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Relatório de Gestão

DEB 2009 – 2014

Volume I
“O desafio moderno é sobretudo este: conseguir que todos os homens
adquiram a disciplina intelectual de pensamento e estudo que, no passado,
conseguimos dar aos poucos especialistas dotados para essa vida
intelectual. O conhecimento e a vida adquiriram complexidade tamanha
que só uma autêntica disciplina mental poderá ajudá-lo a se servir da
ciência, a compreender a vida em sua moderna complexidade e amplitude
e a dominá-la e submetê-la a uma ordem humana.”

ANÍSIO TEIXEIRA, in Mestres do Amanhã, 1963


Sumário Volume 1

A. RESUMO EXECUTIVO ............................................................................................................................... 1


A.1. FORMAÇÃO INICIAL................................................................................................................................ 2
A.2. FORMAÇÃO CONTINUADA ..................................................................................................................... 4
A.3. FORMAÇÃO ASSOCIADA À PESQUISA ..................................................................................................... 6
A.4. DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA ....................................................................................................................... 7
B. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................11
1. FORMAÇÃO INICIAL ................................................................................................................................28
1.1. PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PARFOR .......................................... 29
1.1.1. Princípios pedagógicos e objetivos do Parfor: ............................................................................. 30
1.1.2. O Parfor: breve histórico ............................................................................................................. 30
1.1.3. Referências legais ........................................................................................................................ 32
1.1.4. Participantes ............................................................................................................................... 33
1.1.5. Gestão e Acompanhamento ........................................................................................................ 33
1.1.6. Sistema de Gestão de Bolsas – SGB-Capes .................................................................................. 36
1.1.7. Fluxo e organização das atividades do Programa ...................................................................... 37
1.1.8. Financiamento ............................................................................................................................. 38
1.1.9. Parfor 2014 em números ............................................................................................................. 40
1.1.10. Matrículas e Turmas .................................................................................................................... 43
1.1.11. O Regime de colaboração: a relação com os parceiros ............................................................... 47
1.1.12. Dados sobre a comunidade discente do Parfor ........................................................................... 56
1.1.13. Perspectivas para 2015 ............................................................................................................... 59
1.2. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA- PIBID ............................................................. 63
1.2.1. Histórico dos editais do Pibid ...................................................................................................... 64
1.2.2. Princípios pedagógicos e objetivos do Pibid ................................................................................ 65
1.2.3. Referências legais ........................................................................................................................ 67
1.2.4. Participantes ............................................................................................................................... 68
1.2.5. Financiamento ............................................................................................................................. 69
1.2.6. Resultados do Pibid: números e impactos do período 2009-2014 .............................................. 70
1.2.7. Acompanhamento e avaliação do programa de 2012 a 2014 .................................................... 82
1.2.8. Gestão do Pibid ........................................................................................................................... 98
1.2.9. Perspectivas para o Pibid em 2015............................................................................................ 103
1.2.10. Alguns registros do Pibid ........................................................................................................... 104
1.3. LABORATÓRIOS INTERDISCIPLINARES DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES – LIFE ...................................................... 105
1.3.1. Princípios pedagógicos e objetivos dos Lifes ............................................................................. 106
1.3.2. Referências legais ...................................................................................................................... 107
1.3.3. Participantes ............................................................................................................................. 107
1.3.4. Financiamento ........................................................................................................................... 107
1.3.5. Resultados do Life ..................................................................................................................... 108
1.3.6. Acompanhamento do Life em 2014 .......................................................................................... 112
1.3.7. I Encontro Nacional do Life ........................................................................................................ 117
1.3.8. Perspectivas do Programa ......................................................................................................... 119
SIGLAS

AAE – Auxílio por Avaliação Educacional


ACT – Acordo de Cooperação Técnica
AUXPE – Auxílio a Pesquisador
CGIN – Coordenação Geral de Informática – Capes
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CTC/EB - Conselho Técnico-Científico da Educação Básica - Capes
DEB - Diretoria de Educação Básica Presencial/Capes
DED - Diretoria de Educação a Distância/Capes
DPB - Diretoria de Programas e Bolsas no País/Capes
DRI - Diretoria de Relações Internacionais/Capes
DTI – Diretoria de Tecnologia da Informação/Capes
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IES - Instituição de Ensino Superior
IFES - Instituição Federal de Ensino Superior
IGC - Índice Geral de Cursos
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
IPES - Instituição Pública de Ensino Superior
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Life – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores
LOA - Lei Orçamentária Anual
Paep - Programa de Apoio a Eventos no País - Capes
Parfor - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica
Pibid - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
PNE – Plano Nacional de Educação
PNPG – Plano Nacional de Pós-Graduação
Prodocência - Programa de Consolidação das Licenciaturas
SAC – Sistema de Auxílios e Concessões (Capes)
SEB – Secretaria de Educação Básica
SESu - Secretaria de Educação Superior
Secadi - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
SGB – Sistema de Gestão de Bolsas
A. Resumo Executivo

E
ste Resumo Executivo tem o propósito de dar uma visão sucinta do Relatório de
Gestão 2009-2014 da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica –
DEB, órgão finalístico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior – Capes.
A consolidação das informações em poucas páginas permite ao leitor ter uma visão de
conjunto e perceber a evolução da área na Capes. Nos capítulos subsequentes, são
discriminados dados e informações sobre cada programa.
A DEB tem como foco de trabalho as atribuições conferidas à Capes pela Lei 11.502, de 11
de julho de 2007, de induzir e fomentar a formação inicial e continuada de profissionais da
educação básica e estimular a valorização do magistério em todos os níveis e modalidades
de ensino.
Importa ressaltar que a diretoria considera que a valorização do magistério decorre de um
conjunto articulado e orgânico de políticas e ações que atraiam novos profissionais e
mantenham na rede os já atuantes. Esse conjunto envolve plano de carreira, salário digno,
formação inicial de qualidade, formação continuada articulada ao exercício profissional e à
progressão funcional, boas condições físicas e tecnológicas na escola, clima organizacional
que motive para a aprendizagem e para a vivência de valores e, ainda, reconhecimento
social. Sendo, porém, a atribuição legal da diretoria direcionada à formação, é nesse
segmento que são concentrados os trabalhos.
O trabalho da DEB articula-se à Meta 15 do PNE que estabelece que seja assegurada
“formação específica de nível superior a todos os professores da educação básica, na área
de conhecimento em que atuam”. Responde, também, à Meta 16 que determina formar, “em
nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica,
até o último ano de vigência do PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação
básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades,
demandas e contextualizações dos sistemas de ensino”.
Neste período de seis anos, a DEB buscou fortalecer seus principais programas, com o
propósito de organizá-los a partir de princípios comuns, de forma que o conjunto concretize
uma política de Estado voltada à formação. Assim, investe em programas para a formação
inicial para professores em exercício – o Parfor; para atrair e formar com qualidade novos
professores – o Pibid -; para contribuir para manter na rede professores recém-admitidos – o
projeto-piloto de Residência Docente e em um elenco de programas de formação
continuada, pesquisa e incentivo à ciência. Há uma intencionalidade pedagógica na
organização desse conjunto de programas e uma visão temporal que considera a formação
profissional como um processo que deve ocorrer ao longo da vida. Às propostas já
implementadas, devem ser agregadas novas ideias em planejamento na diretoria.
Os princípios da formação de professores induzida e fomentada pela DEB são: (a)
excelência, (b) equidade; (c) integração (d) compartilhamento e (e) transformação.
Esses princípios básicos respeitam a autonomia das instituições formadoras e das redes de
ensino e, ainda, as características locais e regionais, mas, ao serem intencionalmente
traduzidos nos projetos pedagógicos de cada instituição parceira, produzem uma dinâmica
capaz de renovar e inovar a formação dos professores do País.
O diferencial que a Capes traz à formação de professores e aos programas de fomento a
estudos, pesquisas e inovação na Educação Básica advém de sua experiência de mais de
seis décadas na qualificação, expansão, internacionalização e consolidação da pós-
graduação no Brasil e de uma visão sistêmica da educação brasileira.

1
Como decorrência dessa visão sistêmica, a Capes incentiva as instituições de educação
superior a reconhecerem nas escolas públicas um espaço de construção e de apropriação
de conhecimento, tornando-as, simultaneamente, protagonistas e beneficiárias dos
programas e dos estudos desenvolvidos. Paralelamente, essa integração contribui para unir
ensino, pesquisa e extensão, respeitando o direito de aprender dos professores, valorizando
os atores envolvidos e comprometendo a comunidade educacional com a elevação do
padrão de qualidade da educação brasileira.
O ano de 2014 representou uma mudança no padrão crescente de investimento que vinha
ocorrendo no período 2009-2013. O planejamento elaborado para 2014, coerente com a
expectativa de expansão dos programas e com as metas e as estratégias do PNE e do
PNPG, não foi atendido em sua previsão orçamentária, impedindo lançamento de editais
como os do Pibid, Observatório da Educação, Novos Talentos, Cooperação Internacional
para Professores da Educação Básica e outras propostas novas preparadas pela diretoria.
Apesar disso, em 2014, a DEB contabilizou parceria com 316 instituições de ensino
superior, algumas com participação em todos os programas fomentados pela Diretoria. Esse
número significa o alcance de 1.028 diferentes grupos de docentes de graduação e pós-
graduação envolvidos com formação de professores da educação básica. Em percentuais,
9% estão na região Norte, 22% na Nordeste, 9% na Centro-Oeste, 35% na Sudeste e 25%
na região Sul.
No desenvolvimento de suas atividades de indução e fomento à formação de professores
para a Educação Básica, a DEB trabalha em quatro linhas de ação: (a) formação inicial; (b)
formação continuada e extensão, (c) formação associada à pesquisa e (d) divulgação
científica. A sinergia e a intersecção entre as linhas e os programas são intrínsecas à
política de formação da Capes e podem potencializar os resultados educacionais,
modificando o quadro brasileiro com maior velocidade.

A.1. FORMAÇÃO INICIAL


É na formação inicial do professor que começa a qualidade da educação. A partir desse
pensamento, a DEB fomenta dois programas importantes: o Plano Nacional de Formação de
Professores da Educação Básica – Parfor e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência – Pibid. Junto com a Universidade Aberta do Brasil, esses programas representam
o esforço consciente da Capes em contribuir para o alcance da Meta 15 do PNE.
 O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor é
uma ação emergencial que visa estimular a formação em nível superior de professores que
estão em exercício nas redes públicas de educação básica, proporcionando-lhes
oportunidades de acesso à qualificação profissional exigida pela Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB.
Desenvolvido em regime de colaboração entre a União – representada pela Capes -, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o Programa fomenta a implantação de turmas
especiais de: a) primeira licenciatura – para docentes que não tenham formação superior; b)
segunda licenciatura – para docentes em exercício há pelo menos três anos na rede pública
que atuem em área distinta da sua formação inicial; e c) formação pedagógica – para
docentes graduados, mas não licenciados.
Os dados consolidados do Parfor no período 2009-2014 são:

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Tabela 1. Síntese Parfor 2014
PARFOR
Turmas implantadas até 2014 2.428
Turmas finalizadas 590
Turmas concluídas 496
Turmas em andamento em 2015 1.342
Cursando 51.008
Desvinculados 14.807
Falecidos 63
Trancados 1.074
Transferidos 5
Formados 12.103
Matriculados 79.060
Instituições participantes 99
Municípios com turmas implantadas 451
Municípios com professores matriculados 3.294
Fonte: DEB/CAPES, 2014

A evasão de 18,73% é inferior à dos cursos regulares de licenciatura.


O Parfor é um exemplo do compromisso da Capes com equidade, redução de assimetrias e
crescimento inclusivo do Brasil: na modalidade presencial, a região Norte lidera o ranking do
número de matrículas efetuadas com o percentual de 47,62%, seguida da Nordeste com
37,64%. Entre as matrículas no Parfor, contabilizam-se professores de 3.294 municípios,
mostrando a capilaridade do Programa que alcança locais onde não há campi de
universidades ou institutos nem polos da UAB.

 O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid destina-se a


alunos de cursos de licenciatura: futuros professores. O Pibid alcança todas as etapas e
modalidades da educação básica. A iniciação à docência ocorre em escolas da rede pública
e é feita com orientação de professores das IES (coordenadores) e da própria escola
(supervisores). O Pibid incentiva a opção pela carreira docente, integrando teoria e prática,
aproximando universidades e escolas públicas e contribuindo para elevar a qualidade da
formação. Relatórios e depoimentos dos participantes indicam, também, reconhecimento de
um novo status para as licenciaturas na comunidade acadêmica e elevação da auto-estima
dos futuros professores e dos docentes envolvidos no programa.
Com excelente avaliação dos agentes envolvidos, ratificada por avaliação externa (ver em
http://www.fcc.org.br/biblioteca/publicacoes/textos_fcc/arquivos/41/arquivoAnexado.pdf), em
2014 o Pibid alcançou:
Tabela 2. Síntese PIBID 2014
PIBID
Total de bolsas concedidas 90.254
Bolsistas de iniciação à docência 72.845
Coordenadores 5.692
Supervisores 11.717
IES participantes 283
Campi 854
Subprojetos 2.997
Escolas 6.055
Fonte: DEB/CAPES, 2014
A avaliação externa do Pibid, realizada por especialistas em formação docente, destaca:
“Constata-se que o Pibid vem possibilitando, na visão de todos os envolvidos com sua
realização, um aperfeiçoamento da formação inicial de docentes para a educação básica.
3
Em particular destacamos a apreciação dos Licenciandos que participam deste Programa os
quais declaram reiteradamente em seus depoimentos como o Pibid está contribuindo
fortemente para sua formação profissional em função de propiciar contato direto com a
realidade escolar nos inícios de seu curso, contato com a sala de aula e os alunos,
possibilitando-lhes conhecer de perto a escola pública e os desafios da profissão docente.”
(Gatti, B.; André, M., 2013)

 Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores – Life. O Life é


transversal a todos os programas de formação inicial e continuada e tem como propósito
prover recursos às licenciaturas para que estas possam oferecer aos professores a
oportunidade de uma formação com tecnologias, em um ambiente que promova o diálogo
interdisciplinar, a inovação didático-pedagógica e o domínio de equipamentos e das novas
linguagens presentes na sociedade contemporânea.
Com dois editais lançados em 2012 e 2013, a DEB contabilizou, em 2014, 105 instituições
participantes, com 126 projetos institucionais, alcançando 251 laboratórios em sedes e campi.

Tabela 3. LIFE: Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores 2012 a 2014

LIFE: Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores


Instituições públicas de ensino superior participantes - IPES 105
Nº de projetos institucionais 126
Laboratórios em sede e campi 251
Localização dos LIFEs:
 Norte 13,39%
 Nordeste 29,53%
 Centro Oeste 10,63%
 Sudeste 25,98%
 Sul 20,47%
Fonte: CGDoc/DEB/CAPES
Destaque-se a grande presença de bolsistas do Pibid nos Lifes, ratificando uma tendência de
uso qualificado das TICs entre os futuros professores.

A.2. FORMAÇÃO CONTINUADA


A educação continuada está explicitada na Meta 16 do PNE que determina formar, “em nível
de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o
último ano de vigência do PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação
básica formação continuada em sua área de atuação.”
Para a DEB, a formação continuada - nela incluída a extensão - responde à necessidade
contemporânea de pensar a formação profissional em um continuum que se estende ao
longo da vida e ancora-se não só no dever do Poder Público de dar oportunidade de
formação, como também na capacidade de aprender a aprender e gerenciar o próprio
desenvolvimento profissional de forma autônoma.
Assim, a concepção de formação continuada leva em conta: (a) os problemas e os desafios
da escola e do contexto onde ela está inserida; (b) a necessidade de acompanhar a
inovação e a evolução do conhecimento, da ciência e da tecnologia; (c) o respeito ao
protagonismo do professor e a um espaço-tempo que lhe permita refletir criticamente e
aperfeiçoar sua prática e (d) o diálogo entre escola pública, cursos de formação, programas
de pós-graduação e rede pública de educação básica.

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Nessa vertente são desenvolvidos os programas a seguir identificados.
 O Programa Novos Talentos visa à formação continuada de professores e à
atração de jovens para as carreiras científicas e docente. O programa Novos Talentos
fomenta atividades de extensão inovadoras, aproximando a pós-graduação e a graduação
da formação de docentes e das escolas da rede pública de educação básica. Integra-se à
proposta de Escolas de Tempo Integral e Ensino Médio Inovador. Em 2014, contabilizaram-
se 56 IES participantes, desenvolvendo 85 projetos, 250 subprojetos e executando 1.018
atividades de extensão para professores e alunos da educação básica.
 O Programa de Consolidação das Licenciaturas – Prodocência apoia a inovação
nas licenciaturas, a partir dos resultados dos demais programas de formação inicial e
continuada. Incentiva o investimento na formação dos formadores, na revisão dos currículos
das licenciaturas e no uso de novas tecnologias e metodologias de ensino e aprendizagem.
Em 2014, 74 projetos estavam em andamento.
 A Cooperação Internacional para Educação Básica concretiza-se com o
Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores. A proposta oferece aos
professores da rede pública de educação básica oportunidade de inserção em universidades
e instituições de pesquisa de renome internacional. No período 2010-2014, foram
contemplados com os editais do programa 2.179 professores da rede pública nas áreas de
idiomas, ciências, matemática e gestão escolar. Os cursos duram, em média, de 3 a seis
semanas.
Avaliação realizada com egressos das ações de cooperação internacional indica que 99%
consideram que o curso contribuiu para seu desenvolvimento profissional; 98% concordam
que aumentou sua motivação para a docência; 86% dão aulas em 6 ou mais turmas (33%,
de 6 a 10 turmas; 53% em mais de 10 turmas); e 83% dos docentes lecionam mais de 150
alunos (21% informam ter entre 150 e 250 alunos, 36% entre 251 e 500 alunos; 26% mais
de 500 alunos). Trata-se, pois, de uma formação continuada com alto potencial de impacto
educacional.

Tabela 4. Cooperação Internacional para Professores da Educação Básica - 2010-2014

Cooperação Internacional para Professores da Educação Básica - 2010 a 2014


Área País Professores
Estados Unidos da América Inglês 1.675
Reino Unido Inglês 99
Idiomas
França Francês 32
Alemanha Alemão 25
Portugal Matemática 25
Matemática
França Matemática (ProfMat) 26
Suíça/CERN Física 125
Ciências
Portugal Química e Física 92
Língua Portuguesa Portugal Língua Portuguesa 25
Educação Infantil Portugal Educação Infantil 25
Gestão Escolar Reino Unido Gestores Escolares 30
Total 2.179
Fonte: DEB/CAPES, 2014

Além dessas ações, a DEB atua no Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul –
Pasem e, com a Organização dos Estados Iberoamericanos (OEI), apoia o Programa
Iberoamericano de Mobilidade Docente e a Rede Mercosul de Mobilidade de Docentes.

5
No marco da cooperação entre Brasil e África, foram recebidos dez professores do Instituto
Universitário de Educação de Cabo Verde (IUE). A missão atendeu a um pedido do IUE que
tem a intenção de estruturar um programa à semelhança do Pibid em Cabo Verde.
 O Programa de Residência Docente no Colégio Pedro II e no Colégio Pedagógico
da UFMG é um projeto-piloto que se destina a professores recém-formados (com até 3 anos
de exercício na rede pública). Visa aprimorar a formação do professor da educação básica,
oferecendo formação continuada, semelhante à residência médica, em instituições de
reconhecida excelência. O piloto abre a linha de indução profissional na Capes, tema em
discussão nos países avançados, e propõe acompanhamento e orientação qualificada a
docentes recém iniciados na rede pública. No piloto, estão sendo atendidos 222 professores
residentes, com a orientação de 63 supervisores e 18 coordenadores de área, de modo a
garantir um acompanhamento de elevado padrão. Outros Colégios de Aplicação têm a
expectativa de participação no projeto.
 Formação associada às Olimpíadas de Matemática e Química. O propósito do
Programa é realizar cursos de aprofundamento para professores e estudantes de escolas
públicas do ensino médio que participaram com destaque das Olimpíadas Nacionais de
Matemática e Química. Os estudantes medalhistas e seus professores recebem formação
complementar, visando ao seu aperfeiçoamento e ao incentivo a outros colegas. Em 2014,
foram contemplados 1.296 bolsistas.
Além dos programas identificados, a DEB apoia alguns Projetos Especiais de Apoio à
Educação Básica. Trata-se de projetos que incorporem metodologias e estratégias
pedagógicas de caráter inovador, principalmente para professores e alunos da educação
básica, em escolas e regiões de baixo IDEB e renda. O apoio à Rede Nacional de Educação
e Ciência é um exemplo dessa ação que, uma vez bem avaliada, pode transformar-se em
um programa de maior abrangência.
Do ponto de vista de uma análise mais ampla sobre a ação da Capes em relação à
educação básica, à formação induzida e fomentada pela DEB, devem ser incluídos,
também, os cursos sob responsabilidade da Diretoria de Educação a Distância - DED, em
especial os Mestrados Profissionais em rede nacional e as licenciaturas autorizadas no
âmbito da Universidade Aberta do Brasil – UAB.

A.3. FORMAÇÃO ASSOCIADA À PESQUISA


A formação stricto sensu associada à pesquisa em educação se relaciona às Meta 16 e 14
do PNE que tratam de formação em nível de pós-graduação stricto sensu. Dois programas a
representam:
 O Observatório da Educação - Obeduc promove a formação de mestres e
doutores em temáticas educacionais, estimulando o desenvolvimento de estudos e
pesquisas que tenham como ponto de partida a utilização de dados existentes no INEP. A
inclusão de bolsas para professores da educação básica e para alunos de licenciatura e de
graduação que se envolvam com as pesquisas sinaliza a preocupação da Capes com a
atração de jovens para o magistério e com a formação e o aperfeiçoamento de profissionais
fortemente comprometidos com melhoria de qualidade da educação brasileira. Em 2014, os
números do Obeduc foram:
Tabela 5. Observatório da Educação: dados de 2014
Observatório da Educação
IES participantes 96
Projetos 151
Programas de pós-graduação 186
Grupos de pesquisa 267
Total de bolsas concedidas 2.513

6
- Coordenação 151
-Doutorado 147
-Mestrado 397
-Graduação/licenciatura 898
-Professores da Educação Básica 920
Fonte: CGV/DEB/CAPES, 2014

 O Programa de Apoio à Formação de Profissionais no Campo das Competências


Socioemocionais (CSE) assemelha-se ao Obeduc e incentiva a pesquisa e a formação de grupos
organizados em rede, para estudo de temas relativos às competências para a vida no século XXI.
Por serem saberes relacionados ao desenvolvimento humano e ao cotidiano da vida em
sociedade, nela incluída a escola, essas competências traduzem uma visão integral de educação
e devem estar inseridas nos projetos pedagógicos das licenciaturas e das escolas brasileiras. O
edital lançado em 2014 será iniciado em 2015, em virtude restrição orçamentária.

Tabela 6. Competências Socioemocionais


Edital Competências Socioemocionais
IES participantes 9
Projetos 10
Programas de pós-graduação 21
Grupos de pesquisa 23
Total de bolsas concedidas 373
-Coordenação 18
-Doutorado 19
-Mestrado 52
-Graduação/licenciatura 148
-Professores da Educação Básica 136
Fonte: CGV/DEB/CAPES, 2014

A.4. DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA


A divulgação científica apoiada pela DEB busca realçar o protagonismo de professores e
alunos, valorizar a ciência, despertar vocações e propor metodologias ativas e
experimentais que trazem ludicidade e motivação ao processo de ensino e aprendizagem.
Portanto, essa é, também, uma vertente formativa e está associada aos demais programas
de formação, como Pibid, Parfor, Novos Talentos e Rede Nacional de Educação e Ciência.
São exemplos dessa linha:
 Apoio a Feiras de Ciências e Mostras Científicas. Este projeto é executado em
parceria com o CNPq e está associado aos demais programas de formação inicial e
continuada. Seu principal objetivo é ser um instrumento para a melhoria dos ensinos
fundamental, médio e técnico, bem como identificar jovens talentosos que possam ser
estimulados a seguir carreiras científico-tecnológicas e docente. No período 2010 a 2014,
foram contempladas na parceria:
Tabela 7. Feiras de Ciências e Mostras Científicas 2010 a 2014
2010 2011 2012 2013 2014 Total
Nacionais 5 5 7 6 4 27
Estaduais 30 23 26 20 18 117
Municipais 71 48 59 72 83 333
Itinerantes 0 0 16 17 0 33
Total 108 76 108 115 105 510
Fonte: DEB/CAPES e CNPq, 2014

7
 Apoio a Olimpíadas Científicas
Artigo publicado sobre o Impacto da Olimpíada Brasileira de Escolas Públicas (OBMEP) no
desempenho em Matemática na Prova Brasil, Enem e Pisa (Soares,C.M.M.; Leo, E. &
Soares,J.F., 2014) indica que “De maneira geral, observa-se que os alunos de escolas mais
envolvidas com a OBMEP alcançam um desempenho em Matemática significativamente
maior do que os alunos de outras escolas com alunado semelhante.” Por acreditar nesse
impacto positivo e também porque as Olimpíadas geram colaboração e solidariedade entre
os alunos das escolas, a Capes vem investindo no apoio a Olimpíadas Científicas, em
parceria com o CNPq. No período, foram apoiadas 43 Olimpíadas Científicas.

Tabela 8. Olimpíadas Científicas: 2011 a 2014


Chamadas Públicas Selecionadas
Chamada Pública nº 24/2011 11
Chamada Pública nº 49/2012 10
Chamada Pública nº 45/2013 8
Chamada Pública nº 43/2014 14
Total 43
Fonte: DEB/CAPES e CNPq, 2014

Além dos programas identificados, a DEB apoia alguns Projetos Especiais de Apoio à
Educação Básica. Trata-se de projetos que incorporem metodologias e estratégias
pedagógicas de caráter inovador, principalmente para professores e alunos da educação
básica, em escolas e regiões de baixo IDEB e renda. O apoio à Rede Nacional de Educação
e Ciência é um exemplo dessa ação que, uma vez bem avaliada, pode transformar-se em um
programa de maior abrangência.
Merece registro o trabalho de articulação da DEB no Conselho Superior da Capes, no
Conselho Técnico-Científico da Educação Básica – CTC-EB, no Conselho Técnico-Científico
da Educação Superior - CTC-ES e junto à Diretoria de Avaliação, e em especial o esforço de
discutir, na avaliação quadrienal dos cursos de pós-graduação, a pontuação e o
reconhecimento do envolvimento desses cursos com a educação básica. Na avaliação trienal
de 2013, todas as áreas da pós-graduação iniciaram esse processo que deve valorizar a
docência e a educação básica junto aos programas stricto sensu.
Em relação à execução orçamentária, a DEB vem consolidando seu trabalho com reflexos
positivos no volume de recursos aplicados e nos percentuais dessa execução. Em 2009,
foram aplicados R$ 44.811.805,00; em 2010, R$178.967.895,00; em 2011, R$
283.190.184,00, em 2012 R$ 439.807.162,10, em 2013 R$ 500.798.764,92 e em 2014, R$
641.662.557,00. Nos dois últimos anos, todavia, houve fortes limites ao planejamento
elaborado pela diretoria, o que provocou uma retração nos investimentos planejados para a
formação docente. Em razão disso, em 2014, foi possível apenas assegurar-se a manutenção
das ações em andamento, mas sem o lançamento de editais de continuidade dos programas
e de novas propostas.
A tendência precisa ser de aumento do montante de recursos orçamentários, considerando
(a) as metas e os prazos estabelecidos pelo PNE; (b) o impacto da formação de professores
na qualidade da educação; (c) as atribuições dadas à agência pelas Leis 11.502/2007 e
12.695/2013 de indução e fomento à formação de professores da educação básica; (d) a
institucionalização dos programas nas instituições parceiras da DEB; (e) a credibilidade da
Capes ante essas IES; (f) o investimento na racionalização e na informatização dos
procedimentos administrativos e no acompanhamento dos programas; e (g) as condições

8
institucionais de maior experiência da equipe técnica e sua já comprovada capacidade de
execução de políticas públicas.
A atual gestão da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica– DEB
considera que, embora ainda haja muitos desafios a enfrentar, lançou, nesse período de 2009
a 2014, bases sólidas para concretizar a missão institucional da Capes no que se refere à
formação de docentes para a educação básica e à valorização do magistério. Há que se
destacar a visão sistêmica de educação do Presidente da Capes, Prof. Dr. Jorge Almeida
Guimarães e seu compromisso com a nova missão da agência e, ainda, o empenho e a
eficiência da equipe da DEB que movimenta um cotidiano exigente e plural, consciente da
ética de ser um servidor público responsável por tão relevante área.
A DEB trabalha ciente da complexidade da educação, das exigências do presente e dos
desafios do futuro, e segura de que a Capes já comprovou ser um diferencial no fomento a
uma formação de alto padrão, contribuindo para construir um sistema nacional de educação
de elevada qualidade, da educação infantil à pós-graduação.
Nas páginas a seguir, apresentam-se os programas com mais dados e informações.

Carmen Moreira de Castro Neves


Diretora da DEB

9
B. Introdução

E
ste Relatório reúne informações do período 2009-2014. Optou-se por elaborar um
texto consolidado pelo fato de a gestão da formação de professores para a educação
básica na Capes, no referido período, representar uma linha de ação marcada pela
continuidade dos programas e pela identidade de visão política dos titulares da DEB sobre a
relevância social da carreira do magistério da educação básica.

a. Bases legais
A Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007,modificou os termos da Lei nº. 8.405, de 09 de
janeiro de 1992, ampliando as competências da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – Capes e sua estrutura organizacional, para a agência assumir -
além do suporte ao Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e ao desenvolvimento
científico e tecnológico do País – a indução e o fomento a ações de formação e valorização
dos profissionais do magistério da educação básica. Para responder pelas novas
atribuições, foram criadas duas diretorias: a Diretoria de Educação Básica Presencial – DEB
e a Diretoria de Educação a Distância – DED.
Em 2012, dois novos instrumentos introduziram mudanças, com o propósito de adequar a
estrutura da Capes a uma realidade que mostrava um acentuado crescimento na demanda
e no desenvolvimento de programas de formação de docentes e de internacionalização do
ensino superior. Trata-se da Lei nº 12.695, de 25 de julho de 2012, artigo 15, e do Decreto
7.692, de 02 de março de 2012, que aprovou novo Estatuto da Capes.
O Decreto nº 7.692 alterou o nome da Diretoria de Educação Básica Presencial para
Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica, mantendo a sigla DEB, já
consolidada na Capes e nas instituições parceiras. A mudança não alterou o trabalho desta
Diretoria, mas revelou de modo mais claro o foco de sua missão: promover ações voltadas
para a valorização do magistério por meio da formação de professores.
As atribuições da DEB estão definidas no art. 24 do Estatuto da Capes, que estabelece:
Art. 24. À Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica compete:
I - fomentar a articulação e o regime de colaboração entre os sistemas de
ensino da educação básica e de educação superior, inclusive da pós-
graduação, para a implementação da política nacional de formação de
professores de Magistério da Educação Básica;
II - subsidiar a formulação de políticas de formação inicial e continuada de
professores da educação básica;
III - apoiar a formação de professores da Educação Básica, mediante
concessão de bolsas e auxílios para o desenvolvimento de estudos,
pesquisas, projetos inovadores, conteúdos curriculares e de material didático;
IV - apoiar a formação de professores da Educação Básica mediante
programas de estímulo ao ingresso na carreira do magistério; e
V – fomentar o uso de tecnologias de informação e da comunicação nos
processos de formação de professores da Educação Básica.

Embasa, ainda, a atuação da DEB, o Decreto 6.755, de 29 de janeiro de 2009, em especial


seus artigos 8º, 10 e 11. O Decreto institui a Política Nacional de Formação de Profissionais
do Magistério da Educação Básica e disciplina a atuação da Capes no fomento a programas
de formação inicial e continuada.

11
De acordo com o Decreto 7.692/2012, a DEB está assim estruturada:

Diretoria de Formação de
Professores da Educação
Básica - DEB

Assessor Técnico

Coordenação-Geral de Coordenação-Geral de
Programas de Formação de Docentes
Valorização do da Educação Básica
Magistério - CGV CGDoc

Coordenação de Apoio à Coordenação de Apoio à Coordenaçãode Apoio à Coordenação de Apoio a


Valorização da Formação Inovação e à Pesquisa em Formação de Profissionais Programas de Valorização
Inicial - CVD Educação - CIPE do Magistério - CAF das Licenciaturas - CAL

Figura 1: Estrutura da DEB

b. Os gestores da DEB

Ao iniciar suas atividades, após o Decreto 6.316/2007, hoje revogado, a DEB teve
2007 como diretor o Prof. Dr. Dilvo Ristoff e como coordenadores-gerais os professores
doutores Helena Freitas (CGDoc) e José André Angotti (CGC).
Em fevereiro de 2009, assumiu a direção o Prof. Dr. João Carlos Teatini. Para as
2009 duas coordenações-gerais foram nomeadas a Professora Alba Rossi (CGDoc) e a
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Carmen Moreira de
Castro Neves (CGC).
Estava, então, em processo inicial de desenvolvimento o Plano Nacional de Formação de
Professores da Educação Básica – Parfor, com execução orçamentária por meio do FNDE.
Com recursos da Secretaria de Educação Superior – SESu, era implementado o Edital 2008
do Programa de Consolidação das Licenciaturas – Prodocência, e os editais 2006 e 2008 do
Observatório da Educação, com financiamento compartilhado entre INEP e Capes. No início
de 2009, apenas o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid tinha
recursos próprios da Capes, mas seus descritores no PPA e na LOA limitavam sua
implementação e o programa ainda não se concretizara.
Na mudança de direção, em 2009, esses programas tiveram continuidade e a DEB
trabalhou para estabelecer uma base orçamentária que lhe assegurasse autonomia na
execução e na gestão dos programas e, ainda, ampliasse suas possibilidades de ação.
Em 2011, o diretor Prof. Dr. João Carlos Teatini assumiu a Diretoria de Educação a
2011 Distância e a Profª Carmen Moreira de Castro Neves foi nomeada Diretora de
Educação Básica Presencial. Com a mudança, passaram a responder pela CGDoc,
a Profª Drª Izabel Lima Pessoa, analista de C&T da Capes, e pela CGV, o Prof. Dr.
Hélder Eterno da Silveira, cedido à Capes pela Universidade Federal de Uberlândia.
A mudança do nome da DEB. Em 2012, o Decreto 7.692 alterou o nome da antiga Diretoria
de Educação Básica Presencial para Diretoria de Formação de Professores da Educação
Básica, mantendo-se a sigla DEB. Essa modificação foi proposta para evitar confusões com
12
a Secretaria de Educação Básica (SEB), do MEC e revelar de modo mais claro a missão
desta Diretoria: promover a formação e valorização de professores da Educação Básica.

c. Princípios de trabalho
A DEB considera que a formação de professores da educação básica é um componente
essencial para a universalização e a democratização da educação de qualidade, para o
desenvolvimento humano e social do país e para seu crescimento inclusivo e sustentável. O
cenário contemporâneo de alta complexidade impõe um sentido de urgência quanto ao
desenvolvimento de políticas públicas de valorização docente e, na esfera de suas
atribuições legais, a Capes, desde 2009, vem investindo de modo crescente na
concretização dessas políticas.
Nesse período de seis anos, a DEB buscou fortalecer seus principais programas, com o
propósito de organizá-los a partir de princípios comuns, de forma que o conjunto concretize
uma ampla política de Estado voltada à formação.
Os princípios da formação de professores induzida e fomentada pela DEB são: (a)
excelência, (b) equidade; (c) integração (d) compartilhamento e (e) transformação.
A preocupação com excelência considera que formar um professor hoje exige alto grau de
complexidade científica, acadêmica, metodológica e prática. Por isso, busca-se a conexão
entre teoria e prática; o equilíbrio entre conhecer, fazer, conviver e ser; a compreensão de
que o direito de aprender do aluno se concretiza com o direito de aprender do professor e a
articulação entre docência, pesquisa e extensão.
A busca pela equidade deve-se ao fato de a Capes considerar o Brasil como um todo e a
educação como um sistema nacional democrático e inclusivo: portanto, a excelência do
processo de formação de professores deve estender-se a todo o país.
A integração entre instituições formadoras, escolas públicas de educação básica e
programas de pós-graduação amplia as possibilidades de reflexão e construção do
conhecimento e promove o diálogo entre os sujeitos fundamentais da formação: alunos e
professores da rede pública e docentes e pesquisadores das instituições formadoras. A
integração promove um olhar sistêmico e favorece o diálogo interdisciplinar que faz avançar
o conhecimento.
O compartilhamento reforça a integração e refere-se ao trabalho colaborativo e à
disseminação do conhecimento produzido entre licenciaturas e entre estas, bacharelados,
programas de pós-graduação, sistemas de ensino e escolas. A ação interdisciplinar e
intersetorial permite que se considere a educação e a formação de professores em toda a
sua amplitude e complexidade, favorecendo a resolução de problemas e o exercício da ética
da responsabilidade solidária.
A transformação é motivada pela auto-avaliação, pelas avaliações do Parfor, Pibid, Life,
Novos Talentos e de outros programas de formação, além da análise crítica dos indicadores
da educação brasileira. O reconhecimento de lacunas, desafios e de ações exitosas precisa
inspirar a transformação e a melhoria contínua da formação de professores. Bons resultados
e boas práticas nacionais e internacionais devem refletir-se nas licenciaturas, impulsionando
mudanças nos currículos, nas metodologias, nas tecnologias, na vivência de valores, na
gestão da sala de aula, na iniciação à docência, no estágio supervisionado, na pesquisa
docente, no aperfeiçoamento dos que formam os professores, na relação com os sistemas
educacionais e com novos parceiros.
Na base desses princípios está o compromisso da Capes de valorizar o magistério da
educação básica, conforme ilustra a figura a seguir.

13
EXCELÊNCIA

TRANSFORMAÇÃO EQUIDADE

COMPARTILHAMENTO INTEGRAÇÃO

VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

Figura 2. Princípios articuladores da formação de docentes

Os princípios devem ser respeitados pelas IES que façam adesão aos editais. Todavia, eles
não engessam ou uniformizam os projetos institucionais que devem ser elaborados e
desenvolvidos com respeito à diversidade e à pluralidade local e regional e em resposta às
demandas e aos desafios dos sistemas de ensino e do exercício pleno da cidadania.

d. As linhas de ação da DEB


Com base nos princípios e considerando a complexidade da formação de docentes, a DEB
organiza seus programas levando em conta quatro linhas de ação: (1) formação inicial; (2)
formação continuada e extensão, (3) formação associada à pesquisa e (4) divulgação
científica.
A DEB considera que a qualidade da educação começa com a qualidade da formação dos
professores. Assim, investe em programas para a formação inicial para professores em
exercício – o Parfor e para atrair e formar com qualidade novos professores – o Pibid. Ainda
de forma piloto e em sintonia com discussões que acontecem em vários países quanto à
necessidade de acompanhamento de professores recém-admitidos na rede pública, a
diretoria fomenta e avalia um projeto-piloto de Residência Docente.
A educação continuada promovida pela DEB não decorre de um catálogo de cursos prontos,
mas de uma abrangente concepção de desenvolvimento profissional que leva em conta (a)
os problemas e os desafios da escola e do contexto onde ela está inserida; (b) a
necessidade de acompanhar a inovação e a evolução do conhecimento, da ciência e da
tecnologia; (c) o respeito ao protagonismo do professor e a um espaço-tempo que lhe
permita refletir criticamente e aperfeiçoar sua prática e (d) o diálogo entre escola pública,
cursos de formação, programas de pós-graduação e rede pública de ensino, contribuindo
para a qualidade da educação básica.

14
A formação associada a estudos e pesquisas tem o propósito de simultaneamente formar
profissionais em grandes temas da educação brasileira e buscar respostas a dados e
indicadores levantados pelo INEP, contribuindo para a melhoria da educação.
O investimento na divulgação científica tem se mostrado como uma estratégia motivadora
para professores e alunos, alimentando o uso de metodologias inovadoras, desenvolvendo a
capacidade de comunicação e incentivando a melhoria de desempenho escolar.
A sinergia entre os programas e o fato de um programa poder ser enquadrado em mais de
uma vertente, dependendo do enfoque adotado, otimizam os resultados educacionais,
modificando o quadro brasileiro com maior velocidade. O Pibid, por exemplo, é um programa
de formação inicial para os alunos de licenciatura, mas para coordenadores e supervisores,
pode adquirir o caráter de formação continuada e gerar ações de pesquisa, extensão e
divulgação científica. Na maior feira científica nacional (Febrace), trabalhos oriundos do
Programa Novos Talentos abrem novos espaços a docentes e alunos do ensino médio,
ampliando horizontes profissionais para todos os envolvidos.
De fato, os programas organizam-se a partir dos princípios de trabalho da DEB, em um
processo pedagógico intencional, articulado e capaz de se retroalimentar, gerando um
movimento progressivo de aperfeiçoamento da formação docente e de valorização dos
profissionais que nela atuam. A figura abaixo sintetiza essa visão da diretoria.

Formação
Formação Formação Divulgação
associada à
inicial continuada científica
pesquisa
Novos Talentos
Feiras de
Cooperação Observatório da Ciências e
Pibid Internacional Educação Mostras
Científicas
Prodocência
Residência
Docente
Edital
Formação dos Professores Olimpíadas
Parfor das Olimpíadas Científicas Competências
Científicas
Socioemocionais
Projetos Especiais

Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores - LIFEs

Figura 3. As linhas de ação da DEB

e. Modelo de Gestão
Os programas sob responsabilidade da DEB são desenvolvidos com base no respeito à
autonomia das universidades e das redes de ensino; no diálogo com as instituições
parceiras; na responsabilidade compartilhada entre os envolvidos; na abertura à inovação, a

15
novas propostas e ao aperfeiçoamento dos processos; na disseminação das boas práticas e
do conhecimento produzido.
Destaque-se que o tradicional diálogo da Capes com programas de pós-graduação, IES,
Fundações de Amparo à Pesquisa e associações científicas e de pesquisa, no caso desta
diretoria foi ampliado para alcançar as secretarias de educação, o Conselho Nacional de
Secretários de Estado de Educação – Consed, a União Nacional dos Dirigentes Municipais
de Educação – Undime e os Fóruns Estaduais de Formação de Professores da Educação
Básica. Entidades da sociedade civil interessadas em educação básica também são
consideradas stakeholders da Capes.
Uma ação pouco visível da diretoria, mas intensa nos primeiros anos da educação básica na
Capes, foi disseminar a ideia da necessidade do pensamento sistêmico sobre a educação
nacional e de que a educação básica – e nela, a formação de professores – impacta em
todos os setores do desenvolvimento humano e econômico do Brasil. Assim, todas as áreas
da pós-graduação têm ações que se correlacionam com a educação básica e a consciência
dessa intersecção pode alavancar as melhorias de que a sociedade brasileira precisa.
O planejamento estratégico da Capes, as mudanças na sua legislação após 2007 e o
crescimento do orçamento foram decorrentes dessa busca pela institucionalização da
educação básica na Capes e na comunidade acadêmica e científica como um todo.
A Capes consolidou seu nome ao investir na indução, no fomento e na avaliação. Nos
primeiros anos, a DEB privilegiou a indução e o fomento, mostrando à comunidade
acadêmica e gestora da educação básica seu potencial de trabalho. A plataforma on line
que divulgará e compartilhará a produção decorrente dos programas encontra-se em
desenvolvimento na Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI e a partir de 2012, iniciou-
se um movimento de avaliação externa das ações que passará a ser rotina no cotidiano da
DEB, impulsionando o aperfeiçoamento constante de seus programas.

Indução

Avaliação Fomento

Figura 4. Ciclo de ação da Capes

A diretoria trabalha principalmente com editais. Posto que há limite orçamentário, a seleção
por meio de editais confere transparência e publicidade aos investimentos feitos e
reconhece o mérito das propostas elaboradas pelas instituições, tornando-se um modo de
operar democrático. Comissões ad hoc, formadas por especialistas em áreas afins e
nomeadas por portaria, garantem que o processo seletivo seja feito de maneira idônea.
A periodicidade no lançamento dos editais dos programas e o incentivo à construção de
redes colaborativas e de propostas interdisciplinares permitem que as instituições de
16
educação superior aperfeiçoem o desenho de novas propostas de investigação e de
trabalho, gerando uma dinâmica de aprimoramento recíproco e contínuo, com impactos
positivos na educação.
Os Projetos Especiais representam uma exceção no uso de editais por seu caráter
diferenciado e, via-de-regra, por se caracterizarem como projetos-piloto que, uma vez
avaliados, podem se transformar em editais que estendam a proposta a novas instituições.

f. Vinculação da DEB com o Planejamento Estratégico da Capes e com o PNPG


No marco legal da ampliação de sua missão, em 2010 a Capes elaborou um Planejamento
Estratégico que serviu de referência às ações da DEB.
Já no estabelecimento da missão da Capes, percebe-se o papel da diretoria: “Promover a
formação de pessoal qualificado para a melhoria da educação básica (grifo nosso) e para o
fortalecimento e crescimento da ciência, da tecnologia e da inovação, visando ao
desenvolvimento sustentável do Brasil.”
A valorização e o olhar sistêmico sobre o papel da educação, da ciência e da tecnologia no
país estão presentes na visão: “Ser a instituição transformadora da qualidade da educação,
da ciência e da tecnologia para uma sociedade moderna e inovadora.”
Os objetivos identificados no Mapa Estratégico da Capes, decorrentes do Planejamento,
são:
1. Promover a qualidade da educação básica e da pós-graduação;
2. Promover a inovação e desenvolvimento educacional, científico e tecnológico;
3. Estimular a valorização do magistério em todos os níveis e modalidades;
4. Contribuir para a redução das assimetrias regionais;
5. Contribuir para as políticas de desenvolvimento do País.
Do ponto de vista da educação básica, a Capes comprometeu-se a:
1. Expandir o fomento à formação de professores e profissionais para a educação
básica;
2. Estimular e induzir a criação e a expansão de cursos de formação de professores
e profissionais para a educação básica em regiões com déficit de pessoal
qualificado;
3. Ampliar a cooperação internacional na área de formação de professores e
profissionais da educação básica;
4. Estimular e induzir a integração da pós-graduação com a educação básica
5. Fomentar e induzir a capacitação de recursos humanos em áreas consideradas
de alto interesse público.
Observa-se claramente a vinculação da DEB a todos os pontos elencados no Planejamento
Estratégico da Capes e essa vinculação não acontece por acaso: a diretoria participou
ativamente da elaboração desse documento que foi o primeiro a formalizar a inserção da
formação de professores da educação básica no âmbito da atuação da agência, após a
mudança da lei, em 2007.
O Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020 - PNPG, dedicou um capítulo à Educação
Básica e destacou: “A melhoria da qualidade da educação básica permanece um grande
desafio e tem que ser encarada como um assunto estratégico para o desenvolvimento
econômico e social do país.” (PNPG, 2011-2020).
O PNPG trouxe um conjunto de recomendações à DEB:

17
• Ampliação dos editais destinados à pesquisa em educação básica, nos moldes dos
programas em andamento, como o Observatório da Educação e o Observatório da
Educação Escolar Indígena.
• Ampliação da interlocução com os sistemas estaduais e municipais de ensino, em
especial no que se refere às ações do Plano Nacional de Formação dos Professores
da Educação Básica- PARFOR;
• Ampliação dos editais destinados à valorização e à formação dos profissionais do
magistério da educação básica, como PIBID, PARFOR, Prodocência, Novos
Talentos, entre outros.
• Estímulo ao desenvolvimento de estudos visando à formatação do ensino de
ciências na Educação Básica, instrumento fundamental para a construção da
cidadania.
Em agosto de 2013, diante da Comissão de Acompanhamento do PNPG, a DEB
correlacionou cada recomendação com as ações em andamento. As informações
apresentadas nos próximos capítulos deste Relatório, mostrarão que a diretoria atendeu a
todas as recomendações propostas, em números e qualidade de seus programas.
Assim, as ações induzidas, fomentadas e desenvolvidas pela DEB guardam estreita relação
com as leis que amparam a ação da Capes, com seu Planejamento Estratégico, com o
PNPG e com o PNE.

g. Instituições parceiras da DEB


Em 2014, a DEB alcançou o número de 316 instituições parceiras, somados os programas
sob responsabilidade da diretoria. Algumas IES participam de todos; outras, todavia, como é
o caso das privadas, não podem concorrer, ainda, a todos os programas, por força de limites
nos editais. Ver IES no ANEXO I – IES Participantes de Programas da DEB.
Das 316 IES parceiras, 104 são federais, 41 estaduais, 18 municipais e 153 são
comunitárias ou privadas. O maior volume de recursos, todavia, é destinado às públicas.
Na região Norte, há um total de 29 IES; na Nordeste, 61; na região Centro-Oeste, 23; na
Sudeste, 135 e na Sul, 68. Em percentuais, 9% estão na região Norte, 19% na Nordeste, 7%
na Centro-Oeste, 43% na Sudeste e 22% na região Sul.

18
DEB: Instituições parceiras por região - 2014
316

135

61 68
29 23

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Total

Gráfico 1. DEB: IES parceiras por região, 2014

DEB: Instituições parceiras por UF e Região - 2014

61

38
29 32

18 18
11 10 14
8 7 4 5 9 5 4 7
3 4 3 4 3 4 4 3 5 3
TO
AC
AM
AP
PA

AL
BA

PB
PE

SE

GO

ES

SP
PR

SC
MA

PI

MS
MT
RO
RR

CE

RN

DF

MG
RJ

RS

N NE CO SE S

Gráfico 2. Distribuição das IES parceiras por região e estados, 2014

19
DEB: IES parceiras, percentual por região - 2014
Norte
Sul 9%
22%
Nordeste
19%

Sudeste
Centro-Oeste
43%
7%

Gráfico 3. IES parceiras, distribuição percentual por região, 2014

DEB: IES parceiras - total, todos os programas, por


dependência administrativa - 2014
316

153
104

41
18

Federais Estaduais Municipais Privadas Total

Gráfico 4. IES parceiras - total, todos os programas, por dependência administrativa, 2014

DEB: IES parceiras - total, todos os programas, por


dependência administrativa - 2014

Federais Estaduais Municipais Privadas Total


135

85
61 68
41
29 28 32
17 16 23 16 9
13 11 3 9 9
4 1 7 4 2 7 2

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Gráfico 5. DEB: IES parceiras, todos os programas, 2014

20
A Tabela discriminando as informações anteriores está a seguir:
Tabela 9. DEB: Distribuição das IES parcerias por estado,
região e esfera administrativa, 2014
UF Total Federais Estaduais Municipais Privadas Regiões
Total 316 104 41 18 152 Total
AC 3 2 0 0 1
AM 4 2 1 0 1
AP 3 2 1 0 0
PA 8 5 1 0 2
RO 4 2 0 0 2
RR 3 2 1 0 0
TO 4 2 0 1 1 29
AL 4 2 2 0 0
BA 11 6 4 0 1
CE 10 4 3 0 3
MA 3 2 1 0 0
PB 5 3 1 0 1
PE 14 4 1 4 5
PI 3 2 1 0 0
RN 7 3 3 0 1
SE 4 2 0 0 2 61
DF 5 3 0 0 2
GO 9 3 1 2 3
MS 5 3 1 0 1
MT 4 2 1 0 1 23
ES 7 2 0 1 4
MG 38 17 2 0 19
RJ 29 9 4 0 16
SP 61 4 3 8 46 135
PR 18 4 7 0 7
RS 32 8 1 0 23
SC 18 4 1 2 11 68
Fonte: DEB/CAPES e CNPq, 2014

As 316 IES parceiras podem ter vários grupos envolvidos com os diferentes programas. No
caso do Observatório da Educação, por exemplo, em uma mesma IES, podem participar
vários programas de pós-graduação (ver capítulo sobre o Observatório da Educação).

Nos gráficos e tabelas a seguir, apresenta-se a quantidade de IES, por programa e sua
distribuição por regiões. A soma alcança 1.028 parcerias, ampliando a capilaridade dos
programas e abrindo espaços para importantes ações de sinergia de atividades formativas.
O detalhamento dos números será encontrado nos capítulos sobre cada um dos programas.

21
DEB: distribuição dos programas, por região, 2014

Projetos Especiais (projetos) 39


LIFE (projetos) 126
Novos Talentos (projetos) 85
Prodocência (projetos) 74
Competências Socioemocionais (Grupos de pesquisa) 23
Observatório da Educação (Grupos de Pesquisa) 267
Pibid Diversidade (projetos) 32
Pibid (projetos) 283
Parfor (IES) 99

Gráfico 6. Nº de IES parceiras por programas, 2014

DEB: IES e participação em programas, por região, 2014


IES Programas

1028

358 316
224 255
95 96 135
29 61 23 68

N NE CO SE S Total

Gráfico 7. IES e participação em programas, por região, 2014

DEB: distribuição dos programas por região,


percentual, 2014

N; 95; 9%
S; 255; 25%
NE; 224; 22%

CO; 96; 9%
SE; 358; 35%

Gráfico 8. Distribuição percentual dos programas, 2014, por região


22
Tabela 10. DEB: IES parceiras e programas, por UF e região, 2014
DEB 2013 IES Programas
AC 3 5
AM 4 16
AP 3 7
N PA 8 36
RO 4 7
RR 3 11
TO 4 13
AL 4 15
BA 11 52
CE 10 28
MA 3 13
NE PB 5 22
PE 14 34
PI 3 16
RN 7 31
SE 4 13
DF 5 24
GO 9 25
CO
MS 5 24
MT 4 23
ES 7 12
MG 38 98
SE
RJ 29 85
SP 61 163
PR 18 67
S RS 32 113
SC 18 75
Total 316 1.028

Tabela 11. DEB: Distribuição de IES e programas por região, 2014


Pibid Observatório Competências Novos Projetos Total de
Parfor Pibid Prodocência LIFE
Diversidade da Educação Socioemocionais Talentos Especiais Parcerias
DEB
Grupos de Grupos de
IES Projetos Projetos Projetos Projetos Projetos Projetos
Pesquisa pesquisa
N 17 27 5 11 0 8 7 14 6 95
NE 26 56 12 37 4 24 17 35 13 224
CO 5 21 5 27 1 9 13 11 4 96
SE 25 114 3 113 11 16 26 39 11 358
S 26 65 7 79 7 17 22 27 5 255
Total 99 283 32 267 23 74 85 126 39 1.028

23
h. A DEB no Sistema de Disseminação de Informações (SDI), da Capes
O crescimento da DEB no período 2009-2014 pode ser atestado nos números apresentados
neste Relatório e nos relatórios extraídos do Sistema de Disseminação de Informações –
SDI da Capes.
Com base no SDI, em 2014 o Pibid foi o maior programa de bolsas da Capes. O Parfor e o
Observatório da Educação aparecem entre os 10 maiores, conforme extrato abaixo. Para
uma diretoria nova, trata-se de um resultado a ser considerado do ponto de vista de
potencial de impacto de mudança na formação de professores.

Tabela 12. Principais programas Capes e da DEB (bolsas por CPF/ano) em 2014
BOLSISTAS
PROGRAMAS CAPES POR
CPF/ANO
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência -
1 115.642
Pibid
2 Programa de Demanda Social 75.665
3 UAB 38.795
4 Programa Ciência sem Fronteiras 30.641
5 Programa de Excelência Acadêmica 14.440
Programa Nacional de Formação dos Professores da
6 14.188
Educação Básica - Parfor
7 Programa Jovens Talentos para a Ciência - 2013 9.739
8 Reestruturação e Expansão das IES 4.114
Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de
9 3.812
Ensino Particulares (módulo bolsas)
10 Observatório da Educação - Obeduc 3.443
Fonte: SDI/CAPES

Ao conceder bolsas nos programas que fomenta, a DEB estabelece uma cota fixa por IES.
No entanto, pode haver rotatividade de bolsistas. Exemplificando: se um coordenador de
área do Pibid afasta-se da universidade para um pós-doutorado, a bolsa que era ocupada
por ele deve ser concedida a outro coordenador. O mesmo acontece quando um licenciando
do Pibid completa o curso: sua bolsa é repassada a outro licenciando.
Portanto, se considerarmos a rotatividade de bolsistas ao longo de um ano, teremos
números superiores às concessões feitas. Isso, porém, não significa superposição ou duplo
pagamento, mas diferentes CPFs que passaram pelos programas, em diferentes períodos
de tempo.

i. Processos de trabalho da DEB

As inúmeras atividades decorrentes da implementação e da gestão dos programas


envolvem a equipe da DEB em um fluxo contínuo de ações que demandam ritmo intenso de
trabalho e englobam vários processos, como mostra, de modo sucinto, a ilustração a seguir.

24
Figura 5. Processos de trabalho da DEB

25
Nas próximas páginas, são apresentados os programas desenvolvidos pela DEB, no
período 2009 a 2014, para preservar a memória dos seis primeiros anos da educação
básica na Capes. Todavia, os demais Relatórios também podem ser encontrados nos
arquivos da diretoria.

26
1. FORMAÇÃO INICIAL

A Meta 15 do PNE estabelece que seja assegurada formação específica de nível superior a todos os
professores da educação básica, na área de conhecimento em que atuam.
Atenta à sua responsabilidade no alcance dessa meta e considerando que é na formação inicial do
professor que começa a qualidade da educação, a DEB fomenta dois programas importantes: o Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor e o Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid. Junto com a Universidade Aberta do Brasil, esses programas
representam o esforço consciente da Capes em contribuir para o alcance da Meta 15 do PNE.
Os princípios da formação de professores induzida e fomentada pela DEB são: (a) excelência, (b)
equidade; (c) integração (d) compartilhamento e (e) transformação.

28
1.1. Plano Nacional de Formação dos
Professores da Educação Básica -
Parfor

O
Parfor foi lançado em 28 de maio de 2009
como uma ação emergencial destinada à formação de professores em serviço. Tem
a finalidade de atender às disposições da Política Nacional de Formação de
Profissionais do Magistério da Educação, instituída pelo Decreto nº. 6.755/2009, cujas
diretrizes estão ancoradas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, criado
pelo Decreto 6.094/2007 como programa estratégico do Plano de Desenvolvimento da
Educação – PDE. Este Plano, lançado em 2007, elenca entre seus objetivos principais a
formação de professores e a valorização dos profissionais da educação.
Sintonizado com as orientações, princípios e diretrizes destes institutos, o Parfor, na
modalidade presencial, foi estruturado em regime de colaboração entre a União, os Estados,
o DF, os Municípios e as Instituições de Educação Superior (IES), para, respeitados o
planejamento e a demanda dos sistemas de ensino, garantir a oferta de cursos de formação
inicial, na modalidade presencial.
Baseando-se nas orientações do inciso III do artigo 11 do Decreto 6.755/2009, o Parfor
fomenta a oferta de turmas especiais em cursos regulares das IES, destinados
exclusivamente aos professores em exercício na rede pública de educação básica que:
a) não tenham formação superior ou que, mesmo tendo essa formação, queiram
realizar curso na área/disciplina ou etapa em que atuam em sala de aula;
b) atuem em área distinta da sua formação inicial;
c) sejam graduados, mas não possuam grau em licenciatura.
A estratégia do Programa é estimular:
a) a criação de turmas especiais em cursos de licenciatura ofertados pelas IES;
b) a implementação de cursos de programas de segunda licenciatura nos termos da
Resolução CNE/CP nº 1/2009;e
c) a oferta de programas especiais de formação pedagógica, nos termos da Resolução
CNE/CP nº 2/1997.
A participação dos estados foi viabilizada por meio de Acordos de Cooperação Técnica
(ACTs) firmados entre a Capes e as Secretarias Estaduais de Educação ou órgão
equivalente. Por sua vez, a participação das IES é efetivada por meio de assinatura de
Termo de Adesão ao ACT. Os Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação
Docente analisam a demanda das respectivas redes estadual e municipais, planejam,
organizam e acompanham o desenvolvimento da formação em cada unidade federada.
Foram firmados Acordos de Cooperação Técnica com 26 estados e o Distrito Federal.
Aderiram ao Programa 142 IES de diferentes esferas administrativas. Nem todos, porém,
concretizaram a oferta de cursos nos primeiros anos.
O Parfor na modalidade presencial é implementado pela Diretoria de Formação dos
Professores da Educação Básica – DEB. A Diretoria de Educação a Distância – DED é
responsável pela oferta de cursos na modalidade a distância.

29
1.1.1. Princípios pedagógicos e objetivos do Parfor:

Os princípios pedagógicos do Parfor estão alicerçados nos princípios da Política Nacional de


Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, explicitados no Art. 2º do
Decreto 6.755/2009. Partem do direito de aprender de crianças e jovens, direito este que se
estende a seus professores. Nessa perspectiva, a educação deve estabelecer-se em bases
científicas e técnicas sólidas e em um projeto social, político e ético que contribua para a
consolidação de uma nação soberana, democrática, justa e inclusiva.
Na formação de professores, os princípios que devem orientar as IES no planejamento
pedagógico são especialmente:
 articulação entre teoria e prática em todo o percurso formativo;
 garantia do domínio de conhecimentos científicos e didáticos;
 indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e
 reconhecimento da escola como espaço necessário à formação inicial dos
profissionais do magistério.

Aos princípios e aos objetivos da citada Política Nacional, incluem-se os objetivos


específicos do Parfor que são:

a) promover o acesso dos professores em exercício na rede pública de educação


básica à formação superior exigida pela LDD;
b) consolidar os Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente, nos
termos do Decreto 6.755/20097, como instância de debate, organização e
acompanhamento da formação docente em cada unidade da federação;
c) fomentar a articulação entre educação básica e educação superior, inclusive entre a
pós-graduação, as IES e a escola básica;
d) despertar o interesse dos professores formadores para a realização de estudos e
pesquisas sobre formação docente, utilizando as vivências e as trocas de
experiências e saberes advindos do estreito contato desses formadores com
docentes em pleno exercício;
e) elevar a qualidade da formação docente nas escolas de educação básica.

1.1.2. O Parfor: breve histórico

O Parfor foi lançado em 2009, com a oferta de cursos formação inicial e continuada, nas
modalidades presencial e a distância, por meio da Plataforma Freire. Em 2011, a formação
continuada passou a ser gerida pela SEB e a SECADI do MEC e ofertada por meio da
Rede Nacional de Formação Continuada (Renafor). À Capes coube a oferta de formação
inicial e continuada, na modalidade a distância, por meio da DED; e a formação inicial, na
modalidade presencial, ficou sob a responsabilidade da DEB. As duas Diretorias ficaram
responsáveis pela gestão da Plataforma Freire. No final de 2012, no entanto, os cursos de
formação inicial e continuada, na modalidade a distância passaram a ser ofertados e
geridos, exclusivamente, por meio do sistema do Sistema de Gestão da Universidade
Aberta do Brasil - UAB. A Plataforma Freire passou, então, a realizar exclusivamente a
gestão dos cursos de formação inicial, na modalidade presencial.
As turmas ofertadas na modalidade presencial são formadas exclusivamente por
profissionais da docência, cujo requisito essencial é ser professor da rede pública de
educação básica. O processo seletivo é definido pela IES e na muitas vezes ocorre de forma
simplificada, com o objetivo de viabilizar a participação dos professores. Já os cursos, na
modalidade a distância destinam-se tanto à demanda social quanto aos docentes: o
processo seletivo é realizado por meio de vestibular ou exame equivalente.
30
As mudanças promovidas no Parfor, em particular na modalidade presencial resultam do
diálogo entre a Capes, as IES e os Fóruns. Tiveram o objetivo de prover o acesso dos
professores em serviço, em especial os do interior do país, à formação inicial em nível
superior em cursos de Licenciatura, Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica.
Em 2011, a DEB identificou a necessidade de desenvolver estratégias para aperfeiçoar os
processos de gestão e implementação do Programa. Entre as providências mais visíveis,
estavam o estabelecimento de instrumentos normativos e sistemas de gestão que
pudessem organizar o fluxo operativo e o acesso às informações e dados do Programa.
Iniciou-se então, um intenso processo de aperfeiçoamento da Plataforma Freire e de
regulamentação do Programa, seguidos da implantação de calendário de atividades para
organizar o fluxo de atividades a serem desenvolvidas por cada parceiro.
As principais mudanças introduzidas na Plataforma contribuíram para:
 permitir o acesso das secretarias municipais de educação ao sistema, com a
finalidade de incluí-las no fluxo operativo do Programa;
 incluir ferramentas para facilitar o processo de elaboração do planejamento
estratégico pelos Fóruns Estaduais;
 fortalecer o papel dos Fóruns Estaduais como articuladores da política de formação
docente;
 realizar o acompanhamento da demanda, da oferta e das matrículas;
 estabelecer um ambiente virtual mais amigável aos usuários;
 tornar mais eficiente o processo de gestão do programa, por meio da automatização
do cadastramento da demanda e da oferta; da pré-inscrição vinculada ao cadastro
no Educacenso e da integração da Plataforma Freire com o sistema e-MEC, para
garantir que as turmas especiais sejam ofertadas somente por IES com IGC válido e
criadas em cursos autorizados e ativos para oferta de vagas.
Além das mudanças na Plataforma, implantou-se um Manual Operativo contendo normas e
orientações sobre o programa. Com a publicação desse documento na página da Capes,
conseguiu-se dar transparência e esclarecer os parceiros quanto às regras,
condicionalidades e papel de cada parceiro no Programa.
Outra ação promovida pela DEB, foi a fixação de um calendário de atividades para
organizar o fluxo operacional do Programa. A partir dele, a Capes, os Fóruns, as secretarias
de educação estaduais, municipais e do Distrito Federal e as IES, a partir do conhecimento
prévio de suas ações no Programa, passaram a ter condições de se programarem e
organizarem-se antecipadamente para participar com mais efetividade na elaboração do
Planejamento Estratégico do seu estado.
Esse fluxo estabeleceu um cronograma, que é fixado anualmente para informar os prazos
para: inserção da demanda pelas secretarias de educação; disponibilização da oferta pelas
IES; análise, ajuste e homologação do Quadro de Oferta de Cursos e Vagas pelos Fóruns;
período de pré-inscrição; período de validação pelas secretarias estaduais; período de
seleção e matrícula; e período de repasse dos recursos para as IES.
Em 2013, com a finalidade de fortalecer o planejamento estratégico, o Parfor passou a
realizar chamada anual para a oferta de cursos e vagas. Também, nesse período foram
introduzidos novos módulos, visando tornar mais eficiente os processo de concessão e o
acompanhamento da execução dos recursos investidos no Programa.
Ainda em 2013, com a finalidade de atender às orientações do Decreto nº 7.568, de 16 de
setembro de 2011, a DEB lançou o Edital 30/2013, de 29 de julho de 2013, para selecionar
Instituições Privadas sem fins lucrativos que desejassem participar do Parfor. Um total de
32 Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos enviaram propostas e todas foram habilitadas
a ofertar turmas especiais no Programa. Desse total, apenas 6 são novas. As demais IES já
participavam do programa.
31
Todas as informações sobre o Parfor encontram-se disponíveis no site da Capes, no link
http://www.capes.gov.br/educacao-basica/parfor.

1.1.3. Referências legais

 Lei nº 9.394, (Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB) de 20 de dezembro de


1996;
 Lei nº 11.273, de 6 de fevereiro 2006 - Autoriza a concessão de bolsas de estudo e de
pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada de
professores para a educação básica;
 Decreto 6.094, de 24 de abril de 2007 - Dispõe sobre a implementação do Plano de
Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de
colaboração com Municípios, Estados e Distrito Federal, e a participação das famílias
e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira,
visando à mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica;
 Decreto nº. 6.755, de 29 de janeiro de 2009 - Institui a Política Nacional de Formação
de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, no fomento
a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências;
 Portaria MEC nº. 09, de 30 de junho de 2009, – Institui o Plano Nacional de Formação
dos Professores da Educação Básica no âmbito do Ministério da Educação;
 Portaria MEC no. 883, de 16 de setembro de 2009, do Ministério da Educação -
Estabelece as diretrizes nacionais para o funcionamento dos Fóruns Estaduais
Permanentes de Apoio à Formação Docente;
 Decreto nº 7.219, de 24 de julho de 2010, que dispõe sobre Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência, e introduz alterações no Decreto 6.577/2009 e permite
a participação das IES privadas sem fins lucrativos no Parfor;
 Resolução CNE/CP nº 2, de 26 de junho de 1997- Dispõe sobre os programas
especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do
ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio;
 Resolução CNE/CP nº1, de 18 de fevereiro de 2002 – Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena;
 Parecer CNE/CP nº 8, de dezembro de 2008 – Diretrizes Operacionais para a
implantação do Programa Emergencial de Segunda Licenciatura para professores em
exercício na Educação Básica a ser coordenado pelo MEC em regime de colaboração
com os sistemas de ensino e realizado por instituições públicas de Educação Superior;
 Resolução CNE/CP nº 1, de 11 de fevereiro de 2009 - Estabelece Diretrizes
Operacionais para a implantação do Programa Emergencial de Segunda Licenciatura
para professores em exercício na Educação Básica a ser coordenado pelo MEC em
regime de colaboração com os sistemas de ensino e realizado por instituições públicas
de Educação Superior;
 Manual Operativo do Parfor, disponível em http://www.capes.gov.br/educacao-
basica/parfor

32
 Edital 30/2013, de 29 de julho de 2013, disponível em
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/resultados/Edital_030_2013_
PARFOR_ResultadoFinal.pdf.
 Edital 64/2014, de 12 de novembro de 2014, disponível em
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/12112014-064-2014-
PARFOR-Inst-de-ES-Privadas-sem-fins-lucrativos.pdf

1.1.4. Participantes

Podem participar do Parfor os Estados que firmarem Acordo de Cooperação Técnica (ACT)
com a Capes e as IES credenciadas no MEC que formalizarem adesão ao ACT do estado
em que estiverem sediadas. Para estarem habilitadas a implantar turmas especiais, as IES
devem apresentar Índice Geral de Cursos - IGC com conceito igual ou superior a 3.
A oferta de turmas especiais por IES do sistema federal é realizada em cursos de licenciatura
credenciados no Sistema de Regulação do Ensino Superior/e-MEC e que apresentem
conceito de curso - CC igual ou superior a 3, se já tiverem sido avaliados pelo INEP. Quando
se tratar de IES do sistema estadual e municipal, cujo curso não esteja cadastrado no e-MEC,
poderá ser admitida a participação mediante apresentação do documento de autorização do
curso pelo órgão estadual credenciado para tal fim.
A participação das IES privadas sem fins lucrativos dar-se-á em caráter complementar nos
casos em que a participação e a oferta de vagas pelas entidades públicas não forem
suficientes para atender a demanda por formação inicial dos professores em exercício na
rede pública de educação básica, e mediante Edital conforme disposto no artigo 5º-A da
Portaria Interministerial nº 492 MP/CGU/MF, de 10/11/2011. A realização de Edital para as
IES privadas sem fins lucrativos deverá ser precedida de solicitação e justificativa formal do
Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente sobre a necessidade de
participação destas entidades. A Capes procederá à realização do Edital. A oferta de turmas
especiais por IES privadas sem fins lucrativos somente pode ser realizada em cursos de
licenciatura credenciados no Sistema de Regulação do Ensino Superior/e-MEC e que
apresentem conceito de curso - CC igual ou superior a 3.
Podem concorrer às vagas das turmas especiais professores em exercício na rede pública de
educação básica que não possuam a formação exigida pela LDB. Portanto, as turmas
especiais devem ser compostas por alunos que comprovarem estar no exercício da docência
na rede pública, na área ou na disciplina em que atuam e para a qual não têm formação
superior ou grau de licenciatura. A participação do professor nos cursos de formação deve ser
autorizada pelo secretário de educação ou órgão equivalente, por meio do processo de
validação da pré-inscrição, que é o ato pelo o qual o secretário atesta que o professor atende
aos requisitos do Programa.
A lista das IES participantes do Parfor em 2014 encontra-se no ANEXO II deste Relatório.

1.1.5. Gestão e Acompanhamento

1.1.5.1. A Plataforma Freire

A Plataforma Freire é o sistema que realiza a gestão dos cursos de formação inicial, na
modalidade presencial. Sua criação deriva das orientações contidas na Política Nacional de
Formação dos Professionais da Educação Básica, estabelecida pelo Decreto 6.755/2009.
33
Até abril de 2012, o sistema foi administrado pela equipe da Diretoria de Tecnologia e
Informação - DTI do MEC. Ao definir-se que a oferta de cursos de formação inicial seria de
competência da DEB, a gestão da Plataforma Freire foi transferida para Diretoria de
Tecnologia da Capes, para atender ao Parfor, na modalidade presencial.

Figura 6. Plataforma Freire - Tela inicial

A partir dessa data, foram introduzidos novos módulos e realizadas integrações com outros
sistema do MEC na Plataforma Freire, com a finalidade de torná-la mais eficiente no
processo de acompanhamento e gestão do Programa.
A maior parte do processo de reestruturação da Plataforma foi realizada no período de 2012
a 2013 e se consolidou em 2014, quando o domínio do sistema passou a ser “capes” e não
mais “mec”.
Em síntese, essa reestrutura do sistema permitiu:
a) Concessão de perfis a novos atores: secretarias municipais, Fóruns estaduais,
coordenadores adjuntos do Parfor, Undime. Antes dessa reestruturação somente o
MEC e as IES tinham acesso à Plataforma Freire;
b) Inclusão de novos módulos:
 Planejamento – nesse módulo as redes estaduais, municipais e o Distrito
Federal passaram a informar os cursos e vagas diretamente no Sistema;
 Módulo matrícula – este módulo viabilizou a realização do acompanhamento
de todo o processo de matrícula e evasão de alunos das turmas especiais;
 Módulo financeiro – esta ferramenta automatizou todo o processo de
solicitação e repasse de recursos destinado às IES, garantindo que os
valores sejam calculados de acordo com os parâmetros de financiamento
estabelecidos para o Programa;
 Módulo Ajuda – por meio deste módulo foi incluído um manual interativo que
permitiu ao usuário conhecer os módulos, sua funções e como navegar por
eles;

34
c) Integração da Plataforma Freire com outros sistemas
 Integração com a base de dados do Educacenso – essa ação permitiu
verificar se os solicitantes de pré-inscrição para concorrer às vagas do Parfor
estão cadastrados nessa base de dados como docentes da rede pública de
educação básica;
 e-MEC – Com base nos dados cadastrados nesse Sistema, obteve-se a
garantia que somente as IES e os cursos que atendam aos requisitos para
participação no Parfor realizem oferta de vagas;
 Sistema de Gestão de Bolsas/SGB - conferiu maior segurança à concessão
de bolsas no Programa, por meio da automatização da concessão do número
de quotas de bolsa.

Figura 7. Plataforma Freire: módulos disponíveis para o perfil “Gestor”

Figura 8. Plataforma Freire: tela do módulo matrícula

35
Figura 9. Plataforma Freire: módulo financeiro

1.1.6. Sistema de Gestão de Bolsas – SGB-Capes

Até o primeiro semestre de 2011, o pagamento das bolsas no âmbito do Parfor foi realizado
por meio do Sistema de Gestão de Bolsa – SGB do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE. No entanto, a gestão descentralizada do processo de pagamento,
dificultava a gestão do Programa. A DEB, em parceria com a Diretoria de Tecnologia da
Informação, criou o SGB da Capes para atender tanto ao pagamento de bolsas do Parfor,
na modalidade presencial, quanto às do sistema UAB.
Esse Sistema e as adequações introduzidas no módulo relativo ao pagamento do Parfor, na
modalidade presencial, permitiram a automatização da concessão da quantidade de quotas
de bolsas. O sistema garante que a concessão esteja de acordo com regras do Programa,
evita o acúmulo de bolsas e assegura à DEB o acompanhamento do pagamento e dos
recursos concedidos na rubrica de bolsas. Dentre as adequações introduzidas, destacam-
se:
 exigência de certificação digital para o acesso e utilização do sistema;
 integração com a Plataforma Freire para evitar a possibilidade de erros na inserção
dos dados que servem de parâmetro para a concessão de bolsas. Essa integração
viabilizou a extração automática da Plataforma Freire dos dados das turmas
efetivamente implantadas e que servem de parâmetro para o cálculo das quotas de
bolsas;
 para ampliar a autonomia das Instituições de Ensino Superior no que se refere à
adequação do financiamento às demandas da execução do projeto pedagógico do
curso, foram disponibilizadas no SGB ferramentas para auxiliar os coordenadores
gerais do Programa na gestão e no acompanhamento do pagamento de bolsas tais
como: remanejamento de quotas; consulta à Prévia do Lote de Pagamento; Relatório
de vinculações vencendo, que permite acompanhar o período de vinculação do
bolsista;

36
 introdução e espaço para publicação do Cronograma de Pagamento de Bolsas, para
que os coordenadores gerais possam visualizá-lo a qualquer momento. Anteriormente
esse cronograma era enviado por e-mail.

Figura 10. SGB Capes: Tela de cursos

Figura 11. SGB Capes: Tela de Cronograma de pagamentos

1.1.7. Fluxo e organização das atividades do Programa

Até 2012, o Parfor apresentava dois calendários para a oferta de cursos e vagas no Parfor.
A partir de 2013, a DEB, com a anuência do Fórum e das IES, passou a realizar apenas
uma chamada, estabelecendo um cronograma de atividades anual. Essa alteração teve o
objetivo de permitir que todos os participantes do Programa possam preparar-se
antecipadamente para o processo de elaboração do planejamento estratégico, tornando-o
mais eficiente.
37
Figura 12. Plataforma Freire: Tela do Calendário de atividades

O Calendário apresenta o seguinte fluxo: (1) inserção da demanda pelas secretarias de


educação estaduais e municipais; (2) disponibilização da oferta de cursos e vagas pelas
IES; (3) análise do mapa da oferta e demanda pelo Fórum e (4) publicação do Quadro Geral
de Oferta de Cursos e Vagas para a pré-inscrição dos professores das redes.
Na etapa seguinte, (5) a lista de pré-inscritos é submetida à validação pelas secretarias de
educação estaduais ou municipais. Encerrado o período de validação, (6) a relação
contendo os pré-inscritos validados é disponibilizada para as IES, para que estas (7)
realizem o processo seletivo e, depois, (8) os procedimentos acadêmicos necessários para
a realização da matrícula dos selecionados.
Após a efetivação das matrículas na IES, (9) esta deve registrar os matriculados na
Plataforma Freire para que (10) a Capes possa efetuar o repasse dos recursos de custeio (e
capital, quando houver) e a concessão das cotas de bolsas.
As ações de aprimoramento da Plataforma Freire e do Sistema de Gestão de Bolsas vêm
contribuindo para o desenvolvimento, gestão e accountability do Parfor.

1.1.8. Financiamento

1.1.8.1. Fomento
O apoio financeiro concedido no Parfor Presencial é realizado mediante a concessão de
recursos de custeio e de bolsas. A destinação de recursos de capital depende de
autorização na Lei Orçamentária Anual.
O montante de recursos de custeio é calculado com base no número de turmas especiais
efetivamente implantadas e previstas, da seguinte forma:
a) para as turmas implantadas na sede ou distante dela até 300 km, será repassado
o valor de R$ 15.000,00 por turma, por semestre;
b) para as turmas implantadas em localidades com distância da sede superior a 300
km, o valor repassado será de R$ 20.000,00 por turma, por semestre.

38
O valor destinado às despesas de capital é fixado de acordo com os recursos
disponibilizados na dotação orçamentária da Capes em cada exercício.
Em 2013, as Instituições parceiras foram autorizadas a conceder, com os recursos de
custeio repassados ao Programa, auxílio financeiro a estudantes, no caso, os professores
cursistas do Parfor. A concessão deve ser realizada da seguinte forma: não ultrapassar o
valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) mensais por aluno, podendo a IES definir a
quantidade de mensalidades a serem concedidas; os beneficiários devem ser selecionados
pela Coordenação Geral do Parfor na IES; o auxílio deve ser concedido, prioritariamente,
aos professores efetivos das redes municipais de educação. Se, após a concessão a esses
professores, a IES possuir recursos remanescentes, poderá destiná-los aos professores das
redes estaduais de educação. Os requisitos mínimos dos beneficiários são: estar no
exercício da docência na rede pública de educação básica; estar regularmente matriculado
na IES e ser aluno do curso e turma especial do Parfor Presencial; ter o currículo na
Plataforma Freire; constar na lista de matriculados da Plataforma Freire, na situação
“Cursando”; não ser beneficiário de qualquer outro tipo de bolsa ou apoio para participação
no Parfor. Desde que observados os requisitos acima elencados, a IES poderá estabelecer
outros critérios que considerar necessários para atender o processo de seleção dos alunos
que farão jus ao auxílio.

1.1.8.2. As bolsas
As bolsas são concedidas para os participantes do Programa que desempenharem as
atividades de coordenação e docência. As modalidades e valores são os seguintes:
Tabela 13. Valores aplicados às bolsas concedidas no Parfor - 2014. Fonte: SGB
Modalidade de bolsa Pré- requisitos Valor
R$
Coordenador Geral I Comprovar, no mínimo, três anos de exercício no magistério superior. 1.500,00
Ter titulação mínima em nível superior e comprovar, no mínimo, um ano de
Coordenador Geral II exercício no magistério superior ou titulação de mestre ou doutor, ou 1.100,00
vinculação a programa de pós-graduação de mestrado ou doutorado.
Coordenador Adjunto I Comprovar, no mínimo, três anos de exercício no magistério superior. 1.400,00
Ter titulação mínima em nível superior e comprovar, no mínimo, um ano de
Coordenador Adjunto II exercício no magistério superior ou titulação de mestre ou doutor, ou 1.100,00
vinculação a programa de pós-graduação de mestrado ou doutorado.
Coordenador de Curso I Comprovar, no mínimo, três anos de exercício no magistério superior. 1.400,00
Ter titulação mínima em nível superior e comprovar, no mínimo, um ano de
Coordenador de Curso II exercício no magistério superior ou titulação de mestre ou doutor, ou 1.100,00
vinculação a programa de pós-graduação de mestrado ou doutorado.
Comprovar ser servidor do quadro efetivo da instituição de ensino superior
ou da secretaria estadual ou municipal de educação ou de órgão
equivalente; ter sua indicação aprovada pela Pró-reitoria da IES ou órgão
equivalente; quando tratar-se de servidor das secretarias estaduais ou
Coordenador Local municipais de educação ter sua indicação aprovada pelo representante 1.100,00
máximo das respectivas Secretarias ou órgão equivalente; comprovar
formação em nível superior; comprovar experiência de 3 (três) anos no
magistério na educação básica ou 1 (um) ano no magistério no ensino
superior.
Professor Formador I, Comprovar formação acadêmica na área de conhecimento da disciplina
Professor Orientador I, em que irá atuar; pertencer, preferencialmente, ao corpo docente da IES;
1.300,00
Supervisor de Estágio comprovar experiência mínima de 3 (três) anos no magistério superior; ter
I título de mestre ou doutor.
Comprovar formação acadêmica na área de conhecimento da disciplina
Professor Formador II,
em que irá atuar; pertencer, preferencialmente, ao corpo docente da IES;
Professor Orientador
comprovar experiência mínima de 1 (um) ano no magistério superior ou ter 1.100,00
II, Supervisor de
título de mestre ou doutor ou vinculação a programas de pós-graduação
Estágio II
stricto sensu.
Em 2014, o Programa contou com a participação de 17.401 bolsistas, nas seguintes
modalidades:
39
Tabela 14. Parfor: bolsas concedidas em 2014. Fonte: Plataforma Freire

Modalidade de bolsas Bolsas concedidas


Coordenador Adjunto I 21
Coordenador de Curso I 469
Coordenador de Curso II 19
Coordenador Geral I 115
Coordenador Geral II 2
Coordenador Local 562
Professor Formador I 8.360
Professor Formador II 4.356
Professor Orientador I 1.275
Professor Orientador II 446
Supervisor de Estágio I 1.160
Supervisor de Estágio II 616
Total 17.401

O investimento feito no Parfor encontra-se no capítulo que trata do orçamento da DEB.

1.1.9. Parfor 2014 em números


As informações deste relatório podem apresentar variações em relação às contidas nas
versões anteriores, haja vista a atualização decorrente da inclusão de dados na Plataforma
Freire até 2014.

1.1.9.1. Demanda em 2014


As secretarias de educação estaduais e municipais receberam por meio dos Fóruns, em
parceria com a DEB e as IES, orientações sobre os objetivos e condicionalidades para a
participação no Parfor. Essas orientações sugeriram que as secretarias identificassem quem
e quantos são professores que necessitam de formação inicial. Todavia, nem as IES e nem
a Capes tinham acesso a esses dados. Com a introdução, em 2013, do módulo “Demanda”
na Plataforma Freire, as redes de ensino puderam introduzir essas informações diretamente
no Sistema, tornando possível às IES avaliarem suas possibilidades de atender à demanda,
bem como aos Fóruns de analisarem a pertinência da demanda no contexto da realidade da
Unidade da Federação.
De acordo com os dados informados na Plataforma Freire para a oferta de 2014, as redes
municipal e estadual demandaram um total de 353.779 vagas. Desse total 61,95%
correspondem à demanda da rede municipal e 38,05%da rede estadual.
Com relação ao tipo de turma observa-se que a rede municipal solicitou 41,84% das vagas
em Licenciatura, 37,07% em Segunda Licenciatura e 21,09% em Formação Pedagógica. A
rede estadual solicitou 60,49% em Licenciatura; 30,01% em Segunda Licenciatura e 3,51%
em Formação Pedagógica.

40
Parfor: Demanda por rede - 2014

38% Rede Estadual


Rede Municipal

62%

Gráfico 9. Parfor: Demanda por rede - 2014 . Fonte: Plataforma Freire

Quanto aos dados da demanda por curso, observou-se que a Pedagogia, seguida das Artes
são os cursos que lideram a demanda nas redes municipais. Na rede Estadual, os cursos
mais demandados foram o de Letras – Português, seguido de cursos na área de Ciências
Biológicas.

Parfor: Cursos, esfera municipal

Pedagogia e Pedagogia do Campo 29,67%


Artes 12,46%
Ciências Biológicas/Ciencias Naturais 6,63%
Matemática 6,06%
Hitória 5,77%
Letras - Português 5,62%
Geografia 5,62%
Informática 4,95%
Educação Física 3,12%
Ciências da Religião 2,84%
Física 2,62%
Ciências Sociais 2,53%
Letras - Libras 2,52%
Filosofia 2,47%
Letras - Inglês 2,44%
Química 2,09%
Letras - Espanhol 1,44%
Educação Especial 1,11%
Letras - Francês 0,03%

Gráfico 10. Demanda da rede municipal em 2014. Fonte: Plataforma Freire

41
Parfor: Cursos, esfera estadual

Letras - Português 10,01%


Ciências Biológicas/Ciencias Naturais 9,43%
Matemática 8,26%
Artes 8,09%
Educação Física 7,93%
Letras - Libras 7,52%
Educação Especial 7,50%
História 6,42%
Letras - Inglês 6,35%
Geografia 6,32%
Letras - Espanhol 4,72%
Pedagogia e Pedagogia do Campo 4,08%
Química 2,71%
Física 2,56%
Filosofia 2,41%
Ciências Sociais 1,95%
Ciências da Religião 1,81%
Letras - Francês 1,14%
Informática 0,79%

Gráfico 11. Demanda da rede estadual em 2014. Fonte: Plataforma Freire

Durante os anos de implementação do Parfor, na modalidade presencial, uma das


dificuldades identificadas tem sido saber quem, quantos são e de qual formação necessitam
os professores em serviço nas redes públicas de educação básica. Os dados da demanda
apresentados pelas redes demonstram que há necessidade de reforçar o processo de
divulgação e esclarecimentos sobre os objetivos do Programa. Indicam, também, que os
gestores e os pesquisadores educacionais precisam de acesso fácil a informações e dados
que permitam a realização do planejamento das ações de qualificação docente exigidas pela
LDB e pelo PNE. Nesse sentido, diversas articulações foram feitas com o INEP para
inclusão de informações no Censo Escolar relativas à formação dos professores e formas de
facilitar o uso dos bancos de dados.

1.1.9.2. Oferta
A Oferta refere-se às propostas das IES. Em 2014 , foi ofertado no Parfor um total de
39.366 vagas. Desse total 67,30% são cursos de Primeira Licenciatura, 29,79% de Segunda
Licenciatura e 2,91% de Formação Pedagógica.

42
Parfor: Oferta de curso por tipo de turma

3%
Primeira Licenciatura
30%
Segunda Licenciatura
Formação Pedagógica

67%

Gráfico 12. Parfor: Oferta de curso por tipo de turma. Fonte: Plataforma Freire.

A oferta foi feita por 83 IES, que se propuseram a implantar 913 turmas em 278 municípios
brasileiros, localizados em 22 Unidades da Federação.

1.1.10. Matrículas e Turmas

Entre 2009 e 2014, um total de 79.060 professores da rede pública efetuou matrícula nas
turmas especiais do Parfor. A região Norte lidera o número de matrículas efetuadas com o
percentual de 47,62%, seguida da Nordeste com 37,64%, o Sul com 8,77%, o Sudeste com
3,75% e o Centro-Oeste com 2,22%.

Tabela 15. Distribuição Regional das matrículas 2009-2014

Região Percentual de matrículas por região


Norte 47,62%
Nordeste 37,64%
Centro-Oeste 2,22% Fonte:Plataforma Freire
Sul 8,77%
Sudeste 3,75%

Essa liderança se sobressai, também, nas matrículas ativas: Norte, 42,90%; Nordeste,
28,89%; Sul, 4,57%; Sudeste, 2,26%; e Centro-Oeste, 1,21%.

Tabela 16. Número de matriculados por região e situação de matrícula 2009-2014.


Região Cursando Desvinculados Falecidos Trancados Transferidos Formados Matriculados
Centro-Oeste 808 356 1 2 0 149 1316
Norte 29.104 4.278 25 774 0 4.813 38.994
Nordeste 17.427 7.215 27 25 2 5.414 30.110
Sul 2.187 1.979 4 140 2 1.424 5.736
Sudeste 1.482 979 6 133 1 303 2.904
Total 51.008 14.807 63 1.074 5 12.103 79.060
Fonte: Plataforma Freire

43
O total de matrículas realizadas corresponde a 27,45% do total de vagas ofertadas. Esse
dado indica adesão das IES ao Programa, porém torna evidente que estratégias devem ser
adotadas tanto para estimular a participação dos professores como para adequar a oferta à
demanda. Municípios e dirigentes da Undime reportam a procura por cursos oferecidos por
instituições privadas, sem o grau de exigência dos ofertados pelas IES participantes do
Parfor.

Do total de matriculados, o estado do Pará (30,29%), Bahia (15,97%), Amazonas (10,79%),


Piauí (9,98%) e Maranhão (5,08%) abrigam, juntos, 67,03% das matrículas no Parfor.
Tomando-se como referência os dados do Educacenso de 2012 e o número de
matriculados em cursos de Primeira Licenciatura do Parfor, observa-se que o Programa
está alcançando seu objetivo de promover o acesso dos professores em serviço à formação
superior, conforme demonstram os dados a seguir.

Tabela 17. Relação entre o Número de funções docentes e o número de matriculados no Parfor
– 2009-2014

Nº de funções docentes Nº de matriculados em


Relação entre
UF sem formação superior cursos de Licenciatura
AeB
(A) (B)

PI 9.276 7.891 85,07%


PA 29.406 23.951 81,45%
AM 15.298 8.528 55,75%
BA 74.760 12.623 16,88%
MA 46.232 4.014 8,68%
Fontes: Educacenso 2012 e Plataforma Freire

Quanto ao tipo de turma, o Parfor registra que, no período de 2009 a 2014, 85,77% das
matrículas ocorreram em turmas de Primeira Licenciatura; 13,30% turmas de Segunda
Licenciatura e 0,93% em turmas de Formação Pedagógica.

Tabela 18. Parfor: distribuição da matrícula por tipo de turma – 2009 a 2014.

Segunda Formação
Ano Licenciatura Total
Licenciatura Pedagógica

2009 8.898 1.207 0 10.105


2010 22.127 2.379 95 24.601
2011 11.406 1.041 0 12.447
2012 13.264 3.282 307 16.853
2013 5.340 1.192 180 6.712
2014 6.775 1.417 150 8.342
Totais 67.810 10.518 732 79.060
Percentual 85,77% 13,30% 0,93% 100,00%
Fonte: Plataforma Freire.

Até o final de 2014, foram implantadas no Parfor um total de 2.428 turmas, em 451
municípios, localizados em 24 unidades da federação. No total o Parfor atendeu
professores oriundos de 3.294 municípios brasileiros.

44
Tabela 19. Parfor: Número de municípios com turmas implantadas, de municípios atendidos
com professores matriculados e de turmas implantadas por região e UF – 2009 a 2014
Quantidade de

Região
Municípios Número de
municípios
UF com turmas turmas
com professores
implantadas implantadas
matriculados
DF 1 1 7
GO 0 1 0
CO MT 9 35 10
MS 6 108 37
Subtotal 16 145 54
AC 12 21 33
AM 40 60 248
AP 1 21 57
N PA 74 146 723
RO 2 23 3
RR 3 16 35
TO 7 102 57
Subtotal 139 389 1156
BA 111 361 337
CE 19 68 57
MA 43 132 150
NE
PB 8 118 23
PE 6 100 39
PI 26 196 248
RN 7 135 60
Subtotal 220 1110 914
PR 11 259 97
S
RS 14 179 47
SC 24 988 69
Subtotal 49 1426 213
ES 2 19 3
MG 1 8 1
SE
RJ 3 26 18
SP 21 171 69
Subtotal 27 224 91
Total 451 3.294 2.428
Fonte: Plataforma Freire

Das 27 Unidades da Federação, apenas os estados de Alagoas, Sergipe e Goiás não


abrigaram turmas implantadas no Parfor. Goiás, todavia, possui professores matriculados
em cursos ofertados no Distrito Federal.

Um total de 496 turmas foram totalmente concluídas em 2014. Essas turmas formaram um
total de 9.986 professores. Ainda nesse ano, havia 590 turmas finalizadas, ou seja com
13.683 alunos que já concluíram seus créditos, mas estavam em fase de elaboração do
trabalho de conclusão de curso. Essas turmas apresentavam 2.117 formados. Com isso o
Parfor encerrou o ano de 2014 com um total de 12.103 professores formados.

45
Tabela 20. Parfor: professores formados, por UF, 2009-2014
Parfor: professores formados 2009-2014
AC 230
AM 1174
AP 224
N
PA 2539
RR 420
TO 226 4.813
BA 1918
CE 401
MA 810
NE PB 221
PE 649
PI 923
RN 492 5.414
MS 70
CO
MT 79 149
ES 19
MG 11
SE
RJ 35
SP 238 303
PR 833
S RS 179
SC 412 1.424
Total 12.103
Fonte: Plataforma Freire

Um total de 2.053 turmas (85%) estão sediadas em municípios do interior do país e 375
(15%) nas capitais o que demonstra ser o Parfor uma ação que promove o acesso dos
professores do interior do País à formação inicial em instituições, principalmente públicas,
reconhecidas e avaliadas pelo MEC.

Parfor: distribuição das turmas

375; 15%

Municípios
Capitais

2.053; 85%

Gráfico 13. Localização das matrículas e turmas implantadas- 2009 a 2014. Fonte: Plataforma Freire

46
Do total de matriculados 65,52% estão cursando, 18,73% desistiram; 0,08% faleceram,
1,36% trancaram matrícula; 0,01% pediram transferência; e 15,31% já se formaram.
A taxa de evasão nas turmas do Parfor alcançou o percentual de 18,73%, inferior à
tendência dos cursos regulares. No Parfor, os índices da evasão estão particularmente
associados à inexistência de apoio aos docentes em formação. A maioria desses docentes
utilizam seu tempo livre (noite, férias, feriados e finais de semana) para realizar o curso e
necessitam se deslocar para as localidades onde as atividades acadêmicas são
desenvolvidas, arcando com os gastos do deslocamento e estada. No entanto, com poucas
exceções, não recebem qualquer tipo de apoio das redes às quais estão vinculados.
As tabelas e gráficos ajudam a visualizar os dados de matrículas no período de 2009-2014.

Tabela 21. Matriculados por ano de oferta e situação de matrícula – 2009 a 2014

Ano Cursando Desvinculados Falecidos Trancados Transferidos Formados Matriculados


2009 3.725 3.252 13 8 0 3.107 10.105
2010 13.119 4.479 25 243 3 6.732 24.601
2011 8.521 2.416 14 383 2 1.111 12.447
2012 11.800 3.598 7 331 0 1.117 16.853
2013 5.869 715 3 89 0 36 6.712
2014 7.974 347 1 20 0 0 8.342
Total 51.008 14.807 63 1.074 5 12103 79.060
Percentual 65,52% 18,73% 0,08% 1,36% 0,01% 15,31% 100,00%
Fonte Plataforma Freire

Tabela 22. Matriculados por Esfera Administrativa e situação de matrícula – 2009 a 2014

EA Desvinculados Falecidos Trancados Transferidos Formados Matriculados %


Federal 5.372 28 871 4 5.330 41.749 53,59%
Estadual 7.746 28 40 0 6.217 32.682 40,07%
Municipal 115 0 20 0 50 272 0,45%
Privadas 1.574 7 143 1 506 4357 5,89%
Total 14.807 63 1.074 5 12.103 79.060 100,00%100,00%
Fonte Plataforma Freire

As Instituições Federais de Ensino Superior abrigam 53,59% dos matriculados, seguidas


das estaduais com 40,07%, das privadas sem fins lucrativos com 5,89% e das municipais
com 0,45%. Portanto, 94,11% dos alunos do Parfor frequentam IES pública.

1.1.11. O Regime de colaboração: a relação com os parceiros

1.1.11.1. Os Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação


Docente
O Decreto 6.755/2009 estabelece que a “Política Nacional de Formação de Profissionais do
Magistério da Educação Básica cumprirá seus objetivos por meio da criação dos Fóruns
Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente, em regime de colaboração entre a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e por meio de ações e programas
específicos do Ministério da Educação”. O Parfor tem desenvolvido suas atividades em
estrita observação a essa orientação.

47
A DEB tem participado ativamente das reuniões dos fóruns nos diferentes Estados. Em
2014, a DEB enviou representantes para reuniões dos Fóruns de Espírito Santo, Santa
Catarina, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Amapá, Paraíba,
Pernambuco e Tocantins.
Para intensificar o diálogo no âmbito do Fórum e a elaboração do planejamento estratégico,
a DEB empreendeu algumas ações, entre as quais: a realização de reuniões técnicas com
os representantes dos Fóruns, a concessão de perfil para a UNDIME na Plataforma Freire e
estabeleceu no fluxo do Programa um período para o Fórum articular a oferta e a demanda
com plena autonomia, podendo, inclusive, realizar as alterações que se fizerem necessárias
no mapa de demanda e oferta de vagas, com o objetivo de adequá-lo ao que for definido
pelos seus membros.
Por meio do perfil Fórum, as Unidades da Federação podem acompanhar todos os dados do
Parfor no seu Estado.
A DEB tem se empenhado em manter os Fóruns atualizados em relação aos dados da
formação e aos editais dirigidos aos profissionais da educação. Todas essas informações
são encaminhadas, por meio eletrônico, aos representantes dos Fóruns que mantêm seu
cadastro atualizado na Plataforma Freire. Essa parceria tem contribuído para aproximar a
DEB das secretarias de educação estaduais e municipais e das entidades da sociedade civil
participantes dos Fóruns.

1.1.11.2. As redes de ensino


Em 2009, quando a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da
Educação Básica foi lançada, a Capes firmou Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com
as Secretarias Estaduais de Educação ou órgão equivalente, com a finalidade de
estabelecer o compromisso entre o Estado e a União. Por sua vez, a participação das IES
foi efetivada por meio de assinatura de Termo de Adesão ao ACT.
No início do Parfor, a participação efetiva de cada munícipio ocorria sempre no momento do
processo de avaliação das pré-inscrições. A partir de 2012, com a introdução do módulo
“Demanda” essa participação foi institucionalizada. Este módulo proporcionou às secretarias
municipais realizarem a adesão ao Programa, por meio de formulário eletrônico, bem como
informarem sua demanda eletronicamente. No formulário de adesão, as secretarias tomam
conhecimento das normas de participação no Programa e podem decidir se desejam ou não
aderir.
Apesar das dificuldades observadas com a divulgação do Programa no âmbito das redes
municipais, nota-se crescimento no interesse dos municípios em participar do Programa.
Entre os indicadores significativos desse crescimento destaca-se o percentual de pré-
inscrições não avaliadas. Tomando-se por base o processo de validação de 20111 a 2014,
observa-se que o percentual de pré-inscrições não avaliadas pelas secretarias de educação
decresceu. Em 2011 as secretarias deixaram de avaliar 27,55% das pré-inscrições, em 2014
esse número decresceu para 5,81%.
Em 2014, 50,40% dos pré-inscritos que tiveram sua pré-inscrição validada efetuaram
matrícula no Parfor. Com os dados atualizados da série histórica, observa-se que o ano de
2013 apresenta o maior número de confirmação de matrícula validadas.

1
Optou-se por excluir os exercícios de 2009 e 2010 porque nesse período os professores podiam realizar pré-
inscrição em até três cursos, o que superdimensionou o número de pré-inscrições e, consequentemente, houve
reflexos nos números da validação.

48
71,62%
68,12%
60,02%

45,01%
50,40%
34,15%

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Gráfico 14. Parfor: evolução do número de matriculas em relação ao de validados – 2009 a


2014. Fonte: Plataforma Freire.

Entre 2009 e 2014, o Programa registrou um total de 2.538 municípios com, pelo menos, um
professor matriculado no Parfor. Desse total 44% são de municípios da região Nordeste;
26% da Sul; 15 % da Norte; 9% da Sudeste e 6% da Centro-Oeste.

Figura 13. Parfor: municípios com turma implantadas – 2009 a 2014. Fonte Plataforma Freire

49
Municípios de atuação dos professores matriculados
no Parfor

N; 390; 15%
S; 699; 27%

SE; 224; 9%
NE; 1.110;
43%
CO; 145; 6%

Gráfico 15. Parfor: municípios de atuação dos professores matriculados – 2009 a 2014. Fonte
Plataforma Freire

Quanto à distribuição dos matriculados por rede, os dados indicam que o Programa tem
como principais beneficiários os professores da rede municipal com 83,46% dos
matriculados e a estadual com 16,51%. Todavia, o Parfor alcança também a rede federal
com 0,02% de matriculados.

50
Parfor: Escolas com professores matriculados
N; 10200;
38%

SE; 1705; 6%

S; 2881; 11%

CO; 692; 3%

NE; 11294;
42%

Gráfico 16. Número de escolas com pelo menos um professor matriculado no Parfor –
2009-2014. Fonte: Plataforma Freire

Tabela 23. Parfor: escolas com pelo menos um professor matriculado

Escolas Escolas Escolas Escolas


Região UF Total
estaduais municipais federais conveniadas
AC 195 445 0 0 640
AM 292 1.807 1 0 2.100
AP 291 256 0 0 547
PA 533 5.392 1 2 5.928
N
RO 49 132 0 0 181
RR 146 152 0 0 298
TO 89 417 0 0 506
1.595 8.601 2 2 10.200
BA 457 3.805 2 0 4.264
CE 38 654 0 0 692
MA 173 1.667 0 0 1.840
PB 145 353 0 0 498
NE
PE 142 609 0 0 751
PI 449 2.045 0 0 2.494
RN 166 589 0 0 755
1.570 9.722 2 0 11.294
DF 137 0 0 0 137
GO 3 16 0 0 19
CO MS 57 56 0 0 113
MT 244 179 0 0 423
441 251 0 0 692
ES 15 30 0 0 45
MG 8 5 0 0 13
SE RJ 58 327 0 0 385
SP 288 974 0 0 1.262
369 1.336 0 0 1.705
PR 595 526 1 1 1.123
RS 363 452 5 0 820
S SC 480 456 2 0 938
1.438 1.434 8 1 2.881
Total 5.413 21.344 12 3 26.772
Percentual 20,22% 79,73% 0,04% 0,01% 100,00%
Fonte Plataforma Freire
51
O número de escolas em que pelo menos um professor se matriculou no Parfor no período
de 2009-2014, foi de 26.772. Desse total 42% estão sediadas na região Nordeste, 38% na
Norte, 11% na Sul, 8% na Sudeste e 3% na Centro-Oeste. Esse dado reforça a capilaridade
do Parfor e seu potencial de redução das assimetrias regionais.
Do total de escolas atendidas 20,22% são da rede estadual, 79,73% da rede municipal,
0,04% da rede federal e 0,01% da rede escolas privadas que possuem convênio com a rede
pública.

1.1.11.3. As Instituições de Ensino Superior e os cursos


Desde sua implementação, o número de IES participantes do Parfor evoluiu de 32 em 2009
para 102 em 2014. Desse total, 99 possuíam turma em andamento em dezembro/2014,
sendo que 24 são da região Nordeste; 23 da Sul; 20 da Sudeste; 17 da Norte; e 5 da
Centro-Oeste.

Tabela 24. Evolução do número de IES com turmas implantadas – 2009-2014


Ano IES
2009 32
2010 79
2011 86
2012 92
2013 96
2014 102
Fonte Plataforma Freire

Do total de IES, 38% são federais, 32% são estaduais, 27% são privadas sem fins
lucrativos, e 2% municipais.

Parfor: IES por esfera administrativa


Municipais;
Estaduais; 28; 2; 2%
32%

Federais; 34; Privadas sem


38% fins
lucrativos;
25; 27%

Gráfico 17. Parfor: número e percentual de IES por esfera administrativa, 2014

Para ofertar turma no Parfor, as IES, quando avaliadas, devem possuir Índice Geral de
Curso – IGC mínimo 3. Das IES ativas em 2014, 49 possuíam IGC 3, 42 nota 4, 2 IES
52
ainda não foram avaliadas pelo INEP e 2 foram avaliadas com IGC 2 e não poderão mais
ofertar turma pelo Parfor.
Além do IGC, as Instituições Federais de Educação Superior e as da iniciativa privada sem
fins lucrativos somente podem implantar turmas do Parfor em cursos de licenciatura
credenciados no Sistema de Regulação do Ensino Superior - e-MEC. Esses cursos, quando
avaliados, devem apresentar Conceito de Curso – CC igual ou superior a 3.
Quando se tratar de IES do sistema estadual e municipal cujo curso não esteja cadastrado
no e-MEC poderá ser admitida a implantação de turmas, mediante apresentação do
documento de autorização do curso pelo órgão credenciado para tal fim.

Em 2014, a Pedagogia continuou sendo o curso com maior o número de turmas implantadas
(32,70%), acompanhado de cursos na área das Ciências Biológicas – Biologia e Ciências
Naturais - (10,79 % ), de Matemática (9,14%) e Letras-Português (8,58%).

Parfor: distribuição percentual das turmas, por


curso, 2009-2014

Pedagogia 32,7
Ciências Biológicas 10,79
Matemática 9,14
Educação Física 8,86
História 6,01
Física 5,27
Geografia 4,82
Letras- Português 4,16
Artes 3,79
Computação 3,42
Letras- Inglês 3,05
Ciências Sociais 2,31
Educação Especial 2,22
Química 1,77
Letras- Espanhol 1,07
Ciências da Religião 0,54
Intercultural Indígena 0,04
Interdisciplinar 0,04

Gráfico 18. Parfor: Distribuição percentual das turmas, por curso, 2009-2014

Na áreas de Ciências, cujo indicadores educacionais demonstram haver carência de


professores, o Parfor formou um total de 1.845 docentes, destes 1.061 são de Biologia e
Ciências Naturais, 456 de Física, 217 de Matemática e 111 de Química.

1.1.11.4. O Parfor e sua produção acadêmica


O Parfor tem contribuído para elevar a produção de conhecimento no campo da Educação.
Essa produção é realizada por meio da participação dos coordenadores, professores
formadores e alunos em eventos científicos, com apresentação de trabalhos; publicação de
livros e artigos em revistas e periódicos nacionais e internacionais e organização de
diferentes tipos de eventos, como feiras, simpósios e seminários.

53
Figura 14. Livros publicado pelo Parfor UEL e UNASP

Figura 15. Parfor: aula do curso de Pedagogia do Campus Patos/PB. Disponível em:
https://www.facebook.com/people/Parfor-Patos/100007569494742 Acessado em 12/01/2015

Figura 16. I Mostra de Ciência do Parfor Física/UFPA no Município Capitão Poço, com o tem
tema “Física mais que divertida”. Disponível em:
http://www.ufpa.br/multicampi/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=652:turm
a-do-parfor-em-capitao-poco-tem-sua-
Essa produção pode ser verificada na Web. No Google, em blogs, You Tube e em várias
comunidades da rede virtual, pode-se ter acesso a algumas dessas produções. Em 2014, a
uma consulta feita no Google mostrou 1.020.000 resultados, indicando que o Parfor está
54
presente na rede virtual e nas comunidades Web brasileiras. A presença do Parfor na rede
significa também que os professores estão sendo estimulados a usar as tecnologias da
informação e da comunicação. Embora alguns produtos ainda sejam bastante simples,
rompe-se a barreira de produção e utilização dos recursos tecnológicos à disposição dos
educadores.

1.1.11.5. Os professores
Os professores cursistas do Parfor se destacam como protagonistas da articulação entre a
Educação Superior, as escolas de educação básica e destas com a comunidade em que
vivem. No Parfor é recorrente o desenvolvimento no percurso formativo de seus discentes e
de atividades acadêmicas envolvendo a comunidade local. Esse protagonismo interacional
tem como seu principal resultado a elevação da qualidade da formação oferecida pelas IES
e do ensino propiciado aos alunos da rede pública de educação básica.

Projeto da Brinquedoteca da Faed/UPF integra filhos de acadêmicos de Pedagogia Parfor

Foto: Divulgação A Brinquedoteca da Faculdade de Educação da


Universidade de Passo Fundo (Faed/UPF) realizou, em
08 de janeiro, uma edição do projeto Cinema animado:
luz, câmera e diversão. O público foi composto por
filhos dos acadêmicos de Pedagogia do Parfor. A
atividade possibilitou a aproximação dos estudantes do
Parfor e seus filhos com a Faed, em especial com a
Brinquedoteca, por meio de momentos divertidos e
educativos. O encontro contou com 18 participantes,
que vivenciaram situações de aprendizagem utilizando
tecnologias midiáticas atuais.
A Brinquedoteca funciona como laboratório de ensino,
pesquisa e extensão do curso de Pedagogia e tem por
objetivo fortalecer vínculos entre a comunidade
regional e a Universidade. Suas atividades são
Os participantes vivenciaram situações de
destinadas a alunos da educação infantil e dos anos
aprendizagem utilizando tecnologias
iniciais do ensino fundamental.
midiáticas
Disponível em:
http://www.upf.br/site/inc/noticias/mostraNoticia.php?codNoticia=23596. Consultado
em: 27/01/2015.

55
Atividade prática realizada na Escola Comunidade Cristã em Vicência/PE, com alunos do 3º ano dos
anos iniciais disponível no Blog criado com o objetivo de registrar as atividades acadêmicas elaboradas
pelo Curso de Pedagogia UPE – Campus de Mata Norte. Tem o objetivo de promover a troca de ideias,
informações e experiências no campo do Conteúdo e Metodologia do Ensino de História e outras
disciplinas. Disponível em: http://parforupepedagogia.blogspot.com.br/2013/05/grupo-rogeria-convivendo-
em-harmonia_22.html. Acessado em: 27/01/2015.

Em 2014, o Programa registrou um total 12.103 alunos professores formados. Desse total,
8.315 se formaram em cursos de Primeira Licenciatura, 3.259 em Segunda Licenciatura e
259 em Formação Pedagógica.

Figura 17. Colação de grau dos alunos Figura 18. Colação de grau dos alunos do curso
Parfor/IFESP. Disponível em: de Ciência Sociais/UNIOESTE Campus de
http://www.ifesp.edu.br/k/index.php/fotos/formatu Toledo. Disponível em: http://cac-
ra-parfor-ifesp-2014. Acessado em 27/01/2015. php.unioeste.br/cnu/node/2788, Acessado em:
27/01/2015

1.1.12. Dados sobre a comunidade discente do Parfor


No final de 2013, a equipe técnica do Programa encaminhou um questionário para os alunos
do Parfor, por meio do Google Drive, contendo perguntas sobre os dados
socioeconômicos, profissionais, acadêmicos, do percurso formativo, avaliação do curso e
permanência no curso. Também foi disponibilizado no instrumento um espaço para a
apresentação de criticas e sugestões.
O instrumento foi respondido por cerca de 4.560 discentes do Parfor. A aplicação do
questionário teve o objetivo de obter informações sobre os alunos do Parfor, sua formação e
relação com a IES.
A devolutiva do questionário ocorreu em 2014 e apresentou os seguintes dados:
a) Dados socioeconômicos:
 78% são mulheres e 22% homens;
 65% tem entre 20 e 40, 28% entre 31 e 50 anos e 8% acima de 50 anos;
 48% são casados, 38% solteiros e 15% outros;
 91 informaram ser a docência sua única fonte de renda, 6% possuem outras
fontes de renda. Dentre as atividades citadas pelos professores cursistas que não
exercem a profissão docente como única fonte de renda, foram citadas atividades
56
relacionadas à informática, atividades administrativas, assistência social,
consultoria de produtos de beleza, atividades domésticas, produção agrícola,
profissional da saúde, motorista, benefícios sociais como o bolsa família,
artesanato, atividades com movimentos populares, entre outras.
 46% tem renda acima de 1 até 2 salários mínimos; 33% entre 3 e 5 salários;
16% até 1 salário; e 5% entre 6 e 10 salários.

b) Informações profissionais:
 Quanto ao tempo de docência, 49% dos respondentes informaram possuir entre
5 a 10 anos, 36% entre 11 e 15 anos e 15% mais de 25 anos;
 A maior parte dos respondentes atua no Ensino Fundamental (59%) e na
Educação Infantil (19%):

Tabela 25. Etapa em que o professor respondente atua.


Etapa em que o professor cursista do Parfor atua Total %
Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Ensino Médio 128 2%
Educação Profissional de Nível Médio 136 2%
Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Fundamental séries iniciais 184 3%
Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Fundamental séries finais 314 5%
Ensino Médio 611 10%
Educação Infantil 1111 19%
Séries finais do Ensino Fundamental 1506 24%
Séries iniciais do Ensino Fundamental 2192 35%
Fonte: Pesquisa Capes

 Entre os respondentes, 89% atuam na Educação Regular; 5% na Educação


Especial e 6% em outras;
 Quanto ao local da escola, 67% atuam em escola da Zona Urbana, 31% da Zona
Rural e 3% em escola de Terra Indígena, Área remanentes de Quilombolas e
Área de Assentamentos;
 56% tem carga horária de 40 horas semanais, 38% de 20 horas e 6% de 60
horas;
 75% dos respondentes informaram atuar em escola da rede municipal, 22% da
estadual, 1% da federal e 3% de privadas;
 70% são efetivos e 30% possuem contrato temporário;
 Sobre o grau de satisfação dos professores com sua profissão 62% declararam
sentirem-se satisfeitos, 23% muito satisfeitos, 14% pouco satisfeitos e 2%
insatisfeitos.

c) Informações acadêmicas:
 Entre os respondentes 61% são oriundos dos cursos de Primeira
Licenciatura, 33% de Segunda Licenciatura e 6% de Formação
Pedagógica;
 94% dos respondentes estavam cursando, 5% já estavam formados e 1%
encontravam-se com a matrícula trancada;

57
 Quanto ao local de funcionamento da turma do Parfor, 60% informaram
ser em Campus da IES e 24% ser em uma escola de Educação Básica;
4% estudam na sede da IES; 7% em Polos da UAB e 7% em outros.

d) Sobre o percurso formativo dos respondentes nos cursos Parfor:


 66% dos respondentes afirmar ter participado de evento científico e 34%
não participaram;
 60% informaram não ter acesso a periódicos;
 Sobre a frequência de leitura de textos científicos, 45% responderam ler
regularmente, 29% pouco, 10% muito, e 16% nunca;
 Entre os respondentes apenas 10% informaram já ter apresentado um
trabalho em acadêmico
Tabela 26. Tipos de trabalhos elaborados pelos cursistas
Tipo de trabalho Percentual
Artigo 13%
Artigo Científico 7%
Banner 11%
Capítulo de livro 2%
Ensaio 1%
Livros e folhetos 2%
Monografia 13%
Paper 1%
Projeto de Pesquisa 9%
Resenha 5%
Outros 36%
Total 100%

 A maioria dos respondentes (85%) afirmou nunca ter participado de atividade


em outro programa de formação, 5% informaram ter participado de alguma
atividade da UAB, 6% informaram outros programas; 3% afirmam ter
participado de atividade do Pibid. O restante (1%) informou ter participado de
atividade do Obeduc (15 respondentes), Novos Talentos (12 respondentes) e
Life (6 respondentes);
 Sobre a perspectiva de continuidade dos estudos, 45% pretendiam fazer um
curso de especialização, 36% de mestrado, 16% de Doutorado. Apenas 1%
afirmou não ter interesse em fazer outro curso.
e) Sobre a permanência nos cursos do Parfor:
 Os principais fatores que propiciam a permanência dos discentes nos cursos
são, principalmente, a liberação e o apoio por parte das secretarias. Sobre a
liberação, 71% afirmou possuir a liberação e 29% disseram que não
possuem. Quanto ao apoio apenas 22% declararam ter algum auxilio
institucional, entre os quais: hospedagem, transporte, financeira, alimentação;
 Quanto aos aspectos que concorrem para dificultar a permanência, os
respondentes elencaram: dificuldades quanto ao deslocamento (32%);
estrutura física da IES (14%); período de funcionamento das turmas (15%);
falta de apoio/liberação por parte da secretaria de educação (12%);

58
adequação do material didático (11%); não possuem dificuldades (6%);
dificuldade para acompanhar o curso (6%); outras (3%).

f) Quanto à avaliação do curso e da IES


 Perguntou-se se os discentes se sentem integrados à comunidade acadêmica
da IES: 85% dos respondentes disseram sim e 15% não. Para os
respondentes do ‘”não”, os relatos estavam relacionados ao seguinte: falta de
acesso ao restaurante universitário; pouca ou quase nenhuma informação
sobre eventos e notícias acadêmicas; inexistência de laboratórios de
informática; informações sobre reoferta de disciplinas; pouco entrosamento
com os alunos dos cursos regulares; tratamento diferenciado para alunos do
Parfor e discriminação em razão do processo seletivo diferenciado;
 Quanto ao conceito atribuído pelos respondentes ao curso, 49% responderem
Ótimo; 44% Bom; Regular 7%; Ruim 1%; Péssimo 0%;
 O conceito atribuído aos professores foi: (46%) Ótimo; (49%) Bom; (5%)
Regular, Ruim e Péssimo (0%);
 O conceito atribuído às instalações físicas do local de funcionamento das
turmas: 20% Ótimo; 42% Bom; 28% Regular; 6% Ruim; 3% Péssimo;
 Avaliação do discente quanto à contribuição do curso para o seu
desenvolvimento profissional: contribuiu muito (87%), contribuiu
razoavelmente (11%); contribuiu pouco (2%), não contribuiu (0%);
 Sobre as técnicas de ensino os respondentes informaram: aulas expositivas
(23%); trabalhos em grupo (22%); seminários (21%); aulas práticas (17%),
somente aulas expositivas (16%); outros (1%);
 Acesso aos gestores do Parfor: 90% informaram sim e 10% disseram não. O
acesso mais informado foi com o Coordenador de Curso (45%), seguido do
Coordenador Local (40%), Coordenador Geral (13%), e nenhum (3%).
 A informação “há desenvolvimento de atividades de pesquisa como estratégia
de aprendizagem na maior parte das disciplinas” foi indicada por 74% dos
respondentes,
 Entre as atividades desenvolvidas que mais contribuíram para a formação
estão: participação em eventos de sua área de atuação (27%); prática de
pesquisa (26%), minicurso (14%); atividades de extensão (10%); participação
em eventos de outras áreas (10%); outras (2%);
 Perguntou-se se a experiência profissional é aproveitada no estágio
curricular: 83% responderem sim e 17% não;
 93% dos respondentes afirmaram utilizar os conhecimentos em sala de
aula e apenas 7% informaram não;
 91% afirmam que sua formação no Parfor contribui “muito” para elevar os
índices de aprendizagem do seus alunos; 8% afirma que contribui
“pouco” e 1% contribui “nada”;
Esses resultados estão em fase de análise e serão encaminhados às IES e Fóruns, com o
objetivo de aperfeiçoar as estratégias e o desenvolvimento do Programa.

1.1.13. Perspectivas para 2015

59
Os dados apresentados neste relatório indicam que o Parfor, na modalidade presencial está
alcançando as metas propostas. O objetivo estabelecido pela Capes para o Programa foi o
de alcançar em 2014 um total de 75.000 matriculados. O Programa registrou um total de
79.060.
Segundo Relatório de Avaliação do Parfor presencial e a distância, elaborado pela Prof.ª
Dr.ª Bernardete A. Gatti por solicitação da Capes, em 20122, “
Pelas análises empreendidas há um esforço reconhecível por parte
das instituições em realizar um trabalho adequado, tanto no
programa PARFOR, como nos cursos oferecidos a distância dentro
da proposta UAB. (...) Constata-se esforço e engajamento, tanto
institucional como na implementação dos currículos, na direção de
atingir profissionais e estudantes que teriam dificuldades de diversas
ordens em realizar sua formação em nível superior não fossem essas
modalidades de oferta.” (Gatti, 2012)
As previsões de aposentadorias e o déficit de professores, em especial nas áreas de
Matemática, Física, Química e Biologia, reforçam a necessidade de incremento às políticas
e programas de formação docente. Assim, o contexto sinaliza a importância da manutenção
do Parfor e a necessidade de sua ampliação na modalidade a distância para alcançar o
professor onde ele estiver.
Os dados deste Relatório mostram que o Parfor se afirma como ação relevante para a
ampliação das oportunidades de acesso à educação superior dos docentes em serviço,
especialmente nos municípios do interior do País e na política de redução das assimetrias
regionais. As suas estratégias e seus resultados estão sintonizada com as macropolíticas do
Governo Federal e do PNE, em especial a Meta 15.
No entanto, ainda há muito o que avançar. Assim, para 2015, a DEB pretende realizar as
seguintes ações:
 Revisar as estratégias do Programa com a finalidade de encontrar mecanismos que
possam facilitar o acesso dos professores ao Programa;
 Discutir com as IES o aperfeiçoamento dos Projetos Pedagógicos, no sentido de
explorar melhor a relação teoria e prática e a apropriação das lições do Parfor no
aprimoramento da formação de professores;
 Consultar as IES sobre o processo de diplomação dos alunos, para evitar atrasos
nesse processo;
 Ampliar a participação dos alunos do Parfor nos programas de cooperação
internacional;
 Estimular a articulação do Parfor com os demais programas da DEB, em especial o
Life, Pibid, Prodocência e Observatório da Educação;
 Realizar III Encontro Nacional do Parfor;

2
Projeto de Cooperação Técnica MEC/UNESCO “Fortalecimento das Políticas de Valorização e
Profissionalização Docente” (nº. 914BRZ1127), realizado por um grupo de especialistas orientados pela
pesquisadora Bernardete Angelina Gatti. Foi elaborado um documento contendo a análise dos projetos
pedagógicos dos cursos de Licenciatura em Artes, Ciências Biológicas, Pedagogia, História, Letras e
Matemática do Parfor, nas modalidades presencial e a distância. O estudo foi realizado a partir de uma amostra
de cursos, selecionados por modalidade e critérios que abrangeram a distribuição regional dos cursos, número
de turmas e matrículas. Analisaram-se aspectos ligados à Estrutura Curricular dos cursos, à distribuição
proporcional das horas destinadas às disciplinas.

60
 Decidir questões relacionadas a turmas especiais que funcionam em espaços
educacionais mais próximos dos professores cursistas, tema que ficou omisso à
época da regulamentação do Parfor;
 Ampliar o número de matriculados para 80.000 alunos.
Para concluir, ressalte-se que embora o Parfor tenha um caráter emergencial de ampliar o
acesso dos professores em exercício à formação inicial, observa-se que sua ação vem se
afirmando como espaço de produção de conhecimento e inovação educacional. Está se
consolidando, também, como estratégia de atualização e preparação dos professores da
educação básica para atuarem na escola e no mundo complexo do século atual.
A disposição dos professores cursistas do Parfor em dar continuidade aos estudos (45%
declaram que pretendem fazer um curso de especialização, 36% de mestrado e 16 de
chegar ao Doutorado) sinaliza uma experiência positiva de formação inicial que, mesmo com
as dificuldades inerentes a longas jornadas de trabalho e estudo, incentiva-os a buscar
novos patamares de educação.
A experiência do Parfor viabiliza e proporciona possibilidades de o Ministério da Educação
encontrar novos paradigmas para a políticas de formação docente no Brasil.

61
1.2. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência- Pibid

O
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência – Pibid é um programa de incentivo e
valorização do magistério e de aprimoramento do processo de formação de docentes
para a educação básica.
O Pibid oferece bolsas para que alunos de licenciatura exerçam atividades pedagógicas em
escolas públicas de educação básica, contribuindo para a integração entre teoria e prática,
para a aproximação entre universidades e escolas e para a melhoria de qualidade da
educação brasileira. Para assegurar os resultados educacionais, os bolsistas são orientados
por coordenadores de área – docentes das licenciaturas - e por supervisores - docentes das
escolas públicas onde exercem suas atividades.
O diálogo e a interação entre licenciandos, coordenadores e supervisores geram um
movimento dinâmico e virtuoso de formação recíproca e crescimento contínuo.
A figura a seguir ilustra a dinâmica do Pibid.

COORDENADOR
INSTITUCIONAL

INSTITUIÇÕES ESCOLAS
FORMADORAS PÚBLICAS

LICENCIANDO

COORDENADOR
SUPERVISOR
DE ÁREA

Figura 19. Pibid: Desenho do programa

A ideia de lançamento do Pibid partiu do presidente da Capes, Prof. Dr. Jorge Almeida
Guimarães, que fora responsável pelo lançamento do Pibic – Programa Institucional de
Iniciação à Ciência, na década de 90, quando de sua passagem pelo CNPq. Acolhida a ideia
pelo então ministro da Educação, Prof. Dr. Fernando Haddad, o Pibic inspirou a elaboração
do primeiro edital do Pibid, com o foco na docência.
Ao ser lançado, em 2007, a prioridade de atendimento do Pibid eram as áreas de Física,
Química, Biologia e Matemática para o ensino médio – dada a carência de professores
nessas disciplinas. No entanto, com os primeiros resultados positivos, as políticas de
valorização do magistério e o crescimento da demanda, a partir de 2009, o programa

63
passou atender a toda a Educação Básica, incluindo educação de jovens e adultos,
indígenas, campo e quilombolas. Atualmente, a definição dos níveis a serem atendidos e a
prioridade das áreas cabem às instituições participantes, em diálogo com as redes de
ensino e verificada a necessidade educacional e social do local ou da região.
O Pibid se diferencia do estágio supervisionado por ser uma proposta extracurricular, com
carga horária maior que a estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação - CNE para o
estágio e por acolher bolsistas desde o primeiro semestre letivo, se assim definirem as IES
em seu projeto. A inserção no cotidiano das escolas deve ser orgânica e não de caráter de
observação, como muitas vezes acontece no estágio. A vivência de múltiplos aspectos
pedagógicos das escolas é essencial ao bolsista.
A substituição das portarias que regulamentavam o Pibid pelo Decreto 7.219/2010 sinalizou
a preocupação do Ministério da Educação com a institucionalização do programa, com sua
consolidação e com sua continuidade na agenda das políticas públicas educacionais. A
proposta é a de que o Pibid, a exemplo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
Científica – Pibic, que valorizou a ciência nas universidades, seja uma política de Estado
voltada para formação de professores.
O acompanhamento que a Capes faz do Pibid levou esta agência a propor às instituições
participantes a concorrerem em edital simplificado, a partir de 2012. A manutenção ou o
crescimento dos projetos institucionais tem como base os relatórios apresentados, com
resultados já alcançados, justificativa e planilha com previsão de atendimento. Tal prática
evitará os lapsos de tempo e as lacunas no trabalho pedagógico decorrentes de
procedimentos operacionais demorados que acabam por atrasar a prática dos alunos.
Em 2013 foi construída, por meio de consulta pública aos coordenadores do programa, a
nova portaria de regulamentação do Pibid. Essa portaria dá ênfase à perspectiva
pedagógica da formação, convidando as instituições a elaborarem seus projetos primando
pela excelência pedagógica e pela diversificação das práticas formativas para a
profissionalização dos futuros professores. Também, no mesmo ano, foi lançado o Edital do
Pibid 2013, que se alinhou à nova Portaria de Regulamentação e selecionou projetos de IES
pública e privadas sem fins lucrativos de todo país. Outra novidade do edital foi a
abrangência do programa que passou a atender, também, licenciandos do Programa
Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação, e que estudam em IES
privadas.
A ampla adesão das instituições formadoras ao Pibid fez com que a meta física estabelecida
em cada edital fosse ultrapassada. No entanto, a meta de 100.000 bolsistas proposta para
2014 não pôde ser alcançada em função de limites orçamentários impostos.

1.2.1. Histórico dos editais do Pibid

 Edital MEC/CAPES/FNDE nº 01/2007 - para instituições federais de ensino superior -


IFES;
 Edital CAPES nº 02/2009 - para instituições federais e estaduais de ensino superior;
 Edital CAPES nº 18/2010 para instituições públicas municipais e comunitárias,
confessionais e filantrópicas sem fins lucrativos;
 Edital Conjunto nº 2/2010 CAPES/Secad - para instituições que trabalham nos
programas de formação de professores Prolind e Procampo.
 Edital nº1/2011, para instituições públicas em geral - IPES.

64
 Edital nº 11/2012 CAPES, de 20 de março de 2012: para instituições de Ensino
Superior que já possuem o Pibid e desejam sua ampliação e para IES novas que
queiram implementar o Pibid em sua instituição.
 Edital nº 61/2013 CAPES, de 02 de agosto de 2013: para instituições públicas,
comunitárias e privadas com bolsistas do ProUni;
 Edital nº 66/2013 CAPES, de 06 de setembro de 2013: Pibid-Diversidade.

1.2.2. Princípios pedagógicos e objetivos do Pibid

Os princípios sobre os quais se constrói o Pibid estão de acordo com estudos de NÓVOA
(2009)3 sobre formação e desenvolvimento profissional de professores e são:
1. formação de professores referenciada no trabalho na escola e na vivência de
casos concretos;
2. formação de professores realizada com a combinação do conhecimento teórico e
metodológico dos professores das instituições de ensino superior e o
conhecimento prático e vivencial dos professores das escolas públicas;
3. formação de professores atenta às múltiplas facetas do cotidiano da escola e à
investigação e à pesquisa que levam à resolução de situações e à inovação na
educação;
4. formação de professores realizada com diálogo e trabalho coletivo, realçando a
responsabilidade social da profissão (NEVES, 2012)4.

O Pibid, fundamentado em princípios pedagógicos claros e contemporâneos, possibilita que


diferentes sujeitos estejam envolvidos com a formação dos professores que atuarão na
educação básica. A figura a seguir esboça o desenho metodológico do programa.

CONTEXTO E
VIVÊNCIA –
CONHECIMENTOS
TEÓRICO-PRÁTICOS
SABERES DA
SABERES PRÉVIOS PESQUISA E
SOBRE A DOCÊNCIA E EXPERIÊNCIA
REPRESENTAÇÕES ACADÊMICA DA
SOCIAIS FORMAÇÃO DE
PROFESSORES

COLABORA PARA
A CONSTRUÇÃO
DE UMA NOVA
CULTURA
EDUCACIONAL

Figura 20. Pibid: Desenho estratégico/interacionista do programa

3
NOVOA, A. Para uma formação de professores construída dentro da profissão. Revista Educacion.
Madrid: 2009.
4
NEVES. C.M.C. A Capes e a formação de professores para a educação básica. In Revista Brasileira
de Pós-Graduação. Suplemento 2, volume 8, março de 2012. Educação Básica: Ensino de Ciências e
Matemática e a Iniciação à Docência, p. 353-373.
65
O processo de modificação e (re)construção de uma nova cultura educacional que se
pretende alcançar com o Pibid é pautado em pressupostos teórico-metodológicos que
articulam teoria-prática, universidade-escola e formadores-formandos. Assim, o programa
considera como eixo orientador da formação a interação profícua de diferentes saberes
sobre a docência: conhecimentos prévios e representações sociais – manifestados
principalmente pelos alunos das licenciaturas –, o contexto, vivências e conhecimentos
teórico-práticos dos professores em exercício na educação básica; e, por fim, os saberes da
pesquisa e da experiência acadêmica dos formadores de professores, lotados nas
instituições de ensino superior. Essa interação enriquece o processo formativo da docência
com a finalidade de aperfeiçoar os elementos teórico-práticos para o magistério e possibilitar
que o trabalho dos futuros professores seja mobilizado pela ação-reflexão-ação (SCHON,
D., NUNES, L. 2006; 2000; PIMENTA, S., 1999)5.
O Pibid, nessa vertente, tem como princípio a modificação das concepções dos sujeitos que
estão implicados no processo: licenciandos, professores da educação básica e professores
das IES. Para tanto, as atividades são organizadas de modo a valorizar a participação
desses sujeitos como protagonistas de sua própria formação, tanto na escolha das
estratégias e planos de ação, como, também, na definição e na busca dos referenciais
teórico-metodológicos que possam dar suporte à constituição de uma rede formativa de alto
padrão.
Com as concepções afetadas a partir do diálogo, da interação e da socialização dos
saberes, dos modos de pensar, agir e reagir à própria formação de maneira proativa e
dinâmica, os alunos da licenciatura poderão ter suas representações sobre o exercício da
docência modificadas pela reflexão-ação. Nessa linha, a formação ganha um componente
não mais pautado apenas na instrumentação para docência e, sim, na orientação reflexivo-
crítica-ativa do trabalho docente desencadeada pelo pensar a ação, pela proposição e
embate de ideias, pelo protagonismo e pelo reconhecimento do valor da interatividade de
diferentes sujeitos na formação.
Além do mais, a rede de colaboradores que se forma a partir do Pibid possibilita que não
apenas as concepções dos alunos das licenciaturas sejam afetadas, mas, igualmente sejam
tensionados os paradigmas dos formadores (professores da educação básica e das IES). O
intuito, neste caso, é que se estabeleça um movimento e uma “crise” nesses paradigmas, de
modo a fazer com que sua própria prática seja questionada, ressignificada e compreendida
em um novo cenário que valoriza elementos da rotina escolar, da ação possível e
transgressora dos discursos que desmantelam a escola e geram imobilismos nas práticas
didático-pedagógica dos professores.
Esse movimento é intencional no Pibid e provoca, além da formação inicial do licenciando, a
formação continuada dos docentes da educação básica e das IES. Novas formas de “olhar”
a escola, de interagir com o campo da atuação docente e de valorizar o inovador em
educação - mesmo que esse inovador seja o aprimoramento de abordagens e propostas já
defendidas em outras épocas – têm pautado o programa.
Defende-se uma ação que modifique os saberes, inove as práticas didático-pedagógicas e
que problematize a formação na e para escola, na busca de elementos teóricos objetivos,

5
SCHON, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem.
Porto Alegre: ARMED, 2000.
NUNES, L. J. R. A reflexão na prática docente: alguns limites para a sua efetivação. OEI – Revista
Iberoamericana de Educación, 2006.
PIMENTA, S. G. (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

66
propositivos e transformadores da realidade educacional brasileira. A cultura escolar, neste
sentido, poderá ser modificada a partir dos próprios sujeitos que comungam, reproduzem e
(de)formam essa cultura.
Esses são princípios norteadores do programa que tem como objetivos:
I - incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica;
II - contribuir para a valorização do magistério;
III - elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura,
promovendo a integração entre educação superior e educação básica;
IV - inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências
metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar
que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem;
V - incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores
como coformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos
de formação inicial para o magistério; e
VI - contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos
docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.
VII – contribuir para que os estudantes de licenciatura se insiram na cultura escolar do
magistério, por meio da apropriação e da reflexão de instrumentos, saberes e
peculiaridades do trabalho docente.
Esses objetivos foram traçados a partir do reconhecimento do bem mais precioso da escola
e da formação: os alunos e os professores da educação básica, com suas diferenças,
características e peculiaridades. O Pibid, portanto, é uma ação voltada para o humano, para
as práticas educacionais que cultivem os valores sociais, éticos e estéticos da sociedade
brasileira.

1.2.3. Referências legais


 Portaria Normativa nº 38, de 12/12/2007, publicada no DOU de 13/12/2007: institui o
Pibid.
 Chamada Pública MEC/CAPES/FNDE nº 01/2007, publicada no DOU, em
13/12/2007: primeiro edital do Pibid, para instituições federais de ensino superior.
 Portaria nº 122, de 16/09/2009, publicada no DOU de 18/09/2009: dispõe sobre o
Pibid no âmbito da CAPES.
 Edital nº02/2009, de 25/09/2009, amplia o Pibid à instituições públicas estaduais.
 Portaria nº 1.243, de 30/12/2009, reajusta os valores das bolsas de participantes de
programas de formação inicial e continuada de professores.
 Portaria nº 72, de 09/04/2010, estende o Pibid às públicas municipais e às instituições
comunitárias, confessionais e filantrópicas sem fins lucrativos.
 Portaria nº 136, de 1º/07/2010: altera modalidade de aplicação de dotação
orçamentária referente ao Pibid.
 Edital nº18/2010 CAPES, publicado no DOU nº 69, Seção 3. pág. 18 de 13/04/2010-
Pibid para instituições públicas municipais e comunitárias, confessionais e
filantrópicas sem fins lucrativos.
67
 Decreto nº 7.219, de 24 de julho de 2010, que dispõe sobre Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid.
 Edital Conjunto CAPES/SECAD - Pibid Diversidade, de 22 de outubro de 2010: lança
o Pibid para alunos dos cursos de licenciatura dos programas da SECAD, Prolind e
Procampo.
 Portaria nº 260, de 30 de dezembro de 2010 - Aprova as normas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid.
 Edital nº 1/2011 CAPES, de 03 de janeiro de 2011: convida instituições públicas de
Ensino Superior a participarem do Pibid.
 Edital nº 11/2012 CAPES, de 20 de março de 2012: para IES que já possuem o Pibid
e desejam sua ampliação e para IES novas que desejem implementar o Pibid em
sua instituição.
 Portaria no 96/2013 CAPES, de 18 de julho de 2013: Aprova as novas normas do
Pibid.
 Edital no 61/2013 CAPES, de 02 de agosto de 2013 para seleção das instituições
formadoras que participarão do Pibid a partir de 2013.
 Edital nº 66/2013, de 06 de setembro de 2013, para instituições que trabalham com
educação escolar indígena, do campo e quilombolas – Pibid-Diversidade.

1.2.4. Participantes

Na configuração atual, podem participar do Pibid instituições públicas de ensino superior


(federais, estaduais e municipais), instituições comunitárias, confessionais e filantrópicas
sem fins lucrativos participantes de programas estratégicos do MEC, como o REUNI, o
ENADE, o Plano Nacional de Formação para o Magistério da Educação Básica – Parfor e
UAB. A partir de 2013, instituições formadoras privadas com fins lucrativos participantes do
Programa Universidade para Todos (ProUni) puderam aderir ao programa.
A ampliação ao público do ProUni deveu-se ao reconhecimento que os alunos das
licenciaturas desenvolvem sua formação com financiamento público, na mesma medida que
os alunos que estudam em IES estaduais, federais e municipais. O ProUni tem o objetivo de
dar acesso à formação superior, em IES privadas, a uma parcela da população que não
conseguiu ingressar nas instituições públicas, em boa parte pela baixa oferta dessas no
campo das licenciaturas. De fato, os dados mostram que cerca de 70% dos professores são
oriundos de instituições privadas. Portanto, esse investimento do Estado justifica-se pelo
impacto desses professores na rede pública. As instituições privadas com fins lucrativos
participam do programa com a contrapartida de inserir todo o recurso de custeio no
desenvolvimento das ações do Pibid na IES. A responsabilidade da Capes, portanto, é com
o pagamento das bolsas diretamente aos beneficiários.
Os editais definem as instituições que podem participar em cada edição.
São quatro os perfis de alunos e professores que podem concorrer às bolsas oferecidas
pelo Pibid, como informado a seguir.
 Os bolsistas de iniciação à docência são alunos matriculados em cursos de
licenciatura das instituições participantes e são o foco do Pibid.
Os orientadores: Além dos alunos de licenciaturas, a equipe do projeto é composta
por educadores que orientam os licenciandos no seu processo de formação, seja na
IES ou na escola pública onde exercem a prática. Os educadores podem atuam
como:
68
 Coordenador institucional: docente responsável pela coordenação do projeto no
âmbito da IES e interlocutor da Capes;
 Coordenadores de área: docentes das IES responsáveis pela coordenação e
desenvolvimento dos subprojetos, nas áreas de conhecimento que participam do
programa. Em IES com elevado número de bolsistas, podem ser definidos
coordenadores de área de gestão de processos educacionais, que atuam como
coordenador adjunto, apoiando o coordenador institucional para garantir a
qualidade do projeto e o bom atendimento aos bolsistas;
 Supervisores: professores das escolas públicas, onde acontece a prática
docente, designados para acompanhar os bolsistas de iniciação à docência.
Com a credibilidade alcançada pelo Pibid, tem sido registrada a participação de inúmeros
colaboradores – ex-bolsistas de iniciação e professores das IES e das escolas públicas,
inclusive diretores e coordenadores pedagógicos que, mesmo sem bolsa, participam de
atividades formadoras planejadas pelas instituições.
A lista de instituições participantes do Pibid encontra-se no ANEXO III, deste Volume. No
ANEXO IV destacam-se as instituições que desenvolvem o Pibid Diversidade.

1.2.5. Financiamento
De acordo com o Decreto que o regulamenta, o Pibid repassa um recurso de custeio para as
instituições e efetua o pagamento diretamente aos bolsistas, por meio do SAC – Sistema de
Auxílios e Concessões, da Capes, nas seguintes modalidades de bolsas:
I – iniciação à docência (estudantes de licenciatura regularmente matriculados, com
dedicação mínima de trinta horas mensais ao Pibid) – R$ 400,00;
II – coordenação institucional (professor da IES responsável perante a Capes pelo
projeto institucional, zelando por sua unidade e qualidade) – R$ 1.500,00;
III – coordenação de área (professor da IES responsável pelo planejamento,
organização, acompanhamento, orientação e avaliação dos bolsistas em sua área de
atuação acadêmica e pela articulação e diálogo com as demais áreas e com as escolas
públicas nas quais os bolsistas exercem suas atividades) – R$ 1.400,00;
IV – supervisão (docente da escola pública de educação básica que integra o projeto
institucional, responsável por acompanhar e supervisionar as atividades dos bolsistas
de iniciação à docência na escola) – R$ 765,00.
O recurso de custeio baseia-se no número de bolsistas de iniciação à docência participantes
do projeto institucional. A base de cálculo para o valor do recurso de custeio é de R$
750,00/ano por bolsista de iniciação à docência participante do projeto institucional, até o
limite de R$30.000,00 por subprojeto/ano.
Exceto as instituições privadas com fins lucrativos, todas as públicas e privadas sem fins
lucrativos recebem recurso de custeio para realizar as atividades previstas no Plano de
Trabalho encaminhado. Para participarem do programa, as instituições privadas entram com
o valor de custeio como contrapartida. A base para calcular o valor do custeio é a mesma,
independentemente da natureza jurídica da IES.

Importa esclarecer que o Pibid trabalha com:


 Bolsas aprovadas ou concedidas: refere-se ao número de bolsas aprovadas
(concedidas) por ocasião da avaliação do Projeto Institucional. O número representa
o teto que foi concedido pela Comissão de Seleção às instituições e está relacionado
ao orçamento aprovado para o programa (LOA).
69
 Bolsas ativas: bolsas que estão sendo efetivamente pagas. O número pode ser
menor do que as bolsas aprovadas devido a oscilações decorrentes de diversos
fatores, entre os quais se destacam: prazos dos processos seletivos de bolsistas;
trâmite da documentação na Capes e nas IES; tempo de negociação com as redes
estaduais e municipais para identificação e formalização de acordos para atuação
nas escolas das redes; formaturas; desistências e evasão nas licenciaturas; baixo
rendimento de bolsistas; lapsos de tempo entre as substituições. Os números e os
valores das bolsas ativas são extraídos mensalmente do SAC – Sistema de
Acompanhamento de Concessões, da Capes.
 Bolsistas por CPF: considerando a rotatividade de bolsas acima indicada, a Capes
extrai do SAC o número de bolsistas por CPF para saber quantos licenciandos e
educadores passaram pelo Pibid.

A execução orçamentária do Pibid pode ser encontrada no capítulo que trata de orçamento
da DEB.

1.2.6. Resultados do Pibid: números e impactos do período 2009-2014

Embora o primeiro edital do Pibid seja de 2007, o programa só começou a ser implementado
de fato em 2009. Para permitir ao leitor uma visão histórica do programa, os números a
seguir apresentados são de 2009 a dezembro de 2014. Esses seis anos demonstram um
forte crescimento do Pibid, fato que só foi possível pela qualidade e impacto que o programa
vem gerando.
Os dados quantitativos mostram o Nordeste como a região com maior número de bolsistas e
de IES participantes, o que não é uma situação comum nos programas educacionais, haja
vista que as regiões Sul e Sudeste costumam ter maior número de participantes nos
programas de educação, inclusive em outros financiados pela Capes.
Os dados qualitativos indicam o impacto do Pibid nos cursos de formação de professores,
na autoestima dos seus agentes e sugerem que sua consolidação configura-se como uma
ação da Capes verdadeiramente estruturante para a valorização do magistério da educação
básica.

1.2.6.1. Edital 2013 e os números do Pibid em 2014

A partir da Portaria nº 96, de 18 de julho de 2013, a CGV/DEB/CAPES lançou dois novos


editais: 061, de 02 de agosto de 2013 e 066, de 06 de setembro de 2013:

 O primeiro edital foi universal para convocar as instituições a apresentarem suas


propostas. Esse edital diferenciou-se dos demais por sua abrangência e alcance das
as instituições de ensino superior: públicas e privadas sem fins lucrativos e, ainda,
alunos ProUni das instituições privadas.

 O edital 066, de 06 de setembro de 2013 teve objetivo de convocar as instituições


que possuem cursos de licenciatura intercultural, indígena e campo. Os editais foram
publicados separadamente por demanda das próprias instituições envolvidas e com
base nas especificidades e nas características dos projetos a serem apoiados pelo
Pibid-Diversidade.

70
Os dados a seguir mostram o crescimento das concessões do programa, desde 2009 até o
edital de 2013, cuja vigência dos projetos iniciou em 2014.

Pibid: número de bolsistas - crescimento


90.254

3.088

2009 2013

6
Gráfico 19. Crescimento do Pibid entre 2009 e 2013

Tabela 27. Projetos no âmbito do Pibid e Pibid Diversidade, segundo edital 2013

Resumo Pibid Pibid Diversidade Total


Projetos Institucionais 284 29 313
Subprojetos 2.916 81 2.997
Bolsas 87.060 3.194 90.254
Escolas 5.398 657 6.055
Fonte: DEB/CAPES

Os editais selecionaram 313 projetos do Pibid e Pibid-Diversidade. A meta física era de


alcançar, em 2013, o quantitativo de 75.000 concessões. Essa meta foi superada em mais
de 15.000 bolsas.

6
Considerando todas as IES selecionadas no edital 2013, inclusive uma que não implementou a
proposta em 2014.
71
Quantitativo de concessões aprovadas nos editais Pibid
2013
Bolsas Pibid Bolsas Pibid Diversidade Total

87.060 90.254
70.192 72.845

11.354 11.717
2.653 363 4.790 4.924 440 15 455 284 29 313 3.194
134

Iniciação à Supervisão Coordenação Coordenação Coordenação Total de bolsas


docência de área de área de institucional
gestão

Gráfico 20. Quantitativo de bolsas aprovadas nos editais Pibid 2013, para vigência em 2014

Pibid: Percentual de Bolsas por Região, 2014


N
10%
S
21% NE
31%

SE CO
28% 10%

Gráfico 21. Percentual de concessões de bolsas por região

72
Pibid: Concessões por Esfera Administrativa e Região
27.366 28.019
25.381

18.128 18.857

11.590
7.996 8.894 8.896 9.103
7.253 7.267

898 653 207

Total

Total

Total

Total

Total
Privada
Pública

Privada
Pública

Privada
Pública

Privada
Pública

Privada
Pública
CO NE N SE S

Gráfico 22. Concessões de bolsas por região e esfera administrativa, 2014.

O edital previsto para 2014, alcançando a meta de 100.000 bolsistas, não foi lançado em
razão de limites orçamentários impostos pela área econômica.
Na sequência apresentam-se os dados globais do Pibid em 2014, considerando, quando
cabível, sua evolução ao longo do período 2009-2014.

1.2.6.2. As IES participantes do Pibid, 2014

Foram 284 as instituições selecionadas para participar do programa. Todavia, em 2014, uma
instituição (Faculdade Cenecista de Campo Largo – Facecla) manifestou desistência na
implementação da proposta. Desse modo, 283 instituições, de fato, implementaram o
programa, totalizando 90.247 concessões para 2014. Em 29 dessas instituições, há também
projetos do Pibid-Diversidade. A seguir, apresentam-se dados sobre as IES participantes.

Tabela 28. Pibid 2014: IES, Campi, subprojetos e bolsistas por região.
IES Campi Subprojetos Bolsistas
N 27 95 300 9.103
NE 56 232 780 28.019
CO 21 110 381 8.894
SE 114 243 849 25.381
S 65 174 686 18.850
Total 283 854 2.996 90.247

73
Projetos implementados em 2014: Instituições por
Região e Categoria Administrativa
Federal Estadual Municipal
Sem fins lucrativos Com fins lucrativos
59

34
28 29
17 17
13 10
8 89 9 9
5
1
5 2 4 3 3 16 1 1
5

N NE CO SE S

Gráfico 23: Projetos implementados em 2014, instituições por região e categoria administrativa

Tabela 29. Pibid 2014: Quadro-síntese: IES, campi, subprojetos e bolsistas, por UF

Região UF IES Campi Subprojetos Bolsistas


AC 3 7 25 1.116
AM 4 23 98 2.994
AP 2 3 7 260
N PA 7 25 66 1.918
RO 4 13 28 746
RR 3 6 38 1.044
TO 4 18 38 1.025
AL 3 17 66 1.897
BA 9 47 163 6.879
CE 10 37 103 3.937
MA 3 20 71 1.753
NE PB 5 19 77 1.897
PE 15 32 108 3.953
PI 3 28 85 3.538
RN 5 26 76 2.569
SE 3 6 31 1.596
DF 4 5 38 823
GO 8 45 154 3.255
CO
MS 5 31 104 2.694
MT 4 29 85 2.122
ES 6 21 50 1.578
MG 37 84 301 10.381
SE
RJ 19 33 139 4.013
SP 52 105 359 9.409
PR 16 48 218 6788
S RS 32 84 304 7427
SC 17 42 164 4635
Total 283 854 2.996 90.247

O mapa a seguir mostra a localização dos 854 campi do Pibid, permitindo uma visualização
e avaliação de sua abrangência.

74
Figura 22: Distribuição dos campi do Pibid

Pibid: Percentual de Instituições por Esfera


Administrativa

Privada
Pública 46%
54%

Gráfico 24. Percentual de IES por esfera administrativa

75
Pibid: Instituições por Esfera e Categoria
Administrativa

152
131
111
99

37
16 20

Federal Estadual Municipal Total Sem fins Com fins Total


lucrativos lucrativos
Pública Privada

Gráfico 25. Quantidade de instituições por Categoria Administrativa, 2014

Pibid: Percentual de Instituições por Esfera e


Categoria Administrativa
54%
46%
39%
35%

13%
6% 7%

Federal Estadual Municipal Total Sem fins Com fins Total


lucrativos lucrativos
Pública Privada

Gráfico 26. Percentual de IES, 2014

Pibid: Número de Instituições por Região e Esfera


Administrativa

114

68 64
55 46
45 38
21 28 22 26
7 10 14 8
Privada
Privada

Privada

Privada

Privada
Pública

Pública

Pública

Pública

Pública
Total

Total

Total

Total

Total

N NE CO SE S

Gráfico 27. Número de IES por Região e esfera administrativa, 2014

76
Projetos implementados em 2014: Instituições por
Região e Categoria Administrativa

Federal Estadual Municipal Sem fins lucrativos Com fins lucrativos

59

33
28 29
17 17
13 10
8 89 9 9
5
1
5 2 4 3 3 16 1 1
5

N NE CO SE S

Gráfico 28. Instituições por Região e categoria administrativa, 2014

O Pibid está presente em todas as regiões e estados brasileiros, conforme os gráficos a


seguir:

Pibid: Percentual de Instituições por Região


N
S 10%
23% NE
20%

CO
7%
SE
40%

Gráfico 29. Percentual de instituições por região

77
Pibid: Instituições por Região
114

65
56

27
21

N NE CO SE S

Gráfico 30. Número de instituições por região

Pibid: Instituições por Região e UF 114

66
56 52
37 32
27
21 19 16 17
15
9 10 4 8 5 4
3 4 2 7 4 3 4 3 3 5 3 5 3 6
MA

GO
MS
MT

MG
AM

CE

PB

SE
AC

RO
AP
PA

RR
TO
Total
AL
BA

PE

RN
PI

Total
DF

Total
ES

RJ
SP
Total
PR
RS
SC
Total
N NE CO SE S

Gráfico 31. Instituições por região e UF

Pibid: Instituições por UF

52

37
32

19
16 17 15
10 9 8
7 6 5 5 5
4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 2

SP MG RS RJ PR SC PE CE BA GO PA ES PB RN MS AM RO TO DF MT AC RR AL MA PI SE AP

Gráfico 32. Quantitativo de IES participantes do Pibid, em ordem decrescente, 2014.

78
Pibid: Bolsas por UF

10.381
9.409

7.427
6.7886.879

4.635
4.0133.9533.937
3.5383.255
2.9942.694
2.569
2.1221.9181.8971.897
1.7531.5961.578
1.1161.0441.025 823
746
260

MG SP RS PR BA SC RJ PE CE PI GO AM MS RN MT PA AL PB MA SE ES AC RR TO DF RO AP

Gráfico 33: Quantidade de bolsistas por unidade federativa, 2014

1.2.6.3. As áreas contempladas no Pibid, 2014

As áreas que mais solicitaram concessões de bolsas do Pibid foram Pedagogia,


Matemática, Biologia, Interdisciplinar, Letras e Química (todas acima de 5.000 solicitações),
conforme gráficos que seguem:

Pibid: Bolsas de Iniciação à Docência por Área


11.258 (áreas com mais de 1.000 bolsas)

7.095 6.940
5.358 5.315 5.261
4.381 4.142
3.805 3.617
2.047 1.700 1.694
1.404 1.253 1.179 1.065

Gráfico 34. Áreas com mais de 1000 bolsas de iniciação à docência, 2014

79
Pibid: Bolsas de Iniciação à Docência por Área
(áreas com menos de 1.000 bolsas)
681
546 530
401 354
349 343 326 325
245 241 233
164
105 104 78 76 67 60
44 31 23

Gráfico 35. Áreas com menos de 1000 bolsas de iniciação à docência, 2014

Pibid: Subprojetos por Área


(áreas com mais de 50 subprojetos)

373
300 281
235 224
179 177 176 172 156
124
81 73 69 62 57

Gráfico 36. Áreas com mais de 50 subprojetos, 2014

Pibid: Subprojetos por Área


(áreas com menos de 50 subprojetos)
43

25 26 22
18
13 12 12 11 11 10
9 8 5 5 5 4 4 4 3 3 3 1

Gráfico 37. Áreas com mais de 50 subprojetos, 2014

80
Bolsistas em áreas onde há falta de professores

7.095 6.940

5.261

3.805

Matemática Biologia Química Física

Gráfico 38. Número de bolsistas em áreas onde há falta de professores

Bolsistas de línguas estrangeiras

2.047

1.404

245
31 23

Inglês Espanhol Francês Alemão Italiano

Gráfico 39. Bolsistas do Pibid em línguas estrangeiras

1.2.6.4. O período 2009-2014

Os registros do Pibid entre os anos de 2009 a 2013 são encontrados nos respectivos
relatórios anuais. Desse modo, mais detalhes poderão ser conferidos na página eletrônica
do programa, como forma de dar visibilidade e conhecimento ao processo de crescimento
por que passa o programa ao longo dos sei anos de sua existência.
Ressalta-se que, no final do ano de 2011 encerraram-se os projetos aprovados pelo edital
2007 (cujo início ocorreu em 2009). Assim, no quantitativo de bolsas concedidas para o ano
de 2012, mostrado na tabela abaixo, não está a concessão do edital 2007. Já no final do
ano de 2013, encerraram a concessão dos editais em vigência (2009, 2010, 2011 e 2012).
As instituições interessadas no Pibid apresentaram propostas considerando a mudança da
Portaria do programa que fora implementada em 2013. Desse modo, em 2013, alcançou-se
a meta física de concessões, cuja implementação deu-se no ano de 2014. Para os 313
projetos aprovados no edital 2013, foram feitas 90.254 concessões. Todavia, uma das

81
instituições não implementou a proposta. Desse modo, em 2014, foram implementados 312
projetos e 90.247 concessões.
De modo geral, os números a seguir apresentam a evolução de bolsas e participantes
atuantes até dezembro de 2014. Na tabela são apresentadas as concessões por edital e a
concessão por ano.

Tabela 30: Concessão de bolsas por edital


Bolsas Iniciação à
ANO Coordenador Supervisor Total
concedidas Docência
Edital 2007. As
concessões 2.326 259 503 3.088
2007 iniciaram em 2009
Vigentes no ano 0 0 0 0
Não foi lançado
- - - -
2008 edital
Vigentes no ano 0 0 0 0
Edital 2009 8.882 557 1.167 10.606
2009
Vigentes no ano 11.208 816 1.670 13.694
Edital 2010 2.441 165 414 3.020
2010
Vigentes no ano 13.649 981 2.084 16.714
Edital 2011 10.526 1.039 1.727 13.292
2011
Vigentes no ano 24.175 2.020 3.811 30.006
Edital 2012 18.221 1.241 2.941 22.403
Vigentes no ano
(Exceto 3.088,
2012 40.070 3.002 6.249 49.321
encerradas do
Edital 2007)
Edital 2013. As
concessões 72.845 5.692 11.717 90.254
2013 iniciaram em 2014

Vigentes no ano 40.070 3.002 6.249 49.321

Não foi lançado


- - - -
edital
Vigentes no ano
(Exceto 7
2014
concessões,
72.840 5.691 11.716 90.247
relativas a um
projeto não
implementado)
Fonte: DEB/CAPES

1.2.7. Acompanhamento e avaliação do programa de 2012 a 2014

Uma das metas da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica é o


acompanhamento e a avaliação de seus programas. Desse modo, foram realizadas
atividades cujo foco foi acompanhar o desenvolvimento do Pibid nas IES parceiras.
Entre as atividades de acompanhamento e avaliação estão: visitas técnicas às instituições,
participação nos eventos promovidos pelas IES, levantamento de dados sobre os bolsistas e
sobre os resultados alcançados pelo programa. Relevante instrumento utilizado para esse
levantamento foram os questionários preenchidos pelos membros do programa e enviados
por meio do Google Drive. Dois formulários foram encaminhados: um para os
coordenadores institucionais e de gestão (formulário 01) e o outro para os coordenadores de
área, supervisores e bolsistas de iniciação à docência (formulário 02).

82
As respostas a esses formulários foram analisadas pela Coordenação-Geral do programa e
por consultores externos contratados em 2013 com esta finalidade.
Na sequência, apresentam-se avaliações decorrentes:
a. da análise dos questionários enviados por meio do Google Drive pela equipe da
DEB;
b. da análise de relatórios e acompanhamentos realizados pela DEB;
c. da avaliação externa.

1.2.7.1. ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS PELA CGV/DEB

 A visão dos coordenadores institucionais e de gestão


No formulário de acompanhamento enviado aos coordenadores institucionais e de gestão do
Pibid foram priorizadas questões referentes ao impacto do programa, aos resultados
alcançados e às propostas para o melhoramento e realinhamento dessa política pública.
Essas questões tinham como objetivo levantar e dar visibilidade ao impacto do Pibid nas
IES, nos cursos de licenciatura e nas escolas participantes do programa, de modo a permitir
à DEB avaliar alguns resultados e dar protagonismo aos coordenadores institucionais no
realinhamento e melhoramento da política pública. Todas as respostas foram consideradas
nas avaliações do programa e na incorporação de novas estratégias de ação para o
crescimento do Pibid.
Na ocasião do envio do Questionário, 195 instituições de ensino superior possuíam o Pibid,
abrigando 288 projetos institucionais. Todos os coordenadores receberam o formulário e
98% responderam no prazo solicitado. Desse modo, as respostas abaixo dizem respeito à
quase totalidade dos projetos existentes nas IES, refletindo o compromisso e o envolvimento
das instituições com o programa e a Capes. O quantitativo de respostas é maior que o
número total de projetos existentes, ao todo 356 respostas, devido ao preenchimento e
envio de mais de um formulário por alguns coordenadores institucionais de acordo com o
número de campi de sua IES.
As respostas foram sintetizadas em gráficos e tabelas a seguir.

a) Sobre os impactos do Pibid nas escolas participantes


Quantitativo significativo dos coordenadores institucionais reconhece e destaca impactos
positivos do Pibid nas escolas participantes do programa, em todo o Brasil.

83
Impactos do Pibid nas escolas participantes

26

Sim
Não
325

Gráfico 40. Pibid: impacto nas escolas participantes, na visão dos coordenadores

Os impactos nas escolas, creditados ao Pibid, apontam para um cenário de mudanças


positivas no tocante às escolas e à valorização do magistério da educação básica, foco
desta Diretoria. Desse modo, tais impactos reforçam a proposição de que o Pibid tem sido
uma importante política pública com alto potencial de melhoramento dos cursos de
licenciatura, justamente por inserir a formação no interior da escola e enfatizar a
complexidade da formação de professores no debate e nas ações voltadas à
profissionalização dos professores que atuarão nas escolas de educação básica.
Esses impactos também destacam que as escolas participantes do programa têm se
beneficiado com a presença dos bolsistas em seu interior, quer pela mobilização de
diferentes atividades que problematizam a formação docente a partir de questões
pertinentes à escola, quer pelo estreitando da relação teoria-prática. As ações de
revitalização dos espaços escolares e da capacidade didático-pedagógica da infraestrutura
educacional contribuem para o estabelecimento de um senso ampliado do papel das
instituições de ensino básico, atribuindo-lhe a característica de lugar privilegiado para a
profissionalização dos docentes que, a posteriori, atuarão nelas.
Isso foi verificado nas respostas dos coordenadores institucionais que apontaram, entre
outras questões, que a utilização dos espaços escolares foi potencializada a partir da
presença dos bolsistas do Pibid nas escolas. Os trabalhos realizados no interior das escolas
trazem benefícios para os laboratórios de ciências, de informática, bibliotecas e outros.
Importante destacar que a utilização dos espaços escolares está associada a uma formação
mais adequada dos profissionais que atuam na escola. Neste sentido, mesmo que as
escolas possuam excelente infraestrutura, se o quadro docente tiver formação frágil, poderá
haver um empobrecimento das práticas pedagógicas, em função da dificuldade de o
professor lidar com o potencial da infraestrutura.

Tabela 31. Síntese da contribuição do Pibid nas escolas participantes do programa


Número
Contribuição do Pibid nas escolas participantes do programa
de respostas
Otimização no uso de bibliotecas e espaços de leitura 248
Reabertura e melhoria da utilização de salas de mídias e
225
informática
Reabertura e melhoria da utilização de espaços de produção
207
artística (visual, musical, teatral, dança)

84
Reabertura e melhoria da utilização de laboratórios de ciências 205
Melhorias na utilização de espaços esportivos e de lazer 149
Reabertura e melhorias da utilização de brinquedotecas e espaços
129
de convivência

b) Sobre os impactos do Pibid nos cursos de licenciatura


Além da contribuição do Pibid nas escolas participantes do programas, os coordenadores
institucionais também reconheceram melhorias nos cursos de licenciatura das IES.

Pibid: impactos nas licenciaturas

Maior articulação teoria-prática 85


Aumento do envolvimento dos
65
docentes nos cursos de licenciatura
Utilização de tecnologias na formação
45
de professores
Diminuição da evasão nos cursos de
45
licenciatura
Alterações em projetos pedagógicos 41

Outros impactos 28

Gráfico 41. Principais contribuições do Pibid para os cursos de licenciatura

O gráfico destaca que a principal contribuição do Pibid para as licenciaturas é a maior


articulação teoria-prática, problema enfrentado em diferentes cursos de graduação e, neste
particular, nas licenciaturas. O Pibid contribui para que o formando adquira conhecimentos
próprios da docência no espaço de sua futura atuação profissional: a escola. Nesse sentido,
o programa colabora significativamente que a formação de professores seja potencializada
no espaço escolar, trazendo novos elementos para os cursos de licenciatura. Esses cursos
também estão passando por modificações a partir do Pibid, seja na promoção de debates
em torno dos projetos pedagógicos, seja no aumento da utilização de tecnologias para a
formação de professores.
Vale ressaltar, também, que o Pibid tem contribuido como uma importante política de fixação
dos alunos nos cursos, promovendo o maior interesse pela docência e diminuindo a evasão
nos cursos. Isso foi destacado por 45% dos coordenadores institucionais do programa. A
fixação dos alunos nos cursos de graduação tem sido uma preocupação permanente das
políticas públicas do Ministério da Educação, considerando o alto índice de evasão e
abandono nas IES brasileiras, especialmente, nos cursos de licenciatura. O Pibid, agindo
como colaborador nesta fixação, é uma importante mecanismo de manutenção das
licenciaturas.

c) Sobre o acompanhamento dos egressos do Pibid


Uma parcela importante das instituições participantes do Pibid possui instrumentos de
acompanhamento dos egressos do programa. Desse modo, 43% dos coordenadores
institucionais destacaram que os ex-alunos do Pibid estão:

85
Pibid: acompanhamento de egressos, 2012

atuando na educação básica pública 50

cursando pós-graduação 22

optaram pela carreira acadêmica 21

atuando na educação básica privada 15

desistiram da docência 3
não possui informações sobre a
31
atuação profissional

Gráfico 42. Acompanhamento dos egressos do Pibid

Ressalta-se o expressivo contingente de respostas que destacaram a inserção dos egressos


do Pibid nas escolas de educação básica da rede pública, apesar da exigência de concurso
público, o que nem sempre ocorre sistematicamente. Esse dado reafirma que o programa
tem tido sucesso e alcance, tanto na qualificação dos professores, quanto em sua inserção
na rede pública de ensino, justificando o investimento público no programa. Importante
destacar, também, que uma parcela significativa tem buscado cursar a pós-graduação,
obtendo boas colocações nos processos seletivos de programas de mestrado e doutorado.
Considerando que no Brasil a formação pós-graduada tem inserido seus egressos nas IES,
destaca-se ser possível que os ex-bolsistas do Pibid atuando nas instituições possam
melhorar o ensino dos cursos de graduação bem como promover a articulação da
universidade com as escolas de educação básica - um impacto de longo prazo do programa.
Vale ressaltar que pesquisas futuras poderão verificar esse pressuposto e o impacto da
formação pelo Pibid nas IES.

d) Os coordenadores de área, supervisores e bolsistas de iniciação à docência


À semelhança dos coordenadores institucionais e de gestão, os demais membros do
programa – coordenadores de área, supervisores e bolsistas de iniciação à docência –
responderam a questões específicas cuja finalidade foi conhecer o perfil dos bolsistas, suas
percepções sobre o programa, bem como contribuições para melhoramento.
O link para acesso ao formulário foi encaminhado a todos os bolsistas ativos à época.
Responderam 31.595 bolsistas de iniciação à docência, 4.559 supervisores e 2.778
coordenadores de área - números expressivos que resultam em 38.932 formulários
respondidos. O somatório dos respondentes alcança 39.284, equivalendo a 79,64% do
contingente de bolsistas – um percentual expressivo para qualquer pesquisa.
Os dados foram encaminhados a especialistas em formação de professores e tecnologia da
informação e seu estudo subsidiou a avaliação externa do Pibid.
Esse formulário bem como outros que serão enviados ao longo de 2015 fazem parte da
dinâmica de avaliação e acompanhamento dos trabalhos, dos resultados e dos impactos do
programa para a formação de professores.
O primeiro formulário teve foco no perfil dos bolsistas de iniciação à docência e de
sugestões para o melhoramento e realinhamento do programa que foram incorporados na
nova regulamentação do programa estabelecida em 2013.
86
Corroborando com as pesquisas educacionais cujos resultados apontam para a
predominância feminina na docência, a síntese do formulário revelou que esse contingente
alcança 69% das bolsas concedidas, contra 31% de homens.

Tabela 32. Pibid: sexo dos bolsistas, 2012/2013

Sexo dos bolsistas Percentagem (%)


Feminino 69
Masculino 31

Tabela 33. Quantitativo de brancos, negros, pardos, mulatos, amarelos e indígenas no Pibid

Autodeclaração Porcentagem (%)


Branco(a) 51
Negro(a) 11
Pardo(a)/Mulato(a) 35
Amarelo(a) (de origem oriental) 1
Indígena ou de origem indígena 2

Do total de formulários respondidos, 99% afirmam não ter nenhum tipo de deficiência ou
necessidade especial. As necessidades especiais do 1% restante são de diferentes tipos:
cegueira, surdez e dificuldades motoras.
Quanto à natureza jurídica das escolas de origem dos bolsistas do Pibid, a partir das
respostas detectou-se que:

Tabela 34: Natureza jurídica das escolas de origem dos bolsistas do Pibid
Natureza jurídica da escola de origem Percentagem (%)
Pública 74
Privada 16
Pública/Privada 5
Não quiseram declarar 5

A grande percentagem de bolsistas do Pibid oriundos da escola pública dá indícios de que


as licenciaturas possuem predomínio desse grupo de estudantes. De certa forma, isso pode
reverter positivamente para a formação dos professores considerando que os bolsistas já
conhecem a realidade educacional do ensino público. Por outro lado, as representações
sociais sobre a escola pública também são forte nesse grupo, podendo marcar a maneira
com que os bolsistas se aproximam da escola, interagem com ela e desenvolvem ali seus
trabalhos.
Nesse sentido, a função dos professores supervisores e coordenadores é fundamental para
colaborar no levantamento das representações sobre os saberes e práticas educativas que
estão no imaginário dos bolsistas do programa, de modo a possibilitar reflexões proativas e
positivas sobre a escola pública brasileira e surtir efeito nas práticas dos futuros professores.

1.2.7.2. AVALIAÇÃO DOS RELATÓRIOS ANUAIS DOS PROJETOS


APOIADOS
Em Relatórios de Gestão da DEB, a partir de depoimentos, questionários e relatórios anuais
dos projetos das IES, foram feitas sínteses sob vários pontos de vista. É interessante
verificar que há sintonia com os resultados da avaliação externa.
87
Embora redundante, optou-se por manter esse registro, uma vez que esse Relatório
consolidado 2009-2014 pode ser ponto de partida para análises mais aprofundadas do
programa, por mestrandos, doutorandos e especialistas em políticas públicas, como, de fato,
já vem ocorrendo.
Todos esses dados mostram a preocupação da DEB em acompanhar o Pibid e apoiar seu
aperfeiçoamento seja na gestão interna, seja no apoio às IES. Em síntese, destacam-se os
seguintes impactos:
1) Do ponto de vista das licenciaturas:
a) diminuição da evasão e aumento da procura pelos cursos de licenciatura;
b) integração entre teoria e prática, ação e reflexão;
c) aproximação entre instituições de ensino superior – IESs e escolas públicas de
educação básica;
d) valorização das licenciaturas na comunidade acadêmica e científica;
e) articulação entre ensino, pesquisa e extensão;
f) revisão de currículos das licenciaturas;
g) inserção de novas metodologias e tecnologias educacionais na formação de
docentes;
h) sinergia com o Prodocência, Observatório da Educação, Parfor e outros
programas que valorizam a formação e o exercício da docência;
i) realização de eventos interdisciplinares para aprimoramento das licenciaturas;
j) realização de eventos entre Pibids, envolvendo instituições do estado, região,
áreas afins.

2) Do ponto de vista dos bolsistas de iniciação à docência:


a) formação contextualizada e comprometida com o alcance de resultados
educacionais;
b) melhoria no desempenho acadêmico;
c) descoberta do espaço de autonomia que o professor tem na escola;
d) adoção de atitudes inovadoras e criativas;
e) definição pelo exercício do magistério por parte de alunos que fizeram
licenciatura como opção secundária;
f) aprovação de ex-bolsistas em concursos públicos, em cursos de especialização
e em mestrados;
g) contratação de ex-bolsistas pela direção das escolas onde atuaram;
h) produção de jogos didáticos, apostilas, objetos de aprendizagem e outros
produtos educacionais;
i) crescente participação de trabalhos de bolsistas do Pibid em eventos
acadêmicos e científicos no país e no exterior;
j) adoção de linguagens e tecnologias da informação e da comunicação no
cotidiano da escola e da própria formação (uso de ferramentas como Google
Maps, abertura de laboratórios de Ciências e Informática então fechados nas
escolas etc).

3) Do ponto de vista dos coordenadores de área:


a) motivação e oportunidade de formação continuada e de desenvolvimento
profissional;
b) elevação da auto-estima e reconhecimento entre os pares;
c) diálogo com as escolas onde os futuros professores trabalharão;
d) revisão de projetos pedagógicos das disciplinas;
e) adoção de novas linguagens e tecnologias da informação e da comunicação e
incentivo à inovação na formação de professores;

88
f) produção, publicação e apresentação de artigos científicos sobre formação de
professores.

4) Do ponto de vista dos supervisores:


a) motivação e oportunidade de formação continuada e de desenvolvimento
profissional;
b) incentivo à continuidade de estudos: matrícula de supervisores em cursos de
especialização, mestrado profissional e outros;
c) elevação da auto-estima e reconhecimento entre os pares;
d) diálogo com as instituições formadoras;
e) renovação da prática pedagógica no cotidiano das escolas.

5) Do ponto de vista das escolas públicas participantes:


a) incentivo à mudança e à inovação;
b) elevação do desempenho dos alunos e motivação dos professores;
c) elevação do IDEB;
d) bolsistas Pibid como inspiração para alunos das escolas públicas que buscam
cursos superiores que não estavam em seu projeto de vida;
e) demanda por mais bolsistas Pibid;
f) apoio a vestibulandos e preparação para o ENEM;
g) uso, renovação e adequação de laboratórios de Física, Ciências, Química,
Informática;
h) revitalização de bibliotecas;
i) feiras de ciências, mostras de literatura e outras.

1.2.7.3. AVALIAÇÃO EXTERNA DO PIBID

Uma das ações empreendidas para acompanhar o Pibid foi a publicação de edital da
UNESCO para contratar consultores externos para avaliação do programa. Da contratação
derivaram-se os seguintes produtos:
Produto 1 – Documento Técnico contendo a análise qualitativa das informações dos
formulários respostas enviados pelos Coordenadores do Pibid, em 2012:
a) Analisar qualitativamente os formulários enviados pelos dirigentes do Pibid nas
Instituições de Ensino Superior participantes do programa em resposta à consulta realizada
por meio dos formulários Google-Drive pela Coordenação-Geral de Programas de
Valorização do Magistério;
b) Produzir documento-síntese dos resultados obtidos pelos formulários de acordo
com categorias analíticas que permitam agrupar as respostas das questões discursivas e
abertas de modo a possibilitar o tratamento dos dados obtidos.
Produto 2 – Documento técnico contendo indicadores qualitativos e quantitativos de
acompanhamento dos projetos e subprojetos do Pibid.
a) Avaliar os indicadores qualitativos e quantitativos já existentes e em uso pela
Coordenação-Geral de Programas de Valorização do Magistério no monitoramento e
avaliação do Pibid; b) Propor novos indicadores qualitativos e quantitativos que permitam
melhor monitoramento e avaliação do Pibid;
Produto 3 – Avaliar a estrutura do Pibid e propor melhoramentos no desenho metodológico
do programa com a finalidade de ajustes e realinhamentos na política pública.
89
a) Desenvolver análise crítica, a partir dos referenciais contemporâneos
educacionais, das normas do programa e seu desenho metodológico;
b) Desenvolver proposta metodológica de padronização em Grandes Áreas e
Áreas de Conhecimento que contemplem todos os projetos e subprojetos
fomentados pelo Pibid, visando prepará-los para uma avaliação externa que será
realizada por consultores ad hoc.
c) Apresentar proposta de melhoramento do programa, seu desenho estratégico
e sua estrutura interna.
Seguido os trâmites impetrados no edital, foram analisados vários currículos de
especialistas em formação de professores do Brasil. Foram selecionadas duas professoras
de renome: Profa. Dra. Bernardete A. Gatti e Prof a. Dra. Marli E. D. A. André, ambas da
Fundação Carlos Chagas de São Paulo. A avaliação foi dividida por região: Sul e Sudeste
para uma consultora e Norte, Nordeste e Centro-Oeste para a segunda consultora.
O trabalho realizado gerou documentos que somam cerca de 500 páginas e discutem os
dados do formulário, a política pública, seus realinhamentos, as perspectivas, os
fundamentos, entre outros. Para este relatório de gestão, optou-se apresentar em linhas
gerais a avaliação realizada pelas consultoras sem a riqueza de detalhamento presente nos
produtos gerados.

a) Sobre os fundamentos teóricos utilizados no trabalho


As consultoras realizaram estudo sobre os fundamentos teóricos que deram suporte e
orientaram a análise dos dados presentes nos formulários. Apontam as pesquisadoras:

“Pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas, que investigou propostas curriculares de
cursos de licenciatura em todo o Brasil (GATTI e NUNES, 2009), mostra que os cursos mantêm-
se focados em modelos idealizados de aluno e de professor, com predominância dos estudos
teóricos e das disciplinas de formação genérica em relação à formação para a prática docente. A
relação teoria-prática é quase ausente nas dinâmicas curriculares, bem como estudos sobre a
escola, o que indica uma formação de caráter abstrato e desarticulada do contexto de atuação
do professor. As práticas educativas na escola e nas salas de aula são o cerne da educação
escolar, portanto, do trabalho do professor. No entanto, elas não são adequadamente abordadas
nas formações iniciais de professores. Nilda Alves (1992, p.64) ao discutir o conceito limitado de
prática que se prende ao senso comum lembra que “...é preciso assumir que a prática é
espaço/tempo de surgimento de conhecimentos vitais e de criação, não só de reprodução. “É,
portanto, necessário dar à prática a dignidade de fato cultural, relevante para o desenvolvimento
curricular pretendido.”

A perenidade do problema da formação – a desvinculação teoria-prática - é apontada pelas


pesquisadoras como uma fragilidade dos cursos de formação de todo o país. O espaço da
ação docente se distancia do espaço da formação, não sendo o primeiro mobilizador de
saberes para a profissionalização dos professores. Este fato fica marcado nos documentos
produzidos pelas consultoras que apontam ser o Pibid uma oportunidade robusta de fazer
com que a produção cultural da escola seja apropriada pelos futuros professores – os
alunos das licenciaturas que participam do programa.
Os pressupostos teóricos utilizados pelas consultoras indicam a necessidade de repensar os
atuais modelos de formação “a partir do diálogo com a realidade e as situações concretas
do trabalho docente, bem como a urgência de superar a relutância de muitas instituições
formadoras em reconhecer que esta nova epistemologia da formação de professores
precisa ser incorporada ao discurso e às práticas formativas no ensino superior, adotando
uma relação mais próxima e respeitosa com as escolas e comunidades docentes”. Gatti, B.;
André, M. Relatório de Avaliação qualitativa dos projetos Pibid implementados nas
Instituições Brasileiras de Ensino Superior. CAPES/UNESCO, 2013.
90
b) Sobre os procedimentos metodológicos
As consultoras optaram por identificar um grupo de respondentes que pudessem compor
uma amostra para análise, tendo em vista que tinham um universo de cerca de 38.000
respostas. Para as respostas abertas, o procedimento escolhido foi a análise de conteúdo,
com elaboração de categorias analíticas definidas a partir das próprias falas dos
respondentes. Algumas etapas da avaliação seguem descritas:
1 - seleção, a partir de uma amostra aleatória simples de um conjunto de
respostas/registros para cada uma das questões, de modo a servir como base para a
construção das categorias de análise, utilizando-se da metodologia de saturação (ir
até onde as respostas passam a se repetir sistematicamente);
2 - criação de subconjuntos aleatórios independentes de respostas para cada uma
das questões e por grupo de sujeitos respondentes, para as diferentes regiões do
país – N, NE, CO, SE, S;
3 - análise e classificação dos subconjuntos de respostas de cada uma das questões
e grupos/regiões, por meio das categorizações anteriormente construídas;
4 – tabulação das respostas às questões dos questionários, de acordo com as
categorias de análise elaboradas.
Destacam-se a seguir algumas categorias de análise utilizadas pelas consultoras,
estudando como os membros do programa avaliam o Pibid:
 Licenciandos:
 Articular teoria e prática.
 Aproximar os licenciandos do contexto da escola básica desde o início do
curso de licenciatura.
 Proporcionar formação qualificada aos licenciandos.
 Conhecer / usar metodologias aplicadas.
 Questionar a qualidade das práticas formativas no âmbito da docência.
 Estimular os licenciandos a buscar soluções, planejar e desenvolver
atividades de ensino /pesquisa e elaboração de materiais didáticos.
 Estimular os licenciandos para realizar pesquisa, participar de eventos
científicos ou de cursos de pós-graduação.
 Valorizar a docência por parte dos licenciandos.
 Diminuir a evasão e estimular a permanência dos estudantes em uma área
de conhecimento.
 Melhorar a fala, a escrita e a comunicação dos alunos bolsistas.

 Professor-supervisor:
 Articular teoria e prática.
 Formação continuada qualificada dos docentes das escolas e estímulo à
procura de novos conhecimentos.
 Questionar a qualidade das práticas formativas no âmbito da docência.
 Propiciar o amadurecimento tanto por parte dos bolsistas, do professor
supervisor, como por parte dos alunos das escolas parceiras, que se
sentiram motivados a ter curiosidade em relação aos conhecimentos de
áreas específicas.
 Valorizar e reconhecer o professor e seu trabalho na escola.

 Coordenadores de área:
 Articular teoria e prática.
91
 Questionar a qualidade das práticas formativas no âmbito da docência.
 Aproximar os professores das IES do contexto escolar.
 Aproximar o professor da IES dos licenciandos facilitando seu
acompanhamento.
 Buscar soluções, planejar atividades, experimentar metodologias,
estimulando e preparando melhor os bolsistas.
 Atualização pedagógica dos próprios professores das IES / formação
continuada /ou novas tecnologias. Modificar a postura dos docentes do
curso de licenciatura (postura, interesse, pontuações críticas, participação,
interesse na associação teoria e prática docente).
 Mediar as relações interpessoais.
 Considerar "defasados" todos ou grande parte dos professores, rotulados
como tradicionais, porém sem apresentar propostas inovadoras de ensino.

 Contribuições para IES/curso/escolas:


 Proporcionar espaço de discussão sobre a prática docente e exercitar as
práticas coletivas.
 Desenvolver estratégias de ensino diversificadas.
 Repensar o currículo das Licenciaturas e interligar saberes da ciência com
a ciência da educação.
 Desenvolver atividades interdisciplinares com reflexão de práticas
cotidianas.
 Recuperar da credibilidade da escola pública, reconhecendo-a como um
importante espaço de formação.
 Possibilitar o avanço nas pesquisas voltadas para o ensino.
 Fortalecer e valorizar as Licenciaturas.
 Promover o diálogo entre a IES e a escola.
 Ação compartilhada entre licenciandos, supervisores e professores da IES.

c) Alguns resultados da avaliação externa


Considerando que este relatório tem a finalidade de dar a conhecer aspectos gerais das
políticas públicas, bem como as ações gestoras para o acompanhamento e a avaliação dos
programas, optou-se por destacar em tabelas um panorama geral dos resultados
alcançados pelas consultoras na análise das respostas dos participantes do programa. As
tabelas apresentam qualitativamente esses resultados, sendo que no relatório produzido na
avaliação, e disponível na Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica
(DEB/CAPES) cada item foi aprofundado com o devido tratamento analítico.
Nas tabelas a seguir são apresentados alguns fragmentos do relatório com impactos
registrados e, para dar voz aos agentes do Pibid, transcrevem-se alguns relatos de
coordenadores de área, supervisores, coordenadores institucionais e licenciandos
analisados pelos avaliadores externos.

c.1. Análise do relato dos coordenadores de área


Tabela 35. Resultado da análise das respostas dadas pelos coordenadores de área
Os coordenadores de área concordam que o Pibid:
Colabora para a formação continuada ou atualização pedagógica dos docentes das IES
Aproxima a formação do Contexto da Escola Básica
Qualifica a formação dos licenciandos por meio do uso de metodologias aplicadas
Amplia o desenvolvimento de ações compartilhadas para o trabalho docente
Contribui para valorização a licenciatura e a profissão docente
Revitaliza a licenciatura
92
Contribui para formação dos docentes das IES
Estimula o fortalecimento do trabalho coletivo
Colabora para a formação continuada ou atualização pedagógica dos docentes das IES
Aproxima a formação do contexto da Escola Básica
Qualifica a formação dos licenciandos por meio do uso de metodologias aplicadas
Amplia o desenvolvimento de ações compartilhadas para o trabalho docente
Contribui para valorização a licenciatura e a profissão docente
Revitaliza as licenciaturas
Contribui para o desenvolvimento da pesquisa educacional e didática
Estimula a interdisciplinaridade
Aumenta da atratividade do magistério
Amplia os conhecimentos intelectuais de professores da universidade, supervisores e alunos
da licenciatura

Tabela 36. Relatos de coordenadores de área sobre o Pibid

Área/Estado Relato
O PIBID veio valorizar o curso de Licenciatura em computação e ajudou na nota 4 no
Computação, PA
reconhecimento do curso, o curso valorizado, valoriza a instituição.
O PIBID é um Programa que (1) valoriza a formação nas licenciaturas; (2) valoriza e
reconhece o trabalho de professores da educação básica e (3) promove o diálogo entre a
Letras, RS Universidade e as escolas de educação básica. Por tudo isso, entendo que ele fomenta a
efetiva relação teoria e prática o que contribui sobremaneira para a formação dos licenciandos
e para nossa (como docentes, coordenadores de subprojetos) formação continuada.
Com a implantação do PIBID Ciências Sociais, alguns alunos de Licenciatura puderam ter
mais clareza sobre o campo de trabalho de um cientista social, em Alagoas. Também significa
Ciências Sociais, AL a efetividade de um apoio ao Curso, uma vez que esta Licenciatura não gozava de muito
prestígio dentro do ICS (vejam as publicações e os grupos de pesquisa deste Instituto), da
mesma forma que ocorre em muitas outras universidades brasileiras.
As atividades desenvolvidas com os alunos permitem uma proximidade maior com a
problemática do ambiente escolar de nível médio, possibilitando verificar os pontos positivos e
negativos das estratégias/metodologias de ensino abordadas nas disciplinas do curso de
Física, MS licenciatura. O desenvolvimento de atividades colaborativas com docentes em ação e futuros
docentes tem propiciado a busca por novos referenciais e principalmente a reflexão sobre o
papel desempenhado no processo de formação.
O PIBID tem um importante papel na formação dos alunos de licenciatura, proporcionando
também uma experiência extremamente valiosa com os alunos do Ensino Médio, ao mesmo
tempo em que serve como um incentivo à investigação pedagógica e filosófica. Do ponto de
vista do Coordenador, também o PIBID mostra-se útil na medida em que possibilita um
Filosofia, SC
trabalho integrado junto com os bolsistas no desenvolvimento de material didático, ao mesmo
tempo em que abre a possibilidade de pesquisar novas metodologias de ensino.
Foi observado maior empenho em atividades que demandavam criatividade e autonomia dos
licenciandos quanto ao planejamento dos temas e conteúdos a serem desenvolvidos em
projetos de ensino nas escolas por meio de Mini Cursos e Oficinas Temáticas de Geografia, o
que tem demandado trabalho de planejamento semanal intenso. Também foi evidente que o
Geografia, SE
trabalho permanente (encontros semanais na escola dos licenciandos com um mesmo grupo
de alunos em período extra turno) foi imprescindível para o melhor acompanhamento dos
licenciandos do desenvolvimento cognitivo e social dos alunos ao longo de 4 meses de ações
semanais.
Outra vertente importante é a valorização das licenciaturas, com realização de eventos
científicos da área, aumento da produção científica dos docentes na área de ensino, aumento
Biologia, MG
da procura pelos cursos de licenciatura e diminuição da evasão.
Observo, em diálogo com os gestores institucionais da instituição e com outros coordenadores
de área dos subprojetos, que o PIBID vem proporcionando ao licenciandos, aos supervisores,
Pedagogia, RJ
aos coordenadores de área, a possibilidade de contribuir para uma maior visibilidade das
Licenciaturas no âmbito do quadro de formação dos profissionais na Universidade.
As aprendizagens ocorrem dentro de uma cultura escolar, envolta em valores e só respeitando
estes, é que se consegue ensinar. Não respeitar essa cultura escolar é um erro das políticas
públicas que não reproduzimos no PIBID do subprojeto de Física. No entanto, trata-se de um
trabalho que absorve grande quantidade de tempo e os resultados não são verificados de
imediato. A relação entre a Escola e Universidade tem sido ampliada e melhorada com o
Física, GO PIBID. No entanto, muitas vezes a Universidade se comporta de forma, digamos, muito
pedante, como se soubesse como resolver todos os problemas. Essa postura precisa ser
mudada em benefício de um reconhecimento da necessidade de uma parceria genuína, na
qual a cultura na qual a escola está inserida seja considerada verdadeiramente pela
universidade e seja articulada com a Universidade. Esse é um ponto que esperamos poder
construir via PIBID.
93
c.2. Análise do relato dos supervisores
Foram analisadas, também, as respostas dos professores supervisores do Pibid. De modo
geral, essas análises incidiram sobre as linhas dispostas na tabela abaixo.

Tabela 37. Resultado da análise das respostas dadas pelos supervisores ao questionário
Os supervisores concordam que o Pibid promove:
Conhecimento e uso de novas práticas didático-pedagógicas nas escolas públicas
Formação continuada dos professores da educação básica
Atualização teórico-prática
Envolvimento e participação em grupos de pesquisa educacional e didática
Trocas de experiências didático-pedagógicas
Participação em congressos científicos
Conhecimento da realidade escolar e dos problemas educacionais
Melhoria no planejamento de atividades didáticas
Qualificação do processo formativo dos licenciandos e dos supervisores
Aproximação do conhecimento acadêmico e do conhecimento científico
Ampliação da reflexão sobre a prática didático, com a inserção de novas questões não
abordadas nos cursos de licenciatura
Melhoria da qualidade do ensino e das aprendizagens, trazendo benefícios para a escola e
para os alunos da educação básica
Integração entre universidade e escola
Dinamização das aulas dos supervisores, de seu planejamento para o exercício da docência e
de sua formação
Melhoria da qualidade dos cursos de licenciatura

Na sequência são apresentados alguns relatos dos supervisores que estão contidos no
relatório de avaliação do programa.

Tabela 38. Relatos dos supervisores sobre o Pibid


Área de
atuação do Relato
supervisor, UF
Avaliar o Pibid vai além do julgamento das vivências oportunizadas pelos trabalhos
concluídos, em desenvolvimento e do esforço diário daquilo que queremos realizar na escola.
Na verdade, consiste em uma mudança profissional, na aquisição de novos comportamentos e
Matemática, PE
avanço na construção de minha formação. O Pibid também refletiu na atitude tanto do
supervisor como do aluno bolsista e também professor colaborador, pois está havendo uma
interação com o alunado em busca de uma melhor aprendizagem.
O Pibid é uma grande oportunidade para os bolsistas terem o primeiro contato com a sala de
aula, adquirindo experiência e é também uma grande oportunidade para enriquecer o currículo
Pedagogia, RS dos supervisores e bolsistas, dando oportunidade para continuarmos a frequentar cursos de
especialização e aperfeiçoamento contribuindo assim para realizar um trabalho de qualidade
nas escolas.
Considero o PIBID uma excelente forma de vincular a Universidade às práticas da Escola de
nível Fundamental e Médio, oportunizando ao bolsista vivenciar o cotidiano das salas de aula,
complementando sua formação e ampliando sua experiência de aprendizagem. Para os
Artes, BA
supervisores considero relevante como aprimoramento de sua formação continuada como
educador, trazendo uma nova reflexão para suas práticas e atualização do processo ensino-
aprendizagem.
Considero positiva, porque me incentiva a ser um professor reflexivo sobre a minha prática
Português, SP
profissional e preocupado com a formação de novos docentes dentro do Projeto.
Hoje a escola tem expectativas que antes não existiam, podemos dar aos estudantes uma
condição um pouco mais favorável aos estudos que antes. Pois a partir do Pibid podemos ter
Biologia, MG
aulas práticas, visita a universidade, intervenções dinâmicas do grupo. Isso pode ser simples
para muitos estudantes, mas na minha instituição é quase um outro mundo que o Pibid

94
proporciona e com isso dá ao estudante uma nova perspectiva de vida, onde ele vê a escola
com outros olhos.
O Pibid Diversidade tem contribuído para minha formação profissional nas dimensões prática e
teórica. Ao acompanhar e supervisionar os estudos, leituras e reflexões dos alunos a partir das
referências indicadas pela coordenação, tenho me apropriado de conceitos e categorias
Licenciatura teóricas novas, o que tem me possibilitado uma maior compreensão do contexto da educação
Intercultural, RO intercultural. Por sua vez, as visitas às comunidades dos alunos me puseram em contato com
a realidade das escolas indígenas, bem como possibilitaram-me compreender ainda mais as
especificidades da educação escolar indígena, e isso tem impactado minhas ações enquanto
professor.
Por outro lado, na escola, as atividades realizadas pelos bolsistas aproximam mais os
Química, RJ conteúdos de Química do cotidiano dos alunos, fazendo, dessa maneira, aumentar o interesse
dos alunos por essa disciplina.
Um projeto de suma importância para todos os envolvidos, em especial aos bolsistas, pois o
envolvimento desses bolsistas nas atividades desenvolvidas os incentivarão a assumir carreira
Educação Física, docente e consequentemente contribuirão para a elevação da qualidade do ensino público.
MT Para supervisores e coordenadores é uma oportunidade de nos manter num processo de
conhecimento contínuo, em forma de elaboração de artigos, leitura, avaliação, enfim
atividades estas, fundamentais para uma boa formação continuada.
A importância do PIBID incentiva os alunos o gosto pela leitura de forma interpretativa e crítica
de textos literários e filosóficos, desperta também observações que norteiam os problemas
Filosofia, AC ocorridos no meio do alunado, que eles tenham uma visão diferente e saibam o seu papel
perante a comunidade em que vivem.

c.3. Análise do relato dos coordenadores institucionais


Os coordenadores institucionais do Pibid também foram inquiridos. As linhas gerais
presentes na tabela abaixo foram analisadas e emergiram do relato desses professores.

Tabela 39. Resultado da análise das respostas dadas pelos coordenadores institucionais do
Pibid
Os coordenadores institucionais concordam que o Pibid:
Intensifica o diálogo entre a universidade e escola
Eleva a autoestima dos licenciandos e dos professores da educação básica
Contribui para modificar as formas tradicionais do estágio supervisionado
Valoriza a licenciatura na comunidade acadêmica
Diminui a evasão nas licenciaturas
Aumenta o interesse das redes de ensino na formação de professores
Melhora a prática pedagógica dos supervisores
Contribui para o uso de tecnologias nas escolas de educação básica e na formação de
professores
Colabora na reorganização dos conteúdos curriculares e nas práticas didático-pedagógicas
desenvolvidas nas escolas
Aumenta o interesse dos professores e gestores educacionais na formação dos futuros
docentes
Aumenta a procura pelos cursos de licenciatura
Colabora para o aumento da procura dos professores da educação básica pela pós-graduação
Dinamiza as estratégias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos
curriculares
Apoia pedagogicamente as atividades dos docentes das escolas envolvidas
Envolve os alunos na dinâmica escolar e na compreensão do cotidiano das escolas públicas

A seguir, registram-se alguns relatos de coordenadores institucionais destacados no


documento de avaliação. Pela quantidade e extensão dos textos, optou-se por apresentar
apenas um relato por região, todavia, o documento de avaliação apresenta número
expressivo de depoimento dos coordenadores institucionais.

95
Tabela 40. Relatos dos coordenadores institucionais sobre o Pibid

Região Relato

Não há dúvidas de que este programa é a melhor política pública direcionada para a Ed.
Básica dos últimos anos, pois o professor da rede é muito valorizado ao receber a bolsa. Em
nossa IES as licenciaturas passaram inclusive a ser oferecidas na modalidade presencial após
nossa inserção no PIBID e alguns cursos que já não eram mais ofertados, cujas turmas
estavam nos últimos períodos, passaram a ser. Ganhamos um novo status na universidade.
Nosso reitor tem um carinho muito especial pelo PIBID e sempre somos convidados para falar
dele nos conselhos e reuniões com os prefeitos e secretarias. Hoje, as prefeituras agendam
horário com a reitoria para solicitar PIBIDs nas suas escolas, o que nos dá um bom fôlego na
Norte instituição. Além disso, as licenciaturas passaram a veicular nas mídias, especialmente na
rádio e na TV, notícias sobre as bolsas do PIBID, divulgando os cursos de licenciatura,
aumentando assim a procura por eles. No que diz respeito à formação dos licenciandos,
muitos deles declaram que não saberiam como entrar na sala de aula se não tivessem
passado pelo PIBID e que este programa foi fundamental para que ele soubesse como agir no
estágio, indicando que o estágio precisaria ter uma dinâmica como a do PIBID. O PIBID trouxe
a valorização dos cursos de licenciatura, principalmente na instituição; aumentou a autoestima
dos acadêmicos; proporcionou a educação continuada dos supervisores e coordenadores;
fortaleceu a formação do licenciando por meio da vivência prática precoce concomitante com a
teoria, na maioria dos casos.
Numa rápida pesquisa realizada nas escolas participantes do PIBID/UE, os gestores
apontaram os seguintes avanços ou impactos: 1) aulas mais dinâmicas; 2) alunos mais
participativos; 3) desenvolvimento de projetos de ensino que incentivam os professores para a
Nordeste realização de atividades didáticas mais interativas; 4) a presença de alunos universitários na
escola desperta o interesse dos alunos da educação básica para a continuidade dos estudos e
para a vida acadêmica; 5) planejamento significativo das atividades escolares; 6) os alunos
têm demonstrado melhoria na qualidade da aprendizagem da leitura e escrita; 7) os alunos
têm demonstrado mais interesse pelas aulas.
... Alguns alunos/as do ensino médio têm se mostrado bastante interessados/as em relação,
por exemplo, à disciplina de Física (fato ressaltado pelos professores da disciplina), em
decorrência das ações que foram desenvolvidas neste ano de 2012: aulas experimentais,
monitoria de Física e mostra de experimentos. Percebe-se que com o Pibid, nas escolas teve-
se maior interesse e envolvimento por parte dos professores nas atividades como feira de
Ciências, mostras e outras e nas aulas do dia-a-dia. A aprendizagem dos/as alunos/as teve
uma melhora significativa além do envolvimento deles/as em diversas atividades relacionadas
Centro-Oeste não só ao ensino de Química como em todas as disciplinas. A escola parceiraacredita no
trabalho desenvolvido pelo PIBID e como avanço tem permitido maiores intervenções no
processo pedagógico. Existe uma abertura para o desenvolvimento de ações e projetos dentro
e fora da escola. A comunidade escolar se envolve com o programa.
Pudemos realizar feira científica e tecnológica com apoio do Pibid; realização de experimentos
e aulas práticas no laboratório da universidade; aumentou a motivação dos alunos para as
aulas; favoreceu a execução de projetos, a integração da escola com a universidade, a
Sudeste aquisição de materiais para as práticas pedagógicas, maior utilização dos recursos
pedagógicos da escola (data show, vídeo, som..), revitalização de espaços (biblioteca,
laboratórios), atendimento diferenciado aos alunos, incentivo a formação continuada dos
professores, incentivo a leitura e a escrita e houve melhor participação do alunos nas aulas.
Melhoria nas práticas pedagógicas dos docentes das escolas envolvidos no programa, com a
adoção de práticas didáticas inovadoras (práticas de laboratório, desenvolvimento de projetos
didáticos, materiais didáticos mais estimulantes, produções e atividades que envolvem maior
participação dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem, etc.), maior compromisso
com a escola e estudantes, melhoria na autoestima dos docentes; - Maior envolvimento e
estímulo dos estudantes da educação básica em relação às áreas curriculares envolvidas no
Sul programa, em função da melhoria na qualidade das aprendizagens;
- estudantes da educação básica que nunca pensaram em ingressar na
Universidade sentem-se estimulados a isso a partir da relação que estabelecem com os
bolsistas de iniciação à docência;
- a prática de planejamento, muitas vezes inexistente ou realizada de forma
individual, passou a reunir, no mínimo, supervisores e professores colaboradores e bolsistas
de iniciação à docência.

c.4. Análise do relato dos bolsistas de iniciação à docência


As consultoras analisaram os relatos de bolsistas de iniciação à docência de diferentes
estados e regiões. A tabela apresenta impactos que foram identificados.

96
Tabela 41. Resultado da análise das respostas dadas pelos bolsistas de iniciação à docência
Os bolsistas de iniciação concordam que o Pibid:
Possibilita vivenciar a escola e a sala de aula
Permite conhecer e desenvolver metodologias diversificadas
Promove o conhecimento da realidade das condições do trabalho docente
Amplia a visão para várias possibilidades e problemáticas relacionadas ao ato de ensinar
Permite planejar, preparar e aplicar ações pedagógicas em sala de aula
Favorece a aquisição de uma nova visão sobre a relação professor-aluno e professor-
disciplina
Permite verificar dificuldades e facilidades para o ensino
Promove a compreensão da profissão docente
Aperfeiçoa e melhora a profissionalização para a prática didática
Oportuniza a aquisição de instrumentos e saberes para a ação docente
Coloca a escola pública no protagonismo da formação de professores
Enriquece as experiências em tecnologias educacionais
Possibilita crescimento profissional

Na sequência são apresentados alguns relatos dos bolsistas de iniciação à docência que
estão contidos no relatório de avaliação do programa.

Tabela 42. Relatos dos bolsistas de iniciação à docência sobre o Pibid


Área do bolsista
de iniciação à Relato
docência
O Pibid é um excelente programa que mistura sonhos, prática e realidade de uma forma única.
Ciências Biológicas Com o passar dos dias me sinto mais atraída e estimulada a exercer a profissão de
professora. A convivência com os alunos em sala de aula me deixa mais envolvida com uma
realidade que se aproxima e mais capaz para enfrentar dificuldades e obstáculos que possam
vim futuramente. Sem falar do interesse dos alunos que aumenta a cada dia com esse
direcionamento que o programa nos oferece.
Com essa experiência, aproximação, com os alunos em sala de aula, temos mais segurança
Artes Visuais para assumir uma turma posteriormente. Podemos vivenciar todas as etapas em sala de aula,
digo, desde a elaboração dos planejamentos até a execução destes, e assim também seus
percalços, fazendo com que tenhamos mais segurança.
O Pibid é importante para instituição e para o meu curso não só por todas as possibilidades de
Ciências Sociais aproximação do universo escolar que ele nos proporciona, mas também o de conhecermos o
verdadeiro trabalho de professor.
O PIBID é um projeto que pode contribuir muito tanto para minha formação acadêmica quanto
Matemática profissional. Por meio desta bolsa, posso ter um contato direto com a sala de aula e
desenvolver atividades e práticas pedagógicas nas escolas públicas aprimorando o meu
conhecimento e aperfeiçoando-me para que quando me graduar, tornar-se uma profissional
qualificada e experiente na área da educação, sendo mais uma a contribuir com a melhoria da
qualidade nas escolas e consequentemente a elevar o índice do IDEB.
O PIBID trouxe a Instituição de Ensino novas possibilidades de refletir a prática pedagógica,
Química buscando incorporar a esse contexto questões ligadas à importância do preparo do professor;
do planejamento de aulas; das formas de condução de uma atividades; etc. De uma forma
geral, o PIBID proporcionou a licenciatura uma nova maneira de estabelecer vínculo com a
educação básica, de forma reflexiva planejada.
O PIBID é, a meu ver, um projeto de suma importância para qualquer aluno de licenciatura. No
História caso do meu curso (História), tem muita importância para uma formação mais qualificada, pois
o nosso curso é muito voltado apenas para atividades de leitura e debates de bibliografias
dentro da sala de aula, além de avaliações que mais nos preparam para a pesquisa do que
para a docência. Portanto o PIBID tem um papel fundamental na nossa formação, pois nos dá
a oportunidade de ter contato com a sala de aula, trabalhar na construção de projetos que
visem a melhoria da qualidade do ensino nas escolas públicas e, acima de tudo, nos insere em
atividades que vão além da sala de aula e da simples leitura de bibliografias e pesquisas, nos
proporcionando os primeiros contatos com o nosso futuro ofício.

97
O documento de avaliação aponta ainda algumas considerações sobre o programa, dos
quais se destacam dois fragmentos.
1. Analisando os depoimentos dos coordenadores de área, dos professores
supervisores e dos coordenadores institucionais do PIBID observa-se que há muitas
convergências. De modo geral eles expressam um julgamento muito positivo sobre o
programa, chegando, em muitos casos a afirmar: é a melhor política pública
direcionada para a Educação Básica nos últimos anos...ou... é a melhor política para
incremento da licenciatura... Ou ainda: O PIBID é certamente uma das mais
significativas políticas públicas de indução e de fortalecimento da formação docente
já implantadas no Brasil. São expressões fortes, carregadas de emoção, de quem
vive intensamente o programa e reconhece seu valor.
2. Constata-se que o Pibid vem possibilitando, na visão de todos os envolvidos com sua
realização, um aperfeiçoamento da formação inicial de docentes para a educação
básica. Em particular destacamos a apreciação dos Licenciandos que participam
deste Programa os quais declaram reiteradamente em seus depoimentos como o
Pibid está contribuindo fortemente para sua formação profissional em função de
propiciar contato direto com a realidade escolar nos inícios de seu curso, contato
com a sala de aula e os alunos, possibilitando-lhes conhecer de perto a escola
pública e os desafios da profissão docente.

A avaliação externa do programa mostra que a política pública tem sido exitosa para os
diferentes atores e tem alcançado seu propósito de valorizar a formação de professores, o
protagonismo da escola e os cursos de licenciatura.

Em 2014, um resumo dessa avaliação externa foi publicado pela


Fundação Carlos Chagas:

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Um estudo avaliativo do Programa


Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). / Bernardete A.
Gatti; Marli E. D. A. André; Nelson A. S. Gimenes; Laurizete Ferragut,
pesquisadores. – São Paulo: FCC/SEP, 2014. 120 p. (Textos FCC,
41) ISSN: 1984-6002 e-ISSN: 1984-6010

O texto pode ser encontrado no endereço eletrônico abaixo:

http://www.fcc.org.br/biblioteca/publicacoes/textos_fcc/arquivos/41/ar
quivoAnexado.pdf

1.2.8. Gestão do Pibid

1.2.8.1. Orientações às IES participantes


O crescimento do programa tem induzido que todos os processos internos sejam revistos,
bem como as normativas e as orientações para as instituições parceiras, de modo a auxiliá-
las no gerenciamento dos projetos apoiados pela Capes. Essa tem sido uma preocupação
constante da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica: construir manuais,
instruções e alternativas para otimizar o trabalho interno e externo dos projetos.
No Pibid foram construídos diferentes Manuais, disponíveis no site da Capes.
 Orientações para troca de coordenador institucional
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/Orientacoes-para-coordenadores-troca-
de-coordenador-institucional.pdf

98
 Orientações para remanejamento de rubrica
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/Orientacoes-para-coordenadores-
remanejamento.pdf

 Orientações encerramento dos projetos – Pibid


http://www.capes.gov.br/images/stories/download/diversos/Orientacoes-encerramento-dos-
projetos-PIBID-11122013.pdf

 Manual de Devolução de Bolsa – GRU


http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/Manual-Devolucao-Bolsa-Pibid-GRU-
1792013.pdf

 Manual de Orientações para Execução de Despesas do Pibid - Elaboração


do Plano de Trabalho
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/2212014-Manual-OEDP-EPT.pdf

 Manual de Concessão de Bolsas do Pibid


http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/422014-Manual-CBP.pdf

Além dos manuais, foram preparadas videoconferências para auxiliar os coordenadores do


Pibid na organização das propostas no primeiro semestre de 2014.
Outro importante avanço na gestão do programa é a utilização do Sistema Integrado Capes
- Sicapes (Sistema Capes) para todas as etapas de submissão das propostas em 2013.
Desse modo, desde a inscrição, análise das propostas, divulgação do resultado,
interposição de recurso, disponibilização dos pareceres etc, foram veiculados por meio do
Sicapes.

Figura 23. Tela do Sistema Integrado Capes (Sicapes), 2013


O Sicapes representou um avanço para o processo de seleção do programa, pois reuniu em
um único lugar todas as etapas: dede a análise técnica até a inserção do Plano de Trabalho,
mantendo o histórico da submissão de cada proposta. O sistema monitorou o certame e
permitiu que os gestores acompanhassem em tempo real toda participação das IES no
Edital 2013 e na implementação das propostas aprovadas.
A página eletrônica do Pibid tem sido outra ferramenta importante na divulgação das
informações do programa, compondo, com o Sicapes e o Sistema de Acompanhamento de
Concessões (SAC), veículos de comunicação da Capes com as instituições parceiras para a
gestão do programa.

99
1.2.8.2. Novo regulamento do Pibid: Portaria nº 96, de 18 de julho de
2013

Em 2013, a equipe da CGV/DEB promoveu diversos encontros internos para discutir o novo
regulamento do programa. Esse regulamento foi se implementando ao longo de 2013 e
efetivamente consolidado em 2014, quando a vigência das propostas teve início. O objetivo
foi ressaltar os aspectos pedagógicos do Pibid e prepará-lo para a expansão. O novo
regulamento voltou-se para a institucionalização do programa nas IES, de modo a garantir a
excelência nas ações desenvolvidas pelos projetos apoiados pela Capes.
A minuta foi aberta à consulta pública em maio e junho de 2013, incentivando o debate e a
maior participação possível dos membros do programa. Foram compiladas sugestões de
todas as instituições participantes, por meio da contribuição de cerca de 2.500
coordenadores de área do programa. As IES encaminharam as sugestões aos
representantes regionais que finalizaram a compilação e enviaram-nas à Capes.
Todas as contribuições foram analisadas pela equipe da Coordenação-Geral de Programas
de Valorização do Magistério que as incorporou à minuta, respeitando a legislação vigente e
as diferentes nuances dos projetos institucionais.
A Portaria 96, de 18 de julho de 2013, revoga a Portaria 260/2010 e dá ênfase aos aspectos
pedagógicos do programa, tornando mais claras as regras do Pibid no que diz respeito às
características da iniciação à docência, conforme o Art. 6º:
I – estudo do contexto educacional envolvendo ações nos diferentes espaços
escolares, como salas de aula, laboratórios, bibliotecas, espaços recreativos e desportivos,
ateliers, secretarias;
II – desenvolvimento de ações que valorizem o trabalho coletivo, interdisciplinar e com
intencionalidade pedagógica clara para o processo de ensino-aprendizagem;
III – planejamento e execução de atividades nos espaços formativos (escolas de
educação básica e IES a eles agregando outros ambientes culturais, científicos e
tecnológicos, físicos e virtuais que ampliem as oportunidades de construção de
conhecimento), desenvolvidas em níveis crescentes de complexidade em direção à
autonomia do aluno em formação;
IV – participação nas atividades de planejamento do projeto pedagógico da escola,
bem como participação nas reuniões pedagógicas;
V – análise do processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos ligados ao subprojeto
e também das diretrizes e currículos educacionais da educação básica;
VI – leitura e discussão de referenciais teóricos contemporâneos educacionais para o
estudo de casos didático-pedagógicos;
VII – cotejamento da análise de casos didático-pedagógicos com a prática e a
experiência dos professores das escolas de educação básica, em articulação com seus
saberes sobre a escola e sobre a mediação didática dos conteúdos;
VIII – desenvolvimento, testagem, execução e avaliação de estratégias didático-
pedagógicas e instrumentos educacionais, incluindo o uso de tecnologias educacionais e
diferentes recursos didáticos;
IX – elaboração de ações no espaço escolar a partir do diálogo e da articulação dos
membros do programa, e destes com a comunidade.
X – sistematização e registro das atividades em portfólio ou instrumento equivalente
de acompanhamento;
XI – desenvolvimento de ações que estimulem a inovação, a ética profissional, a
criatividade, a inventividade e a interação dos pares.
100
Ao apresentar sua compreensão sobre as dimensões da iniciação à docência, a Capes
busca contribuir para que as instituições executoras do programa possam ordenar suas
ações de modo a manter a equidade e a excelência nas ações nas diferentes IES,
respeitando a autonomia dos projetos propostos.

A Portaria 96 destaca, também, a importância de os projetos do Pibid incluirem aspectos


relacionados à ampliação e ao aperfeiçoamento do uso da língua portuguesa e à
capacidade comunicativa, oral e escrita, como elementos centrais da formação dos
professores, bem como questões socioambientais, éticas e a diversidade como princípios de
equidade social que devem perpassar transversalmente todos os subprojetos.
A normativa também trata de questões operacionais, do ponto de vista de uma
reorganização interna, de modo a aperfeiçoar a gestão do programa em torno de um único
regulamento para os projetos que terão vigência a partir de 2014. Assim, a Coordenação-
Geral de Programas de Valorização do Magistério, da DEB, orientou as instituições a
encerrarem a vigência de todos os projetos dos editais 2009, 2010, 2011 e 2012. A partir daí
todas as IES submeteram suas propostas ao novo certame, em 2013, cujo regramento –
construído coletivamente –, direciona a sistemática de gestão interna e externa dos projetos
aprovados.
A Portaria, reforça o trabalho já desenvolvido pela Capes em prol da valorização da
formação de professores, do estreitamento das relações entre as IES e as redes de ensino e
da institucionalização do Pibid, visando à sua sustentabilidade.

Figura 24. : Página eletrônica do Pibid no site da Capes

1.2.8.3. Visitas técnicas e participação em eventos do Pibid


Ao longo de 2014 foram realizadas várias visitas às IES que desenvolvem o Pibid. O
objetivo dessas visitas foi fazer o acompanhamento das atividades e socializar a
abrangência das ações desenvolvidas na Capes e que têm como foco a melhoria da
formação docente e a valorização do magistério.

1.2.8.4. Eventos do Pibid na Capes


Uma das estratégias de acompanhamento do programa é a de promover Encontros
Nacionais, com os objetivos de proporcionar a troca de experiências e boas práticas entre

101
as instituições de educação superior participantes, avaliar os resultados alcançados e
discutir propostas de melhoria na gestão do programa.
Foram realizados os seguintes eventos:
 I Encontro Nacional do PIBID - realizado nos dias 28 e 29 de outubro de 2009;
 II Encontro Nacional de Coordenadores Institucionais do Pibid - realizado nos dias
27 a 29 de setembro de 2011. O evento integrou as comemorações dos 60 anos
da Capes e reuniu cerca de 200 participantes das 146 instituições participantes no
programa.
 III Encontro de Coordenadores Institucionais do Pibid: ocorrido em maio de 2013,
com a participação de cerca de 250 professores que gerenciam o programa nas
IES. O tema do encontro foi: "Pibid: Investindo na ética, na excelência e na
equidade da Formação de Professores do País"
Dos diversos aspectos debatidos no último evento destaca-se a criação do Fórum Nacional
de Coordenadores Institucionais do Pibid – ForPibid. A proposta deste fórum é congregar os
coordenadores em torno de questões de interesse institucional, de modo a auxiliar na
consolidação do programa, na proposição de estratégias de melhoria da política pública e
em sua institucionalização nas IES de todo o país. O evento possibilitou um espaço de
trocas e diálogos entre os coordenadores institucionais do Pibid e deu início ao fórum que foi
organizado pelos representantes regionais no III Encontro Nacional do Pibid, promovido pela
UFTM em Uberaba, no mês de dezembro de 2013 e se consolidou no IV Encontro Nacional
do Pibid, promovido pela UFRN em Natal, no mês de dezembro de 2014.

1.2.8.5. O Pibid na Web.


Há muitos sites, blogs, comunidades do Pibid na Web, mostrando uma geração de
professores que está mais familiarizada com a produção e o uso de tecnologias
contemporâneas. O número de 992.000 resultados no buscador Google mostra o dinamismo
das instituições participantes.

Figura 25. Pibid: 992.000 resultados no Google, em 20/02/2014

102
1.2.9. Perspectivas para o Pibid em 2015

Na visão e no planejamento da diretoria, as perspectivas do Pibid para o ano de 2015


incluem desde a continuidade da organização interna dos processos, sua preparação para a
expansão, bem como a ampla discussão sobre os indicadores de avaliação que norteiam o
programa. Como os demais programas da DEB, o Pibid está construindo indicadores para
acompanhar as atividades do programa do ponto de vista dos impactos pedagógicos nos
currículos das licenciaturas, na formação de professores e nas escolas atendidas. Desse
modo, internamente, o programa passará por uma reorganização na gestão, de modo que a
Capes possa avançar no acompanhamento que inclui desde a análise dos relatórios de
cumprimento de objeto até as visitas técnicas a serem realizadas para o acompanhamento.
Para tanto, a equipe tem preparado diferentes manuais internos de gestão, avaliação e
acompanhamento, cuja finalidade é aperfeiçoar os processos e aperfeiçoar a política
pública.
A equipe promove reuniões periódicas para aprimorar os procedimentos internos, a
eficiência dos mecanismos de gestão, o acompanhamento e a avaliação dos processos. Os
manuais produzidos em 2013 e revisados visam socializar e instruir os servidores quanto à
rotina do programa, ao atendimento das instituições e aos prazos para repasses de recursos
e pagamento de bolsas. Essa etapa é fundamental para a orientação contínua e sistemática
que a equipe tem dado aos coordenadores do programa.
Para a DEB/CGV, o ano de 2015 será momento importante de construção e consolidação
de indicadores que permitam a auto-avaliação do Pibid pelas IES e a avaliação pela Capes.
Pretende-se avançar na proposição de estratégias de acompanhamento e avaliação, por
meio da construção e da revisão de indicadores de avaliação dos projetos em vigência. Para
tanto, tomar-se-ão como ponto de partida o trabalho realizado pelas consultoras externas e
as propostas da coordenação-geral responsável pelo Pibid, definidas em diálogo com os
coordenadores do programa e a comunidade acadêmica como um todo.
Importante destacar que em 2015 pretende-se acompanhar, mais proximamente, a
experiência pioneira do Pibid nas instituições privadas que possuem estudantes do
Programa Universidade para Todos. O objetivo é avaliar a possibilidade de beneficiar novos
estudantes das licenciaturas – ProUni.
Existe expectativa de, em 2015, haver publicação de novo edital, cujo foco é alcançar a
meta de 100.000 concessões de bolsas, atendendo à demanda das IES quanto ao
crescimento do programa. A expansão das licenciaturas na Universidade Aberta do Brasil
também deve pressionar a procura pelo Pibid.
Pelos depoimentos dos coordenadores, supervisores e bolsistas de iniciação, o Pibid atrai
novos alunos para as licenciaturas, reduz o abandono e a evasão nos cursos, melhora o
desempenho acadêmico, reforça a opção pela docência, aperfeiçoa os formadores de
professores. Por essas razões, seu crescimento é poderoso aliado no alcance das metas 15
e 16 do PNE que tratam de formação inicial e continuada de professores e das demais
metas que cuidam de qualidade e universalização da educação básica no Brasil.
A expansão, todavia, dependerá da recomposição do orçamento do Pibid e da liberação de
recursos orçamentários para promover, com qualidade, seu crescimento.
Planeja-se, para o Pibid, que o ano de 2015 seja marcado pela participação democrática na
gestão do programa, no processo de avaliação, no melhoramento operacional, na
organização interna dos processos, na avaliação qualitativa e no acompanhamento dos
projetos vigentes. Isso poderá ser feito em estreita relação com o Fórum de Coordenadores
do Pibid - ForPibid, proposto em 2013 pela CGV, e consolidado no IV Encontro de
Coordenadores do Pibid que ocorreu em Natal, em 2014.

103
1.2.10. Alguns registros do Pibid

Figuras 26. Pibid na UFRG em 2011 e 2014

Figuras 27. Bolsistas do DF e do Piauí

Figuras 28. Bolsistas do IF Sertão/PE e da UFU

104
1.3. Laboratórios Interdisciplinares
de Formação de Educadores –
Life

Programa Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores – Life foi

O lançado no segundo semestre de 2012.


A implantação do Programa atende à necessidade de ampliar o acesso dos cursos
de formação docente aos modernos recursos tecnológicos e de inovação educacional. Tal
necessidade é oriunda do contexto de desafios e possibilidades decorrentes do
desenvolvimento cada vez mais acelerado da tecnologia e das complexas mudanças dele
advindas e que impõe às instituições formadoras a inserção de estratégias pedagógicas que
garantam a formação digital dos professores, independentemente da área de conhecimento
em que atuem. É como afirma Faraco (apud SEED/PR:2010)
“A sociedade e a cultura atuais estão construindo novas tradições discursivas e
desenvolvendo novas lógicas cognitivas a partir do cruzamento de linguagens e
suportes que a tecnologia permite. Sem perder os ganhos do grande ciclo do
livro, passamos a dispor de outros muitos caminhos para a informação e para o
conhecimento. Temos de aprender a conciliar isso tudo. Temos de aprender a
transitar neste mundo infinito e sem limites. Temos de aprender a desenvolver
nossas capacidades críticas e produtivas neste meio. Alcançar estas metas no
Brasil, porém, não é tarefa fácil, considerando que entramos na era da imagem
e do meio virtual multimidiático e hipertextual sem ter sequer universalizado o
domínio do alfabeto e sem ter democratizado o acesso à mídia impressa. Ou
seja, as mudanças tecnológicas e culturais nos alcançaram sem que
tivéssemos consolidado razoavelmente a cultura do livro e da linguagem
escrita. Estamos ainda, portanto, desafiados a formular e concretizar um
projeto político-pedagógico capaz de vencer este atraso ao mesmo tempo que
responde às novas realidades e demandas postas pelas tecnologias da
informação e da comunicação, investindo no letramento dos professores já em
exercício, reestruturando a formação geral dos novos e repensando as práticas
escolares.”
Portanto, é com esse intuito de investir na formação digital e interdisciplinar de professores
que a Capes decidiu fomentar a criação de laboratórios interdisciplinares de formação de
educadores.
A ação induz a criação de espaços de uso comum das licenciaturas nas dependências de
Instituições Públicas de Ensino Superior - IPES destinados a promover a interação entre
diferentes cursos de formação de professores, de modo a incentivar o desenvolvimento de
metodologias voltadas para a inovação das práticas pedagógicas; a elaboração de materiais
didáticos de caráter interdisciplinar; o uso de tecnologias e inovação educacionais e a
articulação entre os programas da Capes relacionados à Educação Básica.
Os projetos selecionados recebem recursos de capital para a aquisição de bens para os
Lifes. Os projetos podem abranger a criação e/ou reestruturação de laboratórios nas IPES,
para proporcionar o atendimento das necessidades de formação de diferentes cursos de
licenciaturas que desejem investir numa formação docente de qualidade e tecnologicamente
atualizada.
O Life equivale ao Programa Pró-equipamentos, voltado para a pós-graduação, e visa
contribuir para melhorar a formação de docentes e elevar a capacidade de inovação e de
criatividade nas licenciaturas por meio do fomento à aquisição de tecnologias educacionais
que promovam o diálogo interdisciplinar e a articulação entre os programas institucionais de
formação docente.

105
Embora a proposta do Life seja a regularidade anual no lançamento de editais, permitindo o
surgimento de novos laboratórios e o aprimoramento dos existentes, em 2014 não houve
edital em função de limites orçamentários impostos.
A análise e a seleção das propostas apresentadas no Life foram realizadas por uma
comissão de especialistas de diferentes áreas do conhecimento e com atuação na área de
tecnologias educacionais.

1.3.1. Princípios pedagógicos e objetivos dos Lifes


Os princípios norteadores dos Lifes estão alinhados com as teorias que discutem
atualmente a complexidade da formação de docentes e são apresentados a seguir:
a) Interdisciplinaridade como fundamento do processo de formação docente e do
processo de ensino e aprendizagem;
b) Necessidade de reconfiguração do trabalho docente a partir de um conceito de
alfabetização digital que envolve:
i. a capacidade de buscar e trabalhar com informações que estão distribuídas em
inúmeros suportes (livros, revistas, internet, TV e outros);
ii. o domínio no uso de mídias e suas linguagens;
iii. a possibilidade de organizar ambientes de aprendizagem tecnologicamente
motivadores;
iv. a competência de produzir conhecimento e desenvolver metodologias e práticas
de ensino e aprendizagem em diferentes mídias e linguagens;
v. a capacidade de analisar criticamente as questões éticas decorrentes do uso da
Internet;
c) Oferta de formação docente baseada na pesquisa, no ensino e na extensão;
d) Elevação da qualidade dos cursos de licenciatura.

Com base nesses princípios, o LIFE tem como objetivos:


a) Proporcionar formação de caráter interdisciplinar a estudantes de licenciatura;
b) Promover o domínio e o uso das novas linguagens e tecnologias da informação e da
comunicação nos cursos de formação de docentes, impulsionando atitudes autônomas
e colaborativas de formação;
c) Estimular a articulação entre conhecimentos, práticas e tecnologias educacionais em
diferentes cursos de licenciatura e outros cursos das instituições formadoras;
d) Permitir o aprendizado, a socialização e o desenvolvimento coletivo de práticas e
metodologias, considerando o uso responsável e as competências socioemocionais
aplicadas à ética na utilização das TICs;
e) Ampliar as oportunidades de criação de espaço que estimule e propicie o
desenvolvimento de pesquisas e investigações sobre a atividade docente;
f) Promover a criação de espaço para o desenvolvimento de atividades pedagógicas que
envolvam os alunos das escolas públicas de educação básica, os licenciandos, os
professores dos programas de formação e de pós-graduação das IES;
g) Promover a valorização dos cursos de licenciatura;
h) Estimular a formação continuada dos formadores de professores.

106
1.3.2. Referências legais
 Portaria nº 104, de 13 de julho de 2012 – Dispõe sobre o Programa de Apoio a
Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores – Life, no âmbito da
Capes;
 Edital nº 35/2012, de 16 de julho de 2012 – Chamada para participação no Programa
de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores – Life/Capes;
 Portaria nº 028, de 27 de janeiro de 2010. Regulamento da Concessão do Auxílio
Financeiro a Projeto Educacional e de Pesquisa – AUXPE.
 Edital nº 67/2013, de 23 de setembro de 2013 - Chamada para participação no
Programa de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores –
Life/Capes.

1.3.3. Participantes
Podem participar do Programa as Instituições Públicas de Educação Superior (IPES) que
ofertem, no mínimo, dois cursos de Licenciatura em diferentes disciplinas/áreas de formação
docente para a Educação Básica e participem de pelo menos um dos seguintes Programas
de Educação Básica da Capes: Parfor, Pibid, Prodocência, Obeduc, Novos Talentos,
Projetos Especiais e Licenciaturas e Mestrados Profissionais apoiados pela UAB.
A relação de IES que tiveram projetos aprovados em 2012 e 2013 está disponível no
endereço eletrônico: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/programa-de-apoio-a-
laboratorios-interdisciplinares-de-formacao-de-educadores-life.
A lista das IES participantes do Life encontra-se no ANEXO V deste Relatório.

1.3.4. Financiamento
No primeiro Edital, em 2012, os recursos concedidos no âmbito do Life destinavam-se,
exclusivamente, à aquisição de equipamentos para os laboratórios e foram repassados na
modalidade de Auxílio Financeiro a Projeto Educacional ou de Pesquisa – AUXPE. O
repasse de recursos de capital para a aquisição de equipamentos visa potencializar a ação,
a articulação entre os programas de formação da Capes e a interdisciplinaridade na
formação docente. A estratégia é sinalizar às IPES e à sociedade brasileira que a formação
de professores deve integrar as tecnologias educacionais e a vivência em laboratórios no
percurso formativo dos discentes dos cursos de licenciatura.
O orçamento foi consignado na ação 20RJ – Apoio à Capacitação e Formação Inicial e
Continuada de Professores, Profissionais, funcionários e gestores para educação básica.
Cada IPES pôde submeter um projeto institucional de criação de laboratórios
Interdisciplinares ou reestruturação de espaços já existentes para atender à formação de
educadores. O valor máximo repassado por projeto foi de R$ 200.000,00.
Em 2013, atendendo à uma demanda das IPES, além do capital, o Life passou a conceder
também recursos de custeio com a finalidade de viabilizar o funcionamento e a manutenção
dos laboratórios.
Conforme o Edital 2013, cada IPES pôde submeter um projeto institucional de criação de
laboratórios no valor máximo de R$ 480.000,00. Deste valor, R$ 400.000,00 devem ser
investidos em capital e R$ 80.000,00 em custeio.
Por motivos de restrições orçamentárias, em 2014 não houve edital.

107
1.3.5. Resultados do Life
Embora a proposta do Life seja a regularidade anual no lançamento de editais, apoiando o
surgimento de novos laboratórios e o aprimoramento dos existentes, em 2014, não foi
possível lançar novo edital devido a limites impostos ao orçamento.
Na sequência, a DEB apresenta os dados consolidados dos editais nº 35/2012 e 67/2013,
uma vez que os projetos estão em andamento. Assim, pode-se ter uma perspectiva da
distribuição e do potencial de impacto dos laboratórios financiados pelo Life. Nos itens
seguintes, apresentam-se os números por edital, para resguardar a memória do programa
na Capes.

1.3.5.1. Resultados dos Editais 35/2012 e 67/2013


Em 2014, com os dois editais lançados, o Life contabiliza 105 instituições públicas de ensino
superior participantes e 251 laboratórios. Desse total 29,53% - 72 laboratórios - estão
localizados na Região Nordeste; 25,98% - 66 -, na Sudeste, 20,47% - 52 -, na Sul; 13,39% -
34 -, na Norte e 10,63%, 27 laboratórios, na Centro Oeste.

Life: distribuição de IPES e Laboratórios por região,


total

IPES Laboratórios

251

105
72 66
52
34 31 27 20 33
13 8

N NE CO SE S Total

Gráfico 43. Life: Número de instituições públicas e de laboratórios por região, total. Fonte:
Capes

108
Distribuição percentual de Lifes por Região - 2013
Norte;
13,39%; 34
Sudeste;
25,98%;66

Nordeste;
29,53%; 72
Sul;
20,47%; 52

Centro-
Oeste;
10,63%; 27

Gráfico 44. Life: percentual de laboratórios por região - Editais 2012 e 2013. Fonte: Capes

27
23 23 22
20
17

11 12
10 9 9 9
8 8 8 7
5 5 4
3 2 2 3 2
1 1

AC AM AP PA RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE DF GO MS MT PR RS SC ES MG RJ SP
N NE CO S SE

Gráfico 45. Quantidade de laboratórios por UF e região – Editais 2012 e 2013. Fonte: Capes

Quanto à distribuição por esfera administrativa, as IPES federais lideram com 166 (66,14%)
laboratórios, as estaduais com 73 (29,08%) e as municipais com 12 (4,78%).

109
Percentual de IPES apoiadas por esfera
administrativa, 2012 e 2013

Estadual; Municipal;
73; 29% 12; 5%

Federal;
166; 66%

Gráfico 46. Life: distribuição percentual de IPES apoiadas, por esfera administrativa - 2012 e
2013. Fonte: Capes
Para ampliar a infraestrutura dos laboratórios e a interatividade entre os programas, a
Capes estabeleceu parcerias que viabilizaram o desenvolvimento de atividades e projetos
entre IES no âmbito do MEC e da própria Capes. Assim, em 2013, por meio de uma parceria
com o INEP, foi doado a todos os laboratórios o Catálogo Raisonné, uma publicação
composta de cinco volumes, contendo a obra completa de Candido Portinari.
Também naquele ano, foi enviado aos participantes do Life, um Kit de Ciências
desenvolvido pela USP nas áreas de Biologia, Física, Química, Astronomia e Matemática,
no âmbito do projeto especial “Aventuras na Ciência”, apoiado pela Capes. Esse material
foi encaminhado com a finalidade de realizar o teste de conceito proposto pela USP.
Participaram do teste os coordenadores e o público usuário dos Laboratórios.

Figura 29. Coleção Candido Portinari. Fonte:


Capes

110
Figura 30. Kits "Aventuras na Ciência". Fonte: Capes
Resultados discriminados dos Editais 35/2012 e 67/2013.
As tabelas e informações a seguir discriminam os números por edital.
Em 2012, 103 IPES submeteram projetos institucionais, dos quais 74 foram selecionados
por Comissão de Seleção designada para tal fim. Os projetos aprovados envolveram 186
subprojetos, sendo 161 destinados à criação de laboratórios e 25 à reestruturação.
O Edital 67/2013 acolheu um total de 73 propostas. Foram aprovados por Comissão ad hoc
52 projetos que envolveram 68 laboratórios em sedes e campi. Do total aprovado, 31 foram
apresentados por IPES ainda não participantes do Programa. Estas instituições implantaram
39 novos laboratórios. Por sua vez, 21 IPES que já participavam do Programa receberam
recursos para a criação de 29 novos laboratórios.

Tabela 43. Life: Números dos Editais 35/2012 e 67/2013. Fonte: Capes.
Edital Edital
Life
2012 2013
Propostas recebidas 103 73
Projetos aprovados 74 52
Laboratórios aprovados 186 68

Tabela 44. Life: Laboratórios aprovados por região e UF, 2012 e 2013. Fonte: Capes.
Nº de Nº de
Total de
Região UF Lifes em Lifes em
Lifes
2012 2013
AC 0 1 1
AM 0 3 3
AP 1 0 1
N
PA 15 2 17
RR 1 1 2
TO 9 1 10
AL 7 1 8
BA 23 4 27
CE 7 2 9
MA 2 0 2
NE PB 0 5 5
PE 4 4 8
PI 5 3 8
RN 2 1 3
SE 0 2 2
DF 4 1 5
GO 7 4 11
CO
MS 6 1 7
MT 4 0 4
PR 15 5 20
S RS 16 7 23
SC 6 3 9
ES 8 1 9
MG 17 6 23
SE
RJ 9 3 12
SP 15 7 22
Total 183 68 251

111
Tabela 45. Life: distribuição dos projetos aprovados por região. Fonte: Capes
Nº de Nº de
Total
Lifes Lifes
Região de
em em
Lifes
2012 2013
N 26 8 34
NE 50 22 72
CO 21 6 27
S 37 15 52
SE 49 17 66
Total 183 68 251
Embora com 3 laboratórios aprovados no Edital 35/2012, a Universidade Federal de Sergipe
não implementou o projeto e devolveu os recursos na sua integralidade.

1.3.6. Acompanhamento do Life em 2014


Em 2014, o processo de acompanhamento e análise técnica do Life foi realizado por meio
dos seguintes procedimentos: análise dos relatórios solicitados para os projetos relativos ao
Edital 35/2012, visitas in loco, relatórios de cumprimento de objeto e a realização do I
Encontro Nacional do Life.
A análise técnica dos relatórios solicitados indicou aspectos relevantes que podem
contribuir para o aperfeiçoamento do Programa e para a efetividade de seus resultados.
Dentre esses aspectos destacam-se:
 o desenvolvimento de atividades acadêmicas envolvendo alunos e docentes de
diferentes cursos dentro da mesma área e de cursos de diferentes áreas de
conhecimento. Essas atividades foram desenvolvidas utilizando diversos recursos de
tecnologia (internet, softwares educacionais e livres, filmadoras e máquinas
fotográficas digitais, lousas digitais, mesas interativas, entre outros). Conforme
relatos dos usuários, essas atividades contribuíram para a formação interdisciplinar e
para ampliar as oportunidades de aprendizagem e domínio das tecnologias
educacionais;
 85% dos coordenadores de projeto e subprojetos informaram ter realizado
atividades acadêmicas envolvendo alunos da escola básica. Cerca de 70% dos
laboratórios abrigaram atividades de formação de professores em serviço,
indicando que o Life está efetivando seu propósito de estimular e criar
oportunidades que promovam a integração entre as instituições formadoras e as
redes de ensino;
 99% dos usuários do Life relataram que as atividades desenvolvidas no Laboratório
contribuíram para suas formações porque promovem oportunidades de
experimentação didática, de contato com as tecnologias modernas, seu uso e
aplicação no cotidiano escolar, e favorecem a compreensão e a utilização da
interdisciplinaridade no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem;
 Conforme relato das coordenações dos projetos/subprojetos e dos usuários, o Life
tem contribuído para ampliar as possibilidades de desenvolvimento de material
didático, modelagens, softwares e maquetes para uso pedagógico;
 Entre o público usuário do Life, destacam-se os bolsistas do projetos Pibid, porém
este espaço é recorrentemente utilizado por integrantes dos Programas Parfor,
112
Novos Talentos, Prodocência, Obeduc, Mestrados Profissionais, UAB, PET e Pibic.
O Life tem abrigado ainda treinamento de consulta ao Portal Periódicos da Capes,
cursos de formação continuada apoiados pela SEB e Secadi, algumas atividades de
extensão promovidas pela IPES, cursos de formação para professores e
funcionários, oficinas relacionadas às atividades de prática de ensino, aulas de
revisão preparatória para o ENEM, entre outros. Também são recorrentes os relatos
sobre articulação dos cursos de licenciatura com os de Tecnologias da Informação,
Comunicação Social e outros cuja articulação possa levar os egressos da atividade
formativa a alcançar as habilidades propostas. Esses relatos, além de evidenciarem
a importância da interdisciplinaridade, indicam que esse aspecto é uma necessidade
na formação docente;
 99% dos usuários informaram que as instalações e equipamentos adquiridos são de
excelente qualidade, todavia 90% dos coordenadores de projeto/subprojeto,
relataram que tiveram dificuldades com a implementação dos laboratórios devido a
problemas relacionados à falta de espaço físico adequado e à ausência de apoio
institucional, aspectos que se configuram como contrapartida das instituições
participantes, de acordo com as regras do programa. Todos os participantes
defendem não só a importância, como a necessidade de ampliação desses espaços
e a criação de novos laboratórios no âmbito das IPES;
 Sobre perfil dos usuários, observou-se predominância do gênero feminino e da faixa
etária no decênio 20 (63%), seguido do 30 (15,5%); menor ou igual a 20 (12,90%),
decênio 40 (6,45%) e acima ou igual a 50 (2,15%).
As imagens a seguir foram extraídas dos relatórios enviados pelas instituições participantes
do Life.

Atividade interdisciplinar envolvendo os cursos de Atividade com alunos das series iniciais do Ensino
Educação Especial, Marketing e Ciência da Fundamental da rede pública municipal de
Computação com a finalidade de desenvolvimento Blumenau, com participação de bolsistas Pibid.
de um software para adaptar vocalizadores em Life/Furb. Fonte: Relatório Capes.
tablet. Life/Furb. Fonte: Relatório Capes.

113
Objeto de aprendizagem produzido no Subprojeto Experiências Didáticas com o uso das
Life/Unimontes. Fonte: Relatório Capes. Tecnologias de Informação e Comunicação (EDTIC),
desenvolvido no Colégio Aplicação. Life/UEL.
Disponível em:
http://www.uel.br/proex/?content=projetos-
entrevista005.htm. Consultado em: 12/01/2015

Tabela Periódica Interativa para portadores de Modelos moleculares para ensino de Química
necessidades especiais em braile do Life/IFBA. Orgânica no Ensino Médio para portadores
Fonte: Relatório Capes. necessidades especiais do Life/IFBA. Fonte:
Relatório Capes.

Esqueleto humano e Materiais diversos produzidos para o ensino de robótica educacional, realidade
aumentada, TICs e impressão 3D no Colégio de Aplicação da unidade Instituto Superior de Educação
Professor Aldo Muylaert da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro- Life/ISEPAM.
Fonte: Relatório Capes.

114
Modelagem dos conceitos envolvidos em dois Visita dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
experimentos de baixo custo sobre geração de da Escola Caminho da Vida, Santa Inês-BA.
energia elétrica feita por alunos da escola básica Life/Ifbaiano. Fonte: Grupo de Pesquisa Ciência,
sobre o tema das usinas hidroelétricas. Life/UERJ. Sociedade e Natureza
Fonte: Relatório Capes.

Formação oferecida no Life/FURB para os professores da rede municipal de


Timbó/SC. http://lifefurb.blogspot.com.br/2014/11/formacao-docente-com-
professores-de.html Fonte: Relatório Capes.

As visitas in loco foram realizadas durante o segundo semestre 2014 e tiveram o objetivo de
acompanhar os projetos aprovados no Edital nº 35/2012. Considerando os eventos
ocorridos no ano de 2014 – a Copa e as Eleições - as atividades de acompanhamento que
que requeriam deslocamento ficaram limitadas e, por isso, somente foi possível visitar 8
IPES: a Furb em Blumenau/SC; a Uneb/BA, campus de Caetité, a Unimontes em Montes
Claros/MG; a Unifesp, campus de Guarulhos/SP; o IFFarroupilha, campus de São Vicente
do Sul/RS; a Universidade de Brasília/DF; a UEG, campus de Anápolis/GO e a
UFPA/Belém/PA. Essa etapa do acompanhamento teve por objetivo saber como se
viabilizou o processo de implementação dos projetos, por meio do diálogo com os
coordenadores de projeto/Subprojeto, demais coordenadores de Programas da Capes
existentes na IPES e com os usuários dos Laboratórios.

115
Na visita, a equipe da Capes destacou os objetivos do Programa, o que espera como
resultados e reforçou o compromisso da política da Capes com a qualidade da formação
docente, observando a importância da formação interdisciplinar, do uso das tecnologias
educacionais no processo ensino/aprendizagem, da inclusão e atualização digital dos
professores e da necessidade de as IES fortalecerem os cursos de formação docente nos
seus planos institucionais.
A equipe observou as instalações e qualidade do espaço físico e se os equipamentos
previstos no projeto já tinham sido adquiridos. Teve, também, a oportunidade de assistir ao
desenvolvimento de atividades acadêmicas com alunos da escola básica, de presenciar
algumas ações interdisciplinares e conhecer alguns dos materiais didáticos desenvolvidos
nos laboratórios.
A equipe técnica observou outros pontos que a seguir são apresentados e que serão objeto
de novas avaliações e providências pela diretoria, no que couber.
 Como destacado nos relatórios, foram recorrentes os relatos sobre as dificuldades
relacionadas a espaço físico e sua adequação para alocação dos laboratórios, bem
como a recursos humanos e de manutenção, todas essas contrapartida das
instituições participantes. Notou-se inclusive, laboratórios funcionando em locais
provisórios e pouco adequados para o projeto.
 Outro aspecto observado é a existência de equipamentos alocados em laboratórios
vinculados a cursos de bacharelado e, que embora interajam com os cursos de
licenciatura, abrigam pouca atividade para atender aos objetivos do Programa. A
instituição foi alertada que essa situação se configura como um desvio de propósito
do Life.
 Questões associadas à institucionalização dos laboratórios também foram
observadas nos relatos da coordenação dos laboratórios. A institucionalização foi
destacada tanto no sentido de consolidar os laboratórios como espaço de formação e
experimentação didático-pedagógico, como de sustentabilidade, continuidade e
permanência destes espaços nos cursos de formação docente.
 Os relatos dos integrantes dos projetos sobre a interdisciplinaridade evidenciaram a
necessidade de um debate mais amplo, qualificado e normativo no sentido de
orientar os projetos pedagógicos quanto ao desenvolvimento de metodologias e
práticas interdisciplinares que sejam capazes de romper com as propostas de caráter
eminentemente disciplinar. A prática interdisciplinar requer o diálogo e a interação
dos professores formadores.
 Na maioria dos laboratórios visitados e fotos encaminhadas nota-se que a escolha
do mobiliário como no caso de mesas com formatos e cores diversificadas, bem
como de equipamentos tecnológicos móveis, favorecem o trabalho pedagógico
coletivo e colaborativo, proporcionam interatividade e podem ser utilizados por
diferentes cursos e áreas.
 Há necessidade de promover a colaboração entre os laboratórios do Life e a
formação continuada de elevado padrão para qualificar o uso pedagógico das TICs,
inclusive com apoio de ações de cooperação internacional.
Os relatórios de cumprimento de objeto ratificam os aspectos observados nas visitas. Às
informações apresentadas nesses instrumentos pode-se associar a produção científica
decorrente das atividades desenvolvidas nos projetos: o Life e seus produtos têm sido tema de
dissertações de mestrado, trabalho de conclusão de curso e artigos apresentados em eventos
científicos nacionais e internacionais, dos quais são exemplo os seguintes:
 No Life/UEL: (a) Artigo intitulado “Aprendizagem colaborativa no ensino superior: relato
de uma experiência com o uso do google docs”, publicado na Revista Tecnologias na
Educação – Ano 6 - número 10 – Julho 2014 http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/
116
(Life/UEL); (b) pôster intitulado “Laboratório Interdisciplinar de Formação de
Educadores” apresentado no congresso de Iniciação Científica Junior pelas alunas de
Ensino Médio (IC Junior UEL) Barbara Lourenço Ricardo e Fernanda Akemi Fuchinoue
Toshimitsu; (c) Artigo intitulado “O uso das tecnologias digitais por professores da
escola básica apresentado no II Congresso Nacional de Formação de Professores XII
Congresso Estadual Paulista de Formação de Professores. Este artigo trata do
diagnóstico inicial realizado junto aos professores participantes da primeira oficina do
LIFE, tendo o objetivo de verificar as crenças e os conhecimentos dos professores
acerca do uso das tecnologias no seu processo didático. O artigo também discute o
perfil dos diversos participantes do LIFE;
 No Life/UFTM: Uma das oficinas propostas foi realizada por aluna do Mestrado em
Educação e resultou na dissertação “Rádio-escola e convergência de mídias no
contexto da Mídia-educação: uma proposta para o Ensino Médio”, que será defendida
em fevereiro de 2015. A partir de março de 2015, outro aluno irá realizar a prática de
sua pesquisa intitulada “Mídia-educação para a Sustentabilidade: uma proposta para o
Ensino Médio” usando as instalações do LIFE. A dissertação será defendida em
fevereiro de 2016 e tem como resultado esperado aprimorar o material didático
multimodal que foi produzido nas instalações do laboratório. Em agosto de 2014, foi
apresentado o trabalho “Experimenting with citizenship education, civic engagement,
and sustainability in Brazilian Schools” no XII Encontro da Brazilian Studies Association
(BRASA), realizado entre 20 e 23 de agosto de 2014 no King’s College em Londres;
 No Life/UFC: Dissertação de Jaiza Helena Moisés Fernandes, intitulada “ A Perspectiva
Teórica da Cibercultura e Formação Docente na Visão dos Licenciandos da UFC sobre
o Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (Life): desafios e avanços;
 No Life da UFSM foi criada a página web (em permanente construção
http://geo1profmat.weebly.com/), com o auxílio e envolvimento de alunos dos cursos de
Matemática e PROFMAT, para apresentar os conteúdos de Geometria Plana, de uma
forma diferenciada.

1.3.7. I Encontro Nacional do Life

O I Encontro Nacional do Life foi realizado em Brasília, na sede da Capes, no período de 26 a


28 de novembro de 2014, com a finalidade de discutir os resultados do Programa, a partir de
um debate ampliado sobre a interdisciplinaridade e o uso das tecnologias na formação docente
(http://seminarios.capes.gov.br/life). O evento teve, ainda, o propósito de estimular a articulação
entre os coordenadores do Programa e a socialização de experiências e reflexões sobre a
implantação dos laboratórios nas IPES.
A programação teve início com o desenvolvimento de uma oficina destinada aos
coordenadores de projetos/subprojetos para apresentar o Portal Periódico da Capes e projetos
de formação on line da Fundação Lemann, com o objetivo de ampliar os espaços de formação
docente e as oportunidades de acesso ao conhecimento. Participaram da oficina cerca de 108
participantes que deverão atuar como multiplicadores.

117
Figura 31. Site do I Encontro Nacional do Life. Fonte: Capes

Para o evento foram selecionados alguns produtos e materiais didáticos produzidos nos
Laboratórios, para serem expostos durante o evento.

Figura 32. Projeto da Furb/SC exposto no I Encontro Nacional do Life. Fonte: Capes

O evento do Life contou com aproximadamente 150 participantes. A palestra de abertura foi
ministrada pela Diretora da DEB, a professora Carmen Neves, que discutiu a importância do
Programa na Formação de Professores para Educação Básica. A discussão seguiu-se com
as palestras da Prof.ª. Dr.ª Maria Saletti Ferreira/UFMT, que abordou a interdisciplinaridade
na formação docente; da Prof.ª Dr.ª France Fraiha Martins/UFPA e do Prof. Dr. Naomar
Almeida Filho, que falaram sobre as licenciaturas interdisciplinares e integradas. Para
abordar a questão das tecnologias e inovação educacional docente, o evento contou com
as palestras do Prof. Dr. José Manuel Moran e da Prof.ª. Dr.ª Rita de Cassia Bersh. A Profª
118
Drª Luciana Meira abordou o tema “Formação docente e inovação”. O evento encerrou-se
com a apresentação das experiências de implementação dos laboratórios em algumas
IPES.

1.3.8. Perspectivas do Programa


O Life pode ser o espaço que congrega todas as ações de formação inicial e continuada de
professores e uma ponte entre as instituições formadoras e a educação básica. Pode, ainda,
aglutinar os programas Pibid, Parfor, Novos Talentos, Observatório da Educação,
Cooperação Internacional para a Educação Básica, Prodocência e outros, gerando sinergia
e potencializando os impactos educacionais desses programas.
Os relatos das IPES e da comunidade docente e discente usuária do Life, associados aos
aspectos observados no processo de acompanhamento, indicam a importância da
ampliação e continuidade do fomento à criação de novos Laboratórios Interdisciplinares de
Formação de Educadores e do apoio aos já existentes.
Todavia, observou-se, também, que somente a ampliação do investimento não é suficiente
para o alcance dos resultados esperados pelo Life. É necessário aprimorar os instrumentos
de regulação do Programa, seleção de projetos e concessão do fomento, a fim de que seja
possível garantir a sustentabilidade e a permanência dos laboratórios como espaços
dedicados ao fortalecimento e à elevação da qualidade da formação docente. Esse
aprimoramento deve contribuir, também, para a proposição de projetos de excelência, cuja
metodologia esteja amparada nos princípios da interdisciplinaridade e que visem à
implementação de laboratórios dotados de tecnologias que possam ser utilizadas em favor
da qualidade do processo formativo, estimulando a criatividade e a inovação no processo
ensino/aprendizagem, e para tornar a sala de aula mais atrativa para os professores e seus
alunos.
O investimento na formação continuada de alto nível dos coordenadores dos laboratórios,
inclusive com ações de cooperação internacional, configura-se como importante estratégia
para o alcance de uma formação verdadeiramente interdisciplinar, marcada pelo uso
qualificado das TICs, pelo diálogo, pela colaboração e pelo compartilhamento de ideias e
práticas inovadoras na formação de docentes.
Para alcançar seus objetivos, o projeto precisa ter caráter institucional e estar inserido no
Plano de Desenvolvimento Institucional como um compromisso da IES com a valorização
dos Cursos de Licenciatura e, por conseguinte, com a elevação da qualidade da formação
docente oferecida pela IES. São essas perspectivas que deverão orientar a continuidade do
Life.

119
Anexo I - IES Participantes de Programas da DEB
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)

Total de projetos-grupos de pesquisa/IES 316 99 283 32 267 23 74 85 126 39 1028

NORTE 29 17 27 5 11 0 8 7 14 6 95

INSTITUTO FEDERAL DE
N AC Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFAC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA DO ACRE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N AC Federal UFAC 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
ACRE
FACULDADE BARÃO DO RIO
N AC Privada FAB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
BRANCO
INSTITUTO FEDERAL DE
N AM Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFAM 1 1 0 0 0 1 0 1 0 4
TECNOLOGIA DO AMAZONAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N AM Federal UFAM 1 1 1 0 0 1 0 0 2 6
AMAZONAS
UNIVERSIDADE DO ESTADO
N AM Estadual UEA 1 1 0 0 0 0 2 1 0 5
DO AMAZONAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N AM Privada UNINILTON 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
NILTON LINS
INSTITUTO FEDERAL DE
N AP Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFAP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N AP Federal UNIFAP 1 0 0 0 0 0 0 1 1 3
AMAPÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
N AP Estadual UEAP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DO AMAPÁ
INSTITUTO FEDERAL DE
N PA Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFPA 1 1 1 0 0 0 1 1 1 6
TECNOLOGIA DO PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N PA Federal UFOPA 1 1 0 0 0 1 1 1 0 5
OESTE DO PARÁ
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N PA Federal UFPA 1 1 1 7 0 1 2 2 0 15
PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N PA Federal SUL E DO SUDESTE DO UNIFEESPA 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL
N PA Federal UFRA 1 1 0 0 0 1 0 0 0 3
RURAL DA AMAZÔNIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO
N PA Estadual UEPA 1 1 0 1 0 0 0 1 0 4
DO PARÁ
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N PA Privada CEULS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LUTERANO DE SANTARÉM
UNIVERSIDADE DA
N PA Privada UNAMA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
AMAZÔNIA
INSTITUTO FEDERAL DE
N RO Federal EDUCAÇÃO CIÊNCIA E IFRO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
N RO Federal UNIR 1 1 1 0 0 0 0 0 1 4
FEDERAL DE RONDÔNIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N RO Privada CEULJI/ULBRA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LUTERANO DE JI-PARANÁ
FACULDADE CATÓLICA DE
N RO Privada FCR 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
RONDÔNIA
INSTITUTO FEDERAL DE
N RR Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFRR 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
TECNOLOGIA DE RORAIMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
N RR Federal UFRR 0 1 1 1 0 1 1 0 0 5
RORAIMA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
N RR Estadual UERR 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
DE RORAIMA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
N TO Federal IFTO 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
TECNOLOGIA DO
TOCANTINS
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
N TO Federal UFT 1 1 0 2 0 1 0 1 1 7
FEDERAL DO TOCANTINS
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N TO Municipal UNIRG 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
UNIRG
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N TO Privada CEULP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LUTERANO DE PALMAS

NORDESTE 61 26 56 12 37 4 24 17 35 13 224

INSTITUTO FEDERAL DE
NE AL Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFAL 0 1 0 0 0 1 1 1 1 5
TECNOLOGIA DE ALAGOAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
NE AL Federal UFAL 0 1 0 3 0 1 1 1 0 7
ALAGOAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE AL Estadual UNEAL 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
DE ALAGOAS
FUNDAÇÃO DE AMPARO DE
NE AL Estadual FAPEAL 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
ALAGOAS
INSTITUTO FEDERAL DE
NE BA Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFBA 0 1 1 0 0 0 1 1 0 4
TECNOLOGIA DA BAHIA
INSTITUTO FEDERAL DE
NE BA Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFBAIANO 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
TECNOLOGIA BAIANO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
NE BA Federal UFBA 1 1 1 4 1 0 1 1 1 11
BAHIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE BA Federal UFOB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
OESTE DA BAHIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE BA Federal UFRB 1 1 1 0 0 0 1 1 0 5
RECÔNCAVO DA BAHIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
NE BA Federal FEDERAL DO VALE DO SÃO UNIVASF 0 1 0 0 0 1 1 1 0 4
FRANCISCO
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE BA Estadual UEFS 1 1 0 1 0 0 1 1 0 5
DE FEIRA DE SANTANA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE BA Estadual UESB 1 1 0 0 0 1 0 1 0 4
DO SUDOESTE DA BAHIA
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE BA Estadual UESC 1 1 0 1 0 1 1 1 0 6
DE SANTA CRUZ
UNIVERSIDADE DO ESTADO
NE BA Estadual UNEB 1 1 1 2 1 0 0 2 0 8
DA BAHIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA
NE BA Privada UCSAL 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
DE SALVADOR
INSTITUTO FEDERAL DE
NE CE Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFCE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA DO CEARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE CE Federal UFCA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CARIRI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE CE Federal UFC 0 1 1 0 0 1 1 1 1 6
CEARÁ
UNIVERSIDADE DA
INTEGRAÇÃO
NE CE Federal INTERNACIONAL DA UNILAB 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
LUSOFONIA AFRO-
BRASILEIRA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE CE Estadual UECE 1 1 0 1 0 1 1 2 0 7
DO CEARÁ
UNIVERSIDADE REGIONAL
NE CE Estadual URCA 1 1 1 0 0 1 0 0 0 4
DO CARIRI
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE CE Estadual UVA-CE 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
DO VALE DO ACARAÚ
FACULDADE DO VALE DO
NE CE Privada FVJ 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JAGUARIBE
FACULDADE SETE DE
NE CE Privada FA7 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SETEMBRO
INSTITUTO SUPERIOR DE
NE CE Privada INTA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TEOLOGIA APLICADA
INSTITUTO FEDERAL DO
NE MA Federal IFMA 1 1 1 0 0 1 0 1 0 5
MARANHÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE MA Federal UFMA 1 1 0 1 0 1 0 1 1 6
MARANHÃO
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE MA Estadual UEMA 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DO MARANHÃO
INSTITUTO FEDERAL DE
NE PB Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFPB 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
NE PB Federal UFCG 1 1 1 0 0 1 0 1 0 5
CAMPINA GRANDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
NE PB Federal UFPB 0 1 0 1 0 1 2 1 1 7
PARAÍBA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE PB Estadual UEPB 1 1 0 2 0 1 0 1 1 7
DA PARAÍBA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
NE PB Privada UNIPÊ 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JOÃO PESSOA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
NE PE Federal IFPE 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DE
PERNAMBUCO
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
NE PE Federal IFSertãoPE 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
TECNOLOGIA DO SERTÃO
PERNAMBUCANO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
NE PE Federal UFPE 1 1 1 1 0 0 1 1 1 7
PERNAMBUCO
UNIVERSIDADE FEDERAL
NE PE Federal UFRPE 1 1 0 1 0 0 1 1 1 6
RURAL DE PERNAMBUCO
UNIVERSIDADE DE
NE PE Estadual UPE 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
PERNAMBUCO
CENTRO DE ENSINO
NE PE Municipal CESA 0 1 1 0 0 1 0 0 0 3
SUPERIOR DE ARCOVERDE
CENTRO DE ENSINO
NE PE Municipal SUPERIOR DO VALE SÃO CESVASF 0 1 1 0 0 1 0 0 0 3
FRANCISCO
FACULDADE DE FORMAÇÃO
NE PE Municipal DE PROFESSORES DE FAFOPAI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
AFOGADOS DA INGAZEIRA
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
FACULDADE DE FORMAÇÃO
NE PE Municipal DE PROFESSORES DE BELO FABEJA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JARDIM

NE PE Privada FACULDADE ASCES ASCES 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

NE PE Privada FACULDADE DA ESCADA FAESC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

FACULDADE FRASSINETTI
NE PE Privada FAFIRE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DO RECIFE
FACULDADE SANTA
NE PE Privada FASC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CATARINA
UNIVERSIDADE CATÓLICA
NE PE Privada UNICAP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE PERNAMBUCO
INSTITUTO FEDERAL DE
NE PI Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFPI 1 1 0 0 0 1 0 2 0 5
TECNOLOGIA DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE PI Federal UFPI 1 1 1 2 0 1 0 1 1 8
PIAUÍ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE PI Estadual UESPI 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
DO PIAUÍ
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
NE RN Federal IFRN 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO NORTE
UNIVERSIDADE FEDERAL
NE RN Federal UFERSA 0 1 0 0 0 0 1 0 0 2
RURAL DO SEMI-ÁRIDO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE RN Federal UFRN 1 1 0 12 0 1 2 1 1 19
RIO GRANDE DO NORTE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
NE RN Estadual SUPERIOR PRESIDENTE IFESP 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
KENNEDY
UNIVERSIDADE DO ESTADO
NE RN Estadual UERN 1 1 0 1 0 1 0 1 0 5
DO RIO GRANDE DO NORTE
FUNDAÇÃO DE AMPARO DO
NE RN Estadual FAPERN 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
RN
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
CENTRO UNIVERSITÁRIO
NE RN Privada UNIFACEX 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FACEX
INSTITUTO FEDERAL DE
NE SE Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFS 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2
TECNOLOGIA DE SERGIPE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
NE SE Federal UFS 0 1 0 2 1 1 0 2 1 8
SERGIPE
FACULDADE JOSÉ AUGUSTO
NE SE Privada FJAV 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
VIEIRA

NE SE Privada UNIVERSIDADE TIRADENTES UNIT 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2

CENTRO-OESTE 23 5 21 5 27 1 9 13 11 4 96

INSTITUTO FEDERAL DE
CO DF Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFB 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DE BRASÍLIA

CO DF Federal UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB 1 1 1 9 1 1 2 2 0 18

FACULDADE JESUS MARIA


CO DF Privada FAJESU 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JOSÉ
UNIVERSIDADE CATÓLICA
CO DF Privada UCB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE BRASÍLIA
CONSELHO NACIONAL DE
CO DF Federal DESENVOLVIMENTO CNPq 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2
CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
INSTITUTO FEDERAL DE
CO GO Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IF Goiano 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
TECNOLOGIA GOIANO
INSTITUTO FEDERAL DE
CO GO Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFG 0 1 0 0 0 0 0 0 1 2
TECNOLOGIA DE GOIÁS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
CO GO Federal UFG 0 1 1 5 0 0 1 1 0 9
GOIÁS
UNIVERSIDADE ESTADUAL
CO GO Estadual UEG 0 1 0 0 0 1 0 2 0 4
DE GOIÁS
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE DE RIO
CO GO Municipal FESURV 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
VERDE
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
CO GO Municipal UNIFIMES 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
MINEIROS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
CO GO Privada PUC/GO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CATÓLICA DE GOIÁS
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE UNIEVANGÉLIC
CO GO Privada 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
ANÁPOLIS A
INSTITUTO APHONSIANO DE
CO GO Privada IAESUP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
ENSINO SUPERIOR
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
CO MS Federal IFMS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA DE MATO
GROSSO DO SUL
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
CO MS Federal FEDERAL DA GRANDE UFGD 0 1 1 0 0 0 0 1 0 3
DOURADOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
CO MS Federal UFMS 0 1 1 2 0 1 3 2 1 11
MATO GROSSO DO SUL
UNIVERSIDADE ESTADUAL
CO MS Estadual UEMS 1 1 0 1 0 1 0 0 0 4
DE MATO GROSSO DO SUL
UNIVERSIDADE CATÓLICA
CO MS Privada UCDB 0 1 0 4 0 0 0 0 0 5
DOM BOSCO
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
CO MT Federal IFMT 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2
TECNOLOGIA DE MATO
GROSSO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
CO MT Federal UFMT 1 1 0 4 0 1 2 1 0 10
MATO GROSSO
UNIVERSIDADE DO ESTADO
CO MT Estadual UNEMAT 1 1 1 2 0 0 5 0 0 10
DE MATO GROSSO
INSTITUTO SUPERIOR DE
CO MT Privada EDUCAÇÃO DO VALE DO AJES 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JURUENA
SUDESTE 135 25 114 3 113 11 16 26 39 11 358
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
SE ES Federal IFES 1 1 0 0 0 0 0 2 0 4
TECNOLOGIA DO ESPÍRITO
SANTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
SE ES Federal UFES 0 1 0 1 0 0 0 1 0 3
ESPÍRITO SANTO
FACULDADE DE FILOSOFIA
SE ES Municipal CIÊNCIAS E LETRAS DE FAFIA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
ALEGRE
ESCOLA DE ENSINO
SE ES Privada FABRA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SUPERIOR FABRA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SÃO CAMILO -
SE ES Privada SÃO CAMILO - ESPÍRITO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
ES
SANTO

SE ES Privada FACULDADE FUCAPE FUCAPE 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

ESCOLA SUPERIOR SÃO


SE ES Privada ESFA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FRANCISCO DE ASSIS
CENTRO FEDERAL DE
SE MG Federal EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CEFETMG 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
DE MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IF SUL DE
SE MG Federal 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS
MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
SE MG Federal IFMG 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2
TECNOLOGIA DE MINAS
GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
SE MG Federal IFNMG 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA DO NORTE DE
MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
SE MG Federal IFSEMG 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
TECNOLOGIA DO SUDESTE
DE MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE
SE MG Federal IFTM 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UFJF 0 1 0 6 1 1 1 1 0 11
JUIZ DE FORA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UFLA 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
LAVRAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UFMG 0 1 1 7 0 1 1 1 2 14
MINAS GERAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UFOP 0 1 0 1 0 1 0 0 0 3
OURO PRETO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UFSJ 0 1 0 1 0 0 0 2 0 4
SÃO JOÃO DEL REI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
SE MG Federal UFTM 0 1 0 0 1 0 1 1 0 4
TRIÂNGULO MINEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UFU 0 1 0 2 0 1 1 2 0 7
UBERLÂNDIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UFV 0 1 0 0 0 0 2 1 0 4
VIÇOSA
UNIVERSIDADE FEDERAL
SE MG Federal DOS VALES DO UFVJM 0 1 1 0 0 0 0 1 0 3
JEQUITINHONHA E MUCURI
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UNIFAL 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
ALFENAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE MG Federal UNIFEI 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
ITAJUBÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
SE MG Estadual UNIMONTES 0 1 0 0 0 1 1 1 0 4
DE MONTES CLAROS
UNIVERSIDADE DO ESTADO
SE MG Estadual UEMG 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
DE MINAS GERAIS
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA
SE MG Privada FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFEG 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
GUAXUPÉ
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
SE MG Privada UNIFORMG 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FORMIGA
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
CENTRO UNIVERSITARIO DE
SE MG Privada FEP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
ITAJUBA
CENTRO UNIVERSITARIO DO
SE MG Privada UNILESTE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LESTE DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS E
SE MG Privada TECNOLOGIAS DE CAMPOS FACICA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
GERAIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS
SE MG Privada FACIG 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
GERENCIAIS DE MANHUAÇU
FACULDADE DE CIÊNCIAS
SE MG Privada FUCAMP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
HUMANAS E SOCIAIS
FACULDADE DE PARÁ DE
SE MG Privada FAPAM 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
MINAS

SE MG Privada FACULDADE DO FUTURO FAF 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

SE MG Privada FACULDADE PRISMA FAP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

FACULDADES INTEGRADAS
SE MG Privada FIC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE CATAGUASES
FACULDADES VALE DO
SE MG Privada FAVALE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CARANGOLA - FAVALE
FAI - CENTRO DE ENSINO
SE MG Privada SUPERIOR EM GESTÃO, FAI-MG 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

SE MG Privada UNIVERSIDADE FUMEC FUMEC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

INSTITUTO SUPERIOR DE
SE MG Privada 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
EDUCAÇÃO DE DIVINÓPOLIS ISED
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
SE MG Privada PUC/MG 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
CATÓLICA DE MINAS GERAIS
UNIVERSIDADE VALE DO RIO
SE MG Privada UNIVALE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DOCE
UNIVERSIDADE DO VALE DO
SE MG Privada UNIVAS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SAPUCAI
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)

SE MG Privada UNIVERSIDADE DE UBERABA UNIUBE 0 1 0 4 0 0 0 0 0 5

CENTRO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
SE RJ Federal CEFET/RJ 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
CELSO SUCKOW DA
FONSECA
INSTITUTO FEDERAL DE
SE RJ Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFFluminense 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
TECNOLOGIA FLUMINENSE
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
SE RJ Federal IFRJ 0 1 0 1 0 0 1 0 0 3
TECNOLOGIA DO RIO DE
JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL
SE RJ Federal UFF 0 1 0 1 0 0 6 1 0 9
FLUMINENSE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
SE RJ Federal UFRJ 0 1 0 9 1 1 2 1 3 18
RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL
SE RJ Federal UFRRJ 1 1 0 4 0 0 0 1 0 7
RURAL DO RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
SE RJ Federal UNIRIO 0 1 0 2 1 0 0 1 0 5
ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SE RJ Federal FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ FIOCRUZ 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3

SE RJ Federal COLÉGIO PEDRO II CPII 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

INSTITUTO SUPERIOR DE
SE RJ Estadual EDUCAÇÃO PROFESSOR ISEPAM 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
ALDO MUYLAERT
INSTITUTO SUPERIOOR DE
SE RJ Estadual EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ISERJ 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE ESTADUAL
SE RJ Estadual DO NORTE FLUMINENSE UENF 1 1 0 6 0 0 0 1 0 9
DARCY RIBEIRO
UNIVERSIDADE DO ESTADO
SE RJ Estadual UERJ 0 1 0 2 0 1 2 1 0 7
DO RIO DE JANEIRO
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
ASSOCIAÇÃO INSTITUTO
SE RJ Privada NACIONAL DE MATEMÁTICA IMPA 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
PURA E APLICADA
FACULDADE ARTHUR SA
SE RJ Privada FASE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
EARP NETO
FACULDADE DE FILOSOFIA
SE RJ Privada CIÊNCIAS E LETRAS DOM FFCLDB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
BOSCO
ESCOLA SUPERIOR DE
SE RJ Privada FGV 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CIÊNCIAS SOCIAIS
FACULDADES INTEGRADAS
SE RJ Privada FIC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CAMPO-GRANDENSES
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
SE RJ Privada CATÓLICA DO RIO DE PUC/RJ 0 1 0 2 1 0 0 0 0 4
JANEIRO
ABEU - CENTRO
SE RJ Privada UNIABEU 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
UNIVERSITÁRIO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
SE RJ Privada UNIFOA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
VOLTA REDONDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE RJ Privada UGB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
GERALDO DI BIASE
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE RJ Privada UNISUAM 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
AUGUSTO MOTTA
UNIVERSIDADE SALGADO DE
SE RJ Privada UNIVERSO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
OLIVEIRA
UNIVERSIDADE VEIGA DE
SE RJ Privada UVA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ALMEIDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE RJ Privada UNIFESO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SERRA DOS ORGÃOS
UNIVERSIDADE CÂNDIDO
SE RJ Privada UNICAM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MENDES
SOCIEDADE BRASILEIRA DE
SE RJ Privada SBM 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
MATEMÁTICA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE
SE RJ Privada SBF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
FÍSICA
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
INSTITUTO FEDERAL DE
SE SP Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFSP 0 1 0 0 0 1 0 2 0 4
TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
SE SP Federal UFABC 0 1 0 4 0 0 0 0 0 5
FEDERAL DO ABC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE SP Federal UFSCAR 0 1 0 9 2 1 0 1 0 14
SÃO CARLOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE SP Federal UNIFESP 0 1 0 3 0 1 2 1 0 8
SÃO PAULO
UNIVERSIDADE ESTADUAL
SE SP Estadual UNICAMP 0 1 0 6 0 1 1 1 0 10
DE CAMPINAS
UNIVERSIDADE DE SÃO
SE SP Estadual USP 0 1 0 11 1 1 3 1 0 18
PAULO
UNIVERSIDADE ESTADUAL
SE SP Estadual PAULISTA JÚLIO DE UNESP 1 1 0 9 0 0 1 2 0 14
MESQUITA FILHO
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Municipal FUNEC 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
DE SANTA FÉ DO SUL
FACULDADES
SE SP Municipal ADAMANTINENSES FAI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
INTEGRADAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Municipal CUFSA 1 1 0 0 0 0 1 1 0 4
FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
ESCOLA SUPERIOR DE
SE SP Municipal EDUCAÇÃO FÍSICA DE ESEFJ 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JUNDIAÍ
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
SE SP Municipal UNI-FACEF 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FRANCA

SE SP Municipal UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ UNITAU 1 1 1 1 0 1 0 2 0 7

FACULDADE DE CIÊNCIAS E
SE SP Municipal LETRAS DE BRAGANÇA FESB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PAULISTA
UNIVERSIDADE MUNICIPAL
SE SP Municipal USCS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE SÃO CAETANO DO SUL
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE
SE SP Privada UPM 1 1 0 0 1 0 0 0 0 3
PRESBITERIANA MACKENZIE
FACULDADE DE FILOSOFIA
SE SP Privada CIÊNCIAS E LETRAS DE FFCL 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
ITUVERAVA
UNIVERSIDADE DO
SE SP Privada USC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SAGRADO CORAÇÃO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada CEUCLAR 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANO DE BATATAIS
Centro Universitário
SE SP Privada FAFIBE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
UNIFAFIBE
FACULDADE DE
SE SP Privada PRESIDENTE EPITÁCIO - FAPE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FAPE
FACULDADE DE
SE SP Privada FAPI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PINDAMONHANGABA
FACULDADE DE SÃO
SE SP Privada FSV 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
VICENTE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
SE SP Privada FESL 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SÃO LUÍS
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIC 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANAS São Paulo
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIC 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANAS Rio Claro
ESCOLA DE
SE SP Privada ADMINISTRAÇÃO DE FGV-EAESP 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
EMPRESAS DE SÃO PAULO
FACULDADE PAULISTA DE
SE SP Privada FPA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
ARTES
FACULDADE SALESIANA
SE SP Privada FSDB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DOM BOSCO DE PIRACICABA
FACULDADE SANTA
SE SP Privada FASM 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
MARCELINA

SE SP Privada FACULDADE SEQÜENCIAL SEQUENCIAL 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1


Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)

SE SP Privada FACULDADES ATIBAIA FAAT 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIFE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE FERNANDÓPOLIS
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FATEA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TERESA D´ÁVILA
INSTITUTO SUPERIOR DE
SE SP Privada ISE VERA CRUZ 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
EDUCAÇÃO VERA CRUZ
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
SE SP Privada PUC/CAMP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
CATÓLICA DE CAMPINAS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
SE SP Privada PUC/SP 1 1 0 5 1 0 0 0 0 8
CATÓLICA DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO
SE SP Privada UNAERP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
PRETO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada UNASP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
ADVENTISTA DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE
SE SP Privada BANDEIRANTE DE SÃO UNIBAN 0 0 0 3 0 0 0 0 0 3
PAULO
UNIVERSIDADE CAMILO
SE SP Privada UNICASTELO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CASTELO BRANCO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO
SE SP Privada UNICSUL 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
DO SUL
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
SE SP Privada UNIFEV 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
VOTUPORANGA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada UNIFIEO 0 1 0 0 1 0 0 0 0 2
FIEO

SE SP Privada UNIVERSIDADE DE FRANCA UNIFRAN 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2

UNIVERSIDADE METODISTA
SE SP Privada UNIMEP 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
DE PIRACICABA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada CATÓLICO SALESIANO UNISALESIANO 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
AUXILIUM
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA
SE SP Privada FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFEB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE BARRETOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada UNISAL 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SALESIANO DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE DE SANTO
SE SP Privada UNISA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
AMARO
UNIVERSIDADE DE
SE SP Privada UNISO 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
SOROCABA
UNIVERSIDADE DO VALE DO
SE SP Privada UNIVAP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PARAÍBA
UNIVERSIDADE SÃO
SE SP Privada USF 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
FRANCISCO
UNIVERSIDADE DE MOGI
SE SP Privada UMC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DAS CRUZES
UNIVERSIDADE METODISTA
SE SP Privada UMESP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE CATÓLICA
SE SP Privada UNISANTOS 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3
DE SANTOS

SE SP Privada UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

UNIVERSIDADE SANTA
SE SP Privada UNISANTA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CECÍLIA
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIC/RC 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANAS - RIO CLARO
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIC/SP 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANAS - SÃO PAULO
UNIVERSIDADE NOVE DE
SE SP Privada UNINOVE 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
JULHO

SUL 68 26 65 7 79 7 17 22 27 5 255

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
S PR Federal UFPR 1 1 0 5 0 0 2 1 0 10
PARANÁ
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE
S PR Federal TECNOLÓGICA FEDERAL DO UTFPR 1 1 1 0 0 1 1 2 0 7
PARANÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
S PR Federal INTEGRAÇÃO LATINO- UNILA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
AMERICANA
INSTITUTO FEDERAL DE
S PR Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFPR 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
TECNOLOGIA DO PARANÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UEM 1 1 1 4 0 1 0 1 0 9
DE MARINGÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UENP 1 1 0 0 0 1 0 0 0 3
DO NORTE DO PARANÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UNESPAR 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
DO PARANÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UEPG 1 1 0 0 0 0 1 0 0 3
DE PONTA GROSSA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UEL 1 1 0 4 0 0 1 1 0 8
DE LONDRINA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UNICENTRO 0 1 1 1 0 1 1 1 1 7
DO CENTRO OESTE
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UNIOESTE 1 1 1 2 0 1 1 1 0 8
DO OESTE DO PARANÁ
FACULDADE CENECISTA DE
S PR Privada FACECLA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CAMPO LARGO
FACULDADE DE ENSINO FACDOMBOSC
S PR Privada 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SUPERIOR DOM BOSCO O

S PR Privada FACULDADE GUAIRACÁ FAG 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

S PR Privada FACULDADE SANT´ANA IESSA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
S PR Privada PUC/PR 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CATÓLICA DO PARANÁ
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S PR Privada UNINTER 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
INTERNACIONAL
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE TUIUTI DO
S PR Privada UTP 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
PARANÁ
INSTITUTO FEDERAL DE
S RS Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFFarroupilha 0 1 0 0 0 1 0 2 0 4
TECNOLOGIA FARROUPILHA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
S RS Federal IFRS 1 1 0 0 0 1 1 2 0 6
TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO SUL
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
S RS Federal IFSul 0 1 0 0 0 0 0 1 1 3
TECNOLOGIA SUL-RIO-
GRANDENSE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
S RS Federal FURG 1 1 0 5 1 1 2 1 0 12
RIO GRANDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
S RS Federal UFPEL 0 1 0 4 0 1 1 2 0 9
PELOTAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
S RS Federal UFRGS 0 1 0 5 2 1 0 2 1 12
RIO GRANDE DO SUL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
S RS Federal UFSM 1 1 0 4 0 0 1 1 1 9
SANTA MARIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
S RS Federal FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA 0 1 0 1 0 1 3 2 1 9
UNIPAMPA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S RS Estadual UERGS 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DO RIO GRANDE DO SUL
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S RS Privada IPA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
METODISTA
FACULDADES INTEGRADAS
S RS Privada FACCAT 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE TAQUARA

S RS Privada UNIVERSIDADE FEEVALE FEEVALE 0 1 0 2 0 0 0 0 0 3

UNIVERSIDADE CATÓLICA
S RS Privada UCPEL 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE PELOTAS
FACULDADE CENECISTA DE
S RS Privada FACOS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
OSÓRIO
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
S RS Privada CATÓLICA DO RIO GRANDE PUC/RS 0 1 0 6 1 0 0 0 0 8
DO SUL
UNIVERSIDADE DA REGIÃO
S RS Privada URCAMP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DA CAMPANHA
UNIVERSIDADE LUTERANA
S RS Privada ULBRA 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
DO BRASIL
UNIVERSIDADE DE CRUZ
S RS Privada UNICRUZ 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
ALTA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S RS Privada UNIFRA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FRANCISCANO

S RS Privada FACULDADE TRÊS DE MAIO SETREM 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO LA
S RS Privada UNILASALLE 0 1 0 0 1 0 0 0 0 2
SALLE
INSTITUTO SUPERIOR DE
S RS Privada ISEI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
EDUCAÇÃO IVOTI
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S RS Privada UNIRITTER 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
RITTER DOS REIS

S RS Privada FACULDADES EST EST 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

UNIVERSIDADE DE CAXIAS
S RS Privada UCS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DO SUL
UNIVERSIDADE REGIONAL
S RS Privada DO NOROESTE DO ESTADO UNIJUI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DO RIO GRANDE DO SUL

S RS Privada FACULDADE PALOTINA FAPAS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

UNIVERSIDADE DE SANTA
S RS Privada UNISC 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
CRUZ DO SUL
UNIVERSIDADE DO VALE DO
S RS Privada UNISINOS 1 1 0 3 1 0 0 0 0 6
RIO DOS SINOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S RS Privada UNIVATES 1 1 0 1 1 0 0 0 0 4
UNIVATES
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE DE PASSO
S RS Privada UPF 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3
FUNDO
UNIVERSIDADE REGIONAL
S RS Privada INTEGRADA DO ALTO URI 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
URUGUAI E DAS MISSÕES
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
S SC Federal IF-SC 0 1 0 0 0 0 1 0 0 2
TECNOLOGIA DE SANTA
CATARINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
S SC Federal UFFS 0 1 1 1 0 1 1 2 0 7
FRONTEIRA SUL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
S SC Federal UFSC 0 1 1 15 0 1 3 1 0 22
SANTA CATARINA
INSTITUTO FEDERAL DE
IF
S SC Federal EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2
CATARINENSE
TECNOLOGIA CATARINENSE
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
S SC Estadual DO ESTADO DE SANTA UDESC 0 1 0 2 0 1 1 1 0 6
CATARINA
UNIVERSIDADE REGIONAL
S SC Municipal FURB 1 1 0 1 0 1 1 1 0 6
DE BLUMENAU
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S SC Municipal USJ 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
UNIVERSIDADE DO
S SC Privada UNC 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
CONTESTADO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
S SC Privada UNIFEBE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
BRUSQUE
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S SC Privada PARA O DESENVOLVIMENTO UNIDAVI 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
UNIVERSIDADE DO
S SC Privada UNIPLAC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PLANALTO CATARINENSE
UNIVERSIDADE DO SUL DE
S SC Privada UNISUL 1 1 0 5 0 0 0 0 0 7
SANTA CATARINA
UNIVERSIDADE DO
S SC Privada EXTREMO SUL UNESC 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3
CATARINENSE
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE DO VALE DO
S SC Privada UNIVALI 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3
ITAJAÍ
UNIVERSIDADE DA REGIÃO
S SC Privada UNIVILLE 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DE JOINVILLE
UNIVERSIDADE
S SC Privada COMUNITÁRIA DA REGIÃO UNOCHAPECÓ 1 1 1 0 0 0 0 0 0 3
DE CHAPECÓ
UNIVERSIDADE DO OESTE
S SC Privada UNOESC 1 1 0 2 0 0 0 0 0 4
DE SANTA CATARINA

S SC Privada FACULDADE DE ITAPIRANGA SEI/FAI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1


Anexo II - IES participantes do Parfor em 2014

Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

Total de projetos-grupos de pesquisa/IES

NORTE 17
N AC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UFAC
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA
N AM Federal IFAM
E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
N AM Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM
N AM Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS UEA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA
N AP Federal IFAP
E TECNOLOGIA DO AMAPÁ

N AP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP

N AP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAPÁ UEAP

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


N PA Federal IFPA
E TECNOLOGIA DO PARÁ

N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ UFOPA

N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E DO


N PA Federal UNIFEESPA
SUDESTE DO PARÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA


N PA Federal UFRA
AMAZÔNIA

N PA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UEPA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE


N RO Federal UNIR
RONDÔNIA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


N RR Federal IFRR
E TECNOLOGIA DE RORAIMA

N RR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA UERR

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO


N TO Federal UFT
TOCANTINS

NORDESTE 27

NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA


NE BA Federal UFRB
BAHIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE


NE BA Estadual UEFS
SANTANA
Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA


NE BA Estadual UESB
BAHIA

NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC

NE BA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB

NE CE Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE

NE CE Estadual UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO


NE CE Estadual UVA-CE
ACARAÚ

NE MA Federal INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO IFMA

NE MA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA

NE MA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE PB Federal IFPB
E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA


NE PB Federal UFCG
GRANDE

NE PB Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE PE Federal IFPE
E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE


NE PE Federal UFRPE
PERNAMBUCO

NE PE Estadual UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE PI Federal IFPI
E TECNOLOGIA DO PIAUÍ

NE PI Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI

NE PI Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ UESPI

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE RN Federal IFRN
E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO


NE RN Federal UFRN
NORTE
Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR


NE RN Estadual IFESP
PRESIDENTE KENNEDY

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE


NE RN Estadual UERN
DO NORTE

CENTRO-OESTE 5

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


CO DF Federal IFB
E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA

CO DF Federal UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO


CO MS Estadual UEMS
DO SUL

CO MT Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UFMT

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO


CO MT Estadual UNEMAT
GROSSO

SUDESTE 25

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE ES Federal IFES
E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE RJ Federal IFFluminense
E TECNOLOGIA FLUMINENSE

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE


SE RJ Federal UFRRJ
JANEIRO

INSTITUTO SUPERIOOR DE EDUCAÇÃO


SE RJ Estadual ISERJ
SUPERIOR DO RIO DE JANEIRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE


SE RJ Estadual UENF
FLUMINENSE DARCY RIBEIRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE


SE SP Estadual UNESP
MESQUITA FILHO

CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO


SE SP Municipal CUFSA
ANDRÉ

SE SP Municipal UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ UNITAU

SE SP Privada UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE UPM

FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E


SE SP Privada FFCL
LETRAS DE ITUVERAVA

CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO DE


SE SP Privada CEUCLAR
BATATAIS

FACULDADES INTEGRADAS CLARETIANAS


SE SP Privada FIC SP
São Paulo

FACULDADES INTEGRADAS CLARETIANAS Rio


SE SP Privada FIC RC
Claro
Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE


SE SP Privada PUC/CAMP
CAMPINAS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO


SE SP Privada PUC/SP
PAULO

SE SP Privada UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO UNAERP

CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO


SE SP Privada UNASP
PAULO

SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA UNIFEV

SE SP Privada UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA UNIMEP

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO


SE SP Privada UNISALESIANO
SALESIANO AUXILIUM

SE SP Privada UNIVERSIDADE DE SOROCABA UNISO

SE SP Privada UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO UMESP

SE SP Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS UNISANTOS

FACULDADES INTEGRADAS CLARETIANAS -


SE SP Privada FIC/RC
RIO CLARO

FACULDADES INTEGRADAS CLARETIANAS -


SE SP Privada FIC/SP
SÃO PAULO

SUL 26

S PR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO


S PR Federal UTFPR
PARANÁ

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO


S PR Estadual UENP
PARANÁ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA


S PR Estadual UEPG
GROSSA

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO


S PR Estadual UNIOESTE
PARANÁ

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


S RS Federal IFRS
E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE


S RS Estadual UERGS
DO SUL

S RS Privada UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA UNICRUZ

S RS Privada UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC

S RS Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNISINOS

S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES UNIVATES

S RS Privada UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO UPF

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO


S RS Privada URI
ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

S SC Municipal UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU FURB

S SC Privada UNIVERSIDADE DO CONTESTADO UNC

CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O


S SC Privada UNIDAVI
DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

S SC Privada UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNISUL

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL


S SC Privada UNESC
CATARINENSE

S SC Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI

S SC Privada UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE


S SC Privada UNOCHAPECÓ
CHAPECÓ

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA


S SC Privada UNOESC
CATARINA
Anexo III - IES participantes do Pibid em 2014

Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

Total de projetos-grupos de pesquisa/IES 283

NORTE 27

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


N AC Federal IFAC
E TECNOLOGIA DO ACRE
N AC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UFAC
N AC Privada FACULDADE BARÃO DO RIO BRANCO FAB
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA
N AM Federal IFAM
E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
N AM Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM
N AM Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS UEA

N AM Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS UNINILTON

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


N AP Federal IFAP
E TECNOLOGIA DO AMAPÁ

N AP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAPÁ UEAP

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


N PA Federal IFPA
E TECNOLOGIA DO PARÁ

N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ UFOPA

N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA


N PA Federal UFRA
AMAZÔNIA

N PA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UEPA

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE


N PA Privada CEULS
SANTARÉM

N PA Privada UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA


N RO Federal IFRO
E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE


N RO Federal UNIR
RONDÔNIA

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-


N RO Privada CEULJI/ULBRA
PARANÁ

N RO Privada FACULDADE CATÓLICA DE RONDÔNIA FCR

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


N RR Federal IFRR
E TECNOLOGIA DE RORAIMA

N RR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA UFRR


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

N RR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA UERR

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


N TO Federal IFTO
E TECNOLOGIA DO TOCANTINS

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO


N TO Federal UFT
TOCANTINS

N TO Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG UNIRG

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE


N TO Privada CEULP
PALMAS

NORDESTE 56

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE AL Federal IFAL
E TECNOLOGIA DE ALAGOAS

NE AL Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL

NE AL Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS UNEAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE BA Federal IFBA
E TECNOLOGIA DA BAHIA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE BA Federal IFBAIANO
E TECNOLOGIA BAIANO

NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA

NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA UFOB

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA


NE BA Federal UFRB
BAHIA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE


NE BA Federal UNIVASF
DO SÃO FRANCISCO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE


NE BA Estadual UEFS
SANTANA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA


NE BA Estadual UESB
BAHIA

NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC

NE BA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE CE Federal IFCE
E TECNOLOGIA DO CEARÁ

NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI UFCA

NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO
NE CE Federal INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO- UNILAB
BRASILEIRA

NE CE Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE

NE CE Estadual UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO


NE CE Estadual UVA-CE
ACARAÚ

NE CE Privada FACULDADE DO VALE DO JAGUARIBE FVJ

NE CE Privada FACULDADE SETE DE SETEMBRO FA7

INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA


NE CE Privada INTA
APLICADA

NE MA Federal INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO IFMA

NE MA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA

NE MA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE PB Federal IFPB
E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA


NE PB Federal UFCG
GRANDE

NE PB Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB

NE PB Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB

NE PB Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA UNIPÊ

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE PE Federal IFPE
E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE PE Federal IFSertãoPE
E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO

NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE


NE PE Federal UFRPE
PERNAMBUCO

NE PE Estadual UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE


NE PE Municipal CESA
ARCOVERDE
Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE SÃO


NE PE Municipal CESVASF
FRANCISCO

FACULDADE DE FORMAÇÃO DE
NE PE Municipal FAFOPAI
PROFESSORES DE AFOGADOS DA INGAZEIRA

FACULDADE DE FORMAÇÃO DE
NE PE Municipal FABEJA
PROFESSORES DE BELO JARDIM

NE PE Privada FACULDADE ASCES ASCES

NE PE Privada FACULDADE DA ESCADA FAESC

NE PE Privada FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE FAFIRE

NE PE Privada FACULDADE SANTA CATARINA FASC

NE PE Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO UNICAP

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE PI Federal IFPI
E TECNOLOGIA DO PIAUÍ

NE PI Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI

NE PI Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ UESPI

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE RN Federal IFRN
E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-


NE RN Federal UFERSA
ÁRIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO


NE RN Federal UFRN
NORTE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE


NE RN Estadual UERN
DO NORTE

NE RN Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX UNIFACEX

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


NE SE Federal IFS
E TECNOLOGIA DE SERGIPE

NE SE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS

NE SE Privada FACULDADE JOSÉ AUGUSTO VIEIRA FJAV

CENTRO-OESTE 21

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


CO DF Federal IFB
E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA

CO DF Federal UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

CO DF Privada FACULDADE JESUS MARIA JOSÉ FAJESU

CO DF Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA UCB

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


CO GO Federal IF Goiano
E TECNOLOGIA GOIANO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


CO GO Federal IFG
E TECNOLOGIA DE GOIÁS

CO GO Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG

CO GO Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG

CO GO Municipal UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FESURV

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE


CO GO Privada PUC/GO
GOIÁS

CO GO Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS UNIEVANGÉLICA

INSTITUTO APHONSIANO DE ENSINO


CO GO Privada IAESUP
SUPERIOR

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


CO MS Federal IFMS
E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO DO SUL

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA


CO MS Federal UFGD
GRANDE DOURADOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


CO MS Federal UFMS
DO SUL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO


CO MS Estadual UEMS
DO SUL

CO MS Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO UCDB

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


CO MT Federal IFMT
E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO

CO MT Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UFMT

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO


CO MT Estadual UNEMAT
GROSSO

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO


CO MT Privada AJES
VALE DO JURUENA

SUDESTE 114

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE ES Federal IFES
E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO
Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

SE ES Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UFES

FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E


SE ES Municipal FAFIA
LETRAS DE ALEGRE

SE ES Privada ESCOLA DE ENSINO SUPERIOR FABRA FABRA

CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO - SÃO CAMILO -


SE ES Privada
ESPÍRITO SANTO ES

ESCOLA SUPERIOR SÃO FRANCISCO DE


SE ES Privada ESFA
ASSIS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA IF SUL DE


SE MG Federal
E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS MINAS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE MG Federal IFMG
E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE MG Federal IFNMG
E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE MG Federal E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS IFSEMG
GERAIS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE MG Federal IFTM
E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA UFJF

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS UFLA

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL


SE MG Federal UFSJ
REI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO


SE MG Federal UFTM
MINEIRO

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA UFV

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO


SE MG Federal UFVJM
JEQUITINHONHA E MUCURI

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES


SE MG Estadual UNIMONTES
CLAROS

SE MG Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS UEMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO


SE MG Privada UNIFEG
EDUCACIONAL GUAXUPÉ

SE MG Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFORMG

SE MG Privada CENTRO UNIVERSITARIO DE ITAJUBA FEP

CENTRO UNIVERSITARIO DO LESTE DE MINAS


SE MG Privada UNILESTE
GERAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DE


SE MG Privada FACICA
CAMPOS GERAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE


SE MG Privada FACIG
MANHUAÇU

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E


SE MG Privada FUCAMP
SOCIAIS

SE MG Privada FACULDADE DE PARÁ DE MINAS FAPAM

SE MG Privada FACULDADE DO FUTURO FAF

SE MG Privada FACULDADE PRISMA FAP

SE MG Privada FACULDADES INTEGRADAS DE CATAGUASES FIC

SE MG Privada FACULDADES VALE DO CARANGOLA - FAVALE FAVALE

FAI - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR EM


SE MG Privada FAI-MG
GESTÃO, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

SE MG Privada UNIVERSIDADE FUMEC FUMEC

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE


SE MG Privada
DIVINÓPOLIS ISED
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
SE MG Privada PUC/MG
MINAS GERAIS

SE MG Privada UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE UNIVALE

SE MG Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAI UNIVAS


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

SE MG Privada UNIVERSIDADE DE UBERABA UNIUBE

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO


SE RJ Federal CEFET/RJ
TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE RJ Federal IFFluminense
E TECNOLOGIA FLUMINENSE

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE RJ Federal IFRJ
E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UFF

SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE


SE RJ Federal UFRRJ
JANEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO


SE RJ Federal UNIRIO
DE JANEIRO

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO


SE RJ Estadual ISEPAM
PROFESSOR ALDO MUYLAERT

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE


SE RJ Estadual UENF
FLUMINENSE DARCY RIBEIRO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE


SE RJ Estadual UERJ
JANEIRO

SE RJ Privada FACULDADE ARTHUR SA EARP NETO FASE

FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E


SE RJ Privada FFCLDB
LETRAS DOM BOSCO

SE RJ Privada ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS FGV

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-


SE RJ Privada FIC
GRANDENSES

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO


SE RJ Privada PUC/RJ
DE JANEIRO

SE RJ Privada ABEU - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIABEU

SE RJ Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA UNIFOA

SE RJ Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE UGB

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS


SE RJ Privada UNIFESO
ORGÃOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


SE SP Federal IFSP
E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

SE SP Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UFABC

SE SP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS UFSCAR

SE SP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIFESP

SE SP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP

SE SP Estadual UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE


SE SP Estadual UNESP
MESQUITA FILHO

FACULDADES INTEGRADAS DE SANTA FÉ DO


SE SP Municipal FUNEC
SUL

FACULDADES ADAMANTINENSES
SE SP Municipal FAI
INTEGRADAS

CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO


SE SP Municipal CUFSA
ANDRÉ

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE


SE SP Municipal ESEFJ
JUNDIAÍ

SE SP Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FRANCA UNI-FACEF

SE SP Municipal UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ UNITAU

FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE


SE SP Municipal FESB
BRAGANÇA PAULISTA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO


SE SP Municipal USCS
DO SUL

SE SP Privada UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE UPM

FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E


SE SP Privada FFCL
LETRAS DE ITUVERAVA

SE SP Privada UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO USC

SE SP Privada Centro Universitário UNIFAFIBE FAFIBE

SE SP Privada FACULDADE DE PRESIDENTE EPITÁCIO - FAPE FAPE

SE SP Privada FACULDADE DE PINDAMONHANGABA FAPI

SE SP Privada FACULDADE DE SÃO VICENTE FSV

SE SP Privada FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO LUÍS FESL


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

SE SP Privada FACULDADE PAULISTA DE ARTES FPA

FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO DE


SE SP Privada FSDB
PIRACICABA

SE SP Privada FACULDADE SANTA MARCELINA FASM

SE SP Privada FACULDADE SEQÜENCIAL SEQUENCIAL

SE SP Privada FACULDADES ATIBAIA FAAT

FACULDADES INTEGRADAS DE
SE SP Privada FIFE
FERNANDÓPOLIS

SE SP Privada FACULDADES INTEGRADAS TERESA D´ÁVILA FATEA

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO VERA


SE SP Privada ISE VERA CRUZ
CRUZ

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE


SE SP Privada PUC/CAMP
CAMPINAS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO


SE SP Privada PUC/SP
PAULO

SE SP Privada UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO UNAERP

CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO


SE SP Privada UNASP
PAULO

SE SP Privada UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO UNICASTELO

SE SP Privada UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL UNICSUL

SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA UNIFEV

SE SP Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO UNIFIEO

SE SP Privada UNIVERSIDADE DE FRANCA UNIFRAN

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO


SE SP Privada UNISALESIANO
SALESIANO AUXILIUM

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO


SE SP Privada UNIFEB
EDUCACIONAL DE BARRETOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO


SE SP Privada UNISAL
PAULO

SE SP Privada UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO UNISA

SE SP Privada UNIVERSIDADE DE SOROCABA UNISO


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

SE SP Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA UNIVAP

SE SP Privada UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES UMC

SE SP Privada UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO UMESP

SE SP Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS UNISANTOS

SE SP Privada UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

SE SP Privada UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA UNISANTA

SE SP Privada UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE

SUL 65

S PR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO


S PR Federal UTFPR
PARANÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO


S PR Federal UNILA
LATINO-AMERICANA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


S PR Federal IFPR
E TECNOLOGIA DO PARANÁ

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO


S PR Estadual UENP
PARANÁ

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA


S PR Estadual UEPG
GROSSA

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO


S PR Estadual UNICENTRO
OESTE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO


S PR Estadual UNIOESTE
PARANÁ

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM


S PR Privada FACDOMBOSCO
BOSCO

S PR Privada FACULDADE GUAIRACÁ FAG

S PR Privada FACULDADE SANT´ANA IESSA


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO


S PR Privada PUC/PR
PARANÁ

S PR Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


S RS Federal IFFarroupilha
E TECNOLOGIA FARROUPILHA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


S RS Federal IFRS
E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


S RS Federal IFSul
E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UFPEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO


S RS Federal UFRGS
SUL

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO


S RS Federal UNIPAMPA
PAMPA - UNIPAMPA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE


S RS Estadual UERGS
DO SUL

S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

S RS Privada FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA FACCAT

S RS Privada UNIVERSIDADE FEEVALE FEEVALE

S RS Privada UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS UCPEL

S RS Privada FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO FACOS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO


S RS Privada PUC/RS
GRANDE DO SUL

S RS Privada UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA URCAMP

S RS Privada UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL ULBRA

S RS Privada UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA UNICRUZ

S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO UNIFRA


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

S RS Privada FACULDADE TRÊS DE MAIO SETREM

S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE UNILASALLE

S RS Privada INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IVOTI ISEI

S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS UNIRITTER

S RS Privada FACULDADES EST EST

S RS Privada UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL UCS

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO


S RS Privada UNIJUI
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

S RS Privada FACULDADE PALOTINA FAPAS

S RS Privada UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC

S RS Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNISINOS

S RS Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES UNIVATES

S RS Privada UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO UPF

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO


S RS Privada URI
ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA


S SC Federal IF-SC
E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL UFFS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA


S SC Federal UFSC
CATARINA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIA IF


S SC Federal
E TECNOLOGIA CATARINENSE CATARINENSE

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE


S SC Estadual UDESC
SANTA CATARINA

S SC Municipal UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU FURB

S SC Privada UNIVERSIDADE DO CONTESTADO UNC

S SC Privada CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE UNIFEBE


Região UF Natureza Jurídica Instituição Sigla

CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O


S SC Privada UNIDAVI
DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

S SC Privada UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC

S SC Privada UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNISUL

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL


S SC Privada UNESC
CATARINENSE

S SC Privada UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI

S SC Privada UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE


S SC Privada UNOCHAPECÓ
CHAPECÓ

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA


S SC Privada UNOESC
CATARINA

S SC Privada FACULDADE DE ITAPIRANGA SEI/FAI


Anexo IV - IES participantes do Pibid Diversidade em 2014

Região UF Natureza Jurídica Instituição SIGLAS

Total de projetos-grupos de pesquisa/IES 32

NORTE 5

N AM Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


N PA Federal IFPA
TECNOLOGIA DO PARÁ

N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA

N RO Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR

N RR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA UFRR

NORDESTE 12

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


NE BA Federal IFBA
TECNOLOGIA DA BAHIA

NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA

NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA UFRB

NE BA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB

NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC

NE CE Estadual UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA

NE MA Federal INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO IFMA

NE PB Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UFCG

NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE

NE PE Municipal CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE ARCOVERDE CESA

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE SÃO


NE PE Municipal CESVASF
FRANCISCO

NE PI Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI

CENTRO-OESTE 5

CO DF Federal UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB

CO GO Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE


CO MS Federal UFGD
DOURADOS

CO MS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL UFMS

CO MT Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO UNEMAT

SUDESTE 3

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO


SE MG Federal UFVJM
JEQUITINHONHA E MUCURI

SE SP Municipal UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ UNITAU


Região UF Natureza Jurídica Instituição SIGLAS

SUL 7

S PR Federal UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UTFPR

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE

S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL UFFS

S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC

S SC Privada UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ


Anexo V - IES participantes do Life em 2014

Região UF Natureza Jurídica Instituição Nº de IES LIFE (projetos)

Total de projetos-grupos de pesquisa/IES 126

NORTE 14

N AC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UFAC 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


N AM Federal IFAM 1
TECNOLOGIA DO AMAZONAS

N AM Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS UEA 1

N AP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


N PA Federal IFPA 1
TECNOLOGIA DO PARÁ

N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ UFOPA 1

N PA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA 2

N PA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UEPA 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


N RR Federal IFRR 1
TECNOLOGIA DE RORAIMA

N RR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA UERR 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


N TO Federal IFTO 1
TECNOLOGIA DO TOCANTINS

N TO Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT 1

N TO Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG UNIRG 1

NORDESTE 35

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


NE AL Federal IFAL 1
TECNOLOGIA DE ALAGOAS

NE AL Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL 1

NE AL Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS UNEAL 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


NE BA Federal IFBA 1
TECNOLOGIA DA BAHIA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
NE BA Federal IFBAIANO 1
TECNOLOGIA BAIANO

NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA 1

NE BA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA UFRB 1

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO


NE BA Federal UNIVASF 1
FRANCISCO

NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA UEFS 1

NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA UESB 1

NE BA Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC 1

NE BA Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB 2

NE CE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC 1

UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA


NE CE Federal UNILAB 1
LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA

NE CE Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE 2

NE CE Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO ACARAÚ UVA-CE 1


Região UF Natureza Jurídica Instituição Nº de IES LIFE (projetos)

NE MA Federal INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO IFMA 1

NE MA Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA 1

NE PB Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UFCG 1

NE PB Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB 1

NE PB Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


NE PE Federal IFSertãoPE 1
TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO

NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE 1

NE PE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UFRPE 1

NE PE Estadual UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


NE PI Federal IFPI 2
TECNOLOGIA DO PIAUÍ

NE PI Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI 1

NE PI Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ UESPI 1

NE RN Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN 1

NE RN Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN 1

NE SE Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS 2

CENTRO-OESTE 11

CO DF Federal UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB 2

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


CO GO Federal IF Goiano 1
TECNOLOGIA GOIANO

CO GO Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG 1

CO GO Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG 2

CO GO Municipal UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FESURV 1

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE


CO MS Federal UFGD 1
DOURADOS

CO MS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL UFMS 2

CO MT Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UFMT 1

SUDESTE 39

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


SE ES Federal IFES 2
TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO

SE ES Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UFES 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


SE MG Federal IF SUL DE MINAS 1
TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
SE MG Federal IFSEMG 1
TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
SE MG Federal IFTM 1
TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA UFJF 1

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS UFLA 1

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG 1

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI UFSJ 2

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO UFTM 1

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU 2


Região UF Natureza Jurídica Instituição Nº de IES LIFE (projetos)

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA UFV 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO


SE MG Federal UFVJM 1
JEQUITINHONHA E MUCURI

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL 1

SE MG Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI 1

SE MG Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS UNIMONTES 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


SE RJ Federal IFFluminense 1
TECNOLOGIA FLUMINENSE

SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UFF 1

SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ 1

SE RJ Federal UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO UFRRJ 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE


SE RJ Federal UNIRIO 1
JANEIRO
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROFESSOR ALDO
SE RJ Estadual ISEPAM 1
MUYLAERT
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE
SE RJ Estadual UENF 1
DARCY RIBEIRO

SE RJ Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UERJ 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


SE SP Federal IFSP 2
TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

SE SP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS UFSCAR 1

SE SP Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIFESP 1

SE SP Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP 1

SE SP Estadual UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE


SE SP Estadual UNESP 2
MESQUITA FILHO

SE SP Municipal FACULDADES INTEGRADAS DE SANTA FÉ DO SUL FUNEC 1

SE SP Municipal CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ CUFSA 1

SE SP Municipal UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ UNITAU 2

SUL 27

S PR Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR 1

S PR Federal UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UTFPR 2

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


S PR Federal IFPR 1
TECNOLOGIA DO PARANÁ

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM 1

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR 1

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL 1

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO 1

S PR Estadual UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE 1

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


S RS Federal IFFarroupilha 2
TECNOLOGIA FARROUPILHA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
S RS Federal IFRS 2
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
S RS Federal IFSul 1
TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG 1

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UFPEL 2


Região UF Natureza Jurídica Instituição Nº de IES LIFE (projetos)

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS 2

S RS Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM 1

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA -


S RS Federal UNIPAMPA 2
UNIPAMPA

S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL UFFS 2

S SC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC 1

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA


S SC Estadual UDESC 1
CATARINA

S SC Municipal UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU FURB 1

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