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O PROGRAMA

DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA


PDDE

Uma estratégia para a gestão


democrática e para a qualidade da
educação na Região Nordeste
O PROGRAMA
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
PDDE

MÓDULO II

Uma estratégia para a gestão


democrática e para a qualidade da
educação na Região Nordeste
Adriana Valeria Santos Diniz
Ana Paula Furtado Soares Pontes
Marcos Angelus Miranda de Alcantara
Maria Aparecida Nunes Pereira
Maria da Salete Barboza de Farias

João Pessoa - PB
2021
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
©2021 Universidade Federal da Paraíba
Este Caderno foi elaborado em parceria entre a Universidade Federal da Paraíba e o Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para atuação do Centro Colaborador de Apoio ao
Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais – CECAMPE na Região Nordeste.

Equipe de Elaboração Coordenação de Produção de Materiais


Universidade Federal da Paraíba - UFPB Ana Paula Furtado Soares Pontes/UFPB

Professores-autores Coordenação Pedagógica


Adriana Valeria Santos Diniz Lebiam Tamar Gomes Silva /UFPB
Ana Paula Furtado Soares Pontes Mariano Castro Neto/UFPB
Marcos Angelus Miranda de Alcantara
Maria Aparecida Nunes Pereira Revisão e validação
Maria da Salete Barboza de Farias Lebiam Tamar Gomes Silva /UFPB
Mariano Castro Neto/UFPB
Comissão de Acompanhamento e Validação
UFPB Design Educacional
Daniele dos Santos Ferreira Dias/UFPB
Coordenação Institucional
Adriana Valeria Santos Diniz Projeto Gráfico e Diagramação
Daniele dos Santos Ferreira Dias/UFPB
Coordenação do Projeto Liliane Braga Rolim Holanda de Souza/UFPB
Adriana Valeria Santos Diniz Taliane Domingos de Lima/UFPB

Coordenação do Eixo Assistência Técnica Apoio Tecnológico


Maria Aparecida Nunes Pereira Liliane Braga Rolim Holanda de Souza/UFPB
Taliane Domingos de Lima/UFPB

Ficha Catalográfica
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................... 6
O PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE): UMA
ESTRATÉGIA PARA A GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARA A
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE...................... 6

PLANO DE CURSO........................................................................ 9

EMENTA DO CURSO........................................................................ 9

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................... 10


ABRANGÊNCIA, TURMAS E VAGAS................................................... 14
METODOLOGIA............................................................................... 15
AVALIAÇÃO.................................................................................... 16
CERTIFICAÇÃO............................................................................... 17

ICONOGRAFIA............................................................................. 18

CARTA AOS CURSISTAS.............................................................. 19

MAPA MENTAL........................................................................... 21

MÓDULO II - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS: PROCESSO


TÉCNICO-OPERACIONAL PARA ADESÃO, EXECUÇÃO E
PRESTAÇÃO DE CONTAS............................................................ 22
APRESENTAÇÃO.............................................................................. 22

UNIDADE I - PROCEDIMENTOS TÉCNICOS I: ADESÃO AO


PDDE E ÀS AÇÕES
INTEGRADAS......................................................................... 23
TÓPICO 1: A IMPORTÂNCIA DA ADESÃO AO PDDE E ÀS AÇÕES
INTEGRADAS NA REGIÃO NORDESTE............................................. 23
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 31
TÓPICO 2: A CRIAÇÃO DAS UNIDADES EXECUTORAS COMO
PRIMEIRO PASSO PARA ADERIR AO PDDE .................................... 34
2.1 mas como aderir às ações integradas?.............................. 43
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 50
TÓPICO 3: PROCEDIMENTOS DE ADESÃO AO PDDE NO CASO DAS
UEX, EEX E EM ........................................................................... 52
3.1 Vamos conhecer os procedimentos para a adesão e a
habilitação!................................................................................ 52
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 61

TÓPICO 4: ATUALIZAÇÃO CADASTRAL NO SISTEMA PDDEWEB....... 63


4.1 Atualização cadastral: o que é e como se faz.................... 63

UNIDADE II - PROCEDIMENTOS TÉCNICOS II: EXECUÇÃO


DOS PROGRAMAS..................................................................... 69
TÓPICO 1: SOBRE A TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE
COMPRAS E AS FORMAS DE MONITORAMENTO DO PDDE............... 69
1.1 Em que podemos utilizar os recursos do PDDE................. 74
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 90
TÓPICO 2: REGISTRO DE REUNIÕES............................................. 92
2.1 O que é o Conselho Escolar?............................................... 95

2.2 Para ter acesso aos recursos do PDDE Básico, a escola


deve........................................................................................... 100
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 103
TÓPICO 3: LEVANTAMENTO DE PREÇOS........................................ 104
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 105
TÓPICO 4: MODALIDADES DE PAGAMENTO................................... 117
4.1 Entendendo como se dá o processo de comprovação das
compras..................................................................................... 124
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 132
UNIDADE IIi - PROCEDIMENTOS TÉCNICOS II: EXECUÇÃO
DOS PROGRAMAS..................................................................... 134

TÓPICO 1: DEFINIÇÃO, PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DOS


DOCUMENTOS.............................................................................. 134
1.1 Em que consiste a prestação de contas?........................... 136
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 148
TÓPICO 2: COMO REGULARIZAR PENDÊNCIAS DE PRESTAÇÃO DE
CONTAS....................................................................................... 149
..
2.1 O que acontece depois que as pendências são
regularizadas............................................................................. 152
..............
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 153
TÓPICO 3: ETAPAS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS...................... 155
3.1 Documentos necessários à prestação de contas............... 159
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 163
TÓPICO 4: ANÁLISE E JULGAMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
DA UEx........................................................................................ 165
4.1 Como denunciar o mau uso dos recursos do FNDE?....... 170
4.2 Como fica a formação dos agentes envolvidos com a
gestão do PDDE? ...................................................................... 173
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 175

FINALIZANDO O MÓDULO II.................................................... 177


FINALIZAÇÃO DO CURSO.............................................................. 178

REFERÊNCIAS............................................................................ 180

APÊNDICE A............................................................................... 181


ORDENAMENTO DO PDDE............................................................. 181

APÊNDICE B............................................................................... 206


LINKS DAS IMAGENS.................................................................... 206
APRESENTAÇÃO
O PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE): UMA
ESTRATÉGIA PARA A GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARA A
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE

A Universidade Federal da Paraíba – UFPB, credenciada como Centro


Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas
Educacionais – CECAMPE, na Região Nordeste, vem desenvolvendo, em
consonância com o Projeto Técnico aprovado pela Coordenação Geral de
Apoio à Manutenção Escolar (CGAME) do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) - “O fortalecimento do programa
dinheiro direto na escola na Região Nordeste como estratégia para a gestão
democrática e para a qualidade da educação” - , um conjunto de ações
voltadas à Assistência Técnica, ao Monitoramento e à Avaliação do Programa
Dinheiro Direto na Escola – PDDE -, englobando as suas Ações Integradas, o
Programa Nacional de Transporte Escolar - PNATE - e o Programa Caminho
da Escola.

6
Ancoradas na pesquisa e na extensão, as ações realizadas têm como
objetivo, dentre outros, realizar assistência técnica por meio da capacitação,
teórica e metodológica, dos agentes envolvidos com a gestão do PDDE - ,
especificamente no que tange à adesão, à execução e à prestação de contas
dos recursos financeiros - , assim como levantar dados, realizar pesquisas e
estudos para o monitoramento e a avaliação dos programas e ações,
possibilitando, desta forma, a tomada de decisão por parte dos gestores
públicos no que se refere à melhoria dos programas, ao controle social e à
identificação de boas práticas de gestão dos recursos financeiros.

O eixo Assistência Técnica compreende um conjunto de ações voltadas


às capacitações presenciais, à distância (com tutoria e sem tutoria) e por
meio de vídeo e webconferências. O propósito é a formação continuada dos
agentes envolvidos com a gestão dos recursos financeiros do PDDE e Ações
Integradas, PNATE e Caminho da Escola, em concreto os integrantes de
Unidades Executoras (UEx), de Entidades Executoras (EEx), Entidades
Mantenedoras (EM), técnicos das secretarias estaduais e municipais de
educação, e agentes envolvidos com o controle social dos programas, a
exemplo dos membros dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social
– CACS do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, no âmbito da
Região Nordeste.

Para os cursos a distância com e sem tutoria, a equipe de


pesquisadores do CECAMPE-NE produziu uma gama de material didático-
pedagógico acerca do PDDE e das Ações Integradas, dentre eles, cadernos
de estudos, caderno de atividades, vídeos, podcasts, dentre outros.

7
Nesse sentido, convidamos você, cursista, a interagir com a equipe de
pesquisadores do CECAMPE-NE num trabalho coletivo, na perspectiva de
compreender melhor a dinâmica de funcionamento do PDDE e das Ações
Integradas e, dessa forma, contribuir com a boa gestão dos recursos
financeiros do Programa no âmbito da sua localidade. É bem possível que
você já conheça esses Programas, mas nunca será demais revê-lo com outro
olhar, com outros parceiros e, por que não dizer, em outro contexto.

A UFPB, seus professores, pesquisadores e servidores técnicos, acredita


que uma educação qualificada e integradora é capaz de promover o cidadão
e a cidadã com competências para gerir os recursos destinados às escolas
com autonomia e de forma democrática, diante das diferentes dimensões da
realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética.

Desejamos sucesso na sua formação profissional!

Profa. Dra. Adriana Valéria Santos Diniz


Coordenação do Cecampe/Nordeste – FNDE/UFPB

8
PLANO DE CURSO
Ementa do Curso

PDDE: Fundamentos políticos, históricos, conceituais e legais. Ações


Integradas. O PDDE e o financiamento da educação. Aspectos
organizacionais para a gestão do PDDE. Constituição de Entidades
Executoras. Gestão democrática, participação da comunidade e controle
social do Programa. IdeGES. Procedimentos administrativos e financeiros
para adesão, execução e prestação de contas. Melhoria da gestão do PDDE
na Região Nordeste.

9
Organização dos Conteúdos
Infográfico 1 – Organização dos Conteúdos do Módulo I

MÓDULO II - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS: PROCESSO


TÉCNICO-OPERACIONAL PARA ADESÃO, EXECUÇÃO E
PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS I: ADESÃO AO PDDE E AÇÕES INTEGRADAS


1
UNID

1
TÓPICO
2
TÓPICO

A CRIAÇÃO DAS
A IMPORTÂNCIA DA
UNIDADES EXECUTORAS
ADESÃO AO PDDE NA
COMO PRIMEIRO PASSO
REGIÃO NORDESTE.
PARA ADERIR AO PDDE.
Objetivo de Aprendizagem: Objetivo de Aprendizagem:
Compreender a importância da Conhecer o processo de criação
adesão ao PDDE e Ações da UEx como condição
Integradas no contexto da Região necessária à adesão ao PDDE e
Nordeste. suas Ações Integradas.

3
TÓPICO
4
TÓPICO

PROCEDIMENTOS DE ATUALIZAÇÃO
ADESÃO AO PDDE NO CADASTRAL NO
CASO DAS UEX, EEX E EM. SISTEMA PDDEWEB.
Objetivo de Aprendizagem: Objetivo de Aprendizagem:
Distinguir variedades de situações Verificar como funciona o
e procedimentos de adesão ao processo de atualização
PDDE.. cadastral da UEx e EEx no
sistema PDDEWeb.

CARGA-HORÁRIA: 6h

10
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS II: EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS 2
UNID

1 2
TÓPICO
TÓPICO

REGISTRO DE
SOBRE A TOMADA DE
REUNIÕES.
DECISÕES DE COMPRAS
E AS FORMAS DE
MONITORAMENTO DO Objetivo de Aprendizagem:
PDDE. Compreender como se dá o
processo de mobilização da
Objetivo de Aprendizagem:
comunidade escolar para o
Compreender o processo de
planejamento da aplicação dos
utilização dos recursos do
recursos do PDDE na escola básica.
Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE) na escola básica,
considerando as categorias de
custeio e capital, a definição de
percentuais para cada segmento,
além do monitoramento da sua
execução.

3 4
TÓPICO
TÓPICO

LEVANTAMENTO DE MODALIDADES DE
PREÇOS. PAGAMENTO E
COMPROVAÇÃO DAS
Objetivo de Aprendizagem:
COMPRAS.
Compreender como se faz a
pesquisa de preço e se escolhe a Objetivo de Aprendizagem:
melhor proposta para utilizar os Compreender as modalidades de
recursos do PDDE. pagamento e como comprovar
os documentos da aplicação dos
recursos do PDDE desde a
compra de materiais até a
contratação de serviços.

CARGA-HORÁRIA: 6h

11
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS III: PRESTAÇÃO DE CONTAS 3
UNID

1
TÓPICO
2
TÓPICO
DEFINIÇÃO, PLANEJAMENTO E
COMO REGULARIZAR
ORGANIZAÇÃO DOS
PENDÊNCIAS DE PRESTAÇÃO DE
DOCUMENTOS.
CONTAS.

Objetivo de Aprendizagem:
Objetivo de Aprendizagem:
Compreender a definição de
Aprender como regularizar
prestação de contas e sua
situações de pendências na
importância, como prestar contas,
prestação de contas dos recursos
quem deve prestar contas, dados e
do PDDE.
documentos que compõem a
prestação de contas e consolidação
das prestações de contas.

3
TÓPICO
4
TÓPICO

O PASSO A PASSO DA A ANÁLISE E JULGAMENTO DA


PRESTAÇÃO DE CONTAS. PRESTAÇÃO DE CONTAS DA
UEX.

Objetivo de Aprendizagem: Objetivo de Aprendizagem:


Conhecer as etapas que envolvem Conhecer o processo de análise e
a prestação de contas dos julgamento da prestação de
recursos do PDDE. contas das UEx à EExpara a
execução dos recursos.

CARGA-HORÁRIA: 6h

12
SÍNTESE DOS ESTUDOS
4
UNID

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

Objetivo de Aprendizagem:
Revisar o material apresentado no
Módulo II.

CARGA-HORÁRIA: 6h

Fonte: Dados do Curso.

13
Abrangência, Turmas e Vagas

A capacitação a distância com tutoria tem como objetivo a formação de


gestores e gestoras de escolas públicas da Região Nordeste, presidentes de
UEx, representantes de EEx e EM, de Conselhos Sociais dentre outros
agentes envolvidos com a gestão dos recursos financeiros do PDDE e suas
Ações Integradas. O curso tem duração de 2 (dois) meses, portanto, com
duração de 60h, dividida em 2 (dois) módulos de 30 (trinta) horas, cada.

A meta do curso é a formação de aproximadamente 10.800 (dez mil e


oitocentos) agentes envolvidos com a gestão financeira dos recursos do
PDDE e Ações Integradas, no âmbito da Região Nordeste, no período de
2021 e 2022.

Localize o seu estado e o seu Polo. Entre na Plataforma Moodle Classes!


Interaja com a equipe do seu estado/polo e desenvolva as atividades
previstas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)!

Não perca esta oportunidade de se qualificar e partilhar experiências


diversas!
Infográfico 2 – Desenvolvimento do Projeto

O PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA NA REGIÃO NORDESTE

Capacitação à Distância
Formação de gestores e gestoras de escolas públicas

2 60 30 horas MÓDULO I
meses horas 30 horas MÓDULO II

10.8000
2021 AGENTES 2022
Fonte: Dados do Curso.
14
Metodologia

O Curso de capacitação a distância com tutoria ocorrerá em Ambiente


Virtual de Aprendizagem – AVA -, sob responsabilidade de tutores e tutoras
com experiência em educação e com conhecimentos e estratégias de
aprendizagens virtuais que possam subsidiar os cursistas na compreensão da
gestão e do financiamento da educação, especificamente no que se refere à
descentralização de recursos, a exemplo do PDDE. O conjunto normativo-
legal será um dos eixos chave da formação.

Será disponibilizado no AVA um conjunto de materiais para estudo,


atividades avaliativas como exigência para aprovação e certificação. Vídeos,
podcasts e fóruns de debates subsidiarão e dinamizarão a capacitação a
distância, o engajamento dos cursistas, o aproveitamento e o
desenvolvimento/aquisição de uma concepção de gestão democrática que
coaduna gestão de recursos financeiros.

15
Avaliação

As atividades que compõem o processo avaliativo no curso estão assim


distribuídas:

Infográfico 3 – Atividades Avaliativas

AVALIAÇÃO DO MÓDULO I

Fechamento da
Fórum de
Unidade
Apresentação (uma questão reflexiva)

////////
Uma questão
objetiva por
tópico

AVALIAÇÃO DO MÓDULO II

Fechamento da
Fórum
Unidade
(uma questão reflexiva)

Uma questão
objetiva por
tópico

Fonte: Dados do Curso.

16
Certificação

Serão aprovados e certificados os cursistas que, ao final da formação,


obtiverem resultado satisfatório (Pontuação: 75% de acertos) nas
atividades propostas em cada módulo, bem como a realização das
atividades obrigatórias. São consideradas atividades obrigatórias as
exigidas para fins de certificação e de acompanhamento da participação dos
cursistas: responder aos questionários "Percepção dos Cursistas sobre o
PDDE" (Módulo I) e a "Avaliação do Curso" (Módulo II), participar do
Fórum de Apresentação e realizar as atividades Reflexivas dos Módulos
I e II.
Infográfico 4 – Processo de Certificação

CERTIFICAÇÃO

AVALIAÇÃO

ATIVIDADES DOS MÓDULOS


ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS
Percepção dos Cursistas sobre o PDDE
(Módulo I)

Avaliação do Curso (Módulo I)

Fórum Certificado

Reflexivas dos Módulos I e II

Fonte: Dados do Curso.

17
ICONOGRAFIA
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de
linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.

Infográfico 5– Ícones utilizados no Módulo I

DESTAQUE ATIVIDADE
AVALIATIVA

Usado para dar destaque a um Usado para indicar as atividades a


conceito. serem realizadas pelo cursista.

LEMBRE-SE
SAIBA MAIS
Usado para destacar informações
Usado para sugerir leituras importantes.
opcionais.

PARA HPERLINK
REFLETIR
Usado para remeter site, arquivo,
Usado para indicar uma questão imagem ou vídeo.
importante para reflexão.

VÍDEO
VÍDEO
GLOSSÁRIO
VÍDEO
Acesso a vídeos.
Acesso
Usado a vídeos.
para apresentar a definição
de termos utilizados no texto.
Ícones

Fonte dos ícones: https://br.freepik.com/vetores-gratis/icone-de-e-


learning_4663491.htm#page=5&query=icon+learning&position=11.

18
CARTA AO CURSISTA

Este material foi elaborado com o objetivo de ajudá-lo(a) a realizar seus


estudos acerca do PDDE e suas Ações Integradas de forma autônoma, de
modo que adquira conhecimento adequado, apresentando plenas condições
de concluir o curso, a ser realizado em 2 (dois) módulos.

Para que você possa alcançar os objetivos propostos, a dinâmica do


módulo II propõe sua efetiva participação e comprometimento nas atividades
de aprendizagem e na utilização das ferramentas de informação e
comunicação, tais como: fóruns de discussão, chat e outras ferramentas
disponibilizadas no AVA Moodle Classes.

Alertamos que, para um aproveitamento considerado ideal neste


módulo, é imprescindível a leitura dos textos das lições e uma
_____________

19
efetiva utilização dos vários recursos disponíveis no Moodle. Além das
ferramentas de informação e comunicação, no Moodle você também pode
acessar materiais complementares, como vídeos, artigos, textos, páginas
WEB, repositórios de objetos de aprendizagem, entre outros materiais
relacionados aos conteúdos discutidos nas nossas aulas.

Destacamos, ainda, a relevância da sua interação com o tutor e os


demais cursistas para o intercâmbio de experiências e o aprofundamento dos
conhecimentos trabalhados no decorrer do curso.

Sejam todos(as) muito bem-vindos (as) ao Curso. Desejamos um


excelente aproveitamento nos módulos.

O sucesso dos seus estudos implicará, seguramente, na melhoria da


educação pública no seu município, no seu Estado e no Nordeste como um
todo!

Um abraço!

Professores-autores do Módulo II

20
MAPA MENTAL

Módulo II – PDDE E
AÇÕES INTEGRADAS

Desigualdades sociais
e educacionais com
relação a outras
regiões do país

Polos Consórcio de Número


Indicadores sociais
Escolas com elevado de Escolas
UAB escolas com de analfabetismo e
mais de 50 escolas com da
menos de 50 pobreza
estudantes IdeGES menor Região
estudantes
que 6 Nordeste

Prestação
Vinculadas de contas
Criação da Adesão
UEX a uma EEx PDDE e Ações Inabilitação
Obrigatória e anual
Integradas p/ função
pública e
Regularizaçã cargos
o de eletivos
pendências
Procedimentos técnicos e operacionais Transparênci
junto ao
Atualização Cadast Consórcio de a pública
FNDE
cadastral ro no escolas com
FNDE Criação menos de 50 Penhora de
anual
de EM estudantes Execução Uso indevido dos bens dos
recursos do PDDE responsáveis

Cálculo dos Impediment


Custeio valores anuais Capital os de licitar Inscrição em
repassados e contratar cadastro de
com a adm. inadimplentes Processo
Escolas privadas
pública administrativ
de Ed. Especial
Melhoria da o e judicial
ou filantrópicas
infraestrutura (se for o
pedagógica caso)

Equipamentos e
Bens materiais de materiais
consumo, serviços de permanentes
manutenção, avaliação
da aprendizagem e
atividades educacionais.
Assembleia geral
(tomada de
decisões)

Registro em atas e
divulgação na
escola

Levantamento de
preços

Aquisição de produtos, contratação


de fornecedores e formas de
pagamento

21
MÓDULO II - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS: PROCESSO
TÉCNICO-OPERACIONAL PARA ADESÃO, EXECUÇÃO E
PRESTAÇÃO DE CONTAS

Apresentação
O Módulo II está organizado em três unidades. No decorrer dos estudos
deste Módulo, você vai se deparar, prioritariamente, com procedimentos
técnico-operativos relativos à gestão do PDDE e das Ações Integradas. A
primeira Unidade tem como objeto de estudo o processo de adesão. Nesse
sentido, abordamos a importância da adesão ao PDDE na Região Nordeste,
da constituição das Unidades Executoras (UEx) e do cadastro no PDDEWeb.
A segunda Unidade trata dos processos de execução do Programa. Para isso,
detalhamos o trabalho das UEx na tomada de decisão, nas compras, na
contratação de serviços etc. Na terceira Unidade, a atenção será dada ao
processo de prestação de contas, etapa fundamental para garantir que as
entidades continuem sendo beneficiadas com os recursos do PDDE e suas
ações integradas.

Vamos conhecer!

22
UNIDADE I - PROCEDIMENTOS TÉCNICOS I:
ADESÃO AO PDDE E ÀS AÇÕES
INTEGRADAS
TÓPICO 1: A IMPORTÂNCIA DA ADESÃO AO PDDE E ÀS
AÇÕES INTEGRADAS NA REGIÃO NORDESTE

Objetivo de aprendizagem: Compreender a importância da


adesão ao PDDE e às Ações Integradas no contexto da Região Nordeste.

Nesta Unidade, vamos estudar, a partir de uma perspectiva técnico-


operativa, os processos de adesão ao Programa Dinheiro Direto na Escola e
às Ações Integradas. Esta Unidade também está organizada em quatro
tópicos. No primeiro, atentamos para a importância da adesão ao PDDE no
contexto da Região Nordeste; no segundo, você compreenderá bem mais o
processo de criação das UEx que são entidades fundamentais para adesão ao
Programa; no terceiro tópico, vamos saber, especificamente, quais são os
procedimentos empregados no processo de adesão; no tópico quarto,
trataremos da atualização cadastral no sistema PDDEWeb.

Bons estudos!

________

23
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
As desigualdades sociais e educacionais, em nosso país, não são um
dado da natureza; são traços constitutivos de uma construção histórica. De
maneira transversal a essa realidade, há as desigualdades regionais, que
demarcam territorialmente algumas divisões em nosso país e colocam a
Região Nordeste inserida em situações adversas nessas relações desiguais.

Nossa literatura ilustra um pouco dessas desigualdades: “Há uma


miséria maior do que morrer de fome no deserto: é não ter o que comer na
terra de Canaã. É um livro triste, que procura a alegria. A tristeza do povo
brasileiro é uma licença poética...” (ALMEIDA, 1928). Com essas palavras, o
romancista paraibano, José Américo de Almeida, introduz A Bagaceira
(1928), uma de suas obras literárias mais célebres.

Outros autores nordestinos, como o também paraibano José Lins do


Rego, o baiano Jorge Amado, a cearense Rachel de Queiroz e o alagoano
Graciliano Ramos, recorreram à linguagem literária para fazer diversas
críticas às contradições sociais em que, historicamente, a Região Nordeste
está inserida. Trata-se de uma corrente literária que marca a segunda fase
do modernismo, caracterizada por uma ambientação muito familiar para
homens e mulheres retirantes, que conhecem muito bem a seca, a pobreza e
a mortalidade infantil.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se.
O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no
chão. – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai.
[…] - Anda, excomungado. O pirralho não se mexeu, e
Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso,
queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A
seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a
obstinação da criança irritava-o. […] Pelo espírito
_________________________

24
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o
filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas
ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto,
examinou os arredores. […] Fabiano meteu a faca na
bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no
pulso do menino, que se encolhia, os joelhos
encostados no estômago, frio como um defunto. Aí a
cólera desapareceu, e Fabiano teve pena. Impossível
abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a
espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote,
levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre
o peito, moles, finos como cambitos. […] E a viagem
prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio
grande." (RAMOS, 1938)

A narrativa acima é um trecho do primeiro capítulo da obra ‘Vidas


Secas' (1938), de Graciliano Ramos. O trecho não foi escolhido pela
dramaticidade. Qualquer fragmento desse romance ilustra situações-limite
vivenciadas por milhares de retirantes do Nordeste brasileiro no Século XX.
Os anos 1920 e 1930, décadas de A Bagaceira e Vidas Secas, têm como pano
de fundo a época em que o Brasil era governado pela ditadura do Estado
Novo, a qual tinha o objetivo de inserir o país no rol das nações capitalistas e
desenvolvidas. Contudo, quando a tardia industrialização brasileira fez
crescerem os centros urbanos, fundou as metrópoles, os contrastes sociais e
geográficos ficaram mais evidentes. Infelizmente, situações como essas,
narradas por Almeida (1928) e Ramos (1938), perduraram no Nordeste por
todo o Século XX e ainda persistem no Século XXI.

Diferentemente dos discursos políticos que, em geral, fazem milhares


de Fabianos crerem que a seca é “[…] um fato necessário”, uma espécie de
__

25
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
atributo natural, que o nordestino precisa se resignar e aceitar de bom grado
a imposição divina, essa literatura demarca um espaço para análise crítica.
Os autores dessa segunda fase do Modernismo, nas entrelinhas ou de modo
explícito, apontam a situação dos retirantes nordestinos como um fato
político, social e histórico. Fabiano, como milhares de brasileiros nordestinos,
viveu brutalizado pela negação de sua própria humanidade: faminto, doente,
expulso da terra onde trabalhava e analfabeto.

Se, na década de 1920 e 1930, a média nacional de pessoas


analfabetas atingia, aproximadamente, 65% da população brasileira, na
Região Nordeste, esse percentual era muito mais elevado. No tempo de
Fabiano e de Sinhá Vitória, personagens criados por Graciliano Ramos, os
estados da nossa Região atingiam índices acima dos 80%.

Em outras palavras, oito, em cada dez nordestinos, no início do Século


XX, não eram alfabetizados. Em termos percentuais, no início dos anos 2000,
esses índices ainda chegavam a 25%. Embora verifiquemos essa redução
percentual, o Nordeste, historicamente, vem apresentando a maior taxa de
analfabetismo em comparação com as demais regiões brasileiras.

26
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
Para se ter uma ideia do problema, em 2019, segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a taxa
de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada
em 6,6% (11 milhões de analfabetos), contrastando com a situação
verificada na Região Nordeste, que apresentou uma taxa de 13,9%, mais do
que o dobro da média nacional.

Esses e outros indicadores sociais são importantes não somente para


contextualizarmos nossa realidade histórica, como nordestinos que somos,
como também para compreendermos determinadas facetas relativas aos
dados de milhares de escolas públicas, que estão distribuídas em nossos
nove estados. Nas últimas décadas, avançamos muito em relação à garantia
do direito à educação e à busca pela melhoria da qualidade da educação
básica.

Mas enfrentamos, ainda, muitos desafios!

Para ampliar a oferta de vagas e a permanência dos estudantes na


escola, enfrentamos desafios de diferentes ordens: infraestrutura, mobiliário,
materiais, pedagógicas, softwares educativos, formação de professores,
entre outros. Nesse contexto, a descentralização financeira que o PDDE
oferece se configura como uma valiosa estratégia que pode colaborar para
superar desafios e garantir o direito à aprendizagem e à educação escolar.
No entanto, apesar de mais de duas décadas de existência do PDDE, ainda
__
27
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
enfrentamos vários problemas no âmbito da adesão, da execução e da
gestão do Programa, que terminam impactando negativamente a educação!

Por exemplo, você sabia que, só na Região Nordeste, temos,


aproximadamente, 20 mil unidades educacionais com o IdeGES abaixo de
6,0, de um conjunto de mais de 50.000 escolas públicas de educação básica?
Se o IdeGES é um índice que calcula os processos de adesão, de execução e
de prestação de contas dos recursos do PDDE, isso significa que temos um
expressivo contingente de escolas com dificuldades de gerir esses recursos,
de aproveitá-los bem mais e, consequentemente, de melhorar os processos
de escolarização de nossas crianças, jovens, adultos e idosos.

Estamos falando do Índice de Desempenho da Gestão Descentralizada


do PDDE (IdeGES-PDDE), um indicador por meio do qual se pode mensurar o
andamento dos processos de adesão, execução e prestação de contas do
PDDE.

Considerando esses elementos, os estudos direcionados à gestão do


PDDE e ao conjunto de ações a ele integradas são de fundamental
importância para que a comunidade escolar possa compreender de fato, a
importância do Programa para melhorar a qualidade da educação pública e
para superar os desafios históricos que perduram até os dias atuais, como,
por exemplo, o abandono escolar, a distorção idade-série, os altos índices de
reprovação, as condições frágeis de funcionamento das unidades de ensino,
o analfabetismo, dentre tantos outros. A compreensão da dinâmica do
funcionamento desses Programas e da sua relevância para a educação
qualifica a comunidade escolar para pleitear no FNDE o recebimento dos
recursos do PDDE e de outros programas e ações.

28
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
Isso significa, inicialmente, aderir aos Programas. A adesão é um
processo simples, no entanto, é uma condição necessária para o repasse de
recursos dos programas para as escolas. Para tanto, as Prefeituras, as
Secretarias Estaduais e Distrital de Educação, ou seja, as EEx, UEx e as EM,
deverão manifestar interesse em participar do PDDE e das ações a ele
integradas. No caso das EEx e das UEx, a adesão é feita no site do FNDE, por
meio do sistema PDDEWeb. Já para as EM, a adesão ao Programa é feita por
meio do envio de documentos de habilitação para a Coordenação de
Habilitação e Empenho de Projetos Educacionais - COHEP, até o dia 31 de
outubro.

Quanto às ações integradas, a adesão é feita no sistema PDDE


Interativo, quando o MEC abre as inscrições. No entanto, as escolas que
desejarem aderir às ações integradas deverão atender aos seguintes
critérios:

a) Ter UEx própria;

b) Estar adimplente com a prestação de contas;

c) Possuir cadastro no PDDEWeb no sítio www.fnde.gov.br.

29
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
DESTAQUE

A atualização cadastral das UEx deverá ocorrer,


obrigatoriamente, ao final do mandato de seu
representante legal e, anualmente, apenas quando houver
necessidade de atualizar dados da entidade, do domicílio
bancário e do percentual a ser aplicado nas categorias
econômicas de custeio e capital (BRASIL, 2021).

Constatamos, portanto, a importância da adesão aos programas para o


recebimento dos recursos e a necessidade de criar as UEx para
operacionalizar esse processo.

PARA REFLETIR

Vamos refletir acerca da importância de se criar uma UEx


para a adesão e a gestão dos recursos do PDDE?

30
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
ATIVIDADE AVALIATIVA

As desigualdades sociais e educacionais, em nosso país, não são


um dado da natureza; são traços constitutivos de uma construção
histórica. De maneira transversal a essa realidade, existem as
desigualdades regionais que demarcam territorialmente algumas
divisões em nosso país e coloca a Região Nordeste em situações
adversas nessas relações desiguais. A realidade da Região Nordeste e
do homem do sertão, e as desigualdades sociais, estão expressas em
nossa literatura, escrita por vários autores e autoras nordestinos, que,
nas entrelinhas ou de modo explícito, apresentam essa situação como
um fato político, social e histórico. Para além dessa realidade, nos
indicadores sociais, temos a situação da educação e da escola pública
que, na Região Nordeste, é bem preocupante, considerando-se os
elevados índices de abandono escolar, distorção idade-série, repetência,
dentre outros. No que se refere à gestão dos recursos financeiros
repassados diretamente às escolas, a exemplo do PDDE, a constatação
é que, aproximadamente, 20 mil escolas da Região Nordeste possuem
IdeGES abaixo de 6,0. O IdeGES é um indicador por meio do qual se
pode mensurar o andamento dos processos de adesão, execução e
prestação de contas do PDDE. Assim, a realidade das escolas públicas
pode ser melhorada via adesão ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE). Sobre a adesão ao PDDE, complete as lacunas abaixo com
a alternativa CORRETA:

Para aderir ao PDDE Básico, além de não estar inadimplente com


a prestação de contas de recursos do referido Programa, as escolas
públicas com mais de 50 alunos (1) devem, obrigatoriamente, ter
uma Unidade Executora Própria (2) e, anualmente (3), atualizar o
cadastro, quando houver necessidade. Já as escolas públicas com
menos de 50 alunos e sem UEx não recebem os recursos diretamente
do FNDE. As Entidades Executoras (4) recebem os recursos apenas na
categoria custeio (5) diretamente do FNDE, adquirem os materiais ou
serviços e os repassam para essas escolas. Assim, para essas escolas.

31
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 1
ATIVIDADE AVALIATIVA

aderirem ao PDDE Básico e ter acesso aos recursos de custeio e capital


(6), a opção é criar a sua UEx ou participar de um consórcio de escolas.

a) ( ) Resposta: ( 1 ) mais de 50 alunos; (2) consórcio de escolas; (3)


anualmente; (4) Entidades Mantenedoras; (5) custeio e capital; (6)
capital;
b) ( ) Resposta: ( 1 ) menos de 50 alunos; (2) Entidade Executora;
(3) semestralmente; (4) Unidades Executoras; (5)custeio; (6) custeio e
capital.
c) () Resposta: ( 1 ) mais de 50 alunos; (2) Unidade executória própria;
(3) anualmente; (4) Entidades Executoras; (5) custeio; (6) capital;
d) ( ) Resposta: ( 1 ) mais de 50 alunos; (2) Unidade Executora
Própria; (3) anualmente; (4) Entidades Executoras; (5) custeio; (5)
Custeio e capital.

32
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4

33
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 2: A CRIAÇÃO DAS UNIDADES EXECUTORAS
COMO PRIMEIRO PASSO PARA ADERIR AO PDDE

Objetivo de aprendizagem: Conhecer o processo de criação da


UEx como condição necessária à adesão ao PDDE e às suas Ações
Integradas.

As UEx são entidades sem fins lucrativos, de direito privado e que têm a
finalidade de aderir, receber, executar e prestar contas dos recursos do PDDE
e das Ações Integradas. Elas também podem ter origem em algumas
estruturas organizativas da gestão da escola, como o caixa escolar, as
Associações de Pais e Mestres, o Conselho Escolar etc. O fato é que estamos
falando de um espaço deliberativo, que deve agregar a comunidade escolar
(gestores, docentes, funcionários, estudantes, pais/mães, representantes da
localidade). As UEx precisam ter um CNPJ devidamente cadastrado, um
endereço fixo e conta bancária específica aberta pelo FNDE, em bancos
oficiais parceiros, em agências indicadas pelas EEx e EM no sistema Habilita,
e das UEx, registrados no sistema PDDEWeb (BRASIL, 2021). Além disso, é
necessário um corpo dirigente e, ao menos, uma instituição escolar a ela
vinculada.

Mas, vamos pensar um pouco sobre o passo a passo para criar essa
entidade. Nesse caso, é necessário, antes de tudo, que a gestão da escola
convoque uma assembleia geral com a participação mais ampla possível da
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34
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
comunidade escolar. É preciso divulgar a convocação em edital nos meios
disponíveis: mural da escola, redes sociais, aplicativo de mensagem, blog,
radiodifusora etc. Essa assembleia precisa ter claro que seu objetivo é
aprovar o estatuto da UEx. Sendo assim, é necessário que uma minuta dele
já tenha circulado entre a comunidade para que seja analisada, estudada e
discutida. Além disso, é necessário eleger e dar posse à Diretoria e aos
Conselhos Deliberativo e Fiscal. Finalmente, uma ata deverá ser lavrada
constando a assinatura dos participantes da reunião.

SAIBA MAIS

Para auxiliar o trabalho, o FNDE já disponibiliza, em seu


site, uma série de documentos (minutas e modelos) que
podem ser adequados à sua realidade local. Nesse caso,
acesse o Manual de Orientação para Constituição de
Unidade Executora Própria e consulte a Minuta do Estatuto
da UEx que poderá ser utilizado como parâmetro para
elaborar o Estatuto de sua UEx, em:
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pdde/area-
para-gestores/manuais-e-orientacoes-pdde

Você já deve ter percebido que, mesmo no âmbito dos procedimentos


técnicos e operacionais, há um processo político de mobilização da
comunidade escolar, de tomada de decisões, de organização comunitária, de
promoção do exercício da participação. Esse princípio implica o fato de que a
Presidência da UEx não é um cargo que será ocupado automaticamente pelo
diretor da escola. Qualquer membro da UEx poderá ser eleito seu dirigente.

35
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Depois de eleito pela Assembleia, o Presidente deverá registrar o
estatuto da UEx em Cartório de Registro Civil e Pessoas Jurídicas. Outra
providência a ser tomada é a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas, o CNPJ. Esse é um item indispensável para que a UEx possa
receber os recursos do PDDE. Para isso, o Presidente deve agendar um
atendimento no site da Receita Federal para comparecer, em dia marcado à
agência, com ficha de inscrição do estabelecimento em três vias (formulário
próprio da Receita Federal, adquirido em livrarias); Ata da Assembleia Geral
de constituição da Unidade Executora (posse da Diretoria); Registro da
Unidade Executora no Cartório; e CPF do Presidente.

Imagem 1 – Atendimento na receita federal

Fonte: https://image.freepik.com/fotos-gratis/o-inspetor-financeiro-e-o-secretario-fazem-relatorio-calculam-
ou-verificam-o-saldo-documento-de-verificacao-do-inspetor-do-servico-de-receita-federal-conceito-de-
auditoria_1423-126.jpg

Feito esse processo, o próximo passo é a abertura de uma conta


bancária para o recebimento, exclusivo, dos recursos do PDDE. No caso da
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36
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
UEx, quando da formalização do cadastro junto ao FNDE, deverá indicar o
banco e a agência de sua preferência para abertura, pelo FNDE, de conta
corrente específica para o programa. O código e o nome do banco escolhido
deverão ser informados ao FNDE no ato do cadastro da UEx no sistema
PDDEWeb. A relação de bancos parceiros é disponibilizada no site
www.fnde.gov.br.

Infográfico 6 – Etapas para a constituição da UEx

Eleição do presidente em
assembleia

Registrar o estatuto da
UEx em Cartório (Civil e
Pessoa Jurídica)

ETAPAS PARA A CNPJ


CONSTITUIÇÃO Inscrição do CNPJ

DE UEx

Atendimento no site da
Receita Federal

Abertura de uma conta


bancária

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

37
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Cabe ressaltar que a realidade das escolas, nos estados de nossa
Região, é muito diversa. Enquanto nas metrópoles, ou centros urbanos, há
escolas que atendem a um quantitativo maior de estudantes e podem ter
suas próprias UEx, muitas escolas que estão situadas no campo, nos
interiores e nos locais mais afastados da zona urbana atendem a um
quantitativo reduzido de estudantes. Em geral, são escolas multisseriadas,
muitas delas com condições físicas precárias. São escolas que atendem a até
50 estudantes e não são obrigadas a constituir UEx própria, no entanto,
essas unidades de ensino acabam se prejudicando por causa dos recursos
repassados pelo PDDE via EEx. Na prática, isso significa que as secretarias
municipais, estaduais ou distrital vão gerenciar os recursos do Programa, na
categoria custeio, e o valor correspondente a essas unidades será repassado
em forma de serviços ou materiais, ou seja, a escola perde recursos e a
autonomia para definir as prioridades da sua comunidade.

DESTAQUE

Você sabia que as escolas com menos de 50 (cinquenta)


estudantes e com no máximo 99 (noventa e nove) de uma
mesma rede de ensino, podem se reunir em um total de
cinco, formar um consórcio de escolas e constituir uma
ÚNICA UEx? Isso garante o recebimento dos recursos do
PDDE e a adesão ao conjunto de Ações Integradas.

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MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Devido à dificuldade de constituir uma UEx própria, a opção pelo
estabelecimento do consórcio de escolas deve ser considerada, visto que,
como são representadas por uma UEx, cumprem o sentido primeiro do
Programa, que é o dinheiro direto na escola, sem intermediação das
secretarias. Observe que o consórcio pode ser formado com até cinco
escolas, desde que o total de alunos de cada uma não seja superior a 99.
Assim, o consórcio desburocratiza os processos de execução dos recursos,
agiliza o atendimento às necessidades das instituições, fomenta a autonomia
da escola e favorece a organização e a participação da comunidade escolar
nos processos decisórios. Portanto, sem a UEx, própria ou consorciada, a
escola não consegue aderir autonomamente ao PDDE e às Ações Integradas.

Outro aspecto a destacar é que o estabelecimento de consórcios é uma


opção para que as escolas possam ter acesso à integralidade dos recursos do
PDDE (valor fixo e variável), bem como buscar ser elegível às Ações
Integradas ao PDDE. Mas, lembre-se: as Ações Integradas têm critérios de
elegibilidade específicos para cada uma delas, e a constituição da UEx é uma
dessas condições.

32
39
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Para formar um Consórcio de escolas, os procedimentos são os mesmos
previstos para constituir a UEx: mobilização das escolas, Assembleia para
constituir o Consórcio, eleição de seus membros, registro em cartório e
abertura da conta bancária, pelo FNDE.

O consórcio de escolas pode reunir até cinco escolas de uma mesma


rede de ensino, que terão que constituir uma Unidade Executora (UEx) que
as represente. Assim, é preciso constituir um único CNPJ, por meio da
inscrição desse consórcio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica na Receita
Federal. Na sequência, seguir com o cadastro dessa UEx no PDDEWeb, com
as informações necessárias ao FNDE para poder vincular as escolas
consorciadas no bloco 4, item ‘VINCULAÇÃO’ e anexar a Ata da Assembleia
Geral de constituição do Consórcio de escolas.

A adesão ao PDDE é feita por meio do cadastro da UEx no sistema


PDDEWeb, disponível no sítio www.fnde.gov.br. O cadastro deve ser
atualizado anualmente, apenas quando houver necessidade de atualizar
dados da entidade, do domicílio bancário e do percentual a ser aplicado nas
categorias econômicas de custeio e capital e no final do mandato de seu
representante legal, até o último dia útil de outubro de cada exercício.
Entretanto, quanto mais cedo a UEx atualizar o seu cadastro, mais cedo
poderá receber o repasse de recursos.

Cumpridas as exigências de cadastro e atualização cadastral até a data


de efetivação dos pagamentos, a previsão é de que o repasse dos recursos
do PDDE Básico referente à primeira parcela se efetive até 30 de abril e seja
concluído com a segunda parcela paga, até 30 de setembro de cada
exercício, às EEx, UEx e EM (Resolução CD/FNDE nº 15/2021).

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MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Tendo constatado a importância da constituição das UEx
para o recebimento dos recursos do PDDE, vamos nos
aprofundar um pouco mais sobre suas Ações Integradas?

As Ações Agregadas ao PDDE, hoje conhecidas como Ações


Integradas, são ações com execução vinculada ao PDDE, criadas e
implementadas com a finalidade de atender às demandas educacionais que
não podem ser realizadas com receitas vinculadas ao orçamento da Educação
ou com recursos de outros programas. Podem vigorar de forma contínua ou
por um período determinado, tendo em vista fins e públicos específicos.

Imagem 2 – Menina em sala de aula

Fonte: https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/f4a75394c0f986a335b9f1513d8d24a8_M.jpg?t=-
62169984000

41
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Classificam-se em quatro eixos/contas (PDDE Básico, Integral, Estrutura
e Qualidade), em torno dos quais se agrupam vários programas: uns em fase
de finalização, outros em plena vigência e outros em fase gradativa de
implementação.

Infográfico 7 –O PDDE e suas Ações Integradas

PDDE
BÁSICO

PDDE • PDDE Novo Mais Educação


PDDE • PDDE Mais Educação
INTEGRAL
BÁSICO

PDDE • PDDE Água e


Esgotamento Sanitário
• PDDE Campo
PDDE • PDDE Desenvolvimento
ESTRUTURA Sustentável
• PDDE Escola Acessível/
Sala de Recursos
Funcionais

• PDDE Mais Alfabetização /


Tempo de Aprender
PDDE
• PDDE Novo Ensino Médio
QUALIDADE • PDDE Médio Inovador
• PDDE Brasil Escola
• PDDE Educação e Família
• PDDE Mais Cultura nas Escolas
• PDDE Atleta na Escola
• PDDE Emergencial
• Educação Conectada

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

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MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Assim como no PDDE, para serem contempladas com os recursos das
Ações Integradas, as escolas devem atender a alguns critérios, inclusive, ter
uma UEx própria ou participar de consórcio de escolas. Além disso, deverão:

a) Estar adimplentes com a prestação de contas;

b) Ter cadastro atualizado no PDDEWeb (www.fnde.gov.br) e;

Aderir ao PDDE Interativo, quando o MEC abrir para


c)
inscrição..

Além desses critérios, cada Ação Integrada tem objetivos, público-alvo


e critérios de adesão próprios, que também precisam ser atendidos. Para
conhecer as Ações Integradas em desenvolvimento e outras a serem
implementadas bem como os critérios e os prazos de adesão, as escolas
precisam ficar atentas aos comunicados do FNDE por meio de boletins,
mensagens enviadas por e-mails e em outros canais de comunicação.

2.1 Mas como aderir às Ações Integradas?

Como você viu, as Ações Integradas funcionam a partir do cadastro das


UEx, representativas das escolas públicas de educação básica no PDDEWeb
___

43
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
(sistema de cadastramento no FNDE). Lembre-se que esse cadastro é
um dos critérios de elegibilidade de todos os programas. Mas, para aderir
aos Programas, o sistema utilizado pela maioria das Ações Integradas é o
PDDE Interativo, uma ferramenta on-line criada pelo MEC, que serve ao
cadastramento das secretarias e prefeituras, além de apoiar os gestores
escolares no planejamento e na gestão das unidades escolares públicas de
suas respectivas redes de ensino.
No período destinado à adesão à determinada Ação Integrada, o
sistema do PDDE Interativo é aberto para o cadastro e a adesão pelas
Entidades Executoras – secretários e prefeitos. Depois que as secretarias
estaduais, municipais e distrital aderem ao Programa, as escolas
pertencentes às respectivas redes de ensino, que atendam aos critérios de
elegibilidade previstos, podem aderir à Ação Integrada e inserir a
documentação exigida.
Outras Ações Integradas não utilizam o PDDE Interativo para adesão. O
PDDE Campo e o PDDE Água, por exemplo, utilizavam um formulário enviado
pelo FNDE para adesão, que foi substituído por um Sistema próprio on-
line. Nesse sistema (http://pddecampo.mec.gov.br/login), a escola,
representada pela UEx, por atender aos critérios de elegibilidade ao
Programa, adere a ele e insere a documentação exigida para o FNDE analisar
e apreciar.
Conheça as Ações Integradas ao PDDE e veja como sua escola pode ser
atendida em suas necessidades por seus diversos programas. Lembre-se de
que cada Ação Integrada tem um objetivo específico, mas a finalidade de
todas elas é de contribuir para melhorar a qualidade do ensino e elevar os
índices de desempenho apresentados por estudantes dessas escolas.

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MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
SAIBA MAIS

Consulte o Guia de Orientações Operacionais - PDDE


referente a cada Ação Integrada, que sai a cada edição. Lá
você encontrará informações valiosas sobre o Programa,
numa linguagem simples e fácil de entender!

A seguir, apresentamos um quadro-síntese sobre a forma como se deve


aderir a algumas Ações Integradas ao PDDE, identificando seu foco, o eixo
ao qual cada uma está vinculada e a resolução de referência:

___ Infográfico 8 – Adesão às Ações Integradas ao PDDE

PDDE PDDE Campo: infraestrutura física das


ESTRUTURA escolas públicas de educação básica
localizadas no campo.

Chamada para adesão pelo FNDE, por meio de


comunicado via ofício circular, encaminhado às
escolas identificadas nominalmente, que atendam aos
critérios estabelecidos pelo Programa.

Adesão ao Programa pelas EEx e, na sequência, pelas


UEx, representantes das escolas que foram listadas na
ADESÃO relação nominal do FNDE, por meio do Sistema PDDE
– Escola do Campo
(http://pddecampo.mec.gov.br/login) e inserção da
documentação necessária.

45
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Escolas: Planejamento do desenvolvimento da Ação
Integrada para toda a comunidade escolar;
preparação da documentação necessária;
documentação da UEx a ser inserida no Sistema:
Plano de Atendimento; Termo de Declaração e
ADESÃO Compromisso, Ata de Reunião e três fotos dos locais
onde serão realizadas as benfeitorias nas escolas.

Importante! Acessar o GUIA DE ORIENTAÇÕES


OPERACIONAIS. PDDE - Escola do Campo, divulgado a cada
edição do Programa.

Resolução CD/FNDE nº 5, de 20 de abril de 2021.

PDDE Água na Escola e Esgotamento


PDDE Sanitário: melhoria das condições de
ESTRUTURA infraestrutura das escolas públicas de
educação básica localizadas na zona rural.

Chamada para adesão pelo FNDE, por meio de


comunicado via ofício circular encaminhado às escolas
identificadas nominalmente, que atendam aos
critérios estabelecidos pelo Programa.

Adesão ao Programa pelas EEx e, na sequência, pelas


UEx, representantes das escolas que foram listadas na
relação nominal do FNDE, por meio do Sistema on-line
desenvolvido pelo FNDE
(http://pddecampo.mec.gov.br/login) e inserção da
documentação necessária.
ADESÃO

Escolas: Planejamento do desenvolvimento da Ação


Integrada para a toda a comunidade escolar;
preparação da documentação necessária;
documentação da UEx a ser inserida no Sistema:
Termo de Declaração e Compromisso, Ata da Reunião,
além de três fotos identificando os locais onde serão
feitas as benfeitorias na escola.
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MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
Acessar o GUIA DE ORIENTAÇÕES OPERACIONAIS PDDE -
Água na Escola e Esgotamento Sanitário divulgado a cada
edição do Programa.

Resolução CD/FNDE nº 2, de 20 de abril de 2021 (Revoga a


Resolução CD/FNDE nº 32, de 13 de agosto de 2013).

PDDE Escola Acessível: acessibilidade e


inclusão de alunos com deficiência,
PDDE
transtornos globais do desenvolvimento e
ESTRUTURA
altas habilidades e superdotação,
matriculados em classes comuns de ensino
regular.

I - Adesão das Entidades Executoras ao Programa


Escola Acessível no PDDE Interativo e indicação das
escolas habilitadas a aderir ao Programa;

II - Adesão das UEx representativas das escolas


ADESÃO indicadas pelas EEx e inserção da documentação:
Plano de Atendimento do Programa Escola Acessível
no PDDE Interativo; documentação a ser inserida no
PDDE Interativo: Plano de Atendimento do Programa.

Acessar: Manual Operacional do Programa Escola Acessível.

Resolução CD/FNDE nº 20, de 19 de outubro de 2018.

47
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
PDDE Novo Ensino Médio (ProEMI):
Apoio à implementação do Novo Ensino
PDDE
Médio e à realização da avaliação de impacto
QUALIDADE
do Programa de Fomento às Escolas de
Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI).

EEx – Adesão, por meio do PDDE Interativo, e seleção


das escolas que poderão participar, com base na lista
de escolas elegíveis disponibilizada no Simec pela
Secretaria de Educação Básica do Ministério da
Educação - SEB-MEC; e validação das escolas
sorteadas.

ADESÃO Escolas validadas pela EEx - Adesão por meio de suas


UEx e do PDDE Interativo para avaliar o impacto do
EMTI.

Acessar: Guia de Implementação do Novo Ensino Médio.

Resolução CD/FNDE nº 21, de 14 de novembro de 2018.

PDDE Alfabetização: Apoio à atuação de


PDDE assistentes de alfabetização e de cobertura
QUALIDADE de outras despesas de custeio, no âmbito do
Programa Tempo de Aprender.

EEx – Adesão, por meio do PDDE Interativo, e seleção


das escolas que poderão participar, com base na lista
de escolas elegíveis disponibilizada no Simec pela
Secretaria de Educação Básica do Ministério da
Educação - SEB-MEC; e validação das escolas
ADESÃO sorteadas.

48
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
UEx: Adesão das unidades escolares indicadas,
representadas pelas UEx, ao Programa, preenchendo
seu Plano de Atendimento, por meio do módulo de
sistema específico do MEC, a ser divulgado com envio
da documentação.

Plano de Atendimento: indica o quantitativo de turmas


ADESÃO que serão acompanhadas por assistente de
alfabetização, para ressarcir suas despesas com
alimentação e transporte.

Resolução CD/FNDE nº 6, de 20 de abril de 2021.

PDDE Educação Conectada: Apoio à


PDDE
universalização do acesso à internet de alta
QUALIDADE velocidade, por via terrestre ou satelital -
para as escolas situadas na zona rural, e
fomentar o uso pedagógico de tecnologia
digital na educação básica.

EEx: Adesão das secretarias, conforme critérios


definidos em ato do Ministério da Educação, no
módulo Educação Conectada do Sistema Integrado de
Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da
Educação - SIMEC-MEC, indicando as unidades
escolares de sua rede, em listas de escolas pré-
selecionadas pela Secretaria de Educação Básica
(SEB-MEC).

ADESÃO
UEx – adesão das escolas selecionadas pelos entes
federados ao PDDE Interativo; elaborar diagnóstico e
plano local para incluir as novas tecnologias na escola.

Resolução CD/FNDE nº 9, de 13 de abril de 2018.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).


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MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2
ATIVIDADE AVALIATIVA

Sobre
Para ao escola
PDDE,aderir
assinale (V) para
ao PDDE afirmação
é necessária VERDADEIRA
a criação de uma ou
UEx(F),
ou
participar de um consórcio de escolas. As UEx são entidades sem fins
para FALSA:
lucrativos, de direito privado e que têm a finalidade de aderir, receber,
executar e prestar contas dos recursos do PDDE e das Ações
Integradas. Sem uma UEx, a escola não consegue aderir
autonomamente ao PDDE e às Ações Integradas. Para criar a UEx, a
escola precisa seguir algumas etapas importantes. Assinale a
alternativa CORRETA que indica essas etapas.

a) ( ) Reunião da gestão com a comunidade escolar; elege e dá


posse à Diretoria e aos Conselhos Deliberativo e Fiscal; registra a
reunião em uma ata que deverá ser lavrada e ter a assinatura dos
participantes da reunião. É assim que se constitui como UEx.
b) ( ) A gestão da escola convoca uma assembleia geral com a
participação da comunidade escolar; elege a Diretoria e os
Conselhos Deliberativo e Fiscal e lhes dá posse; registra a reunião
em uma ata que deverá ser lavrada e conter a assinatura dos
participantes; registra o Estatuto da UEx em Cartório de Registro
Civil e Pessoas Jurídicas; inscreve-se no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas, o CNPJ, que é um item indispensável para que a
UEx possa receber os recursos do PDDE; solicita a abertura de
conta corrente ao FNDE.
c) ( ) Realizada a reunião com a gestão e a comunidade escolar; o
gestor indica a Diretoria dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e lhes
dá posse; cadastra o Estatuto da UEx em Cartório de Registro Civil e
Pessoas Jurídicas e, assim se constitui como UEx.
d) ( ) O gestor indica os membros da Diretoria do Conselho
Deliberativo e Fiscal, submete sua indicação à assembleia escolar;
posteriormente, cadastra o Estatuto da UEx em Cartório de Registro
Civil e Pessoas Jurídicas e inscreve a UEx no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas, o CNPJ.

50
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 2

51
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 3: PROCEDIMENTOS DE ADESÃO AO PDDE
NO CASO DAS UEX, EEX E EM

Objetivo de aprendizagem: Distinguir variedades de situações e


procedimentos de adesão ao PDDE.

Algumas condições são necessárias para a efetivação do repasse de


recursos do PDDE e das Ações Integradas para as UEx, EEx e EM.

3.1 Vamos conhecer os procedimentos para a adesão e a


habilitação!
Já vimos que os procedimentos para aderir aos programas e às ações
financiados pelo FNDE, pelas UEx, EEx e pelas EM são simples. Apesar de
simples, para aderir aos programas e às ações financiados pelo FNDE, no
caso das escolas públicas com mais de 50 alunos, é obrigatório criar as UEx.
Assim, uma vez criada a UEx com seu estatuto aprovado em Assembleia,
eleito seu Presidente, registrado seu CNPJ, é hora de aderir ao Programa.

Em se tratando das EM (escolas privadas com caráter filantrópico), a


adesão é feita por meio do envio de documentos de habilitação ao FNDE,
para a Coordenação de Habilitação e Empenho de Projetos Educacionais
(COHEP). Também há prazos a serem cumpridos, documentos a serem
juntados e procedimentos a serem seguidos pelas EM.

52
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 3
A constituição da UEx é o primeiro passo para a adesão. Para tanto, o
início desse processo ocorre com a mobilização da comunidade escolar, por
parte do gestor ou qualquer membro da comunidade, no sentido de
apresentar a importância da constituição da entidade para a escola. A partir
dessa motivação, convoca-se uma Assembleia Geral, com a participação de
professores, pais, estudantes, funcionários e demais membros da
comunidade interessados no desenvolvimento das atividades pedagógicas,
administrativas e financeiras da escola com vistas a (BRASIL, 2021):__

Discutir e aprovar o Estatuto Social da Unidade Executora


I Própria;

Eleger e dar posse a Diretoria, ao Conselho Deliberativo e


II
ao Conselho Fiscal; e

Lavrar a Ata da Assembleia Geral de constituição da


III Unidade Executora, com assinaturas dos participantes da
reunião.

O próximo passo é o registro da UEx. Nesse caso, o presidente eleito


solicita o registro do estatuto no Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, apresentando um conjunto de documentos exigidos para essa
finalidade, tais como (BRASIL, 2021):

53
MÓDULO II – Unidade i – TÓPICO 3
Requerimento de solicitação do registro do estatuto da
a) UEx, dirigido ao Oficial de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas;

Dois exemplares do estatuto, com todas as folhas


b)
rubricadas e assinadas no final pelo presidente da UEx,
com firma reconhecida;

Livro Ata que contenha o registro escrito da fundação da


c) UEx.

Cumprida essa etapa, é hora de inscrever a UEx no Cadastro Nacional


de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Para tanto, o presidente eleito deve se
apresentar à Delegacia, Agência ou Inspetoria da receita Federal, após
agendamento no site da receita (www.receita.fazenda.gov.br), munido dos
seguintes documentos:

Ficha de inscrição do estabelecimento em 03 vias


a) (formulário próprio da Receita Federal, adquirido em
livrarias);

Ata da Assembleia Geral de constituição da Unidade


b)
Executora Própria (posse da Diretoria);

54
MÓDULO II – Unidade I– TÓPICO 3
c) Registro da Unidade Executora Própria no Cartório e;

d) CPF do Presidente.;

Essa ação é obrigatória, inclusive para possibilitar a abertura de Conta


Bancária, por parte do FNDE, último passo para a constituição da UEx.

O processo de criação da UEx é o mesmo para as escolas que se


organizam em consórcios para serem beneficiadas com os recursos do PDDE

54
55
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 3
e das Ações Integradas. De acordo com a Resolução CD/FNDE nº 15/2021,
as escolas públicas de educação básica com mais de 50 (cinquenta)
estudantes matriculados na educação básica deverão, obrigatoriamente,
constituir suas respectivas UEx, com vistas ao recebimento do valor fixo e de
capital. Para tanto, às escolas públicas e privadas de educação especial, com
até 50 alunos, é facultada a formação de consórcios, com no máximo 5
(cinco) escolas da mesma rede de ensino, com vistas à constituição de uma
única UEx.

Imagem 3 – Estudantes em sala de aula

Fonte:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/95488f379671e5ab02aba1ffe512f99e_M.jpg?t=1584626942

Após a constituição das UEx é hora de aderir aos Programas, acessando


o PDDEWeb, no site do FNDE. É importante manter o cadastro atualizado.

No caso das escolas privadas de educação especial, o processo é


diferente. As Entidades Mantenedoras (EM), enviam ao FNDE, para a
Coordenação de Habilitação e Empenho de Projetos Educacionais (COHEP),
os seguintes documentos de habilitação até dia 31 de outubro:

______ 56
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 3
Infográfico 9 – Documentos de habilitação da UEx

DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

Cadastro do órgão /entidade e do dirigente;;

Certidão conjunta positiva de débitos com efeito de negativa


relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União;

;
Certificado de regularidade de situação – CRS, referente ao
FGTS;
Cláusula do estatuto da entidade com previsão de atendimento
permanente, direto e gratuito aos portadores de necessidades
especiais, conforme autorização do Art. 22 da Lei nº 11.947, de 16
de junho de 2009;

Cópia da Ata de eleição e posse da diretoria da entidade;

Cópia do CPF e da carteira de identidade do dirigente da entidade;

g) da entidade;
Cópia do estatuto Cópia do estatuto da entidade ;

Declaração de funcionamento emitida por três autoridades locais


com fé pública;

Extrato do cadastro informativo dos créditos não quitados de


g) Cópia do estatuto da entidade ;
órgãos e entidades federais – CADIN e;

Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

57
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 3
Em relação às EEx, ou seja, as prefeituras ou secretarias estaduais e
distrital de educação cabe:

a regularidade com os procedimentos de adesão no


a) PDDEWeb (www.fnde.gov.br/pdde);

b) Adesão de novas entidades ao PDDE e;

c) Não possuir pendências com prestação de contas.

Conforme Resolução CD/FNDE nº 15/2021 recebem por meio das EEx,


às escolas com até 50 (cinquenta) alunos que não tem UEx, cuja EEx tenha
feito a adesão no sistema PDDEWeb.

PARA REFLETIR

Sua escola está inserida em que tipo de situação? Você


consegue identificar? Ela tem Unidade Executora Própria?
Ou é uma escola que necessita de um consórcio junto com
outras? Em um caso ou outro, como se dão os processos
de adesão ao Programa? Precisamos conhecer esses
procedimentos.

58
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 3
Vimos que, para aderir às Ações Integradas, uma das exigências é que a
escola, por meio de sua UEx, faça a adesão, não tenha pendências na
prestação de contas ao FNDE e mantenha seu cadastro atualizado no
PDDEWeb. Esses são critérios de elegibilidade ao PDDE, Programa ao qual as
Ações estão integradas. Mas, esteja atento aos critérios específicos de
adesão de cada Ação Integrada, bem como ao período em que abre
inscrições.

Por exemplo: Para que as escolas possam ser beneficiadas pelas Ações
Integradas do Eixo Estrutura, um dos critérios é terem preenchido o Censo
Escolar - Inep/MEC do ano anterior ao da adesão, no qual deve constar a
informação pertinente ao Programa de seu interesse. No caso do PDDE Água
na Escola e Esgotamento Sanitário, um dos critérios de elegibilidade é que,
no Censo Escolar do Inep do ano anterior à chamada para adesão, a
informação de que falta abastecimento contínuo de água na escola tenha
sido declarada.

Se a escola não tiver fornecido tal informação, mesmo sendo rural e


precisando investir em adequações necessárias ao abastecimento de água
em condições apropriadas para consumo, ela não aparecerá na listagem de
escolas elegíveis, logo, não poderá ser contemplada com os recursos do
Programa.

LEMBRE-SE

As Ações Integradas ao PDDE são programas de fluxo


contínuo ou de demanda espontânea, ou seja: as escolas
têm que aguardar a abertura do período para cadastro e
adesão por meio das UEx que as representam.

59
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 3
PARA REFLETIR

Você conhece as atribuições do Presidente da UEx?


Convocar e presidir reuniões e assembleias, administrar,
juntamente com o tesoureiro, os recursos financeiros da
entidade, além de promover o entrosamento entre os
membros da UEx, acompanhando o desempenho de suas
funções.

60
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 3
ATIVIDADE AVALIATIVA

Uma vez criada a UEx Própria, ou via consórcio, com seu Estatuto
aprovado em Assembleia, eleito seu Presidente e registrado seu CNPJ, é
Sobre o PDDE, assinale (V) para afirmação VERDADEIRA ou (F),
hora de aderir ao PDDE. Para o processo de adesão, é necessário
para FALSA:
cumprir prazos, providenciar documentos e seguir procedimentos, de
acordo com cada situação específica, pois, além do caso das escolas
públicas que têm UEx, há adesão de Entidades Mantenedoras (escolas
privadas com caráter filantrópico) e de Entidades Executoras
(secretarias municipais, estaduais e distrital de educação). Assim,
assinale a alternativa abaixo, correspondente aos elementos
coerentes com o processo de adesão da UEx da escola pública
(com mais de 50 alunos matriculados) ao PDDE.

a) ( ) É obrigatória a criação da UEx. Uma vez criada, o presidente


faz o cadastro de adesão por meio do sistema PDDEWeb. As UEx
deverão atualizar os cadastros, obrigatoriamente, ao final do
mandato de seu representante legal, configurando-se como
condição para recebimento de recursos e, anualmente, apenas
quando houver necessidade de atualizar dados da entidade, do
domicílio bancário e do percentual a ser aplicado nas categorias
econômicas de custeio e capital. Ao entrar na Plataforma do FNDE,
o presidente da UEx deve informar seu vínculo e o CNPJ da UEx
para acessar o sistema.
b) ( ) Em um primeiro momento, é criada a UEx e, na sequência, o
presidente deve fazer o cadastro de adesão na Plataforma do FNDE,
por meio do sistema PDDEWeb; a UEx deve atualizar o cadastro,
obrigatoriamente, a cada ano. Ao entrar na Plataforma do FNDE, o
presidente da UEx deve informar seu vínculo e o CNPJ da UEx para
acessar o sistema.
c) ( ) escola não precisa criar sua UEx e pode receber recursos por
meio da EEx sem restrições. Entretanto, precisa realizar o cadastro
de adesão na Plataforma do FNDE, por meio do sistema PDDEWeb;
atualizar seu cadastro anualmente. Ao entrar na Plataforma do
FNDE, o gestor da escola deve informar seu vínculo e o CNPJ para
acessar o sistema.

61
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 3

62
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 4: ATUALIZAÇÃO CADASTRAL NO SISTEMA
PDDEWEB

Objetivo de aprendizagem: Verificar como funciona o processo


de atualização cadastral da UEx e EEx no sistema PDDEWeb.

4.1. Atualização cadastral: o que é e como se faz

A manutenção do cadastro atualizado é obrigatória para que as


entidades recebam os recursos do PDDE e das Ações Integradas. As EEx
devem manter seus dados cadastrais atualizados no FNDE e na agência
depositária dos recursos do PDDE e Ações Integradas. Já a atualização
cadastral da UEx deve ocorrer, obrigatoriamente, ao final do mandato de seu
representante legal e, anualmente, apenas quando houver necessidade de
atualizar dados da entidade, do domicílio bancário e do percentual a ser
aplicado nas categorias econômicas de custeio e capital (BRASIL, 2021).

Antes de fazer a atualização cadastral, faz-se necessário observar os


seguintes pontos:

O sistema PDDEWeb não funciona no navegador ‘Internet


a) Explorer’. Utilize outros navegadores, como, por exemplo, o
‘Microsoft Edge’, o ‘Google Chrome’ e o ‘Mozilla Firefox’;

63
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 4
O presidente de UEx que esquecer a sua senha ou ainda
b)
não tiver senha do PDDEWeb deverá solicitá-la ao FNDE no
seguinte endereço eletrônico www.fnde.gov.br/pdde/

Outro procedimento é a configuração de seu computador para que você


possa navegar no PDDEWeb. Caso alguém use o Internet Explorer, será
necessário compatibilizar o navegador com o sistema, quando não aparecer a
opção “salvar” ou o “menu” de navegação. Você deverá entrar em
“configurações” do Internet Explorer, clicar em “Configurações do modo de
exibição de compatibilidade”, em seguida, “Adicionar” e, por fim, “Fechar”.
Também deve habilitar o computador ao uso de pop-up. Para isso, o usuário
deverá ir até o menu configurações, clicar em “Opções da internet”,
“Privacidade” e desmarcar “Ativar bloqueador de pop-up”.

SAIBA MAIS

Em caso de dúvidas sobre o processo de


adesão/atualização cadastral, consulte a Resolução
FNDE/CD nº 15/2021 e outros materiais disponibilizados no
site do FNDE.

Na página de login do PDDEWeb, também está disponível o link para o


passo a passo para a atualização cadastral. Se o PDDEWeb não estiver
funcionando, o usuário deverá enviar mensagem para o endereço eletrônico
pdde@fnde.gov.br, informando que o sistema está apresentando erro e, se
__
64
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 4
possível, anexar printscreen da tela.

Quanto às EM, a atualização cadastral não é feita pelo sistema


PDDEWeb. O processo para a habilitação das entidades é feito através do
envio de documentação para a Coordenação de Habilitação e Empenho de
Projetos Educacionais (COHEP) do FNDE. No entanto, não é necessário
enviar toda a documentação anualmente, apenas as declarações vencidas ou
os documentos faltantes.

Para saber quais documentos estão vencidos ou faltando,


a) consultar o sistema Habilita no site
https://www.fnde.gov.br/fnde_sistemas/habilita);

Os documentos a serem atualizados deverão ser


b)
encaminhados por meio do PAR FALE CONOSCO, no site:
https://www.fnde.gov.br/parfaleconosco/index.php/publico

32
65
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 4
Conforme pudemos observar, não basta conhecer o Programa e a sua
importância para a melhoria da escola pública. É fundamental nos
envolvermos no processo de mobilização da comunidade para constituir UEx
e, em escolas com número de estudantes inferior a 50 (cinquenta), a formar
consórcio de escolas, a fazer a adesão e a atualização cadastral nos termos
estabelecidos pelo FNDE, e garantir, dessa forma, que os recursos continuem
chegando até as escolas.

Enfim, cursista, há procedimentos que aprendemos melhor exercitando.


A atualização cadastral no sistema PDDEWeb é um deles! Caso você ainda
não tenha feito a atualização cadastral de sua UEx, essa é a hora de
exercitar. Lembre-se de que, para usufruir dos recursos do PDDE e das Ações
Integradas, o primeiro passo, após a constituição das UEx, é a adesão ao
Programa. Se sua escola ainda não tiver UEx Própria, nem esteja vinculada a
algum consórcio, ajude a gestão a mobilizar a comunidade e dar os primeiros
passos para a adesão.

66
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 4
ATIVIDADE AVALIATIVA

Uma escola pública da área urbana do estado da Paraíba tem


Sobre odos
turmas PDDE,
anos assinale
finais do(V) para Fundamental,
Ensino afirmação VERDADEIRA
com cerca ou de (F),
500
alunos, regularmente
para FALSA: matriculados e distribuídos em quatorze (14)
turmas nos turnos da manhã e da tarde. Há salas que funcionam com
mobiliário improvisado, faltam carteiras escolares e livros didáticos para
muitas disciplinas, e o prédio tem que passar por uma reforma. O
telhado precisa de uma revisão, e novas salas devem ser construídas.
As aulas de muitas disciplinas precisam passar por uma renovação, pois
a abordagem dos professores é tradicional, e os estudantes não se
sentem estimulados. Essa escola pública convive com problemas em
sua estrutura física e pedagógica e tem apresentado, durante anos
consecutivos, dificuldades no desempenho educacional dos seus
estudantes com índices preocupantes de evasão e de repetência.
Pense sobre a realidade dessa escola e reflita sobre como o PDDE
pode ajudar. Descreva os caminhos que o gestor escolar deve trilhar
para fazer a adesão da sua escola ao PDDE, com vistas a receber os
recursos financeiros desse Programa para melhorar a situação de sua
Unidade escolar e em que se pode investir. Dos problemas
levantados, quais podem ser enfrentados com os recursos do
PDDE?

67
MÓDULO II – Unidade I – TÓPICO 4

68
ATIVIDADE AVALIATIVA
UNIDADE II - PROCEDIMENTOS TÉCNICOS II:
EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS
TÓPICO 1: SOBRE A TOMADA DE DECISÕES NO
PROCESSO DE COMPRAS E AS FORMAS DE
MONITORAMENTO DO PDDE

Objetivo de aprendizagem: Compreender o processo de


utilização dos recursos do PDDE na escola de educação básica,
considerando as categorias de custeio e capital, a definição de
percentuais para cada segmento, além do monitoramento da execução
dos recursos.

Nesta unidade, nossa discussão será sobre uma etapa muito


importante da gestão dos recursos do PDDE e suas Ações Integradas: a da
execução do recurso. Vamos conhecer o processo inicial da execução dos
recursos e entender como a comunidade escolar toma as decisões para
utilizar os recursos, considerando as categorias ‘capital e custeio’ e a
importância do planejamento participativo, com destaque para as reuniões e
o registro em Ata das deliberações da Assembleia, do levantamento de
preços, da aquisição de materiais e contratação de serviços e das diferentes
modalidades de pagamento.

Bons estudos!

69
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
Como já sabemos, o PDDE presta assistência financeira às escolas, em
caráter suplementar, a fim de contribuir para manter e melhorar a
infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do
desempenho escolar, visando fortalecer a participação social e a autogestão
escolar. O Programa visa descentralizar a gestão e os recursos financeiros
com o aumento da autonomia pedagógica, administrativa e financeira das
Unidades Escolares, e elevar os índices de avaliação da educação básica.

Relembramos que o PDDE foi idealizado com o intuito de


desburocratizar e descentralizar os repasses dos recursos e a gestão
financeira dos recursos federais para melhorar a educação básica, por meio
da relação direta entre as escolas beneficiárias e o Governo Federal, via
Fundo Nacional de Educação (FNDE). Assim, o PDDE contribui para o
cumprimento do que estabelece a atual LDB nº 9.394/1996, em seus artigos
12º e 14º, que visam implementar o princípio constitucional da gestão
democrática da educação.

___

Lembra o que é gestão democrática escolar? Vamos


recordar! ?

A gestão democrática escolar está pautada na participação coletiva da


comunidade escolar, na descentralização de poder decisório, na transparência
e no diálogo. Ela pode contribuir com a prática da democracia na escola e a
melhoria da qualidade do trabalho educativo e do ensino escolar.

70
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
A importância da gestão democrática e eficiente dos recursos
destinados à educação incide não apenas em poder melhorar a qualidade
educacional, mas também promover a participação social e a cidadania. A
participação possibilita vivenciar um processo diferenciado de gestão da coisa
pública, que passa a ser também de sua responsabilidade, o que contribui
para construir sua cidadania. Abranches (2003, p. 18) afirma que “a
descentralização só existe no momento em que as decisões locais possuem
uma certa autonomia e emanam de uma coletividade e não do Estado” e que
ela só é possível por meio da participação.

Para Bastos (2002), a gestão democrática da educação abre a


perspectiva do resgate do caráter público da administração pública,
estabelece o controle da sociedade civil sobre a escola pública e a educação,
garante a liberdade de expressão, pensamento, criação e organização
coletiva e facilita a luta por condições materiais para a aquisição e a
manutenção dos equipamentos escolares, bem como de salários dignos para
os profissionais da educação. Desta forma, a gestão democrática poderá
contribuir também para melhorar a qualidade do ensino na escola pública.

No que se refere à gestão democrática dos recursos públicos destinados


à educação, é importante destacar o envolvimento da comunidade no
planejamento, na execução e no controle desses recursos. A prática de
controle e prestação de contas é essencial para uma gestão eficiente e
responsável dos recursos públicos, pois exige transparência e participação. O
PDDE amplia a autonomia e a responsabilidade da equipe gestora. Assim,
cabe ao dirigente, a partir das decisões tomadas coletivamente nos órgãos
colegiados da escola, administrar a execução dos gastos e a prestação de
contas interna e externa do uso dos recursos.

71
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
Os recursos do PDDE são destinados anualmente às escolas, através de
uma Unidade Executora própria (UEx), tendo como base de cálculo o número
de alunos matriculados no ano anterior a partir do Censo Escolar realizado
pelo INEP, e a localização da escola. A Resolução CD/FNDE nº 15/2021
dispõe sobre o apoio técnico e financeiro, fiscalização e monitoramento na
execução do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE.

Imagem 4 – Aula em escola brasileira

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/educacao-e-pesquisa/2020/05/educacao-ja-liberou-mais-de-r-721-
milhoes-para-escolas-publicas-durante-pandemia/1008368-20160314-capa-
_171151.jpg/@@images/191486e5-cd7a-4344-9e0b-4d682e1b84c9.jpeg

O montante devido, anualmente, às escolas públicas com UEx e às


escolas privadas de educação especial será calculado somando-se o valor
fixo, definido por estabelecimento de ensino, com o valor variável, de acordo
com o número de alunos matriculados no estabelecimento, tendo como
parâmetros os ‘Valores Referenciais de Cálculo para Repasses do PDDE.

72
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
Os valores referenciais são calculados por meio da soma dos Valores
Fixos com os Valores Variados, conforme exposto na tabela abaixo:

Infográfico 10 – Valores referenciais de cálculo para repasse ao PDDE

VALOR FIXO VALOR PER CAPITA

Valor fixo/ano (VF/a)


___________ Valor per capita/ano (VPC/a)
R$ 1.000,00____. R$ 20,00

Escola Pública
___________ Alunos de
Urbana com escolas
Uex urbanas ou
2 x VF/a rurais com UEx
1 x VPC/a

Escola Privada Alunos de


___________
de Educação escolas
Especial urbanas sem
1 x VF/a UEx
2 x VPC/a

Escola Privada Alunos


___________
de Educação público-alvo da
Especial educação
1 x VF/a especial em
escolas
públicas
4 x VPC/a

Alunos de
escola
educação
especial
3 x VPC/a

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

73
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
Você já sabe que o PDDE é um programa do Governo Federal que
designa recursos financeiros, em caráter suplementar, sem a obrigatoriedade
de celebrar convênio, acordo ou ajuste, em atendimento às competências
estabelecidas pelo pacto federativo, às escolas públicas da educação básica
das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal. Esses recursos são
repassados, anualmente, em duas parcelas, às escolas públicas beneficiadas,
com o propósito de cooperar para o provimento das necessidades prioritárias
dos estabelecimentos educacionais e melhorar seu desempenho educacional.

DESTAQUE

A Resolução CD/FNDE nº 15/2021, determina os


procedimentos que as UEx devem adotar para prestar
contas dos recursos do PDDE, como, por exemplo, formas,
prazos, formulários e documentação necessária, para quem
deve ser encaminhada, as consequências de não prestar
contas e o que fazer em caso de omissões de
responsabilidade de gestores anteriores, entre outras
orientações.

1.1 Em que podemos utilizar os recursos do PDDE?

Antes de pensar e responder essa questão, temos que os recursos


repassados às escolas via PDDE classificam-se em recursos de ‘custeio’ e de
‘capital’ e devem ser utilizados no ano em que são repassados para a
escola.

74
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
Os recursos que pertencem à categoria custeio são os destinados a
despesas com aquisição de bens e materiais de consumo e à contratação de
serviços para fazer as atividades de manutenção necessárias ao
funcionamento regular da escola. Já os recursos de capital são os destinados
a cobrir despesas com aquisição de equipamentos e materiais permanentes
para as escolas, que resultem em reposição ou elevação patrimonial. Em
outras palavras, é permitido utilizar os recursos do PDDE para obter material
permanente, fazer pequenos reparos, adequações e serviços necessários
para manter, conservar e melhorar a estrutura física da unidade escolar.
Também é possível empregar recursos do PDDE na compra de material de
consumo, nos gastos com avaliação de aprendizagem, na implementação de
projeto pedagógico e no desenvolvimento de atividades educacionais.

Para aproveitar os recursos da melhor forma, atendendo às reais


necessidades da escola, as entidades podem escolher o percentual de custeio
e capital a receber anualmente. Para tanto, deverão informar ao FNDE, até o
dia 31 de dezembro de cada ano, pelo sistema PDDEWeb, os percentuais que
desejam receber nas categorias custeio e/ou capital no ano seguinte.

De acordo com a Resolução CD/FNDE nº 15/2021, caso os percentuais


não sejam informados até o período definido, o FNDE manterá os padrões já
adotados, ou seja:

Escolas públicas com UEx: 80% (oitenta por cento) em


a) recursos de custeio e 20% (vinte por cento) em recursos
de capital;

75
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
EM: 50% (cinquenta por cento) em recursos de custeio e 50%
b)
(cinquenta por cento) em recursos de capital;

Escolas públicas com até 50 alunos matriculados na educação


c) básica, sem UEx: são repassados recursos de custeio para as
EEx que adquirem materiais e repassam para as escolas
beneficiadas.

LEMBRE-SE

Os percentuais de repasses em custeio e capital previstos


para a escola podem ser alterados para o exercício
posterior. Assim, a depender da necessidade da escola, a
UEx pode alterar o percentual de padrão de recursos e
definir os percentuais que deseja receber para a categoria
custeio e capital. A mudança desse percentual pode ser
realizada até 31 de dezembro de cada exercício e aplicável
ao exercício posterior.

Saber a diferença entre essas categorias e como os recursos devem ser


utilizados é fundamental para a sua boa execução, principalmente no que se
refere ao processo de compras/contratação e prestação de contas.

104
32
76
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
DESTAQUE

Não podemos aplicar os recursos do PDDE de qualquer


forma e como queremos. Existem algumas situações que
NÃO são permitidas a aplicação desses recursos públicos.

De fato, a escola não pode dispor dos recursos do Programa para fazer
despesas que considere necessárias. Antes de tomar qualquer decisão, o
gestor da UEx e da EM deve fazer uma consulta minuciosa à legislação que
trata da execução dos recursos. A Resolução CD/FNDE nº 15/2021
estabelece os procedimentos técnicos e operacionais a serem considerados
pelas UEx e pelas EM, no processo de planejamento para adquirir materiais
e bens e contratar serviços a serem pagos com recursos do PDDE.

Vejamos alguns casos específicos em que a utilização dos recursos


financeiros do PDDE é vedada. Não é permitido empregar os recursos do
PDDE em ações que já estejam sendo financiadas pelo FNDE; o recurso do
PDDE não pode ser utilizado, por exemplo, para comprar livros didáticos e de
literatura, que são distribuídos pelo FNDE via Programa Nacional do Livro
Didático (PNLD) e do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE); não é
permitido usar os recursos nas seguintes situações: gasto com pessoal;
compra de gêneros alimentícios; passagens e diárias; combustíveis, materiais
para manutenção de veículos e transportes para atividades administrativas;
flores, festividades, comemorações, recepções etc.; reforma de grande porte
e ampliação de áreas construídas; despesas de qualquer espécie que
_______
77
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
caracterizem auxílio assistencial ou individual (exceto quando utilizados em
atividades pedagógicas e com material de expediente); pagamento de contas
de água, energia elétrica, telefone e taxas de qualquer natureza; pagamento
a qualquer título, a agente público da ativa; tarifas bancárias; pagamento de
tributos, exceto os incidentes sobre os bens adquiridos e/ou serviços
contratados.

A destinação de recursos de capital para efetuar despesas com


custeio e vice-versa também é PROIBIDA. Caso isso aconteça, a escola
deve elaborar uma justificativa e submeter à apreciação do órgão
responsável pela análise de sua prestação de contas.

HIPERLINK

Como saber se o que a escola está adquirindo é


classificado como despesa de custeio ou de capital? Para
saber em qual categoria se enquadra cada despesa e evitar
que os recursos sejam mal utilizados ou utilizados
indevidamente, é importante e necessário conhecer a
Portaria n° 448/2002, da Secretaria do Tesouro Nacional-
Ministério da Fazenda, disponível em:
file:///Users/mac/Downloads/portaria-448-2002-natureza-
%20de-despesa.pdf.

Se isso tiver acontecido com uma escola, sua justificativa será analisada
pela Entidade Executora a que está vinculada (Secretaria Estadual, Distrital
ou Prefeitura). Se for julgado pertinente, essas despesas serão lançadas no
Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), para posterior envio ao
__
78
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
FNDE. Caso negativo, as despesas serão registradas no SiGPC como não
aprovadas, e a UEx terá que devolver os recursos para os cofres públicos,
por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) Simples do Banco
do Brasil S/A.

E se foi uma Entidade Mantenedora ou Entidade Executora, como


funciona? Nessa situação, a análise da justificativa é feita pelo FNDE, quando
forem analisadas as prestações de contas daquela EM ou EEx. Em qualquer
situação em que se tenha que devolver recursos ao FNDE, a devolução deve
ser feita por meio da GRU Simples.

HIPERLINK

Para saber como emitir uma GRU Simples, acesse o link:


http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_si
mples.asp

O que fazer para aplicar, de forma correta, os recursos do


PDDE na escola?

Em se tratando da utilização dos recursos do PDDE por parte das UEx e


EM, é importante ratificar a necessidade de observar, antes de qualquer
_____
79
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
ação, as determinações contidas na Resolução CD/FNDE nº 15/2021.

Ao conhecer essas orientações/determinações, o gestor dá início ao


planejamento para utilizar corretamente os recursos. Para isso, deverá
divulgar na escola a existência do PDDE e da chegada dos recursos,
mobilizando a comunidade escolar. Assim, para aplicar bem os recursos
financeiros do Programa, os membros das Unidades Executoras (UEx) e da
EM deverão articular reunião com professores, pais, alunos, entre outros
membros da comunidade escolar e convocar o Conselho Fiscal e todos os
membros da Associação de Pais e Mestres (APM), quando for o caso. Essa
reunião terá como finalidade discutir, avaliar e deliberar, de forma coletiva e
democrática, sobre as prioridades para utilizar os recursos do PDDE na
escola. Essas etapas deverão ser acompanhadas também pelo Conselho
Escolar e ser registradas em Livro de Ata. Em linhas gerais, os procedimentos
a serem adotados para utilizar os recursos são:

a) levantamento e seleção das prioridades da escola;

b) pesquisa de preços;

c) análise das propostas e escolha do melhor orçamento;

80
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
d) guarda de toda a documentação.

Sem dúvida, todo esse processo irá facilitar o atendimento das demais
exigências acerca da utilização dos recursos do PDDE, dando à escola
condições de gerenciar os recursos de modo a beneficiar a comunidade
escolar, no que é necessário para melhorar os aspectos relacionados à
infraestrutura física e pedagógica da escola.

No caso da EEx, a utilização dos recursos também obedece ao disposto


na referida Resolução, a saber:

Infográfico 11 – Utilização dos recursos da EEX

levantamento e
seleção de guarda da
necessidades das 1 4 documentação por
escolas que não têm período de 05 anos;
UEx;

aquisição, 2 5 prestação de contas


contratação e no SiGPC;
pagamento;

entrega dos 3 6 registro dos bens


produtos e/ou doados pelas
serviços às escolas Unidades Executoras
beneficiárias; Próprias, por meio
de plaquetas
identificadoras.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

81
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
DESTAQUE

A Resolução CD/FNDE nº 15/2021 determina que os


documentos probatórios das pesquisas de preço, bem
como os comprovantes de despesas e de pagamentos
efetuados para as aquisições de materiais e bens e/ou
contratação de serviços deverão ser arquivados, por meio
físico ou digital, em suas respectivas sedes, mesmo que se
utilize serviços de contabilidade de terceiros, pelo prazo de
5 (cinco) anos.

Em relação à aplicação de recursos destinados às Ações Integradas,


eles vêm definidos para ações específicas de cada programa e são previstos
os percentuais que serão empregados em cada categoria. Veja como a
destinação de recurso se dá em algumas Ações Integradas, com exemplos de
aplicação de recursos em cada categoria:

110
32
109
82
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
Infográfico 12 – Recursos destinados ao PDDE

PDDE CAMPO

aquisição de materiais

30% permanentes
mentos de
(equipa-
cozinha,
30%

para capital:
mobiliário escolar, bomba

elétrica para poço __


ou cisterna, colete salva-
70%
vidas, bomba de rabeta).

contratação de mão de obra para manutenção, pequenas reformas


70% e/ou reparos no prédio e em suas instalações (elétricas,

para custeio: hidráulicas); reforma do mobiliário escolar; aquisição de material de


construção e de material escolar para atividades pedagógicas
previstas
Pedagógico da Escola (PPP). no Projeto _

CONTA ESTRUTURA

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

109
32
83
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
Infográfico 13 – Recursos destinados ao PDDE Escola Acessível

PDDE ESCOLA ACESSÍVEL

Aquisição de cadeiras de
20%

20% rodas, bebedouros e


mobiliários acessíveis, além
para capital:
de recursos de alta tecnolo-

logia assistiva.
80%

Aquisição de materiais, jogos pedagógicos; contratação de serviços


80% para adequação arquitetônica das instalações físicas da unidade

para custeio: escolar para acessibilidade (rampas, alargamento de portas e


passagens, corrimão, construção da unidade escolar para
_________
acessibilidade (rampas, alargamento de portas e passagens, corrimão, construção e
adequação de sanitários e sinalização visual, tátil e sonora).

CONTA ESTRUTURA

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

109
32
84
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
Infográfico 14 – Recursos destinados ao PDDE Novo Ensino Médio

PDDE ESCOLA NOVO ENSINO MÉDIO

aquisição de equipamentos

40% e mobiliários necessários à


para capital: implementação do PFC. 40%

60%

aquisição de material de consumo e na contratação de serviços


60% necessários à elaboração e à implementação das PFC; realização de

para custeio: pequenos reparos e adequações de infraestrutura necessários à


implementação da Proposta de Flexibilização Curricular.

(PFC)._________

CONTA PDDE QUALIDADE

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

Diferentemente, o PDDE Alfabetização (Conta Qualidade) tem


recursos destinados exclusivamente a despesas de custeio (100%)
voltadas para o desenvolvimento do Programa Tempo de Aprender. São
previstos recursos para o ressarcimento de despesas do assistente de
alfabetização (transporte e alimentação) que atuará no Programa; a
aquisição de material de consumo para fins pedagógicos a serem utilizados
em sala de aula, jogos educativos e a contratação de serviços necessários às
atividades complementares com foco na alfabetização (acompanhamento
_____
85
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
individualizado de alunos com dificuldade de aprender, desenvolvimento de
atividades específicas de alfabetização, verificação ou avaliação individual de
habilidades, entre outros).

Pelas referências apresentadas, podemos perceber que a definição do


percentual de recursos definidos para cada categoria varia e depende das
finalidades de cada Ação Integrada. Ao aderir a alguma Ação Integrada, é
preciso que a escola esteja atenta e conheça as regras de execução
financeira de cada Programa, para planejar a execução dos recursos a partir
dessas referências normativas.

Para ajudar a sua escola, estimule os demais membros da UEx a


consultarem os manuais e as guias que o FNDE disponibiliza em seu site,
como o Guia de Orientações Operacionais PDDE referente à Ação
Integrada Campo e Água, que acompanha cada edição desses programas.
Nesse Guia, são disponibilizadas informações sobre a operacionalização do
Programa, desde a adesão e o recebimento dos recursos até a utilização e a
prestação de contas pela escola.

Sobre os recursos das Ações Integradas, a escola não pode propor


alteração, mas você já sabe que o percentual de recursos destinados ao
custeio e ao capital, no âmbito do PDDE Básico, pode ser escolhido no ano
anterior ao da execução. A solicitação de alteração é feita no PDDEWeb. Mas
essa escolha não deve ser feita sem um planejamento. A escola precisa
decidir, de forma criteriosa, devendo ser uma definição a partir de um
processo participativo, em que os diversos segmentos da escola sejam
ouvidos.

Para isso, deve-se partir da diagnose da escola e de seu projeto


_______

86
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
político-pedagógico, para eleger as prioridades para o próximo período de
execução e refletir sobre os recursos previstos para repasse no âmbito do
PDDE e em que ações esses recursos podem ser empregados. A partir da
análise dessas informações, a UEx tem condições de definir a categoria de
recursos do PDDE de que mais necessitará (capital ou custeio) e fazer uma
estimativa de valores a serem gastos e chegar aos percentuais de recursos
necessários por categoria. Assim, poderá solicitar sua alteração para o
próximo exercício.

A etapa da execução dos recursos é considerada uma das mais


importantes, uma vez que é nesse momento em que a comunidade escolar
definirá, com base no levantamento das prioridades, a forma de executar os
recursos do PDDE e suas Ações Integradas. Uma das primeiras ações dos
membros da UEx e da EM consiste em mobilizar a comunidade escolar para
participar das reuniões a fim de discutir, avaliar e deliberar, de forma coletiva
e democrática, sobre as prioridades para utilizar os recursos do PDDE na
escola. A comunidade escolar também deve atuar no processo de
acompanhamento e de controle dos gastos dos recursos, visando cumprir as
determinações legais.

Nesse processo, as EEx têm papel importante pois atuam


acompanhando, fiscalizando e controlando os recursos recebidos à conta dos
Programas, com o objetivo de verificar se os recursos estão sendo utilizados
conforme os seus objetivos, inclusive buscando identificar problemas e falhas
na execução financeira. Então, as UEx devem desenvolver ações sistemáticas
e periódicas de levantamento de dados, documentos e demais informações
sobre a execução dos Programas. Visitas às escolas da rede, análise de
documentos, aplicação de questionários e entrevistas são algumas das
______
87
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
das ações realizadas com fins de monitorar a gestão dos recursos
gerenciados pelas escolas por meio de suas UEx.

LEMBRE-SE

A execução dos recursos do PDDE também é monitorada


pelo FNDE, por meio do Índice de Desempenho da Gestão
Descentralizada - IdeGES, criado com fins de mensurar o
desempenho da gestão descentralizada do PDDE em todo o
Brasil. O objetivo do IdeGES é de viabilizar iniciativas de
monitoramento e avaliação, orientar a ação governamental
para melhorar o desempenho do Programa, favorecer o
exercício do controle social e reconhecer iniciativas exitosas
de gestão.

O IdeGES agrega três indicadores relativos a dimensões representativas


do desempenho do programa nos entes federados: adesão, execução e
prestação de contas dos recursos.

O indicador de Adesão ao PDDE mede a proporção de


a) escolas que aderiram ao PDDE em determinado período;

O indicador Execução mede em que proporção os recursos


b) disponibilizados vêm sendo executados pelas entidades;

88
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
O Indicador Prestação de Contas, a regularidade da
c) prestação de contas, numa escala que vai de zero a 10
(dez). Assim, quanto mais perto de 10, melhor o índice de
eficiência do Programa naquele estado/ município/escola. .

HIPERLINK

Para saber como o IdeGES do seu estado, município e/ou


escola é calculado e identificar em qual variável residem
fragilidades, acesse o site do FNDE:
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-
informacao/acoes-e-programas/programas/pdde/monitore-
o-pdde

SAIBA MAIS

Para saber mais, acesse o Painel IdeGES 2020:


https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNzhlMjBhMDAtOD
ZlYy00ZjUyLTg0NjctZjgwZjc2NDFlZTFkIiwidCI6ImNmODQ1
NGQzLWUwMTItNGE5ZC05NWIzLTcwYmRiNmY0NTlkNSJ9

Consultando o IdeGES é possível identificar em qual variável residem os


problemas relacionados à gestão do PDDE e, a partir desse conhecimento,
planejar, juntamente com a comunidade escolar, estratégias para melhorar os
processos de adesão, execução e prestação de contas do PDDE.

89
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1
ATIVIDADE AVALIATIVA

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma política


Sobre o PDDE,
educacional que assinale
repassa (V) para afirmação
recursos financeiros VERDADEIRA ou (F),
para as escolas de
educação
para FALSA:básica, os quais são destinados para a melhoria da
infraestrutura física e pedagógica da escola e do desempenho
educacional. Os recursos do PDDE são repassados anualmente para as
escolas, através de uma UEx, tendo como base de cálculo o número de
alunos matriculados no ano anterior a partir do Censo Escolar realizado
pelo INEP, e a localização da escola. Eles estão classificados na
categoria econômica de “custeio” e “capital”, portanto devem ser
utilizados de acordo com essas categorias. No entanto, a escola não
pode gastar esses recursos de qualquer jeito. Em algumas
circunstâncias, há impedimentos para que sejam utilizados. Sobre a
aplicação dos recursos do PDDE, assinale (C), para a aplicação
CORRETA, e (E), para a ERRADA:

a) ( ) Para acumulação financeira na conta corrente da escola.


b) ( ) Para aquisição de material de consumo, a avaliação de
aprendizagem, a implementação de projetos pedagógicos, o
desenvolvimento de atividades educacionais e a contratação de
serviços para o bom funcionamento e a manutenção da escola.
c) ( ) Para aquisição de equipamentos e material permanente para a
escola, quando receber recursos de capital.
d) ( ) Para comprar livros didáticos e de literatura, mesmo
considerando os que são distribuídos pelo FNDE via Programa
Nacional do Livro Didático (PNLD) e do Programa Nacional
Biblioteca da Escola (PNBE).

90
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 1

91
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 2: REGISTRO DE REUNIÕES

Objetivo de aprendizagem: Compreender como se dá o processo


de mobilização da comunidade escolar para o planejamento da aplicação
dos recursos do PDDE na escola básica.

Vimos que o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma política


educacional que repassa recursos financeiros para as escolas públicas da
educação básica em nosso país. Esse repasse financeiro é feito de forma
direta na conta corrente da Unidade Executora da escola, a cada ano,
dividido em duas parcelas, em caráter suplementar. De posse desses
recursos financeiros, a escola deve investir na melhoria da estrutura física e
pedagógica e do desempenho educacional. Para que a escola atinja, com
êxito, a aplicação desses recursos, é importante que os segmentos escolares
participem do processo de discussão coletiva e da escolha das prioridades da
escola.

112
32
109
92
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
Como fazer para que a comunidade participe desse
processo de discussão?

Participação é um dos temas mais utilizados na sociedade, em se


tratando de uma sociedade democrática. No campo da Educação, com a
aprovação da CF de 1988, da LDB nº 9.394/1996 e de outros instrumentos
legais, o termo participação, associado à questão da gestão democrática,
passou a fazer das políticas educacionais e do cotidiano escolar. A
participação se configura como um processo político, em que os cidadãos se
envolvem com a tomada de decisões e passam a interferir, direta ou
indiretamente, nas mais diferentes esferas sociais (GOHN, 2001).

A LDB, em seu art. 14, determina que os sistemas de ensino definam


suas normas de gestão democrática, considerando a participação dos
profissionais da Educação na elaboração da proposta pedagógica da escola,
bem como da comunidade escolar e local, por meio dos conselhos escolares
ou de órgãos equivalentes. Ratifica, ainda, no art. 13, o papel dos docentes
no processo de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

O tema ‘participação’ ganhou centralidade nas políticas educacionais e


nas escolas públicas, no entanto, tem se constatado que essa participação,
infelizmente, não ocorre de maneira espontânea. É necessário que a escola
construa práticas e espaços para que a comunidade participe, de forma ativa
e sistemática, dos planejamentos, das práticas escolares e da tomada de
decisões acerca das questões administrativas, financeiras e pedagógicas.

93
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
A criação dos conselhos escolares tem contribuído com esse exercício.
Em se tratando da gestão dos recursos financeiros transferidos diretamente
às escolas, a participação nas UEx é fundamental para as boas práticas de
gestão. Nesse contexto, o gestor desempenha um papel importante no
processo de mobilização dos membros da escola e deve convocar a
comunidade escolar para tomar conhecimento da organização e do
funcionamento escolar. No que se refere à gestão dos recursos financeiros,
deverá apresentar as receitas recebidas à conta dos programas aos quais a
escola aderiu e, juntos, fazer o levantamento das necessidades, elencar as
prioridades das unidades de ensino, dividir as responsabilidades no tocante à
pesquisa de preços, analisar as melhores propostas de orçamento para a
aquisição de materiais e para a contratação de serviços, além de discutir e
informar à comunidade escolar, por meio de boletins, mural da escola, redes
e mídias sociais, sobre as decisões tomadas pela escola, em conjunto com os
representantes sociais que participam das ações realizadas pela comunidade
escolar.

Nesse processo, é importante valorizar os espaços de discussão e


deliberação coletiva, como, por exemplo, a Unidade Executora e o Conselho
Escolar, que são instâncias de representação da comunidade escolar, onde
todos têm o direito de participar, falar e colaborar de forma direta com o
processo decisório. No contexto da escola pública, são importantes
mecanismos de ampliação da democracia e de participação social visando à
garantia do direito à educação.

32
109
112
94
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
2.1 O que é o Conselho Escolar?

O Conselho Escolar é um importante mecanismo de poder para


acompanhamento coletivo e controle social das políticas que chegam à
escola. Ele tem natureza consultiva, deliberativa e fiscalizadora (AGUIAR,
2009). O Conselho Escolar “[...] representa a verdadeira instância de poder
na criação de uma escola diferente, espaço para a construção da democracia
participativa, constituindo-se como um órgão político, uma instância
organizadora da escola'' (MARQUES, 2005, p. 80-81).

DESTAQUE

O Conselho Escolar é uma instância deliberativa das


unidades escolares. É representado por todos os
segmentos da escola - pais, professores, funcionários e
alunos. É um local de debate, negociação e tomada de
decisões coletivas.

Trata-se, portanto, de um órgão deliberativo e coletivo, que não estaria


envolvido na gestão “cotidiana” da escola, a cargo do diretor, mas que seria
responsável pela tomada de decisões referentes ao seu funcionamento,
projetos, significados e práticas. Ele também pode decidir na aplicação de
verbas na escola.

Como já estudamos, cada escola, além de ter o seu Conselho escolar,


deve ter ou criar a própria UEx, que, juntos com as demais instâncias
_______

95
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
coletivas, colaboram com a democratização da gestão na escola. A UEx está
focada nas questões financeiras que envolvem a escola e é o órgão
responsável por gerir os recursos financeiros, incluindo os recursos do PDDE.
Vale reforçar que um dos compromissos da UEx é o de prestar contas dos
recursos tanto para a comunidade quanto para o FNDE. _______

LEMBRE-SE

A UEx responde pelo recebimento e pela execução de


recursos que chegam à escola, incluindo o PDDE.

Assim, para deliberar sobre a aplicação dos recursos do PDDE na


escola, o gestor deve mobilizar a comunidade e fortalecer sua participação
na Assembleia Escolar.

A comunidade escolar (pais, professores, funcionários, alunos),


representada no Conselho escolar e na UEx, deve se reunir para decidir em
que os recursos devem ser empregados e definir sua destinação, de acordo
com as necessidades prioritárias da escola e dentro das regras do PDDE. É
importante que as reuniões convocadas pelo gestor escolar tenham um
número expressivo de participantes para dar legitimidade às decisões. Não se
deve esquecer de que as reuniões deverão ser convocadas com, no mínimo,
48 horas de antecedência, em dia e horário que favoreçam a participação de
todos.

Nessas reuniões, o gestor escolar, em parceria com os membros da UEx

96
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
e do Conselho Escolar, refletem sobre o PDDE e a aplicação dos seus
recursos na escola. Também compartilha informações sobre as regras para
utilizar os recursos e escuta à comunidade sobre as prioridades para a
aplicação correta dos recursos. Nessa reunião, os nomes das pessoas que
vão fazer a tomada (pesquisa) de preço para as compras e contratações de
serviços com o uso dos recursos do PDDE também são escolhidos.

______
LEMBRE-SE

A Secretaria de Educação à qual a escola estiver vinculada


deve, apenas, dar o suporte técnico às escolas, sem
interferir na decisão de utilizar os recursos do PDDE.

Nem mesmo o Presidente da UEx pode determinar o uso dos recursos


sem considerar as demandas e as deliberações apresentadas pela
comunidade escolar. É fundamental, contudo, que a decisão da comunidade
observe as normas do PDDE, para evitar despesas que fujam ao propósito
dos recursos.

As decisões tomadas nas reuniões com a UEx devem ser registradas em


Atas, para comprovar que a destinação do recurso decorreu de deliberação
democrática, com a contribuição dos interessados em suprimir ou erradicar
as dificuldades constatadas na escola. As Atas devem ser mantidas em
arquivo, à disposição da comunidade, para o exercício do controle social e
dos órgãos de acompanhamento e controle interno e externo, mas não
precisa registrá-las em Cartório, basta que sejam assinadas pelos membros

97
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
da UEx presentes na assembleia ou na reunião, em conformidade com o
Estatuto Social da entidade. Elas também vão ser utilizadas na etapa da
prestação de contas.

GLOSSÁRIO

Ata: é um documento escolar importante, redigido pelo


Secretário da UEx, que registra o que aconteceu e se
decidiu na reunião e notifica os nomes dos participantes, a
data, o horário e o local. Todos os presentes devem assiná-
la. O Livro Ata é um livro de registro das reuniões
ordinárias e das Assembleias Gerais da Unidade Executora
Própria (UEx), sob a responsabilidade do Secretário, que
deverá lavrar as Atas. Sua redação deve ser clara e não
conter rasuras ou espaços em branco. Cada Ata lavrada
deverá ser assinada pelos participantes da reunião.

Depois das reuniões, o Presidente da UEx deve socializar com a


comunidade escolar o conteúdo da Ata, com as prioridades de uso dos
recursos do PDDE. Elas devem ser afixadas na sede das escolas que
representam, em local de fácil acesso e visibilidade (mural, boletim, sítio da
escola etc.), e conter as prioridades a serem atendidas e as decisões
colegiadas. A UEx deve elaborar um demonstrativo sintético que evidencie os
bens, materiais e os serviços contratados que lhes serão fornecidos e
prestados com os recursos do PDDE.

Todo esse processo de discussão e deliberação com o coletivo escolar e

98
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
as instâncias representativas se coloca no sentido de fomentar o
acompanhamento, o controle social e a fiscalização na aplicação dos recursos
do PDDE na escola. O controle e o acompanhamento social indicam a
participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento
e no controle das ações da administração pública e no acompanhamento das
políticas públicas.

O processo de tomada de decisão democrática na escola pública


envolve a participação de sujeitos conscientes, responsáveis e livres, que vai
interferir na qualidade das decisões tomadas. Nesse contexto, a autonomia e
a responsabilidade seriam, simultaneamente, condição e consequência da
democracia e uma educação para e pela democracia, porque práticas
dialógicas e antiautoritárias e processos participativos constroem uma
educação para a responsabilidade social e política.

_______ Imagem 5 – Assinatura de ata

Fonte: https://image.freepik.com/fotos-gratis/vidros-em-documentos_1098-3661.jpg

99
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
Já vimos a importância da Ata: ela é um documento essencial na gestão
da UEx, desde sua criação, porque, para se constituir uma Unidade Executora
ou Consórcio de escolas, dentre os documentos exigidos, temos a Ata da
Assembleia Geral para constituição da Unidade Executora ou do
Consórcio de Escolas. Também, como destacamos, a Ata é um
instrumento de acompanhamento, controle social e fiscalização na aplicação
dos recursos do PDDE na escola.

Na prestação de contas, é um dos documentos que são enviados pelas


UEx às prefeituras e às secretarias para a análise e o julgamento da
regularidade de suas contas. A Ata das reuniões da UEx é o documento que
comprova como se deu o processo de escolha sobre a destinação dos
recursos do Programa, logo, é uma informação importante para a análise das
despesas realizadas.

Vamos ver uma situação que destaca a importância da Ata no processo


de execução de recursos das Ações Integradas, tomando como exemplo o
PDDE Campo!

2.2 _______
Para ter acesso aos recursos do PDDE Básico, a
escola deve

Fazer cadastro ou atualização cadastral, nos termos


a)
definidos pela Resolução CD/FNDE nº 15/2021 já
mencionados, por meio do sistema PDDEWeb;

100
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
Estar em dia com a prestação de contas de recursos do
b) PDDE, recebidos em exercícios anteriores.

Já os critérios para que uma escola seja elegível ao PDDE Campo,


além dos previstos para o PDDE, são:

Infográfico 15 – Critérios para acesso aos recursos do PDDE Campo

Ter Unidade
Executora própria

3
Ter mais de quatro Não ter recebido
matrículas recurso desse
cadastradas no 2 4 Programa em
Censo Escolar do exercícios
Inep; anteriores; e

Possuir prédio
próprio 1 5 Ser uma escola
pública localizada na
área rural, conforme
o Censo Escolar do
Inep.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

As informações do Censo do ano anterior à edição do PDDE Campo são


fundamentais para que a escola seja identificada como elegível ao Programa
pela Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) e
conste na Relação de escolas aptas a aderirem ao PDDE Campo, que é
______ _____
101
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
divulgada por essa Secretaria no período em que se abre o Sistema para
cadastro e adesão ao Programa.

As escolas identificadas como aptas, que desejam ser beneficiadas pelo


PDDE Campo, têm que, por meio de suas UEx, no período determinado no
informe da Semesp, inserir o Plano de Trabalho no Sistema. Os(as)
Secretários(as) de Educação devem assinar o Termo de Compromisso e
enviar o Plano de Trabalho para o MEC analisar.

E onde entra a Ata nesse processo de adesão? As escolas devem


elaborar o Plano de Trabalho por meio de um processo do qual a comunidade
escolar deve participar. Em reunião, deve-se discutir sobre as prioridades da
escola e definir o Plano de Aplicação dos recursos desse Programa. As
decisões dessa reunião deverão ser registradas em Ata, devidamente lavrada
e assinada pelos presentes.

A Ata dessa reunião com o Relatório Fotográfico, com 3 a 5 fotos que


evidenciam o problema na infraestrutura física da escola a ser resolvido com
os recursos do Programa deve ser inserida no Sistema, juntamente com o
Plano de Trabalho, que deverá ser preenchido diretamente no Sistema.

_______

102
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 2
ATIVIDADE AVALIATIVA

Para que a escola de educação básica aplique, com êxito, os


Sobre odoPDDE,
recursos PDDE,assinale (V) para
é importante afirmação
que os VERDADEIRA
segmentos ou (F),
escolares participem
do processo
para FALSA:de discussão coletiva e de escolha das prioridades da
escola. Assinale, abaixo, a alternativa que apresenta os
elementos coerentes com o processo de aplicação dos recursos
do PDDE na escola:

a) ( ) Reunião com a comunidade escolar; decisão do gestor escolar;


pesquisa de preço; compras e contratação de serviços; registro em
Ata; prestação de contas; socialização das informações na escola.
b) ( ) Reunião com a comunidade escolar; discussão e decisão
coletiva; pesquisa de preço; compras e contratação de serviços;
registro em Ata; prestação de contas; socialização das informações
na escola.
c) ( ) Reunião com a comunidade escolar; compras e contratação de
serviços; Ata; prestação de contas; socialização das informações na
escola.
d) ( ) Reunião da UEx; discussão e deliberação coletiva; pesquisa de
preços; compras e contratação de serviços; registro em Ata;
socialização das informações na escola.

103
TÓPICO 3: LEVANTAMENTO DE PREÇOS

Objetivo de aprendizagem: Compreender como se faz a pesquisa


de preço e se escolhe a melhor proposta para utilizar os recursos do
PDDE.

Para que os recursos do PDDE possam ser utilizados da melhor forma, é


necessária uma vasta pesquisa de preços dos produtos que serão adquiridos
e dos serviços a serem contratados. Esse levantamento não pode ser feito de
qualquer maneira. Existem procedimentos que a comunidade escolar deve
adotar para executar esse processo. Ou seja, a aplicação dos recursos do
PDDE envolve várias etapas, iniciativas e ações importantes que o gestor,
junto com a comunidade escolar, deve observar e seguir cuidadosamente.
Uma dessas iniciativas é o levantamento de preços, situação até comum no
nosso cotidiano.

Para entender mais como funciona a etapa da pesquisa de preços para


efetuar as compras e contratar serviços com os recursos do PDDE, vamos a
um caso específico!

Primeiro, deve-se fazer uma reunião ou mais de uma com a


comunidade escolar (gestor, funcionários, alunos, pais, professores) para
fazer o levantamento das necessidades da escola, o qual envolve materiais
e/ou serviços requeridos pela unidade de ensino, sempre justificando cada
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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
item ou cada escolha. Em seguida, eleger as prioridades que deverão ser
contempladas com os recursos e definir as pessoas que ficarão responsáveis
pela pesquisa de orçamentos e de compras. Orienta-se que se faça uma
ampla pesquisa prévia dos preços dos materiais necessários.

SAIBA MAIS

A obrigatoriedade da pesquisa prévia de preço para


utilização dos recursos do PDDE está prescrita na
Resolução CD/FNDE nº 15, de 16 de setembro de 2021.
Para saber mais detalhes, consultar: Guia de
Orientações para aquisição de materiais e bens e
contratação de serviços com recursos do PDDE.

Assim, cada membro escolar que se responsabilizou por efetivar alguma


compra e/ou contratar algum serviço para a escola deverá seguir essa
orientação, conforme as regras do Programa.

LEMBRE-SE

Todos os materiais e bens e/ou serviços escolhidos e as


razões que determinam as escolhas deverão ser
registrados em Ata, com subsequente afixação de sua
cópia legível em local de fácil acesso e visibilidade, na sede
da escola beneficiária, para divulgar, em especial, à
comunidade escolar, as aquisições e/ou contratações que
serão realizadas com os recursos do PDDE.

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
Vale ressaltar que a pesquisa de preço deve ser feita,
preferencialmente, no comércio local, que favorece a redução de custos, e
dinamiza e fortalece a economia da região com os fornecedores e/ou
prestadores que atuem nos ramos do produto e/ou do serviço a ser adquirido
e/ou contratado. O Programa exige que cada pessoa responsável pela
compra e/ou serviço faça pesquisa com o número máximo de fornecedores.
São obrigatórios, no mínimo, três orçamentos para escolher a proposta mais
vantajosa para a escola.

Importante saber que as três melhores propostas de orçamento


deverão ser indicadas no formulário ‘Consolidação de Pesquisas de Preços’,
disponível no site do FNDE, para apurar os menores preços obtidos para cada
item ou lote cotado e definir os fornecedores e/ou prestadores em que
poderão ser efetivadas as compras e/ou contratados os serviços. Esse
procedimento, além de evitar quaisquer tipos de favorecimento, possibilita
que se escolha a proposta mais vantajosa para usar o dinheiro público, isto
é, a que oferece produtos e/ou serviços de melhor qualidade pelo menor
preço, além de entregar no prazo de que a escola necessita.

Atenção! A escolha da proposta mais vantajosa para a escola deve


considerar os seguintes critérios:
Infográfico 16 – Critérios para a escolha da proposta mais vantajosa

Menor preço obtido para o item ou lote cotado;

Menor preço global;

Melhor qualidade do produto e/ou serviço.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).


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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
Vejamos agora, algumas observações sobre cada critério:

Infográfico 17 – Observações sobre os Critérios

Menor preço obtido Melhor qualidade do


Menor preço global
para o item ou lote produto e/ou serviço
cotado
Nesse caso, a aquisição Quando não for possível Tão importante quanto
e/ou contratação deverá comprar ou contratar com considerar o critério do
ser realizada ao proponente base no menor preço, menor preço, a qualidade
que oferecer o menor preço devem ser registrados em do produto e/ou serviço
para o item ou lote Ata os motivos para deve ser avaliada
pesquisado. Considera-se adquirir ou contratar com cautelosamente pela UEx,
item o produto ou serviço a base no menor preço global com vistas a obter a
ser adquirido ou da proposta. A escolha pelo proposta que melhor
contratado. Já o lote menor preço global é atenda às necessidades da
refere-se ao agrupamento justificada quando a escola que representa.
de produtos ou serviços compra ou contratação pelo Assim, quando a UEx faz as
similares. menor preço por item ou pesquisas de preços, deve
lote for impossível, devido discriminar, com clareza e
aos seguintes aspectos: precisão, as especificações
do produto a ser adquirido
(a) à natureza indivisível e/ou do serviço a ser
do objeto; contratado, a fim de evitar,
(b) não compensar entre outros transtornos, a
financeiramente; aquisição de bens e
(c) trouxer prejuízo para o materiais de baixa
conjunto; qualidade, durabilidade,
(d) ocasionar desinteresse funcionalidade ou
de proponentes em desempenho e/ou a
participar da cotação ou contratação de serviços
comprometer a eficiência que não alcancem
da pesquisa e o tempestivo satisfatoriamente os
atendimento das resultados esperados.
necessidades prioritárias da
escola;
(e) comprometer a
eficiência da pesquisa e o
tempestivo atendimento
das necessidades
prioritárias da escola.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
LEMBRE-SE

Deve-se evitar a realização repetitiva de pesquisas de


preços nos mesmos fornecedores e prestadores de serviço.
Elas só serão aceitas se acompanhadas de justificativa que
comprove a inviabilidade de atendimento dessa exigência.

Em caso de empate:

Se houver empate entre duas ou mais propostas de orçamento, a


classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o
qual serão convocados todos os proponentes. Esse sorteio deve ser realizado
com a presença de, pelo menos, três membros da UEx.

DESTAQUE

As UEx e as EM não precisam fazer procedimentos


licitatórios para adquirir produtos e/ou contratar serviços
com recursos do PDDE. No entanto, deverão obedecer aos
procedimentos estabelecidos pela Resolução CD/FNDE nº
15/2021, independentemente do valor da compra ou do
serviço contratado.

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
Com relação à aquisição de materiais e bens e contratações de serviços,
sempre que possível, deverá ser atendido o princípio da padronização, que
impõe compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho dos
produtos adquiridos, observadas, quando for o caso, as condições de
manutenção, assistência técnica e garantia.

As pesquisas prévias de preços não podem ser apenas verbais, mas


também formalizadas por escrito. São admissíveis formulários da própria
entidade, cotações fornecidas pela empresa em meio físico ou eletrônico,
cotações de preços realizadas pela Internet, assim como folders e/ou
encartes distribuídos pelos fornecedores.

Em todos os casos, as propostas de orçamento devem conter, no


mínimo, as seguintes informações:

Descrição dos produtos pesquisados, seus respectivos


a) valores e possíveis descontos;

CNPJ ou CPF (se pessoa física), endereço e telefone dos


b) fornecedores ou prestadores de serviço;

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
c) O período de validade das propostas;

As formas de pagamento ajustadas, prazo e condições de


d)
entrega dos produtos adquiridos, além das respectivas
datas e assinaturas dos fornecedores ou prestadores de
serviço.

Passada a etapa da realização da pesquisa de preços, o próximo passo


é a compra, ou seja, a aquisição dos produtos e/ou contratação dos serviços
definidos como prioritários pela comunidade escolar por parte das UEx ou
das EM. Nesse processo, deverão ser exigidos dos fornecedores, seja pessoa
física ou jurídica, documentos comprobatórios referentes às despesas
realizadas - nota fiscal, fatura, recibo de pagamento. O recibo e a fatura só
poderão ser aceitos se o serviço tiver sido prestado por pessoa física. Para
isso, deverá ser preenchido com todas as especificações dos serviços
realizados, nome, CPF, RG, endereço, telefone e a assinatura do prestador.
Em caso de pessoa jurídica, a exigência é a nota fiscal, preenchida com a
identificação do Programa, quitação do valor pago e o atesto de recebimento
dos produtos ou da realização dos serviços contratados, assinado por
funcionário da escola ou membro da UEx.

É importante destacar que, obrigatoriamente, os bens permanentes


adquiridos com os recursos do PDDE deverão ficar na escola beneficiária
para que a comunidade escolar possa usá-los. Em hipótese alguma, é
permitido ao gestor ou a qualquer membro da instituição dispor desse bem
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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
para emprestar, ceder para fins que não estejam relacionados às questões de
ensino, vender, dentre outros. Por isso são importantes o planejamento, com
fins de identificar o que de fato é prioridade para a escola, e a divulgação à
comunidade escolar das aquisições feitas pela instituição. Por exemplo, se a
escola necessita de computadores para os estudantes usarem, não faz
sentido os equipamentos serem comprados e armazenados no laboratório de
informática sem que eles tenham acesso a esses aparelhos. Esse exemplo é
válido para qualquer outro bem permanente comprado para fins técnico-
pedagógicos.

Agora que já sabemos como é feito o levantamento de preços, o


processo de aquisição de produtos, a contratação de serviços e as exigências
acerca do pagamento efetuado, é importante ressaltar que, quando os bens
pertencentes à categoria "bens permanentes" - computadores, impressoras,
ares-condicionados, ventiladores, mesas, cadeiras, armários, geladeira,
fogão, dentre outros - chegam às escolas, recebem placas ou etiquetas com
números de tombamento, porque serão incorporados ao patrimônio das EEx,
ou seja, Prefeituras e Secretarias Estaduais e distrital às quais estão
vinculadas.

DESTAQUE

As UEx deverão doar os bens patrimoniais adquiridos ou


produzidos com recursos do PDDE às EEx, ou seja,
Prefeituras, Secretarias estaduais ou distrital, conforme
vinculações da escola.

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
A última etapa do processo de execução dos recursos do PDDE por
parte das UEx e da EM é a de guarda da documentação. Em que consiste
esse processo?

A guarda de documentos é parte fundamental no processo de execução


dos recursos do PDDE, pois resguarda as instituições, em caso de denúncias
de irregularidades com os recursos do PDDE. Assim, de acordo com a
Resolução CD/FNDE nº 15/2021, as UEx, deverão guardar, em sua sede, os
documentos e os registros originais por um período de cinco (05) anos, após
a aprovação da referida prestação de contas pelo FNDE e o julgamento da
prestação de contas anual do FNDE pelo Tribunal de Contas da União – TCU.
Cabe, ainda, encaminhar cópias desses documentos às EEx para serem
arquivadas por igual período. Além do amparo legal, essa prática permite às
instituições fazerem, ao longo do tempo, um resgate de suas práticas, dos
desafios enfrentados e dos avanços em direção à boa gestão dos recursos
financeiros, às práticas de gestão democrática, ao fortalecimento da
autonomia e da participação social, ao empoderamento dos seus sujeitos e,
acima de tudo, à melhoria da qualidade do ensino público.

LEMBRE-SE

Os documentos probatórios das pesquisas de preço, bem


como os comprovantes de despesas e de pagamentos
efetuados (materiais e bens e/ou contratação de serviços)
deverão ser arquivados, por meio físico ou digital, em suas
respectivas sedes, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contado da
data de julgamento da prestação de contas anual do FNDE
pelo órgão de controle externo, os documentos fiscais,
originais ou equivalentes, das despesas realizadas na
execução das ações do PDDE.

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
Vale destacar que toda documentação arquivada deve ser mantida em
boa ordem e organizada, ficando à disposição dos órgãos de
acompanhamento e controle interno e externo, após a aprovação da referida
prestação de contas pelo FNDE e o julgamento da prestação de contas anual
do FNDE pelo Tribunal de Contas da União – TCU, para disponibilização,
quando solicitados, pelo FNDE, órgãos de controle interno e externo e
Ministério Público Federal.

Imagem 6 – Crianças fazendo atividade em sala de aula

Fonte: https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2021/outubro/governo-federal-viabiliza-repasse-
para-a-manutencao-de-novas-matriculas-em-turmas-de-educacao-
infantil/arquivo_escola.jpg/@@images/f001d9b2-c3e5-49c0-9578-964317c58649.jpeg

Todo esse processo é necessário porque os recursos repassados para as


escolas, por meio do PDDE e das Ações Integradas, deverão ser utilizados no
ano em que são repassados. Quando a escola planeja a utilização dos
recursos considerando as necessidades de sua comunidade, reduz a
possibilidade de saldos de recursos em conta, e quando executa bem os seus
recursos, fica evidente a importância do Programa para o
__________________
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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
desenvolvimento de ações que visem melhorar a qualidade da educação. A
boa gestão e a execução dos recursos fortalecem o Programa e lhe dão
condições de ampliar seu campo de atuação.

No entanto, se a escola não tiver utilizado todos os recursos até o dia


31 de dezembro do ano em que foram repassados, os saldos de recursos
podem ser reprogramados para serem utilizados no ano seguinte,
considerando as categorias custeio e capital para as quais foram repassados.
Apesar de a reprogramação de recursos não acarretar perdas para as UEx,
essa prática não pode ser regra, e sim, exceção. Os recursos do PDDE têm
uma finalidade muito clara, que é de melhorar as condições de
funcionamento das escolas, por isso é necessário executar os recursos no
ano correspondente ao seu repasse.

DESTAQUE

Denúncias de irregularidades na gestão dos recursos do


PDDE podem ser feitas ao próprio FNDE, ao Tribunal de
Contas da União, ao Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo e ao Ministério Público.

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3
ATIVIDADE AVALIATIVA

O processo de aplicação dos recursos do PDDE, na escola de


educação básica, envolve várias etapas e iniciativas importantes que o
diretor, junto com a comunidade escolar, deve observar e seguir
cuidadosamente. Uma dessas etapas importantes é a realização da
pesquisa prévia de preços. Na questão abaixo, preencha a 2ª
coluna de acordo com as anotações da 1ª.

( a ) Pesquisa prévia de preços ( ) Descrição dos produtos pesquisados,


( b ) Melhor qualidade do seus respectivos valores e possíveis
produto e/ou serviço descontos; CNPJ ou CPF (se pessoa
( c ) Proposta de orçamento física), endereço e telefone dos
( d ) Proposta de preço mais fornecedores ou prestadores de
vantajosa para a escola serviço; período de validade das
propostas; prazos e condições de
entrega.
( ) Menor preço obtido para o item ou o
lote; menor preço global; melhor
qualidade do produto e/ou serviço
contratado.
( ) Cada pessoa responsável pela
compra e/ou pelo serviço faz a
pesquisa prévia de preço. São
obrigatórios, no mínimo, três
orçamentos. As pesquisas não
podem ser apenas verbais, mas
também formalizadas por escrito.
( ) A qualidade do produto e/ou serviço
deve ser avaliada cautelosamente
pela UEx, para obter a proposta que
melhor atenda às necessidades da
escola que representa.

115
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 3

116
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 4: MODALIDADES DE PAGAMENTO

Objetivo de aprendizagem: Compreender as modalidades de


pagamento e como comprovar os documentos da aplicação dos recursos
do PDDE desde a compra de materiais até a contratação de serviços.

Como fazer os pagamentos com os recursos do PDDE?

Vamos apresentar algumas formas de fazer o pagamento utilizando os


recursos do PDDE. Vamos lá!

No processo de execução dos recursos do PDDE, depois de feitas


reuniões para definir as prioridades do gasto, pesquisar preços e escolher o
orçamento mais vantajoso para a escola, procede-se à compra dos materiais
e à contratação dos serviços.

O pagamento dessas despesas pode ser feito nas seguintes


modalidades:

a) cartão PDDE;

117
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
cheques nominativos, transferência eletrônica de
b)
disponibilidade (TED), documento de ordem de crédito
(DOC) e;

ordem de pagamento.
c)

LEMBRE-SE

As UEx e as EM só deverão efetuar o pagamento dos


produtos comprados e serviços contratados APÓS o ateste
de recebimento dos produtos e a realização dos serviços
contratados.

Até o ano de 2018, as despesas efetivadas com os recursos do PDDE


eram pagas por meio de cheques nominativos, TED, DOC e ordem de
pagamento. A partir desse período, uma nova modalidade de pagamento foi
introduzida pelo FNDE para todas as UEx representativas de escolas urbanas,
com a finalidade de facilitar o pagamento de bens, materiais e serviços nos
estabelecimentos comerciais e, em 2019, as UEx de Escolas Rurais,
localizadas em municípios com agência bancária e Internet com capacidade
4G, também passaram a ser contempladas com essa nova modalidade de
pagamento foi introduzida pelo FNDE para todas as UEx representativas de
__
118
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
escolas urbanas, com a finalidade de facilitar o pagamento de bens,
materiais e serviços nos estabelecimentos comerciais e, em 2019, as UEx de
Escolas Rurais, localizadas em municípios com agência bancária e Internet
com capacidade 4G, também passaram a ser contempladas com essa nova
modalidade de pagamento: o cartão PDDE, que tem a função débito para ser
usado pelas UEx e EM em todo o país. Com ele, as UEx e as EM podem
realizar os seguintes serviços:

Transferir valores para contas do Banco do Brasil - corrente


a)
ou poupança;

Transferir valores para contas de outros bancos, ou seja,


b)
TED e DOC;

Emitir ordem de pagamento para quem não tem conta


c) bancárias e;

Fazer saques em terminais de autoatendimento do Banco


d) do Brasil.

No entanto, o recebimento do Cartão PDDE não é automático. Para


solicitá-lo, o presidente da UEx deve ir a uma agência do Banco do Brasil,
munido do Estatuto da Entidade, cujo texto contém a permissão para
_______

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
movimentar os recursos do PDDE por meio eletrônico, e por um
representante legal da entidade, que pode ser o presidente, o tesoureiro ou
outro membro designado para essa finalidade. Atendidos esses critérios, o
representante legal da UEx assina os seguintes documentos:

Infográfico 18 – Documentos a serem assinados pelo representante

Formulário de Adesão ao
1 Fundo de Investimento BB
CP - Supremo Setor Público;

Formulário de Adesão ao
2 Fundo de Investimento BB
CP - Supremo Setor Público;

Termo de Autorização para


3 Envio de Informação ao
FNDE;

Termo de Recebimento do
4 Cartão PDDE.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

Adotados esses procedimentos, o representante da UEx ainda precisará


retornar à agência do Banco do Brasil em dois momentos distintos para:

Atualizar o cadastro da entidade e a habilitação para usar o


a)
cartão PDDE e;

120
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
Cadastrar a senha do Cartão PDDE, assinar o termo de
b)
recebimento do cartão e recebê-lo.

De posse do cartão habilitado, o representante legal da entidade poderá


pagar as despesas diretamente em máquinas leitoras ou caixas eletrônicos,
além de outras transações bancárias, como TED, DOC e ordens de
pagamento. É importante reforçar que o pagamento só poderá ser efetuado
depois do atesto de recebimento dos produtos adquiridos ou da realização
dos serviços contratados.

HIPERLINK

Leia Mais: ‘Guia Prático dos Programas de Manutenção


Escolar’ - https://www.fnde.gov.br/

Além do cartão PDDE, o Banco do Brasil disponibiliza, em seu sistema


informatizado, um gerenciador financeiro, que funciona como uma internet
banking. Com ele, as transações ficam ainda mais ágeis e práticas, e os
registros das movimentações podem ser salvos, baixados e impressos para
arquivo e prestação de contas obrigatória ao FNDE. Tudo isso foi pensado
para que o gestor do PDDE das instituições cadastradas não precise se
deslocar para agências bancárias, enfrentar filas e gastar tempo com ações
burocráticas, que podem ser realizadas rapidamente de qualquer lugar, desde
que ele tenha acesso à Internet.

121
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
O gerenciador financeiro é fácil e simples de usar e pode ser acessado
por meio da página do Banco do Brasil, no endereço http://www.bb.com.br.
Clique no menu superior em |Produtos e Serviços| e escolha
|Empresas| entre as opções que serão apresentadas na lateral direita da
tela de seu dispositivo (computador ou smartphone). Agora, clique no botão
azul, localizado no canto direito do menu superior em sua tela |BB Digital
PJ|.

O acesso ao gerenciador financeiro pode ser realizado por meio da


|Chave J|, que você deverá receber de seu gerente bancário no ato de
retirada do cartão PDDE. Você não pode esquecer de confirmar com seu
gerente se ele realizou os seguintes procedimentos no sistema bancário:

comando de conformidade na conta de relacionamento do


a)
cartão;

cadastramento da senha de 6 dígitos do cartão; e


b)

comando de liberação do cartão. Em seguida, libere o


c) cartão, em um terminal de autoatendimento (caixa
eletrônico), e solicite a sua Chave J ao gerente para
utilizar os serviços disponíveis no gerenciador financeiro.

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
HIPERLINK

Antes de ir à agência bancária receber o cartão PDDE, você


precisa providenciar toda a documentação necessária. São
quatro documentos, cujos modelos estão disponíveis para
acesso, download e impressão no site do programa PDDE,
na seção |Documentos auxiliares| no link
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-
informacao/acoes-e-programas/programas/pdde/cartao-
pdde-pdde

As UEx, representativas de escolas rurais ou de consórcios de escolas


que não recebem recursos por meio do Cartão PDDE, continuarão utilizando
os cheques nominativos para pagar despesas, além de TED e DOC para a
conta bancária dos fornecedores/prestadores de serviços. Os pagamentos
relativos às despesas efetivadas com os recursos das Ações Integradas
continuam sendo por meio de cheques nominativos e outras formas de
pagamento eletrônico, como os TED e os DOC para conta bancária dos
fornecedores/prestadores. Essas modalidades de pagamentos também
deverão ser adotadas pelas UEx com saldos de recursos provenientes de
anos anteriores, até que os saldos sejam zerados.

Outra modalidade é a ordem de pagamento, feita pelas UEx e EM a


fornecedores e prestadores de serviços que não possuem máquina leitora de
cartão ou conta bancária. A ordem de pagamento ocorre quando o valor
transferido fica disponível na agência bancária para ser retirado pelo próprio
beneficiário.

123
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
Vimos que é complexo aplicar os recursos do PDDE na escola. É um
processo com várias etapas a serem seguidas de forma correta e responsável
pelas UEx e EM, em parceria com a comunidade escolar, conforme orienta o
FNDE. Assim, se os recursos do PDDE estiverem na conta bancária das UEx e
da EM, o gestor escolar deve reunir a comunidade (professores, funcionários,
alunos, pais), o Conselho Escolar e a UEx para identificar, de forma coletiva e
democrática, as prioridades da escola, encaminhar as pesquisas prévias de
preços, eleger o melhor orçamento e partir para as compras e /ou
contratação de serviços. Todas as compras deverão ser devidamente
comprovadas, mediante documentos fiscais, recibos, faturas ou equivalentes.

Reforçamos que essas etapas antecedem a prestação de contas dos


recursos do PDDE, que é obrigatória e anual, ao FNDE. Afinal, o PDDE
envolve dinheiro público e toda e qualquer comunidade que utilizar esse tipo
de recurso deve prestar contas. Trata-se de um dever constitucional.

4.1 Entendendo como se dá o processo de comprovação


das compras
Conhecidas as diferentes modalidades de pagamento, vamos agora
saber como proceder para comprovar as despesas efetuadas com os recursos
do PDDE e das Ações Integradas.

124
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
LEMBRE-SE

Os recursos do PDDE devem ser utilizados até 31 de


dezembro do ano da liberação do recurso.

Feito o pagamento das despesas, a escola deverá exigir dos


fornecedores e prestadores de serviços documentos comprobatórios que
atestem o pagamento das despesas com a aquisição de produtos e serviços
contratados. A respeito da comprovação das compras, a Resolução CD/FNDE
nº 15/2021, em seu art. 26º, confirma que “[...] mediante documentos
fiscais originais ou equivalentes, na forma da legislação a qual a entidade
responsável pela despesa estiver sujeita, devendo os recibos, faturas, notas
fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios de despesas serem
emitidos em nome da EEx, UEx ou da EM ”.

A referida Resolução orienta ainda que esses documentos


comprobatórios devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

I As siglas FNDE e do PDDE e Ações Integradas;

atesto do recebimento do material, do bem fornecido e/ou


II do serviço prestado à escola, com a data, a assinatura e a
identificação do membro da UEx ou representante da EM
que firmou o atesto; e

125
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
o registro de quitação da despesa efetivada, com a data, a
III assinatura e a identificação do representante legal do
fornecedor do material ou bem ou do prestador do serviço.

DESTAQUE

Na realização de aquisições e/ou contratações de pessoas


jurídicas, a UEx ou EM deve exigir a apresentação de
documento fiscal original (nota fiscal, cupom fiscal, fatura
etc.), emitido em conformidade com a legislação de seu
ente federado. No caso de serviços realizados por pessoas
físicas (consertos, pequenas reformas, reparos etc.), pode
ser aceito como documento probatório da despesa recibo,
desde que nele constem, no mínimo, as especificações dos
serviços, nome, CPF, RG, endereço, telefone e assinatura
do prestador. Fique atento!

126
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
Observamos o quanto é importante a UEx obter esses documentos
comprobatórios, pois se trata de um material essencial e necessário para que
a escola realize, com sucesso, a aplicação dos recursos e sua Prestação de
Contas ao FNDE. Entretanto, devemos saber que, nesses documentos
comprobatórios (nota fiscal, cupom fiscal, fatura, recibo etc.), deverão
constar algumas informações obrigatórias, para que tenham legitimidade e
que justifiquem a utilização dos recursos do PDDE.

O documento comprobatório deve conter:

Detalhamento do produto adquirido ou da realização do


a) serviço contratado: marca, dimensões, características etc.
Deve-se observar se o documento fiscal emitido é coerente
com o que está sendo adquirido ou contratado. Isto é,
documento de serviços não pode ser emitido para a venda
de produtos e vice-versa.

As siglas do FNDE, do PDDE e, se for o caso, da


b) correspondente Ação Integrada ao programa (Plano de
Desenvolvimento da Escola – PDE Escola, Educação
Integral, etc.), conforme exemplificado a seguir:
FNDE/PDDE ou FNDE/PDDE/PDE Escola ou
FNDE/PDDE/Educação Integral etc.;

Atesto de recebimento do material ou bem fornecido ou do


c) serviço prestado, após conferência e concordância pela UEx
ou EM, quando da entrega do produto ou da conclusão do
serviço. Exemplo: “Atesto que os materiais discriminados
nesta nota fiscal foram recebidos em xx/xx/xx”;

127
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
Registro de quitação da despesa dado pelo fornecedor do
d) produto ou prestador do serviço. Exemplos: “Recebido”;
“Pago”; “Quitado”.

Para além dessas orientações, a escola deve atentar que a emissão de


comprovantes de despesas deve ser realizada dentro do prazo de validade
(geralmente, tem um campo no documento fiscal indicando a data limite
para essa emissão). Essas informações podem ser registradas manualmente
ou mediante carimbo. Além disso, nesses documentos, deverão constar o
atesto de que o material foi recebido e/ou que o serviço foi realizado com
data, nome, função e assinatura de um membro da UEx APMF que
acompanhou, no estabelecimento de ensino, o recebimento do material e/ou
a realização do serviço, não podendo ser atestados pelo presidente da UEx
ou pelo diretor da escola.

Imagem 7 – Mulher assinando documento

Fonte: https://image.freepik.com/fotos-gratis/mulher-asiatica-de-negocios-assinando-um-documento-de-
contrato-fazendo-um-acordo_1421-670.jpg

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MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
O atesto deve ser realizado no momento do recebimento do material ou
na constatação da realização dos serviços.

Por fim, os documentos fiscais também devem conter o registro de


quitação da despesa efetivada, com data, identificação e assinatura do
representante legal da empresa fornecedora do material ou do prestador.

Fique bem atento e confira direitinho!

O processo de aplicação dos recursos do PDDE, em todas as suas


etapas, conta com o acompanhamento efetivo da comunidade escolar,
sobretudo nos momentos que demandam sua apreciação e decisão. Afinal,
são os membros da comunidade escolar, representada em suas instâncias
coletivas, que têm condição substantiva de indicar suas necessidades e
prioridades, colaborando para a condução eficiente da gestão financeira
escolar.

DESTAQUE

No site do FNDE, você encontra um conjunto de materiais


que orientam o uso do Cartão PDDE, preparados em
diferentes formatos para ajudá-lo com os procedimentos
burocráticos e técnicos na hora de executar os recursos
financeiros transferidos para sua instituição educativa. A
informação é sua maior aliada para que tenha êxito na
gestão dos recursos públicos recebidos e na prestação de
contas de forma adequada.

129
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
Por isso, recomenda-se o acesso e a leitura prévia desses materiais que
orientam o trabalho dos gestores escolares. São eles:

Infográfico 19 – Materiais que orientam o trabalho dos gestores

1 Help Card - Banco do Brasil;

Vídeo Instrucional - Aprenda a utilizar


2 o Gerenciador Financeiro do Banco do
Brasil

Cartilha - Orientações para o uso do


3 Cartão PDDE

4 Slides - Cartão PDDE

5 Perguntas e respostas Cartão PDDE

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

Você ainda dispõe de canais de comunicação por telefone, que podem e


devem ser utilizados sempre que surgirem dúvidas: Suporte Técnico Banco
do Brasil – 4003 0107 (Capitais e regiões metropolitanas) e 0800 979 0909
(demais regiões). Também pode se dirigir à sua agência bancária para falar
com seu gerente e solucionar problemas que você não tenha conseguido
resolver na consulta aos materiais disponíveis ou aos canais de comunicação.

130
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
Tudo isso para que os gestores se sintam seguros e apoiados para executar
os recursos financeiros repassados pelo FNDE e assegurar o alcance dos
objetivos do PDDE e das Ações Integradas.

131
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4
ATIVIDADE AVALIATIVA

Uma escola pública da educação básica, situada na periferia


urbana, no município de Garanhuns, em Pernambuco, tem turmas dos
anos iniciais do Ensino Fundamental, distribuídas nos turnos da manhã
e da tarde. A escola enfrenta um conjunto de dificuldades que
comprometem seu trabalho educativo e pedagógico, o que se reflete na
qualidade do ensino ofertado às crianças e aos adolescentes da
unidade. Essa escola aderiu ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE) e recebeu um montante de recursos financeiros do FNDE, que
deve ser aplicado para melhorar sua estrutura física e pedagógica,
visando elevar seu desempenho educacional. O projeto pedagógico da
escola passou por uma reformulação, e as metas e as ações previstas
vão no sentido de investir na formação continuada de professores, na
aquisição de materiais pedagógicos para as atividades de Matemática,
Ciências e Artes, de quadros brancos e um Datashow. A comunidade
escolar também constatou que seria preciso adquirir equipamentos e
utensílios para a cozinha e fazer reparos nas instalações elétricas da
escola e pequenas reformas em salas de aula que precisam de
manutenção. Assim, considerando essa situação escolar, reflita e
descreva, com atenção, como a UEx pode decidir sobre a aplicação
desses recursos na escola, considerando as orientações do FNDE,
sobretudo no que diz respeito ao processo de tomada de decisão em
relação às compras, ao registro das reuniões, ao levantamento de
preços e à comprovação das compras. Vamos lá!

132
MÓDULO II – Unidade II – TÓPICO 4

133
ATIVIDADE AVALIATIVA
UNIDADE III - PROCEDIMENTOS TÉCNICOS II:
EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS

TÓPICO 1: DEFINIÇÃO, PLANEJAMENTO E


ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Objetivo de aprendizagem: Compreender a definição de


prestação de contas e sua importância, como prestar contas, quem deve
prestar contas, dados e documentos que compõem a prestação de
contas e consolidação das prestações de contas.

Nesta unidade, conheceremos os procedimentos técnicos relacionados à


prestação de contas dos recursos do PDDE e suas Ações Integradas,
considerando a necessidade dessa ação para o repasse de recursos dos
Programas, ano a ano. Vamos entender o que é uma prestação de contas,
quem deve prestar contas, os dados e os documentos que compõem a
prestação de contas, a consolidação das prestações de contas, como
regularizar situações de pendências na prestação de contas dos recursos do
PDDE e o processo de análise e de julgamento da prestação de contas da
UEx. Vamos entender, também, como proceder em caso de irregularidades
com os recursos do Programa.

Bons estudos!

134
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
O PDDE tem o objetivo de prestar assistência financeira, em caráter
suplementar, às escolas públicas de educação básica de todo o país, incluindo
as de educação especial qualificadas como beneficentes de assistência social
ou de atendimento gratuito.

Desde sua criação, vem destinando recursos à educação pública


brasileira, como um instrumento de financiamento suplementar de grande
relevância para a manutenção e o desenvolvimento do ensino. No ano de
2020, o FNDE transferiu à conta do PDDE Básico, um montante equivalente a
R$ 810.496.532,36 (oitocentos e dez milhões, quatrocentos e noventa e seis
mil, quinhentos e trinta e dois reais e trinta e seis centavos), beneficiando
33.660.36 (trinta e três milhões, seiscentos e sessenta mil e trinta e seis)
estudantes de 118.877 (cento e dezoito mil, oitocentos e setenta e sete mil)
escolas públicas de todo o país.

Em igual período, as EM receberam o correspondente a R$


7.113.820,00 (sete milhões, cento e treze mil e oitocentos e vinte reais),
atendendo a 99.331 (noventa e nove mil e trezentos e trinta e um)
estudantes de 1. 141 (um mil, cento e quarenta e uma) escolas da rede
privada, qualificadas como beneficentes de assistência social ou de
atendimento gratuito.

Para serem beneficiadas com os recursos do PDDE, as escolas com UEx


próprias, inclusive as consorciadas, as EEx e as EM deverão fazer o cadastro
e mantê-lo atualizado. Estando aptas, as entidades recebem os recursos em
2 (duas) parcelas anuais. A primeira parcela é liberada até o dia 30 de abril,
e a segunda, até 30 de setembro de cada exercício.

Os recursos do PDDE têm um objetivo claro de contribuir com a


_______

135
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
manutenção e a melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas,
com desdobramentos positivos na elevação do desempenho escolar. Nesse
sentido, compra de material de consumo e de material permanente,
realização de pequenos reparos e serviços necessários à manutenção,
conservação e melhoria da infraestrutura das unidades escolares,
implementação do projeto pedagógico, desenvolvimento de atividades
educacionais e na avaliação da aprendizagem são algumas das ações a
serem financiadas com os recursos do PDDE.

A aquisição de produtos e a contratação de serviços visando atender às


necessidades da escola e de sua comunidade demandam das UEx e das EM,
necessariamente, observância às determinações estabelecidas na Resolução
CD/FNDE nº 15 de 2021. Planejamento participativo, pesquisa de preços,
aquisição de produtos/materiais e/ou contratação de serviços, pagamento,
tombamento dos bens permanentes e guarda de documentos são algumas
das exigências para a correta execução dos recursos recebidos à conta do
PDDE.

Atendidas às exigências legais acerca dos processos de adesão e


execução dos recursos repassados pelo FNDE, é hora de prestar contas!

Vamos conhecer como se dá esse processo? É complexo, contudo,


necessário para que as entidades não sofram penalidades legais, como a
suspensão dos repasses de recursos do PDDE e do conjunto de suas Ações
Integradas.

1.1 Em que consiste a prestação de contas?


Um dos procedimentos técnicos relacionados ao PDDE é a prestação de
contas, que, de maneira simples, pode ser definida como a demonstração do
_
136
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
que foi feito com os recursos públicos transferidos do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) pelas entidades em determinado
período. Ela pode ser feita de forma manual (física) ou por meio eletrônico,
de acordo com o tipo de entidade e a orientação do Programa. Toda e
qualquer comunidade que utiliza recurso público tem que prestar contas.
Esse é um dever obrigatório e constitucional. A prestação de contas é um
instrumento de transparência pública que possibilita ao poder público e à
sociedade acompanhar a execução dos recursos públicos.

De acordo com o art. 29 da Resolução CD/FNDE nº 15/2021, a


prestação de contas consiste na comprovação pelas EEx, UEx e EM da
execução dos recursos recebidos às custas do PDDE e das UEx e EM
recebidos às custas das Ações Integradas, incluídos os saldos reprogramados
de exercícios anteriores e os rendimentos auferidos nas aplicações
financeiras, bem como do cumprimento dos objetos e objetivo do PDDE e
das Ações Integradas.

Imagem 8 – Entrada de crianças na escola

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/educacao-e-pesquisa/2021/06/fnde-destinara-r-13-milhoes-aos-
municipios-brasileiros/28082015-dsc_6450.jpg/@@images/1413aab6-f7fe-4049-b468-fc693b8d9549.jpeg

137
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
A referida Resolução define os prazos para o envio das prestações de
contas do PDDE e das Ações Integradas, por parte das EEx e EM ao FNDE.
Para tanto, deve-se proceder da seguinte forma:

Findo o exercício, as EEx deverão, junto às suas respectivas


I
UEx, definir o prazo de recebimento das prestações de
contas, observado a exigência prevista no inciso II deste
artigo; e

até 30 (trinta) de abril do ano subsequente ao da


II efetivação do crédito nas correspondentes contas correntes
específicas das EEx e EM ao FNDE, por intermédio do
Sistema de Gestão de Prestação de Contas – SiGPC.

138
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
No caso das UEx, especificamente, as prestações de contas deverão ser
encaminhadas às EEx, constituídas dos seguintes documentos:

Infográfico 20 – Documentos para prestações de contas encaminhadas às EEx

DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS


(RESOLUÇÃO Nº 15, DE 16 DE SETEMBRO DE 2021)

Rol de Materiais, Bens e Serviços Prioritários, de que trata o Anexo


II desta Resolução;

Consolidação de Pesquisas de Preços ou a justificativa pela não


realização, de que trata o Anexo III desta Resolução;

Demonstrativo da Execução da Receita, Despesa e de Pagamentos


Efetuados, conforme modelo previsto no SiGPC;

Extratos bancários da conta específica aberta para movimentação


dos recursos depositados e das aplicações financeiras realizadas;

Conciliação Bancária, na hipótese de constar saldo financeiro


existentes em 31 de dezembro nas contas específicas;

Cópia de documentos originais que comprovem a destinação dada


aos recursos; e

Atas de aprovação
g) do Cópia
plano de
do gastos
estatutobem ;
como de sua execução.
da entidade

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

139
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
Os procedimentos relativos às prestações de contas por parte das EEx e
EM, de acordo com o art. 34 são outros. Deverão ser elaboradas mediante o
registro dos dados físico-financeiros relativos à execução dos recursos no
SiGPC e remessa desses dados ao FNDE, por meio do referido Sistema, para
análise e julgamento na forma estabelecida na Resolução FNDE nº 2, de 18
de janeiro de 2012, e alterações posteriores até 30 de abril do ano
subsequente ao da efetivação do crédito nas correspondentes contas
correntes.

LEMBRE-SE

Para garantir o recebimento dos recursos do PDDE e das


Ações Integradas até o término do ano correspondente, as
EEx, UEx e EM deverão regularizar possíveis pendências
(adesão/atualização cadastral e prestação de contas) até o
dia 31 de outubro de cada exercício.

É importante ratificar que a prestação de contas é obrigatória por parte


das entidades beneficiadas com os recursos do PDDE e suas Ações
Integradas e o não cumprimento poderão ocasionar problemas às entidades,
como:

Suspensão de repasses do PDDE e de suas ações às


a) entidades;

140
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
Inscrição da entidade e de seus dirigentes em cadastros de
b) inadimplentes;

Instauração de processo administrativo e/ou judicial em


c) desfavor dos responsáveis, com vistas a restituir os valores
corrigidos monetariamente;

Impedimento aos responsáveis de licitarem ou contratarem


d) com a administração pública;

Inabilitação dos responsáveis para exercerem cargo ou


e) função pública, inclusive cargos eletivos; e

Penhora de bens dos responsáveis pela omissão, para


f) garantir o ressarcimento dos valores.

A suspensão do repasse dos recursos do PDDE e das Ações Integradas


poderá ocorrer em caso de omissão na prestação de contas e nas seguintes
situações:

Rejeição da prestação de contas;


a)

141
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
Utilização dos recursos em desacordo com os critérios
b)
estabelecidos para a execução do PDDE, conforme
constatado por análise documental ou de auditoria.

Em situações em que o gestor tenha se afastado da gestão da UEx, por


fim de mandato ou por qualquer outro motivo, sem ter prestado contas, o
gestor atual deverá fazê-la. Para tanto, deverá lançar mão de todos os
documentos necessários e fazer a prestação de contas, conforme
determinações legais. Caso a documentação não esteja na sede da UEx, o
gestor anterior deverá ser solicitado para entregar ou devolver os recursos
referentes a despesas não comprovadas, sob pena de sanções legais. Nesses
casos, o gestor atual deverá protocolar no Ministério Público Federal - MPF
"Representação" contra o antigo gestor. Na sequência, enviar ao FNDE cópia
autenticada da Representação. Para saber se sua representação foi aceita ou
não, ele deverá consultar o sistema: SIGAP: https://www.fnde.gov.br/sigap/.

GLOSSÁRIO

Representação: É o ato de levar ao conhecimento do


Ministério Público fato ilícito ou irregularidade que
possibilite a adoção de providências. Nesse caso, o gestor
poderá protocolar a ação no próprio site do FNDE, no
seguinte link:
http://www.mpf.mp.br/para-o-cidadao/sac/

142
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
A suspensão dos repasses não prejudica apenas as entidades com
irregularidades com a prestação de contas mas, também, as que deixaram
de prestar contas ou usaram mal o recurso público. Por isso, a comunidade
escolar é tão importante no acompanhamento e no controle social dos
recursos recebidos à conta do PDDE, Ações Integradas e outros recursos que
cheguem às escolas.

A prestação de contas do PDDE e das Ações Integradas também


abrange a apresentação dos valores recebidos pela entidade em dado ano,
das despesas realizadas nesse período e eventuais saldos a serem
reprogramados para o uso no ano seguinte, com a finalidade de demonstrar
se os recursos foram corretamente empregados e se os objetivos do
programa e de suas ações foram alcançados. Por essa razão, as entidades
devem prestar contas sempre que tiverem recebido recursos do PDDE ou de
qualquer uma de suas ações naquele ano e tiverem saldos de recursos
reprogramados de anos anteriores, ainda que não tenham recebido novos
repasses. A reprogramação deverá obedecer às classificações custeio e
capital e não acarretará descontos no repasse do ano seguinte para as UEx.

Além da reprogramação dos saldos, as UEx podem flexibilizar o uso do


saldo das Ações Integradas, empregando em quaisquer finalidades do PDDE,
observando a classificação de custeio e capital. A mesma sistemática poderá
ser adotada em caso de saldos de Ações Integradas descontinuadas ou
extintas.

139
143
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
DESTAQUE

A prestação de contas é uma etapa obrigatória dos


recursos usados e dos recursos não utilizados. Assim,
mesmo se os recursos não tiverem sido utilizados naquele
período, é preciso informar que os recursos disponíveis não
foram utilizados e que serão reprogramados para uso no
ano seguinte.

As entidades precisam fazer um planejamento responsável do uso dos


recursos financeiros para melhor utilizá-los tanto nas finalidades do PDDE
quanto das Ações Integradas, para evitar saldos ociosos em conta. Isso
significa que o planejamento da prestação de contas por parte da
comunidade escolar deverá ocorrer, preferencialmente, no final do exercício
financeiro ou ano letivo, por causa da importância desse processo para a boa
gestão dos recursos e o alcance dos objetivos do Programa.

Considerando a relevância do planejamento participativo no processo


de execução e prestação de contas dos recursos do PDDE, a comunidade
escolar, no final do exercício financeiro ou do ano letivo, poderá, de forma
coletiva:

140
144
139
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
Consultar a legislação acerca dos programas, no tocante à
a) adesão/atualização cadastral, a execução e à prestação de
contas;

Fazer o levantamento das prioridades da escola (produtos


b)
e/ou serviços) para o ano seguinte;

Fazer uma previsão de quanto a escola vai receber, a partir


c)
do cálculo do PDDE, ou seja, a soma do valor fixo (Valor
Fixo/ano - VF/a), de acordo com o tipo de estabelecimento
de ensino e do valor variável (Valor Per Capita/ano -
VPC/a);

Definir os percentuais de recursos que desejam receber em


d)
custeio e capital, a partir das prioridades, e informar no
Sistema PDDEWeb até o dia 31 de dezembro;

Iniciar o levantamento de preços no início do ano letivo,


e)
considerando que o pagamento da primeira parcela é feito
até o dia 30 de abril, e o da segunda, até o dia 30 de
setembro às UEx que atualizaram o cadastro e adimplentes
com a prestação de contas do ano anterior;

Definir sobre a utilização dos recursos recebidos: se na


f)
aquisição de produtos e/ou contratação dos serviços;

145
MÓDULO II – Unidade III– TÓPICO 1
Realizar o pagamento dos produtos comprados e serviços
g) prestados com a devida documentação comprobatória
(notas fiscais, cupom fiscal, recibos etc.);

Conferir a documentação comprobatória e arquivar na sede


h)
da UEx com fins de prestar contas e guardar documentos
por um período de cinco anos;

Registrar todos esses processos em Ata, documento a ser


i)
considerado na prestação de contas;

Juntar documentos para a prestação de contas à EEx;


j)
(notas fiscais, cupom fiscal, recibos etc.);

Preencher formulários de prestação de contas em duas


k) vias: demonstrativo da execução da receita e da despesa e
de pagamentos efetuados, cópias dos extratos bancários da
conta corrente, como Atas de reuniões do Colegiado
Escolar, pesquisas de preços, notas fiscais, recibos, cópias
de cheque etc.;

Enviar a prestação de contas à EEx até o último dia útil do


l)
mês de janeiro do ano seguinte.

146
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
DESTAQUE

A prestação de contas das EM e das EEx, incluindo os


dados consolidados das UEx, deverá ser feita diretamente
no SiGPC. Nesse processo, os documentos físicos, como
extratos bancários, notas fiscais, recibos, processos de
licitação, dentre outros, não precisam ser encaminhados ao
FNDE, a não ser que sejam solicitados.

Podemos considerar, portanto, que o êxito na prestação de contas da


UEx se deve muito à organização e à articulação da comunidade escolar, que,
ao participar do processo de planejamento e de execução dos programas do
FNDE, contribui para uma boa gestão dos recursos, inclusive para a
prestação de contas, o que evita que a escola sofra penalidades, em caso de
omitir a prestação de contas ou utilizar indevidamente os recursos recebidos
à conta do PDDE e do conjunto de Ações a ele integradas.

LEMBRE-SE

Não se esqueça de fazer o seu planejamento! O


planejamento auxilia os gestores em relação às formas e
aos prazos de encaminhamento das prestações de contas
dos recursos financeiros aos órgãos competentes. No caso
da escola de educação básica com UEx, é fundamental que
a comunidade escolar participe do planejamento e da
prestação de contas. Existe um prazo estabelecido pelo
Programa para as entidades prestarem contas dos gastos
realizados com os recursos do PDDE. Consulte a Resolução
CD/FNDE nº 15/2021 e conheça mais sobre o PDDE e suas
Ações Integradas.
147
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 1
ATIVIDADE AVALIATIVA

Um dos procedimentos técnicos relacionados ao PDDE é a


Sobre o PDDE,
prestação assinale
de contas, (V) para
que pode afirmação
ser definida VERDADEIRA
como ou (F),
a demonstração do
que foi feito
para FALSA: com os recursos públicos transferidos do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) pelas entidades em
determinado período.
A respeito da prestação de contas, assinale (V), para as
alternativas VERDADEIRAS, e (F), para as FALSAS:

a) ( ) A prestação de contas é uma etapa obrigatória tanto dos


recursos usados quanto dos recursos não utilizados. Assim, se os
recursos não tiverem sido utilizados naquele período, é preciso
informar e dizer que serão reprogramados para serem usados no
ano seguinte.
b) ( ) A prestação de contas, no caso da EEx e EM, deve ser feita até
30 (trinta) de abril do ano subsequente ao recebimento dos
recursos. Se perder o prazo, a entidade deverá encaminhar a
prestação de contas para não impedir futuros repasses do PDDE e
das Ações Integradas.
c) ( ) Todas as entidades (UEx, EEx e EM) devem regularizar as
pendências com prestação de contas até o dia 30 de abril de cada
exercício para terem direito ao recebimento dos recursos até o
término do ano correspondente.
d) ( ) As prestações de contas dos recursos transferidos para atender
às escolas que não têm UEx deverão ser feitas diretamente ao
FNDE, pelas EEx.

148
TÓPICO 2: COMO REGULARIZAR PENDÊNCIAS DE
PRESTAÇÃO DE CONTAS

Objetivo de aprendizagem: Aprender como regularizar situações


de pendências na prestação de contas dos recursos do PDDE.

Estudamos que a prestação de contas é a última etapa do processo de


aplicação dos recursos do PDDE e das Ações Integradas, transferidos pelo
FNDE às UEx, EEx e EM.

Trata-se de uma obrigação constitucional, constituindo-se em um


importante instrumento de transparência, que possibilita que todos os
cidadãos verifiquem se o dinheiro público foi utilizado nas finalidades devidas
e na forma correta. Para conduzir essa etapa, devem-se atentar para as
orientações da Resolução CD/FNDE nº 15/2021, em que estão descritas as
formas e os prazos para a prestação de contas, os formulários a serem
preenchidos, a documentação necessária, quem responderá pela não
prestação de contas ou prestação incorreta, dentre outros.

SAIBA MAIS

Para conhecer melhor os procedimentos para a prestação


de contas do PDDE e das Ações Integradas, consulte a
Resolução CD/FNDE nº 15/2021 no site do FNDE.

149
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 2
LEMBRE-SE

Mesmo que os recursos do PDDE e das Ações Integradas


não tenham sido usados em determinado exercício
financeiro, é necessário prestar contas, apresentando os
valores a serem reprogramados para o ano subsequente.

A prestação de contas pode ser física (manual) ou online. Para a


prestação da UEx, é necessário que todo o montante de documentos e de
formulários seja preenchido, encaminhado e protocolado pelo gestor escolar
na Prefeitura ou na Secretaria de Educação do Estado. No processo de
prestação de contas, a UEx deverá preencher os formulários em 2 (duas)
vias, devendo uma delas ficar arquivada na sede da escola que representa,
juntamente com os originais da documentação probatória, e outra via
encaminhada à EEx à qual se vincule, acompanhada de cópia legível da
documentação probatória, com o ateste de fidedignidade no verso de cada
documento, expresso pelo termo "Confere com o original", e subscrita por
um dos dirigentes da UEx.

O prazo para a prestação de contas das UEx às EEx é 31 de janeiro e,


das EEx ao FNDE, até 30 (trinta) de abril do ano subsequente ao da
efetivação do crédito em conta corrente, no SiGPC.

De acordo com a Resolução CD/FNDE nº 15/2021, antes de registrar os


dados financeiros consolidados das prestações de contas das UEx no SiGPC,
as EEx deverão analisar e julgar as prestações de contas relativas à execução
dos recursos do PDDE e de suas Ações Integradas.

150
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 2
HIPERLINK

Como saber a situação da prestação de contas da escola no


FNDE? Para verificar é muito simples: basta acessar o
módulo de acesso público do SIGPC por meio do endereço
eletrônico:
www.fnde.gov.br/sigpcadm/actionPublico.pu?tilesPublico=C
onsultarSituacao,
digitar o CNPJ da entidade e clicar em ‘Pesquisar’. Aparece
uma lista de prestações de contas da entidade.

Será a partir dessa consulta online, que o gestor saberá se a situação


da prestação de contas da UEx da escola está regular ou não.

DESTAQUE

Se a prestação de contas estiver com pendências, o gestor


escolar deve proceder para regularizar sua prestação
documental no SiGPC.

De acordo com a Resolução CD/FNDE nº 15/2021, na hipótese do não


envio da prestação de contas ou de irregularidades na ocasião de sua
análise, o FNDE procederá à notificação para que, no prazo de 30 (trinta)
dias, as EEx e/ou EM regularizem a situação e/ou promovam o
recolhimento dos recursos, devidamente atualizados, sem prejuízo de
_______
151
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 2
eventual suspensão dos repasses.

Caso as entidades não regularizem as pendências no prazo


determinado, o FNDE registrará no SiGPC a omissão, reprovação ou
aprovação parcial da prestação de contas, conforme o caso, com devido
registro de inadimplência no Sistema.

A correta prestação de contas e sua regularização, quando necessário,


evitam a suspensão dos recursos por parte dos FNDE às entidades. Portanto,
fique atento(a)!

DESTAQUE

Todas as pendências na prestação de contas da UEx devem


ser regularizadas dentro do exercício da EXECUÇÃO do
Programa, antes de encaminhar a prestação de contas ao
FNDE, para que não sejam suspensos futuros repasses de
recursos e medidas em desfavor de seus titulares, que
acarretem em notificações do MEC/FNDE à EEx.

2.1 O que acontece depois que as pendências são regularizadas

Depois que as pendências identificadas na prestação de contas são


regularizadas, o FNDE registra no SiGPC a recepção ou a aprovação da
prestação de contas das EEx e EM, com o devido ateste de adimplência no
sistema. A partir disso, são reestabelecidas as condições para o repasse dos
recursos do PDDE e das Ações Integradas para as EEx, UEx ou EM, de
acordo com as normas do Conselho Deliberativo do FNDE.

152
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 2
ATIVIDADE AVALIATIVA

A prestação de contas é a última etapa do processo de


Sobre o PDDE,
aplicação dos assinale
recursos (V)
dopara afirmação
PDDE VERDADEIRA
ao Fundo Nacionalou de
(F),
Desenvolvimento
para FALSA: da Educação (FNDE). Nesse processo, a prestação
de contas pode apresentar alguma pendência e receber como
parecer técnico “NÃO APROVADA”. Vimos que essas pendências
devem ser regularizadas, sob pena de a UEx ter os recursos
financeiros suspensos entre outras penalidades que vão prejudicar a
dinâmica do trabalho educativo escolar.
A respeito da situação de pendência na prestação de contas,
assinale (V), para as alternativas VERDADEIRAS, e (F), para
as FALSAS:

( ) Quando a prestação de contas das UEx apresentar uma


pendência, o FNDE as notificará para que regularizem a situação
e/ou promova o recolhimento dos recursos, devidamente
atualizados, sem prejuízo de eventual suspensão dos repasses.
( ) Toda pendência na prestação de contas da UEx,
independentemente do seu parecer, deve ser regularizada dentro do
exercício da execução do Programa, antes do encaminhamento da
prestação de contas ao FNDE.
( ) Diante da situação de pendência na prestação de contas, a UEx
e a escola não sofrerão com a suspensão de futuros repasses de
recursos e medidas em desfavor de seus titulares.
( ) Após a regularização das pendências identificadas na prestação
de contas, serão restabelecidas as condições para o repasse dos
recursos do PDDE às EEx, UEx ou EM, de acordo com as normas
estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do FNDE.

153
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 2

154
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 3: ETAPAS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS

Objetivo de aprendizagem: Conhecer cada etapa que envolve a


prestação de contas dos recursos do PDDE.

Vimos que a prestação de contas dos recursos do PDDE é uma


obrigação constitucional. Ela demonstra o que foi feito com os recursos
públicos que foram repassados para a entidade gestora (UEx, EEx, EM) e
deve ser feita dentro do prazo[1] e com as orientações definidas pelo
FNDE. É uma das etapas mais importantes do processo, porque credencia as
entidades a continuarem recebendo os repasses de recursos ano a ano.

LEMBRE-SE

A prestação de contas da UEx à EEx dos recursos do PDDE


e suas Ações Integradas deverá ocorrer até o último dia
útil do mês de janeiro do ano seguinte, e das EEx para o
FNDE, até o dia 30 de abril do ano seguinte ao repasse.
Portanto, fique atento! Alertamos que os prazos para
executar essa etapa são amplamente divulgados nas
resoluções e no site do FNDE.

155
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3
DESTAQUE

O gestor escolar deve atentar para os prazos, pois a


omissão ou o atraso na prestação de contas dos recursos,
além do não cumprimento das normas legais, configura
inadimplência com o FNDE, e o repasse dos recursos
PODERÁ ser suspenso.

Mas, quem deve prestar contas dos recursos do


PDDE?

Devem prestar contas desses recursos os órgãos e as entidades em


nome dos quais o dinheiro do Programa foi creditado. Por exemplo: Na
escola pública, o gestor escolar e a(o) Presidente da UEx são os responsáveis
pela prestação de contas, pois os recursos foram depositados na conta da
UEx.

Olha só! Reforçamos que a prestação de contas é obrigatória, mesmo


que os recursos não tenham sido utilizados no período do repasse. Nesse
caso, basta informar que os recursos disponíveis não foram utilizados e que
serão reprogramados para ser usados no ano seguinte. A prestação de
contas dos recursos envolve um conjunto de passos, que devem ser
realizados, com muito cuidado e responsabilidade, pela entidade gestora.

156
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3
Vamos conhecer um pouco sobre essas etapas?

Como ponto de partida, o gestor deve identificar as receitas do ano


(saldos dos anos anteriores; rendimento de aplicação financeira; depósito
dos recursos próprios) e as despesas referentes a pagamento e
compras/contratações e quaisquer débitos realizados na conta bancária.
Também é necessário localizar os extratos bancários da conta da UEx e
localizar e organizar os documentos relacionados às receitas e despesas.

Também será necessário juntar a esse montante de documentos a


cópia da Ata do Conselho Escolar e Conselho fiscal; a cópia da Ata da seleção
de materiais e bens a serem adquiridos e/ou serviços a serem contratados; a
cópia da Ata indicando os fornecedores e /ou prestadores vitoriosos e
explicitados os critérios de escolha; o Parecer do Colegiado escolar; o Parecer
do Conselho Fiscal; cópias de cheques (caso não tenha usado o Cartão
PDDE); a cópia do Plano de Aplicação dos Recursos do PDDE; a Planilha de
pesquisas de preço; notas fiscais, recibos etc.

Deixar tudo separado e organizado para anexá-los ao processo da


prestação de contas. Dada a complexidade da prestação de contas, o
planejamento participativo é um instrumento de fundamental importância
para a gestão, a execução e a prestação de contas dos recursos do PDDE e
das Ações Integradas.

157
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3
DESTAQUE

De posse desses documentos comprobatórios, o diretor


escolar passará ao preenchimento de formulários[1] e a
providenciar os comprovantes de execução solicitados.
Esses documentos devem ser numerados e rubricados em
cada página, na parte superior direita.

HIPERLINK

Para saber sobre os diversos modelos de formulários para


a prestação de contas indicados pelo FNDE e como
preenchê-los, consultar o site oficial do FNDE:
www.fnde.gov.br.

16
•158
1
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3
3.1 Documentos necessários à prestação de contas

Demonstrativo da Execução da Receita e da


Despesa e de Pagamentos efetuados

Nesse formulário, deverão ser demonstradas as informações referentes


aos pagamentos efetuados – despesas de custeio ou de capital - indicando
as pessoas físicas e jurídicas favorecidas, especificando os bens adquiridos
ou produzidos e os serviços contratados com recursos do PDDE, de modo
que se tenha a noção exata do que foi adquirido ou produzido e/ou
contratado e o valor total do pagamento.

Relação de Bens Adquiridos ou Produzidos

Nesse formulário, deverão ser relacionados os bens patrimoniais


(equipamentos, material permanente etc.), adquiridos ou produzidos com
recursos do PDDE. Uma cópia desse formulário deve ser entregue separada
do processo de prestação de contas aos Núcleos Regionais de Educação
(NRE), para registrar os bens no Sistema de Administração de Bens Móveis
da Secretaria de Educação. No caso de escolas públicas, os bens adquiridos
e/ou produzidos devem ser doados à Secretaria ou à Prefeitura Municipal,
_____
159
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3
conforme sua vinculação, por meio do Termo de Doação. Estas últimas
devem fazer os tombamentos respectivos.

Extrato da conta bancária específica do PDDE

O extrato é o documento que comprova toda a movimentação dos


recursos referentes a crédito, débito e, ainda, o resumo mensal da aplicação
financeira, caso tenha sido realizada. Poderá ser solicitado à agência bancária
um extrato a cada mês.

Conciliação bancária

A Conciliação bancária é uma conferência comparada de informações


sobre cheques emitidos, saldos e valores de aplicações apresentadas no
extrato bancário. Para isso, usam-se notas fiscais e recibos, a fim de certificar
que não há erro na prestação de contas e comprovar divergências de saldo,
em razão de documentos emitidos e ainda não lançados na conta até o final
do exercício.

145
160
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3
O que fazer depois de organizar a documentação? A
prestação de contas

DESTAQUE

Depois de preparar e organizar toda a documentação, a


escola protocola a prestação de contas na Coordenação do
PDDE, na Secretaria de Educação local, para que o FNDE
avalie e dê o parecer. Após o protocolo da prestação de
contas, o gestor escolar deve ficar com uma cópia
completa da prestação, para acompanhar e consultar
possível auditoria in loco. Lembramos que a falta de
qualquer dos documentos exigidos também poderá
caracterizar a prestação de contas como irregular e causar
problemas futuros para a Escola e a UEx.

Em coerência com a proposta de gestão democrática, orienta-se que o


gestor escolar preste contas à comunidade escolar, expondo todos os
documentos para o conhecimento de todos. Ela deverá ser divulgada em
murais da escola, site ou em boletim informativo. Dessa forma, a
comunidade escolar (interna e externa) saberá como os recursos do PDDE
foram aplicados em benefício da melhoria da estrutura (física e pedagógica)
da escola.

161
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3
HIPERLINK

Qualquer pessoa pode verificar a situação de prestação de


contas das entidades beneficiárias dos recursos do PDDE e
de suas Ações Integradas. Para isso basta clicar no banner
“Prestação de Contas – acesso público”, no site do órgão
no endereço do FNDE: www.fnde.gov.br

162
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3
ATIVIDADE AVALIATIVA

A prestação de contas dos recursos do PDDE ao FNDE é uma obrigação


Sobre o PDDE,
constitucional. assinaleda(V)
A respeito para afirmação
prestação de contasVERDADEIRA
dos recursos doouPDDE
(F),
da escola
para pública ao FNDE, assinale (V), para as questões
FALSA:
verdadeiras, e (F), para as falsas:

a) ( ) A prestação de contas não é um processo obrigatório, e o


gestor escolar pode se desfazer dos documentos comprobatórios da
aplicação dos recursos do PDDE na escola cinco anos depois da
prestação de contas.
b) ( ) O processo de prestação de contas deve seguir as orientações
do FNDE referentes ao montante de documentos necessário e aos
prazos definidos para a sua execução com êxito. Qualquer
irregularidade pode acarretar na suspensão dos recursos para a
escola bem como outras consequências para os responsáveis.
c) ( ) A prestação de contas é obrigatória, mesmo que os recursos
não tenham sido utilizados no período do repasse. Nesse caso,
basta informar que os recursos disponíveis na conta da escola não
foram utilizados e que serão reprogramados para uso no ano
seguinte.
d) ( ) Depois de feita a prestação de contas ao FNDE, não é
necessário divulgá-la na escola, ficando sob o conhecimento do
gestor e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da UEx. A comunidade
escolar poderá ter acesso às informações se solicitá-las
formalmente.

163
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 3

164
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 4: ANÁLISE E JULGAMENTO DA PRESTAÇÃO
DE CONTAS DA UEX

Objetivo de aprendizagem: Conhecer o processo de análise e


julgamento da prestação de contas da UEx à EEx.

Depois de organizar os documentos comprobatórios acerca da utilização


dos recursos do PDDE e de suas Ações Integradas, as UEx encaminharão
para as EEx suas prestações de contas. De posse dessa documentação, as
EEx procederão a sua análise e julgamento e, na sequência, enviarão ao
FNDE, por meio do SiGPC, no sítio www.fnde.gov.br, até 30 de abril do ano
seguinte ao do recebimento dos recursos. Uma vez encaminhadas ao FNDE,
será emitido, por meio do SiGPC, automaticamente, um documento com um
dos seguintes pareceres: aprovada, aprovada com ressalva, não aprovada ou
não apresentada.

As EEx e as EM também deverão apresentar ao FNDE sua prestação de


contas acerca dos recursos do PDDE, com fins de análise e julgamento. Para
tanto, deverão ser elaboradas mediante o registro dos dados físico-
financeiros relativos à execução dos recursos no SiGPC e depois,
encaminhados ao FNDE, por meio do referido sistema, até 30 de abril do ano
seguinte ao da efetivação do crédito (Resolução CD/FNDE nº 15/2021). Se a
__

165
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
prestação de contas não estiver aprovada, por motivo de força maior ou por
dolo ou culpa do gestor anterior, o gestor sucessor deverá apresentar as
justificativas necessárias ao FNDE. O FNDE examinará as justificativas e a
representação encaminhadas. Ele pode acolher e, nesse caso, suspender o
registro de inadimplência, se houver, para restabelecer repasses, e indeferir,
devolvendo às EEx para as correções e complementações necessárias.

Caso as justificativas e a representação apresentadas pelas EEx e EM


não sejam aceitas, o FNDE incluirá o gestor sucessor como responsável
solidário pelo débito apurado.

LEMBRE-SE

O gestor escolar deve ficar atento aos prazos para


protocolar a prestação de contas da UEx, pois a omissão ou
o atraso na prestação de contas dos recursos do PDDE
além do não cumprimento das normas legais é impeditivo
do repasse dos recursos para a escola.
Fique atento!

171
166
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
Qual o papel do analista financeiro na prestação
documental da UEx?

Na análise e julgamento da prestação documental, o analista financeiro


observará alguns aspectos que subsidiarão o seu parecer técnico. Vejamos
alguns:

a) Averiguação contábil das contas;

b) Cumprimento das normas estabelecidas pelo FNDE.

Em outras palavras, de posse dos documentos da prestação de contas


da UEx, o analista financeiro verificará a presença de todos os documentos
essenciais, um a um. Caso identifique ajustes a serem realizados pelo diretor
escolar ou esteja faltando algum documento, a prestação retorna à escola
para ser regularizada. Nessa situação, será encaminhado ao estabelecimento
de ensino formulário de análise para providências no prazo estabelecido.
Nesse formulário, indica-se a documentação solicitada ou os ajustes
necessários para regularizar a prestação de contas. Para apresentar e
_______

167
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
regularizar a prestação de contas, a Prefeitura Municipal e/ou a Secretaria
Estadual ou Distrital de Educação devem conceder o prazo de mais 30 dias.
Mas, e se a situação não for regularizada no prazo estabelecido? Diversas são
as consequências para as entidades que não prestam contas, dentre as
quais:

a) Suspensão do repasse dos recursos financeiros das UEx;

Inscrição das entidades e de seus dirigentes em cadastros


b)
de inadimplentes;

Adoção de procedimentos necessários para responsabilizar


c) o gestor escolar pela negligência ou pelo mau uso dos
recursos, isto é, realizará a instauração de tomada de
contas especial (TCE), com a finalidade de ressarcir os
recursos.

Depois de analisar e julgar a prestação de contas, o FNDE emitirá o


parecer técnico de acordo com cada situação apresentada na análise, quais
sejam:

168
171
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
Infográfico 21 – Situação do parecer técnico da prestação de contas

Na situação em que todas as despesas realizadas tiverem


sido aprovadas pela Secretaria e em que a soma desses
dispêndios com saldo de recursos eventualmente
existente for equivalente à receita total objeto de
prestação de contas.
APROVADA

Quando tiver sido registrada utilização indevida de


recursos de custeio em despesa de capital ou vice-versa,
ou quando tiver ocorrido, por qualquer motivo, restituição
de valores à conta única da União.

APROVADA
COM RESSALVA

Quando houver registro de despesa não aprovada ou


dispêndio para o qual não tenha sido apresentada a
correspondente documentação comprobatória.

NÃO APROVADA

Quando não houver registro de despesas, de devolução


de saldo de recursos ou de sua reprogramação para
utilizar no exercício subsequente.

NÃO APRESENTADA

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

As UEx, cujas prestações de contas estejam enquadradas na categoria


‘não aprovada’ ou ‘não apresentada’, deverão regularizar sua prestação
__
169
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
de contas para não incorrer em suspensão de futuros repasses e medidas em
desfavor de seus titulares. As EEx e as EM que não tenham enviado a
prestação de contas sofrerão as mesmas penalidades legais.

As EEx e EM também deverão prestar contas dos recursos recebidos à


conta do PDDE e das Ações Integradas. Nesse sentido, as prestações de
contas deverão ser elaboradas mediante o registro dos dados físico-
financeiros relativos à execução dos recursos no SiGPC e enviada ao FNDE
para análise e julgamento das referidas contas. Caso não tenham enviado a
prestação de contas no prazo determinado, sofrerão as mesmas penalidades
legais aplicadas às UEx.

Como vimos, no processo de análise e julgamento da prestação de


contas da UEx, são várias as situações que determinam o tipo de parecer
técnico do FNDE. Nesse processo de análise, é importante a presença de
todos os documentos necessários para que a prestação de contas tenha
parecer favorável e seja aprovada, pois, se houver alguma pendência
documental, o parecer será desfavorável, o que acarretará consequências
prejudiciais para a escola e para a comunidade escolar.

4.1 Como denunciar o mau uso dos recursos do FNDE?

Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode apresentar denúncia de


irregularidades na aplicação dos recursos do PDDE e suas Ações Integradas
ao FNDE, ao Tribunal de Contas da União (TCU), ao Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal e ao Ministério Público.

Conforme a Resolução CD/FNDE nº 15/2021, a formalização das


denúncias de irregularidades na aplicação dos recursos deve ser
___________
170
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
encaminhada com o texto e, necessariamente, deve:

Expor, de forma sucinta, o ato ou o fato censurável, para


a) ser identificado;

Indicar a Entidade Executora, a Unidade Executora ou a


b) Entidade Mantenedora e o responsável por sua prática,
bem como a data do ocorrido.

b) DESTAQUE

As denúncias, quando dirigidas ao FNDE, deverão ser


encaminhadas à Ouvidoria, localizada no Setor Bancário
Sul, Quadra 2, Bloco F, Brasília/DF, CEP 70070-929, ou para
o e-mail ouvidoria@fnde.gov.br.

LEMBRE-SE

Constatadas irregularidades com a gestão dos recursos do


PDDE e suas Ações Integradas, incorreções cadastrais,
depósitos indevidos por parte do FNDE, paralisação das
atividades ou extinção de escolas vinculadas à EEx, à UEx
ou à EM, determinação do Poder Judiciário ou requisição do
Ministério Público, dentre outras, o FNDE notificará as EEx,
as UEx ou as EM, exigindo a restituição dos valores,
inclusive, acrescidos de juros e correção monetária,
estorno ou bloqueio dos recursos.

171
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
A devolução dos recursos poderá ser feita na conta bancária da UEx ou
da EEx ou na Conta Única da União, em uma agência do Banco do Brasil S/A,
mediante a Guia de Recolhimento da União (GRU), que pode ser emitida no
sítio www.fnde.gov.br, na qual deverão ser indicados, além da razão social e
do número de inscrição no CNPJ da EEx, da UEx ou da EM, códigos
referentes a cada operação. É importante lembrar que a movimentação
bancária que envolve "devolução", "estornos e/ou bloqueio de recursos"
deverá ser registrada na prestação de contas das entidades.

Conhecida a complexidade do processo de prestação de contas, fica


evidente a responsabilidade dos agentes envolvidos com a gestão dos
recursos financeiros do PDDE e das suas Ações Integradas na correta
execução dos recursos. Nesse sentido, a qualificação dos agentes envolvidos
com a gestão descentralizada de programas e ações é fundamental para que
os objetivos da política sejam alcançados.

Imagem 9 – Crianças fazendo atividade em sala de aula

Fonte:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/0d3f176339fdb75205facdcc90255f46_M.jpg?t=1588952923

172
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
4.2 Como fica a formação dos agentes envolvidos com a
gestão do PDDE?

O FNDE, além de dar assistência financeira em caráter suplementar às


escolas, tem promovido assistência técnica para as entidades parceiras em
todo o Brasil. Por meio de cursos presenciais, não presenciais por meio de
vídeos e webconferências, cursos a distância com e sem tutoria, materiais
didático-pedagógicos, instrucionais e informativo, o FNDE tem buscado
qualificar as ações e as percepções dos agentes envolvidos com a gestão de
recursos federais que chegam às escolas, visando melhorar o gerenciamento
dos recursos transferidos e o alcance dos objetivos e das metas da política.
No ano de 2020, o FNDE lançou o Portal de Educação Corporativa, uma
plataforma digital voltada para a oferta gratuita de cursos sobre programas e
ações voltados para gestores educacionais, membros das UEx, EEx e EM e
dos conselhos de controle social e interessados na educação pública, o seu
financiamento e a boa execução dos recursos públicos. Além dos cursos, a
plataforma disponibiliza um conjunto de materiais visando à formação
continuada desses profissionais, quais sejam: vídeos, podcasts, guias,
tutoriais, dentre outros._____

DESTAQUE

O FNDE entende e apoia o financiamento de programas e


ações educacionais, no entanto, defende que, para além do
investimento financeiro e da descentralização de
competências, é necessário implementar um conjunto de
ações contínuas no âmbito da assistência técnica, com o
objetivo de fortalecer a política por meio do alcance de
objetivos e metas propostos.

173
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
Iniciativa importante do FNDE em direção à qualificação dos agentes
envolvidos com a gestão do PDDE foi a criação de Centros Colaboradores de
Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais-CECAMPE
em todo o Brasil. Ao lado do FNDE, os CECAMPE atuam desenvolvendo ações
de assistência técnica, monitoramento e avaliação dos programas
financiados.

Este curso que você acabou de fazer foi elaborado pela equipe do
CECAMPE-NE, com o objetivo de contribuir com sua qualificação para atuar
na gestão dos programas, em seu monitoramento e em sua avaliação. Essa
prática contribuirá para o alcance dos resultados esperados.

Esperamos ter contribuído concretamente com o seu processo de


formação, que deverá ser uma prática contínua. Continue se qualificando e
colaborando com a melhoria da educação pública e com sua democratização.

Vamos juntos(as)!

174
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4
ATIVIDADE AVALIATIVA

Em uma escola pública de educação básica, a UEx concluiu o


Sobre o PDDE,
processo assinale
de aplicação dos(V)recursos
para afirmação
do PDDE.VERDADEIRA ou (F),
Nesse processo, a
comunidade
para FALSA:escolar participou, junto com o gestor, da definição das
compras e dos serviços contratados com vistas a melhorar a
estrutura física e pedagógica escolar. Concluída a aplicação dos
recursos do PDDE na escola, o gestor, junto com a UEx, seguiu para
o encaminhamento da “Prestação de Contas”. Em que situações o
gestor pode ter suas contas: Rejeitadas; Não apresentadas;
Aprovadas com ressalva.
Reflita sobre essa situação escolar e descreva como devem
proceder a Unidade Executora e o gestor escolar, seus cuidados e
iniciativas, para conduzir, de forma exitosa, o processo de
“prestação de contas” e receber o parecer técnico APROVADA pelo
FNDE.

175
MÓDULO II – Unidade III – TÓPICO 4

176
ATIVIDADE AVALIATIVA
FINALIZANDO O MÓDULO II

Chegamos ao término do estudo do Módulo II! Quanta informação e


aprendizado importantes compartilhamos sobre o PDDE e as Ações
Integradas! Foram informações relevantes para que pudéssemos conhecer o
PDDE, como uma política educacional, o processo de adesão e toda a
dinâmica de sua operacionalização no contexto da unidade educativa.

No conjunto de informações estudadas, ressaltamos o papel da gestão


democrática e participativa, sobretudo, na criação e no fortalecimento das
UEx como um espaço decisivo no processo de discussão coletiva e dialógica
com os sujeitos escolares na aplicação e no gerenciamento dos recursos do
PDDE na escola.

Conhecemos, também, o papel das EEx e EM no processo de gestão e


execução dos recursos financeiros recebidos à conta do referido Programa.
Essas entidades se constituem em canais importantes para o recebimento de
recursos voltados às escolas que não possuem UEx e às escolas privadas de
educação especial qualificadas como beneficentes de assistência social ou de
atendimento direto e gratuito ao público.

Finalizamos, destacando a importância da participação dos agentes


envolvidos com a gestão dos recursos financeiros do PDDE e das Ações
Integradas em ações de formação como esta realizada pelo CECAMPE-NE em
parceria com o FNDE. A qualificação é um passo importante no processo de
compreensão do papel da educação na formação de cidadãos mais críticos e
__
177
essa formação passa, necessariamente, pelo investimento financeiro em
programas e ações voltados à melhoria da estrutura física e pedagógica da
escola. O PDDE, desde a sua criação no ano de 1995, tem se prestado a esse
papel: transferir recursos financeiros, em caráter suplementar, para a
melhoria do ensino público brasileiro.

FINALIZAÇÃO DO CURSO

Chegamos ao final do curso! Foi uma jornada extremamente válida, em


que dialogamos sobre PDDE, como uma importante política educacional
financiada pelo FNDE voltada para as unidades de educação básica
brasileiras.

Sem dúvida, foi um momento de grande aprendizado que se deu a


partir do contato com os conteúdos, com o conjunto normativo-legal que
regulamenta o PDDE e as suas Ações Integradas, com a equipe de
professores, tutores, apoios técnicos e com os cursistas, ao longo dessa
formação.

Reafirmamos a importância e a necessidade da formação, da


qualificação e do aperfeiçoamento de todos os envolvidos com a gestão dos
recursos financeiros do PDDE e das Ações Integradas para que se apropriem
dos conhecimentos necessários acerca da operacionalização do Programa
visando, desta forma, o bom uso dos recursos públicos em benefício da
comunidade escolar. Portanto, o empenho dispensado nessa longa jornada
de estudo valeu a pena para todos! Afinal, todos nós aprendemos muito!

Temos certeza de que as reflexões e as trocas de experiências


________

178
vivenciadas e compartilhadas vão subsidiar, de forma decisiva, o trabalho de
gestão escolar, para além de contribuir com o gerenciamento dos recursos do
PDDE e das Ações Integradas em direção à melhoria da qualidade do
desempenho educacional na escola de educação básica.

Assim, nessa direção, continuemos atentos e ativos, aprendendo e


compartilhando saberes e seguindo de mãos dadas, em prol de uma
educação pública, gratuita e de qualidade para todos os brasileiros.

179
REFERÊNCIAS
ABRANCHES, Mônica. Colegiado escolar: espaço de participação da
comunidade. São Paulo, Cortez, 2003.

AGUIAR, Márcia Ângela. A. Conselhos Escolares: espaço de cogestão da


escola. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 3, n. 4, p. 173-183,
jan./jun. 2009.

ALMEIDA, José Américo de. A bagaceira. Rio de Janeiro: José Olympio,


1928.

BASTOS, João Batista. Gestão democrática da educação: as práticas


administrativas compartilhadas. In: BASTOS, João Batista (org.). Gestão
democrática. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 07 -30.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação. Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2021b. Dispõe sobre as
orientações para o apoio técnico e financeiro, fiscalização e monitoramento
na execução do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, em
cumprimento ao disposto na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.

GOHN, Maria da Glória. Conselhos gestores e participação


sociopolítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

MARQUES, Luciana Rosa. A descentralização da gestão escolar e a


formação de uma cultura democrática nas escolas públicas. 2006.
Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade
Federal de Pernambuco, Recife, 2006.

RAMOS, Graciliano Ramos. Vidas secas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1938.

180
APÊNDICE A

ORDENAMENTO LEGAL DO PDDE


De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FNDE) o
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) foi criado em 1995 e tem por
finalidade prestar assistência financeira para as escolas, em caráter
suplementar, a fim de contribuir para manutenção e melhoria da
infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do
desempenho escolar. Também visa fortalecer a participação social e a
autogestão escolar. O primeiro texto legal que surgiu para tratar do
PDDE foi a Resolução do FNDE nº 12, de 10 de maio de 1995
(BRASIL, 1995), ainda sob a designação de Programa de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental (PMDE).

Com denominação alterada para Programa Dinheiro Direto na


Escola (PDDE), pela Medida Provisória nº 1.784, de 14 de dezembro
de 1998, reafirmada pela Medida Provisória nº 2.100-32, de 24 de
maio de 2001, que se justifica pela necessidade de adotar medidas
racionalizadoras, menos burocráticas, de modo que os recursos cheguem
com mais agilidade e diretamente às escolas, conforme Resolução do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nº 12, de
10 de maio de 1995 (BRASIL, 1995).

Mais adiante surgiram outras legislações conforme descrito abaixo do


período de 1999 a 2021. Fechando o recorte do surgimento do PDDE aos
dias atuais:

181
Resolução/CD/FNDE nº 2, de 21 de janeiro de 1999
Estabelece os critérios e formas de transferência de recursos financeiros às
Secretarias de Educação dos Estados e do Distrito Federal, às Prefeituras
Municipais e às Escolas Federais, à conta do Programa Nacional de
Alimentação Escolar - PNAE.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/5728resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-2,-de-21-de-janeiro-de-1999

Resolução/CD/FNDE nº 3, de 21 de janeiro de 1999


O Programa Dinheiro Direto na Escola consiste na transferência pelo FNDE de
recursos financeiros consignados em seu orçamento em favor das escolas
públicas do ensino fundamental das redes estadual, do Distrito Federal e
municipal e escolas de educação especial.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n03_%2021011999%20(
2).pdf

Resolução/CD/FNDE nº 20, de 15 de julho de 1999


Altera o § 2.º do art. 6º da Resolução nº 03, de 21/01/99.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n20_15071999%20(1).p
df

Resolução/CD/FNDE nº 8, de 08 de março de 2000


O Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE consiste na transferência, pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, de recursos
financeiros, consignados em seu orçamento, em favor das escolas públicas
do ensino fundamental das redes estadual, do Distrito Federal e municipal e
escolas de educação especial.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n08_08032000%20(3).p
df

Resolução/CD/FNDE nº 24, de 5 de outubro de 2000


Altera a Resolução/CD/FNDE nº 08, de 8 de março de 2000, e dá outras
providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n24_05102000.pdf

Resolução CD/FNDE nº 9, de 20 de março de 2001


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola PDDE, e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n09_20032001.pdf
182
Medida Provisória nº 2100-30, de 23 de março de 2001
Reeditada pela Mpv nº 2.100-31, de 2001 - Dispõe sobre o repasse de
recursos financeiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar, institui o
Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a Lei no 9.533, de 10 de
dezembro de 1997, que dispõe sobre programa de garantia de renda mínima,
institui programas de apoio da União às ações dos Estados e Municípios,
voltadas para o atendimento educacional, e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/antigas_2001/2100-30.htm

Medida Provisória nº 2100-31, de 24 de abril de 2001


Dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Nacional de
Alimentação Escolar, institui o Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a
Lei nº 9.533, de 10 de dezembro de 1997, que dispõe sobre programa de
garantia de renda mínima, institui programas de apoio da União às ações dos
Estados e Municípios, voltadas para o atendimento educacional, e dá outras
providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/antigas_2001/2100-31.htm

Resolução CD/FNDE nº 15, de 7 de junho de 2001


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE,
destinados ao atendimento das escolas de educação especial, e dá outras
providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n15_07062001.pdf

Medida Provisória nº 2178-36, de 24 de agosto de 2001


Dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Nacional de
Alimentação Escolar, institui o Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a
Lei no 9.533, de 10 de dezembro de 1997, que dispõe sobre programa de
garantia de renda mínima, institui programas de apoio da União às ações dos
Estados e Municípios, voltadas para o atendimento educacional, e dá outras
providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2178-36.htm

Resolução/CD/FNDE nº 6, de 25 de fevereiro de 2002


Altera o prazo previsto no inciso II, § 1º, art. 5º da Resolução (CD/FNDE) nº
009, de 20/03/2001, para os municípios e as secretarias de educação dos
estados e do Distrito Federal apresentarem os documentos exigidos com
vistas à liberação dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola -

183
PDDE, no ano de 2002.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n06_25022002.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 3, de 27 de fevereiro de 2003


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola PDDE, e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_03_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 4, de 27 de março de 2003


Dispõe sobre os critérios de atendimento e as formas de transferência e de
prestação de contas dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), destinados às escolas de educação especial e dá outras
providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_04_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 41, de 29 de outubro de 2003


Acrescenta parágrafo ao art. 5.º da Resolução/CD/FNDE n.º 3, de 27 de
fevereiro de 2003, que dispõe sobre os critérios e as formas de transferência
e de prestação de contas dos recursos destinados à execução do Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4254-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-41,-de-29-de-outubro-de-2003

Resolução/CD/FNDE nº 56, de 11 de dezembro de 2003


Acrescenta §§ 1º e 2º ao art. 3º da Resolução/ CD/FNDE Nº 003, DE 27 de
fevereiro de 2003, que dispõe sobre os critérios e as formas de transferência
e de prestação de contas dos recursos destinados à execução do Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/5532-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-56,-de-11-de-dezembro-de-2003

Resolução/CD/FNDE nº 10, de 22 de março de 2004


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4245-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-10,-de-22-de-mar%C3%A7o-de-2004
184
Resolução/CD/FNDE nº 16, de 19 de abril de 2004
Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) a Título Emergencial, excepcionalmente para atender escolas
públicas municipais e estaduais do ensino fundamental, situadas em áreas
afetadas pordesastre natural provocado por fortes chuvas.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4239-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-16,-de-19-de-abril-de-2004

Resolução/CD/FNDE nº 37, de 28 de julho de 2004


Altera o inciso I e o § 3º do art. 3º e o § 4º do art. 5º; e acrescenta o § 5º
ao art. 5º todos da Resolução/FNDE/CD nº 10, de 22 de março de 2004, para
estender e operacionalizar, em caráter excepcional, o atendimento do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) às unidades escolares, com
matricula inferior a 21 (vinte e um alunos), integrantes das redes públicas
estadual e municipal do ensino fundamental, do Estado de Santa Catarina.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4229-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-37,-de-28-de-julho-de-2004

Resolução/CD/FNDE nº 16, de 19 de abril de 2004


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) a Título Emergencial, excepcionalmente para atender escolas
públicas municipais e estaduais do ensino fundamental, situadas em áreas
afetadas pordesastre natural provocado por fortes chuvas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/res016_19042004_______.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 37, de 28 de julho de 2004


Altera o inciso I e o § 3º do art. 3º e o § 4º do art. 5º; e acrescenta o § 5º
ao art. 5º todos da Resolução/FNDE/CD nº 10, de 22 de março de 2004, para
estender e operacionalizar, em caráter excepcional, o atendimento do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) às unidades escolares, com
matricula inferior a 21 (vinte e um alunos), integrantes das redes públicas
estadual e municipal do ensino fundamental, do Estado de Santa Catarina.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4229-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-37,-de-28-de-julho-de-2004

185
Resolução/CD/FNDE nº 6, de 22 de abril de 2005
Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para
transferência de recursos e para habilitação das Entidades Mantenedoras das
escolas de educação especial beneficiárias do PDDE e do PAED, para o ano
de 2005.https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
nformacao/institucional/legislacao/item/4210-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-6,-de-22-de-abril-de-2005

Resolução/CD/FNDE nº 17, de 9 de maio de 2005


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4199-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-17,-de-9-de-maio-de-2005

Resolução/CD/FNDE nº 43, de 11 de novembro de 2005


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4176-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-43,-de-11-de-novembro-de-2005

Resolução/CD/FNDE nº 3, de 3 de março de 2006


Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para
transferência de recursos e para habilitação ao PDDE e ao PAED em 2006.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3076-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-3-de-3-de-mar%C3%A7o-de-2006

Resolução/CD/FNDE nº 6, de 28 de março de 2006


Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE) e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3079-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-6-de-28-de-mar%C3%A7o-de-2006

Resolução/CD/FNDE nº 27, de 14 de julho de 2006


Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
186
e prestação de contas, referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3100-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-27-de-14-de-julho-de-2006

Resolução/CD/FNDE nº 7, de 24 de abril de 2007


Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para
transferência de recursos e para habilitação ao PDDE e ao Paed em 2007.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3131-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-7-de-24-de-abril-de-2007
Resolução/CD/FNDE nº 9, de 24 de abril de 2007
Dispõe sobre PDDE.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3133-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-9-24-de-abril-de-2007

Resolução/CD/FNDE n.° 55, de 3 de dezembro de 2007


Estabelece incremento nos repasses destinados ao desenvolvimento de
atividades educativas e recreativas, nos finais de semana, pelas escolas de
que trata o art. 10 da Resolução/CD/FNDE nº 9, de 24 de abril de 2007, que
dispõe sobre os processos de adesão, habilitação e as formas de execução e
prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), prevê transferência de recursos de custeio para ressarcimento de
despesas com supervisão e monitoramento de tais atividades, autoriza
repasses de recursos voltados à implementação do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE Escola), acrescenta os §§ 7º, 8º, 9º e 10 ao
art. 8º, revoga o § 4º do art. 20, altera a redação do § 3º do art. 22 da
referida resolução, e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3212-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%B0-55-de-3-de-dezembro-de-2007

Resolução/CD/FNDE nº 68, de 18 de dezembro de 2007


Inclui artigo e renumera os demais da Resolução/CD/FNDE nº 7, de 24 de
abril de 2007.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3226-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-68-de-18-de-dezembro-de-2007

187
Resolução/CD/FNDE nº 13, 28 de abril de 2008
Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para
transferência de recursos e para habilitação de entidades estaduais,
municipais, do Distrito Federal e entidades privadas sem fins lucrativos, bem
como das entidades mantenedoras das escolas de educação especial,
beneficiárias do PDDE, para o ano de 2008.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3242-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-13-28-de-abril-de-2008

Resolução/CD/FNDE nº 19, de 15 de maio de 2008 (Retificada)


Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/res019_15052008.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 43, de 14 de outubro de 2008


Altera a Resolução nº 19, de 15 de maio de 2008, do Conselho Deliberativo
do FNDE, referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3272-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-43-de-14-de-outubro-de-2008

Resolução/CD/FNDE nº 52, de 19 de dezembro de 2008


Autoriza, em caráter excepcional e emergencial, incremento nos repasses do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) a escolas em municípios do
Estado de Santa Catarina que menciona, e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3281-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-52-de-19-de-dezembro-de-2008

Resolução/CD/FNDE nº 4, de 17 de março de 2009 (Retificada)


Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/res04_17032009.pdf

Lei nº 11947, de 16 de junho de 2009


Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro
Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880,

188
de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de
julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no
2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de
1994; e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11947.htm

Resolução/CD/FNDE nº 41, de 6 de agosto de 2009


Altera o art. 14 da Resolução/CD/FNDE nº 4, de 17 de março de 2009,
referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3351-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-41-de-6-de-agosto-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 43, 11 de agosto de 2009


Autoriza, em caráter excepcional e emergencial, incremento nos repasses do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), destinados a escolas em
municípios que menciona, e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3353-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-43-11-de-agosto-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 52, de 25 de setembro de 2009


Altera o § 1º do art. 13 da Resolução nº 4, de 17 de março de 2009,
referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3361-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-52-25-de-setembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 58, de 20 de novembro de 2009


Altera o § 7º do art. 16 da Resolução nº 4, de 17 de março de 2009,
referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3367-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-58-20-de-novembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 59, de 20 de novembro de 2009


Inclui novos beneficiários do incremento nos repasses do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE), destinados a escolas em municípios que menciona,
e dá outras providências.

189
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3368-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-59-de-20-de-novembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 61, de 30 de novembro de 2009


Autoriza a transferência de recursos financeiros para melhoria das condições
de infraestrutura das escolas públicas das redes municipais localizadas no
campo que possuam alunos matriculados nas séries iniciais do ensino
fundamental em classes multisseriadas, no âmbito do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3370-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-61-de-30-de-novembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 62, de 14 de dezembro de 2009


Autoriza a transferência de recursos financeiros destinados a reforma,
ampliação e construção de cobertura nas quadras esportivas ou nos espaços
destinados ao esporte e ao lazer nas escolas públicas participantes do
Programa Mais Educação, no âmbito do Programa Dinheiro Direto na
Escola(PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
nformacao/institucional/legislacao/item/3371-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-62-de-14-de-dezembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 63, de 15 de dezembro de 2009


Autoriza destinação de recursos às unidades escolares de ensino médio
regular não profissionalizante das redes dos Estados e do Distrito Federal
selecionadas para integrarem o Programa Ensino Médio Inovador, no âmbito
do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3372-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-63-de-15-de-dezembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 64, de 16 de dezembro de 2009


Inclui novos beneficiários do incremento nos repasses do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE), destinados a escolas que menciona, e dá outras
providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3373-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-64-de-16-de-dezembro-de-2009

190
Decreto nº 7083, de 27 de janeiro de 2010
Dispõe sobre o Programa Mais Educação.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/decreto/d7083.htm

Resolução/CD/FNDE nº 3, de 1º de abril de 2010 (Republicada em


16/4/2010)
Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3385-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-3-de-1%C2%BA-de-abril-de-2010-republicada-em-16-4-
2010

Resolução/CD/FNDE nº 10, de 13 de maio de 2010


Dispõe sobre a transferência de recursos financeiros às escolas públicas com
alunos da educação especial inseridas no programa Escola Acessível.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3392-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-10-de-13-de-maio-de-2010

Resolução/CD/FNDE nº 27, de 27 de setembro de 2010


Estabelece orientações e diretrizes para a transferência de recursos
financeiros às Instituições Públicas de Ensino Superior no âmbito do
Programa Mais Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3410-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-27-de-27-de-setembro-de-2010

Resolução/CD/FNDE nº 31, de 23 de novembro de 2010


Altera o caput dos arts. 1º e 7° e revoga o art. 3° da Resolução nº 10, de 13
de maio de 2010, que “dispõe sobre a transferência de recursos financeiros,
nos moldes e sob a égide da Resolução nº 3, de 1º de abril de 2010, para as
escolas públicas com matrículas de alunos da educação especial inseridas no
Programa Escola Acessível, e dá outras providências”.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3414-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-31-de-23-de-novembro-de-2010

191
Resolução/CD/FNDE nº 9, de 2 de março de 2011 (Revogada pela
Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Estabelece os procedimentos a serem adotados para aquisição de materiais e
bens e contratação de serviços, com os repasses efetuados à custa do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), pelas Unidades Executoras
Próprias (UEx) e entidades qualificadas como beneficentes de assistência
social ou de atendimento direto e gratuito ao público que ministram
educação especial, denominadas de Entidades Mantenedoras (EM), de que
trata o inciso I, § 2º, do art. 22 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3432-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-9-de-2-de-mar%C3%A7o-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 17, de 19 de abril de 2011


Dispõe sobre os procedimentos de adesão e habilitação e as formas de
execução e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3440-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-17-de-19-4-2011

Resolução/CD/FNDE nº 38, de 21 de julho de 2011 2011 (Revogada


pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Altera os incisos IV e V, os §§ 2º, 3º e 4° do art. 3º, renumerando os
seguintes, e os incisos III e IV do art. 6º da Resolução nº 9, de 2 de março
de 2011, que estabelece os procedimentos a serem adotados para aquisição
de materiais e bens e contratação de serviços, com os repasses efetuados à
custa do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), pelas Unidades
Executoras Próprias (UEx) e entidades qualificadas como beneficentes de
assistência social ou de atendimento direto e gratuito ao público que
ministram educação especial, denominadas de Entidades Mantenedoras
(EM), de que trata o inciso I, § 2º, do art. 22 da Lei nº 11.947, de 16 de
junho de 2009.
file:///C:/Users/55819/Downloads/res038_21072011.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 49, de 27 de setembro de 2011


Estabelece critérios e procedimentos para participação das Instituições de
Ensino Superior – IES na implementação do Programa Mais Educação, da
Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
192
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3473-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-49-de-27-de-setembro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 53, de 29 de setembro de 2011 (Revogada


pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Altera o § 1º do art. 3º e o art. 8º da Resolução nº 9, de 2 de março de
2011, o art. 1º da Resolução nº 20, de 6 de maio de 2011, e o § 3º do art.
3º da Resolução nº 25, de 24 de maio de 2011, todas do Conselho
Deliberativo do FNDE.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3479-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-53-de-29-de-setembro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 54, de 19 de outubro de 2011


Estabelece os critérios e os procedimentos para a participação das
Instituições Federais de Ensino Superior na implementação do Programa
Escola Aberta, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3480-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-54-de-19-de-outubro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 63, de 16 de novembro de 2011


Autoriza destinação de recursos financeiros, em 2012, nos moldes e sob a
égide do normativo do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) que
estiver em vigor no referido exercício, às escolas públicas estaduais e
distritais de ensino médio selecionadas pelas respectivas secretarias de
educação que aderirem ao Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), com
vistas a apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares
inovadoras nesse nível de ensino. Alterada pela Resolução/CD/FNDE nº 9, de
23 de maio de 2012.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3490-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-63-de-16-de-novembro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 67, de 25 de novembro de 2011


Altera a Resolução/CD/FNDE nº 54, de 19/10/2011, que estabelece os
critérios e os procedimentos para a participação das Instituições Federais de
Ensino Superior na implementação do Programa Escola Aberta, da Secretaria

193
de Educação Básica do Ministério da Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3495-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-67-de-25-de-novembro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 68, de 25 de novembro de 2011


Altera a Resolução CD/FNDE nº 49 de 27 de setembro de 2011, que
estabelece critérios e procedimentos para participação das Instituições de
Ensino Superior – IES na implementação do Programa Mais Educação, da
Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3496-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-68-de-25-de-novembro-de-2011

Medida Provisória nº 562, de 20 de março de 2012


Convertida na Lei nº 12.695, de 2012.
Dispõe sobre o apoio técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de
Ações Articuladas, altera a Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009, para
incluir os polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil na
assistência financeira do Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a Lei no
11.494, de 20 de junho de 2007, para contemplar com recursos do FUNDEB
as instituições comunitárias que atuam na educação do campo, altera a Lei
no 10.880, de 9 de junho de 2004, para dispor sobre a assistência financeira
da União no âmbito do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para
Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Mpv/562.htm

Resolução/CD/FNDE nº 7, de 12 de abril de 2012


Dispõe sobre os procedimentos de adesão e habilitação e as formas de
execução e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3517-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-7-de-12-de-abril-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 21, de 22 de junho de 2012


Destina recursos financeiros, nos moldes e sob a égide da
Resolução/CD/FNDE nº 7 de 12/4/2012, a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, para assegurar que essas realizem atividades
de educação integral e funcionem nos finais de semana, em conformidade
com os Programas Mais Educação e Escola Aberta.
194
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3550-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-21-de-22-de-junho-de-2012

Lei nº 12.695, de 25 de julho de 2012


Conversão da Medida Provisória nº 562, de 2012 - Dispõe sobre o apoio
técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de Ações Articuladas;
altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para incluir os polos
presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil na assistência financeira
do Programa Dinheiro Direto na Escola; altera a Lei nº 11.494, de 20 de
junho de 2007, para contemplar com recursos do FUNDEB as instituições
comunitárias que atuam na educação do campo; altera a Lei nº 10.880, de 9
de junho de 2004, para dispor sobre a assistência financeira da União no
âmbito do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à
Educação de Jovens e Adultos; altera a Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de
1992; e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Lei_n12695.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 27, de 27 de julho de 2012


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes e sob a
égide da Resolução nº 7, de 12 de abril de 2012, a escolas públicas
municipais, estaduais e do Distrito Federal da educação básica, com
matrículas de alunos público alvo da educação especial em classes comuns
do ensino regular, que tenham sido contempladas com salas de recursos
multifuncionais em 2010 e 2011 e integrarão o Programa Escola Acessível em
2012.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3671-resolu%C3%A7%C3%A3o-
n%C2%BA-27-de-27-de-julho-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 30, de 3 de agosto de 2012


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes e sob a égide
da Resolução nº 7, de 12 de abril de 2012, a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, que possuam alunos matriculados no ensino
fundamental e médio registrados no censo escolar do ano anterior ao do
atendimento, com vistas a assegurar a realização de atividades culturais, por
intermédio do Mais Cultura nas Escolas, de forma a potencializar as ações
dos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3705-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-30,-de-3-de-agosto-de-2012
195
Resolução/CD/FNDE nº 32, de 13 de agosto de 2012 – Texto
Retificado
Destinar recursos financeiros de custeio e de capital, nos moldes e sob a
égide da Resolução nº 7, de 12 de abril de 2012, a escolas municipais,
estaduais e distritais da rede pública de ensino da educação básica,
localizadas no campo, a fim de garantir o abastecimento de água em
condições apropriadas para consumo e esgotamento sanitário.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3751-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-32,-de-13-de-agosto-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 36, de 21 de agosto de 2012


Destinar recursos financeiros, nos moldes e sob a égide da Resolução nº 7,
12 de abril de 2012, a escolas públicas municipais, estaduais e distritais,
localizadas no campo, que tenham estudantes matriculados no ensino
fundamental, a fim de propiciar adequação e benfeitoria na infra-estrutura
física dessas unidades educacionais, necessárias à realização de atividades
educativas e pedagógicas voltadas à melhoria da qualidade do ensino e à
elevação do desempenho escolar.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3752-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-36,-de-21-de-agosto-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 50, de 25 de outubro de 2012


Estabelece critérios e procedimentos para participação das Instituições
Públicas de Ensino Superior – IPES no que diz respeito à formação
continuada e pesquisa no âmbito do Programa Mais Educação, da Secretaria
de Educação Básica do Ministério da Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3900-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-50,-de-25-de-outubro-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 5, de 7 de março de 2013


Dispõe sobre o recebimento das prestações de contas do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar
(PNATE) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), relativas às
competências de 2011 e 2012, e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4132-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-5,-de-7-de-mar%C3%A7o-de-2013

196
Resolução/CD/FNDE nº 9, de 28 de março de 2013
Altera a Resolução/CD/FNDE nº 5, de 7 de março de 2013.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_09_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 10, de 18 de abril de 2013 2013 (Revogada


pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Dispõe sobre os critérios de repasse e execução do Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE), em cumprimento ao disposto na Lei 11.947, de 16 de
junho de 2009.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_10_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 11, de 7 de maio de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e distritais, que tenham a partir de 10 (dez)
estudantes na faixa etária de 12 a 17 anos matriculados no ensino
fundamental e/ou médio, a fim de favorecer a disseminação da prática
esportiva e o desenvolvimento de valores olímpicos e paraolímpicos entre os
jovens e adolescentes, numa perspectiva de formação educativa integral que
concorra para a elevação do desempenho escolar e esportivo dos alunos, no
âmbito do Programa Atleta na Escola.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_11_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 19, de 21 de maio de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal da educação básica, com
matrículas de alunos público alvo da educação especial em classes comuns
do ensino regular, que tenham sido contempladas com salas de recursos
multifuncionais.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_19_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 34, de 6 de setembro de 2013


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, para assegurar que essas realizem atividades
de educação integral e funcionem nos finais de semana, em conformidade
com o Programa Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_34_6_9_2013.pdf

197
Resolução/CD/FNDE nº 31, de 22 de julho de 2013
Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), às escolas
públicas dos Estados e do Distrito Federal de ensino médio selecionadas
pelas respectivas secretarias de educação que aderirem ao Programa Ensino
Médio Inovador (ProEMI), com vistas a apoiar e fortalecer o desenvolvimento
de propostas curriculares inovadoras nesse nível de ensino.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_31_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 32, de 2 de agosto de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e distritais, localizadas no campo, que tenham
estudantes matriculados nas escolas de educação básica, a fim de propiciar
adequação e benfeitoria na infraestrutura física dessas unidades
educacionais, necessárias à realização de atividades educativas e
pedagógicas voltadas à melhoria da qualidade do ensino e à elevação do
desempenho escolar.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_32_pdde_2-8-2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 33, de 9 de agosto de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e distritais da educação básica, localizadas no
campo, a fim de garantir abastecimento de água em condições apropriadas
para consumo e esgotamento sanitário nas unidades escolares beneficiadas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_33_pdde_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 40, de 16 de outubro de 2013


Altera o Parágrafo 5º do Artigo 4º da Resolução nº 34, de 6 de setembro de
2013 que destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal, para assegurar que
essas realizem atividades de educação integral e funcionem nos finais de
semana, em conformidade com o Programa Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_40_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 49, de 11 de dezembro de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas

198
públicas da educação básica para implementação do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE Escola).
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_49_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 56, de 13 de dezembro de 2013


Altera o artigo 3º da Resolução CD/FNDE nº 33, de 9 de agosto de 2013.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/5146-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-56,-de-13-de-dezembro-de-2013

Resolução/CD/FNDE nº 4, de 31 de março de 2014


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do PDDE, a escolas públicas municipais, estaduais e do
Distrito Federal, que possuam alunos matriculados no ensino fundamental e
médio registrados no censo escolar do ano anterior ao do atendimento, com
vistas a assegurar a realização de atividades culturais, por intermédio do
Mais Cultura nas Escolas, de forma a potencializar as ações dos Programas
Mais Educação e Ensino Médio Inovador.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n04_31032014.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 5, de 31 de março de 2014 (Revogada pela


Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Dispõe sobre a efetivação das transferências de recursos, destinados ao
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e demais ações vinculadas
referentes ao exercício 2014.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n05_31032014.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 13, de 20 de maio de 2014


Altera e inclui dispositivos no Art. 2º da Resolução/CD/FNDE nº 21, de 3 de
junho de 2013.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n13_20052014.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 14, de 9 de junho de 2014


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, para assegurar que essas realizem atividades
de educação integral e funcionem nos finais de semana, em conformidade
com o Programa Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n14_09062014.pdf

199
Resolução/CD/FNDE nº 15, de 10 de julho de 2014 (Revogada pela
Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Dispõe sobre as prestações de contas das entidades beneficiadas pelo
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e suas ações agregadas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n15_10072014.pdf

Resolução/CD/FNDE/MEC nº 18, de 3 de setembro de 2014


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas da educação básica, a fim de favorecer a melhoria da qualidade de
ensino e a promoção da sustentabilidade socioambiental nas unidades
escolares.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n18_03092014.pdf

Resolução/CD/FNDE/MEC nº 25, de 12 de dezembro de 2014


Dispõe sobre a transferência de recursos financeiros na categoria de custeio,
nos moldes operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), às escolas do ensino fundamental, participantes do Programa
Mais Educação que optarem por desenvolver a atividade Esporte da
Escola/Atletismo e múltiplas vivências esportivas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n25_12122014.pdf

Resolução/CD/FNDE/MEC nº 2, de 30 de março de 2015


Altera o § 3º do art. 2º da Resolução nº 15, de 10 de julho de 2014, do
Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação-
FNDE, que dispõe sobre as prestações de contas das entidades beneficiadas
pelo Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE e de suas ações agregadas.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/6336-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-mec-n%C2%BA-2,-de-30-de-mar%C3%A7o-de-2015

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 9, de 1º de outubro de 2015


Estabelece os documentos legais exigidos para efetivação das transferências
de recursos oriundos do orçamento fiscal e da seguridade social da União, no
âmbito do FNDE.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n09_01102015.pdf

200
Resolução CD/FNDE/MEC Nº 16, de 9 de dezembro de 2015
(Revogada pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Dispõe sobre a transferência de recursos e a utilização de saldos nas contas
bancárias para fins de cálculo dos valores a serem transferidos às escolas
beneficiárias do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n16_09122015.pdf

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 2, de 14 de abril de 2016


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, a fim de contribuir para que estas realizem
atividades de educação em tempo integral, em conformidade com o
Programa Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n02_14042016.pdf

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 4, de 25 de outubro de 2016


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, a escolas públicas estaduais e
do Distrito Federal, a fim de apoiar e fortalecer o desenvolvimento de
propostas curriculares inovadoras, em conformidade com o Programa Ensino
Médio Inovador.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n04_25102016%20(1).p
df

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 5, de 25 de outubro de 2016


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, a fim de contribuir para que estas realizem
atividades complementares de acompanhamento pedagógico, em
conformidade com o Programa Novo Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n05_25102016.pdf

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 8, de 16 de dezembro de 2016


(Revogada pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Altera as Resoluções nºs 10, de 18 de abril de 2013, e 16, de 9 de dezembro
de 2015, do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (CD/FNDE), e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n08_16122016.pdf

201
Resolução CD/FNDE/MEC Nº 10, de 9 de agosto de 2017
Dispõe sobre a prorrogação do prazo para a Entidade Executora prestar
contas no Sistema de Gestão de Prestação de Contas - SiGPC,
exclusivamente com relação aos valores repassados no exercício de 2016, no
âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, do Programa
Nacional ao Transporte do Escolar - PNATE e do Programa Dinheiro Direto na
Escola - PDDE.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20N%2010%20DE%2009%20
DE%20AGOSTO%202017.pdf

Resolução Nº 16, de 07 de dezembro de 2017


A Resolução n.° 16, de 7 de dezembro de 2017, do Programa de Fomento às
Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), foi publicada no Diário
Oficial em 11 de dezembro de 2017.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resoluo%20n%2016%20de%207%20de
%20dezembro%20de%202017.pdf

Resolução n.° 18 de 27 de dezembro de 2017


Autoriza a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, a escolas
públicas municipais e estaduais do estado do Rio de Janeiro, para apoiar a
realização, especialmente nos finais de semana, de atividades
complementares de acompanhamento pedagógico e/ou nos campos das
artes, cultura, esporte e lazer, no âmbito do Programa Emergencial de Ações
Sociais para o Estado do Rio de Janeiro e os seus municípios.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resoluo%20n%2018%20de%2027.12.201
7%20-
%20Emergencial%20Rio%20de%20Janeiro%20Proc%20SEI%20n%2023034
.054254-2017-11%20(1).pdf

Resolução nº4, de 23 de fevereiro de 2018


Altera a Resolução CD/FNDE no 18, de 27 de dezembro de 2017, que
autoriza a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, a escolas
públicas municipais e estaduais do estado do Rio de Janeiro, para apoiar a
realização, especialmente nos finais de semana, de atividades
complementares de acompanhamento pedagógico e/ou nos campos das
artes, cultura, esporte e lazer, no âmbito do Programa Emergencial de Ações
Sociais para o Estado do Rio de Janeiro e os seus municípios, para alcançar
demais regiões do estado do Rio de Janeiro além da região metropolitana.

202
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_n__4_de_23_de_fevereiro_de_
2018.pdf

Resolução nº 6, de 27 de fevereiro de 2018 (Revogada pela


Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Acrescenta e altera dispositivos da Resolução CD/FNDE nº 10, de 18 de abril
de 2013, do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação - CD/FNDE.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_6.pdf

Resolução CD/FNDE nº 7, de 22 de março de 2018


Autoriza a destinação de recursos. Autoriza a destinação de recursos
financeiros para cobertura de despesas de custeio, nos moldes operacionais
e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às
unidades escolares públicas municipais, estaduais e distritais que possuam
estudantes matriculados no 1o ano ou no 2o ano d o ensino fundamental
regular, por intermédio de suas Unidades Executoras Próprias - UEx, a fim de
garantir apoio adicional ao processo de alfabetização, no que se refere à
leitura, escrita e matemática, no âmbito do Programa Mais Alfabetização.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Programa%20Mais%20Alfabetizao%20%2
0Resoluo%20CDFNDE%20%20n%207%20de%2022032018%20(1).pdf

Resolução nº 21, de 14 de novembro de 2018


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola, a escolas públicas estaduais e distritais,
a fim de apoiar a implementação do Novo Ensino Médio e a realização da
avaliação de impacto do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio
em Tempo Integral.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20-
%20PDDE%20Novo%20Ensino%20Mdio.pdf

Resolução nº 2, de 20 de abril de 2021


Dispõe sobre os critérios para destinação de recursos financeiros, nos moldes
operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola -
PDDE, a escolas públicas municipais, estaduais e distritais da educação
básica do campo, indígenas e quilombolas, localizadas na zona rural, para
garantir o abastecimento de água em condições apropriadas ao consumo e o
esgotamento sanitário nas unidades escolares beneficiadas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20N%2002%20DE%2020%20
DE%20ABRIL%20DE%202021.pdf

203
Resolução nº 5, de 20 de abril de 2021
Dispõe sobre os critérios de destinação de recursos financeiros, nos moldes
operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola -
PDDE, a escolas públicas municipais, estaduais e distritais da educação
básica, localizadas na zona rural (campo, indígenas e quilombolas), a fim de
propiciar adequação e benfeitoria na infraestrutura física das unidades
escolares beneficiadas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20N%2005%20DE%2020%20
DE%20ABRIL%20DE%202021.pdf

Resolução nº 6, de 20 de abril de 2021


Dispõe sobre a implementação das medidas necessárias à operacionalização
das ações de fornecimento de recursos via Programa Dinheiro Direto na
Escola - PDDE, para atuação de assistentes de alfabetização e de cobertura
de outras despesas de custeio, no âmbito do Programa Tempo de Aprender.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20N%2006%20DE%2020%20
DE%20ABRIL%20DE%202021-1.pdf

Resolução nº 10, de 23 de julho de 2021


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência, execução e prestação
de contas dos recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, as escolas
públicas estaduais, municipais e distritais, participantes dos Eixos Apoio
Técnico e Financeiro e Valorização de Boas Práticas do Programa Brasil na
Escola, instituído pela Portaria MEC nº 177, de 30 de março de 2021.
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/programas-do-
livro/legislacao/item/14188 resolu%C3%A7%C3%A3o-n%C2%BA-10,-de-23-
de-julho-de-2021

Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2021


Dispõe sobre a repactuação dos recursos financeiros disponíveis nas contas
bancárias vinculadas ao Programa Dinheiro Direto na Escola para o apoio ao
retorno presencial das atividades de ensino e aprendizagem, em todos os
níveis, etapas, anos/séries e modalidades da educação básica nacional, em
decorrência da pandemia de Covid-19.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/14210-resolu%C3%A7%C3%A3o-
n%C2%BA-14,-de-16-de-setembro-de-2021

204
Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2021
Dispõe sobre as orientações para o apoio técnico e financeiro, fiscalização e
monitoramento na execução do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE,
em cumprimento ao disposto na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/14211-resolu%C3%A7%C3%A3o-
n%C2%BA-15,-de-16-de-setembro-de-2021

205
APÊNDICE B

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ÍCONES

Iconografia:
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Infográfico 6:
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Infográficos 8:
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Infográficos 9 e 20:
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Infográficos 10:
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Infográficos 11
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206
Infográfico 15:
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Infográficos 16 e 17:
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Infográfico 18:
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Infográfico 19:
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IMAGENS DO TEXTO

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ja-liberou-mais-de-r-721-milhoes-para-escolas-publicas-durante-
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207
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federal-viabiliza-repasse-para-a-manutencao-de-novas-matriculas-em-
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destinara-r-13-milhoes-aos-municipios-brasileiros/28082015-
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Imagem 9:
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escolar-em-
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IMAGENS LARANJA:

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freelance-usando-laptop-trabalhando-na-sala-de-estar-em-
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2

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trabalhando-no-
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escritorio_10446583.htm#page=1&query=estudo&position=4&from_view=s
earch

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negro_10058693.htm#page=1&query=escola&position=27&from_view=sear
ch

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lapis-de-cor-e-maca_155003-3670.jpg
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repassou-r-1-2-bilhao-para-as-escolas-publicas-em-2021/download-
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209
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repassa-400-milhoes-para-alimentacao-
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acoes-para-incentivar-a-alfabetizacao-nas-escolas-publicas/albetizacao-
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de-marmore_53876-139709.jpg

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fundamental-multietnico-lendo-livro-na-sala-de-aula-imagens-de-estilo-de-
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sexo-masculino-africano-feliz_171337-8887.jpg

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computador_74855-1878.jpg

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idade-escolar-usando-oculos_1150-50219.jpg
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de-marmore_53876-139709.jpg

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positivas-aponta-para-voce-com-olhares-confiantes-olha-para-longe_273609-
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