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Volume I
“O desafio moderno é sobretudo este: conseguir que todos os homens
adquiram a disciplina intelectual de pensamento e estudo que, no passado,
conseguimos dar aos poucos especialistas dotados para essa vida
intelectual. O conhecimento e a vida adquiriram complexidade tamanha
que só uma autêntica disciplina mental poderá ajudá-lo a se servir da
ciência, a compreender a vida em sua moderna complexidade e amplitude
e a dominá-la e submetê-la a uma ordem humana.”
E
ste Resumo Executivo tem o propósito de dar uma visão sucinta do Relatório de
Gestão 2009-2014 da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica –
DEB, órgão finalístico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior – Capes.
A consolidação das informações em poucas páginas permite ao leitor ter uma visão de
conjunto e perceber a evolução da área na Capes. Nos capítulos subsequentes, são
discriminados dados e informações sobre cada programa.
A DEB tem como foco de trabalho as atribuições conferidas à Capes pela Lei 11.502, de 11
de julho de 2007, de induzir e fomentar a formação inicial e continuada de profissionais da
educação básica e estimular a valorização do magistério em todos os níveis e modalidades
de ensino.
Importa ressaltar que a diretoria considera que a valorização do magistério decorre de um
conjunto articulado e orgânico de políticas e ações que atraiam novos profissionais e
mantenham na rede os já atuantes. Esse conjunto envolve plano de carreira, salário digno,
formação inicial de qualidade, formação continuada articulada ao exercício profissional e à
progressão funcional, boas condições físicas e tecnológicas na escola, clima organizacional
que motive para a aprendizagem e para a vivência de valores e, ainda, reconhecimento
social. Sendo, porém, a atribuição legal da diretoria direcionada à formação, é nesse
segmento que são concentrados os trabalhos.
O trabalho da DEB articula-se à Meta 15 do PNE que estabelece que seja assegurada
“formação específica de nível superior a todos os professores da educação básica, na área
de conhecimento em que atuam”. Responde, também, à Meta 16 que determina formar, “em
nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica,
até o último ano de vigência do PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação
básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades,
demandas e contextualizações dos sistemas de ensino”.
Neste período de seis anos, a DEB buscou fortalecer seus principais programas, com o
propósito de organizá-los a partir de princípios comuns, de forma que o conjunto concretize
uma política de Estado voltada à formação. Assim, investe em programas para a formação
inicial para professores em exercício – o Parfor; para atrair e formar com qualidade novos
professores – o Pibid -; para contribuir para manter na rede professores recém-admitidos – o
projeto-piloto de Residência Docente e em um elenco de programas de formação
continuada, pesquisa e incentivo à ciência. Há uma intencionalidade pedagógica na
organização desse conjunto de programas e uma visão temporal que considera a formação
profissional como um processo que deve ocorrer ao longo da vida. Às propostas já
implementadas, devem ser agregadas novas ideias em planejamento na diretoria.
Os princípios da formação de professores induzida e fomentada pela DEB são: (a)
excelência, (b) equidade; (c) integração (d) compartilhamento e (e) transformação.
Esses princípios básicos respeitam a autonomia das instituições formadoras e das redes de
ensino e, ainda, as características locais e regionais, mas, ao serem intencionalmente
traduzidos nos projetos pedagógicos de cada instituição parceira, produzem uma dinâmica
capaz de renovar e inovar a formação dos professores do País.
O diferencial que a Capes traz à formação de professores e aos programas de fomento a
estudos, pesquisas e inovação na Educação Básica advém de sua experiência de mais de
seis décadas na qualificação, expansão, internacionalização e consolidação da pós-
graduação no Brasil e de uma visão sistêmica da educação brasileira.
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Como decorrência dessa visão sistêmica, a Capes incentiva as instituições de educação
superior a reconhecerem nas escolas públicas um espaço de construção e de apropriação
de conhecimento, tornando-as, simultaneamente, protagonistas e beneficiárias dos
programas e dos estudos desenvolvidos. Paralelamente, essa integração contribui para unir
ensino, pesquisa e extensão, respeitando o direito de aprender dos professores, valorizando
os atores envolvidos e comprometendo a comunidade educacional com a elevação do
padrão de qualidade da educação brasileira.
O ano de 2014 representou uma mudança no padrão crescente de investimento que vinha
ocorrendo no período 2009-2013. O planejamento elaborado para 2014, coerente com a
expectativa de expansão dos programas e com as metas e as estratégias do PNE e do
PNPG, não foi atendido em sua previsão orçamentária, impedindo lançamento de editais
como os do Pibid, Observatório da Educação, Novos Talentos, Cooperação Internacional
para Professores da Educação Básica e outras propostas novas preparadas pela diretoria.
Apesar disso, em 2014, a DEB contabilizou parceria com 316 instituições de ensino
superior, algumas com participação em todos os programas fomentados pela Diretoria. Esse
número significa o alcance de 1.028 diferentes grupos de docentes de graduação e pós-
graduação envolvidos com formação de professores da educação básica. Em percentuais,
9% estão na região Norte, 22% na Nordeste, 9% na Centro-Oeste, 35% na Sudeste e 25%
na região Sul.
No desenvolvimento de suas atividades de indução e fomento à formação de professores
para a Educação Básica, a DEB trabalha em quatro linhas de ação: (a) formação inicial; (b)
formação continuada e extensão, (c) formação associada à pesquisa e (d) divulgação
científica. A sinergia e a intersecção entre as linhas e os programas são intrínsecas à
política de formação da Capes e podem potencializar os resultados educacionais,
modificando o quadro brasileiro com maior velocidade.
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Tabela 1. Síntese Parfor 2014
PARFOR
Turmas implantadas até 2014 2.428
Turmas finalizadas 590
Turmas concluídas 496
Turmas em andamento em 2015 1.342
Cursando 51.008
Desvinculados 14.807
Falecidos 63
Trancados 1.074
Transferidos 5
Formados 12.103
Matriculados 79.060
Instituições participantes 99
Municípios com turmas implantadas 451
Municípios com professores matriculados 3.294
Fonte: DEB/CAPES, 2014
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Nessa vertente são desenvolvidos os programas a seguir identificados.
O Programa Novos Talentos visa à formação continuada de professores e à
atração de jovens para as carreiras científicas e docente. O programa Novos Talentos
fomenta atividades de extensão inovadoras, aproximando a pós-graduação e a graduação
da formação de docentes e das escolas da rede pública de educação básica. Integra-se à
proposta de Escolas de Tempo Integral e Ensino Médio Inovador. Em 2014, contabilizaram-
se 56 IES participantes, desenvolvendo 85 projetos, 250 subprojetos e executando 1.018
atividades de extensão para professores e alunos da educação básica.
O Programa de Consolidação das Licenciaturas – Prodocência apoia a inovação
nas licenciaturas, a partir dos resultados dos demais programas de formação inicial e
continuada. Incentiva o investimento na formação dos formadores, na revisão dos currículos
das licenciaturas e no uso de novas tecnologias e metodologias de ensino e aprendizagem.
Em 2014, 74 projetos estavam em andamento.
A Cooperação Internacional para Educação Básica concretiza-se com o
Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores. A proposta oferece aos
professores da rede pública de educação básica oportunidade de inserção em universidades
e instituições de pesquisa de renome internacional. No período 2010-2014, foram
contemplados com os editais do programa 2.179 professores da rede pública nas áreas de
idiomas, ciências, matemática e gestão escolar. Os cursos duram, em média, de 3 a seis
semanas.
Avaliação realizada com egressos das ações de cooperação internacional indica que 99%
consideram que o curso contribuiu para seu desenvolvimento profissional; 98% concordam
que aumentou sua motivação para a docência; 86% dão aulas em 6 ou mais turmas (33%,
de 6 a 10 turmas; 53% em mais de 10 turmas); e 83% dos docentes lecionam mais de 150
alunos (21% informam ter entre 150 e 250 alunos, 36% entre 251 e 500 alunos; 26% mais
de 500 alunos). Trata-se, pois, de uma formação continuada com alto potencial de impacto
educacional.
Além dessas ações, a DEB atua no Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul –
Pasem e, com a Organização dos Estados Iberoamericanos (OEI), apoia o Programa
Iberoamericano de Mobilidade Docente e a Rede Mercosul de Mobilidade de Docentes.
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No marco da cooperação entre Brasil e África, foram recebidos dez professores do Instituto
Universitário de Educação de Cabo Verde (IUE). A missão atendeu a um pedido do IUE que
tem a intenção de estruturar um programa à semelhança do Pibid em Cabo Verde.
O Programa de Residência Docente no Colégio Pedro II e no Colégio Pedagógico
da UFMG é um projeto-piloto que se destina a professores recém-formados (com até 3 anos
de exercício na rede pública). Visa aprimorar a formação do professor da educação básica,
oferecendo formação continuada, semelhante à residência médica, em instituições de
reconhecida excelência. O piloto abre a linha de indução profissional na Capes, tema em
discussão nos países avançados, e propõe acompanhamento e orientação qualificada a
docentes recém iniciados na rede pública. No piloto, estão sendo atendidos 222 professores
residentes, com a orientação de 63 supervisores e 18 coordenadores de área, de modo a
garantir um acompanhamento de elevado padrão. Outros Colégios de Aplicação têm a
expectativa de participação no projeto.
Formação associada às Olimpíadas de Matemática e Química. O propósito do
Programa é realizar cursos de aprofundamento para professores e estudantes de escolas
públicas do ensino médio que participaram com destaque das Olimpíadas Nacionais de
Matemática e Química. Os estudantes medalhistas e seus professores recebem formação
complementar, visando ao seu aperfeiçoamento e ao incentivo a outros colegas. Em 2014,
foram contemplados 1.296 bolsistas.
Além dos programas identificados, a DEB apoia alguns Projetos Especiais de Apoio à
Educação Básica. Trata-se de projetos que incorporem metodologias e estratégias
pedagógicas de caráter inovador, principalmente para professores e alunos da educação
básica, em escolas e regiões de baixo IDEB e renda. O apoio à Rede Nacional de Educação
e Ciência é um exemplo dessa ação que, uma vez bem avaliada, pode transformar-se em
um programa de maior abrangência.
Do ponto de vista de uma análise mais ampla sobre a ação da Capes em relação à
educação básica, à formação induzida e fomentada pela DEB, devem ser incluídos,
também, os cursos sob responsabilidade da Diretoria de Educação a Distância - DED, em
especial os Mestrados Profissionais em rede nacional e as licenciaturas autorizadas no
âmbito da Universidade Aberta do Brasil – UAB.
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- Coordenação 151
-Doutorado 147
-Mestrado 397
-Graduação/licenciatura 898
-Professores da Educação Básica 920
Fonte: CGV/DEB/CAPES, 2014
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Apoio a Olimpíadas Científicas
Artigo publicado sobre o Impacto da Olimpíada Brasileira de Escolas Públicas (OBMEP) no
desempenho em Matemática na Prova Brasil, Enem e Pisa (Soares,C.M.M.; Leo, E. &
Soares,J.F., 2014) indica que “De maneira geral, observa-se que os alunos de escolas mais
envolvidas com a OBMEP alcançam um desempenho em Matemática significativamente
maior do que os alunos de outras escolas com alunado semelhante.” Por acreditar nesse
impacto positivo e também porque as Olimpíadas geram colaboração e solidariedade entre
os alunos das escolas, a Capes vem investindo no apoio a Olimpíadas Científicas, em
parceria com o CNPq. No período, foram apoiadas 43 Olimpíadas Científicas.
Além dos programas identificados, a DEB apoia alguns Projetos Especiais de Apoio à
Educação Básica. Trata-se de projetos que incorporem metodologias e estratégias
pedagógicas de caráter inovador, principalmente para professores e alunos da educação
básica, em escolas e regiões de baixo IDEB e renda. O apoio à Rede Nacional de Educação
e Ciência é um exemplo dessa ação que, uma vez bem avaliada, pode transformar-se em um
programa de maior abrangência.
Merece registro o trabalho de articulação da DEB no Conselho Superior da Capes, no
Conselho Técnico-Científico da Educação Básica – CTC-EB, no Conselho Técnico-Científico
da Educação Superior - CTC-ES e junto à Diretoria de Avaliação, e em especial o esforço de
discutir, na avaliação quadrienal dos cursos de pós-graduação, a pontuação e o
reconhecimento do envolvimento desses cursos com a educação básica. Na avaliação trienal
de 2013, todas as áreas da pós-graduação iniciaram esse processo que deve valorizar a
docência e a educação básica junto aos programas stricto sensu.
Em relação à execução orçamentária, a DEB vem consolidando seu trabalho com reflexos
positivos no volume de recursos aplicados e nos percentuais dessa execução. Em 2009,
foram aplicados R$ 44.811.805,00; em 2010, R$178.967.895,00; em 2011, R$
283.190.184,00, em 2012 R$ 439.807.162,10, em 2013 R$ 500.798.764,92 e em 2014, R$
641.662.557,00. Nos dois últimos anos, todavia, houve fortes limites ao planejamento
elaborado pela diretoria, o que provocou uma retração nos investimentos planejados para a
formação docente. Em razão disso, em 2014, foi possível apenas assegurar-se a manutenção
das ações em andamento, mas sem o lançamento de editais de continuidade dos programas
e de novas propostas.
A tendência precisa ser de aumento do montante de recursos orçamentários, considerando
(a) as metas e os prazos estabelecidos pelo PNE; (b) o impacto da formação de professores
na qualidade da educação; (c) as atribuições dadas à agência pelas Leis 11.502/2007 e
12.695/2013 de indução e fomento à formação de professores da educação básica; (d) a
institucionalização dos programas nas instituições parceiras da DEB; (e) a credibilidade da
Capes ante essas IES; (f) o investimento na racionalização e na informatização dos
procedimentos administrativos e no acompanhamento dos programas; e (g) as condições
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institucionais de maior experiência da equipe técnica e sua já comprovada capacidade de
execução de políticas públicas.
A atual gestão da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica– DEB
considera que, embora ainda haja muitos desafios a enfrentar, lançou, nesse período de 2009
a 2014, bases sólidas para concretizar a missão institucional da Capes no que se refere à
formação de docentes para a educação básica e à valorização do magistério. Há que se
destacar a visão sistêmica de educação do Presidente da Capes, Prof. Dr. Jorge Almeida
Guimarães e seu compromisso com a nova missão da agência e, ainda, o empenho e a
eficiência da equipe da DEB que movimenta um cotidiano exigente e plural, consciente da
ética de ser um servidor público responsável por tão relevante área.
A DEB trabalha ciente da complexidade da educação, das exigências do presente e dos
desafios do futuro, e segura de que a Capes já comprovou ser um diferencial no fomento a
uma formação de alto padrão, contribuindo para construir um sistema nacional de educação
de elevada qualidade, da educação infantil à pós-graduação.
Nas páginas a seguir, apresentam-se os programas com mais dados e informações.
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B. Introdução
E
ste Relatório reúne informações do período 2009-2014. Optou-se por elaborar um
texto consolidado pelo fato de a gestão da formação de professores para a educação
básica na Capes, no referido período, representar uma linha de ação marcada pela
continuidade dos programas e pela identidade de visão política dos titulares da DEB sobre a
relevância social da carreira do magistério da educação básica.
a. Bases legais
A Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007,modificou os termos da Lei nº. 8.405, de 09 de
janeiro de 1992, ampliando as competências da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – Capes e sua estrutura organizacional, para a agência assumir -
além do suporte ao Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e ao desenvolvimento
científico e tecnológico do País – a indução e o fomento a ações de formação e valorização
dos profissionais do magistério da educação básica. Para responder pelas novas
atribuições, foram criadas duas diretorias: a Diretoria de Educação Básica Presencial – DEB
e a Diretoria de Educação a Distância – DED.
Em 2012, dois novos instrumentos introduziram mudanças, com o propósito de adequar a
estrutura da Capes a uma realidade que mostrava um acentuado crescimento na demanda
e no desenvolvimento de programas de formação de docentes e de internacionalização do
ensino superior. Trata-se da Lei nº 12.695, de 25 de julho de 2012, artigo 15, e do Decreto
7.692, de 02 de março de 2012, que aprovou novo Estatuto da Capes.
O Decreto nº 7.692 alterou o nome da Diretoria de Educação Básica Presencial para
Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica, mantendo a sigla DEB, já
consolidada na Capes e nas instituições parceiras. A mudança não alterou o trabalho desta
Diretoria, mas revelou de modo mais claro o foco de sua missão: promover ações voltadas
para a valorização do magistério por meio da formação de professores.
As atribuições da DEB estão definidas no art. 24 do Estatuto da Capes, que estabelece:
Art. 24. À Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica compete:
I - fomentar a articulação e o regime de colaboração entre os sistemas de
ensino da educação básica e de educação superior, inclusive da pós-
graduação, para a implementação da política nacional de formação de
professores de Magistério da Educação Básica;
II - subsidiar a formulação de políticas de formação inicial e continuada de
professores da educação básica;
III - apoiar a formação de professores da Educação Básica, mediante
concessão de bolsas e auxílios para o desenvolvimento de estudos,
pesquisas, projetos inovadores, conteúdos curriculares e de material didático;
IV - apoiar a formação de professores da Educação Básica mediante
programas de estímulo ao ingresso na carreira do magistério; e
V – fomentar o uso de tecnologias de informação e da comunicação nos
processos de formação de professores da Educação Básica.
11
De acordo com o Decreto 7.692/2012, a DEB está assim estruturada:
Diretoria de Formação de
Professores da Educação
Básica - DEB
Assessor Técnico
Coordenação-Geral de Coordenação-Geral de
Programas de Formação de Docentes
Valorização do da Educação Básica
Magistério - CGV CGDoc
b. Os gestores da DEB
Ao iniciar suas atividades, após o Decreto 6.316/2007, hoje revogado, a DEB teve
2007 como diretor o Prof. Dr. Dilvo Ristoff e como coordenadores-gerais os professores
doutores Helena Freitas (CGDoc) e José André Angotti (CGC).
Em fevereiro de 2009, assumiu a direção o Prof. Dr. João Carlos Teatini. Para as
2009 duas coordenações-gerais foram nomeadas a Professora Alba Rossi (CGDoc) e a
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Carmen Moreira de
Castro Neves (CGC).
Estava, então, em processo inicial de desenvolvimento o Plano Nacional de Formação de
Professores da Educação Básica – Parfor, com execução orçamentária por meio do FNDE.
Com recursos da Secretaria de Educação Superior – SESu, era implementado o Edital 2008
do Programa de Consolidação das Licenciaturas – Prodocência, e os editais 2006 e 2008 do
Observatório da Educação, com financiamento compartilhado entre INEP e Capes. No início
de 2009, apenas o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid tinha
recursos próprios da Capes, mas seus descritores no PPA e na LOA limitavam sua
implementação e o programa ainda não se concretizara.
Na mudança de direção, em 2009, esses programas tiveram continuidade e a DEB
trabalhou para estabelecer uma base orçamentária que lhe assegurasse autonomia na
execução e na gestão dos programas e, ainda, ampliasse suas possibilidades de ação.
Em 2011, o diretor Prof. Dr. João Carlos Teatini assumiu a Diretoria de Educação a
2011 Distância e a Profª Carmen Moreira de Castro Neves foi nomeada Diretora de
Educação Básica Presencial. Com a mudança, passaram a responder pela CGDoc,
a Profª Drª Izabel Lima Pessoa, analista de C&T da Capes, e pela CGV, o Prof. Dr.
Hélder Eterno da Silveira, cedido à Capes pela Universidade Federal de Uberlândia.
A mudança do nome da DEB. Em 2012, o Decreto 7.692 alterou o nome da antiga Diretoria
de Educação Básica Presencial para Diretoria de Formação de Professores da Educação
Básica, mantendo-se a sigla DEB. Essa modificação foi proposta para evitar confusões com
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a Secretaria de Educação Básica (SEB), do MEC e revelar de modo mais claro a missão
desta Diretoria: promover a formação e valorização de professores da Educação Básica.
c. Princípios de trabalho
A DEB considera que a formação de professores da educação básica é um componente
essencial para a universalização e a democratização da educação de qualidade, para o
desenvolvimento humano e social do país e para seu crescimento inclusivo e sustentável. O
cenário contemporâneo de alta complexidade impõe um sentido de urgência quanto ao
desenvolvimento de políticas públicas de valorização docente e, na esfera de suas
atribuições legais, a Capes, desde 2009, vem investindo de modo crescente na
concretização dessas políticas.
Nesse período de seis anos, a DEB buscou fortalecer seus principais programas, com o
propósito de organizá-los a partir de princípios comuns, de forma que o conjunto concretize
uma ampla política de Estado voltada à formação.
Os princípios da formação de professores induzida e fomentada pela DEB são: (a)
excelência, (b) equidade; (c) integração (d) compartilhamento e (e) transformação.
A preocupação com excelência considera que formar um professor hoje exige alto grau de
complexidade científica, acadêmica, metodológica e prática. Por isso, busca-se a conexão
entre teoria e prática; o equilíbrio entre conhecer, fazer, conviver e ser; a compreensão de
que o direito de aprender do aluno se concretiza com o direito de aprender do professor e a
articulação entre docência, pesquisa e extensão.
A busca pela equidade deve-se ao fato de a Capes considerar o Brasil como um todo e a
educação como um sistema nacional democrático e inclusivo: portanto, a excelência do
processo de formação de professores deve estender-se a todo o país.
A integração entre instituições formadoras, escolas públicas de educação básica e
programas de pós-graduação amplia as possibilidades de reflexão e construção do
conhecimento e promove o diálogo entre os sujeitos fundamentais da formação: alunos e
professores da rede pública e docentes e pesquisadores das instituições formadoras. A
integração promove um olhar sistêmico e favorece o diálogo interdisciplinar que faz avançar
o conhecimento.
O compartilhamento reforça a integração e refere-se ao trabalho colaborativo e à
disseminação do conhecimento produzido entre licenciaturas e entre estas, bacharelados,
programas de pós-graduação, sistemas de ensino e escolas. A ação interdisciplinar e
intersetorial permite que se considere a educação e a formação de professores em toda a
sua amplitude e complexidade, favorecendo a resolução de problemas e o exercício da ética
da responsabilidade solidária.
A transformação é motivada pela auto-avaliação, pelas avaliações do Parfor, Pibid, Life,
Novos Talentos e de outros programas de formação, além da análise crítica dos indicadores
da educação brasileira. O reconhecimento de lacunas, desafios e de ações exitosas precisa
inspirar a transformação e a melhoria contínua da formação de professores. Bons resultados
e boas práticas nacionais e internacionais devem refletir-se nas licenciaturas, impulsionando
mudanças nos currículos, nas metodologias, nas tecnologias, na vivência de valores, na
gestão da sala de aula, na iniciação à docência, no estágio supervisionado, na pesquisa
docente, no aperfeiçoamento dos que formam os professores, na relação com os sistemas
educacionais e com novos parceiros.
Na base desses princípios está o compromisso da Capes de valorizar o magistério da
educação básica, conforme ilustra a figura a seguir.
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EXCELÊNCIA
TRANSFORMAÇÃO EQUIDADE
COMPARTILHAMENTO INTEGRAÇÃO
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
Os princípios devem ser respeitados pelas IES que façam adesão aos editais. Todavia, eles
não engessam ou uniformizam os projetos institucionais que devem ser elaborados e
desenvolvidos com respeito à diversidade e à pluralidade local e regional e em resposta às
demandas e aos desafios dos sistemas de ensino e do exercício pleno da cidadania.
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A formação associada a estudos e pesquisas tem o propósito de simultaneamente formar
profissionais em grandes temas da educação brasileira e buscar respostas a dados e
indicadores levantados pelo INEP, contribuindo para a melhoria da educação.
O investimento na divulgação científica tem se mostrado como uma estratégia motivadora
para professores e alunos, alimentando o uso de metodologias inovadoras, desenvolvendo a
capacidade de comunicação e incentivando a melhoria de desempenho escolar.
A sinergia entre os programas e o fato de um programa poder ser enquadrado em mais de
uma vertente, dependendo do enfoque adotado, otimizam os resultados educacionais,
modificando o quadro brasileiro com maior velocidade. O Pibid, por exemplo, é um programa
de formação inicial para os alunos de licenciatura, mas para coordenadores e supervisores,
pode adquirir o caráter de formação continuada e gerar ações de pesquisa, extensão e
divulgação científica. Na maior feira científica nacional (Febrace), trabalhos oriundos do
Programa Novos Talentos abrem novos espaços a docentes e alunos do ensino médio,
ampliando horizontes profissionais para todos os envolvidos.
De fato, os programas organizam-se a partir dos princípios de trabalho da DEB, em um
processo pedagógico intencional, articulado e capaz de se retroalimentar, gerando um
movimento progressivo de aperfeiçoamento da formação docente e de valorização dos
profissionais que nela atuam. A figura abaixo sintetiza essa visão da diretoria.
Formação
Formação Formação Divulgação
associada à
inicial continuada científica
pesquisa
Novos Talentos
Feiras de
Cooperação Observatório da Ciências e
Pibid Internacional Educação Mostras
Científicas
Prodocência
Residência
Docente
Edital
Formação dos Professores Olimpíadas
Parfor das Olimpíadas Científicas Competências
Científicas
Socioemocionais
Projetos Especiais
e. Modelo de Gestão
Os programas sob responsabilidade da DEB são desenvolvidos com base no respeito à
autonomia das universidades e das redes de ensino; no diálogo com as instituições
parceiras; na responsabilidade compartilhada entre os envolvidos; na abertura à inovação, a
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novas propostas e ao aperfeiçoamento dos processos; na disseminação das boas práticas e
do conhecimento produzido.
Destaque-se que o tradicional diálogo da Capes com programas de pós-graduação, IES,
Fundações de Amparo à Pesquisa e associações científicas e de pesquisa, no caso desta
diretoria foi ampliado para alcançar as secretarias de educação, o Conselho Nacional de
Secretários de Estado de Educação – Consed, a União Nacional dos Dirigentes Municipais
de Educação – Undime e os Fóruns Estaduais de Formação de Professores da Educação
Básica. Entidades da sociedade civil interessadas em educação básica também são
consideradas stakeholders da Capes.
Uma ação pouco visível da diretoria, mas intensa nos primeiros anos da educação básica na
Capes, foi disseminar a ideia da necessidade do pensamento sistêmico sobre a educação
nacional e de que a educação básica – e nela, a formação de professores – impacta em
todos os setores do desenvolvimento humano e econômico do Brasil. Assim, todas as áreas
da pós-graduação têm ações que se correlacionam com a educação básica e a consciência
dessa intersecção pode alavancar as melhorias de que a sociedade brasileira precisa.
O planejamento estratégico da Capes, as mudanças na sua legislação após 2007 e o
crescimento do orçamento foram decorrentes dessa busca pela institucionalização da
educação básica na Capes e na comunidade acadêmica e científica como um todo.
A Capes consolidou seu nome ao investir na indução, no fomento e na avaliação. Nos
primeiros anos, a DEB privilegiou a indução e o fomento, mostrando à comunidade
acadêmica e gestora da educação básica seu potencial de trabalho. A plataforma on line
que divulgará e compartilhará a produção decorrente dos programas encontra-se em
desenvolvimento na Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI e a partir de 2012, iniciou-
se um movimento de avaliação externa das ações que passará a ser rotina no cotidiano da
DEB, impulsionando o aperfeiçoamento constante de seus programas.
Indução
Avaliação Fomento
A diretoria trabalha principalmente com editais. Posto que há limite orçamentário, a seleção
por meio de editais confere transparência e publicidade aos investimentos feitos e
reconhece o mérito das propostas elaboradas pelas instituições, tornando-se um modo de
operar democrático. Comissões ad hoc, formadas por especialistas em áreas afins e
nomeadas por portaria, garantem que o processo seletivo seja feito de maneira idônea.
A periodicidade no lançamento dos editais dos programas e o incentivo à construção de
redes colaborativas e de propostas interdisciplinares permitem que as instituições de
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educação superior aperfeiçoem o desenho de novas propostas de investigação e de
trabalho, gerando uma dinâmica de aprimoramento recíproco e contínuo, com impactos
positivos na educação.
Os Projetos Especiais representam uma exceção no uso de editais por seu caráter
diferenciado e, via-de-regra, por se caracterizarem como projetos-piloto que, uma vez
avaliados, podem se transformar em editais que estendam a proposta a novas instituições.
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• Ampliação dos editais destinados à pesquisa em educação básica, nos moldes dos
programas em andamento, como o Observatório da Educação e o Observatório da
Educação Escolar Indígena.
• Ampliação da interlocução com os sistemas estaduais e municipais de ensino, em
especial no que se refere às ações do Plano Nacional de Formação dos Professores
da Educação Básica- PARFOR;
• Ampliação dos editais destinados à valorização e à formação dos profissionais do
magistério da educação básica, como PIBID, PARFOR, Prodocência, Novos
Talentos, entre outros.
• Estímulo ao desenvolvimento de estudos visando à formatação do ensino de
ciências na Educação Básica, instrumento fundamental para a construção da
cidadania.
Em agosto de 2013, diante da Comissão de Acompanhamento do PNPG, a DEB
correlacionou cada recomendação com as ações em andamento. As informações
apresentadas nos próximos capítulos deste Relatório, mostrarão que a diretoria atendeu a
todas as recomendações propostas, em números e qualidade de seus programas.
Assim, as ações induzidas, fomentadas e desenvolvidas pela DEB guardam estreita relação
com as leis que amparam a ação da Capes, com seu Planejamento Estratégico, com o
PNPG e com o PNE.
18
DEB: Instituições parceiras por região - 2014
316
135
61 68
29 23
61
38
29 32
18 18
11 10 14
8 7 4 5 9 5 4 7
3 4 3 4 3 4 4 3 5 3
TO
AC
AM
AP
PA
AL
BA
PB
PE
SE
GO
ES
SP
PR
SC
MA
PI
MS
MT
RO
RR
CE
RN
DF
MG
RJ
RS
N NE CO SE S
19
DEB: IES parceiras, percentual por região - 2014
Norte
Sul 9%
22%
Nordeste
19%
Sudeste
Centro-Oeste
43%
7%
153
104
41
18
Gráfico 4. IES parceiras - total, todos os programas, por dependência administrativa, 2014
85
61 68
41
29 28 32
17 16 23 16 9
13 11 3 9 9
4 1 7 4 2 7 2
20
A Tabela discriminando as informações anteriores está a seguir:
Tabela 9. DEB: Distribuição das IES parcerias por estado,
região e esfera administrativa, 2014
UF Total Federais Estaduais Municipais Privadas Regiões
Total 316 104 41 18 152 Total
AC 3 2 0 0 1
AM 4 2 1 0 1
AP 3 2 1 0 0
PA 8 5 1 0 2
RO 4 2 0 0 2
RR 3 2 1 0 0
TO 4 2 0 1 1 29
AL 4 2 2 0 0
BA 11 6 4 0 1
CE 10 4 3 0 3
MA 3 2 1 0 0
PB 5 3 1 0 1
PE 14 4 1 4 5
PI 3 2 1 0 0
RN 7 3 3 0 1
SE 4 2 0 0 2 61
DF 5 3 0 0 2
GO 9 3 1 2 3
MS 5 3 1 0 1
MT 4 2 1 0 1 23
ES 7 2 0 1 4
MG 38 17 2 0 19
RJ 29 9 4 0 16
SP 61 4 3 8 46 135
PR 18 4 7 0 7
RS 32 8 1 0 23
SC 18 4 1 2 11 68
Fonte: DEB/CAPES e CNPq, 2014
As 316 IES parceiras podem ter vários grupos envolvidos com os diferentes programas. No
caso do Observatório da Educação, por exemplo, em uma mesma IES, podem participar
vários programas de pós-graduação (ver capítulo sobre o Observatório da Educação).
Nos gráficos e tabelas a seguir, apresenta-se a quantidade de IES, por programa e sua
distribuição por regiões. A soma alcança 1.028 parcerias, ampliando a capilaridade dos
programas e abrindo espaços para importantes ações de sinergia de atividades formativas.
O detalhamento dos números será encontrado nos capítulos sobre cada um dos programas.
21
DEB: distribuição dos programas, por região, 2014
1028
358 316
224 255
95 96 135
29 61 23 68
N NE CO SE S Total
N; 95; 9%
S; 255; 25%
NE; 224; 22%
CO; 96; 9%
SE; 358; 35%
23
h. A DEB no Sistema de Disseminação de Informações (SDI), da Capes
O crescimento da DEB no período 2009-2014 pode ser atestado nos números apresentados
neste Relatório e nos relatórios extraídos do Sistema de Disseminação de Informações –
SDI da Capes.
Com base no SDI, em 2014 o Pibid foi o maior programa de bolsas da Capes. O Parfor e o
Observatório da Educação aparecem entre os 10 maiores, conforme extrato abaixo. Para
uma diretoria nova, trata-se de um resultado a ser considerado do ponto de vista de
potencial de impacto de mudança na formação de professores.
Tabela 12. Principais programas Capes e da DEB (bolsas por CPF/ano) em 2014
BOLSISTAS
PROGRAMAS CAPES POR
CPF/ANO
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência -
1 115.642
Pibid
2 Programa de Demanda Social 75.665
3 UAB 38.795
4 Programa Ciência sem Fronteiras 30.641
5 Programa de Excelência Acadêmica 14.440
Programa Nacional de Formação dos Professores da
6 14.188
Educação Básica - Parfor
7 Programa Jovens Talentos para a Ciência - 2013 9.739
8 Reestruturação e Expansão das IES 4.114
Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de
9 3.812
Ensino Particulares (módulo bolsas)
10 Observatório da Educação - Obeduc 3.443
Fonte: SDI/CAPES
Ao conceder bolsas nos programas que fomenta, a DEB estabelece uma cota fixa por IES.
No entanto, pode haver rotatividade de bolsistas. Exemplificando: se um coordenador de
área do Pibid afasta-se da universidade para um pós-doutorado, a bolsa que era ocupada
por ele deve ser concedida a outro coordenador. O mesmo acontece quando um licenciando
do Pibid completa o curso: sua bolsa é repassada a outro licenciando.
Portanto, se considerarmos a rotatividade de bolsistas ao longo de um ano, teremos
números superiores às concessões feitas. Isso, porém, não significa superposição ou duplo
pagamento, mas diferentes CPFs que passaram pelos programas, em diferentes períodos
de tempo.
24
Figura 5. Processos de trabalho da DEB
25
Nas próximas páginas, são apresentados os programas desenvolvidos pela DEB, no
período 2009 a 2014, para preservar a memória dos seis primeiros anos da educação
básica na Capes. Todavia, os demais Relatórios também podem ser encontrados nos
arquivos da diretoria.
26
1. FORMAÇÃO INICIAL
A Meta 15 do PNE estabelece que seja assegurada formação específica de nível superior a todos os
professores da educação básica, na área de conhecimento em que atuam.
Atenta à sua responsabilidade no alcance dessa meta e considerando que é na formação inicial do
professor que começa a qualidade da educação, a DEB fomenta dois programas importantes: o Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor e o Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid. Junto com a Universidade Aberta do Brasil, esses programas
representam o esforço consciente da Capes em contribuir para o alcance da Meta 15 do PNE.
Os princípios da formação de professores induzida e fomentada pela DEB são: (a) excelência, (b)
equidade; (c) integração (d) compartilhamento e (e) transformação.
28
1.1. Plano Nacional de Formação dos
Professores da Educação Básica -
Parfor
O
Parfor foi lançado em 28 de maio de 2009
como uma ação emergencial destinada à formação de professores em serviço. Tem
a finalidade de atender às disposições da Política Nacional de Formação de
Profissionais do Magistério da Educação, instituída pelo Decreto nº. 6.755/2009, cujas
diretrizes estão ancoradas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, criado
pelo Decreto 6.094/2007 como programa estratégico do Plano de Desenvolvimento da
Educação – PDE. Este Plano, lançado em 2007, elenca entre seus objetivos principais a
formação de professores e a valorização dos profissionais da educação.
Sintonizado com as orientações, princípios e diretrizes destes institutos, o Parfor, na
modalidade presencial, foi estruturado em regime de colaboração entre a União, os Estados,
o DF, os Municípios e as Instituições de Educação Superior (IES), para, respeitados o
planejamento e a demanda dos sistemas de ensino, garantir a oferta de cursos de formação
inicial, na modalidade presencial.
Baseando-se nas orientações do inciso III do artigo 11 do Decreto 6.755/2009, o Parfor
fomenta a oferta de turmas especiais em cursos regulares das IES, destinados
exclusivamente aos professores em exercício na rede pública de educação básica que:
a) não tenham formação superior ou que, mesmo tendo essa formação, queiram
realizar curso na área/disciplina ou etapa em que atuam em sala de aula;
b) atuem em área distinta da sua formação inicial;
c) sejam graduados, mas não possuam grau em licenciatura.
A estratégia do Programa é estimular:
a) a criação de turmas especiais em cursos de licenciatura ofertados pelas IES;
b) a implementação de cursos de programas de segunda licenciatura nos termos da
Resolução CNE/CP nº 1/2009;e
c) a oferta de programas especiais de formação pedagógica, nos termos da Resolução
CNE/CP nº 2/1997.
A participação dos estados foi viabilizada por meio de Acordos de Cooperação Técnica
(ACTs) firmados entre a Capes e as Secretarias Estaduais de Educação ou órgão
equivalente. Por sua vez, a participação das IES é efetivada por meio de assinatura de
Termo de Adesão ao ACT. Os Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação
Docente analisam a demanda das respectivas redes estadual e municipais, planejam,
organizam e acompanham o desenvolvimento da formação em cada unidade federada.
Foram firmados Acordos de Cooperação Técnica com 26 estados e o Distrito Federal.
Aderiram ao Programa 142 IES de diferentes esferas administrativas. Nem todos, porém,
concretizaram a oferta de cursos nos primeiros anos.
O Parfor na modalidade presencial é implementado pela Diretoria de Formação dos
Professores da Educação Básica – DEB. A Diretoria de Educação a Distância – DED é
responsável pela oferta de cursos na modalidade a distância.
29
1.1.1. Princípios pedagógicos e objetivos do Parfor:
O Parfor foi lançado em 2009, com a oferta de cursos formação inicial e continuada, nas
modalidades presencial e a distância, por meio da Plataforma Freire. Em 2011, a formação
continuada passou a ser gerida pela SEB e a SECADI do MEC e ofertada por meio da
Rede Nacional de Formação Continuada (Renafor). À Capes coube a oferta de formação
inicial e continuada, na modalidade a distância, por meio da DED; e a formação inicial, na
modalidade presencial, ficou sob a responsabilidade da DEB. As duas Diretorias ficaram
responsáveis pela gestão da Plataforma Freire. No final de 2012, no entanto, os cursos de
formação inicial e continuada, na modalidade a distância passaram a ser ofertados e
geridos, exclusivamente, por meio do sistema do Sistema de Gestão da Universidade
Aberta do Brasil - UAB. A Plataforma Freire passou, então, a realizar exclusivamente a
gestão dos cursos de formação inicial, na modalidade presencial.
As turmas ofertadas na modalidade presencial são formadas exclusivamente por
profissionais da docência, cujo requisito essencial é ser professor da rede pública de
educação básica. O processo seletivo é definido pela IES e na muitas vezes ocorre de forma
simplificada, com o objetivo de viabilizar a participação dos professores. Já os cursos, na
modalidade a distância destinam-se tanto à demanda social quanto aos docentes: o
processo seletivo é realizado por meio de vestibular ou exame equivalente.
30
As mudanças promovidas no Parfor, em particular na modalidade presencial resultam do
diálogo entre a Capes, as IES e os Fóruns. Tiveram o objetivo de prover o acesso dos
professores em serviço, em especial os do interior do país, à formação inicial em nível
superior em cursos de Licenciatura, Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica.
Em 2011, a DEB identificou a necessidade de desenvolver estratégias para aperfeiçoar os
processos de gestão e implementação do Programa. Entre as providências mais visíveis,
estavam o estabelecimento de instrumentos normativos e sistemas de gestão que
pudessem organizar o fluxo operativo e o acesso às informações e dados do Programa.
Iniciou-se então, um intenso processo de aperfeiçoamento da Plataforma Freire e de
regulamentação do Programa, seguidos da implantação de calendário de atividades para
organizar o fluxo de atividades a serem desenvolvidas por cada parceiro.
As principais mudanças introduzidas na Plataforma contribuíram para:
permitir o acesso das secretarias municipais de educação ao sistema, com a
finalidade de incluí-las no fluxo operativo do Programa;
incluir ferramentas para facilitar o processo de elaboração do planejamento
estratégico pelos Fóruns Estaduais;
fortalecer o papel dos Fóruns Estaduais como articuladores da política de formação
docente;
realizar o acompanhamento da demanda, da oferta e das matrículas;
estabelecer um ambiente virtual mais amigável aos usuários;
tornar mais eficiente o processo de gestão do programa, por meio da automatização
do cadastramento da demanda e da oferta; da pré-inscrição vinculada ao cadastro
no Educacenso e da integração da Plataforma Freire com o sistema e-MEC, para
garantir que as turmas especiais sejam ofertadas somente por IES com IGC válido e
criadas em cursos autorizados e ativos para oferta de vagas.
Além das mudanças na Plataforma, implantou-se um Manual Operativo contendo normas e
orientações sobre o programa. Com a publicação desse documento na página da Capes,
conseguiu-se dar transparência e esclarecer os parceiros quanto às regras,
condicionalidades e papel de cada parceiro no Programa.
Outra ação promovida pela DEB, foi a fixação de um calendário de atividades para
organizar o fluxo operacional do Programa. A partir dele, a Capes, os Fóruns, as secretarias
de educação estaduais, municipais e do Distrito Federal e as IES, a partir do conhecimento
prévio de suas ações no Programa, passaram a ter condições de se programarem e
organizarem-se antecipadamente para participar com mais efetividade na elaboração do
Planejamento Estratégico do seu estado.
Esse fluxo estabeleceu um cronograma, que é fixado anualmente para informar os prazos
para: inserção da demanda pelas secretarias de educação; disponibilização da oferta pelas
IES; análise, ajuste e homologação do Quadro de Oferta de Cursos e Vagas pelos Fóruns;
período de pré-inscrição; período de validação pelas secretarias estaduais; período de
seleção e matrícula; e período de repasse dos recursos para as IES.
Em 2013, com a finalidade de fortalecer o planejamento estratégico, o Parfor passou a
realizar chamada anual para a oferta de cursos e vagas. Também, nesse período foram
introduzidos novos módulos, visando tornar mais eficiente os processo de concessão e o
acompanhamento da execução dos recursos investidos no Programa.
Ainda em 2013, com a finalidade de atender às orientações do Decreto nº 7.568, de 16 de
setembro de 2011, a DEB lançou o Edital 30/2013, de 29 de julho de 2013, para selecionar
Instituições Privadas sem fins lucrativos que desejassem participar do Parfor. Um total de
32 Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos enviaram propostas e todas foram habilitadas
a ofertar turmas especiais no Programa. Desse total, apenas 6 são novas. As demais IES já
participavam do programa.
31
Todas as informações sobre o Parfor encontram-se disponíveis no site da Capes, no link
http://www.capes.gov.br/educacao-basica/parfor.
32
Edital 30/2013, de 29 de julho de 2013, disponível em
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/resultados/Edital_030_2013_
PARFOR_ResultadoFinal.pdf.
Edital 64/2014, de 12 de novembro de 2014, disponível em
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/12112014-064-2014-
PARFOR-Inst-de-ES-Privadas-sem-fins-lucrativos.pdf
1.1.4. Participantes
Podem participar do Parfor os Estados que firmarem Acordo de Cooperação Técnica (ACT)
com a Capes e as IES credenciadas no MEC que formalizarem adesão ao ACT do estado
em que estiverem sediadas. Para estarem habilitadas a implantar turmas especiais, as IES
devem apresentar Índice Geral de Cursos - IGC com conceito igual ou superior a 3.
A oferta de turmas especiais por IES do sistema federal é realizada em cursos de licenciatura
credenciados no Sistema de Regulação do Ensino Superior/e-MEC e que apresentem
conceito de curso - CC igual ou superior a 3, se já tiverem sido avaliados pelo INEP. Quando
se tratar de IES do sistema estadual e municipal, cujo curso não esteja cadastrado no e-MEC,
poderá ser admitida a participação mediante apresentação do documento de autorização do
curso pelo órgão estadual credenciado para tal fim.
A participação das IES privadas sem fins lucrativos dar-se-á em caráter complementar nos
casos em que a participação e a oferta de vagas pelas entidades públicas não forem
suficientes para atender a demanda por formação inicial dos professores em exercício na
rede pública de educação básica, e mediante Edital conforme disposto no artigo 5º-A da
Portaria Interministerial nº 492 MP/CGU/MF, de 10/11/2011. A realização de Edital para as
IES privadas sem fins lucrativos deverá ser precedida de solicitação e justificativa formal do
Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente sobre a necessidade de
participação destas entidades. A Capes procederá à realização do Edital. A oferta de turmas
especiais por IES privadas sem fins lucrativos somente pode ser realizada em cursos de
licenciatura credenciados no Sistema de Regulação do Ensino Superior/e-MEC e que
apresentem conceito de curso - CC igual ou superior a 3.
Podem concorrer às vagas das turmas especiais professores em exercício na rede pública de
educação básica que não possuam a formação exigida pela LDB. Portanto, as turmas
especiais devem ser compostas por alunos que comprovarem estar no exercício da docência
na rede pública, na área ou na disciplina em que atuam e para a qual não têm formação
superior ou grau de licenciatura. A participação do professor nos cursos de formação deve ser
autorizada pelo secretário de educação ou órgão equivalente, por meio do processo de
validação da pré-inscrição, que é o ato pelo o qual o secretário atesta que o professor atende
aos requisitos do Programa.
A lista das IES participantes do Parfor em 2014 encontra-se no ANEXO II deste Relatório.
A Plataforma Freire é o sistema que realiza a gestão dos cursos de formação inicial, na
modalidade presencial. Sua criação deriva das orientações contidas na Política Nacional de
Formação dos Professionais da Educação Básica, estabelecida pelo Decreto 6.755/2009.
33
Até abril de 2012, o sistema foi administrado pela equipe da Diretoria de Tecnologia e
Informação - DTI do MEC. Ao definir-se que a oferta de cursos de formação inicial seria de
competência da DEB, a gestão da Plataforma Freire foi transferida para Diretoria de
Tecnologia da Capes, para atender ao Parfor, na modalidade presencial.
A partir dessa data, foram introduzidos novos módulos e realizadas integrações com outros
sistema do MEC na Plataforma Freire, com a finalidade de torná-la mais eficiente no
processo de acompanhamento e gestão do Programa.
A maior parte do processo de reestruturação da Plataforma foi realizada no período de 2012
a 2013 e se consolidou em 2014, quando o domínio do sistema passou a ser “capes” e não
mais “mec”.
Em síntese, essa reestrutura do sistema permitiu:
a) Concessão de perfis a novos atores: secretarias municipais, Fóruns estaduais,
coordenadores adjuntos do Parfor, Undime. Antes dessa reestruturação somente o
MEC e as IES tinham acesso à Plataforma Freire;
b) Inclusão de novos módulos:
Planejamento – nesse módulo as redes estaduais, municipais e o Distrito
Federal passaram a informar os cursos e vagas diretamente no Sistema;
Módulo matrícula – este módulo viabilizou a realização do acompanhamento
de todo o processo de matrícula e evasão de alunos das turmas especiais;
Módulo financeiro – esta ferramenta automatizou todo o processo de
solicitação e repasse de recursos destinado às IES, garantindo que os
valores sejam calculados de acordo com os parâmetros de financiamento
estabelecidos para o Programa;
Módulo Ajuda – por meio deste módulo foi incluído um manual interativo que
permitiu ao usuário conhecer os módulos, sua funções e como navegar por
eles;
34
c) Integração da Plataforma Freire com outros sistemas
Integração com a base de dados do Educacenso – essa ação permitiu
verificar se os solicitantes de pré-inscrição para concorrer às vagas do Parfor
estão cadastrados nessa base de dados como docentes da rede pública de
educação básica;
e-MEC – Com base nos dados cadastrados nesse Sistema, obteve-se a
garantia que somente as IES e os cursos que atendam aos requisitos para
participação no Parfor realizem oferta de vagas;
Sistema de Gestão de Bolsas/SGB - conferiu maior segurança à concessão
de bolsas no Programa, por meio da automatização da concessão do número
de quotas de bolsa.
35
Figura 9. Plataforma Freire: módulo financeiro
Até o primeiro semestre de 2011, o pagamento das bolsas no âmbito do Parfor foi realizado
por meio do Sistema de Gestão de Bolsa – SGB do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE. No entanto, a gestão descentralizada do processo de pagamento,
dificultava a gestão do Programa. A DEB, em parceria com a Diretoria de Tecnologia da
Informação, criou o SGB da Capes para atender tanto ao pagamento de bolsas do Parfor,
na modalidade presencial, quanto às do sistema UAB.
Esse Sistema e as adequações introduzidas no módulo relativo ao pagamento do Parfor, na
modalidade presencial, permitiram a automatização da concessão da quantidade de quotas
de bolsas. O sistema garante que a concessão esteja de acordo com regras do Programa,
evita o acúmulo de bolsas e assegura à DEB o acompanhamento do pagamento e dos
recursos concedidos na rubrica de bolsas. Dentre as adequações introduzidas, destacam-
se:
exigência de certificação digital para o acesso e utilização do sistema;
integração com a Plataforma Freire para evitar a possibilidade de erros na inserção
dos dados que servem de parâmetro para a concessão de bolsas. Essa integração
viabilizou a extração automática da Plataforma Freire dos dados das turmas
efetivamente implantadas e que servem de parâmetro para o cálculo das quotas de
bolsas;
para ampliar a autonomia das Instituições de Ensino Superior no que se refere à
adequação do financiamento às demandas da execução do projeto pedagógico do
curso, foram disponibilizadas no SGB ferramentas para auxiliar os coordenadores
gerais do Programa na gestão e no acompanhamento do pagamento de bolsas tais
como: remanejamento de quotas; consulta à Prévia do Lote de Pagamento; Relatório
de vinculações vencendo, que permite acompanhar o período de vinculação do
bolsista;
36
introdução e espaço para publicação do Cronograma de Pagamento de Bolsas, para
que os coordenadores gerais possam visualizá-lo a qualquer momento. Anteriormente
esse cronograma era enviado por e-mail.
Até 2012, o Parfor apresentava dois calendários para a oferta de cursos e vagas no Parfor.
A partir de 2013, a DEB, com a anuência do Fórum e das IES, passou a realizar apenas
uma chamada, estabelecendo um cronograma de atividades anual. Essa alteração teve o
objetivo de permitir que todos os participantes do Programa possam preparar-se
antecipadamente para o processo de elaboração do planejamento estratégico, tornando-o
mais eficiente.
37
Figura 12. Plataforma Freire: Tela do Calendário de atividades
1.1.8. Financiamento
1.1.8.1. Fomento
O apoio financeiro concedido no Parfor Presencial é realizado mediante a concessão de
recursos de custeio e de bolsas. A destinação de recursos de capital depende de
autorização na Lei Orçamentária Anual.
O montante de recursos de custeio é calculado com base no número de turmas especiais
efetivamente implantadas e previstas, da seguinte forma:
a) para as turmas implantadas na sede ou distante dela até 300 km, será repassado
o valor de R$ 15.000,00 por turma, por semestre;
b) para as turmas implantadas em localidades com distância da sede superior a 300
km, o valor repassado será de R$ 20.000,00 por turma, por semestre.
38
O valor destinado às despesas de capital é fixado de acordo com os recursos
disponibilizados na dotação orçamentária da Capes em cada exercício.
Em 2013, as Instituições parceiras foram autorizadas a conceder, com os recursos de
custeio repassados ao Programa, auxílio financeiro a estudantes, no caso, os professores
cursistas do Parfor. A concessão deve ser realizada da seguinte forma: não ultrapassar o
valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) mensais por aluno, podendo a IES definir a
quantidade de mensalidades a serem concedidas; os beneficiários devem ser selecionados
pela Coordenação Geral do Parfor na IES; o auxílio deve ser concedido, prioritariamente,
aos professores efetivos das redes municipais de educação. Se, após a concessão a esses
professores, a IES possuir recursos remanescentes, poderá destiná-los aos professores das
redes estaduais de educação. Os requisitos mínimos dos beneficiários são: estar no
exercício da docência na rede pública de educação básica; estar regularmente matriculado
na IES e ser aluno do curso e turma especial do Parfor Presencial; ter o currículo na
Plataforma Freire; constar na lista de matriculados da Plataforma Freire, na situação
“Cursando”; não ser beneficiário de qualquer outro tipo de bolsa ou apoio para participação
no Parfor. Desde que observados os requisitos acima elencados, a IES poderá estabelecer
outros critérios que considerar necessários para atender o processo de seleção dos alunos
que farão jus ao auxílio.
1.1.8.2. As bolsas
As bolsas são concedidas para os participantes do Programa que desempenharem as
atividades de coordenação e docência. As modalidades e valores são os seguintes:
Tabela 13. Valores aplicados às bolsas concedidas no Parfor - 2014. Fonte: SGB
Modalidade de bolsa Pré- requisitos Valor
R$
Coordenador Geral I Comprovar, no mínimo, três anos de exercício no magistério superior. 1.500,00
Ter titulação mínima em nível superior e comprovar, no mínimo, um ano de
Coordenador Geral II exercício no magistério superior ou titulação de mestre ou doutor, ou 1.100,00
vinculação a programa de pós-graduação de mestrado ou doutorado.
Coordenador Adjunto I Comprovar, no mínimo, três anos de exercício no magistério superior. 1.400,00
Ter titulação mínima em nível superior e comprovar, no mínimo, um ano de
Coordenador Adjunto II exercício no magistério superior ou titulação de mestre ou doutor, ou 1.100,00
vinculação a programa de pós-graduação de mestrado ou doutorado.
Coordenador de Curso I Comprovar, no mínimo, três anos de exercício no magistério superior. 1.400,00
Ter titulação mínima em nível superior e comprovar, no mínimo, um ano de
Coordenador de Curso II exercício no magistério superior ou titulação de mestre ou doutor, ou 1.100,00
vinculação a programa de pós-graduação de mestrado ou doutorado.
Comprovar ser servidor do quadro efetivo da instituição de ensino superior
ou da secretaria estadual ou municipal de educação ou de órgão
equivalente; ter sua indicação aprovada pela Pró-reitoria da IES ou órgão
equivalente; quando tratar-se de servidor das secretarias estaduais ou
Coordenador Local municipais de educação ter sua indicação aprovada pelo representante 1.100,00
máximo das respectivas Secretarias ou órgão equivalente; comprovar
formação em nível superior; comprovar experiência de 3 (três) anos no
magistério na educação básica ou 1 (um) ano no magistério no ensino
superior.
Professor Formador I, Comprovar formação acadêmica na área de conhecimento da disciplina
Professor Orientador I, em que irá atuar; pertencer, preferencialmente, ao corpo docente da IES;
1.300,00
Supervisor de Estágio comprovar experiência mínima de 3 (três) anos no magistério superior; ter
I título de mestre ou doutor.
Comprovar formação acadêmica na área de conhecimento da disciplina
Professor Formador II,
em que irá atuar; pertencer, preferencialmente, ao corpo docente da IES;
Professor Orientador
comprovar experiência mínima de 1 (um) ano no magistério superior ou ter 1.100,00
II, Supervisor de
título de mestre ou doutor ou vinculação a programas de pós-graduação
Estágio II
stricto sensu.
Em 2014, o Programa contou com a participação de 17.401 bolsistas, nas seguintes
modalidades:
39
Tabela 14. Parfor: bolsas concedidas em 2014. Fonte: Plataforma Freire
40
Parfor: Demanda por rede - 2014
62%
Quanto aos dados da demanda por curso, observou-se que a Pedagogia, seguida das Artes
são os cursos que lideram a demanda nas redes municipais. Na rede Estadual, os cursos
mais demandados foram o de Letras – Português, seguido de cursos na área de Ciências
Biológicas.
41
Parfor: Cursos, esfera estadual
1.1.9.2. Oferta
A Oferta refere-se às propostas das IES. Em 2014 , foi ofertado no Parfor um total de
39.366 vagas. Desse total 67,30% são cursos de Primeira Licenciatura, 29,79% de Segunda
Licenciatura e 2,91% de Formação Pedagógica.
42
Parfor: Oferta de curso por tipo de turma
3%
Primeira Licenciatura
30%
Segunda Licenciatura
Formação Pedagógica
67%
Gráfico 12. Parfor: Oferta de curso por tipo de turma. Fonte: Plataforma Freire.
A oferta foi feita por 83 IES, que se propuseram a implantar 913 turmas em 278 municípios
brasileiros, localizados em 22 Unidades da Federação.
Entre 2009 e 2014, um total de 79.060 professores da rede pública efetuou matrícula nas
turmas especiais do Parfor. A região Norte lidera o número de matrículas efetuadas com o
percentual de 47,62%, seguida da Nordeste com 37,64%, o Sul com 8,77%, o Sudeste com
3,75% e o Centro-Oeste com 2,22%.
Essa liderança se sobressai, também, nas matrículas ativas: Norte, 42,90%; Nordeste,
28,89%; Sul, 4,57%; Sudeste, 2,26%; e Centro-Oeste, 1,21%.
43
O total de matrículas realizadas corresponde a 27,45% do total de vagas ofertadas. Esse
dado indica adesão das IES ao Programa, porém torna evidente que estratégias devem ser
adotadas tanto para estimular a participação dos professores como para adequar a oferta à
demanda. Municípios e dirigentes da Undime reportam a procura por cursos oferecidos por
instituições privadas, sem o grau de exigência dos ofertados pelas IES participantes do
Parfor.
Tabela 17. Relação entre o Número de funções docentes e o número de matriculados no Parfor
– 2009-2014
Quanto ao tipo de turma, o Parfor registra que, no período de 2009 a 2014, 85,77% das
matrículas ocorreram em turmas de Primeira Licenciatura; 13,30% turmas de Segunda
Licenciatura e 0,93% em turmas de Formação Pedagógica.
Tabela 18. Parfor: distribuição da matrícula por tipo de turma – 2009 a 2014.
Segunda Formação
Ano Licenciatura Total
Licenciatura Pedagógica
Até o final de 2014, foram implantadas no Parfor um total de 2.428 turmas, em 451
municípios, localizados em 24 unidades da federação. No total o Parfor atendeu
professores oriundos de 3.294 municípios brasileiros.
44
Tabela 19. Parfor: Número de municípios com turmas implantadas, de municípios atendidos
com professores matriculados e de turmas implantadas por região e UF – 2009 a 2014
Quantidade de
Região
Municípios Número de
municípios
UF com turmas turmas
com professores
implantadas implantadas
matriculados
DF 1 1 7
GO 0 1 0
CO MT 9 35 10
MS 6 108 37
Subtotal 16 145 54
AC 12 21 33
AM 40 60 248
AP 1 21 57
N PA 74 146 723
RO 2 23 3
RR 3 16 35
TO 7 102 57
Subtotal 139 389 1156
BA 111 361 337
CE 19 68 57
MA 43 132 150
NE
PB 8 118 23
PE 6 100 39
PI 26 196 248
RN 7 135 60
Subtotal 220 1110 914
PR 11 259 97
S
RS 14 179 47
SC 24 988 69
Subtotal 49 1426 213
ES 2 19 3
MG 1 8 1
SE
RJ 3 26 18
SP 21 171 69
Subtotal 27 224 91
Total 451 3.294 2.428
Fonte: Plataforma Freire
Um total de 496 turmas foram totalmente concluídas em 2014. Essas turmas formaram um
total de 9.986 professores. Ainda nesse ano, havia 590 turmas finalizadas, ou seja com
13.683 alunos que já concluíram seus créditos, mas estavam em fase de elaboração do
trabalho de conclusão de curso. Essas turmas apresentavam 2.117 formados. Com isso o
Parfor encerrou o ano de 2014 com um total de 12.103 professores formados.
45
Tabela 20. Parfor: professores formados, por UF, 2009-2014
Parfor: professores formados 2009-2014
AC 230
AM 1174
AP 224
N
PA 2539
RR 420
TO 226 4.813
BA 1918
CE 401
MA 810
NE PB 221
PE 649
PI 923
RN 492 5.414
MS 70
CO
MT 79 149
ES 19
MG 11
SE
RJ 35
SP 238 303
PR 833
S RS 179
SC 412 1.424
Total 12.103
Fonte: Plataforma Freire
Um total de 2.053 turmas (85%) estão sediadas em municípios do interior do país e 375
(15%) nas capitais o que demonstra ser o Parfor uma ação que promove o acesso dos
professores do interior do País à formação inicial em instituições, principalmente públicas,
reconhecidas e avaliadas pelo MEC.
375; 15%
Municípios
Capitais
2.053; 85%
Gráfico 13. Localização das matrículas e turmas implantadas- 2009 a 2014. Fonte: Plataforma Freire
46
Do total de matriculados 65,52% estão cursando, 18,73% desistiram; 0,08% faleceram,
1,36% trancaram matrícula; 0,01% pediram transferência; e 15,31% já se formaram.
A taxa de evasão nas turmas do Parfor alcançou o percentual de 18,73%, inferior à
tendência dos cursos regulares. No Parfor, os índices da evasão estão particularmente
associados à inexistência de apoio aos docentes em formação. A maioria desses docentes
utilizam seu tempo livre (noite, férias, feriados e finais de semana) para realizar o curso e
necessitam se deslocar para as localidades onde as atividades acadêmicas são
desenvolvidas, arcando com os gastos do deslocamento e estada. No entanto, com poucas
exceções, não recebem qualquer tipo de apoio das redes às quais estão vinculados.
As tabelas e gráficos ajudam a visualizar os dados de matrículas no período de 2009-2014.
Tabela 21. Matriculados por ano de oferta e situação de matrícula – 2009 a 2014
Tabela 22. Matriculados por Esfera Administrativa e situação de matrícula – 2009 a 2014
47
A DEB tem participado ativamente das reuniões dos fóruns nos diferentes Estados. Em
2014, a DEB enviou representantes para reuniões dos Fóruns de Espírito Santo, Santa
Catarina, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Amapá, Paraíba,
Pernambuco e Tocantins.
Para intensificar o diálogo no âmbito do Fórum e a elaboração do planejamento estratégico,
a DEB empreendeu algumas ações, entre as quais: a realização de reuniões técnicas com
os representantes dos Fóruns, a concessão de perfil para a UNDIME na Plataforma Freire e
estabeleceu no fluxo do Programa um período para o Fórum articular a oferta e a demanda
com plena autonomia, podendo, inclusive, realizar as alterações que se fizerem necessárias
no mapa de demanda e oferta de vagas, com o objetivo de adequá-lo ao que for definido
pelos seus membros.
Por meio do perfil Fórum, as Unidades da Federação podem acompanhar todos os dados do
Parfor no seu Estado.
A DEB tem se empenhado em manter os Fóruns atualizados em relação aos dados da
formação e aos editais dirigidos aos profissionais da educação. Todas essas informações
são encaminhadas, por meio eletrônico, aos representantes dos Fóruns que mantêm seu
cadastro atualizado na Plataforma Freire. Essa parceria tem contribuído para aproximar a
DEB das secretarias de educação estaduais e municipais e das entidades da sociedade civil
participantes dos Fóruns.
1
Optou-se por excluir os exercícios de 2009 e 2010 porque nesse período os professores podiam realizar pré-
inscrição em até três cursos, o que superdimensionou o número de pré-inscrições e, consequentemente, houve
reflexos nos números da validação.
48
71,62%
68,12%
60,02%
45,01%
50,40%
34,15%
Entre 2009 e 2014, o Programa registrou um total de 2.538 municípios com, pelo menos, um
professor matriculado no Parfor. Desse total 44% são de municípios da região Nordeste;
26% da Sul; 15 % da Norte; 9% da Sudeste e 6% da Centro-Oeste.
Figura 13. Parfor: municípios com turma implantadas – 2009 a 2014. Fonte Plataforma Freire
49
Municípios de atuação dos professores matriculados
no Parfor
N; 390; 15%
S; 699; 27%
SE; 224; 9%
NE; 1.110;
43%
CO; 145; 6%
Gráfico 15. Parfor: municípios de atuação dos professores matriculados – 2009 a 2014. Fonte
Plataforma Freire
Quanto à distribuição dos matriculados por rede, os dados indicam que o Programa tem
como principais beneficiários os professores da rede municipal com 83,46% dos
matriculados e a estadual com 16,51%. Todavia, o Parfor alcança também a rede federal
com 0,02% de matriculados.
50
Parfor: Escolas com professores matriculados
N; 10200;
38%
SE; 1705; 6%
S; 2881; 11%
CO; 692; 3%
NE; 11294;
42%
Gráfico 16. Número de escolas com pelo menos um professor matriculado no Parfor –
2009-2014. Fonte: Plataforma Freire
Do total de IES, 38% são federais, 32% são estaduais, 27% são privadas sem fins
lucrativos, e 2% municipais.
Gráfico 17. Parfor: número e percentual de IES por esfera administrativa, 2014
Para ofertar turma no Parfor, as IES, quando avaliadas, devem possuir Índice Geral de
Curso – IGC mínimo 3. Das IES ativas em 2014, 49 possuíam IGC 3, 42 nota 4, 2 IES
52
ainda não foram avaliadas pelo INEP e 2 foram avaliadas com IGC 2 e não poderão mais
ofertar turma pelo Parfor.
Além do IGC, as Instituições Federais de Educação Superior e as da iniciativa privada sem
fins lucrativos somente podem implantar turmas do Parfor em cursos de licenciatura
credenciados no Sistema de Regulação do Ensino Superior - e-MEC. Esses cursos, quando
avaliados, devem apresentar Conceito de Curso – CC igual ou superior a 3.
Quando se tratar de IES do sistema estadual e municipal cujo curso não esteja cadastrado
no e-MEC poderá ser admitida a implantação de turmas, mediante apresentação do
documento de autorização do curso pelo órgão credenciado para tal fim.
Em 2014, a Pedagogia continuou sendo o curso com maior o número de turmas implantadas
(32,70%), acompanhado de cursos na área das Ciências Biológicas – Biologia e Ciências
Naturais - (10,79 % ), de Matemática (9,14%) e Letras-Português (8,58%).
Pedagogia 32,7
Ciências Biológicas 10,79
Matemática 9,14
Educação Física 8,86
História 6,01
Física 5,27
Geografia 4,82
Letras- Português 4,16
Artes 3,79
Computação 3,42
Letras- Inglês 3,05
Ciências Sociais 2,31
Educação Especial 2,22
Química 1,77
Letras- Espanhol 1,07
Ciências da Religião 0,54
Intercultural Indígena 0,04
Interdisciplinar 0,04
Gráfico 18. Parfor: Distribuição percentual das turmas, por curso, 2009-2014
53
Figura 14. Livros publicado pelo Parfor UEL e UNASP
Figura 15. Parfor: aula do curso de Pedagogia do Campus Patos/PB. Disponível em:
https://www.facebook.com/people/Parfor-Patos/100007569494742 Acessado em 12/01/2015
Figura 16. I Mostra de Ciência do Parfor Física/UFPA no Município Capitão Poço, com o tem
tema “Física mais que divertida”. Disponível em:
http://www.ufpa.br/multicampi/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=652:turm
a-do-parfor-em-capitao-poco-tem-sua-
Essa produção pode ser verificada na Web. No Google, em blogs, You Tube e em várias
comunidades da rede virtual, pode-se ter acesso a algumas dessas produções. Em 2014, a
uma consulta feita no Google mostrou 1.020.000 resultados, indicando que o Parfor está
54
presente na rede virtual e nas comunidades Web brasileiras. A presença do Parfor na rede
significa também que os professores estão sendo estimulados a usar as tecnologias da
informação e da comunicação. Embora alguns produtos ainda sejam bastante simples,
rompe-se a barreira de produção e utilização dos recursos tecnológicos à disposição dos
educadores.
1.1.11.5. Os professores
Os professores cursistas do Parfor se destacam como protagonistas da articulação entre a
Educação Superior, as escolas de educação básica e destas com a comunidade em que
vivem. No Parfor é recorrente o desenvolvimento no percurso formativo de seus discentes e
de atividades acadêmicas envolvendo a comunidade local. Esse protagonismo interacional
tem como seu principal resultado a elevação da qualidade da formação oferecida pelas IES
e do ensino propiciado aos alunos da rede pública de educação básica.
55
Atividade prática realizada na Escola Comunidade Cristã em Vicência/PE, com alunos do 3º ano dos
anos iniciais disponível no Blog criado com o objetivo de registrar as atividades acadêmicas elaboradas
pelo Curso de Pedagogia UPE – Campus de Mata Norte. Tem o objetivo de promover a troca de ideias,
informações e experiências no campo do Conteúdo e Metodologia do Ensino de História e outras
disciplinas. Disponível em: http://parforupepedagogia.blogspot.com.br/2013/05/grupo-rogeria-convivendo-
em-harmonia_22.html. Acessado em: 27/01/2015.
Em 2014, o Programa registrou um total 12.103 alunos professores formados. Desse total,
8.315 se formaram em cursos de Primeira Licenciatura, 3.259 em Segunda Licenciatura e
259 em Formação Pedagógica.
Figura 17. Colação de grau dos alunos Figura 18. Colação de grau dos alunos do curso
Parfor/IFESP. Disponível em: de Ciência Sociais/UNIOESTE Campus de
http://www.ifesp.edu.br/k/index.php/fotos/formatu Toledo. Disponível em: http://cac-
ra-parfor-ifesp-2014. Acessado em 27/01/2015. php.unioeste.br/cnu/node/2788, Acessado em:
27/01/2015
b) Informações profissionais:
Quanto ao tempo de docência, 49% dos respondentes informaram possuir entre
5 a 10 anos, 36% entre 11 e 15 anos e 15% mais de 25 anos;
A maior parte dos respondentes atua no Ensino Fundamental (59%) e na
Educação Infantil (19%):
c) Informações acadêmicas:
Entre os respondentes 61% são oriundos dos cursos de Primeira
Licenciatura, 33% de Segunda Licenciatura e 6% de Formação
Pedagógica;
94% dos respondentes estavam cursando, 5% já estavam formados e 1%
encontravam-se com a matrícula trancada;
57
Quanto ao local de funcionamento da turma do Parfor, 60% informaram
ser em Campus da IES e 24% ser em uma escola de Educação Básica;
4% estudam na sede da IES; 7% em Polos da UAB e 7% em outros.
58
adequação do material didático (11%); não possuem dificuldades (6%);
dificuldade para acompanhar o curso (6%); outras (3%).
59
Os dados apresentados neste relatório indicam que o Parfor, na modalidade presencial está
alcançando as metas propostas. O objetivo estabelecido pela Capes para o Programa foi o
de alcançar em 2014 um total de 75.000 matriculados. O Programa registrou um total de
79.060.
Segundo Relatório de Avaliação do Parfor presencial e a distância, elaborado pela Prof.ª
Dr.ª Bernardete A. Gatti por solicitação da Capes, em 20122, “
Pelas análises empreendidas há um esforço reconhecível por parte
das instituições em realizar um trabalho adequado, tanto no
programa PARFOR, como nos cursos oferecidos a distância dentro
da proposta UAB. (...) Constata-se esforço e engajamento, tanto
institucional como na implementação dos currículos, na direção de
atingir profissionais e estudantes que teriam dificuldades de diversas
ordens em realizar sua formação em nível superior não fossem essas
modalidades de oferta.” (Gatti, 2012)
As previsões de aposentadorias e o déficit de professores, em especial nas áreas de
Matemática, Física, Química e Biologia, reforçam a necessidade de incremento às políticas
e programas de formação docente. Assim, o contexto sinaliza a importância da manutenção
do Parfor e a necessidade de sua ampliação na modalidade a distância para alcançar o
professor onde ele estiver.
Os dados deste Relatório mostram que o Parfor se afirma como ação relevante para a
ampliação das oportunidades de acesso à educação superior dos docentes em serviço,
especialmente nos municípios do interior do País e na política de redução das assimetrias
regionais. As suas estratégias e seus resultados estão sintonizada com as macropolíticas do
Governo Federal e do PNE, em especial a Meta 15.
No entanto, ainda há muito o que avançar. Assim, para 2015, a DEB pretende realizar as
seguintes ações:
Revisar as estratégias do Programa com a finalidade de encontrar mecanismos que
possam facilitar o acesso dos professores ao Programa;
Discutir com as IES o aperfeiçoamento dos Projetos Pedagógicos, no sentido de
explorar melhor a relação teoria e prática e a apropriação das lições do Parfor no
aprimoramento da formação de professores;
Consultar as IES sobre o processo de diplomação dos alunos, para evitar atrasos
nesse processo;
Ampliar a participação dos alunos do Parfor nos programas de cooperação
internacional;
Estimular a articulação do Parfor com os demais programas da DEB, em especial o
Life, Pibid, Prodocência e Observatório da Educação;
Realizar III Encontro Nacional do Parfor;
2
Projeto de Cooperação Técnica MEC/UNESCO “Fortalecimento das Políticas de Valorização e
Profissionalização Docente” (nº. 914BRZ1127), realizado por um grupo de especialistas orientados pela
pesquisadora Bernardete Angelina Gatti. Foi elaborado um documento contendo a análise dos projetos
pedagógicos dos cursos de Licenciatura em Artes, Ciências Biológicas, Pedagogia, História, Letras e
Matemática do Parfor, nas modalidades presencial e a distância. O estudo foi realizado a partir de uma amostra
de cursos, selecionados por modalidade e critérios que abrangeram a distribuição regional dos cursos, número
de turmas e matrículas. Analisaram-se aspectos ligados à Estrutura Curricular dos cursos, à distribuição
proporcional das horas destinadas às disciplinas.
60
Decidir questões relacionadas a turmas especiais que funcionam em espaços
educacionais mais próximos dos professores cursistas, tema que ficou omisso à
época da regulamentação do Parfor;
Ampliar o número de matriculados para 80.000 alunos.
Para concluir, ressalte-se que embora o Parfor tenha um caráter emergencial de ampliar o
acesso dos professores em exercício à formação inicial, observa-se que sua ação vem se
afirmando como espaço de produção de conhecimento e inovação educacional. Está se
consolidando, também, como estratégia de atualização e preparação dos professores da
educação básica para atuarem na escola e no mundo complexo do século atual.
A disposição dos professores cursistas do Parfor em dar continuidade aos estudos (45%
declaram que pretendem fazer um curso de especialização, 36% de mestrado e 16 de
chegar ao Doutorado) sinaliza uma experiência positiva de formação inicial que, mesmo com
as dificuldades inerentes a longas jornadas de trabalho e estudo, incentiva-os a buscar
novos patamares de educação.
A experiência do Parfor viabiliza e proporciona possibilidades de o Ministério da Educação
encontrar novos paradigmas para a políticas de formação docente no Brasil.
61
1.2. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência- Pibid
O
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência – Pibid é um programa de incentivo e
valorização do magistério e de aprimoramento do processo de formação de docentes
para a educação básica.
O Pibid oferece bolsas para que alunos de licenciatura exerçam atividades pedagógicas em
escolas públicas de educação básica, contribuindo para a integração entre teoria e prática,
para a aproximação entre universidades e escolas e para a melhoria de qualidade da
educação brasileira. Para assegurar os resultados educacionais, os bolsistas são orientados
por coordenadores de área – docentes das licenciaturas - e por supervisores - docentes das
escolas públicas onde exercem suas atividades.
O diálogo e a interação entre licenciandos, coordenadores e supervisores geram um
movimento dinâmico e virtuoso de formação recíproca e crescimento contínuo.
A figura a seguir ilustra a dinâmica do Pibid.
COORDENADOR
INSTITUCIONAL
INSTITUIÇÕES ESCOLAS
FORMADORAS PÚBLICAS
LICENCIANDO
COORDENADOR
SUPERVISOR
DE ÁREA
A ideia de lançamento do Pibid partiu do presidente da Capes, Prof. Dr. Jorge Almeida
Guimarães, que fora responsável pelo lançamento do Pibic – Programa Institucional de
Iniciação à Ciência, na década de 90, quando de sua passagem pelo CNPq. Acolhida a ideia
pelo então ministro da Educação, Prof. Dr. Fernando Haddad, o Pibic inspirou a elaboração
do primeiro edital do Pibid, com o foco na docência.
Ao ser lançado, em 2007, a prioridade de atendimento do Pibid eram as áreas de Física,
Química, Biologia e Matemática para o ensino médio – dada a carência de professores
nessas disciplinas. No entanto, com os primeiros resultados positivos, as políticas de
valorização do magistério e o crescimento da demanda, a partir de 2009, o programa
63
passou atender a toda a Educação Básica, incluindo educação de jovens e adultos,
indígenas, campo e quilombolas. Atualmente, a definição dos níveis a serem atendidos e a
prioridade das áreas cabem às instituições participantes, em diálogo com as redes de
ensino e verificada a necessidade educacional e social do local ou da região.
O Pibid se diferencia do estágio supervisionado por ser uma proposta extracurricular, com
carga horária maior que a estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação - CNE para o
estágio e por acolher bolsistas desde o primeiro semestre letivo, se assim definirem as IES
em seu projeto. A inserção no cotidiano das escolas deve ser orgânica e não de caráter de
observação, como muitas vezes acontece no estágio. A vivência de múltiplos aspectos
pedagógicos das escolas é essencial ao bolsista.
A substituição das portarias que regulamentavam o Pibid pelo Decreto 7.219/2010 sinalizou
a preocupação do Ministério da Educação com a institucionalização do programa, com sua
consolidação e com sua continuidade na agenda das políticas públicas educacionais. A
proposta é a de que o Pibid, a exemplo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
Científica – Pibic, que valorizou a ciência nas universidades, seja uma política de Estado
voltada para formação de professores.
O acompanhamento que a Capes faz do Pibid levou esta agência a propor às instituições
participantes a concorrerem em edital simplificado, a partir de 2012. A manutenção ou o
crescimento dos projetos institucionais tem como base os relatórios apresentados, com
resultados já alcançados, justificativa e planilha com previsão de atendimento. Tal prática
evitará os lapsos de tempo e as lacunas no trabalho pedagógico decorrentes de
procedimentos operacionais demorados que acabam por atrasar a prática dos alunos.
Em 2013 foi construída, por meio de consulta pública aos coordenadores do programa, a
nova portaria de regulamentação do Pibid. Essa portaria dá ênfase à perspectiva
pedagógica da formação, convidando as instituições a elaborarem seus projetos primando
pela excelência pedagógica e pela diversificação das práticas formativas para a
profissionalização dos futuros professores. Também, no mesmo ano, foi lançado o Edital do
Pibid 2013, que se alinhou à nova Portaria de Regulamentação e selecionou projetos de IES
pública e privadas sem fins lucrativos de todo país. Outra novidade do edital foi a
abrangência do programa que passou a atender, também, licenciandos do Programa
Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação, e que estudam em IES
privadas.
A ampla adesão das instituições formadoras ao Pibid fez com que a meta física estabelecida
em cada edital fosse ultrapassada. No entanto, a meta de 100.000 bolsistas proposta para
2014 não pôde ser alcançada em função de limites orçamentários impostos.
64
Edital nº 11/2012 CAPES, de 20 de março de 2012: para instituições de Ensino
Superior que já possuem o Pibid e desejam sua ampliação e para IES novas que
queiram implementar o Pibid em sua instituição.
Edital nº 61/2013 CAPES, de 02 de agosto de 2013: para instituições públicas,
comunitárias e privadas com bolsistas do ProUni;
Edital nº 66/2013 CAPES, de 06 de setembro de 2013: Pibid-Diversidade.
Os princípios sobre os quais se constrói o Pibid estão de acordo com estudos de NÓVOA
(2009)3 sobre formação e desenvolvimento profissional de professores e são:
1. formação de professores referenciada no trabalho na escola e na vivência de
casos concretos;
2. formação de professores realizada com a combinação do conhecimento teórico e
metodológico dos professores das instituições de ensino superior e o
conhecimento prático e vivencial dos professores das escolas públicas;
3. formação de professores atenta às múltiplas facetas do cotidiano da escola e à
investigação e à pesquisa que levam à resolução de situações e à inovação na
educação;
4. formação de professores realizada com diálogo e trabalho coletivo, realçando a
responsabilidade social da profissão (NEVES, 2012)4.
CONTEXTO E
VIVÊNCIA –
CONHECIMENTOS
TEÓRICO-PRÁTICOS
SABERES DA
SABERES PRÉVIOS PESQUISA E
SOBRE A DOCÊNCIA E EXPERIÊNCIA
REPRESENTAÇÕES ACADÊMICA DA
SOCIAIS FORMAÇÃO DE
PROFESSORES
COLABORA PARA
A CONSTRUÇÃO
DE UMA NOVA
CULTURA
EDUCACIONAL
3
NOVOA, A. Para uma formação de professores construída dentro da profissão. Revista Educacion.
Madrid: 2009.
4
NEVES. C.M.C. A Capes e a formação de professores para a educação básica. In Revista Brasileira
de Pós-Graduação. Suplemento 2, volume 8, março de 2012. Educação Básica: Ensino de Ciências e
Matemática e a Iniciação à Docência, p. 353-373.
65
O processo de modificação e (re)construção de uma nova cultura educacional que se
pretende alcançar com o Pibid é pautado em pressupostos teórico-metodológicos que
articulam teoria-prática, universidade-escola e formadores-formandos. Assim, o programa
considera como eixo orientador da formação a interação profícua de diferentes saberes
sobre a docência: conhecimentos prévios e representações sociais – manifestados
principalmente pelos alunos das licenciaturas –, o contexto, vivências e conhecimentos
teórico-práticos dos professores em exercício na educação básica; e, por fim, os saberes da
pesquisa e da experiência acadêmica dos formadores de professores, lotados nas
instituições de ensino superior. Essa interação enriquece o processo formativo da docência
com a finalidade de aperfeiçoar os elementos teórico-práticos para o magistério e possibilitar
que o trabalho dos futuros professores seja mobilizado pela ação-reflexão-ação (SCHON,
D., NUNES, L. 2006; 2000; PIMENTA, S., 1999)5.
O Pibid, nessa vertente, tem como princípio a modificação das concepções dos sujeitos que
estão implicados no processo: licenciandos, professores da educação básica e professores
das IES. Para tanto, as atividades são organizadas de modo a valorizar a participação
desses sujeitos como protagonistas de sua própria formação, tanto na escolha das
estratégias e planos de ação, como, também, na definição e na busca dos referenciais
teórico-metodológicos que possam dar suporte à constituição de uma rede formativa de alto
padrão.
Com as concepções afetadas a partir do diálogo, da interação e da socialização dos
saberes, dos modos de pensar, agir e reagir à própria formação de maneira proativa e
dinâmica, os alunos da licenciatura poderão ter suas representações sobre o exercício da
docência modificadas pela reflexão-ação. Nessa linha, a formação ganha um componente
não mais pautado apenas na instrumentação para docência e, sim, na orientação reflexivo-
crítica-ativa do trabalho docente desencadeada pelo pensar a ação, pela proposição e
embate de ideias, pelo protagonismo e pelo reconhecimento do valor da interatividade de
diferentes sujeitos na formação.
Além do mais, a rede de colaboradores que se forma a partir do Pibid possibilita que não
apenas as concepções dos alunos das licenciaturas sejam afetadas, mas, igualmente sejam
tensionados os paradigmas dos formadores (professores da educação básica e das IES). O
intuito, neste caso, é que se estabeleça um movimento e uma “crise” nesses paradigmas, de
modo a fazer com que sua própria prática seja questionada, ressignificada e compreendida
em um novo cenário que valoriza elementos da rotina escolar, da ação possível e
transgressora dos discursos que desmantelam a escola e geram imobilismos nas práticas
didático-pedagógica dos professores.
Esse movimento é intencional no Pibid e provoca, além da formação inicial do licenciando, a
formação continuada dos docentes da educação básica e das IES. Novas formas de “olhar”
a escola, de interagir com o campo da atuação docente e de valorizar o inovador em
educação - mesmo que esse inovador seja o aprimoramento de abordagens e propostas já
defendidas em outras épocas – têm pautado o programa.
Defende-se uma ação que modifique os saberes, inove as práticas didático-pedagógicas e
que problematize a formação na e para escola, na busca de elementos teóricos objetivos,
5
SCHON, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem.
Porto Alegre: ARMED, 2000.
NUNES, L. J. R. A reflexão na prática docente: alguns limites para a sua efetivação. OEI – Revista
Iberoamericana de Educación, 2006.
PIMENTA, S. G. (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.
66
propositivos e transformadores da realidade educacional brasileira. A cultura escolar, neste
sentido, poderá ser modificada a partir dos próprios sujeitos que comungam, reproduzem e
(de)formam essa cultura.
Esses são princípios norteadores do programa que tem como objetivos:
I - incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica;
II - contribuir para a valorização do magistério;
III - elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura,
promovendo a integração entre educação superior e educação básica;
IV - inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências
metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar
que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem;
V - incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores
como coformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos
de formação inicial para o magistério; e
VI - contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos
docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.
VII – contribuir para que os estudantes de licenciatura se insiram na cultura escolar do
magistério, por meio da apropriação e da reflexão de instrumentos, saberes e
peculiaridades do trabalho docente.
Esses objetivos foram traçados a partir do reconhecimento do bem mais precioso da escola
e da formação: os alunos e os professores da educação básica, com suas diferenças,
características e peculiaridades. O Pibid, portanto, é uma ação voltada para o humano, para
as práticas educacionais que cultivem os valores sociais, éticos e estéticos da sociedade
brasileira.
1.2.4. Participantes
1.2.5. Financiamento
De acordo com o Decreto que o regulamenta, o Pibid repassa um recurso de custeio para as
instituições e efetua o pagamento diretamente aos bolsistas, por meio do SAC – Sistema de
Auxílios e Concessões, da Capes, nas seguintes modalidades de bolsas:
I – iniciação à docência (estudantes de licenciatura regularmente matriculados, com
dedicação mínima de trinta horas mensais ao Pibid) – R$ 400,00;
II – coordenação institucional (professor da IES responsável perante a Capes pelo
projeto institucional, zelando por sua unidade e qualidade) – R$ 1.500,00;
III – coordenação de área (professor da IES responsável pelo planejamento,
organização, acompanhamento, orientação e avaliação dos bolsistas em sua área de
atuação acadêmica e pela articulação e diálogo com as demais áreas e com as escolas
públicas nas quais os bolsistas exercem suas atividades) – R$ 1.400,00;
IV – supervisão (docente da escola pública de educação básica que integra o projeto
institucional, responsável por acompanhar e supervisionar as atividades dos bolsistas
de iniciação à docência na escola) – R$ 765,00.
O recurso de custeio baseia-se no número de bolsistas de iniciação à docência participantes
do projeto institucional. A base de cálculo para o valor do recurso de custeio é de R$
750,00/ano por bolsista de iniciação à docência participante do projeto institucional, até o
limite de R$30.000,00 por subprojeto/ano.
Exceto as instituições privadas com fins lucrativos, todas as públicas e privadas sem fins
lucrativos recebem recurso de custeio para realizar as atividades previstas no Plano de
Trabalho encaminhado. Para participarem do programa, as instituições privadas entram com
o valor de custeio como contrapartida. A base para calcular o valor do custeio é a mesma,
independentemente da natureza jurídica da IES.
A execução orçamentária do Pibid pode ser encontrada no capítulo que trata de orçamento
da DEB.
Embora o primeiro edital do Pibid seja de 2007, o programa só começou a ser implementado
de fato em 2009. Para permitir ao leitor uma visão histórica do programa, os números a
seguir apresentados são de 2009 a dezembro de 2014. Esses seis anos demonstram um
forte crescimento do Pibid, fato que só foi possível pela qualidade e impacto que o programa
vem gerando.
Os dados quantitativos mostram o Nordeste como a região com maior número de bolsistas e
de IES participantes, o que não é uma situação comum nos programas educacionais, haja
vista que as regiões Sul e Sudeste costumam ter maior número de participantes nos
programas de educação, inclusive em outros financiados pela Capes.
Os dados qualitativos indicam o impacto do Pibid nos cursos de formação de professores,
na autoestima dos seus agentes e sugerem que sua consolidação configura-se como uma
ação da Capes verdadeiramente estruturante para a valorização do magistério da educação
básica.
70
Os dados a seguir mostram o crescimento das concessões do programa, desde 2009 até o
edital de 2013, cuja vigência dos projetos iniciou em 2014.
3.088
2009 2013
6
Gráfico 19. Crescimento do Pibid entre 2009 e 2013
Tabela 27. Projetos no âmbito do Pibid e Pibid Diversidade, segundo edital 2013
6
Considerando todas as IES selecionadas no edital 2013, inclusive uma que não implementou a
proposta em 2014.
71
Quantitativo de concessões aprovadas nos editais Pibid
2013
Bolsas Pibid Bolsas Pibid Diversidade Total
87.060 90.254
70.192 72.845
11.354 11.717
2.653 363 4.790 4.924 440 15 455 284 29 313 3.194
134
Gráfico 20. Quantitativo de bolsas aprovadas nos editais Pibid 2013, para vigência em 2014
SE CO
28% 10%
72
Pibid: Concessões por Esfera Administrativa e Região
27.366 28.019
25.381
18.128 18.857
11.590
7.996 8.894 8.896 9.103
7.253 7.267
Total
Total
Total
Total
Total
Privada
Pública
Privada
Pública
Privada
Pública
Privada
Pública
Privada
Pública
CO NE N SE S
O edital previsto para 2014, alcançando a meta de 100.000 bolsistas, não foi lançado em
razão de limites orçamentários impostos pela área econômica.
Na sequência apresentam-se os dados globais do Pibid em 2014, considerando, quando
cabível, sua evolução ao longo do período 2009-2014.
Foram 284 as instituições selecionadas para participar do programa. Todavia, em 2014, uma
instituição (Faculdade Cenecista de Campo Largo – Facecla) manifestou desistência na
implementação da proposta. Desse modo, 283 instituições, de fato, implementaram o
programa, totalizando 90.247 concessões para 2014. Em 29 dessas instituições, há também
projetos do Pibid-Diversidade. A seguir, apresentam-se dados sobre as IES participantes.
Tabela 28. Pibid 2014: IES, Campi, subprojetos e bolsistas por região.
IES Campi Subprojetos Bolsistas
N 27 95 300 9.103
NE 56 232 780 28.019
CO 21 110 381 8.894
SE 114 243 849 25.381
S 65 174 686 18.850
Total 283 854 2.996 90.247
73
Projetos implementados em 2014: Instituições por
Região e Categoria Administrativa
Federal Estadual Municipal
Sem fins lucrativos Com fins lucrativos
59
34
28 29
17 17
13 10
8 89 9 9
5
1
5 2 4 3 3 16 1 1
5
N NE CO SE S
Gráfico 23: Projetos implementados em 2014, instituições por região e categoria administrativa
Tabela 29. Pibid 2014: Quadro-síntese: IES, campi, subprojetos e bolsistas, por UF
O mapa a seguir mostra a localização dos 854 campi do Pibid, permitindo uma visualização
e avaliação de sua abrangência.
74
Figura 22: Distribuição dos campi do Pibid
Privada
Pública 46%
54%
75
Pibid: Instituições por Esfera e Categoria
Administrativa
152
131
111
99
37
16 20
13%
6% 7%
114
68 64
55 46
45 38
21 28 22 26
7 10 14 8
Privada
Privada
Privada
Privada
Privada
Pública
Pública
Pública
Pública
Pública
Total
Total
Total
Total
Total
N NE CO SE S
76
Projetos implementados em 2014: Instituições por
Região e Categoria Administrativa
59
33
28 29
17 17
13 10
8 89 9 9
5
1
5 2 4 3 3 16 1 1
5
N NE CO SE S
CO
7%
SE
40%
77
Pibid: Instituições por Região
114
65
56
27
21
N NE CO SE S
66
56 52
37 32
27
21 19 16 17
15
9 10 4 8 5 4
3 4 2 7 4 3 4 3 3 5 3 5 3 6
MA
GO
MS
MT
MG
AM
CE
PB
SE
AC
RO
AP
PA
RR
TO
Total
AL
BA
PE
RN
PI
Total
DF
Total
ES
RJ
SP
Total
PR
RS
SC
Total
N NE CO SE S
52
37
32
19
16 17 15
10 9 8
7 6 5 5 5
4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 2
SP MG RS RJ PR SC PE CE BA GO PA ES PB RN MS AM RO TO DF MT AC RR AL MA PI SE AP
78
Pibid: Bolsas por UF
10.381
9.409
7.427
6.7886.879
4.635
4.0133.9533.937
3.5383.255
2.9942.694
2.569
2.1221.9181.8971.897
1.7531.5961.578
1.1161.0441.025 823
746
260
MG SP RS PR BA SC RJ PE CE PI GO AM MS RN MT PA AL PB MA SE ES AC RR TO DF RO AP
7.095 6.940
5.358 5.315 5.261
4.381 4.142
3.805 3.617
2.047 1.700 1.694
1.404 1.253 1.179 1.065
Gráfico 34. Áreas com mais de 1000 bolsas de iniciação à docência, 2014
79
Pibid: Bolsas de Iniciação à Docência por Área
(áreas com menos de 1.000 bolsas)
681
546 530
401 354
349 343 326 325
245 241 233
164
105 104 78 76 67 60
44 31 23
Gráfico 35. Áreas com menos de 1000 bolsas de iniciação à docência, 2014
373
300 281
235 224
179 177 176 172 156
124
81 73 69 62 57
25 26 22
18
13 12 12 11 11 10
9 8 5 5 5 4 4 4 3 3 3 1
80
Bolsistas em áreas onde há falta de professores
7.095 6.940
5.261
3.805
2.047
1.404
245
31 23
Os registros do Pibid entre os anos de 2009 a 2013 são encontrados nos respectivos
relatórios anuais. Desse modo, mais detalhes poderão ser conferidos na página eletrônica
do programa, como forma de dar visibilidade e conhecimento ao processo de crescimento
por que passa o programa ao longo dos sei anos de sua existência.
Ressalta-se que, no final do ano de 2011 encerraram-se os projetos aprovados pelo edital
2007 (cujo início ocorreu em 2009). Assim, no quantitativo de bolsas concedidas para o ano
de 2012, mostrado na tabela abaixo, não está a concessão do edital 2007. Já no final do
ano de 2013, encerraram a concessão dos editais em vigência (2009, 2010, 2011 e 2012).
As instituições interessadas no Pibid apresentaram propostas considerando a mudança da
Portaria do programa que fora implementada em 2013. Desse modo, em 2013, alcançou-se
a meta física de concessões, cuja implementação deu-se no ano de 2014. Para os 313
projetos aprovados no edital 2013, foram feitas 90.254 concessões. Todavia, uma das
81
instituições não implementou a proposta. Desse modo, em 2014, foram implementados 312
projetos e 90.247 concessões.
De modo geral, os números a seguir apresentam a evolução de bolsas e participantes
atuantes até dezembro de 2014. Na tabela são apresentadas as concessões por edital e a
concessão por ano.
82
As respostas a esses formulários foram analisadas pela Coordenação-Geral do programa e
por consultores externos contratados em 2013 com esta finalidade.
Na sequência, apresentam-se avaliações decorrentes:
a. da análise dos questionários enviados por meio do Google Drive pela equipe da
DEB;
b. da análise de relatórios e acompanhamentos realizados pela DEB;
c. da avaliação externa.
83
Impactos do Pibid nas escolas participantes
26
Sim
Não
325
Gráfico 40. Pibid: impacto nas escolas participantes, na visão dos coordenadores
84
Reabertura e melhoria da utilização de laboratórios de ciências 205
Melhorias na utilização de espaços esportivos e de lazer 149
Reabertura e melhorias da utilização de brinquedotecas e espaços
129
de convivência
Outros impactos 28
85
Pibid: acompanhamento de egressos, 2012
cursando pós-graduação 22
desistiram da docência 3
não possui informações sobre a
31
atuação profissional
Tabela 33. Quantitativo de brancos, negros, pardos, mulatos, amarelos e indígenas no Pibid
Do total de formulários respondidos, 99% afirmam não ter nenhum tipo de deficiência ou
necessidade especial. As necessidades especiais do 1% restante são de diferentes tipos:
cegueira, surdez e dificuldades motoras.
Quanto à natureza jurídica das escolas de origem dos bolsistas do Pibid, a partir das
respostas detectou-se que:
Tabela 34: Natureza jurídica das escolas de origem dos bolsistas do Pibid
Natureza jurídica da escola de origem Percentagem (%)
Pública 74
Privada 16
Pública/Privada 5
Não quiseram declarar 5
88
f) produção, publicação e apresentação de artigos científicos sobre formação de
professores.
Uma das ações empreendidas para acompanhar o Pibid foi a publicação de edital da
UNESCO para contratar consultores externos para avaliação do programa. Da contratação
derivaram-se os seguintes produtos:
Produto 1 – Documento Técnico contendo a análise qualitativa das informações dos
formulários respostas enviados pelos Coordenadores do Pibid, em 2012:
a) Analisar qualitativamente os formulários enviados pelos dirigentes do Pibid nas
Instituições de Ensino Superior participantes do programa em resposta à consulta realizada
por meio dos formulários Google-Drive pela Coordenação-Geral de Programas de
Valorização do Magistério;
b) Produzir documento-síntese dos resultados obtidos pelos formulários de acordo
com categorias analíticas que permitam agrupar as respostas das questões discursivas e
abertas de modo a possibilitar o tratamento dos dados obtidos.
Produto 2 – Documento técnico contendo indicadores qualitativos e quantitativos de
acompanhamento dos projetos e subprojetos do Pibid.
a) Avaliar os indicadores qualitativos e quantitativos já existentes e em uso pela
Coordenação-Geral de Programas de Valorização do Magistério no monitoramento e
avaliação do Pibid; b) Propor novos indicadores qualitativos e quantitativos que permitam
melhor monitoramento e avaliação do Pibid;
Produto 3 – Avaliar a estrutura do Pibid e propor melhoramentos no desenho metodológico
do programa com a finalidade de ajustes e realinhamentos na política pública.
89
a) Desenvolver análise crítica, a partir dos referenciais contemporâneos
educacionais, das normas do programa e seu desenho metodológico;
b) Desenvolver proposta metodológica de padronização em Grandes Áreas e
Áreas de Conhecimento que contemplem todos os projetos e subprojetos
fomentados pelo Pibid, visando prepará-los para uma avaliação externa que será
realizada por consultores ad hoc.
c) Apresentar proposta de melhoramento do programa, seu desenho estratégico
e sua estrutura interna.
Seguido os trâmites impetrados no edital, foram analisados vários currículos de
especialistas em formação de professores do Brasil. Foram selecionadas duas professoras
de renome: Profa. Dra. Bernardete A. Gatti e Prof a. Dra. Marli E. D. A. André, ambas da
Fundação Carlos Chagas de São Paulo. A avaliação foi dividida por região: Sul e Sudeste
para uma consultora e Norte, Nordeste e Centro-Oeste para a segunda consultora.
O trabalho realizado gerou documentos que somam cerca de 500 páginas e discutem os
dados do formulário, a política pública, seus realinhamentos, as perspectivas, os
fundamentos, entre outros. Para este relatório de gestão, optou-se apresentar em linhas
gerais a avaliação realizada pelas consultoras sem a riqueza de detalhamento presente nos
produtos gerados.
“Pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas, que investigou propostas curriculares de
cursos de licenciatura em todo o Brasil (GATTI e NUNES, 2009), mostra que os cursos mantêm-
se focados em modelos idealizados de aluno e de professor, com predominância dos estudos
teóricos e das disciplinas de formação genérica em relação à formação para a prática docente. A
relação teoria-prática é quase ausente nas dinâmicas curriculares, bem como estudos sobre a
escola, o que indica uma formação de caráter abstrato e desarticulada do contexto de atuação
do professor. As práticas educativas na escola e nas salas de aula são o cerne da educação
escolar, portanto, do trabalho do professor. No entanto, elas não são adequadamente abordadas
nas formações iniciais de professores. Nilda Alves (1992, p.64) ao discutir o conceito limitado de
prática que se prende ao senso comum lembra que “...é preciso assumir que a prática é
espaço/tempo de surgimento de conhecimentos vitais e de criação, não só de reprodução. “É,
portanto, necessário dar à prática a dignidade de fato cultural, relevante para o desenvolvimento
curricular pretendido.”
Professor-supervisor:
Articular teoria e prática.
Formação continuada qualificada dos docentes das escolas e estímulo à
procura de novos conhecimentos.
Questionar a qualidade das práticas formativas no âmbito da docência.
Propiciar o amadurecimento tanto por parte dos bolsistas, do professor
supervisor, como por parte dos alunos das escolas parceiras, que se
sentiram motivados a ter curiosidade em relação aos conhecimentos de
áreas específicas.
Valorizar e reconhecer o professor e seu trabalho na escola.
Coordenadores de área:
Articular teoria e prática.
91
Questionar a qualidade das práticas formativas no âmbito da docência.
Aproximar os professores das IES do contexto escolar.
Aproximar o professor da IES dos licenciandos facilitando seu
acompanhamento.
Buscar soluções, planejar atividades, experimentar metodologias,
estimulando e preparando melhor os bolsistas.
Atualização pedagógica dos próprios professores das IES / formação
continuada /ou novas tecnologias. Modificar a postura dos docentes do
curso de licenciatura (postura, interesse, pontuações críticas, participação,
interesse na associação teoria e prática docente).
Mediar as relações interpessoais.
Considerar "defasados" todos ou grande parte dos professores, rotulados
como tradicionais, porém sem apresentar propostas inovadoras de ensino.
Área/Estado Relato
O PIBID veio valorizar o curso de Licenciatura em computação e ajudou na nota 4 no
Computação, PA
reconhecimento do curso, o curso valorizado, valoriza a instituição.
O PIBID é um Programa que (1) valoriza a formação nas licenciaturas; (2) valoriza e
reconhece o trabalho de professores da educação básica e (3) promove o diálogo entre a
Letras, RS Universidade e as escolas de educação básica. Por tudo isso, entendo que ele fomenta a
efetiva relação teoria e prática o que contribui sobremaneira para a formação dos licenciandos
e para nossa (como docentes, coordenadores de subprojetos) formação continuada.
Com a implantação do PIBID Ciências Sociais, alguns alunos de Licenciatura puderam ter
mais clareza sobre o campo de trabalho de um cientista social, em Alagoas. Também significa
Ciências Sociais, AL a efetividade de um apoio ao Curso, uma vez que esta Licenciatura não gozava de muito
prestígio dentro do ICS (vejam as publicações e os grupos de pesquisa deste Instituto), da
mesma forma que ocorre em muitas outras universidades brasileiras.
As atividades desenvolvidas com os alunos permitem uma proximidade maior com a
problemática do ambiente escolar de nível médio, possibilitando verificar os pontos positivos e
negativos das estratégias/metodologias de ensino abordadas nas disciplinas do curso de
Física, MS licenciatura. O desenvolvimento de atividades colaborativas com docentes em ação e futuros
docentes tem propiciado a busca por novos referenciais e principalmente a reflexão sobre o
papel desempenhado no processo de formação.
O PIBID tem um importante papel na formação dos alunos de licenciatura, proporcionando
também uma experiência extremamente valiosa com os alunos do Ensino Médio, ao mesmo
tempo em que serve como um incentivo à investigação pedagógica e filosófica. Do ponto de
vista do Coordenador, também o PIBID mostra-se útil na medida em que possibilita um
Filosofia, SC
trabalho integrado junto com os bolsistas no desenvolvimento de material didático, ao mesmo
tempo em que abre a possibilidade de pesquisar novas metodologias de ensino.
Foi observado maior empenho em atividades que demandavam criatividade e autonomia dos
licenciandos quanto ao planejamento dos temas e conteúdos a serem desenvolvidos em
projetos de ensino nas escolas por meio de Mini Cursos e Oficinas Temáticas de Geografia, o
que tem demandado trabalho de planejamento semanal intenso. Também foi evidente que o
Geografia, SE
trabalho permanente (encontros semanais na escola dos licenciandos com um mesmo grupo
de alunos em período extra turno) foi imprescindível para o melhor acompanhamento dos
licenciandos do desenvolvimento cognitivo e social dos alunos ao longo de 4 meses de ações
semanais.
Outra vertente importante é a valorização das licenciaturas, com realização de eventos
científicos da área, aumento da produção científica dos docentes na área de ensino, aumento
Biologia, MG
da procura pelos cursos de licenciatura e diminuição da evasão.
Observo, em diálogo com os gestores institucionais da instituição e com outros coordenadores
de área dos subprojetos, que o PIBID vem proporcionando ao licenciandos, aos supervisores,
Pedagogia, RJ
aos coordenadores de área, a possibilidade de contribuir para uma maior visibilidade das
Licenciaturas no âmbito do quadro de formação dos profissionais na Universidade.
As aprendizagens ocorrem dentro de uma cultura escolar, envolta em valores e só respeitando
estes, é que se consegue ensinar. Não respeitar essa cultura escolar é um erro das políticas
públicas que não reproduzimos no PIBID do subprojeto de Física. No entanto, trata-se de um
trabalho que absorve grande quantidade de tempo e os resultados não são verificados de
imediato. A relação entre a Escola e Universidade tem sido ampliada e melhorada com o
Física, GO PIBID. No entanto, muitas vezes a Universidade se comporta de forma, digamos, muito
pedante, como se soubesse como resolver todos os problemas. Essa postura precisa ser
mudada em benefício de um reconhecimento da necessidade de uma parceria genuína, na
qual a cultura na qual a escola está inserida seja considerada verdadeiramente pela
universidade e seja articulada com a Universidade. Esse é um ponto que esperamos poder
construir via PIBID.
93
c.2. Análise do relato dos supervisores
Foram analisadas, também, as respostas dos professores supervisores do Pibid. De modo
geral, essas análises incidiram sobre as linhas dispostas na tabela abaixo.
Tabela 37. Resultado da análise das respostas dadas pelos supervisores ao questionário
Os supervisores concordam que o Pibid promove:
Conhecimento e uso de novas práticas didático-pedagógicas nas escolas públicas
Formação continuada dos professores da educação básica
Atualização teórico-prática
Envolvimento e participação em grupos de pesquisa educacional e didática
Trocas de experiências didático-pedagógicas
Participação em congressos científicos
Conhecimento da realidade escolar e dos problemas educacionais
Melhoria no planejamento de atividades didáticas
Qualificação do processo formativo dos licenciandos e dos supervisores
Aproximação do conhecimento acadêmico e do conhecimento científico
Ampliação da reflexão sobre a prática didático, com a inserção de novas questões não
abordadas nos cursos de licenciatura
Melhoria da qualidade do ensino e das aprendizagens, trazendo benefícios para a escola e
para os alunos da educação básica
Integração entre universidade e escola
Dinamização das aulas dos supervisores, de seu planejamento para o exercício da docência e
de sua formação
Melhoria da qualidade dos cursos de licenciatura
Na sequência são apresentados alguns relatos dos supervisores que estão contidos no
relatório de avaliação do programa.
94
proporciona e com isso dá ao estudante uma nova perspectiva de vida, onde ele vê a escola
com outros olhos.
O Pibid Diversidade tem contribuído para minha formação profissional nas dimensões prática e
teórica. Ao acompanhar e supervisionar os estudos, leituras e reflexões dos alunos a partir das
referências indicadas pela coordenação, tenho me apropriado de conceitos e categorias
Licenciatura teóricas novas, o que tem me possibilitado uma maior compreensão do contexto da educação
Intercultural, RO intercultural. Por sua vez, as visitas às comunidades dos alunos me puseram em contato com
a realidade das escolas indígenas, bem como possibilitaram-me compreender ainda mais as
especificidades da educação escolar indígena, e isso tem impactado minhas ações enquanto
professor.
Por outro lado, na escola, as atividades realizadas pelos bolsistas aproximam mais os
Química, RJ conteúdos de Química do cotidiano dos alunos, fazendo, dessa maneira, aumentar o interesse
dos alunos por essa disciplina.
Um projeto de suma importância para todos os envolvidos, em especial aos bolsistas, pois o
envolvimento desses bolsistas nas atividades desenvolvidas os incentivarão a assumir carreira
Educação Física, docente e consequentemente contribuirão para a elevação da qualidade do ensino público.
MT Para supervisores e coordenadores é uma oportunidade de nos manter num processo de
conhecimento contínuo, em forma de elaboração de artigos, leitura, avaliação, enfim
atividades estas, fundamentais para uma boa formação continuada.
A importância do PIBID incentiva os alunos o gosto pela leitura de forma interpretativa e crítica
de textos literários e filosóficos, desperta também observações que norteiam os problemas
Filosofia, AC ocorridos no meio do alunado, que eles tenham uma visão diferente e saibam o seu papel
perante a comunidade em que vivem.
Tabela 39. Resultado da análise das respostas dadas pelos coordenadores institucionais do
Pibid
Os coordenadores institucionais concordam que o Pibid:
Intensifica o diálogo entre a universidade e escola
Eleva a autoestima dos licenciandos e dos professores da educação básica
Contribui para modificar as formas tradicionais do estágio supervisionado
Valoriza a licenciatura na comunidade acadêmica
Diminui a evasão nas licenciaturas
Aumenta o interesse das redes de ensino na formação de professores
Melhora a prática pedagógica dos supervisores
Contribui para o uso de tecnologias nas escolas de educação básica e na formação de
professores
Colabora na reorganização dos conteúdos curriculares e nas práticas didático-pedagógicas
desenvolvidas nas escolas
Aumenta o interesse dos professores e gestores educacionais na formação dos futuros
docentes
Aumenta a procura pelos cursos de licenciatura
Colabora para o aumento da procura dos professores da educação básica pela pós-graduação
Dinamiza as estratégias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos
curriculares
Apoia pedagogicamente as atividades dos docentes das escolas envolvidas
Envolve os alunos na dinâmica escolar e na compreensão do cotidiano das escolas públicas
95
Tabela 40. Relatos dos coordenadores institucionais sobre o Pibid
Região Relato
Não há dúvidas de que este programa é a melhor política pública direcionada para a Ed.
Básica dos últimos anos, pois o professor da rede é muito valorizado ao receber a bolsa. Em
nossa IES as licenciaturas passaram inclusive a ser oferecidas na modalidade presencial após
nossa inserção no PIBID e alguns cursos que já não eram mais ofertados, cujas turmas
estavam nos últimos períodos, passaram a ser. Ganhamos um novo status na universidade.
Nosso reitor tem um carinho muito especial pelo PIBID e sempre somos convidados para falar
dele nos conselhos e reuniões com os prefeitos e secretarias. Hoje, as prefeituras agendam
horário com a reitoria para solicitar PIBIDs nas suas escolas, o que nos dá um bom fôlego na
Norte instituição. Além disso, as licenciaturas passaram a veicular nas mídias, especialmente na
rádio e na TV, notícias sobre as bolsas do PIBID, divulgando os cursos de licenciatura,
aumentando assim a procura por eles. No que diz respeito à formação dos licenciandos,
muitos deles declaram que não saberiam como entrar na sala de aula se não tivessem
passado pelo PIBID e que este programa foi fundamental para que ele soubesse como agir no
estágio, indicando que o estágio precisaria ter uma dinâmica como a do PIBID. O PIBID trouxe
a valorização dos cursos de licenciatura, principalmente na instituição; aumentou a autoestima
dos acadêmicos; proporcionou a educação continuada dos supervisores e coordenadores;
fortaleceu a formação do licenciando por meio da vivência prática precoce concomitante com a
teoria, na maioria dos casos.
Numa rápida pesquisa realizada nas escolas participantes do PIBID/UE, os gestores
apontaram os seguintes avanços ou impactos: 1) aulas mais dinâmicas; 2) alunos mais
participativos; 3) desenvolvimento de projetos de ensino que incentivam os professores para a
Nordeste realização de atividades didáticas mais interativas; 4) a presença de alunos universitários na
escola desperta o interesse dos alunos da educação básica para a continuidade dos estudos e
para a vida acadêmica; 5) planejamento significativo das atividades escolares; 6) os alunos
têm demonstrado melhoria na qualidade da aprendizagem da leitura e escrita; 7) os alunos
têm demonstrado mais interesse pelas aulas.
... Alguns alunos/as do ensino médio têm se mostrado bastante interessados/as em relação,
por exemplo, à disciplina de Física (fato ressaltado pelos professores da disciplina), em
decorrência das ações que foram desenvolvidas neste ano de 2012: aulas experimentais,
monitoria de Física e mostra de experimentos. Percebe-se que com o Pibid, nas escolas teve-
se maior interesse e envolvimento por parte dos professores nas atividades como feira de
Ciências, mostras e outras e nas aulas do dia-a-dia. A aprendizagem dos/as alunos/as teve
uma melhora significativa além do envolvimento deles/as em diversas atividades relacionadas
Centro-Oeste não só ao ensino de Química como em todas as disciplinas. A escola parceiraacredita no
trabalho desenvolvido pelo PIBID e como avanço tem permitido maiores intervenções no
processo pedagógico. Existe uma abertura para o desenvolvimento de ações e projetos dentro
e fora da escola. A comunidade escolar se envolve com o programa.
Pudemos realizar feira científica e tecnológica com apoio do Pibid; realização de experimentos
e aulas práticas no laboratório da universidade; aumentou a motivação dos alunos para as
aulas; favoreceu a execução de projetos, a integração da escola com a universidade, a
Sudeste aquisição de materiais para as práticas pedagógicas, maior utilização dos recursos
pedagógicos da escola (data show, vídeo, som..), revitalização de espaços (biblioteca,
laboratórios), atendimento diferenciado aos alunos, incentivo a formação continuada dos
professores, incentivo a leitura e a escrita e houve melhor participação do alunos nas aulas.
Melhoria nas práticas pedagógicas dos docentes das escolas envolvidos no programa, com a
adoção de práticas didáticas inovadoras (práticas de laboratório, desenvolvimento de projetos
didáticos, materiais didáticos mais estimulantes, produções e atividades que envolvem maior
participação dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem, etc.), maior compromisso
com a escola e estudantes, melhoria na autoestima dos docentes; - Maior envolvimento e
estímulo dos estudantes da educação básica em relação às áreas curriculares envolvidas no
Sul programa, em função da melhoria na qualidade das aprendizagens;
- estudantes da educação básica que nunca pensaram em ingressar na
Universidade sentem-se estimulados a isso a partir da relação que estabelecem com os
bolsistas de iniciação à docência;
- a prática de planejamento, muitas vezes inexistente ou realizada de forma
individual, passou a reunir, no mínimo, supervisores e professores colaboradores e bolsistas
de iniciação à docência.
96
Tabela 41. Resultado da análise das respostas dadas pelos bolsistas de iniciação à docência
Os bolsistas de iniciação concordam que o Pibid:
Possibilita vivenciar a escola e a sala de aula
Permite conhecer e desenvolver metodologias diversificadas
Promove o conhecimento da realidade das condições do trabalho docente
Amplia a visão para várias possibilidades e problemáticas relacionadas ao ato de ensinar
Permite planejar, preparar e aplicar ações pedagógicas em sala de aula
Favorece a aquisição de uma nova visão sobre a relação professor-aluno e professor-
disciplina
Permite verificar dificuldades e facilidades para o ensino
Promove a compreensão da profissão docente
Aperfeiçoa e melhora a profissionalização para a prática didática
Oportuniza a aquisição de instrumentos e saberes para a ação docente
Coloca a escola pública no protagonismo da formação de professores
Enriquece as experiências em tecnologias educacionais
Possibilita crescimento profissional
Na sequência são apresentados alguns relatos dos bolsistas de iniciação à docência que
estão contidos no relatório de avaliação do programa.
97
O documento de avaliação aponta ainda algumas considerações sobre o programa, dos
quais se destacam dois fragmentos.
1. Analisando os depoimentos dos coordenadores de área, dos professores
supervisores e dos coordenadores institucionais do PIBID observa-se que há muitas
convergências. De modo geral eles expressam um julgamento muito positivo sobre o
programa, chegando, em muitos casos a afirmar: é a melhor política pública
direcionada para a Educação Básica nos últimos anos...ou... é a melhor política para
incremento da licenciatura... Ou ainda: O PIBID é certamente uma das mais
significativas políticas públicas de indução e de fortalecimento da formação docente
já implantadas no Brasil. São expressões fortes, carregadas de emoção, de quem
vive intensamente o programa e reconhece seu valor.
2. Constata-se que o Pibid vem possibilitando, na visão de todos os envolvidos com sua
realização, um aperfeiçoamento da formação inicial de docentes para a educação
básica. Em particular destacamos a apreciação dos Licenciandos que participam
deste Programa os quais declaram reiteradamente em seus depoimentos como o
Pibid está contribuindo fortemente para sua formação profissional em função de
propiciar contato direto com a realidade escolar nos inícios de seu curso, contato
com a sala de aula e os alunos, possibilitando-lhes conhecer de perto a escola
pública e os desafios da profissão docente.
A avaliação externa do programa mostra que a política pública tem sido exitosa para os
diferentes atores e tem alcançado seu propósito de valorizar a formação de professores, o
protagonismo da escola e os cursos de licenciatura.
http://www.fcc.org.br/biblioteca/publicacoes/textos_fcc/arquivos/41/ar
quivoAnexado.pdf
98
Orientações para remanejamento de rubrica
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/Orientacoes-para-coordenadores-
remanejamento.pdf
99
1.2.8.2. Novo regulamento do Pibid: Portaria nº 96, de 18 de julho de
2013
Em 2013, a equipe da CGV/DEB promoveu diversos encontros internos para discutir o novo
regulamento do programa. Esse regulamento foi se implementando ao longo de 2013 e
efetivamente consolidado em 2014, quando a vigência das propostas teve início. O objetivo
foi ressaltar os aspectos pedagógicos do Pibid e prepará-lo para a expansão. O novo
regulamento voltou-se para a institucionalização do programa nas IES, de modo a garantir a
excelência nas ações desenvolvidas pelos projetos apoiados pela Capes.
A minuta foi aberta à consulta pública em maio e junho de 2013, incentivando o debate e a
maior participação possível dos membros do programa. Foram compiladas sugestões de
todas as instituições participantes, por meio da contribuição de cerca de 2.500
coordenadores de área do programa. As IES encaminharam as sugestões aos
representantes regionais que finalizaram a compilação e enviaram-nas à Capes.
Todas as contribuições foram analisadas pela equipe da Coordenação-Geral de Programas
de Valorização do Magistério que as incorporou à minuta, respeitando a legislação vigente e
as diferentes nuances dos projetos institucionais.
A Portaria 96, de 18 de julho de 2013, revoga a Portaria 260/2010 e dá ênfase aos aspectos
pedagógicos do programa, tornando mais claras as regras do Pibid no que diz respeito às
características da iniciação à docência, conforme o Art. 6º:
I – estudo do contexto educacional envolvendo ações nos diferentes espaços
escolares, como salas de aula, laboratórios, bibliotecas, espaços recreativos e desportivos,
ateliers, secretarias;
II – desenvolvimento de ações que valorizem o trabalho coletivo, interdisciplinar e com
intencionalidade pedagógica clara para o processo de ensino-aprendizagem;
III – planejamento e execução de atividades nos espaços formativos (escolas de
educação básica e IES a eles agregando outros ambientes culturais, científicos e
tecnológicos, físicos e virtuais que ampliem as oportunidades de construção de
conhecimento), desenvolvidas em níveis crescentes de complexidade em direção à
autonomia do aluno em formação;
IV – participação nas atividades de planejamento do projeto pedagógico da escola,
bem como participação nas reuniões pedagógicas;
V – análise do processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos ligados ao subprojeto
e também das diretrizes e currículos educacionais da educação básica;
VI – leitura e discussão de referenciais teóricos contemporâneos educacionais para o
estudo de casos didático-pedagógicos;
VII – cotejamento da análise de casos didático-pedagógicos com a prática e a
experiência dos professores das escolas de educação básica, em articulação com seus
saberes sobre a escola e sobre a mediação didática dos conteúdos;
VIII – desenvolvimento, testagem, execução e avaliação de estratégias didático-
pedagógicas e instrumentos educacionais, incluindo o uso de tecnologias educacionais e
diferentes recursos didáticos;
IX – elaboração de ações no espaço escolar a partir do diálogo e da articulação dos
membros do programa, e destes com a comunidade.
X – sistematização e registro das atividades em portfólio ou instrumento equivalente
de acompanhamento;
XI – desenvolvimento de ações que estimulem a inovação, a ética profissional, a
criatividade, a inventividade e a interação dos pares.
100
Ao apresentar sua compreensão sobre as dimensões da iniciação à docência, a Capes
busca contribuir para que as instituições executoras do programa possam ordenar suas
ações de modo a manter a equidade e a excelência nas ações nas diferentes IES,
respeitando a autonomia dos projetos propostos.
101
as instituições de educação superior participantes, avaliar os resultados alcançados e
discutir propostas de melhoria na gestão do programa.
Foram realizados os seguintes eventos:
I Encontro Nacional do PIBID - realizado nos dias 28 e 29 de outubro de 2009;
II Encontro Nacional de Coordenadores Institucionais do Pibid - realizado nos dias
27 a 29 de setembro de 2011. O evento integrou as comemorações dos 60 anos
da Capes e reuniu cerca de 200 participantes das 146 instituições participantes no
programa.
III Encontro de Coordenadores Institucionais do Pibid: ocorrido em maio de 2013,
com a participação de cerca de 250 professores que gerenciam o programa nas
IES. O tema do encontro foi: "Pibid: Investindo na ética, na excelência e na
equidade da Formação de Professores do País"
Dos diversos aspectos debatidos no último evento destaca-se a criação do Fórum Nacional
de Coordenadores Institucionais do Pibid – ForPibid. A proposta deste fórum é congregar os
coordenadores em torno de questões de interesse institucional, de modo a auxiliar na
consolidação do programa, na proposição de estratégias de melhoria da política pública e
em sua institucionalização nas IES de todo o país. O evento possibilitou um espaço de
trocas e diálogos entre os coordenadores institucionais do Pibid e deu início ao fórum que foi
organizado pelos representantes regionais no III Encontro Nacional do Pibid, promovido pela
UFTM em Uberaba, no mês de dezembro de 2013 e se consolidou no IV Encontro Nacional
do Pibid, promovido pela UFRN em Natal, no mês de dezembro de 2014.
102
1.2.9. Perspectivas para o Pibid em 2015
103
1.2.10. Alguns registros do Pibid
104
1.3. Laboratórios Interdisciplinares
de Formação de Educadores –
Life
105
Embora a proposta do Life seja a regularidade anual no lançamento de editais, permitindo o
surgimento de novos laboratórios e o aprimoramento dos existentes, em 2014 não houve
edital em função de limites orçamentários impostos.
A análise e a seleção das propostas apresentadas no Life foram realizadas por uma
comissão de especialistas de diferentes áreas do conhecimento e com atuação na área de
tecnologias educacionais.
106
1.3.2. Referências legais
Portaria nº 104, de 13 de julho de 2012 – Dispõe sobre o Programa de Apoio a
Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores – Life, no âmbito da
Capes;
Edital nº 35/2012, de 16 de julho de 2012 – Chamada para participação no Programa
de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores – Life/Capes;
Portaria nº 028, de 27 de janeiro de 2010. Regulamento da Concessão do Auxílio
Financeiro a Projeto Educacional e de Pesquisa – AUXPE.
Edital nº 67/2013, de 23 de setembro de 2013 - Chamada para participação no
Programa de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores –
Life/Capes.
1.3.3. Participantes
Podem participar do Programa as Instituições Públicas de Educação Superior (IPES) que
ofertem, no mínimo, dois cursos de Licenciatura em diferentes disciplinas/áreas de formação
docente para a Educação Básica e participem de pelo menos um dos seguintes Programas
de Educação Básica da Capes: Parfor, Pibid, Prodocência, Obeduc, Novos Talentos,
Projetos Especiais e Licenciaturas e Mestrados Profissionais apoiados pela UAB.
A relação de IES que tiveram projetos aprovados em 2012 e 2013 está disponível no
endereço eletrônico: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/programa-de-apoio-a-
laboratorios-interdisciplinares-de-formacao-de-educadores-life.
A lista das IES participantes do Life encontra-se no ANEXO V deste Relatório.
1.3.4. Financiamento
No primeiro Edital, em 2012, os recursos concedidos no âmbito do Life destinavam-se,
exclusivamente, à aquisição de equipamentos para os laboratórios e foram repassados na
modalidade de Auxílio Financeiro a Projeto Educacional ou de Pesquisa – AUXPE. O
repasse de recursos de capital para a aquisição de equipamentos visa potencializar a ação,
a articulação entre os programas de formação da Capes e a interdisciplinaridade na
formação docente. A estratégia é sinalizar às IPES e à sociedade brasileira que a formação
de professores deve integrar as tecnologias educacionais e a vivência em laboratórios no
percurso formativo dos discentes dos cursos de licenciatura.
O orçamento foi consignado na ação 20RJ – Apoio à Capacitação e Formação Inicial e
Continuada de Professores, Profissionais, funcionários e gestores para educação básica.
Cada IPES pôde submeter um projeto institucional de criação de laboratórios
Interdisciplinares ou reestruturação de espaços já existentes para atender à formação de
educadores. O valor máximo repassado por projeto foi de R$ 200.000,00.
Em 2013, atendendo à uma demanda das IPES, além do capital, o Life passou a conceder
também recursos de custeio com a finalidade de viabilizar o funcionamento e a manutenção
dos laboratórios.
Conforme o Edital 2013, cada IPES pôde submeter um projeto institucional de criação de
laboratórios no valor máximo de R$ 480.000,00. Deste valor, R$ 400.000,00 devem ser
investidos em capital e R$ 80.000,00 em custeio.
Por motivos de restrições orçamentárias, em 2014 não houve edital.
107
1.3.5. Resultados do Life
Embora a proposta do Life seja a regularidade anual no lançamento de editais, apoiando o
surgimento de novos laboratórios e o aprimoramento dos existentes, em 2014, não foi
possível lançar novo edital devido a limites impostos ao orçamento.
Na sequência, a DEB apresenta os dados consolidados dos editais nº 35/2012 e 67/2013,
uma vez que os projetos estão em andamento. Assim, pode-se ter uma perspectiva da
distribuição e do potencial de impacto dos laboratórios financiados pelo Life. Nos itens
seguintes, apresentam-se os números por edital, para resguardar a memória do programa
na Capes.
IPES Laboratórios
251
105
72 66
52
34 31 27 20 33
13 8
N NE CO SE S Total
Gráfico 43. Life: Número de instituições públicas e de laboratórios por região, total. Fonte:
Capes
108
Distribuição percentual de Lifes por Região - 2013
Norte;
13,39%; 34
Sudeste;
25,98%;66
Nordeste;
29,53%; 72
Sul;
20,47%; 52
Centro-
Oeste;
10,63%; 27
Gráfico 44. Life: percentual de laboratórios por região - Editais 2012 e 2013. Fonte: Capes
27
23 23 22
20
17
11 12
10 9 9 9
8 8 8 7
5 5 4
3 2 2 3 2
1 1
AC AM AP PA RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE DF GO MS MT PR RS SC ES MG RJ SP
N NE CO S SE
Gráfico 45. Quantidade de laboratórios por UF e região – Editais 2012 e 2013. Fonte: Capes
Quanto à distribuição por esfera administrativa, as IPES federais lideram com 166 (66,14%)
laboratórios, as estaduais com 73 (29,08%) e as municipais com 12 (4,78%).
109
Percentual de IPES apoiadas por esfera
administrativa, 2012 e 2013
Estadual; Municipal;
73; 29% 12; 5%
Federal;
166; 66%
Gráfico 46. Life: distribuição percentual de IPES apoiadas, por esfera administrativa - 2012 e
2013. Fonte: Capes
Para ampliar a infraestrutura dos laboratórios e a interatividade entre os programas, a
Capes estabeleceu parcerias que viabilizaram o desenvolvimento de atividades e projetos
entre IES no âmbito do MEC e da própria Capes. Assim, em 2013, por meio de uma parceria
com o INEP, foi doado a todos os laboratórios o Catálogo Raisonné, uma publicação
composta de cinco volumes, contendo a obra completa de Candido Portinari.
Também naquele ano, foi enviado aos participantes do Life, um Kit de Ciências
desenvolvido pela USP nas áreas de Biologia, Física, Química, Astronomia e Matemática,
no âmbito do projeto especial “Aventuras na Ciência”, apoiado pela Capes. Esse material
foi encaminhado com a finalidade de realizar o teste de conceito proposto pela USP.
Participaram do teste os coordenadores e o público usuário dos Laboratórios.
110
Figura 30. Kits "Aventuras na Ciência". Fonte: Capes
Resultados discriminados dos Editais 35/2012 e 67/2013.
As tabelas e informações a seguir discriminam os números por edital.
Em 2012, 103 IPES submeteram projetos institucionais, dos quais 74 foram selecionados
por Comissão de Seleção designada para tal fim. Os projetos aprovados envolveram 186
subprojetos, sendo 161 destinados à criação de laboratórios e 25 à reestruturação.
O Edital 67/2013 acolheu um total de 73 propostas. Foram aprovados por Comissão ad hoc
52 projetos que envolveram 68 laboratórios em sedes e campi. Do total aprovado, 31 foram
apresentados por IPES ainda não participantes do Programa. Estas instituições implantaram
39 novos laboratórios. Por sua vez, 21 IPES que já participavam do Programa receberam
recursos para a criação de 29 novos laboratórios.
Tabela 43. Life: Números dos Editais 35/2012 e 67/2013. Fonte: Capes.
Edital Edital
Life
2012 2013
Propostas recebidas 103 73
Projetos aprovados 74 52
Laboratórios aprovados 186 68
Tabela 44. Life: Laboratórios aprovados por região e UF, 2012 e 2013. Fonte: Capes.
Nº de Nº de
Total de
Região UF Lifes em Lifes em
Lifes
2012 2013
AC 0 1 1
AM 0 3 3
AP 1 0 1
N
PA 15 2 17
RR 1 1 2
TO 9 1 10
AL 7 1 8
BA 23 4 27
CE 7 2 9
MA 2 0 2
NE PB 0 5 5
PE 4 4 8
PI 5 3 8
RN 2 1 3
SE 0 2 2
DF 4 1 5
GO 7 4 11
CO
MS 6 1 7
MT 4 0 4
PR 15 5 20
S RS 16 7 23
SC 6 3 9
ES 8 1 9
MG 17 6 23
SE
RJ 9 3 12
SP 15 7 22
Total 183 68 251
111
Tabela 45. Life: distribuição dos projetos aprovados por região. Fonte: Capes
Nº de Nº de
Total
Lifes Lifes
Região de
em em
Lifes
2012 2013
N 26 8 34
NE 50 22 72
CO 21 6 27
S 37 15 52
SE 49 17 66
Total 183 68 251
Embora com 3 laboratórios aprovados no Edital 35/2012, a Universidade Federal de Sergipe
não implementou o projeto e devolveu os recursos na sua integralidade.
Atividade interdisciplinar envolvendo os cursos de Atividade com alunos das series iniciais do Ensino
Educação Especial, Marketing e Ciência da Fundamental da rede pública municipal de
Computação com a finalidade de desenvolvimento Blumenau, com participação de bolsistas Pibid.
de um software para adaptar vocalizadores em Life/Furb. Fonte: Relatório Capes.
tablet. Life/Furb. Fonte: Relatório Capes.
113
Objeto de aprendizagem produzido no Subprojeto Experiências Didáticas com o uso das
Life/Unimontes. Fonte: Relatório Capes. Tecnologias de Informação e Comunicação (EDTIC),
desenvolvido no Colégio Aplicação. Life/UEL.
Disponível em:
http://www.uel.br/proex/?content=projetos-
entrevista005.htm. Consultado em: 12/01/2015
Tabela Periódica Interativa para portadores de Modelos moleculares para ensino de Química
necessidades especiais em braile do Life/IFBA. Orgânica no Ensino Médio para portadores
Fonte: Relatório Capes. necessidades especiais do Life/IFBA. Fonte:
Relatório Capes.
Esqueleto humano e Materiais diversos produzidos para o ensino de robótica educacional, realidade
aumentada, TICs e impressão 3D no Colégio de Aplicação da unidade Instituto Superior de Educação
Professor Aldo Muylaert da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro- Life/ISEPAM.
Fonte: Relatório Capes.
114
Modelagem dos conceitos envolvidos em dois Visita dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
experimentos de baixo custo sobre geração de da Escola Caminho da Vida, Santa Inês-BA.
energia elétrica feita por alunos da escola básica Life/Ifbaiano. Fonte: Grupo de Pesquisa Ciência,
sobre o tema das usinas hidroelétricas. Life/UERJ. Sociedade e Natureza
Fonte: Relatório Capes.
As visitas in loco foram realizadas durante o segundo semestre 2014 e tiveram o objetivo de
acompanhar os projetos aprovados no Edital nº 35/2012. Considerando os eventos
ocorridos no ano de 2014 – a Copa e as Eleições - as atividades de acompanhamento que
que requeriam deslocamento ficaram limitadas e, por isso, somente foi possível visitar 8
IPES: a Furb em Blumenau/SC; a Uneb/BA, campus de Caetité, a Unimontes em Montes
Claros/MG; a Unifesp, campus de Guarulhos/SP; o IFFarroupilha, campus de São Vicente
do Sul/RS; a Universidade de Brasília/DF; a UEG, campus de Anápolis/GO e a
UFPA/Belém/PA. Essa etapa do acompanhamento teve por objetivo saber como se
viabilizou o processo de implementação dos projetos, por meio do diálogo com os
coordenadores de projeto/Subprojeto, demais coordenadores de Programas da Capes
existentes na IPES e com os usuários dos Laboratórios.
115
Na visita, a equipe da Capes destacou os objetivos do Programa, o que espera como
resultados e reforçou o compromisso da política da Capes com a qualidade da formação
docente, observando a importância da formação interdisciplinar, do uso das tecnologias
educacionais no processo ensino/aprendizagem, da inclusão e atualização digital dos
professores e da necessidade de as IES fortalecerem os cursos de formação docente nos
seus planos institucionais.
A equipe observou as instalações e qualidade do espaço físico e se os equipamentos
previstos no projeto já tinham sido adquiridos. Teve, também, a oportunidade de assistir ao
desenvolvimento de atividades acadêmicas com alunos da escola básica, de presenciar
algumas ações interdisciplinares e conhecer alguns dos materiais didáticos desenvolvidos
nos laboratórios.
A equipe técnica observou outros pontos que a seguir são apresentados e que serão objeto
de novas avaliações e providências pela diretoria, no que couber.
Como destacado nos relatórios, foram recorrentes os relatos sobre as dificuldades
relacionadas a espaço físico e sua adequação para alocação dos laboratórios, bem
como a recursos humanos e de manutenção, todas essas contrapartida das
instituições participantes. Notou-se inclusive, laboratórios funcionando em locais
provisórios e pouco adequados para o projeto.
Outro aspecto observado é a existência de equipamentos alocados em laboratórios
vinculados a cursos de bacharelado e, que embora interajam com os cursos de
licenciatura, abrigam pouca atividade para atender aos objetivos do Programa. A
instituição foi alertada que essa situação se configura como um desvio de propósito
do Life.
Questões associadas à institucionalização dos laboratórios também foram
observadas nos relatos da coordenação dos laboratórios. A institucionalização foi
destacada tanto no sentido de consolidar os laboratórios como espaço de formação e
experimentação didático-pedagógico, como de sustentabilidade, continuidade e
permanência destes espaços nos cursos de formação docente.
Os relatos dos integrantes dos projetos sobre a interdisciplinaridade evidenciaram a
necessidade de um debate mais amplo, qualificado e normativo no sentido de
orientar os projetos pedagógicos quanto ao desenvolvimento de metodologias e
práticas interdisciplinares que sejam capazes de romper com as propostas de caráter
eminentemente disciplinar. A prática interdisciplinar requer o diálogo e a interação
dos professores formadores.
Na maioria dos laboratórios visitados e fotos encaminhadas nota-se que a escolha
do mobiliário como no caso de mesas com formatos e cores diversificadas, bem
como de equipamentos tecnológicos móveis, favorecem o trabalho pedagógico
coletivo e colaborativo, proporcionam interatividade e podem ser utilizados por
diferentes cursos e áreas.
Há necessidade de promover a colaboração entre os laboratórios do Life e a
formação continuada de elevado padrão para qualificar o uso pedagógico das TICs,
inclusive com apoio de ações de cooperação internacional.
Os relatórios de cumprimento de objeto ratificam os aspectos observados nas visitas. Às
informações apresentadas nesses instrumentos pode-se associar a produção científica
decorrente das atividades desenvolvidas nos projetos: o Life e seus produtos têm sido tema de
dissertações de mestrado, trabalho de conclusão de curso e artigos apresentados em eventos
científicos nacionais e internacionais, dos quais são exemplo os seguintes:
No Life/UEL: (a) Artigo intitulado “Aprendizagem colaborativa no ensino superior: relato
de uma experiência com o uso do google docs”, publicado na Revista Tecnologias na
Educação – Ano 6 - número 10 – Julho 2014 http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/
116
(Life/UEL); (b) pôster intitulado “Laboratório Interdisciplinar de Formação de
Educadores” apresentado no congresso de Iniciação Científica Junior pelas alunas de
Ensino Médio (IC Junior UEL) Barbara Lourenço Ricardo e Fernanda Akemi Fuchinoue
Toshimitsu; (c) Artigo intitulado “O uso das tecnologias digitais por professores da
escola básica apresentado no II Congresso Nacional de Formação de Professores XII
Congresso Estadual Paulista de Formação de Professores. Este artigo trata do
diagnóstico inicial realizado junto aos professores participantes da primeira oficina do
LIFE, tendo o objetivo de verificar as crenças e os conhecimentos dos professores
acerca do uso das tecnologias no seu processo didático. O artigo também discute o
perfil dos diversos participantes do LIFE;
No Life/UFTM: Uma das oficinas propostas foi realizada por aluna do Mestrado em
Educação e resultou na dissertação “Rádio-escola e convergência de mídias no
contexto da Mídia-educação: uma proposta para o Ensino Médio”, que será defendida
em fevereiro de 2015. A partir de março de 2015, outro aluno irá realizar a prática de
sua pesquisa intitulada “Mídia-educação para a Sustentabilidade: uma proposta para o
Ensino Médio” usando as instalações do LIFE. A dissertação será defendida em
fevereiro de 2016 e tem como resultado esperado aprimorar o material didático
multimodal que foi produzido nas instalações do laboratório. Em agosto de 2014, foi
apresentado o trabalho “Experimenting with citizenship education, civic engagement,
and sustainability in Brazilian Schools” no XII Encontro da Brazilian Studies Association
(BRASA), realizado entre 20 e 23 de agosto de 2014 no King’s College em Londres;
No Life/UFC: Dissertação de Jaiza Helena Moisés Fernandes, intitulada “ A Perspectiva
Teórica da Cibercultura e Formação Docente na Visão dos Licenciandos da UFC sobre
o Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (Life): desafios e avanços;
No Life da UFSM foi criada a página web (em permanente construção
http://geo1profmat.weebly.com/), com o auxílio e envolvimento de alunos dos cursos de
Matemática e PROFMAT, para apresentar os conteúdos de Geometria Plana, de uma
forma diferenciada.
117
Figura 31. Site do I Encontro Nacional do Life. Fonte: Capes
Para o evento foram selecionados alguns produtos e materiais didáticos produzidos nos
Laboratórios, para serem expostos durante o evento.
Figura 32. Projeto da Furb/SC exposto no I Encontro Nacional do Life. Fonte: Capes
O evento do Life contou com aproximadamente 150 participantes. A palestra de abertura foi
ministrada pela Diretora da DEB, a professora Carmen Neves, que discutiu a importância do
Programa na Formação de Professores para Educação Básica. A discussão seguiu-se com
as palestras da Prof.ª. Dr.ª Maria Saletti Ferreira/UFMT, que abordou a interdisciplinaridade
na formação docente; da Prof.ª Dr.ª France Fraiha Martins/UFPA e do Prof. Dr. Naomar
Almeida Filho, que falaram sobre as licenciaturas interdisciplinares e integradas. Para
abordar a questão das tecnologias e inovação educacional docente, o evento contou com
as palestras do Prof. Dr. José Manuel Moran e da Prof.ª. Dr.ª Rita de Cassia Bersh. A Profª
118
Drª Luciana Meira abordou o tema “Formação docente e inovação”. O evento encerrou-se
com a apresentação das experiências de implementação dos laboratórios em algumas
IPES.
119
Anexo I - IES Participantes de Programas da DEB
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
NORTE 29 17 27 5 11 0 8 7 14 6 95
INSTITUTO FEDERAL DE
N AC Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFAC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA DO ACRE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N AC Federal UFAC 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
ACRE
FACULDADE BARÃO DO RIO
N AC Privada FAB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
BRANCO
INSTITUTO FEDERAL DE
N AM Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFAM 1 1 0 0 0 1 0 1 0 4
TECNOLOGIA DO AMAZONAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N AM Federal UFAM 1 1 1 0 0 1 0 0 2 6
AMAZONAS
UNIVERSIDADE DO ESTADO
N AM Estadual UEA 1 1 0 0 0 0 2 1 0 5
DO AMAZONAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N AM Privada UNINILTON 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
NILTON LINS
INSTITUTO FEDERAL DE
N AP Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFAP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N AP Federal UNIFAP 1 0 0 0 0 0 0 1 1 3
AMAPÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
N AP Estadual UEAP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DO AMAPÁ
INSTITUTO FEDERAL DE
N PA Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFPA 1 1 1 0 0 0 1 1 1 6
TECNOLOGIA DO PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N PA Federal UFOPA 1 1 0 0 0 1 1 1 0 5
OESTE DO PARÁ
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N PA Federal UFPA 1 1 1 7 0 1 2 2 0 15
PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
N PA Federal SUL E DO SUDESTE DO UNIFEESPA 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL
N PA Federal UFRA 1 1 0 0 0 1 0 0 0 3
RURAL DA AMAZÔNIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO
N PA Estadual UEPA 1 1 0 1 0 0 0 1 0 4
DO PARÁ
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N PA Privada CEULS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LUTERANO DE SANTARÉM
UNIVERSIDADE DA
N PA Privada UNAMA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
AMAZÔNIA
INSTITUTO FEDERAL DE
N RO Federal EDUCAÇÃO CIÊNCIA E IFRO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
N RO Federal UNIR 1 1 1 0 0 0 0 0 1 4
FEDERAL DE RONDÔNIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N RO Privada CEULJI/ULBRA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LUTERANO DE JI-PARANÁ
FACULDADE CATÓLICA DE
N RO Privada FCR 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
RONDÔNIA
INSTITUTO FEDERAL DE
N RR Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFRR 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
TECNOLOGIA DE RORAIMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
N RR Federal UFRR 0 1 1 1 0 1 1 0 0 5
RORAIMA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
N RR Estadual UERR 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
DE RORAIMA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
N TO Federal IFTO 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
TECNOLOGIA DO
TOCANTINS
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
N TO Federal UFT 1 1 0 2 0 1 0 1 1 7
FEDERAL DO TOCANTINS
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N TO Municipal UNIRG 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
UNIRG
CENTRO UNIVERSITÁRIO
N TO Privada CEULP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LUTERANO DE PALMAS
NORDESTE 61 26 56 12 37 4 24 17 35 13 224
INSTITUTO FEDERAL DE
NE AL Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFAL 0 1 0 0 0 1 1 1 1 5
TECNOLOGIA DE ALAGOAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
NE AL Federal UFAL 0 1 0 3 0 1 1 1 0 7
ALAGOAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE AL Estadual UNEAL 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
DE ALAGOAS
FUNDAÇÃO DE AMPARO DE
NE AL Estadual FAPEAL 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
ALAGOAS
INSTITUTO FEDERAL DE
NE BA Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFBA 0 1 1 0 0 0 1 1 0 4
TECNOLOGIA DA BAHIA
INSTITUTO FEDERAL DE
NE BA Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFBAIANO 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
TECNOLOGIA BAIANO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
NE BA Federal UFBA 1 1 1 4 1 0 1 1 1 11
BAHIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE BA Federal UFOB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
OESTE DA BAHIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE BA Federal UFRB 1 1 1 0 0 0 1 1 0 5
RECÔNCAVO DA BAHIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
NE BA Federal FEDERAL DO VALE DO SÃO UNIVASF 0 1 0 0 0 1 1 1 0 4
FRANCISCO
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE BA Estadual UEFS 1 1 0 1 0 0 1 1 0 5
DE FEIRA DE SANTANA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE BA Estadual UESB 1 1 0 0 0 1 0 1 0 4
DO SUDOESTE DA BAHIA
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE BA Estadual UESC 1 1 0 1 0 1 1 1 0 6
DE SANTA CRUZ
UNIVERSIDADE DO ESTADO
NE BA Estadual UNEB 1 1 1 2 1 0 0 2 0 8
DA BAHIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA
NE BA Privada UCSAL 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
DE SALVADOR
INSTITUTO FEDERAL DE
NE CE Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFCE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA DO CEARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE CE Federal UFCA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CARIRI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE CE Federal UFC 0 1 1 0 0 1 1 1 1 6
CEARÁ
UNIVERSIDADE DA
INTEGRAÇÃO
NE CE Federal INTERNACIONAL DA UNILAB 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
LUSOFONIA AFRO-
BRASILEIRA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE CE Estadual UECE 1 1 0 1 0 1 1 2 0 7
DO CEARÁ
UNIVERSIDADE REGIONAL
NE CE Estadual URCA 1 1 1 0 0 1 0 0 0 4
DO CARIRI
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE CE Estadual UVA-CE 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
DO VALE DO ACARAÚ
FACULDADE DO VALE DO
NE CE Privada FVJ 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JAGUARIBE
FACULDADE SETE DE
NE CE Privada FA7 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SETEMBRO
INSTITUTO SUPERIOR DE
NE CE Privada INTA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TEOLOGIA APLICADA
INSTITUTO FEDERAL DO
NE MA Federal IFMA 1 1 1 0 0 1 0 1 0 5
MARANHÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE MA Federal UFMA 1 1 0 1 0 1 0 1 1 6
MARANHÃO
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE MA Estadual UEMA 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DO MARANHÃO
INSTITUTO FEDERAL DE
NE PB Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFPB 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
NE PB Federal UFCG 1 1 1 0 0 1 0 1 0 5
CAMPINA GRANDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
NE PB Federal UFPB 0 1 0 1 0 1 2 1 1 7
PARAÍBA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE PB Estadual UEPB 1 1 0 2 0 1 0 1 1 7
DA PARAÍBA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
NE PB Privada UNIPÊ 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JOÃO PESSOA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
NE PE Federal IFPE 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DE
PERNAMBUCO
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
NE PE Federal IFSertãoPE 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3
TECNOLOGIA DO SERTÃO
PERNAMBUCANO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
NE PE Federal UFPE 1 1 1 1 0 0 1 1 1 7
PERNAMBUCO
UNIVERSIDADE FEDERAL
NE PE Federal UFRPE 1 1 0 1 0 0 1 1 1 6
RURAL DE PERNAMBUCO
UNIVERSIDADE DE
NE PE Estadual UPE 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
PERNAMBUCO
CENTRO DE ENSINO
NE PE Municipal CESA 0 1 1 0 0 1 0 0 0 3
SUPERIOR DE ARCOVERDE
CENTRO DE ENSINO
NE PE Municipal SUPERIOR DO VALE SÃO CESVASF 0 1 1 0 0 1 0 0 0 3
FRANCISCO
FACULDADE DE FORMAÇÃO
NE PE Municipal DE PROFESSORES DE FAFOPAI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
AFOGADOS DA INGAZEIRA
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
FACULDADE DE FORMAÇÃO
NE PE Municipal DE PROFESSORES DE BELO FABEJA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JARDIM
FACULDADE FRASSINETTI
NE PE Privada FAFIRE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DO RECIFE
FACULDADE SANTA
NE PE Privada FASC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CATARINA
UNIVERSIDADE CATÓLICA
NE PE Privada UNICAP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE PERNAMBUCO
INSTITUTO FEDERAL DE
NE PI Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFPI 1 1 0 0 0 1 0 2 0 5
TECNOLOGIA DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE PI Federal UFPI 1 1 1 2 0 1 0 1 1 8
PIAUÍ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
NE PI Estadual UESPI 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
DO PIAUÍ
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
NE RN Federal IFRN 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO NORTE
UNIVERSIDADE FEDERAL
NE RN Federal UFERSA 0 1 0 0 0 0 1 0 0 2
RURAL DO SEMI-ÁRIDO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NE RN Federal UFRN 1 1 0 12 0 1 2 1 1 19
RIO GRANDE DO NORTE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
NE RN Estadual SUPERIOR PRESIDENTE IFESP 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
KENNEDY
UNIVERSIDADE DO ESTADO
NE RN Estadual UERN 1 1 0 1 0 1 0 1 0 5
DO RIO GRANDE DO NORTE
FUNDAÇÃO DE AMPARO DO
NE RN Estadual FAPERN 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
RN
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
CENTRO UNIVERSITÁRIO
NE RN Privada UNIFACEX 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FACEX
INSTITUTO FEDERAL DE
NE SE Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFS 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2
TECNOLOGIA DE SERGIPE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
NE SE Federal UFS 0 1 0 2 1 1 0 2 1 8
SERGIPE
FACULDADE JOSÉ AUGUSTO
NE SE Privada FJAV 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
VIEIRA
CENTRO-OESTE 23 5 21 5 27 1 9 13 11 4 96
INSTITUTO FEDERAL DE
CO DF Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFB 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
TECNOLOGIA DE BRASÍLIA
FACULDADES INTEGRADAS
SE MG Privada FIC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE CATAGUASES
FACULDADES VALE DO
SE MG Privada FAVALE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CARANGOLA - FAVALE
FAI - CENTRO DE ENSINO
SE MG Privada SUPERIOR EM GESTÃO, FAI-MG 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
INSTITUTO SUPERIOR DE
SE MG Privada 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
EDUCAÇÃO DE DIVINÓPOLIS ISED
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
SE MG Privada PUC/MG 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
CATÓLICA DE MINAS GERAIS
UNIVERSIDADE VALE DO RIO
SE MG Privada UNIVALE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DOCE
UNIVERSIDADE DO VALE DO
SE MG Privada UNIVAS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SAPUCAI
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
CENTRO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
SE RJ Federal CEFET/RJ 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
CELSO SUCKOW DA
FONSECA
INSTITUTO FEDERAL DE
SE RJ Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFFluminense 1 1 0 0 0 0 0 1 0 3
TECNOLOGIA FLUMINENSE
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
SE RJ Federal IFRJ 0 1 0 1 0 0 1 0 0 3
TECNOLOGIA DO RIO DE
JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL
SE RJ Federal UFF 0 1 0 1 0 0 6 1 0 9
FLUMINENSE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
SE RJ Federal UFRJ 0 1 0 9 1 1 2 1 3 18
RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL
SE RJ Federal UFRRJ 1 1 0 4 0 0 0 1 0 7
RURAL DO RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
SE RJ Federal UNIRIO 0 1 0 2 1 0 0 1 0 5
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO SUPERIOR DE
SE RJ Estadual EDUCAÇÃO PROFESSOR ISEPAM 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
ALDO MUYLAERT
INSTITUTO SUPERIOOR DE
SE RJ Estadual EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ISERJ 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE ESTADUAL
SE RJ Estadual DO NORTE FLUMINENSE UENF 1 1 0 6 0 0 0 1 0 9
DARCY RIBEIRO
UNIVERSIDADE DO ESTADO
SE RJ Estadual UERJ 0 1 0 2 0 1 2 1 0 7
DO RIO DE JANEIRO
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
ASSOCIAÇÃO INSTITUTO
SE RJ Privada NACIONAL DE MATEMÁTICA IMPA 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
PURA E APLICADA
FACULDADE ARTHUR SA
SE RJ Privada FASE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
EARP NETO
FACULDADE DE FILOSOFIA
SE RJ Privada CIÊNCIAS E LETRAS DOM FFCLDB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
BOSCO
ESCOLA SUPERIOR DE
SE RJ Privada FGV 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CIÊNCIAS SOCIAIS
FACULDADES INTEGRADAS
SE RJ Privada FIC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CAMPO-GRANDENSES
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
SE RJ Privada CATÓLICA DO RIO DE PUC/RJ 0 1 0 2 1 0 0 0 0 4
JANEIRO
ABEU - CENTRO
SE RJ Privada UNIABEU 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
UNIVERSITÁRIO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
SE RJ Privada UNIFOA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
VOLTA REDONDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE RJ Privada UGB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
GERALDO DI BIASE
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE RJ Privada UNISUAM 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
AUGUSTO MOTTA
UNIVERSIDADE SALGADO DE
SE RJ Privada UNIVERSO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
OLIVEIRA
UNIVERSIDADE VEIGA DE
SE RJ Privada UVA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ALMEIDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE RJ Privada UNIFESO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SERRA DOS ORGÃOS
UNIVERSIDADE CÂNDIDO
SE RJ Privada UNICAM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MENDES
SOCIEDADE BRASILEIRA DE
SE RJ Privada SBM 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
MATEMÁTICA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE
SE RJ Privada SBF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
FÍSICA
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
INSTITUTO FEDERAL DE
SE SP Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFSP 0 1 0 0 0 1 0 2 0 4
TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
SE SP Federal UFABC 0 1 0 4 0 0 0 0 0 5
FEDERAL DO ABC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE SP Federal UFSCAR 0 1 0 9 2 1 0 1 0 14
SÃO CARLOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SE SP Federal UNIFESP 0 1 0 3 0 1 2 1 0 8
SÃO PAULO
UNIVERSIDADE ESTADUAL
SE SP Estadual UNICAMP 0 1 0 6 0 1 1 1 0 10
DE CAMPINAS
UNIVERSIDADE DE SÃO
SE SP Estadual USP 0 1 0 11 1 1 3 1 0 18
PAULO
UNIVERSIDADE ESTADUAL
SE SP Estadual PAULISTA JÚLIO DE UNESP 1 1 0 9 0 0 1 2 0 14
MESQUITA FILHO
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Municipal FUNEC 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
DE SANTA FÉ DO SUL
FACULDADES
SE SP Municipal ADAMANTINENSES FAI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
INTEGRADAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Municipal CUFSA 1 1 0 0 0 0 1 1 0 4
FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
ESCOLA SUPERIOR DE
SE SP Municipal EDUCAÇÃO FÍSICA DE ESEFJ 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
JUNDIAÍ
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
SE SP Municipal UNI-FACEF 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FRANCA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E
SE SP Municipal LETRAS DE BRAGANÇA FESB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PAULISTA
UNIVERSIDADE MUNICIPAL
SE SP Municipal USCS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE SÃO CAETANO DO SUL
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE
SE SP Privada UPM 1 1 0 0 1 0 0 0 0 3
PRESBITERIANA MACKENZIE
FACULDADE DE FILOSOFIA
SE SP Privada CIÊNCIAS E LETRAS DE FFCL 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
ITUVERAVA
UNIVERSIDADE DO
SE SP Privada USC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SAGRADO CORAÇÃO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada CEUCLAR 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANO DE BATATAIS
Centro Universitário
SE SP Privada FAFIBE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
UNIFAFIBE
FACULDADE DE
SE SP Privada PRESIDENTE EPITÁCIO - FAPE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FAPE
FACULDADE DE
SE SP Privada FAPI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PINDAMONHANGABA
FACULDADE DE SÃO
SE SP Privada FSV 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
VICENTE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
SE SP Privada FESL 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SÃO LUÍS
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIC 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANAS São Paulo
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIC 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANAS Rio Claro
ESCOLA DE
SE SP Privada ADMINISTRAÇÃO DE FGV-EAESP 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
EMPRESAS DE SÃO PAULO
FACULDADE PAULISTA DE
SE SP Privada FPA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
ARTES
FACULDADE SALESIANA
SE SP Privada FSDB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DOM BOSCO DE PIRACICABA
FACULDADE SANTA
SE SP Privada FASM 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
MARCELINA
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIFE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE FERNANDÓPOLIS
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FATEA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
TERESA D´ÁVILA
INSTITUTO SUPERIOR DE
SE SP Privada ISE VERA CRUZ 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
EDUCAÇÃO VERA CRUZ
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
SE SP Privada PUC/CAMP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
CATÓLICA DE CAMPINAS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
SE SP Privada PUC/SP 1 1 0 5 1 0 0 0 0 8
CATÓLICA DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO
SE SP Privada UNAERP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
PRETO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada UNASP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
ADVENTISTA DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE
SE SP Privada BANDEIRANTE DE SÃO UNIBAN 0 0 0 3 0 0 0 0 0 3
PAULO
UNIVERSIDADE CAMILO
SE SP Privada UNICASTELO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CASTELO BRANCO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO
SE SP Privada UNICSUL 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
DO SUL
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
SE SP Privada UNIFEV 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
VOTUPORANGA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada UNIFIEO 0 1 0 0 1 0 0 0 0 2
FIEO
UNIVERSIDADE METODISTA
SE SP Privada UNIMEP 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
DE PIRACICABA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada CATÓLICO SALESIANO UNISALESIANO 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
AUXILIUM
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA
SE SP Privada FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFEB 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE BARRETOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SE SP Privada UNISAL 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SALESIANO DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE DE SANTO
SE SP Privada UNISA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
AMARO
UNIVERSIDADE DE
SE SP Privada UNISO 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
SOROCABA
UNIVERSIDADE DO VALE DO
SE SP Privada UNIVAP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PARAÍBA
UNIVERSIDADE SÃO
SE SP Privada USF 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
FRANCISCO
UNIVERSIDADE DE MOGI
SE SP Privada UMC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DAS CRUZES
UNIVERSIDADE METODISTA
SE SP Privada UMESP 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DE SÃO PAULO
UNIVERSIDADE CATÓLICA
SE SP Privada UNISANTOS 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3
DE SANTOS
UNIVERSIDADE SANTA
SE SP Privada UNISANTA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CECÍLIA
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIC/RC 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANAS - RIO CLARO
FACULDADES INTEGRADAS
SE SP Privada FIC/SP 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CLARETIANAS - SÃO PAULO
UNIVERSIDADE NOVE DE
SE SP Privada UNINOVE 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
JULHO
SUL 68 26 65 7 79 7 17 22 27 5 255
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
S PR Federal UFPR 1 1 0 5 0 0 2 1 0 10
PARANÁ
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE
S PR Federal TECNOLÓGICA FEDERAL DO UTFPR 1 1 1 0 0 1 1 2 0 7
PARANÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
S PR Federal INTEGRAÇÃO LATINO- UNILA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
AMERICANA
INSTITUTO FEDERAL DE
S PR Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFPR 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
TECNOLOGIA DO PARANÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UEM 1 1 1 4 0 1 0 1 0 9
DE MARINGÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UENP 1 1 0 0 0 1 0 0 0 3
DO NORTE DO PARANÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UNESPAR 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2
DO PARANÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UEPG 1 1 0 0 0 0 1 0 0 3
DE PONTA GROSSA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UEL 1 1 0 4 0 0 1 1 0 8
DE LONDRINA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UNICENTRO 0 1 1 1 0 1 1 1 1 7
DO CENTRO OESTE
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S PR Estadual UNIOESTE 1 1 1 2 0 1 1 1 0 8
DO OESTE DO PARANÁ
FACULDADE CENECISTA DE
S PR Privada FACECLA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CAMPO LARGO
FACULDADE DE ENSINO FACDOMBOSC
S PR Privada 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
SUPERIOR DOM BOSCO O
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
S PR Privada PUC/PR 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
CATÓLICA DO PARANÁ
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S PR Privada UNINTER 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
INTERNACIONAL
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE TUIUTI DO
S PR Privada UTP 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
PARANÁ
INSTITUTO FEDERAL DE
S RS Federal EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E IFFarroupilha 0 1 0 0 0 1 0 2 0 4
TECNOLOGIA FARROUPILHA
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
S RS Federal IFRS 1 1 0 0 0 1 1 2 0 6
TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO SUL
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
S RS Federal IFSul 0 1 0 0 0 0 0 1 1 3
TECNOLOGIA SUL-RIO-
GRANDENSE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
S RS Federal FURG 1 1 0 5 1 1 2 1 0 12
RIO GRANDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
S RS Federal UFPEL 0 1 0 4 0 1 1 2 0 9
PELOTAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
S RS Federal UFRGS 0 1 0 5 2 1 0 2 1 12
RIO GRANDE DO SUL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
S RS Federal UFSM 1 1 0 4 0 0 1 1 1 9
SANTA MARIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
S RS Federal FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA 0 1 0 1 0 1 3 2 1 9
UNIPAMPA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
S RS Estadual UERGS 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DO RIO GRANDE DO SUL
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S RS Privada IPA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
METODISTA
FACULDADES INTEGRADAS
S RS Privada FACCAT 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE TAQUARA
UNIVERSIDADE CATÓLICA
S RS Privada UCPEL 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DE PELOTAS
FACULDADE CENECISTA DE
S RS Privada FACOS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
OSÓRIO
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
S RS Privada CATÓLICA DO RIO GRANDE PUC/RS 0 1 0 6 1 0 0 0 0 8
DO SUL
UNIVERSIDADE DA REGIÃO
S RS Privada URCAMP 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DA CAMPANHA
UNIVERSIDADE LUTERANA
S RS Privada ULBRA 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
DO BRASIL
UNIVERSIDADE DE CRUZ
S RS Privada UNICRUZ 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
ALTA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S RS Privada UNIFRA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
FRANCISCANO
CENTRO UNIVERSITÁRIO LA
S RS Privada UNILASALLE 0 1 0 0 1 0 0 0 0 2
SALLE
INSTITUTO SUPERIOR DE
S RS Privada ISEI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
EDUCAÇÃO IVOTI
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S RS Privada UNIRITTER 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
RITTER DOS REIS
UNIVERSIDADE DE CAXIAS
S RS Privada UCS 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DO SUL
UNIVERSIDADE REGIONAL
S RS Privada DO NOROESTE DO ESTADO UNIJUI 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
DO RIO GRANDE DO SUL
UNIVERSIDADE DE SANTA
S RS Privada UNISC 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
CRUZ DO SUL
UNIVERSIDADE DO VALE DO
S RS Privada UNISINOS 1 1 0 3 1 0 0 0 0 6
RIO DOS SINOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S RS Privada UNIVATES 1 1 0 1 1 0 0 0 0 4
UNIVATES
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE DE PASSO
S RS Privada UPF 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3
FUNDO
UNIVERSIDADE REGIONAL
S RS Privada INTEGRADA DO ALTO URI 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
URUGUAI E DAS MISSÕES
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
S SC Federal IF-SC 0 1 0 0 0 0 1 0 0 2
TECNOLOGIA DE SANTA
CATARINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA
S SC Federal UFFS 0 1 1 1 0 1 1 2 0 7
FRONTEIRA SUL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
S SC Federal UFSC 0 1 1 15 0 1 3 1 0 22
SANTA CATARINA
INSTITUTO FEDERAL DE
IF
S SC Federal EDUCAÇÃO,CIÊNCIA E 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2
CATARINENSE
TECNOLOGIA CATARINENSE
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
S SC Estadual DO ESTADO DE SANTA UDESC 0 1 0 2 0 1 1 1 0 6
CATARINA
UNIVERSIDADE REGIONAL
S SC Municipal FURB 1 1 0 1 0 1 1 1 0 6
DE BLUMENAU
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S SC Municipal USJ 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
UNIVERSIDADE DO
S SC Privada UNC 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
CONTESTADO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
S SC Privada UNIFEBE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
BRUSQUE
CENTRO UNIVERSITÁRIO
S SC Privada PARA O DESENVOLVIMENTO UNIDAVI 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
UNIVERSIDADE DO
S SC Privada UNIPLAC 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
PLANALTO CATARINENSE
UNIVERSIDADE DO SUL DE
S SC Privada UNISUL 1 1 0 5 0 0 0 0 0 7
SANTA CATARINA
UNIVERSIDADE DO
S SC Privada EXTREMO SUL UNESC 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3
CATARINENSE
Observatório Competências
Pibid Novos Projetos
Natureza Parfor Pibid da Educação Socioemocionai Prodocência LIFE Total de
Região UF Instituição Siglas Diversidade Talentos Especiais
Jurídica (IES) (projetos) (Grupos de s (Grupos de (projetos) (projetos) Parcerias
(projetos) (projetos) (projetos)
Pesquisa) pesquisa)
UNIVERSIDADE DO VALE DO
S SC Privada UNIVALI 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3
ITAJAÍ
UNIVERSIDADE DA REGIÃO
S SC Privada UNIVILLE 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
DE JOINVILLE
UNIVERSIDADE
S SC Privada COMUNITÁRIA DA REGIÃO UNOCHAPECÓ 1 1 1 0 0 0 0 0 0 3
DE CHAPECÓ
UNIVERSIDADE DO OESTE
S SC Privada UNOESC 1 1 0 2 0 0 0 0 0 4
DE SANTA CATARINA
NORTE 17
N AC Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UFAC
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA
N AM Federal IFAM
E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
N AM Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM
N AM Estadual UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS UEA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA
N AP Federal IFAP
E TECNOLOGIA DO AMAPÁ
NORDESTE 27
CENTRO-OESTE 5
SUDESTE 25
SUL 26
NORTE 27
NORDESTE 56
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO
NE CE Federal INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO- UNILAB
BRASILEIRA
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE
NE PE Municipal FAFOPAI
PROFESSORES DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE
NE PE Municipal FABEJA
PROFESSORES DE BELO JARDIM
CENTRO-OESTE 21
SUDESTE 114
FACULDADES ADAMANTINENSES
SE SP Municipal FAI
INTEGRADAS
FACULDADES INTEGRADAS DE
SE SP Privada FIFE
FERNANDÓPOLIS
SUL 65
NORTE 5
NORDESTE 12
CENTRO-OESTE 5
SUDESTE 3
SUL 7
NORTE 14
NORDESTE 35
CENTRO-OESTE 11
SUDESTE 39
SUL 27