização das


diferenças. Isso significa que cada um tem o direito de ser como é. O diagnóstico das crianças
assim como qualquer outra de suas características, não podem ser neutralizados ou negados. Esse
atendimento é oferecido em parceria com a SEMED, equipe escolar e a família.
A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva de Educação Inclusiva (2008)
estabeleceu quem é o público alvo do AEE:
 Alunos com deficiência: Aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual ou sensorial (deficiência visual ou auditiva), que podem ter
obstruída/dificultada sua participação efetiva na sociedade;
 Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: Aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou atividades motoras. Estão incluídos nessa definição alunos com
autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância
(psicose infantil) e transtornos invasivos sem outra especificação;
 Alunos com altas habilidades/superdotação: Alunos que devem ter a oportunidade
de participar de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas em suas escolas e também
em parceria com instituições de ensino superior, institutos voltados ao desenvolvimento e
promoção de pesquisas, artes, esportes, entre outros.

D) Objetivos do AEE

De acordo com o Decreto Nº 7.611 de 17 de novembro de 2011 que dispõe sobre a


educação especial, o atendimento educacional especializado, são objetivos do AEE:
 prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir
serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;
 garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
 fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras
no processo de ensino e aprendizagem; e
 assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades
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de ensino.
E ainda:
1º Identificar as necessidades das crianças com deficiência, transtorno do espectro autista ou
altas habilidades / superdotação.
2º Elaborar plano de atuação de AEE propondo serviços de acessibilidade ao conhecimento.
3º Produzir um material acessível para esse aluno
4º Adquirir e identificar materiais de apoio como software, recursos e equipamentos
tecnológicos, mobiliário, recursos ópticos, dicionários e outros
5º Acompanhar o uso dos materiais na sala de aula do ensino regular.
6º Orientar professores do ensino regular e famílias das crianças a utilizar materiais e recursos;
7º Promover a formação continuada para os professores do AEE e do ensino comum, bem
como para a comunidade escolar geral.
Temos a convicção que:
 O AEE não substitui o ensino comum;
 O AEE não é reforço: as atividades de reforço escolar (também chamadas de apoio
pedagógico) devem ser oferecidas a qualquer criança que possa se beneficiar delas, tenha ou não
uma deficiência;
As atividades do AEE são dirigidas aos alunos com deficiência, desde que precisem
delas – ou seja, nem todo aluno com deficiência precisa. A escola conta com uma sala
multifuncional, destinada ao atendimento das crianças especiais, nesta sala encontramos materiais
exclusivos para os alunos especiais, assim como mesas adaptadas, material didático com
propostas voltadas a diferentes necessidades, sendo a única escola do bairro aberta à comunidade
do entorno para trabalhos voltados a inclusão de portadores de necessidades especiais.

E) Acessibilidade na Escola

Sabemos que a acessibilidade na escola é de extrema importância para garantir boas


experiências e a permanência da criança com dignidade e equidade.
De acordo com Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015),
acessibilidade é a:
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possibilidade e condição de alcance para utilização, com


segurança e autonomia, de espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação
e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem
como de outros serviços e instalações abertos ao público,
de uso público ou privados de usocoletivo, tanto na zona
urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida.

Portanto, trata-se também de fazer com que a escola consiga acolher crianças com algum
tipo de deficiência, visando o acesso à educação e minimizando os impactos causados por
diferentes condições. Nesse sentido, no intuído de garantir a acessibilidade, esta escola dispõe de
1(uma) sala de AEE que destina -se aos alunos público alvo de NEE e em parceria com a
SEMED busca proporcionar:
 Formação de qualidade: Nesta escola recebemos formação oferecidas pela
SEMED que ajudam aos professores a terem conhecimento das diferenças e das necessidades de
cada criança, e assim planejar atividades que possam atender a inúmeras especificidades.
 Garantia de bem-estar físico e mental: Ainda não temos uma escola preparada e
adaptada 100% para receber as crianças, mas, sabemos que garantir o bem estar físico e mental
das crianças com deficiências contribuirá para a construção de um mundo melhor e assim
buscamos sempre oferecer o melhor dentro da disponibilidade de recursos que temos em termos
de acessibilidade.
 Integração entre alunos, pais e professores: Aqui valorizamos a diversidade na
sala de aula, pois acreditamos que ao evidenciar as diferenças e mostrar que elas fazem parte do
cotidiano, conseguimos esclarecer conceitos e promover a integração entre alunos. Essas
mudanças de atitudes e a adoção de práticas que permitam respeitar o próximo são atribuições
nossa em parceria entre pais, funcionários.
 Participação do indivíduo na sociedade: Estimulamos as crianças com
deficiência da mesma maneira que fazemos com outros alunos. Esse cuidado é importante para
promover a inclusão social e garantir que cada indivíduo tenha condições de participar da
sociedade, seja estudando, seja trabalhando. Para isso, é essencial conhecer os potenciais e
limitações das crianças e focar os aspectos que merecem maior atenção. Uma das prioridades da

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acessibilidade na escola é formar pessoas capazes de exercer a cidadania e que saibam respeitar
as diferenças.
A escola não tem rampas e barras para locomoção, cadeiras e mesas adaptadas, mas, os
professores recebem cursos oferecidos pela SEMED, para trabalharem na sala multifuncional.

F) Alunos com NEE

Hoje a Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima tem como público-alvo
do AEE 08 (oito) crianças (03, 04 e 05 anos) que estão matriculados na sala regular e apresentam
deficiência intelectual. Os atendimentos acontecem nos períodos matutinos e vespertinos, sempre
no contra turno. Os momentos do atendimento acontecem nas segundas, quartas e quintas-feiras.
A terça-feira está destinada a elaboração de planejamento, plano de AEE e confecções de
material pedagógico. Já as sextas-feiras ficam reservadas para a visita ao ensino regular, onde o
professor do AEE e professor da sala estabelecem trocas de informações a respeito do aluno que
frequenta o Atendimento, procurando dar suporte ao professor da sala comum, orientando o
professor quanto as necessidades e aquisições desse aluno.

G) Metodologias e Atendimento a Diversidades e ao AEE

Uma das funções do professor do AEE e também demais professores é organizar


metodologias que favoreçam o desenvolvimento das crianças em relação ao entendimento a
diversidade e deficiências, estimulando o cognitivo e a aprendizagem. O Atendimento
Educacional Especializado está organizado da seguinte forma nesta unidade escolar:
Ação colaborativa: que consiste em planejamento e prática pedagógica conjunta com o
professor da sala de aula comum com o propósito de atender o aluno público-alvo do AEE. Esse
atendimento ocorrerá uma vez por semana. O planejamento e avaliação de tais encontros
acontecerá quinzenalmente, com o acompanhamento da Coordenadora Pedagógica, da professora
especialista e dos professores da classe comum, nas manhãs de segunda-feira. Ressalta-se aqui
que a parceria entre os dois profissionais é fundamental para o sucesso dessa forma de atuação,
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que se dá nos momentos de planejamento, seleção e elaboração de recursos e avaliação.


Contra turno: atendimento ao aluno, realizado em sala de recursos da própria escola, o
atendimento é realizado no período contrário. Os atendimentos podem ser individuais, em duplas
ou em grupo, dependendo do plano de atendimento das crianças de forma a ampliar habilidades
funcionais das crianças, promovendo autonomia, atividade e participação.
No Trabalho mais direto com as diversidades em geral respeitamos as especificidades e
características de cada criança o que é muito importante para manter uma boa convivência no
grupo. Colocar todos no mesmo nível é desconsiderar que cada criança tem suas próprias marcas
e, portanto, possuem significados, sentidos e visão de mundo únicos. Por isso, os trabalhos
relacionados as diferenças são bem intensificadas nesta escola, visando estabelecer relações
solidárias e de equidade entre sujeitos diferentes. Acreditamos que estes são desafios
permanentes da educação e da escola.
A BNCC traz a proposta do campo de experiência “o eu, o outro e nós”. Este campo
está relacionado ao autoconhecimento e à construção de relações. Busca-se desenvolver a
consciência cidadã, incentivando a criação de vínculos sociais fortes e baseados no respeito. Ao
entender-se melhor, a criança se fortalece enquanto indivíduo e estará apta, a aceitar as diferenças
nas relações. O sentimento de pertencimento ao grupo, coletividade e o respeito às diversidades
culturais também são aspectos a serem trabalhados e desenvolvidos.
No grupo das crianças de 02 a 03 anos ditas crianças bem pequenas, os objetivos
educacionais estão focados em estimular e desenvolver os seguintes aspectos:
* Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos, além de
uma imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios;
* Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos;
* Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender;
* Habituar-se a práticas de cuidado com o corpo, desenvolvendo noções de bem-estar;
* Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras;
* Valorizar a diversidade ao participar de situações de convívio com diferenças;
* Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
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No grupo das crianças de 4 e 5 anos e 11 meses, ditas crianças pequenas, os objetivos


educacionais estão focados em estimular e desenvolver os seguintes objetivos:
* Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras de pensar e agir;
* Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação;
* Atuar de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas
conquistas e limitações. Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação;
* Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação;
* Comunicar suas ideias e sentimentos com desenvoltura a pessoas e grupos diversos;
* Adotar hábitos de autocuidado, valorizando atitudes relacionadas à higiene, alimentação,
conforto e cuidados com a aparência;
* Compreender a necessidade das regras no convívio social, nas brincadeiras e nos jogos com
outras crianças;
* Manifestar oposição a qualquer forma de discriminação;
* Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com
crianças e adultos.
Neste contexto, recomenda-se a realização de atividades que incentivem o pertencimento
ao grupo e a empatia pelas diferenças, fazendo entender que as relações se baseiam no respeito
mútuo. É orientado ainda, que seja incluída:
 prática esportiva por ser útil, na medida em que trabalha a coletividade, cooperação,
compreensão e seguimento de regras;
 as tarefas em grupo também são recomendadas, por estabelecer socialização;
 estimular a verbalização dos sentimentos;
 socialização de determinado fato da vida da criança por meio, do compartilhamento
sobre como foram as férias com o restante da turma;
 estimular a troca de brinquedos entre os alunos,
 contar histórias cujas narrativas são diversas da realidade em que ela está inserida;
 promover atividades artísticas como desenhos, pinturas e colagens, e
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 outras metodologias de trabalhos para desenvolver o respeito a diversidade. O


educador também deve ainda realizar:
* Roda de Conversa: Realizamos roda de conversa com o tema “do que você não gosta de ser
chamado?”.
* Espelho Mágico: Enfeita-se uma caixa de papel e cola-se no fundo um espelho. Levamos para
a sala de aula e mostramos para as crianças essa caixa. Dissemos que era um presente que a fada
havia trazido para a turma e que dentro dela havia uma surpresa. Então, uma criança de cada vez
é chamada para olhar dentro da caixa, porém ela não pode contar para ninguém o que viu. No
final da atividade questionamos sobre o que elas viram e se gostaram do presente.
* Desenho do Amigo: Todos os dias, ao chegarem à escola, é sorteado o nome do amigo que é
desenhado pela turma. A criança sorteada, fica em pé na frente da sala, para que todos pudessem
observar as suas características. Em seguida, são feitos os desenhos.
* Poesia: Confeccionar um cartaz com a Poesia de Ruth Rocha “Pessoas são Diferentes” e deixa
exposto na parede da sala de aula. Em seguida, a professora declama a poesia para as crianças e
propõe que elas façam o mesmo. Para finalizar a atividade, as crianças ilustraram a poesia.
Nesta escola, os professores são orientados sobre a importância deste campo de
experiência “o eu, o outro e nós” e recebem bases para que a abordagem pedagógica seja a mais
eficiente possível. Temos sempre em mente que a educação extrapola as paredes da sala de aula e
que a nossa escola forma mais que alunos: forma cidadãos melhores.

H) Planejamento e Avaliação no AEE.

H1) Planejamento no AEE

Para realizarmos nosso planejamento de estratégias pedagógicas inclusivas


consideramos sempre, a singularidade de cada criança, com foco em suas potencialidades. Não
importa se há ou não um diagnóstico de deficiência, a proposta curricular nesta escola é para
todos, mas, as estratégias pedagógicas são diversificadas, com base nos interesses, habilidades e
necessidades de cada criança.
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A elaboração do Planejamento Pedagógico envolve a participação de todos os agentes da


escola, docentes e não docentes e das famílias, como protagonistas do próprio processo de ensino
e aprendizagem. Nesta escola o planejamento pedagógico para o AEE, tem como finalidade
definir os objetivos e as estratégias que orientam o processo de ensino- aprendizagem.
Realizamos um planejamento contínuo e colaborativo quinzenalmente pautado nas
informações colhidas junto ao professor da sala comum e definido no plano de AEE, que
subsidiará as ações específicas para cada aluno. Valorizamos os interesses e às necessidades de
cada criança. Nos preocupamos sempre em pensar aulas desafiadoras para todos,
diversificando as formas de apresentar e explorar os conteúdos curriculares. A maior
intencionalidade das atividades do planejamento no AEE é criar mecanismos ou caminho que
ajude o aluno a desenvolver habilidades proeminentes ao seu cotidiano.
As atividades são voltadas a valorização das potencialidades, habilidades e
conhecimentos prévios do aluno. Havendo momentos coletivos e individuais, com a finalidade de
explorar as diversas dimensões do conhecimento. Sendo assim um planejamento flexível de
acordo com as especificidades do aluno, onde estão agregados a concentração e o interesse. Com
isso as atividades do Atendimento Educacional Especializado não têm a preocupação de
desenvolver conteúdos sistemáticos. Buscará trabalhar diretamente com as especificidades de
cada aluno, principalmente com atividades que trazem significado para a sua vida. A maior
intencionalidade das atividades desenvolvidas no AEE é criar mecanismos ou caminho que ajude
o aluno a desenvolver habilidades proeminentes ao seu cotidiano.

H2) Avaliação no AEE

Nesta Escola realizamos avaliação na perspectiva inclusiva através de um processo


contínuo e contextualizado, no qual a referência é a trajetória individual da criança, sem que haja
classificações ou comparações. Por essa razão, a avaliação demanda a adoção de estratégias e
ferramentas diversificadas, considerando as especificidades de cada aluno.
A avaliação é realizada de maneira contínua no decorrer do bimestre, tendo como
referência o trabalho pedagógico desenvolvido pelo ensino regular e o plano de atendimento do
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AEE, possibilitando reflexão quanto à adequação do trabalho desenvolvido e as necessidades do


aluno, estabelecendo parâmetros entre o que foi apontado como avanços e dificuldades no
período anterior, ajustando as respectivas meta. É um processo dinâmico que considera tanto o
nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura,
configura-se em uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno
em relação ao seu progresso individual, prevalecendo nessa avaliação os aspectos qualitativos
que indiquem as intervenções pedagógicas do professor. Nessa perspectiva a avaliação das
crianças com necessidades educacionais especiais deve:
 ser elaborada através de Parecer Descritivo (relatório) pelo professor da classe comum e
do professor do Atendimento Educacional Especializado;
 considerar todos os aspectos do desenvolvimento da aprendizagem da criança;
 conter a indicação de permanência ou avanço na etapa de ensino;
 estabelecer consenso entre os professores, a equipe diretiva e a família das crianças
envolvidos quanto ao avanço da criança;
 considerar os erros com avanços na aprendizagem;
 valorizar as produções autorais são valorizadas e um mesmo problema suscita a
oportunidade de explorar múltiplas respostas;
 “Adaptar” as estratégias de avaliação a todos os alunos, e a cada um;
 Levar em conta as especificidades, necessidades, interesses, estilo de
aprendizagem, conhecimentos prévios das crianças.
Nesta Escola realizamos avaliação na perspectiva inclusiva através de um processo
contínuo e contextualizado, no qual a referência é a trajetória individual da criança, sem que haja
classificações ou comparações. Por essa razão, a avaliação demanda a adoção de estratégias e
ferramentas diversificadas, considerando as especificidades de cada aluno. A avaliação é
realizada de maneira contínua no decorrer do bimestre, tendo como referência o trabalho
pedagógico desenvolvido pelo ensino regular e o plano de atendimento do AEE, possibilitando
reflexão quanto à adequação do trabalho desenvolvido e as necessidades do aluno, estabelecendo
parâmetros entre o que foi apontado como avanços e dificuldades no período anterior, ajustando
as respectivas meta. É um processo dinâmico que considera tanto o nível atual de
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desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configura-se em uma


ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu
progresso individual, prevalecendo nessa avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as
intervenções pedagógicas do professor. Nessa perspectiva a avaliação das crianças com
necessidades educacionais especiais deve:
✓ ser elaborada através de Parecer Descritivo (relatório) pelo professor da classe comum e do
professor do Atendimento Educacional Especializado;
✓ considerar todos os aspectos do desenvolvimento da aprendizagem da criança;
✓ conter a indicação de permanência ou avanço na etapa de ensino;
✓ estabelecer consenso entre os professores, a equipe diretiva e a família das crianças envolvidos
quanto ao avanço da criança;
✓ considerar os erros com avanços na aprendizagem;
✓ valorizar as produções autorais são valorizadas e um mesmo problema suscita a oportunidade
de explorar múltiplas respostas;
✓ “Adaptar” as estratégias de avaliação a todos os alunos, e a cada um;
✓ Levar em conta as especificidades, necessidades, interesses, estilo de aprendizagem,
conhecimentos prévios das crianças.

H3) Instrumentos avaliativos no AEE

A avaliação no AEE deve ser realizada pelo professor através de observações, registros e
anotações diárias e deverá ser consolidada e registrada em:
 portfólios; e
 relatórios
Todas as atividades das crianças, em que vão relacionando dados, impressões
significativas sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem serão arquivadas. As
notas/conceitos surgem das observações no cotidiano da aprendizagem, em contextos que tornam
visíveis os novos conhecimentos e as novas execuções.
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A frequência das crianças no AEE nesta Escola deve ser preferencialmente, no período
oposto e, dependendo das condições da criança e da família, no mesmo período de frequência
dita “normal”.

H4) Desafios da Escola no oferecimento do AEE.

O Atendimento Educacional Especializado deve integrar a proposta pedagógica da


escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos
estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e
ser realizado em articulação com as demais políticas públicas. (BRASIL, 2011).
Nesta Escola temos professores conscientes da sua responsabilidade com a diversidade e
as diferenças, mas, temos o desafio de envolver a família para garantir o pleno acesso e
participação das crianças no AEE. As famílias não acreditam que as crianças com NEE tenham
capacidade de avança no desenvolvimento de sua aprendizagem. Outro desafio é atender
dignamente todas as necessidades especificas das crianças público-alvo da educação especial,
considerando que nossa escola ainda não é uma escola 100% inclusiva como orienta a legislação.
O AEE nesta escola tem muitas responsabilidades, como o ensino de Libras, Braille, de
tecnologias assistivas e comunicação alternativa, porque temos crianças precisam deste
atendimento. O maior desafio da Educação Inclusiva nesta escola está no Atendimento
Educacional Especializado:
Entende-se que se todo aluno que possui NEE tiver acesso a um AEE de sucesso, irá
inegavelmente progredir em seu aprendizado.

H5) Forças e Oportunidades da escola na oferta do AEE.

Na Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima a oferta do o AEE traz


algumas forças e oportunidades como:
 Possibilita que o professor pense em uma atuação educacional mais produtiva, onde cada
aluno possa ser atendido em suas singularidades;
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 Concretiza a atuação do educador, indo além de sua formação teórica;


 Fortalece a experiência do trabalho colaborativo, vinculando professor da sala, professor
do AEE, coordenação pedagógica e outros quando necessário.

H6) Orientações e Suporte da SEMED ao AEE

Esta instituição recebe visitas mensais da SEMED ou quando existe situações


emergenciais. O assessoramento, acompanhamento e planejamento técnico pedagógico da
referida sala, será de responsabilidade da Coordenação do Educação Especial Municipal e da
coordenação pedagógica da escola.

3.5 Do Espaço Físico

A) Organização dos Espaços, Matérias e Tempos Pedagógicos.

A1) A organização do trabalho pedagógico: Rotinas e Tempos Pedagógicos

Nesta Escola a rotina é um instrumento construtivo para a criança, pois permite que ela
estruture sua independência e autonomia, além de estimular a sua socialização. A forma como
os/as professores/as organiza as atividades diárias das crianças. A rotina proporcionar às crianças
sentimentos de estabilidade e segurança sendo facilitadora das percepções infantis sobre o tempo
e o espaço, além de ser um instrumento dinamizador da aprendizagem, pois leva a criança a
antecipar situações e a construir sua noção de tempo. Nossa rotina diária é o desenvolvimento
prático de um planejamento realizado pelo/as professor/as. Ela é regular, rica e prazerosa
proporcionando espaço para a construção diária das propostas e do cuidar e educar. No cotidiano
da Escola de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima é garantido momentos diferenciados
que se são organizados de forma diversa, conforme necessidades das crianças nas diferentes
faixas etárias.
São várias as atividades que fazem parte da jornada diária das crianças e dos adultos
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como: o horário da chegada, a alimentação, a higiene, o descanso, as músicas, as brincadeiras, as


atividades diversificadas, os jogos, a exploração de materiais secos, gráficos e plásticos, a leitura
de histórias, etc. Para estruturar nossa rotina um dos itens que consideramos sempre são as
características da turma, da faixa etária e conhecer bem as teorias que focam o desenvolvimento
infantil.
Em relação ao tempo, as atividades são planejadas atendendo aos critérios de:
* equilíbrio entre tempo de envolver-se em atividades por conta própria /ou construir algo em
conjunto, dedicar-se a atividades mais espontâneas e envolver-se em situações dirigidas pelo
professor;
* variedade, diversidade e regularidade das atividades ao longo do tempo, criando
oportunidades para uma maior familiaridade com algumas delas e apropriação de conhecimentos
pelas crianças;
* atratividade, que pode se caracterizar como um convite à criança para interagir com seus
pares.
Organizamos o tempo de realização de cada atividade e a passagem de uma para outra
para que os momentos de espera das crianças sejam diminuídos entre as atividades e tornando
flexível seu período de realização, e os diferentes ritmos da criança sejam atendidos. Com isso
ocorre a possibilidade de as crianças viverem dois movimentos fundamentais:
 de repetição do conhecimento e
 de contato com a novidade.
As rotinas são estruturadas considerando três princípios básicos:
 da regularidade. A rotina regular é estável, clara e compreensível e permite que as crianças
a incorporem, os momentos e as ações se repetem a cada dia ou periodicamente, podendo a
criança antecipar o que irá acontecer em seguida. De acordo com o RCNEI (1998), a rotina pode
orientar as ações das crianças, assim como dos professores, possibilitando a antecipação das
situações que irão acontecer. Utilizamos a regularidade principalmente na fase de adaptação, já
que a separação dos pais marcada por rituais e repetições que dão as crianças sentido de
continuidade e controle tornando essa transição agradável e tranquila.
 da diversidade: As rotinas de nossas crianças envolvem diversidade de atividades que
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planejadas de forma que garanta a riqueza de experiências sensoriais, cognitivas e motoras, nos
aspectos inerentes às áreas de conhecimento, à exploração dos diversos espaços e ambientes e às
diferentes formas de agrupamentos das crianças, no decorrer do dia ou da semana. As crianças
cansam-se rapidamente em atividades que requerem muita concentração, por isso é importante,
sempre, prever alternativas para atendê-las.
 da flexibilidade: A flexibilidade é garantida nas rotinas para atender as necessidades
urgentes das crianças. Essas necessidades envolvem: o estado emocional, alterações de clima e
outros fatores que podem mudar o que havia sido previsto. Imprevistos acontecem e é importante
que o professor esteja atento àquilo que está acontecendo através da observação, avaliação e
replanejamento constante.

A2) ESTRUTURA E PLANEJAMENTO DA ROTINA

Tabela 2- Organização do Tempo Pedagógico


MENTO S PROPOSTAS ORIENTAÇÕES BÁSICAS
DA
ROTINA E
TEMPOS
PREVISTO
S
ENTRADA/SAÍDA: receber e despedir-se das crianças individualmente,
mesmo que brevemente; reconhecer sentimentos das crianças e dos pais
no momento da separação e encontro; respeitar os “rituais” de cada
Cuidados/trocas/ descanso

criança; respeitar o ritmo de cada criança para se despedir; comunicar


Entrada/cantos (60‟)

pais e crianças sobre chegadas e partidas; trocar informações com os


pais; apresentar o espaço e a equipe de educadores aos pais e às crianças.
Cantos
diversifica ATIVIDADE DE LIVRE ESCOLHA NOS CANTOS
dos DIVERSIFICADOS:
(diariament estar atento às crianças enquanto exploram e brincam; ajustar as ações do
e) - educador às ideias e indicações das crianças; brincar junto com elas;
Exploração
ampliar
-
Desafios suas ações com os materiais; comunicar-se com as crianças; apoiar e
corporais - estimular as interações; resolver os conflitos que surgirem sem atribuir
Leitura -
juízo de valor às suas ações; estimular as crianças a participarem da
Construção
- Faz de conta arrumação do espaço; ajudá-las a fazer escolhas; favorecer relações entre
coisas que já fizeram e que podem fazer; preparar o espaço de forma
ENTRADA organizada e convidativa; diversificar as propostas: livros, blocos para
empilhar, potes de tamanhos variados, jogos com portas de abrir e fechar,
jogo simbólico (bonecas, banheiras, paninhos, panelinhas, etc.), móbiles,
cabanas, mordedores, caixas de papelão, jogos de encaixe, garrafas com
líquido colorido, tapetes ou painéis, materiais e/ou que convidem ao
movimento, bolas pequenas, animais ou carrinhos com rodinhas,
espelhos, etc. Essa proposta também é considerada como atividades de
passagem. A rotina é planejada para todo o grupo de crianças, mas
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sabemos que cada uma tem um ritmo diferente. Para aquela criança que
acabou primeiro a atividade, que aguarda a comida ou o começo de uma
nova brincadeira, etc., pode estar ocupada, brincando em um canto de
passagem. A essa atividade, que “amarra” um momento da rotina ao
outro, respeitando os diferentes tempos dos pequenos, chamamos
atividade de passagem. Quando bem planejada, possibilita que as
crianças passem de uma atividade à outra de forma tranquila.
Roda de RODA DE CONVERSA (a partir dos dois anos): a roda é uma estratégia
conversa que
favorece a interação entre o grupo de crianças. É possível ver, ouvir e ser
Roda de conversa (20‟)

ouvido. A proposta para a hora da roda da leitura é planejada


antecipadamente pelo professor, para que esse momento da rotina seja de
aprendizagem para seus alunos. Portanto, o objetivo da roda de conversa
precisa estar claro para o educador, lembrando que ela sempre estará
vinculada a um campo de experiencia. Pode também ser uma introdução
para
a atividade que virá a seguir.
faz de conta PARQUE/ MOVIMENTO E BRINCADEIRAS NA ÁREA EXTERNA:
Circuito proporcionar materiais diversos para as brincadeiras e explorações das
e/ou crianças, organizando os núcleos de brincadeiras: areia com potes de
Pátio (60‟)

percurso tamanhos variados e pás, bolas grandes ou pequenas, chuva de bolinhas,


livre bambolês, material para fazer bolinhas de sabão, giz de lousa para
Brincadeira desenhar no chão, motocas, percursos, correr, pular, escorregador, gira-
s gira e balanços pequenos, água, jogos simples de pegar ou esconder, etc.
tradicionais
Brinquedos
do parque
- Leitura HISTÓRIA: nos momentos de história, o professor deve oferecer livro de
expressiva: qualidade, adequado à faixa etária em espaços organizados e
Diariamente: aconchegantes. As crianças também podem ter contato com o livro lido
Leitura (20‟)

Gêneros em propostas de manuseio. Vale lembrar que é possível ler (sendo fiel ao
literários texto) ou contar (tendo como inspiração uma história conhecida ou
narrativos*: inventando uma nova), e que essas duas possibilidades devem ser
Contos contempladas, pois possibilitam diferentes aprendizagens.
Clássicos
(conto de
fadas, contos
de aventura).
Contos
modernos
(contos de
mistério, de
situações
rotineiras).
Contos
populares
(contos
folclóricos,
contos de
tradição oral).
Fábulas
Contação de
história –
fantoches e
adereços

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ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO, BRINCADEIRAS E OUTRAS:


proporcionar experiências que as crianças participem ativamente e sejam
significativas; escolher materiais adequados; fazer comentários sobre o
Exploração (60‟)
que as crianças fazem; interpretar as ações e comunicações das crianças;
estar atenta às crianças para saber a hora de encerrar; proporcionar
experiências variadas: música (instrumentos, cantar, dançar, ouvir,...)
Exploração movimento (percursos, jogos corporais, brincadeiras de roda...);
de materiais exploração do meio físico e natural (melecas de várias cores, espessuras,
secos e explorações coletivas ou individuais, materiais de largo alcance,
plásticos massinha, receitas, cuidar da horta ou de algum bicho de estimação da
escola, brincar com água e potes de diferentes tamanhos...); apresentação
de novos jogos, brinquedos/brincadeiras e materiais; rodas de conversa
(compartilhar a rotina, ver quem veio e quem faltou olhar fotos das
crianças); convidar familiares para ensinar algo ao grupo, ler ou contar
histórias. Nesse momento, podem ocorrer propostas relacionadas às
sequências desenvolvidas.
Almoço
REFEIÇÕES: segurar no colo os bebês que ainda mamam e estar atento a
ele; valorizar as iniciativas das crianças de comerem sozinhas
(participação progressiva); sentar-se junto com as crianças à mesa para
Refeições/troca/higienização (60‟)

comer; incorporar o caráter cultural e de relação social que as refeições


têm em nosso contexto; criar ambientes tranquilos, relaxantes, estáveis e
contextos comunicativos e de diálogo entre crianças e educadoras;
respeitar os ritmos e as preferências das crianças; respeitar os horários;
adequar espaços e mobiliários; apresentar a comida de forma atraente;
envolver as crianças na tarefa de pôr e tirar a mesa; trocar informações
com as famílias: desde pequena as crianças já podem fazer escolhas e
realizar ações nos diferentes momentos de alimentação: escolher junto ao
educador a quantidade e quais alimentos deseja; ajudar a colocar e tirar a
mesa, retirar e guardar canecas, mamadeiras e copinhos, comer com as
mãos e talheres. Progressivamente as crianças são convidadas a se
servirem, o que oferece a oportunidade de desenvolver a habilidade de
escolher a própria comida, colocá-la no prato, adequar a quantidade de
alimento à sua necessidade.
Cantos/descans Cantos CUIDADOS PESSOAIS: conversar com a criança; integrar os cuidados
o (diariamente) - corporais na exploração e brincadeira; centrar-se nas individualidades
(120‟) Exploração - durante a rotina de cuidados; proporcionar escolhas; encorajá-la a fazer
Cuidados/troc Desafios coisas sozinhas ou participar ativamente das situações de cuidados;
as/ corporais - estabelecer uma relação de confiança e segurança com a criança;
frutas/leite/de Leitura considerar o desfralde um processo de aprendizagem; favorecer a
sca nso - Construção - construção de hábitos de higiene; incentivar as crianças a cuidarem de si,
Faz de conta de seus pertences e dos outros.

SONO/DESCANSO: mesmo havendo um horário reservado para o sono


das crianças de todos os grupos que ficam na escola em período integral,
é importante respeitar as necessidades e o ritmo de cada uma. É
importante ressaltar que as crianças não devem ser forçadas a dormir. O
olhar do educador precisa respeitar as necessidades de descanso de cada
criança, mesmo que haja um horário comum para tal; ajudar as crianças a
se acalmarem para dormir; oferecer brincadeiras tranquilas para as
crianças que não dormem; respeitar as diferentes formas e ritmos de
despertar das crianças; respeitar as diferenças entre as crianças para
adormecer; organizar o espaço de forma confortável e aconchegante;
ajudar as crianças a aprenderem a dormir sozinhas; convidá-las a fazer
pequenas ações de forma autônoma.

Música e Cantigas de Cantar, brincar e ensinar cantigas de roda e para as crianças e resgatarem,
movimento ninar no
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(20‟) - Brincos - dia a dia escolar, a cultura


Cantigas infantil. Cantos
tradicion
ais

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Cantos/ Cantos Cantos: “atividade de livre escolha nos cantos diversificados” no primeiro
troca/higieniza diversificados momento da rotina “entrada/cantos”.
ção (diariamente) -
/saída (60‟) Exploração - Higienização: “cuidados pessoais” no momento da rotina
Desafios “cantos/descanso”.
corporais -
Leitura Saída: Preparar as crianças para o momento de reencontro com as
- Construção - famílias e troca de informações necessárias, enquanto interagem com os
Faz de conta espaços

A3) O Trabalho com as Crianças bem pequenas - 02 e 03 Anos e seus Ambientes

No período entre 02 e 03 anos as crianças começam a entrar no jogo simbólico, se


apropriam da palavra "não", passam a controlar os esfíncteres e fazem suas primeiras escolhas.
Neste período aprendem regras para a boa convivência com os outros e enfrentam os primeiros
desafios de autocuidado, como lavar as mãos, limpar o nariz e calçar o sapato. Nesta fase, as
crianças tem mais vontade de executar tarefas do que habilidade para as concluir, o professor
deve estimulá-las, ser orientador e mediador de conflitos. É importante que sejam incentivadas a
organizarem espaços e criarem bons hábitos. É essencial que as seguintes atividades sejam
exploradas:
 atividades com melecas;
 massinha; ou
 tintas de pigmentos naturais;
 os desenhos;
 as garatujas;
 as brincadeiras e os desafios corporais e linguísticos.

A4) As Crianças pequenas - 04 e 05 Anos e seus ambientes

A partir dos 03 anos, as crianças são capazes de executar muitas tarefas sozinhas,
inclusive as de autocuidado, ainda que demorem um pouco mais para realizá-las. O tempo de
orientação individual diminui e o professor investi muito em atividades que façam com que a
criança entre de vez no jogo simbólico. As brincadeiras que reproduzem os fazeres adultos como:
casinha, escritório, médico - são importantes e causam fascínio nos pequenos. Percursos de
corrida ou de obstáculos também proporcionam boas experiências. Nessa fase, as crianças já
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dominam os movimentos corporais básicos e precisam aprimorar a corrida, os pulos e as


cambalhotas. As sonecas ao longo do dia também diminuem, assim como os banhos na escola.
São desenvolvidas tarefas fora da sala pelo menos duas vezes ao dia, de 40 minutos a uma hora.
As atividades de linguagem oral e escrita, assim como os ambientes, também são
explorados. Entre os 04 e os 05 anos, as evidências do pensamento sincrético - que mescla
realidade à fantasia para construir o conhecimento - são cada vez maiores. É orientado aos
pequenos que definam melhor as noções de tempo e espaço e comecem a solucionar problemas e
encontrar explicações para os fenômenos naturais.
A rotina é flexibilizada, para que o professor tome decisões sobre a duração de cada
atividade. Todos os cantos das salas são explorados para estimular a interação e criar atividades
complementares para garantir a autonomia do ritmo de cada criança.

A5) Espaços e Materiais para responder aos interesses e necessidades das crianças e dos
adultos

Nesta escola, disponibilizamos espaço para uma criança ou pequenos grupos de crianças
brincarem sem a interferência de outras crianças, garantindo sua privacidade na brincadeira.
Neste lugar, elas podem ler um livro, brincar com seus pares ou simplesmente relaxar. A
organização intencional do espaço proporciona novas formas de encontro, evitando que as
crianças se envolvam a todo o momento em atividades ativas, o que pode acarretar cansaço,
irritação ou desgastes desnecessários. Em relação à organização da sala e dos materiais, é
orientado o seguinte:
✓ Estantes baixas delimitando espaços amplos para brincadeiras ativas, ou espaços restritos, para
atividades calmas, possibilitando ao professor visualizar as crianças e vice-versa, além de facilitar
interações e supervisões.
✓ As mesas e os cantinhos são organizados para diferentes propostas que devem ser socializadas
com o grupo, como eles funcionam.
✓ Conversar com as crianças na rodinha sobre o funcionamento dos cantinhos, assim como
solicitar que deem sugestões de atividades que gostariam de realizar no planejamento do dia.
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✓ Organizar, juntamente com as crianças, diferentes cantinhos, propostos a partir das sugestões
das crianças e das intencionalidades expressas no planejamento.
É construído uma tabela de dupla entrada, com as atividades oferecidas e o nome das
crianças. Importante preencher com elas a tabela, durante a semana, conforme forem
desenvolvendo as propostas de trabalho na ordem em que escolherem. É oferecido três cantinhos:
o cantinho da leitura, do faz de conta e de arte. As crianças circulam por eles em rodízio. Além
desses cantinhos, há ainda a possibilidade de se sentarem no chão ou em um tapete para
trabalharem com os jogos ou com os blocos de construção. Esses cantinhos são bem confortáveis
para o adulto, de modo que ele possa interagir com o grupo e ajudar as crianças na solução de
problemas.
✓ Materiais como brinquedos, jogos, papéis, ferramentas, lápis e outros ficam em caixas com o
desenho do material e a legenda, ou mesmo em caixas transparentes.
✓ Após algum tempo de vivência, as atividades já integrarão a rotina do grupo, quando são
criadas novas propostas e organizações.

Tabela 3 - Materiais e a Organização de cantinhos para crianças bem pequenas e crianças pequenas

Faz de conta/dramatização - roupas, fantasias, panelas,


Jogos - jogos de encaixe de peças grandes. gravata, chapéus, sapatos e panos de diferentes
tamanhos, texturas e cores.
Leitura e registros - livros, revistas, blocos, lápis,
Leitura - livros de diferentes texturas e materiais, canetas, papéis de diferentes cores, formatos e
revistas, tapetes para aconchego. tamanhos, letras móveis, fichas com palavras escritas,
cartões com sequência para a criação de histórias etc.
Ciências Sociais e Naturais - paredes com fotos, Blocos e Jogos - quebra-cabeça, memória, trilha, jogos
figuras e paisagens. de contagem, dados, dominó, lego, quebra cabeça.
Artes - tintas e pincéis, papéis de diferentes texturas e
Música – Caixa de som e pendrive, instrumentos cores, paetês, purpurinas, cola, tesouras, papel de
musicais da bandinha. presente, penas, forminhas de doce, palitos de sorvete
etc.

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Música - Caixa de som e pendrive, instrumentos


Blocos - blocos de empilhar de materiais musicais da bandinha e instrumentos construídos pelas
macios. crianças com sucata.
Faz de conta – espelho, bonecos, panelinhas, chapéus, Mercadinho e/ou feira - embalagens limpas, frutas
fantoche, marionetes e diferentes bichinhos de plástico. e
legumes de plástico, dinheirinho de
brinquedo e fichas para imitar moedas.
Cantinho da beleza - espelho, pente, escova de
cabelo, aventais, presilhas, pincéis, etc.
Cantinho da Matemática - fita métrica para medir a
altura, balança, coleções, objetos para contagem etc.
Cantinho dos carrinhos - carrinhos, aviões, moto,
ônibus, material para construir ou desenhar pistas e
ruas.
Construção - sucatas, bloco lógico, blocos de
madeira, caixas de diferentes tamanhos etc.

Para montagem dos cantinhos utilizamos, objetos inutilizados de nosso cotidiano, como
por exemplo, secadores de cabelo, teclados de computador, telefones, batedeira, entre outros,
observando-se sempre o cuidado com a segurança das crianças. Todos esses cantos se integram,
comunicam-se e se articulam como na vida. Apesar de a escolha dos objetos terem uma
intencionalidade, a significação é dada pela criança, de acordo com as suas vivências e
expectativas.
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEIs)
Parecer CNE Nº 20, de 11 de novembro de 2009 (BRASIL, 2009), esta escola pensa a
organização e o fornecimento de materiais nos espaços, tanto internos quanto externos, isso
porque, não faz sentido separar momentos de brincar dos de aprender, por isso os espaços e
rotinas da Escola Municipal de Ensino Infantiol Osvaldo D’Albuquerque Lima são planejados de
modo a proporcionar multiplicidade de experiências e contato com todas as linguagens, o tempo
todo, sem abrir mão, dos cuidados com segurança e saúde.
O dia a dia da Escola Municipal de Ensino Infantiol Osvaldo D’Albuquerque Lima é
repleto de atividades como brincar, tomar banho, se alimentar, repousar envolvendo crianças de
03 a 05 anos de idade nos diversos espaços como: salas de atividades, parque, refeitório,
banheiro, pátio e outros. Essas atividades são organizadas pelos professores, com o objetivo de
proporcionar o desenvolvimento das crianças.

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 Entrada da Escola
Este é o primeiro espaço que a criança visualiza ao chegar à escola. Neste espaço tem uma
mensagem de acolhimento e imagens de crianças vivendo o dia a dia e o cardápio do dia.
Mantemos esse espaço sempre limpo, com aromas agradáveis, convidativo e revelador das
características de quem o habita e oferecemos aos pais e a todos aqueles que entram um
sentimento de pertencimento e acolhimento.

 Sala da Direção e Secretaria


Temos uma sala destinada a direção e secretaria onde são recebidos todos os familiares, pessoas
da comunidade e funcionários. Esta sala é iluminada. Os horários de funcionamento da escola e
informações aos visitantes são facilmente localizáveis neste ambiente. A sala contem: 02
computadores; 03 mesas; 03 cadeiras, 02 armários, 02 impressoras e 01 ventilador de teto. Na
sala ficam ainda os arquivos, chaves e materiais que servem à rotina administrativa da escola.

 Sala da Cooordenação
Espaço reservado para a coordenadora de ensino, contém 01 mesa e 01 cadeira e 03 armarios e 01
ventilador de teto. É pequena e um pouco escura.

 Sala da Equipe - professores


É o espaço de encontro e planejamento onde contem: 01 mesas; 08 cadeiras; 01 armário; 01
ventilador de teto; 01 lixeira e uma estante com livros.

 Sala de Vídeo
Este espaço funciona como biblioteca, sala de vídeo e armazenamento. Contribui para as
experiências com diferentes linguagens – plástica simbólica, musical, oral e escrita. Nela, existem
TV, aparelho de som, estantes baixas com livros e 01 ar-condicionado. Espaço destinado ao
armazenamento de equipamentos, materiais pedagógicos e administrativos. Está dividido em
dois espaços distintos, um para estoque e outro para as crianças.

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 Banheiros
Existem 02 (dois) banheiros de uso exclusivo dos profissionais, mas não tem chuveiro. Nos
banheiros contem: 01 pia; 01 vaso; 01 lixeira.

 Sala para Refeitório


É um espaço para a socialização e desenvolvimento das noções de cidadania e da autonomia. As
crianças servem-se com auxílio do professor. Este espaço e mobiliado com: 08 mesas grandes,
que propiciam um convívio mais próximo e bancos móveis, para a estabilidade da criança e pias
para que todos lavem as mãos. Tem mesas e cadeiras para os adultos. Para a utilização do
refeitório, as crianças dividem-se em grupos, começando sempre pelas menores. As refeições são
servidas em intervalos de 02 horas.

 Cozinha
A cozinha tem piso, teto e paredes de fácil limpeza. O fogão posicionado na área central. Está
instalada em um espaço ventilado e amplo, e está dividida em uma área de higienização de
materiais, higienização de alimentos e distribuição dos alimentos. Para evitar contaminações, os
funcionários usam touca e luvas. Na cozinha existem: 01 pia com bancada em inox; 01 fogão
industrial (04 bocas); 01 geladeira; 02 freezer horizontal e02 armarios. A circulação na área da
cozinha é restrita aos profissionais da área, sendo este ambiente destinado à preparação dos
alimentos. O uso da touca é obrigatório. Os demais espaços dessa Instituição são de livre acesso
aos pais/responsáveis, crianças e equipes.

 Dispensa
A dispensa divide-se entre uma área para a estocagem de alimentos não-perecíveis e uma área
para armazenamento de frios, com freezer. A higienização e o armazenamento dos produtos
essenciais são realizados corretamente. . Contém 01 freezer e 01 armario de prateleiras.

 Área de serviços gerais


Essa área serve para armazenar esfregão, vassouras, rodos, pás e produtos de limpeza, com

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armários que ficam trancados para estocagem de produtos químicos, tanque e acesso restrito aos
apenas aos funcionários, a fim de evitar acidentes com as crianças.

 Depósito de lixo
Não existe depósito de lixo, tendo em vista que a escola não produz mais de 100 litros de lixo por
dia. O lixo é acomodado em sacos lacrados, depositados em latões com tampa, instalados na área
externa.

 Áreas externas
A area externa é divido em uma parte coberta e outra descoberta. O pátio coberto é para
brincadeiras em dias de chuva e abriga as festas e reuniões de pais. No pátio tem bebedouros
baixos. O patio descoberto tem algumas plantas e 04 chuveiro destinados as crianças.

 Parquinho
No parquinho acontece a interação das crianças e os e desafios corporais. Está estruturado com
brinquedos - escorregador, balanço e carrossel acessíveis às crianças. O piso tem uma parte como
lajotas e outra com tapete borrachado.

 Salas de aula para as Crianças bem pequenas


Cada turma de crianças de 03 anos tem uma sala de atividades que mantem uma estreita relação
de identificação. Neste espaço é estimulado as explorações, a socialização e privacidade das
crianças. Existe ainda quadro, cabides para mochilas, prateleiras, mesas, cadeiras, almofadas,
livros, calendário, quadro de nomes e espaço para fixação de trabalhos, ao alcance das crianças.
Não tem um espelho em cada uma das salas, o que ajudaria realizar atividades para o
desenvolvimento da identidade. Cada criança tem sua caneca individual, higienizada e facilmente
identificável. São utilizados os desenhos dos pequenos para identificar as canecas.
Quanto à disposição do mobiliário, os móveis ficam 50 cm distantes da parede. Os cantinhos são
organizados de maneira que favoreçam diferentes interações para as crianças.

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 Banheiros para as Crianças bem pequenas


É garantido um vaso sanitário, um chuveiro e um lavatório para as crianças. Todas as peças são
baixas. As quinas e outros objetos pontiagudos, assim como chaves ou trincas são evitados nas
portas. Os banheiros das crianças são em ambiente separado dos adultos.

 Salas de aula para as Crianças pequenas


Para cada turma de crianças entre 04 e 05 anos é organizado uma sala de atividades que estimula
as explorações, brincadeiras, socialização e privacidade das crianças. Na sala tem um quadro,
cabides para mochilas, prateleiras, mesas, cadeiras, almofadas, calendário, livros e espaço para
fixação de trabalhos, na altura das crianças. Tem ainda armários para fantasias, brinquedos e
outros materiais pedagógicos. Não existe na sala espelhos que ajudam no desenvolvimento e
alimentam as fantasias. Na sala não tem pia para a lavagem das mãos e água potável à disposição
de todos. O banheiro e o bebedouro ficam próximos da sala. Os cantinhos são organizados de
maneira atrativa com atividades atrativas e estimuladoras

 Banheiros para as Crianças pequenas


Nos banheiros existe um vaso sanitário, um chuveiro e um lavatório para as crianças. Todas as
peças são baixas. Não existem objetos com quina ne objetos pontiagudos, assim como chaves ou
trincas nas portas. Os adultos tem banheiro separado das crianças com cabines de vestiário.

 Sala do AEE
A sala do AEE dispõe de equipamentos acessíveis para acolher as crianças com deficiência.

Obs: As janelas da escola não ficam em uma altura que permita às crianças a visão do espaço
externo. Dispõe ainda de 01 banheiro acessível para os alunos.

A6) Espaços e mobiliários que favorecem as experiências das crianças

Temos:
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 200 livros variados e outros materiais de leitura em quantidade suficiente;


 Há 150 brinquedos que respondem aos interesses das crianças, mas, não são em quantidade
suficiente e para diversos usos (de faz de conta, para o espaço externo, materiais não
estruturados, de encaixe, de abrir/fechar, de andar, de empurrar, etc.).
 Há instrumentos musicais;
 Existe materiais pedagógicos diversos para desenhar, pintar, modelar, construir objetos
tridimensionais (argila, massinha), em quantidade suficiente ao longo de todo o ano;
 Existe brinquedos, móbiles, livros, materiais pedagógicos e audiovisuais que incentivam o
conhecimento e o respeito às diferenças entre brancos, negros, indígenas e pessoas com
deficiência.
 Esta instituição não disponibiliza de espelhos nas salas na altura das crianças para que
possam brincar e observar a própria imagem diariamente.
Esta escola segue o que orienta as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil em seu artigo 8º Parágrafo quando chama atenção para alguns aspectos relacionados aos
objetivos da proposta pedagógica no que tange a organização de materiais, espaços e tempos
outros fatores em assegurar a integralidade, e indissociabilidade entre o cuidar e o educar, o
reconhecimento das especificidades que orientam o desenvolvimento das crianças, a mobilidade
nos espaços, além da acessibilidade de espaços, materiais objetos, brinquedos, para crianças com
deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação e
apropriação, reconhecimento e valorização das múltiplas culturas que contribuíram para a
formação do povo brasileiro. (BRASIL, 2013).

3.6 Estrutura Administrativa, Pedagógica e Docente

A distribuição de tarefas no interior desta Unidade de Ensino está disciplinada pela Lei
Municipal de Gestão Democrática Nº 539/2010 e ainda por seu Regimento Interno. A Escola
Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima propõe uma gestão democrática
participativa que vai além da gestão administrativa, procurando estimular a participação da
comunidade escolar e local nos aspectos financeiros, pedagógicos e administrativos, a fim de
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atingir um objetivo específico que é de promover uma educação de qualidade e igualitária. Esta
Escola é classificada com a tipificação B, portanto tem a seguinte estrutura administrativa,
pedagógica e docente com suas respectivas tarefas:

Figura 1 - Organograma da Estrutura Administrativa e Pedagógica

Fonte: Arquivos do Setor Administrativo> Secretaria da Escola 2020.

 Conselho Escolar;
 Gestor;
 Um Coordenador Administrativo;
 Um Coordenador de Ensino;
 Apoio administrativo.

A) Estrutura Administrativa

A1) O Conselho Escolar

O Conselho é órgão de natureza consultivo e deliberativo máximo da escola, com


constituição paritária com pessoas da comunidade escolar, eleitas por seus pares para garantir a
qualidade do ensino e discutir tomadas de decisões e acompanhar o cotidiano da escola por
representantes de pais, estudantes, professores, demais funcionários e o diretor da escola. Tem

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suas bases na Lei Nº 664 de 30 de Dezembro de 2013, constitui-se como representante da


comunidade escolar sem fins lucrativos, e tem como objetivo garantir uma gestão democrática,
participativa e de responsabilidade com definição clara de competências e que assegurem a
qualidade do ensino, zelar pela manutenção da escola e participar da gestão administrativa,
pedagógica e financeira, contribuindo com as ações do gestor da escola a fim de assegurar a
qualidade de ensino. Entre as atividades dos conselheiros estão: definir e fiscalizar a aplicação
dos recursos destinados à escola e discutir o projeto pedagógico com a gestão e com os
educadores. O conselho contribui na elaboração do calendário escolar baseado no calendário
oficial elaborado pela SEMED e aprovado pelo CME; estabelece proposição e deliberação de
medidas para resolução de problemas administrativos ou pedagógicos (apoio pedagógico,
compras, festas, entre outros).

Tabela 4- Informações dos Membros do Conselho Escolar

NOME SEGMENTO CARGO


Maria Da Conceição Barbosa Professores Presidente
Rodrigues
Tatiane Dos Santos Costa Antunes Professores Suplente da presidência
Rosali Albano De Souza Professores Secretaria
Ana Paula Gama Da Silva Professores Suplente da Secretaria
Marcia Da Silva Souza Marques Membro Nato Tesoureira
Antonia Dos Santos Silva Segmento dos Funcionários Membro Eleito
Andisson De Lima E Silva Segmento dos Funcionários Suplente
Leilane Lima De Miranda Segmento dos Pais Membro Eleito
Maurileide Da Rocha Andrade Segmento dos Pais Suplente
Miryan Roberta Souza Alves Segmento dos Pais Membro Eleito
Thaiane Chaves Dias Segmento dos Pais Suplente
Maria Cirlene Ricardo De Souza Segmento dos Pais Membro Eleito
Raimunda Nonata Oliveira Da Silva Segmento dos Pais Suplente
Maria Derlene Lima Da Costa Segmento dos Pais Membro Eleito
Maria Marlene Ricardo De Souza Segmento dos Pais Suplente
Fonte: Arquivos do Secretaria da Escola 2020.

Atribuições do Conselho Escolar.

✓ Elaborar seu regimento;


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✓ Enviar para análise e aprovação, pelo Conselho Municipal e/ou Estadual de Educação o
Projeto Pedagógico da unidade de ensino;
✓ Revisar no mês de agosto de cada ano o PP da unidade de ensino, de acordo com a legislação
vigente;
✓ Enviar para análise do Conselho Municipal de Educação o Regimento Interno da Unidade de
Ensino;
✓ Revisar no mês de setembro de cada ano o Regimento Interno desta Unidade de Ensino, de
acordo com a legislação vigente;
✓ Analisar, ajustar à legislação que versa sobre a prestação de contas dos recursos recebidos e
gastos na Unidade de Ensino;
✓ Prestar contas semestralmente, para a comunidade escolar, em audiência pública, dos recursos
recebidos e gastos na unidade de ensino;
✓ Enviar a Secretaria Municipal de Educação - SEMED relatório semestral sobre a manutenção e
conservação do espaço físico na Unidade de Ensino;
✓ Acompanhar as ações desenvolvidas na Unidade de Ensino pela direção;
✓ Deliberar sobre a devolução de professores e funcionários de apoio à SEMED.

A2) O Gestor Escolar

A gestão da Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima é


exercida por um Gestor por meio de concurso público e votação da comunidade escolar,
podendo ser destituído do cargo de acordo com que dispõe a Lei de Gestão Democrática Nº 539/
2010. O Gestor (a), deverá cumprir dois turnos de trabalho na escola, sendo obrigatório o
cumprimento de escala semanal que possibilite a sua presença em todos os turnos de
funcionamento da unidade de ensino desde que funcionem três turnos, (Lei 539/2010).O Gestor
(a), indicará um Coordenador de Ensino e / ou pedagógico e um Coordenador Administrativo
dentre os funcionários docentes e de apoio administrativos, preferencialmente, do quadro
permanente da SEMED e lotados na unidade escolar.

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Tabela 5 - Informações da Equipe Gestora - Coordenador de Ensino/ Pedagógico e Administrativo


Nome Matricul Car Horário Endereço Contato
a go/ de
Funç Trabal
ão ho
Adriana Duarte do 1685 Diretora Integral Rua Afonso Pena, 2.130, (68) 99994-9575
Nascimento Bairro Cruzeirão
Ana Valéria Rodrigues dos 5851 Coordenadora Integral Rua João Moreira, 11, Bairro (68) 99911-9481
Santos de Ensino Nossa Senhora das Graças
Marcia da Silva Souza 3821 Coordenadora Integral Rua de Alagoas, 851, Bairro (68) 99965-4913
Marques Administrativ Telégrafo
a
Fonte: acervos da Secretaria Escolar>2020
Atribuições do Gestor Escolar:

✓ Responder juridicamente pela Unidade de Ensino junto às instâncias do sistema público


Municipal de Ensino.
✓ Coordenar a elaboração e / ou revisão do Projeto Pedagógico da Escola, entregando propostas
para apreciação e aprovação do Conselho Escolar até o mês de julho de cada ano.
✓ Coordenar o processo de elaboração e / ou revisão do Regimento Escolar e do Projeto
Pedagógico da Escola e posterior aprovação do Conselho Municipal de Educação.
✓ Responsabilizar-se pela qualidade do ensino da Unidade Escolar, apresentando ao Conselho
Escolar e enviando à SEMED as estratégias de intervenção, diante dos problemas educacionais
detectados em cada bimestre;
✓ Encaminhar bimestralmente ao Conselho Escolar e SEMED, relatórios sobre o rendimento e
mensalmente índice de frequência das crianças.
✓ Apresentar ao Conselho Escolar e a SEMED, prestação de contas dos recursos recebidos e
gastos pela unidade de ensino.
✓ Ser responsável pela elaboração do quadro de lotação desta Unidade de Ensino, assiduidade e
frequência do quadro de pessoal, de acordo com legislação vigente.
✓ Ser responsável pela execução e monitoramento interno da aplicação do Projeto Pedagógico-
PP, do Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE e do Regimento Interno - RI.
✓ Assinar declarações, ofícios, certificados, histórico escolar, transferência e outros documentos,
garantindo legitimidades.
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✓ Ser responsável pelo cumprimento dos 200 (duzentos) dias letivos ou no mínimo de 800
(oitocentas) horas estabelecidas por Lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-
LDB.
✓ Participar das reuniões pedagógicas, cursos e encontros promovidos pelos órgãos centrais do
sistema, compartilhando as informações recebidas nas Unidades de Ensino.
✓ Com base no calendário oferecido pela SEMED, elaborar o calendário escolar, juntamente com
o coordenador de ensino e pedagógico, submetendo a Comunidade escolar.
✓ Submeter à apreciação do Conselho Escolar e as transgressões disciplinares de funcionários,
alunos e membros do magistério integrantes do quadro da escola.
✓ Submeter à apreciação e deliberação do Conselho Escolar, as transgressões disciplinares de
funcionários, alunos e membros do magistério da unidade escolar;
✓ Garantir a participação dos servidores desta Unidade Escolar nos eventos promovidos pela
SEMED;
✓ Monitorar, continuamente, com o Coordenador de Ensino e/ou Pedagógico o
desenvolvimento/e ou todos os índices de aprendizagem da unidade de ensino.

A3) Coordenador Administrativo

As atividades de secretaria da Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo


D’Albuquerque Lima serão gerenciadas por um coordenador administrativo, indicado pelo gestor
dentre os funcionários docentes e de apoio administrativo do quadro permanente da SEMED,
preferencialmente lotado na escola. O pode também ser um o professor (a) que tiver de laudo
médico definitivo e indique readaptação de função. A ação do Coordenador Administrativo terá
como foco gerenciamento das condições materiais para o funcionamento da escola e sua ação se
dá em três dimensões:

1ª. Dimensão: Planejamento, Aplicação e Prestação de contas dos recursos e manutenção do


espaço físico da escola:
✓ Definir juntamente com o diretor e o coordenador de ensino e ou pedagógico, o plano
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semestral de aplicação dos recursos recebidos pela unidade de ensino, em consonância com o
plano de desenvolvimento da escola aprovado pelo Conselho Escolar;
✓ Realizar os procedimentos relacionados às compras, pagamentos e armazenamento dos
materiais adquiridos, observando as normas legais e necessidades da escola;
✓ Fazer a prestação de contas semestral dos recursos recebidos ao Conselho Escolar e
comunidade escolar quando necessário for observando os prazos legais;
✓ Fornecer mensalmente, relatórios ao diretor, ao Conselho Escolar e à comunidade, sobre a
aplicação dos recursos e as ações previstas para serem executadas no PDE;
✓ Exercer a função de tesoureiro do Conselho Escolar.
✓ Realizar vistorias semanais no espaço físico da escola, visando sua manutenção, conservação e
limpeza, mantendo o diretor integralmente informado.
✓ Atuar em conjunto com o gestor (a) e o Coordenador de Ensino, visando o cumprimento das
ações planejadas e metas da escola e;
✓ Informar o diretor tudo que diz respeito à unidade de ensino.

2ª Dimensão: documentação da Escola e do Aluno.


✓ Manter organizado o arquivo de documentação da Escola (Decreto de criação resolução de
autorização e reconhecimento, regimento interno, planos e projetos e outros relacionados à vida
da escola)
✓ Zelar pelo Patrimônio da Escola, mantendo atualizados seus registros;
✓ Manter organizado e atualizado as pastas com a documentação pessoal e vida escolar das
crianças.
✓ Fornece informações sobre a Escola e a vida escolar das crianças, de conformidade com as
normas vigentes;
✓ Expedir e assinar, juntamente com o gestor (a), históricos escolares, certificados e diplomas;
✓ Coordenar as matrículas na Unidade de Ensino em consonância com as diretrizes da Secretaria
Municipal de Educação- SEMED.

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3ª Dimensão: composição e acompanhamento da assiduidade do quadro de pessoal da


escola.
✓ Organizar o quadro de pessoal da escola,
✓ Controlar, diariamente, a frequência do quadro de pessoal, informando ao gestor (a) os casos
de ausência sem a devida justificativa legal.

A4) Não Docentes

A Lei Municipal Nº 703, de 23 de Setembro de 2015, dispõe sobre os cargos de


Serviços Gerais e Apoio administrativo, funções e terminologia existentes no serviço público
municipal. O setor de serviços gerais de apoio administrativo desta Escola é composto pelos
servidores de apoio de responsabilidade da SEMED.

Tabela 6 - Informações da Equipe Não Docente


Nome Matricula Cargo/ Horário Escolaridade Situação
Função de Funcional
Trabalho
Sebastiana Maria Barroso Felix Aux. Manhã Superior Inc. Efetivo
Administrativo
Andisson de Lima e Silva 1617 Digitador Tarde Ensino Médio Efetivo
Meirilandia Nunes de Azevedo 28052252 Servente Manhã Ensino Médio Efetivo
Maria de Fátima Bernardino da Silva 151 Servente Manhã Ensino Médio Efetivo
Maria das Graças Gomes de Souza 323 Servente Manhã Ens. Fundam. Efetivo
Francisca de Assis da Silva Moura Merendeira Manhã Ensino Médio Provisório
Railsa Teles Camely Merendeira Tarde Ens. Fundam. Provisório
Antonio da Silva Nascimento Servente Tarde Ens. Fundam. Provisório
Samara Freitas Miranda 28055543 Cuidadora Manhã Ensino Médio Provisório
Sandra Melo da Silva Mediadora Manhã Ensino Médio Provisório
Antonia Dones Souza de Oliveira Mediadora Manhã Ensino Médio Provisório
Suziane Silva de Souza Cuidadora Manhã/Tarde Ensino Superior Provisório
Lidiana de Almeida Chaves Cuidadora Manhã/Tarde Ensino Médio Provisório
Fonte: acervos da Secretaria Escolar>2020

 Compete aos servidores não docentes:

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✓ Coordenador administrativo: tem por atribuição assessorar a equipe administrativa e técnico-


pedagógica em atividades relacionadas à digitação de material, serviço de organização e
arquivamento de documentação, organização da vida escolar de alunos, organização da vida
funcional dos servidores lotados na escola, correspondência e outras atividades que lhe forem
delegadas, necessárias ao bom funcionamento dos serviços escolares.
✓ Digitador: terá como função principal além de outras compatíveis com o cargo, executar ou auxiliar
tarefas ou trabalhos relacionados com as atividades meio e fim do órgão de lotação nas áreas de
informática e computação, incluindo as atividades de digitação, respeitando as normas técnicas e os
regulamentos dos serviços cumprindo com ética e responsabilidade sua função ou cargo.
✓ Auxiliar administrativo: distribuir e recolher junto às salas de aulas o material de uso diário,
zelar pelos alunos quando estão nas dependências da escola e pelo patrimônio escolar e
responsabilizar-se pelo movimento relacionado a portaria da escola.
✓ Servente: está encarregado da limpeza e higiene das salas e dependências do estabelecimento
de ensino, prever e responsabilizar-se pelo material da escola necessário ao desempenho de suas
atividades.
✓ Merendeira: tem como atribuição o preparo da merenda escolar e sua distribuição aos alunos,
bem como fazer a limpeza e manter a organização geral da cantina, depósito adequado dos
gêneros alimentícios, observar a data de validade dos produtos alimentícios e verificar o uso
correto de gás, água, iluminação, equipamentos e outros objetos materiais da cantina.
A função de Coordeandor Administrativo será exercida por profissionais do quadro
da Secretaria Municipal de Educação - SEMED, que esteja em disfunção mediante laudo médico
de acordo com o disposto no OF/CIRC/SEMED/Nº 030/2015. Na Escola Municipal de Ensino
Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima todos os servidores de apoio administrativo da escola
deverão cumprir jornada de trabalho de acordo com o estabelecido no regime de contrato e/ou
plano de carreira, observando horário de início e término de expediente, bem como assinar livro
de ponto.

 Funcionamento da Secretaria de Coleta e Registro.

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As atividades da secretaria são gerenciadas pelo um coordenador administrativo. Os atos


escolares para efeito de registro, comunicação de resultados e arquivamento serão escriturados
em livros e fichas padronizadas. A autenticidade dos documentos e escrituração verificar-se-á
pela a posição da assinatura do Diretor e do Coordenador Administrativo, com os respectivos
números dos atos de designação para os cargos.
Os livros de Registro serão os seguintes:
✓ Livro de Registro do Ponto dos Servidores da Escola;

✓ Livro de Registro das atividades das Instituições Auxiliares;


✓ Livro de Registro das Visitas;

✓ Livro de Atas do Conselho Escolar;


✓ Livro de Atas dos Programas e Convênios nos quais a escola desenvolve.
Estes Livros terão termos de abertura e encerramento assinados pelo Diretor e
Coordenador Administrativo da Escola. Além dos livros mencionados anterior, serão utilizados
impressos para:
✓ Requerimento de matrícula inicial ou renovada;
✓ Ficha individual anual de Aluno;

✓ Ficha de Cadastramento de Funcionários;


✓ Relatórios;

✓ Ficha de transferência para alunos;


✓ Ficha de pontos dos funcionários conforme modelos próprios.

✓ Portifólios.
Os documentos expedidos pela Escola não deverão conter rasuras ou emendas. O
Coordenador Administrativo da Escola manterá sob sua responsabilidade o controle do Arquivo,
da documentação do aluno, de maneira que possa ser comprovada, a qualquer tempo, a
identificação, a regularidade dos estudos e a autenticidade da vida escolar do aluno em
conformidade com o que dispõe a RESOLUÇÃO CEE/AC Nº 86/2014. Deverão constar no
arquivo escolar os documentos individuais e coletivos, tais como:
✓ Pastas dos alunos, com fichas individuais, registro dos processos de desenvolvimento da

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criança, frequência, entre outros;


✓ Todos os livros de escrituração;

✓ Relatórios e informações atualizadas com os indicadores da escola;


✓ Diário de Classe, devidamente preenchido e assinado pelos professores das turmas;

✓ Livros de Registros;
✓ Livro de ata de incineração de documentos.

✓ Livro de ata de resultado final ou relatório final;


✓ Livro de registro do Conselho Escolar.
Poderão ser incinerados após cinco (cinco) anos, documentos de rotina ou os
considerados de valor temporário, integrantes do “Arquivo–Morto” da Escola, tais como:
✓ Relatório de atividades diárias;
✓ Gráficos e tabelas estatísticas;

✓ Diários de classe;
✓ Editais comuns;

✓ Avisos e comunicações internas;


✓ Convites e convocações;

✓ Atas de reuniões rotineiras;


✓ Outros documentos sem valor para o estabelecimento ou para os interessados

B) Estrutura e Organização Pedagógica

B1) Coordenador de Ensino/e ou Pedagógico.

O Coordenador de Ensino e ou pedagógico, é indicado dentre os funcionários docentes


do quadro permanente da SEMED pelo gestor, preferencialmente lotado na unidade escolar. A
escolha do Coordenador de ensino recairá sobre o professor que esteja a, pelo menos, três anos
atuando em sala de aula, ou exercendo funções correlatas, e tenha formação de nível superior,
licenciatura plena, preferencialmente formação em Pedagogia ou especialização em áreas

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correlatas, tendo como foco o processo ensino aprendizagem, de acordo com a Lei Municipal de
Gestão Democrática Nº 539/2010, de 28 de junho de 2010. O coordenador de Ensino de
acordo com o Art. 41 da Lei 539/2010, tem uma ação focada na aprendizagem do aluno e
ocorrerá em três dimensões:

1ª Dimensão: diagnose - leitura da realidade do ensino na escola.

✓ Utilizar os dados disponíveis (Censo Escolar, Regimento Interno, Projeto Pedagógico,


avaliações e relatórios) para construir as informações sobre a realidade do ensino na Escola,
bimestralmente;
✓ Propor metas para o desenvolvimento da escola, a partir da realidade diagnosticada.
✓ Assessorar os professores na ação educativa, principalmente na questão de planejamento,
metodologia e avaliação dos discentes.
✓ Acompanhar a rotina pedagógica dos professores, inclusive na sala de aula verificando o
cumprimento dos 200 dias letivos, carga horaria, recursos didáticos e frequência das crianças;
✓ Construir canais de comunicação com o gestor (a), coordenador administrativo para atuação de
forma compartilhada;
✓ Apresentar, bimestralmente, ao gestor (a) e Conselho Escolar o diagnóstico da realidade do
ensino na Escola para a tomada de decisões e intervenções significativas.

2ª Dimensão da intervenção - atuação planejada e sistemática sobre a realidade.

✓ Assessorar o gestor (a) da escola na construção do Projeto Pedagógico- PP na Unidade de


Ensino e na construção de pactos com a comunidade escolar para definir formas de atuação sobre
os problemas detectados;
✓ Coordenar, dentro de sua área de competência, a execução do plano de ação da Unidade de
Ensino;
✓ Assessorar e solicitar relatórios bimestrais dos responsáveis pelas ações e metas planejadas;
✓ Avaliar o desenvolvimento das ações e metas planejadas;
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✓ Apresentar, semestralmente, ao gestor (a) e à comunidade escolar o resultado das ações.

3ª Dimensão: proposição - projeção para o desenvolvimento da escola a partir das metas


alcançadas.

✓ Elaborar em parceria com os docentes projetos para ações futuras de melhoria do ensino, com
base na análise dos resultados do ano anterior;
✓ Decidir juntamente com o gestor (a) e coordenador administrativo metas e ações visando à
qualidade do ensino, a serem pactuadas com a comunidade escolar;
✓ Levar ao conhecimento da SEMED, através do gestor(a), propostas inovadoras de melhoria da
qualidade do ensino, que requerem apreciação ou assessoramento técnico mais especializado.

B2) Docentes

Este ano parte da equipe é nova nesta Unidade Escolar, devido à realização do concurso
mesmo ainda existindo os provisórios. Estamos hoje com 15 professoras em sala de aula.
Sendo todas com Ensino Superior completo. A maioria das professoras possui pós-graduação
com diversas especializações tanto na área da educação como em outros segmentos. Nosso grupo
está bem diversificado referente ao tempo de atuação na função, os tempos variam de três até
mais de 20 anos na educação. Todas as professoras residem em Cruzeiro do Sul-Acre.
Percebemos que o acesso à cultura é bastante presente entre o grupo, a maioria é católico
outros evangélicos e frequenta cinemas, balneários, praça e outros eventos na comunidade. Estão
sempre atualizadas contribuindo para a prática pedagógica. O acesso à internet em casa é comum
entre elas, o que também facilita para o planejamento de seu dia a dia. É um grupo bastante
empenhado, participativo e criativo. Todas buscam inovar e criar propostas distintas para as
crianças, sempre pensando nas necessidades dos pequenos.

B3) Qualificação e atribuição dos professores da Educação Infantil

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Os profissionais que atuam diretamente com as crianças nesta Instituição são professoras
e assistentes, todos com habilitação em nível superior, Pedagogia. São selecionados (as) por meio
de concurso público. Quando ocorrer a necessidade de substituição eventual ou no período de
férias/afastamento de um professor ou professora só poderá ser feita por outro profissional que
tenha a formação exigida para atuar na área.
A contratação é realizada pela SEMED que no momento da avaliação e seleção deixa
claro seus direitos e deveres, o compromisso com a ética profissional e a dedicação constante ao
seu aperfeiçoamento pessoal e profissional.
A atuação dos professores será no sentido de garantir o bem-estar, assegurar o
crescimento e promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, tendo com objetivos:
✓ Assegurar que crianças sejam atendidos em suas necessidades de saúde: nutrição, higiene,
descanso e atividades;
✓ Encaminhar a seus superiores, e estes aos serviços específicos, os casos de crianças vítimas de
violência ou maus-tratos;
✓ Possibilitar que as crianças possam exercer a autonomia permitida por seu estágio de
desenvolvimento;
✓ Auxiliar as crianças nas atividades que não podem realizar sozinhos;
✓ Alternar brincadeiras de livre escolha das crianças com aquelas propostas por elas ou eles, bem
como intercalam momentos mais agitados com outros mais calmos, atividades ao ar livre com as
desenvolvidas em salas e as desenvolvidas individualmente com as realizadas em grupos;
✓ Organizar atividades nas as crianças desenvolvam a imaginação, a curiosidade e a capacidade
de expressão em suas múltiplas linguagens (linguagem dos gestos, do corpo, plástica, verbal,
musical, escrita, virtual);
✓ Possibilitar que as crianças expressem com tranquilidade sentimentos e pensamentos;
✓ Realizar atividades nas quais as crianças sejam desafiadas a ampliar seus conhecimentos a
respeito do mundo da natureza e da cultura;
✓ Organizar situações nas quais seja possível que bebês e crianças diversifiquem atividades,
escolhas e companheiros de interação;
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✓ Criar condições favoráveis à construção do autoconceito e da identidade pela criança em um


ambiente que expresse e valorize a diversidade estética e cultural própria da população brasileira;
✓ Intervir para assegurar que as crianças possam movimentar-se em espaços amplos diariamente;
✓ Intervir para assegurar que as crianças tenham opções de atividades e brincadeiras que
correspondam aos interesses e às necessidades apropriados às diferentes faixas etárias e que não
esperem por longos períodos durante o tempo em que estiverem acordados;
✓ Garantir oportunidades iguais a meninos e meninas, sem discriminação de etnia, opção
religiosa ou das crianças com necessidades educacionais especiais;
✓ Valorizar atitudes de cooperação, tolerância recíproca e respeito à diversidade e orientar contra
discriminação de gênero, etnia, opção religiosa ou às crianças com necessidades educacionais
especiais, permitindo às crianças aprender a viver em coletividade, compartilhando e competindo
saudavelmente.
Conforme estabelece a Lei n.º 9394/96 em seu Art. 13, Lei Nº 299 de 05 de dezembro
de 2001, e Art. 45 do Regimento Único do Sistema Municipal de Educação de Cruzeiro do
Sul, os professores lotados nesta Unidade de Ensino DEVEM:
✓ Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas no Regimento Interno da escola;
✓ Manter atualizados os diários de classe com anotações referentes à frequência das crianças os
conteúdos trabalhados, as experiências propostas para as crianças e os relatórios de avaliação
mantendo-os no estabelecimento de ensino;
✓ Cooperar em todas as atividades escolares que visem à eficiência do processo educativo e
integração escola-comunidade;
✓ Ser assíduo, pontual e manter conduta exemplar de modo a influenciar positivamente seus
alunos apresentando boa aparência, decentemente vestido em qualquer ocasião em que
compareça à escola;
✓ Manter atitude cordial com a Gestão Escolar, colegas, alunos e funcionários da escola,
colaborando de tal modo com a ordem e a disciplina na unidade de trabalho;
✓ Frequentar cursos de aperfeiçoamento profissional promovido pelos órgãos administrativos.
Conforme estabelece a Lei n.º 9394/96 em seu Art. 13, aos docentes lotados nesta
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Unidade de Ensino COMPETE:


✓ Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
✓ Elaborar e cumprir o plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;
✓ Zelar pela aprendizagem das crianças;
✓ Ministrar os dias letivos e horas aulas estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
✓ Colaborar com as atividades de articulação da escola com as Famílias e a comunidade.
✓ Estabelecer interação constante com o coordenador de ensino para juntos elaborar, construir e
executar propostas, que garantam a qualidade do ensino na escola.
✓ Responder pelo bom uso e conservação dos materiais didáticos e pela ordem na sala de aula
em seu horário de serviço.
✓ Estabelecer interação constante com o coordenador pedagógico e o coordenador de ensino para
juntos elaborar, construir e executar propostas, que garantam a qualidade do ensino na escola.
(Instrução Normativa n.º 004/2004);
✓ Respeitar o que dispõe a RESOLUÇÃO CME/CZS N° 21/2016, de 29 de março de 2016 que
trata da utilização de celulares em ambiente escolar e em sala de aula.

B4) Condições de trabalho e de Estudos dos professores

O Atendimento das necessidades de estudo dos profissionais na escola é considerado


necessário. O trabalho é realizado considerando a faixa etária atendida por cada professor, onde
cada um escolhe os temas para estudo de acordo com as necessidades pedagógicas. São bem
participativos nas formações e estão sempre dispostos a ajudar na discursão dos temas relevantes
a aprendizagem. Todos sabem de suas obrigações e não há necessidade de atuação constante da
coordenação para cumprir prazos e horários. A escola em parceria com a SEMED oferece cursos
e formações voltados à qualificação dos professores. Os espaços de formação ocorrem através
das reuniões pedagógicas periódicas e de outros momentos específicos.
A qualificação profissional é uma estratégia institucional que visa o aperfeiçoamento e
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atualização de toda a equipe, com caráter permanente e contínuo. Através dela os profissionais
são estimulados a ressignificar as experiências vividas, por meio de diferentes estratégias:
✓ Encontros Pedagógicos, relativos a conteúdos e saberes tendo em vista a formação permanente
do corpo docente;
✓ Participação em cursos e eventos de capacitação promovidos pela comunidade;
✓ Reuniões de estudo, de forma sistemática, com leituras de textos atuais e temas variados.
✓ Sobre as condições de trabalho, eles conhecem as regras de trabalho dentro do grupo. Existe
falta de espaços adequados para reuniões em grupo. O espaço educativo oferece condições
favoráveis ao desempenho dos professores. Temos salas adequadas para o planejamento escolar,
salas de aula em processo de climatização e ambiente externo amplo.
Esta equipe docente é formada, em geral, por professores que possuem dupla jornada de
trabalho tanto na rede Municipal de Cruzeiro do Sul- Acre, quanto em escolas da rede estadual,
professores de trinta horas egressos do último concurso e poucos com jornada única. Observamos
que o grupo possui professores graduados e com acesso às tecnologias digitais e eventos
culturais. Todas as professoras já tem experiencia na Educação Infantil porem, faz-se necessário
um acompanhamento constante e formações referentes ao desenvolvimento das crianças de 03 a
05 anos, o atendimento em creche e sobre os momentos da rotina, além do cuidar e brincar.
Aperfeiçoando os momentos e as propostas com as crianças, estamos desenvolvendo um
atendimento mais direcionado com esse grupo, em conversas regulares com a equipe pedagógica.

Tabela 7 - Informações da Equipe Docente


Nome Matricula Cargo/ Horário Escolarida Situação
Função de de Funcional
Trabalho
Miza Correia da Cunha de Souza Professora Manhã Pedagogia Efetivo
Maria Nilsa de Souza Cauassa Professora Manhã Pedagogia Provisório
Tatiane dos Santos Costa 3079 Professora Manhã Pedagogia Efetivo
Maria Ivanete da Silva Bezerra Professora Manhã Pedagogia Efetivo
Maria Eligina Souza da Silva Professora Tarde Pedagogia Efetivo
Rosali Albano de Souza Professora Tarde Pedagogia Efetivo
Samili Costa do Nascimento Professora Manhã Pedagogia Efetivo
Artemisia de Moura Oliveira Professora Manhã Pedagogia Provisório
Maria da Glória da Costa Ciacci Professora Tarde Pedagogia Provisório
Catarina de Sena Rodrigues de Freitas Professora Tarde Pedagogia Provisório

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Edivana Pereira de Oliveira e Silva Professora Tarde Pedagogia Provisório


Ana Paula Gama da Silva Professora Manhã Pedagogia Provisório
Maria da Conceição Barbosa 267562-1 Professora Manhã/tarde Pedagogia Efetivo
Rodrigues
Jaquelene dos Santos Rocha Professora Tarde Pedagogia Provisório
Darlene Martins Ciacci Professora AEE Manhã/tarde Pedagogia Provisório
Fonte: acervos da Secretaria Escolar>2020

B5) Organização das Turmas como espaços de formação da cidadania.

Com base no art. 18º da RESOLUÇÃO CNE/CEN Nº 05 DE 17/12/09, Art. 18º da


RESOLUÇÃO Nº 50/2010 que estabelece Normas para a Educação Infantil no Sistema Estadual
de Ensino do Acre, e ainda Art. 18º DA RESOLUÇÃO Nº 02/2013 do Conselho Municipal de
Educação – CME - CZS a Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima,
obedecerá aos seguintes parâmetros para distribuição de alunos e formação de turmas nas salas de
aula:

Tabela 8 - Parâmetros para distribuição de turmas


Grupos Etários Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade
de crianças por de de de
turma professo Auxiliar Turmas
r
Crianças pequenas (03 anos e 11 16 a 23 Crianças 0 - 03
meses) 6

Crianças pequenas (04 anos) 21 a 24 Crianças 0 - 05


5
Crianças pequenas (05 anos e 11 20 a 25 Crianças 0 - 04
meses) 4

Lembrando:
✓ Crianças de 03 anos – 16 a 23 crianças/ 01 professor (de 16 crianças até no máximo 25
crianças por sala/ 02 professores)
✓ Crianças de 04 a 05 anos – 21 a 25 crianças/ 01 professor
Se houver na sala crianças com NEE - Necessidades Educacionais Especiais serão
subtraídas dois alunos que não apresenta necessidades especiais, de acordo com a Resolução nº
03/2010 CME/CZS. Nas salas em que o espaço físico comporte número de aluno maior ou
menor do descrito, deverá aumentar ou diminuir o número de matriculados ajustando-os aos
espaços da sala de aula conforme recomendação da legislação vigente.
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Tabela 9 - Organização das Turmas por Faixa Etária


Agrupamento Total de Total de
Período Turma Professoras
Ano/ciclo Termo Alunos por Crianças por
turma Período
03 anos A Miza / Nilsa 16
03 anos B Tatiane / Ivanete 19
04 anos A Samili 24
Matutino 04 anos B Artemisia 24
05 anos A Ana Paula 23 127
05 anos B Conceição 21
Vespertin 03 anos C Rosali / Eligina 23
o 04 anos C Glória 21
04 anos D Catarina 21
04 anos E Edivana 19
05 anos C Jaquelene 25 133
05 anos D Conceição 24
Total 12 12 15 0 260
Geral
Fonte: Arquivos da Secretaria da Escola>2020

B6) O trabalho escolar frente a infrequência das crianças

Uma das principais mudanças na Educação Infantil com determinação da matricula


obrigatória para a criança a partir de 04 anos de idade é o estabelecimento da frequência mínima
em 60% das aulas na Pré-escola, cumprindo no mínimo 320 das 800 horas anuais o que
corresponde 120 dos 200 dias letivos.
Em situações de infrequência a equipe escolar fara o levantamento:
✓ Do número de faltas;
✓ Se as faltas são consecutivas ou não;
✓ Da época do ano em que ocorre mais faltas;
Esse levantamento irá possibilitar investigar o motivo da falta, conversar com pais ou
responsáveis, fazer visitas as casas, estabelecer medidas preventivas. As presenças e as ausências
das crianças nas atividades escolares serão registradas pelos professores no Diário de Classe. A
frequência é apurada mensalmente pelo coordenador de ensino. Em caso de um aluno apresentar
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faltas sucessivas, a escola comunica aos pais ou responsáveis, conscientizando-os da importância


da presença e do acompanhamento do aluno na escola.
Seguindo as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA Título I Art.4º,
esta escola não ficará omissa nos casos de faltas por negligencia dos pais, acionando o Conselho
Tutelar ou a Promotoria da Infância e Juventude e Autoridades competentes para juntos
solucionarmos o problema e garantir os direitos da Criança. A Escola Municipal de Ensino
Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima considera o orienta a Lei Nº 12.796 de 04 de abril de
2013 que altera Lei 9.39496/ - LDB em relação a frequência :
✓ A frequência é apurada sobre o total da carga horária do ano letivo, ou seja, 800 (oitocentas)
horas.
✓ O limite de faltas não poderá ultrapassar os 40% das 800 horas letivas.
✓ A frequência mínima exigida deverá ser de 60 % (sessenta por cento) do total de horas.
✓ Adotamos o controle da frequência e acompanhamento da evolução das ausências das crianças,
adotando procedimentos de alerta aos pais ou responsáveis através visitas, e canais disponíveis
(Whatzapp e e-mails, entre outros).
Na primeira reunião de cada ano letivo, os alunos, os pais ou responsáveis são
informados sobre o que estabelece a Lei 9.394/96- LDB alterada pela LEI N.12.796/2013 e as
RESOLUÇÕES do CNE, o CEE e do CME no que se refere à frequência escolar.

B7) Características do Trabalho Pedagógico

As atividades são desenvolvidas por turno de funcionamento da escola sendo quatro (04)
horas diárias de segunda a sexta-feira, das 07h00min às 11h00min e das 13 h00min as 17
h00min. As crianças bem pequenas e pequenas, são organizadas por faixa etária sendo 02 (duas)
turmas de 03 anos no período matutino e 01 (uma) no período vespertino; 02 (duas) turmas de 04
anos no período matutino e 03 (três) no período vespertino; 02 (duas) turmas de 05 anos no
período matutino e 02 (duas) no período vespertino.
As atividades didático/pedagógicas da Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo

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D’Albuquerque Lima são desenvolvidas por professores habilitados em Educação Infantil e


complementadas com atividades lúdicas e recreativas planejadas pelos/as professores/as,
incentivando o desenvolvimento integral e ativo da criança. Esta escola adapta a sua realidade e
especificidades o Calendário Letivo elaborado pela SEMED e aprovado pelo CME- Conselho
Municipal de Educação, compreendendo os duzentos dias letivos orientados pela LDB 9394/96,
onde nele estão elencadas as atividades, festividades e palestras envolvendo a comunidade
escolar, bem como reuniões e treinamentos para os funcionários.
E adotado ainda o Diário de Classe como forma de registro de frequências, faltas e faltas
justificadas por atestado médico; diagnóstico inicial e final da turma, campos de experiências e
outros registros. Segue em anexo e complementar ao diário de classe os registros individuais das
crianças. Os professores são contratados por trinta (30) horas semanais, sendo (25) vinte cinco
horas em efetivo trabalho pedagógico em sala com os alunos e cinco (05) horas para
planejamento das atividades. As reuniões pedagógicas acontecem nas terça-feiras das 17h30min
as 21h30min, a cada 15 (quinze) dias e compõem-se de estudos relacionadas à prática educativa e
reuniões pedagógicas e administrativas, com encaminhamentos e orientações para toda equipe e
planejamento das atividades a serem desenvolvidas com as crianças.
O professor em seu horário de planejamento conta com um bom acervo didático e
pedagógico e com o apoio do Coordenador Pedagógico, que é presente e participativo. O
professor precisa conhecer a criança, observar e categorizar as suas necessidades e a partir desta
constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a relação das vivências para o
conhecimento científico. O Planejamento anual é bem estruturado, o Planejamento é
compartilhado, o gerenciamento pedagógico é eficaz, o Regimento Interno é sempre observado
em quaisquer decisões, o índice de evasão e baixíssimo, a comunidade escolar é participativa,
pontualidade e assiduidade dos funcionários são muito boas.
A escola é um espaço educativo onde a criança é cuidada, educada, amada, alicerce do
processo educativo global envolvendo o CUIDAR e EDUCAR, na perspectiva de ser um espaço
de descobertas, construção de conceitos, desenvolvimento de potencialidades e autonomia para
vida.
O brincar é um componente de suma importância na formação do sujeito e para
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Vygotsky (1999) “... a brincadeira é uma facilitadora do processo de desenvolvimento”. Nossa


intenção é despertar na criança através da brincadeira o desejo de aprender, de ser cuidada e de ir
ao encontro do mundo que lhe cerca. A partir das ações planejadas, desejamos obter resultados
satisfatórios, a fim de que a sociedade perceba a escola como um espaço educativo e de direito da
criança.

B8) Resultados da Aprendizagem e Desenvolvimento das Crianças

De acordo com as orientações do Currículo de Referência Único do Acre elaborado sob


orientações da BNCC, as interações e as brincadeiras são fundamentais no processo de
desenvolvimento e aprendizagem das crianças, sendo que esses eixos possibilitam as crianças
condições de desenvolver as suas capacidades, de formar conceitos, criar as suas hipóteses,
selecionar ideias, estabelecer relações lógicas, integrar percepções e se socializarem. As
interações e as brincadeiras estão totalmente relacionadas ao desenvolvimento cognitivo da
criança.
Proporcionamos os mais variados materiais e diversas situações interessantes dando o
justo valor a suas interpretações, criando conflitos superáveis estimulando o raciocínio, pois
acreditamos que ajudarão as crianças a avançar rumo à construção do conhecimento. O professor
fazer as intervenções necessárias (com respeito, estímulo e trabalhando a autoestima). As
intervenções e os estímulos são imprescindíveis, pois funcionarão como suportes da autoestima,
que progressivamente levará o aluno a acreditar em si mesmo e na sua capacidade para superar as
dificuldades.
Para visualizar os resultados da aprendizagem e desenvolvimento o professor dessa
unidade de Ensino deve-se utilizar diversas metodológicas de ensino e considerar as implicações
da necessidade lúdica é fundamental.
Em relação ao que fazer com os resultados da aprendizagem e do desenvolvimento
detectado, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação, na seção II, artigo 31, item 1,
determina que a avaliação deve ocorrer “mediante o acompanhamento e registro do seu
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”.
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Nessas circunstâncias o papel do professor é participar do dia a dia da criança e acompanha seu
desenvolvimento de perto. É ele que tem condição de avaliar como cada aluno se comporta com
os colegas, os professores, nas aulas e atividades. Com base nisso, é possível identificar se o
aluno tem dificuldade e em qual área isso ocorre.
É o olhar do professor sobre o desenvolvimento da criança que permite fazer o processo
de avaliação na educação infantil: organizar as atividades, os materiais oferecidos, as formas de
execução e os agrupamentos das crianças. Ele pode prever quais ações podem contribuir para o
alcance de objetivos e para a facilitação do aprendizado.
Essa avaliação deve contemplar os momentos em que a criança exercita o aprendizado,
interpreta as ações dos adultos e tem a chance de expressar os sentidos que definiu a partir de
suas relações. Nesta escola consideramos os seguintes aspectos na avaliação das crianças para
podermos verificar sua aprendizagem e desenvolvimento e agirmos sobre eles: Observação e
registro, onde todas as informações relevantes sobre os alunos devem ser registradas.
Especialmente na educação infantil, em que a avaliação deve ser um processo contínuo, é
essencial observar os pequenos com atenção e anotar os dados relativos a cada aluno
periodicamente. Alguns dos aspectos que devem ser observados são:
✓ as características do aluno;
✓ sua participação nas atividades;
✓ seu grau de autonomia;
✓ suas habilidades e dificuldades;
✓ seu comportamento nas aulas;
✓ como se relaciona com colegas e professores;
✓ como reage a conquistas e fracassos;
✓ como lida com conflitos e adversidades;
✓ quais são seus avanços.
Outras situações do cotidiano, consideradas pertinentes pelos professores, podem ser
anotadas e utilizadas no processo de avaliação. Assim, o professor vai conhecer melhor os alunos
e, a partir disso, pode definir estratégias para que eles se interessem mais pelas aulas.
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✓ Conversa com os alunos, explicar o que vai ser feito e garantir que eles entendam. Além
disso, é aconselhado que o professor conheça de fato seus alunos para não os avaliar sob uma só
perspectiva, os pequenos devem ser estimulados a expor o que acham da aula, escola, professor,
colegas e outros elementos do ambiente escolar. Essas contribuições dão outra perspectiva à
avaliação e ajudam a criança a aprender a se expressar. Essa conversa deve trazer elementos de
crítica e transformação para melhorar o trabalho do professor e o aprendizado do aluno. Todos
devem se comprometer com esse contexto.
✓ Preparação de relatórios e portfólios sobre cada um das crianças no decorrer do período.
Essas informações são apresentadas aos pais e devem ser bastante precisas para que permitam
descrever e avaliar a criança de forma holística. Vale a pena juntar as atividades e os trabalhos
entregues pela criança em um portfólio. Além de ser um recurso útil para a avaliação do pequeno,
permite comprovar para os pais o que é descrito no relatório e demonstrar o desenvolvimento
escolar do aluno.
Usamos a avaliação para que o professor entender o contexto da aprendizagem, afinal,
além de apontar como a criança tem se desenvolvido, serve para examinar falhas no aprendizado
e o que pode ser feito para corrigi-las. Essa avaliação na educação é contínua durante todo o
trabalho. Afinal, o objetivo é o desenvolvimento do aluno em todos os aspectos. Se feito de
forma adequada, esse trabalho permite visualizar as dificuldades e as habilidades dos pequenos.

B9) Processos e Instrumentos de Avaliação utilizados

O ato de avaliar na educação infantil não significa julgar se uma criança pode ou não ser
promovida para as etapas seguintes ou até mesmo para o ensino fundamental. Não queremos ser
constatadores ou sentenciadores. Este não é o nosso objetivo, uma vez que já defendemos neste
Projeto Pedagógico a ideia de crianças competentes e profissionais reflexivos.
Na Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima temos como
pressupostos básicos que a observação, o registro e a reflexão são os fazeres da avaliação. Do
nosso ponto de vista, observação sem registro não tem função, assim como o registro sem
reflexão. Observar exige colocar em ação um processo investigativo, pois se trata de um

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instrumento de pesquisa, não de confirmação de ideias pré-concebidas que serviriam apenas para
trazer exemplos do que ele já sabe. Ao contrário, ela se presta à pesquisa, a descobrir coisas
novas. Observar exige mirar, reparar, notar, registrar, interpretar. Quanto mais trabalhamos a
observação, mais e melhor podemos observar. (OLIVEIRA, 2012, p. 365)
É realizado acompanhamento, observações e registros por meio de fotos, filmes e da
escrita. Respeitando o que dispõe o Art. 31º Incisos I da Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013,
que altera a LDB n. 9394/96;RESOLUÇÃO CEE/AC Nº 50/2010 na Escola Municipal de
Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima a avaliação do desempenho das crianças bem
pequenas e pequenas é efetuada de forma contínua e sistemática com prevalência dos resultados
qualitativos ao longo do ano letivo, mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da
criança, tomando como referência os objetivos estabelecidos para essa etapa da educação, sem
fins de promoção ou classificação, mesmo para o acesso ao ensino fundamental garantindo:
✓ A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no
cotidiano;
✓ Utilização e múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias,
desenhos e álbuns, entre outros);
✓ A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas
aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de
Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição
pré-escola/ Ensino Fundamental);
✓ Documentação especifica que permita os familiares conhecer o trabalho da instituição junto às
crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;
✓ A não retenção da criança na Educação Infantil.
Nesta Instituição, o professor usa a avaliação como um recurso metodológico de
orientação do planejamento e replanejamento das suas atividades. O professor toma por base ao
Currículo de Referencia Único do Acre, alinhado a BNCC, assegurando em seu planejamento a
verificação da aprendizagem. Serão Instrumentos de Avaliação adotados pela Escola de
Educação Infantil, entre outros:

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✓ Ficha de avaliação individual do aluno;


✓ Caderno de registro do professor;
✓ Observação;
✓ Relatórios bimestrais.
São organizadas e trabalhadas metodologias que utilizam jogos brincadeiras, brinquedos
e pequenas peças teatrais, e percebe-se que esses métodos auxiliam na evolução e no
desenvolvimento das crianças despertando a curiosidade e imaginação propondo assim a
invenção de um mundo do tamanho da sua compreensão.
Nesta Escola os jogos são vistos como forma de brincadeira e distração e ainda como
um favorecimento ao desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social, moral e cívico. O
trabalho desenvolvido com as crianças baseia-se em:
✓ Realizar atividades que estimulem o desenvolvimento da atenção, percepção e memória.
✓ Proporcionar ao aluno o conhecimento do seu corpo através de desenhos figuras, com isso
fazer dele um instrumento de expressão, para a autonomia de suas necessidades básicas, exemplo
ir ao banheiro sem precisar de ajuda.
✓ Valorizar as diferenças e não a discriminação.
✓ No brincar consciente e na utilização dos jogos disponíveis na escola;
✓ Utilização de músicas, jogos dramáticos que auxiliam na aquisição do domínio da
comunicação permitindo assim a relação lúdica com a realidade e a vivência social da criança.

B10) Envolvimento da Escola e Famílias no Período de Adaptação

De acordo com As diretrizes curriculares nacionais e a Base Nacional Comum


Curricular (BNCC) a ideia de parceria entre família e escola, é muito importante também no
período de adaptação das crianças ao ambiente escolar. Considerando isso, pensamos sempre em
ideias de acolhimento que envolva a todos através de rotinas organizadas para o referido período.
O período de adaptação requer um planejamento bastante cuidadoso, que inclui uma reunião de
pais para esclarecer os pormenores das ações elaboradas
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Para planejar o período de adaptação a equipe escolar antes do início das aulas, faz uma
entrevista com os responsáveis para compor uma ficha com informações detalhadas sobre cada
criança. Esse é importante para criar um vínculo entre a família e dar mais segurança aos pais ou
responsáveis. Dentre os questionamentos os principais são sobre: brincadeiras preferidas, medos,
quem está presente no cotidiano da criança, quanto tempo ela costuma passar com os pais, além
de cuidados especiais de saúde e alimentação. Essas Informações nos ajudam planejar atividades
de acordo com os interesses e experiências das crianças.
No momento da recepção das crianças, os professor são orientados pela equipe
pedagógica a demonstrar interesse em saber como a criança está, mesmo que ela esteja agarrada
ao colo da mãe, isso para criar uma aproximação e transmitir segurança, mas sem forçar uma
relação que ainda está sendo criada, além disso toda equipe escolar deve ser apresentada as
crianças, caso algum deles precisem substituir o professor regente e a criança não sentir tanto
impacto.
A orientação aos pais e a preparação das crianças bem pequenas, acontece de maneira
que o diálogo entre família e educadores seja para compreender os hábitos da criança e diminuir
mudanças no processo de transição. Essa parceria serve ainda para promover a conscientização,
incentivando a acriança através da organização da mochila, lancheira e outros materiais, para que
a criança perceba que está sendo cuidada e participante.
Pelo fato da despedida ser momentos de choro e negação da separação, orientamos aos
pais a conversarem com as crianças, serem sinceros e não saiam escondidos, para que, seja
garantido a confiança entre as crianças e os pais e ela sinta-se segura. A despedida precisa ser
percebida pela criança como algo saudável e necessário.
Para tranquilizar os familiares, o/a professor/a deve demonstrar segurança, confiança de
que tudo vai dar certo e conte para os pais sobre as atividades que serão realizadas. Nesta
escola, os pais estão sempre presentes no processo de adaptação e quando as crianças
são bem pequenas, eles ficam o tempo todo durante os cinco primeiros dias. Quanto as crianças
pequenas, já conseguem fazer amizades, pois, já têm mais autonomia e a adaptação, é tranquila
sendo realizada em pequenos grupos para facilitar sua integração, mas, a presença dos familiares
também é importante para ajudar as crianças na ambientação escolar e ao tempo de cada
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atividade realizada.
Quando as crianças começam a chorar pela ausência dos pais a orientação é não
banalizar, e o educador conscientiza- lá sobre o que está acontecendo e o que vai acontecer,
falando do reencontro com os pais e oferecendo atividades atrativas que possa atrai-la. Mesmo
quando a criança não chora ela necessita de atenção e a orientação é inseri-la nas atividades. É
permitido que as crianças fiquem com seus objetos de apego (paninhos, chupetas e brinquedos)
para que seu conforto do ambiente familiar não seja quebrado de maneira busca, depois da
adaptação os momentos para uso desses objetos são delimitados.
As atividades para o período de adaptação são planejadas de acordo com a faixa etária e
as informações oferecidas na entrevista com a família. Dentre as principais atividades mais
indicadas estão: roda de histórias, roda de conversa, atividades com pintura, brincadeiras ao ar
livre com areia, terra ou barro são atraentes para as crianças maiores. Para fortalecer o vínculo
entre esta instituição e a casa da criança, elas sempre levam para casa, um desenho ou uma
massinha.
Antes do início do ano letivo é agendado uma reunião com os pais para que eles tomem
conhecimento de como foi planejado o período de adaptação e é entregue um documento
contendo um conjunto de 09 orientações para ajudá-los no referido processo:
01. Evitar mentiras, falar sempre a verdade,
02. Evitar saídas às escondidas e procurar ser firmes, não prolongando esse momento além do
necessário, mesmo que tenham que ouvir o choro e sair de coração “apertado”.
03. Não deixar que a criança falte ou chegue atrasada tanto na saída quando na chegada.
04. Se eu filho estiver com muita dificuldade na hora de separar-se da família, você pode ficar
um tempinho na sala de aula para que ele se sinta mais seguro e confiante.
05. Evitar fazer comentários desagradáveis na presença das crianças.
06. Se a criança não ficar de jeito nenhum, combinar com seu filho e com a professora o
momento da separação do dia seguinte.
07. Pode ser necessário, para algumas crianças, um tempo reduzido de permanência na escola nos
primeiros dias, para isso combinar com a professora os horários de presença da criança e
acompanhante durante a adaptação, que será aumentado gradativamente para a criança e
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diminuindo para o acompanhante.


08. É fundamental encarar a ida à escola como uma etapa natural na vida da criança não
suscitando expectativas excessivas em torno do fato, conversando com seu filho sobre os
preparativos para vir à escola, sobre outras crianças do seu convívio que já estejam indo.
09. Transmitir segurança e apoio com paciência nesse momento, procurando reagir o mais calmo
e seguro possível diante dos comportamentos que inevitavelmente podem surgir como choro,
vômito, mordidas dentre outros.

B10.1) Atribuições do Coordenador Pedagógico e do Gestor no período de adaptação


✓ Permanecer na escola nos primeiros dias para orientar, conversar e acolher as famílias e
auxiliar os professores durante todo o período de aula.
✓ Assessorar os professores na elaboração do planejamento da adaptação, que, geralmente, prevê
de duas a quatro semanas bem diferenciadas.
✓ Agendar e participar da uma reunião com os pais para contar a eles como foi pensado esse
momento das crianças e quais são os limites que eles devem respeitar.
✓ Socializar com os funcionários a especificidade do momento, do porquê de alguns pais
permanecerem na escola e como eles podem ajudar conforme sua área de atuação. Explicitar
também que esse período costuma ser mais agitado.
✓ Orientar os professores e demais profissionais que atuarão diretamente com as crianças os
desafios dessa etapa, os procedimentos mais adequados para lidar com o choro, a birra e a
insegurança das crianças e dos pais.

B10.2) Atribuições dos Professores no período de adaptação

✓ Organizar a sala de forma acolhedora, com cantos definidos e diversas atividades interessantes
que considerem o grupo de crianças com o qual vai atuar.
✓ Recepcionar os pequenos com carinho, paciência e atenção.
✓ Observar cada criança individualmente, olhando para suas necessidades, dificuldades,

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angústias e respeitando seu ritmo.


✓ Dispensar atenção e acolhimento as famílias, compreendendo que é um momento bem difícil e
de muita angústia para muitas delas.
✓ Produzir o registro das observações sobre cada criança. Só assim será possível refletir e
entender o processo de adaptação, ajustar o planejamento e qualificar a atuação.

B11) Projetos desenvolvidos com a Comunidade Escolar

Na Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima o trabalho


pedagógico é elaborado para instigar a curiosidade da criança e, a partir de um ambiente
educador, permite o desenvolvimento de personalidades criativas e autônomas, sempre engajadas
no processo de aperfeiçoamento pessoal, ao mesmo tempo, sensível e solidário em relação ao
outro.
A nossa proposta pedagógica, reconhece as características da criança e favorece o
desenvolvimento de diferentes habilidades. Apresentamos os conteúdos que são orientados pelos
Campos de Experiências de forma interdisciplinar, de acordo com a faixa etária. O planejamento
da rotina escolar valoriza o exercício de práticas sustentáveis, a cultura brasileira e contempla o
interesse do grupo. O trabalho educativo desta escola é composto por projetos pedagógicos
específicos de cada turma e projetos pedagógicos institucionais.
Entendemos que os projetos, trazem a família, e mundo para dentro da Escola. O
nosso objetivo é formar alunos que estejam preparados para esse mundo que es tá em
constante transformação.
Durante um projeto, inúmeras habilidades, competências e atitudes são desenvolvidas:
observar, comparar, levantar hipóteses, fazer estimativas, classificar, solucionar problemas,
perceber e respeitar diferenças. Cria-se o hábito de trabalho cooperativo, expõem-se e trocam-se
experiências. Qualquer que seja o tema do projeto, é possível relacioná-lo às demais matérias do
currículo, criando novas possibilidades para o enriquecimento das práticas escolares.
Para legitimar os princípios educativos que norteiam a Escola Municipal de Ensino Infantil
Osvaldo D’Albuquerque Lima oferecemos uma rotina escolar com vivências diferenciadas e

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significativas. Considerando o calendário nacional e o escolar que é composto por feriados


religiosos, datas comemorativas e culturais, temos como princípio valorizar e disseminar o
conhecimento de forma respeitosa. Trabalhamos em forma de projetos essas datas através de um
ambiente adequado para reflexão e discussão na construção de valores éticos, morais,
sustentáveis e democráticos. A escola desenvolve vários Projetos Pedagógicos, institucionais e
culturais predefinidos no calendário escolar, que visam a melhoria da aprendizagem das crianças
e também a participação dos pais na vida dos filhos, pois a família é essencial para o
desenvolvimento da criança.
✓ Dia da arvore, da Amazônia, do índio, do descobrimento do Brasil

✓ Aniversário da Escola;
✓ Sustentabilidade;
✓ Raízes da nossa cultura;
✓ Festa junina;
✓ Semana literária;
✓ Festa da família.
✓ Recreio Animado.

✓ Projeto Páscoa: Proporcionar à criança uma nova visão da celebração da páscoa, fazendo
comparações entre a páscoa comercial e a páscoa cristã, buscando assim propiciar momentos de
reflexão e tomada de consciência a fim de que, estando em contato com a cultura e a história,
através de atividades individuais e coletivas possam também assimilar e praticar valores como
solidariedade, amor e piedade.
✓ Projeto Identidade: Proporcionar ao aluno a apropriação de sua identidade, conhecendo a
história e o significado de seu nome. Desenvolver a atenção para futura identificação de partes do
corpo humano e construção de outros valores de vida. Conhecer a história de sua vida e conhecer
seus antepassados. Diferenciar os vários tipos de família e os membros que a compõe, conhecer
seus antepassados.
✓ Projeto Mãe: Sensibilizar-se sobre a importância da figura materna.
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✓ Projeto Nosso Mundo, Nossa História: Estimular a leitura entre as crianças através da
contação de histórias, onde a partir das histórias contadas pela professora, os alunos
desenvolverão a imaginação, criatividade, interpretação de imagens e textos, oralidade, escrita e
principalmente o gosto pela leitura.
✓ Projeto Semana da Criança: Promover, durante a semana da criança, atividades extraclasse,
variadas e interessantes, visando dar a criança oportunidades de lazer e sociabilidade educativas.
✓ Projeto Ritmos Musicais: Promover a partir da música e dos movimentos, a integração das
crianças, dando-lhes oportunidades de expressar sensações, sentimentos e pensamentos,
ampliando assim seu conhecimento de mundo.

B11) O trabalho escolar frente a infrequência das crianças

Uma das principais mudanças na Educação Infantil com determinação da matrícula


obrigatória para a criança a partir de 04 anos de idade é o estabelecimento da frequência mínima
em 60% das aulas na Pré-escola, cumprindo no mínimo 320 das 800 horas anuais o que
corresponde 120 dos 200 dias letivos.
Em situações de infrequência a equipe escolar fará o levantamento:
✓ Do número de faltas;
✓ Se as faltas são consecutivas ou não;
✓ Da época do ano em que ocorre mais faltas;
Esse levantamento irá possibilitar investigar o motivo da falta, conversar com pais ou
responsáveis, fazer visitas as casas, estabelecer medidas preventivas.
As presenças e as ausências das crianças nas atividades escolares serão registradas pelos
professores no Diário de Classe. A frequência é apurada mensalmente pelo coordenador de
ensino. Em caso de um aluno apresentar faltas sucessivas, a escola comunica aos pais ou
responsáveis, conscientizando-os da importância da presença e do acompanhamento do aluno na
escola.
Seguindo as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA Título I Art.4º,
esta escola não ficará omissa nos casos de faltas por negligência dos pais, acionando o Conselho
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Tutelar ou a Promotoria da Infância e Juventude e Autoridades competentes para juntos


solucionarmos o problema e garantir os direitos da Criança. A Escola Municipal de Ensino
Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima considera o orienta a Lei Nº 12.796 de 04 de abril de
2013 que altera Lei 9.39496/ - LDB em relação a frequência:
✓ A frequência é apurada sobre o total da carga horária do ano letivo, ou seja, 800 (oitocentas)
horas.
✓ O limite de faltas não poderá ultrapassar os 40% das 800 horas letivas.
✓ A frequência mínima exigida deverá ser de 60 % (sessenta por cento) do total de horas.
✓ Adotamos o controle da frequência e acompanhamento da evolução das ausências do aluno,
adotando procedimentos de alerta aos pais ou responsáveis através visitas, e canais disponíveis
(Whatzapp e e-mails).
✓ Na primeira reunião de cada ano letivo, os alunos, os pais ou responsáveis são informados
sobre o que estabelece a Lei 9.394/96- LDB alterada pela LEI N.12.796/2013 e as
RESOLUÇÕES do CNE, o CEE e do CME no que se refere à frequência escolar.

B12) Os profissionais e o atendimento das demandas

Sabemos que para uma Instituição de Ensino oferecer um bom atendimento e funcionar
de maneira coerente e harmônica, é necessário um quadro de profissionais qualificados em
número suficiente que atenda as demandas diárias nas dimensões pedagógica, administrativa e
financeira. Na Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima podemos dizer
que temos um quadro qualificado e suficiente para as tarefas que desempenham. Em situações de
ausência justificadas, as demandas são sempre reorganizadas sem prejuízos para o bom
andamento da rotina da escola.
Nesta Unidade de Ensino não é permitido que a rotina diária seja alterada sem prévio
planejamento caso exceções de doenças repentinas de algum profissional. A agenda do
Coordenador pedagógico é sempre priorizada, pois consideramos ser a aprendizagem do aluno o
foco de todos os esforços realizados no interior da escola. A única demanda que ainda não está

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sendo realizada de maneira eficaz é o funcionamento da sala de AEE, por falta de professor, mas,
a notificação da necessidade já foi encaminhada para SEMED e as providências já estão sendo
tomadas.

B13) Indicadores de Qualidade

Para medir a qualidade dos serviços nesta instituição, utilizamos os indicadores de


qualidade da Educação Infantil, expedido pelo MEC. Trabalhamos com 07 indicadores de
qualidade a saber:
 Planejamento institucional;
Esta instituição se constitui um espaço de formação onde todos tem clareza a respeito dos
objetivos da instituição e atuam conjuntamente de forma construtiva. Para orientar as atividades
desenvolvidas. Temos o PP em forma de documento, discutido e elaborada por todos, a partir do
conhecimento da realidade comunidade, mencionando os objetivos que se quer atingir com as
crianças e os principais meios para alcançá-los. Os professores planejam, acompanham e avaliam
suas práticas através dos registros de sua pratica educativa.
 Multiplicidade de experiências e linguagens;
Nesta instituição desenvolvemos um trabalho educativo que procura ampliar as diversas formas
de a criança conhecer o mundo e se expressar. As rotinas e as práticas favorecem essa
multiplicidade e as possibilidade de as crianças desenvolverem todas as suas potencialidades.
Favorecemos e valorizamos a autonomia das crianças. Os ambientes e os materiais estão sempre
dispostos de maneira que as crianças possam fazer escolhas, desenvolvendo atividades
individualmente, em pequenos grupos ou em um grupo maior. As professoras incentivam essa
busca de autonomia, sem deixar de estar atentas para interagir e apoiar as crianças nesse
processo. São planejadas atividades variadas, disponibilizando os espaços e os materiais
necessários, de forma a sugerir diferentes possibilidades de expressão, de brincadeiras, de
aprendizagens, de explorações, de conhecimentos e de interações. A observação e a escuta são
importantes para sugerir novas atividades a serem propostas, assim como ajustes no planejamento
e troca de experiências na equipe.
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 Interações;
Conscientes de que está instituição é um espaço coletivo de convivência, onde acontecem
interações entre crianças, entre crianças e adultos e entre adultos, cuidamos para
que essas interações devam ser formadoras, baseadas nos valores sociais que fundamentam nossa
proposta pedagógica. Entendemos ainda que a cidadania, a cooperação, o respeito às diferenças e
o cuidado com o outro são aprendidos na vivência cotidiana. Por isso, não podemos esperar que
as crianças desenvolvam essas atitudes se os adultos não as demonstram em sua forma de atuar
na instituição, com as crianças, os colegas e as famílias.
As interações entre crianças são observadas pelas professoras, que interferem sempre que
situações com maior grau de conflito ocorram. Fazemos intervenção segura e cuidadosa quando
ocorrer expressões de racismo, de preconceito, agressões físicas e verbais entre crianças. São
incentivadas e valorizadas relações de cooperação e amizade. São preservados o respeito, o
direito e à dignidade das crianças. Estamos sempre atentos para modificar aquelas práticas que
tolhem as oportunidades de desenvolvimento infantil. Nossa meta é sempre favorecer interações
humanas positivas e enriquecedoras.
 Promoção da saúde;
Em relação a promoção da saúde das crianças, são asseguradas práticas cotidianas de prevenção a
acidentes, os cuidados com a higiene e uma alimentação saudável, pois entendemos se condição
para um bom desenvolvimento infantil. Sentimos a necessidade apenas de um especialista que
oriente sobre as condutas adequadas para cada faixa etária e garantir um contato mais estreito ou
parcerias com os serviços de saúde mais próximos, além de manter abertos os canais de
comunicação com as famílias para melhor atuar em relação a problemas de saúde que possam
ocorrer com as crianças e para se informar sobre as necessidades individuais que elas apresentam.
 Espaços, materiais e mobiliários;
Os ambientes físicos da instituição de educação infantil devem refletir uma concepção de
educação e cuidado respeitosa das necessidades de desenvolvimento das crianças, em todos seus
aspectos: físico, afetivo, cognitivo, criativo.
Adotamos nossos Espaços internos limpos, bem iluminados e arejados, com visão ampla do
exterior, seguros e aconchegantes. Os espaços externos são bem cuidados, não dispomos de
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jardins pois, a área é pequena, mas temos uma áreas para brincadeiras e jogos, o que indica a
atenção ao contato com a natureza e à necessidade das crianças de correr, pular, jogar bola,
brincar com areia e água, entre outras atividades. Não dispomos de um mobiliário planejado
100% para o tamanho das crianças bem pequenas e pequenas, o que dificulta incentivar a
autonomia infantil.
Os brinquedos adequados à sua idade estão sempre ao seu alcance que estão acordados.
Incentivamos os estímulos visuais de cores e formas variadas, que são renovados periodicamente.
Os professores propõem atividades interessantes e diversificadas às crianças, pois temos à
disposição materiais, brinquedos e livros infantis em quantidade suficiente que estão sempre
acessíveis e seu uso previsto nas atividades diárias. Temos um espaço na escola que proporciona
o registro e a divulgação dos projetos educativos desenvolvidos e das produções das crianças.
Dispomos de um acervo com desenhos, fotos, objetos em três dimensões, materiais escritos e
imagens de manifestações da expressão infantil o que possibilita e estimula as trocas e novas
iniciativas.
 Formação e condições de trabalho das professoras e demais profissionais;
Felizmente temos um quadro de professores 100% com formação adequada para atuarem com
crianças bem pequenas e pequenas e estes contam com o apoio da direção, da coordenação
pedagógica e dos demais profissionais, trabalhamos em equipe, refletindo e procurando
aprimorar constantemente nossas dificuldade, pois entendemos que isso é fundamental para
qualidade dos serviços que oferecemos nesta instituição.
Sabemos de nossa responsabilidade e nosso trabalho precisa ser valorizado na instituição e na
comunidade. Ainda não temos na comunidade, canais de diálogo e comunicação que levem as
famílias e demais interessados a conhecer e melhor entender o alcance do trabalho educativo que
é desenvolvido com as crianças e o papel desempenhado pelas professoras e demais profissionais
na instituição.
 Cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social.
Nesta instituição os familiares sentem-se bem recebidos, acolhidos e tratados com respeito
inclusive em seu contato inicial. Professores e demais profissionais sentem-se respeitadas/os
pelos familiares e conhecem os familiares das crianças (seus nomes, onde trabalham, sua religião,
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onde moram, se as crianças têm irmãos). Reuniões e entrevistas com os familiares são realizadas
em horários adequados à participação das famílias a participação de todos, mas ainda existe
ausências, o horário de funcionamento e o calendário da instituição atendem às necessidades das
famílias e não existem questionamentos.
Os critérios para matrícula das crianças, são amplamente discutidos com a comunidade.
Os familiares das crianças com deficiência são bem acolhidos e conhecem o direito de seus filhos
à educação. Existe reuniões com os familiares pelo menos quatro vezes por ano para apresentar
planejamentos, discutir e avaliar as vivências e produções das crianças no momento os familiares
recebem relatórios sobre as aprendizagens, vivências e produções das crianças. Familiares de
crianças novatas são auxiliados e encorajados a ficar na instituição até que as mesmas se sintam
seguras.
Esta instituição acompanha a frequência das crianças e investiga as razões das faltas e
caso necessário encaminha ao Conselho Tutelar os casos de crianças com sinais de negligência,
violência doméstica, exploração sexual e trabalho infantil. Os casos de doenças infecciosas são
comunicados às famílias e ao Sistema de Saúde. As crianças com deficiência que necessitam de
atendimento educacional especializado são encaminhadas sala de recursos multifuncionais e
recebemos da Secretaria Municipal de Educação- SEMED informações sobre os serviços de
educação especial existentes.

3.7 Regime de Funcionamento

A) Relação Escola com os Pais/e ou Responsáveis

Logo que a criança ingressa na Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo


D’Albuquerque Lima se inicia também um caminho de conhecimento mútuo, entre a família e a
escola. Buscamos sempre conhecer a crianças antes de iniciar as aulas através de uma entrevista
realizada com os pais ou responsáveis no momento da matrícula. O objetivo desta ação é iniciar
um diálogo que permita conhecer a criança e sua família, suas circunstâncias de vida,
características e expectativas de seu grupo familiar e, ao mesmo tempo, oferecer informações
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sobre as atividades que se desenvolvem na escola.

B) O Uso do Uniforme

Entendemos o Uniforme Escolar primeiro como regra e depois como benefício para os
alunos. Nesta Unidade de Educação Infantil, usar o uniforme é um benefício que gera bem- estar
para toda a comunidade escolar. Seu uso traz diversas facilidades em casa e na escola, como, por
exemplo, evitar transtornos pela escolha de roupas, além do desgaste do uso diário. Dessa forma,
as roupas são usadas para outros momentos do cotidiano.
O Uniforme ensina e ajuda a criança a diferenciar e compreender que quando está
uniformizada, inicia sua rotina escolar, onde existem regras e pessoas distintas do ambiente
familiar que estarão disponíveis para acolher, brincar, estimular e estabelecer limites específicos.
Além disso, quando todas as crianças estão vestidas igualmente, evita-se a disputa pela “roupa
mais bonita ou a melhor”. Também deixa clara a diferença entre uma roupa de passeio, o pijama
para dormir e o uniforme.
Para que não seja extraviado, orientamos que todas as peças estejam identificadas. O
Uniforme deverá ter o nome, em letra de forma, para que a criança identifique facilmente. O uso
de uniforme é obrigatório nesta desde o primeiro dia aula escola. Em situações especiais a escola
oferece até um mês de tolerância para que todos os alunos cheguem à escola uniformizados.

C) Transporte Escolar

O transporte escolar particular é contratado pela família. Recomendamos que se


verifiquem as condições gerais do veículo e a habilitação e responsabilidade do condutor
(motorista). Todos esses itens são de responsabilidade dos pais ou responsáveis e devem ser
exigidos por quem contrata o serviço. A escola deverá ser comunicada por escrito quando da
contratação e caso ocorra mudança de transportador. Assim como o transporte particular, o
transporte municipal deverá seguir os horários estipulados pela escola ou Secretaria de Educação.

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D) Reunião de Pais

Na Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima ocorrem reuniões


bimestrais com os pais ou responsáveis com o objetivo de informar e integrar. São momentos
preciosos para que as famílias se conheçam e se sintam parte das experiências da escola.
Favorecemos momentos de intercâmbio entre as famílias para que conheçam uns aos outros,
manifestem suas preocupações em pequenos grupos para depois compartilhá-las. Antes do início
das aulas, é realizado uma reunião, apenas para os pais de alunos que estão frequentando a escola
pela primeira vez. Há informes e orientações que os pais que já têm crianças na escola não
precisam mais saber. Nesses momentos projetamos pequenos vídeos/fotos do cotidiano da escola
mostrando a proposta pedagógica. Da mesma forma, apresentamos como se dará o período de
adaptação e as orientações necessárias para seu sucesso. É espaço também para dúvidas e
questionamentos iniciais.
No decorrer do ano, a escola, tem o compromisso de comunicar aos pais a tarefa que
realiza, mostrando como as crianças aprendem e como o professor ensina. As reuniões de pais, as
exposições e mostras dos trabalhos das crianças são formas de aproximar os pais da vida escolar
de seus filhos. Da mesma forma, murais espalhados pela escola e logo na entrada com
informações, trabalhos e fotografias do cotidiano também são informativos. Produzimos com as
crianças, bilhetes ilustrados relatando o desenvolvimento de projetos ou de outra atividade que
esteja mobilizando o grupo.

E) Período de Funcionamento: Entrada e Saída das crianças

Na Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima, lguns


procedimentos adotados deverão ser respeitados a fim de manter o bom andamento dos trabalhos
e consequentemente, o bom resultado no desempenho de nossas crianças. O horário de entrada e
saída deve ser rigorosamente respeitado, pois, contribui para segurança e tranquilidade das
crianças, da família e da Escola, além de proporcionar maior organização.
Entrada de Alunos pela Manhã: A abertura do portão pela manhã será às 06h45 e no período
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vespertino às 12h45 min. Portanto, antes destes horários não será permitida a entrada de
alunos por motivos de segurança, pois, nestes horários, os funcionários estarão trabalhando na
limpeza das dependências da escola. Manhã - entrada: 07h00m, saída: 11h00m. A Aula,
COMEÇA às 07h15m
Saída de Alunos pela Tarde: Os alunos “NÃO” deverão ser recebidos pelos irmãos mais velhos
ou outrem antes do horário sem que haja autorização expressa do responsável no Requerimento
de Matrícula ou na Agenda Escolar. Após o término das aulas o aluno não deverá permanecer nas
dependências da escola por mais de 30 (trinta) minutos. Tarde - entrada:13h00m, saída: 17h00m.
A Aula COMEÇA às 13h15m.
Hoje, mais do que em qualquer outra época, a segurança tem sido motivo de
preocupação para todos. Por isto, só será dada a autorização para o aluno deixar a escola, durante
os trabalhos escolares, em situações especiais, mediante a solicitação escrita e assinada pelos pais
ou responsáveis.
Pontualidade com relação a horários de entrada, saída e com relação a eventos
(apresentações, reuniões, entre outros). O atraso não é educativo e prejudica o
desenvolvimento da aula e de qualquer atividade além de deixar a criança insegura e
constrangida. O atraso também prejudica a organização e funcionamento da escola.
Nesta escola, as faltas são lançadas 15 minutos após o início da aula (a escola deve
comunicar ao Conselho Tutelar quando a criança apresenta faltas consecutivas), as professoras
aguardam os pais por 30 minutos na saída da manhã e da tarde. Orientamos aos pais para não
retirarem seus filhos antes do final da aula salvo em extrema necessidade e que ajudem a criança
a compreender que em horários de entrada e saída não podemos liberar a utilização dos
brinquedos do pátio por questões de organização e segurança.
O horário de saída das turmas é rigorosamente cumprido. Os pais são orientados para
não buscar os filhos antes do horário, salvo para consultas médicas. A presença de pais fora do
horário na escola deixa as outras crianças inseguras e desorganiza nosso cronograma. Caso haja
realmente necessidade, os pais devem procurar a coordenação ou a direção para retirar a criança
de sala de aula. Em dias de chuva, dispensamos as crianças 10 minutos mais cedo para viabilizar
o trânsito.
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F) Oferta Educacional

Tabela 10 - Etapa e Atendimento Ofertados


ATENDIMEN
ETAPA TO
OFERTADA OFERTADO
1ª Etapa da Educação Básica Educação infantil
 Creche: 03 anos (Crianças bem pequenas)
 Pré-Escolar: 04 e 05 anos (Crianças pequenas)
Fonte: Acevo da Secretaria Escolar

G) Responsabilidade dos Objetos Pessoais

Aprender a cuidar do que é seu é algo muito importante para o desenvolvimento infantil
e esse é um aprendizado que se dá aos poucos, tanto através do crescimento e da aquisição de
maiores competências afetivas e cognitivas, quanto através de intervenções feitas por nós,
adultos, sejamos pais ou professores.
Nesta escola, apoiamos nossos alunos para que compreendam o quão importante é
cuidar de seus pertences para que eles estejam completos, íntegros e disponíveis para serem
utilizados. Essas são situações importantes para evidenciar às crianças que, ainda que elas sejam
pequenas, há, desde sempre, aspectos da rotina diária que podem ser considerados de sua
responsabilidade.
Uma das formas de demonstrar a necessidade do cuidado é pontuar as consequências que o
descuido acarreta. Quando um aluno esquece seu material na escola ou em casa reiteradamente,
conversamos com ele apontando o quanto isso pode comprometer seu vínculo com o trabalho.
Buscamos junto com as famílias adotar os mesmos encaminhamentos, para que a ajuda a criança
a se organizar e a se ocupar com seus pertences seja mais fácil. Orientamos aos pais tomarem as
seguintes providências:
✓ Ensinar a crianças a valorizar a escola;
✓ Ensinar as crianças a cuidar de seus pertences;
✓ Definir em família as pequenas responsabilidades;

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✓ Guardar os brinquedos;
✓ Separar as roupas de ir para escola;
✓ Ajudar a preparar o lanche;
✓ Da comida para seu animalzinho de estimação.
Acreditamos que essa seja a parte mais importante dessa aprendizagem: responsabilizar-
se por seu cotidiano é um exercício que se relaciona com a constituição de sujeitos autônomos,
isto é, sujeitos que decidem livremente sobre os rumos de suas vidas a partir da responsabilização
de suas escolhas. Evidentemente que cuidar do material é o primeiro passo, porém cuidar dele
sabendo que se trata de uma parte importante do laço com o espaço comum é algo fundamental.

H) Estragos ao Patrimônio Escolar

A escola é um espaço fundamental para construção e reflexão sobre o sentido do


pertencimento, ou seja, ter uma identidade, partilhar de um modelo que reúna ética, moral,
afetividade, conhecimento, definidora de papéis sociais em um espaço-tempo determinado.
Diante disto, é preciso que a escola viabilize e estimule a inserção comunitária das pessoas a fim
de promover uma vivência construtiva. É na escola que o sentido de pertencer a uma sociedade, a
uma cultura, deve ser ampliado pela convivência escolar.
Integra o corpo discente todos os alunos matriculados nesta Escola, aos quais se
garantirá o direito de receber, em igualdade de condições, os benefícios de caráter educativo que
a escola proporciona, garantindo-lhes acesso às informações necessárias ao seu desenvolvimento
como pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania, cujos direitos derivam-se,
substancialmente, dos direitos fundamentais dispostos na Constituição da República, Estatuto
da Criança – ECA e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB.
Para coibir atos de depredação esta escola proporcionará:
✓ atividades comunitárias, inclusive nos finais de semana

✓ parcerias no desenvolvimento de atividades culturais artísticas


✓ palestras e esclarecimentos sobre o Patrimônio Público e temas afins, projetos e outros.

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✓ conteúdos flexíveis, promovendo a interdisciplinaridade, criando, pesquisando, socializando e


integrando os alunos a fim de construir de cidadãos conscientes e protagonistas na sociedade que
estão inseridos.
Portanto é dever dos pais ou responsáveis:
✓ Zelar pela limpeza e conservação das instalações, dependências, móveis, materiais e utensílios
da escola;
✓ Ressarcir (através dos seus responsáveis) os prejuízos causados à escola ou membros da
comunidade escolar;
Na aplicação de qualquer medida os responsáveis pelos alunos serão notificados e as
medidas aplicadas serão de competência do Gestor, ouvido o Conselho Escolar. Os casos graves
de infrações com reflexos patrimoniais, serão encaminhados ao Juizado da Infância e Juventude e
Conselho Tutelar. Poderão ser aplicadas as seguintes medidas:
✓ Advertência verbal;
✓ Advertência escrita;

✓ Suspensão temporária de suas atividades discentes por prazo não superior a três (03) dias
letivos;
✓ Outras medidas, priorizando sanções de cunho educativo, devem ser de acordo com os
Artigos 50 e 51 da RESOLUÇÃO CEE/AC N° 160/2013.

I) O Recreio

De acordo com a Lei de Diretrizes e Base da Educação tanto o recreio como o intervalo
das aulas são considerados hora de efetivo trabalho escolar, podendo então ser desenvolvidos
projetos/programas dentro do PP.
Na Constituição Federal de 1988, não aparece claramente o termo lúdico quando se
refere aos direitos da criança, no entanto cabe a interpretação, quando o Art. 227 acerca dos
direitos fundamentais como “direito à dignidade, à educação, à saúde, ao lazer, à alimentação, à
profissionalização, à cultura, ao respeito, à vida, liberdade e a convivência familiar e
comunitária” (BRASIL,1988). No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu Art. 16
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estabelece que o direito à liberdade das crianças e dos adolescentes compreende aos aspectos:
brincar, praticar esportes e divertir-se.
Considerando todas as orientações acima mencionadas, nesta Escola desenvolvemos o
Projeto “Recreio Animado e Monitorado” onde este torna o momento do recreio valorizado,
investindo-se em atividades lúdicas de socialização, uma vez que as brincadeiras e os jogos
favorecem a interação entre as crianças. O recreio tem duração de 30 minutos e é monitorado por
adultos para garantir a segurança das crianças, assim como auxiliar na aprendizagem, no
estabelecimento de regras e limites necessários para viver em sociedade.
No momento do recreio, percebemos os benefícios que ele traz para professores e
alunos, pois contribui para a redução da agressividade e melhora o comportamento, aprendendo a
respeitar e a valorizar mais a si e o outro.
Dentro do espaço e tempo do recreio, as crianças interagem umas com as outras durante
os jogo e brincadeiras. Antes elas faziam seus lanches e depois ficavam correndo de um lado para
o outro chegando até a se machucar, além de brincar com luta corporal agressiva e até mesmo
outras ficavam sentadas isoladamente.
Com os jogos e brincadeiras no Recreio “ Animado e Monitorado”, percebe-se como as
crianças têm a oportunidade de interagir com diferentes faixas etárias, se organizam para escolher
em que atividades recreativas irão participar, desenvolvem o espírito de liderança, trocam ideias
entre elas sobre qual jogo ou brincadeira é mais legal. Ficam à vontade para escolher, participam
com autonomia e prazer, aprendem a dividir o objeto e o mesmo espaço com o outo, obedecem às
regras do jogo, trabalham em grupo cooperando e ajudam o colega a entender as regras e a
esperar sua vez .
Percebemos que as crianças se sentem importantes em seu mundo, brincam e aprendem
sem mesmo perceber que os jogos e brincadeiras fazem parte do seu desenvolvimento no
processo de ensino e aprendizagem. A equipe pedagógica acompanhar e orientar as crianças no
decorrer das atividades desenvolvidas e a presença do professor neste processo é importante para
construir um cenário social, uma vez que media o contato entre as crianças, apresentando os
jogos e brincadeiras e tornando-os disponíveis durante suas ações e regras.

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J) Tolerância a telefones e Jogos Eletrônicos

Sobre a tolerância a tele móveis e Jogos Eletrônicos, a Escola Municipal de Ensino


Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima respeitará o disposto no Artigo 1º da RESOLUÇÃO N°
21/2016- CME/CZS e, proibi, em horário de aula, o uso de telefones celulares e outros
dispositivos eletrônicos, por alunos, professores e profissionais Educação na Rede Pública
Municipal e Particular de Ensino de Cruzeiro do Sul – Acre.
Na sala de aula os telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos deverão ser
mantidos desligados, exceto, quando o processo pedagógico assim o prevê, ou ainda:
✓ Para contato com familiares que estejam viajando ou em tratamento de saúde, com autorização
da gestão escolar, desde que no modo silencioso.
✓ Para comunicar-se com familiares, com conhecimento e autorização da gestão escolar e com
recomendação médica, os alunos com problemas de natureza psicológicas tais como síndrome do
pânico, depressão, entre outros, no modo silencioso.
Nos demais espaços, exceto, para o auxílio administrativo e pedagógico, desde que de forma
responsável e em modo silencioso, ou ainda:
✓ Para contato com familiares que estejam viajando ou em tratamento de saúde, desde que no
modo silencioso.

K) Normas de Convivência e relação da Escola com os Pais

A Lei Nº 8.069, De 13 de Julho de 1990 em seu Art. 25º Parágrafo Único dispõem
sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e define como família natural a comunidade
formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes, por família extensa ou ampliada
aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por
parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de
afinidade e afetividade. Todos os pais e/ou responsáveis pelos alunos matriculados neste
estabelecimento de ensino fazem parte da comunidade escolar. Estes como os demais membros
têm seus direitos e deveres. As normas de Convivência e relação desta Escola com os pais estão

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disciplinadas no Regimento Interno desta escola e ficam assim relacionados:


São direitos dos pais e responsáveis pelos alunos:
✓ Livre acesso às informações necessárias sobre a vida escolar das crianças sobre sua guarda;

✓ Votar, para escolher a gestão da escola;


✓ Ser representado no Conselho Escolar;

✓ Ser respeitado em sua individualidade pelos integrantes da escola;


✓ Solicitar transferência dos filhos e toda documentação necessária;

✓ Participar das comemorações e eventos promovidos pela escola;


✓ Conhecer este documento.
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB N.º 9394/96, é dever dos pais e
responsáveis pelos alunos:
✓ Efetuar a matrícula;
✓ Tomar conhecimento das normas adotadas por esta escola;
✓ Comparecer as reuniões a convite da Escola;
✓ Fazer acompanhamento dos estudos do filho durante todo o ano letivo;
✓ Cooperar nas atividades escolares que visem a integração escola – comunidade, com fins de
aperfeiçoamento do processo educativo;
✓ Manter atitude cordial com a Gestão, professores, funcionários da escola;
É expressamente proibido aos pais ou responsáveis pelo aluno matriculado neste
estabelecimento de ensino:
✓ Adentrar na sala de aula para resolver problemas familiares com o aluno sem autorização da
Gestão;
✓ Adentrar a escola com trajes inadequados (Shorts, roupas de dormir, minissaias, mini blusas,
com barriga de fora e nu da cintura pra cima ou com capacete na cabeça);
✓ Levar a criança sem o consentimento da Gestão, antes do horário determinado pela escola;
✓ Deixar a criança na escola antes e depois do horário determinado

L) Assistência Medica e saúde


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Esta escola recebe periodicamente uma Equipe de Saúde da Atenção Básica de


referência para executar conjuntamente as ações do PSE (Programa Saúde na Escola). A criança
que estiver com suspeita de alguma doença contagiosa como: sarampo, catapora, estomatites,
viroses, conjuntivite, rotavírus, rubéola, piolho ou outras possíveis, os pais deverão deixá-la em
casa para cuidados e avisar a escola imediatamente justificando a ausência. E quando retornar,
trazer atestado médico com a liberação.
Não ministraremos medicamentos previamente preparados e inalações com
medicamentos. Em caso de febre, os pais serão comunicados e deverão buscar seus filhos. Em
caso de acidentes, as devidas providências serão tomadas juntamente e imediatamente será
avisado aos pais.

M) Sábados letivos

A escola organizará, de acordo com o calendário escolar, sábados letivos com a


realização de atividades que podem contar com a participação das crianças e comunidade. Esta
escola respeitará as crianças e familiares que guardam o sábado como mandamento bíblico, pois
tem seus direitos garantidos no Art. 5º da CF.

N) Comunicados Escolares

Para manter a família sempre informada sobre a vida escolar das crianças, sobre eventos
e outras notícias, a comunicação será feita através do mural de avisos e de bilhetes enviados na
agenda. A família também poderá recorrer à agenda para enviar informações ao professor ou a
equipe gestora fortalecendo a comunicação com a escola. É importante que a agenda seja
verificada diariamente, utilizamos ainda o canal de Whatzapp e páginas de facebook .
O) Reuniões pedagógicas e de conselho

As Reuniões Pedagógicas objetivam a melhoria da qualidade da ação educativa e são

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planejadas para envolver a equipe escolar: funcionários de apoio, professores e membros do


Conselho de Escola. Existem as reuniões que são planejadas para avaliar o trabalho pedagógico
de um determinado período e acontecem quinzenalmente. As do Conselho acontece
bimestralmente ou quando se fizer necessário.

P) Atualização dos Dados Pessoais

É solicitado que a escola seja informada todas as vezes que mudar o número do telefone ou
endereço ou mesmo as pessoas autorizadas a trazer e buscar as crianças na escola. Que seja
informado ainda, quando a criança estiver tomando medicamento, sobre alergias ou algum
cuidado especial que precisar. Essas informações ajudarão nos casos de emergência para um
melhor conhecimento do aluno e sua adequação à rotina. Os funcionários também adotam a
mesma postura em relação a atualização de dados.

3.8 Calendário Escolar

Considerando que orienta a Lei n.12.796/2013 que altera a Lei nº 9394/96- LDB, o ano
letivo nesta Escola terá duração de 200 dias de efetivo trabalho escolar, ou 800 horas trabalhada.
A Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima elabora o seu calendário
com base na Lei 9.394/96 – Lei de diretrizes e Bases da Educação – LDB e ainda o Art. 12 da
RESOLUÇÃO Nº 160/2013 CEE/AC, no calendário oficial da Secretaria Municipal de
Educação- SEMED que é aprovado pelo Conselho Municipal de Educação e encaminha- lo
posterior aprovação da SEMED.
O Calendário desta Escola atende as peculiaridades locais e legislação pertinente, e é
elaborado pela Equipe Gestora, ficando definidas as etapas do ano letivo, os dias destinados a
férias escolares, recesso, feriados e dias santos, comemorações e atividades específicas.
Consta no calendário Escolar, os dias destinados às reuniões pedagógicas, reuniões de
país e reuniões do Conselho Escolar, e os dias reservados as matrículas para renovação e
admissão de novos alunos. A hora/aula na educação infantil tem duração de 60 (sessenta)
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minutos e quatro horas de trabalho com o aluno. Não são computados dias letivos aqueles
reservados aos estudos e formação continuada de docente, reuniões gerais, conselhos e
paralização da categoria.

3.9 Processo de Avaliação

A) Avaliação da Aprendizagem

Nesta Instituição a avaliação é entendida como um processo que documenta o vivido.


Desse modo, configura-se como um instrumento que avalia o trabalho pedagógico, favorece a
reflexão da prática, garante a continuidade dos processos, além de destacar e valorizar as
conquistas das crianças e seus processos de desenvolvimento e aprendizagem.
Segundo o Parecer CNE/CEB nº 20/2009:
A avaliação é instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca de
melhores caminhos para orientar as aprendizagens das crianças. Ela deve incidir
sobre todo o contexto de aprendizagem: as atividades propostas e o modo como
foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos às crianças
individualmente e ao coletivo de crianças, a forma como o professor respondeu
às manifestações e às interações das crianças, os agrupamentos que as crianças
formaram, o material oferecido e o espaço e o tempo garantidos para a
realização das atividades. (BRASIL, 2013, p. 95).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN Nº 9394/96, explicita a
avaliação na Educação Infantil, e coíbe nessa etapa da Educação Básica, a avaliação com o
objetivo de comparar crianças, de “aprovar” e “reprovar”, de verificar condições em etapas de
escalonamento. Esta escola segue o que orienta a LDB e legislações pertinentes.

B) Processos de Avaliação

O processo de avaliação deve envolver o acompanhamento ao processo de aprendizagem


e desenvolvimento e acontecer prioritariamente por meio da observação cuidadosa da criança nas
diversas situações do dia a dia como:
✓ no parque;
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✓ nas interações;
✓ nas brincadeiras;
✓ rodas de conversa;
✓ momentos de higiene e alimentação; e
✓ nas outras experiências propostas pelo professor, pela professora e pelas próprias crianças.
Além da observação, vale analisar o conjunto de produção das crianças, como:
✓ a evolução do desenho;

✓ a forma como fala;


✓ como interagem com seus pares, dentre outros.
Avaliação do desenvolvimento do interesse pela leitura deve acontecer:
✓ mesmo que de forma não convencional;
✓ pelos textos e portadores;

✓ pela forma que manuseiam os materiais;


✓ Através das escolhas que fazem;

✓ Através de seus comentários;


✓ Através das atitudes durante as rodas de leitura.
A finalidade da avaliação nesta Escola é observar a evolução e o progresso da criança,
orientar o planejamento na perspectiva de analisar se é preciso intervir ou modificar determinadas
situações ou experiências que são propostas na rotina. Nessa perspectiva, o processo de avaliação
deve apoiar-se em três tipos de propostas:
1) Observação sistemática: acompanhamento do percurso de aprendizagem da criança,
utilizando instrumentos de registro das observações, tais como: portfólios, relatórios (individuais
e coletivos), dentre outros.
2) Análise das produções: a observação criteriosa do conjunto de produções da criança deve ser
fruto de uma análise comparativa com as produções anteriores da própria criança, de forma que
se tenha um quadro real das aprendizagens conquistadas, possibilitando o planejamento de novas
experiências e a construção de saberes outros.
3) Observação da criança durante as experiências: percepção dos saberes que a criança
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apresenta durante a realização da experiência e como se expressa (diferentes linguagens) diante


dos novos desafios.
Nesta escola a avaliação considera os objetivos traçados, e considera as seguintes
propostas:
• a observação das crianças durante as vivências no cotidiano da instituição (higiene,
alimentação, brincadeiras...) é essencial para avaliar atitudes e procedimentos;
• a análise das produções da própria criança e dos registros das observações feitas pelo
professor, indicará o percurso de sua aprendizagem e desenvolvimento. Para avaliar o
desenvolvimento da criança de forma integral, é preciso ter sempre como referência três
parâmetros, tomados simultaneamente como critério geral:
• a criança em relação a ela mesma, em relação ao que se espera dela e em relação aos demais
colegas que tiveram as mesmas oportunidades.
• avaliar a criança em relação a ela mesma significa considerar o que ela conseguia fazer antes
do trabalho pedagógico realizado pelo professor ou pela professora e das diversas experiências
vividas na instituição educativa - não necessariamente orientadas - e observar sua evolução.
• avaliar a criança com relação ao que se espera dela pressupõe conhecer seu
desenvolvimento, suas singularidades e ter foco nos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento, utilizando-os como referência para favorecer sua evolução.
• avaliar a criança em relação às demais, que tiveram as mesmas oportunidades, é apenas uma
forma de complementar as informações obtidas a partir dos dois primeiros parâmetros: a
comparação do desempenho das crianças só tem alguma utilidade se contribuir para entender
melhor porque elas aprenderam ou não.
Respeitando o que dispõe o Art. 31º Incisos I da Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013,
que altera a LDB n. 9394/96, RESOLUÇÃO CEE/AC Nº 50/2010 e o CURRICULO DE
REFERENCIA ÚNICO DO ACRE elaborado a luz da BNCC, na Escola Municipal de Ensino
Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima o processo de a avaliação do desempenho do aluno é
efetuado de forma contínua e sistemática com prevalência dos resultados qualitativos ao longo do
ano letivo, mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, tomando como
referência os objetivos estabelecidos para essa etapa da educação, sem fins de promoção ou
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classificação, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental garantindo:


✓ A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no
cotidiano;
✓ Utilização e múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias,
desenhos e álbuns etc.);
✓ A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas
aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de
Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche /pré-escola e transição
pré-escola/ Ensino Fundamental);
✓ Documentação específica que permita os familiares conhecer o trabalho da instituição junto às
crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil.

C) Instrumentos de Avaliação

Nesta Escola entendemos que avaliar implica ação-reflexão-ação do professor/a em


relação à sua prática pedagógica. Nesta direção, a expectativa em relação à aprendizagem da
criança (e também à avaliação) está sempre vinculada às oportunidades e experiências que foram
oferecidas a ela. Nessa perspectiva e, considerando as necessidades e especificidades inerentes à
Educação Infantil, os Instrumentos de Avaliação mais adequados são:
✓ Portfólio (individual ou por turma);
✓ Relatórios (Individual e por turma).
Sendo a avaliação um processo de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
das crianças e um instrumento que orienta o planejamento, nesta escola os instrumentos de
registro citados anteriormente serão utilizados de maneira articulada ficando a critério do
professor adotar uma das duas combinações abaixo:
✓ Portfólio da turma e relatório individual;
✓ Portfólio individual e relatório geral da turma.
A combinação escolhida será elaborada e analisada mensalmente em comum acordo
com os professores, pois, entendemos que não basta definir a forma de avaliar, é necessário
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proporcionar momentos para a observação e reflexão e análise sobre o acompanhamento e


desenvolvimento das crianças, nas diversas situações vividas. A avaliação nesta escola, tem um
caráter processual e se apoia em aspectos observáveis, previamente definidos no planejamento
das experiências.

D) Os resultados avaliativos e as tomadas de decisões propostas

Os resultados avaliativos são importantes para refletirmos sobre a nossa prática. Nesta
Escola, as análises dos dados observados e registrados conduzem o professor a repensar sua
prática e o planejamento, possibilitando a reorganização de tempos, espaços e materiais, de modo
a assegurar os direitos e processos de aprendizagem e desenvolvimento de todas as crianças. O
professor como mediador deverá:
✓ estabelecer comunicação efetiva ao longo do processo avaliativo entre crianças e
famílias;
✓ partilhar os registros, dialogar com a criança, para que se torne ativa e atuante nos
percursos educativos;
✓ promover encontros entre a criança e o próprio conhecimento tornando a avaliação
um importante instrumento formativo para todos os sujeitos envolvidos.
Segundo Hoffmann (2012), mediar o processo avaliativo, significa um estado de alerta
permanente do professor que acompanha e estuda a história da criança. A autora afirma que, para
a avaliação se efetivar como mediação, constituindo um elo significativo entre as ações
cotidianas, é imprescindível ao educador refletir permanentemente sobre as ações e pensamentos
das crianças.

E) Resultados da Aprendizagem e Desenvolvimento

Nesta escola, os resultados da Aprendizagem e Desenvolvimento são orientados pela


LDB 9394/06, em seu artigo 31, e incisos I e V:
I- Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o

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objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;


V- Expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança.
Os resultados são expedidos para as famílias a cada bimestre e transmitem
prioritariamente o potencial das crianças, narra a trajetória de sua presença na Educação Infantil,
destacando seu processo de aprendizagem e desenvolvimento e compartilhando experiências
vividas de maneira significativa. Cabe destacar a importância da observação sistemática das
crianças, visando compreender como se apropriam dos modos de agir, sentir e pensar a partir das
demandas sociais e culturais, pois essa observação, além de proporcionar uma aproximação
individual a cada criança, leva a um registro justo e significativo para as famílias. Os resultados
avaliativos servem ainda para repensar o fazer pedagógico dos professores e o planejamento
desta Unidade de Ensino.
Para qualificar o processo de avaliação na Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo
D’Albuquerque Lima é importante que algumas questões são consideradas:
✓ A avaliação deve apresentar o percurso e o contexto de aprendizagem e desenvolvimento da
criança;
✓ Todos os professores precisam assinar o relatório por criança;
✓ Antes de ser entregue às famílias, as avaliações serão revisadas e assinadas pela equipe gestora
desta Unidade;
✓ Todos os relatórios terão uma cópia que será arquivada na escola.

3.10 Gestão Democrática

A gestão da Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima


funciona em período integral com o recebimento das crianças oito horas por dia e atua em estreita
relação com profissionais sob sua responsabilidade, famílias e representantes da comunidade
local, de maneira participativa onde todos os envolvidos no processo possam ter voz ativa e
construtiva. Nesta instituição predomina o sistema de Gestão Democrática Participativa.
O princípio da gestão democrática desta Unidade Ensino, está previsto na Constituição
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Federal de 1988. Conforme os artigos 205 e 206,

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será


promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com base nos
seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. (BRASIL,
1988).

Assim entendemos que o direito ao pleno desenvolvimento da pessoa fica prejudicado se


os princípios democráticos não forem contemplados nos espaços destinados à educação. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394\96), regulamenta esse direito e a forma
como deve ocorrer a gestão democrática nos sistemas de ensino, determinando a participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da unidade escolar e das
comunidades nas Instâncias Colegiadas, ao afirmar que:

Art. 14º. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do


ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação
na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das
comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes .

Diante disto, é necessário citar quem participa da Comunidade Escolar na Educação


Infantil: diretor(a), coordenadores(as) pedagógicos(as), educadores/professores, demais
servidores, famílias e educandos, todos corresponsáveis pela gestão democrática. Cada membro
da comunidade escolar desempenha um papel significativo na efetivação da gestão democrática
no seio da Unidade de Ensino que busca a democracia como base para uma sociedade igualitária
e transformadora.
Nos respaldamos ainda na Lei Municipal Nº 539/10 -de Gestão Municipal no que orienta
a Gestão Democrática da Rede de Ensino. A Gestão democrática desta escola, compreende a
participação e divulgação das ações, onde, o Conselho Escolar é responsável por essa interação,
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tendo em vista que é composto por no mínimo dois membros de cada segmento da Unidade, com
objetivo de que todos os setores da escola sejam representados. Citaremos aqui a atuação da
gestão democrática desta unidade de ensino. Vejamos:

A) Informação Democratizada. Analisando o contexto da informação à comunidade escolar


relativos aos principais acontecimentos da unidade, entende-se que é realizado de forma
satisfatória, pela direção. Porem para que as informações circulem de maneira mais rápida e
precisa entre todos os pais, professores, alunos e outros membros da comunidade escolar, há
necessidade de nos adequar ou aderir as ferramentas de transmissão da informação, para fazer
melhor uso e agilidade. Havendo a necessidade de alguém responsável por alimentar os canais de
informação, além da devida conscientização de atualização por parte dos membros envolvidos de
seus meios/recursos de comunicação (em especial os pais/responsável, seus de telefone para
ligação mensagem de qualquer natureza).

B) Conselho Escolar Atuante. O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar é formado de forma


paritária contando com 01 (um) representante de cada segmento mais 01(um) suplente e o Coordenador
Administrativo é membro nato. Temos no Conselho Escolar a representação de pais, dos profissionais de
apoio e professores. O Conselho Escolar não toma decisão alguma se algum dos quatros segmentos não
estiver no mínimo um de seus representantes.
Percebe se que é preciso melhorar a participação de alguns segmentos (pais e
professores), seja por uma comunicação mais eficiente ou por ajuste de datas e horário das
reuniões deliberativas. As normas do Conselho Escolar são estabelecidas em seu regimento, o
que ainda fica restrita a seus membros, havendo, portanto, a necessidade de melhor divulgação
daquelas a toda a comunidade escolar.
Quanto a formação dos seus membros em cursos de capacitação, verifica-se que não tem
acontecido. Em relação a quantidade e a qualidade do material à disposição do Conselho Escolar,
necessitam de um melhoramento para que se tenha suficientes condições para tomar as devidas
decisões quando necessárias. Na participação das decisões orçamentarias da Escola o Conselho
Escolar tem sido atuante.

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C) Participação Efetiva de Pais/Responsáveis e Comunidade. Os espaços para discussão e


tomadas de decisões, existe, seja físico ou temporal, o que necessita é melhor empoderamento da
comunidade para melhorar a efetiva participação nos encaminhamentos, negociações e tomadas de
decisão em relação aoandamento da escola. Os horários de entrada e saída das crianças são flexíveis, a fim
de atender às necessidades de organização das famílias.
A escola mantém um bom relacionamento com a comunidade; apesar disso, não é
grande a participação da mesma nas atividades regulares da escola, restringindo-se a um número
pequeno de pais que estão sempre prontos a colaborar.
A Direção presta conta à comunidade escolar nas conformidades do que manda a
legislação semestralmente, o que se verifica ser muito distante dos fatos (recebimento de
recursos, compras realizadas e seus efetivos pagamentos), tendo a necessidade de ser mensal, um
relatório para o acompanhamento da comunidade.
Quanto as dificuldades de gestão e de financiamento é de conhecimento de parte da
comunidade escolar é de conhecimento dos poucos que participam efetivamente das discussões a
respeito nas reuniões e assembleia. Temos sempre dificuldades de formar ou renovar o Conselho
Escolar, são poucos os pais que participam das reuniões e assembleias, que se dispõem a
participar, pois justificam com a falta de tempo, em função de seus afazeres. Quanto a vida
escolar das crianças, consideramos que são participativos.
A escola mantém o acesso nos finais de semana, para que a comunidade escolar possa
usufruir de seus espaços como a quadra de esportes, as salas e pátio, desde que solicitado com um
responsável pelo espaço físico e temporal. Na elaboração do PP – Projeto Pedagógico, a gestão
da escola sempre convida toda a comunidade escolar a participar, porém a participação de pais e
alunos é pouca, quanto ao Conselho Tutelar, não temos precisado. Quando a escola realiza
atividades de festa seja de confraternização, formatura, comemorativas, quando abertas à
comunidade escolar, a participação é expressiva, pois a escola faz sempre de maneira que as
famílias não necessitem gastar muito com alimentos e bebidas.

D) Parcerias Locais e Relacionamento da Escola com os Serviços Públicos. A escola sempre

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encaminha quando necessário seus alunos ao serviço de saúde, e demais serviços públicos. Tem
desenvolvido atividades em parceria com as demais instituições tanto as públicas quanto as privadas, de
maneira que a secretaria de saúde e endemias façam palestras sobres os diversos temas que acomete a
saúde das crianças e seus familiares, tais como: dengue, chicungunha, Zica, saúde bucal. O setor de
trânsito é parceiro sobre a educação no trânsito.
A Secretaria do Meio ambiente também é outra parceira quando trabalhamos questões
relacionadas ao Meio Ambiente. A escola conta com parcerias de outras instituições no
desenvolvimento das ações do seu Projeto Pedagógico, porém quanto ao financiamento destas
ações não existem.

3.11 Avaliação Institucional.

Na Escola Municipal de Ensino Infantil Osvaldo D’Albuquerque Lima avaliação


institucional ocorre no mês de Agosto de cada ano, sendo portanto realizada anualmente através
formulários contendo questionamentos que servirá como instrumento para participação de todos
os agentes educacionais: professores, gestão, funcionários de apoio, e pais ou responsáveis, com
os resultados sendo divulgados para toda a comunidade escolar, onde os quais servirão para
reflexão e corrigir ações inadequadas ou não realizadas pela comunidade escolar. (Anexar os
formulários que serão utilizados para a coleta das informações pelas quais se fará a avaliação
institucional desta Unidade de Ensino).
A avaliação institucional poderá se efetivar ainda, no diálogo entre pais, alunos,
educadores e direção, em que são apresentados os interesses e convicções dos grupos, de forma a
promover a gestão democrática de caráter emancipatório e visando mudanças qualitativas nas
ações desenvolvidas pela Instituição. Dessa forma, a participação da comunidade escolar se
concretiza através de reuniões, questionários e aplicação de dinâmicas.
Com os pais e/ou responsáveis, são realizadas reuniões semestrais para o preenchimento
de questionários de múltipla escolha sobre a Instituição no geral (infraestrutura, profissionais,
atendimento etc.) e sobre a compreensão da qualidade dos procedimentos pedagógicos, coletando
sugestões.

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Com os docentes, são realizados acompanhamento e avaliação do desempenho;


questionários abertos para compreender as concepções de infância, criança e avaliação e
dinâmicas para verificar a percepção da instituição. Por sua vez, com os alunos, são utilizadas
atividades de desenho e rodas de conversas, para coletar informações sobre como a instituição é
percebida pelos mesmos.
Os resultados obtidos através desses instrumentos são analisados pela equipe
pedagógica, para revisão das ações, metodologias e objetivos, proporcionando momentos de
reflexão, aperfeiçoamento ou até exclusão de algumas ações, caso seja necessário. Após todo esse
processo, para que as famílias tenham conhecimento das principais concepções adotadas pelo
corpo institucional, é realizada a divulgação do PP e do Regimento Escolar, possibilitando o
acompanhamento e avaliação da sua execução. Essa ação ocorre na primeira reunião de pais no
início do ano letivo, em que os principais tópicos destes documentos são apresentados, bem como
disponibilizadas cópias na Secretaria da escola, para que possam ter acesso.
O aprimoramento institucional que se faz com os resultados da avaliação também é
realizado através da melhoria do processo de ensino-aprendizagem, que engloba todos os
profissionais pertencentes a esta instituição, não sendo algo voltado apenas para o aluno.

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